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Ministério DA EDUCAÇÃODirecção Regional Educação Algarve
Escola EB 2, 3 Prol. José Buísel- 342816
IExmo Senhor(3)DelegadoRegional do Algarve daInspecção-Geralde EducaçãoRuaMiguelBombarda...Edf. Varandas deFaro - Bloco D - r/chão
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8000 374 FARO
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Sua referência Sua comunicaçAo de04-12-2008
Nossa referênciaDf. 1904 - 2008
Classlf. Data23-12-2008
Assunto: Avaliação Externa -Contraditório
No uso do direito ao contraditório, venho, por este meio, remeter, para apreciação de V. Exa.,
a nossa resposta às conclusões decorrentes do processo de Avaliação Externa realizado neste
Agrupamentode Escolas.
Comos melhores cumprimentos.
APRESIDENTEDACOMISSÃOEXECUT~~
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Rua Prof. AgostinblDda Silva' Sitio da Raminha . 8500-759 PORTIMÃO
Contribuinte: 680043470' Telefone: 282450790' Fax: 282450799' E-Mail: info@eps-portimão.rcts.pt
~ Edtf~Sãçãt)DirecçãoRegionalde EducaçãodoAlgarve
CentrodeÁreaEducativadoAlgarve
Agrupamento Vertical de Escolas
ProfessorJoséBuísel (145464)
Assunto: Resposta às conclusões decorrentes do processo de Avaliação Externa
realizado neste Agrupamento de Escolas
Apesar de reconhecermos que o relatório de avaliação retrata globalmente a nossaescola, no que se refere aos aspectos mais positivos e aos pontos menos fortes, parece-nos que alguns factores terão sido pouco valorizados, tendo em conta os Vossoscritérios da escala de avaliação para determinação dos níveis de classificação. Nosdomínios "resultados" , "prestação do serviço educativo" e liderança, consideramos queo nosso desempenho se situará acima do nível de classificação atribuído.
Assim, na concretização do direito ao contraditório que nos assiste, temos a expor oseguinte:
1. Quanto aos resultados, parece":nosque poderiam ser considerados bons, pois:
1.1. É um facto que os resultados dos nossos alunos ficaram..Um pouco abaixo damédia nacional, no que respeita à avaliação de Língua Portuguesa eMatemática;
./ No entanto, se os compararmos c0111dsdas outras escolas de Portimão, que têmum contexto similar,ventica-se queestamos em 0,65 acima da média dasescolas donósso concelho, nessas duas disciplinas;
./ A nossa caminliaâá em defesa da melhoria dos resultados e da qualidade dasaprendizagens pode.Cômpto'Var-secoQ;ia convergênciãentre a classificaçãointerna ea c:extematantd.êni;Língua. Portuguesa como em Matemática, bemcomo peloáUiitento do .nmn~()de níyt;is 4 e 5 obtidos pelos alunos;
./ ConsideramosmuitdliQ;lpottâ.nte ofácto de a média obtiqa nost;xames deMatemática ter sido superior à média nacional;
./ Parece-nos queãSnpss3.S; taxas de transição são liu.Üü boas, atendendo aocontexto, e espelhamcôelSfô'rÇ<>e oempenllodac.Qola na procura de respostaspara as váriasproblemátí~ciqosaIunôs;
./ Pensamos ser derrealçar tarilbém.que àSCIlôssãstaxas de apandono escolar sãopraticamente nulas;
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Agrupamento Vertical de Escolas
Professor José Buísel ~145464
2. No que se refere à Prestação do Serviço Educativo:
2.1. consideramos que a articulação e sequencialidade pedagógica entre osdiferentes ciclos de educação é assumida como promotora da melhoria dosresultados escolares e da qualidade das aprendizagens porque:
./ É uma prática pedagógica que foi iniciada há alguns anos entre os 2° e 3° ciclos,em todos os Departamentos, quando a escola ainda não era AgrupamentoVertical (como se pode comprovar nas actas das referidas reuniões), articulaçãoque tem vindo a ser reformulada periodicamente, sempre que os professores dosdiferentes departamentos consideramque é altura de ser revista;
./ Dessas reuniões de articulação entre os dois ciclos resultou uma gestão docurrículo das diferentes disciplinas, assumida por todos os professores, e sobre aqual se tem feito, no final de cada período e ano lectivo, uma análise documprimento dos mesmos. Foram também priorizados os conteúdos para osanos intermédios de cada ciclo, sempre que os programas das váriasdisciplinas/áreas são em espiral, definiu-se quais os assuntos a privilegiar numdeterminado ano de escolaridadeou ciclo;"
./ No final do ano lectiX,oé feito o balanço do cumprimento da planificação que,em caso de as aprendizagens não terem sido suficientemente adquiridas, sãoincluídas na planificação do ano lectivo seguinte e, para alguns casos,devidamente justificados, é acrescido 0,5 ,bloco semanal à carga curricular dadisciplina em causa, durante o tempQconsi<Íeradonecessário;
./ No ano lectivo transacto, essa artictilá,Çooêstendeu-seao }° ciclo da Escola nO}
"Major Daxid Netq';~..t!;,~~Q' <Í~JigpçãOdestas e.scolas como Agrupamento,logo no prhneirq anQ da sua união. Nestas reuniões estiveram presentes oscoordenadores de ano de departamento. Para além desta articulação formal, quese realizOllno;anolectivo>trânsacto, co~ çOtJ,tinuidad,~I1P;presenteano lectivo,
sew~re e]ÇJ~tiram cont...
açtq~ip,(ormais~ntre OSprQfessoresdas duas escolas, no.w . ,sentido de compreendeJ;'.elfios contextos de determinados alunos, ou mesmo deturlnás, patá>ri1êlhorar'isiwlçõesde@t'etJ,diz~gemm~osfavbráveis;
./ O facto de hav~reynip~s~fQ~~isa;p~asi sigqifj,caquenão obedeceram a umaconvocatória e a registQserIl acta, o que não lhes retira importância prática eeficácia;
./ A comprovar o traba.ql~g9gip~i<Íejj~~pt~ç~oicurricular do 1.° para o 2.°ciclo, por exemplo, foramcrii:lqtJ$tWtn.~.iq~rerctirso Altemativo de 5;°ano, emy" "" .~
cuja constituição p~iciparam os professores do 4.° anQdesses alunos e a equipapedagógica de constifuiçãode turmas;
./ Professores do 4.° ano participaram em reuniões de conselho de turma, onde osseus alunos estavam integrados, para construção do PCT respectivo;
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ProfessorJoséBuísel ( 145464)
./ Têm sido também realizadas, nos últimos anos, reuniões de articulação
curricular de Língua Portuguesa, Matemática, Físico-Química e Inglês entretodas as escolas EB 2,3 e as escolas Secundárias, do concelho de Portimão, com
a presença dos coordenadores respectivos e de professores das disciplinasmencionadas;
./ O facto de, em 2007/2008, o sucesso escolar obtido pelos alunos do 5.0 ano(82%) e do 7.° ano (87.°%), ter sido inferior ao verificado nos outros anos deescolaridade não significa que exista deficiência no trabalho pedagógico naperspectiva da sequencialidade dos ciclos, pois há que ter em conta que amudança de ciclo implica um aumento exponencial quer do número dedisciplinas e áreas curriculares quer de professores, a que os alunos têm queadaptar-se;
./ O elevado número de alunos que se matriculam no 2.° ciclo (5.° ano), nestaescola, obriga a um elevado número de alunos por turma, o que dificulta o apoiomais directo dos professores a cada um desses alunos, não favorecendo ascondições de aprendizagem;
./ Para os outros anos de es<;oláridadeexistem ofertas educativas diversificadas -Percursos Curricularê~filtêrnativos e Cursos de E!iucaçãoe Formação, nível IIe lU, - o que tem contribuído para o aumento do sucesso escolar dos alunosnesses anos;
2.2. É afirmado queducador~s/PfoDque é verdade:
lhamento da prátiça lectiva dose;~()bserva.ção directa ~m sala de aula, o
./ Porém, ttjínqsh real'Çait é éssa;ialtática da)ésêolaortu uesa, ondecada prof'êssor tem auto 1ní~;pedag6gicana.sua sala de aula, mas actualmenteos profes$or~já vãofi~ando receptivos à abertura das suas salas de aula aoutrQsprofes$~~~;
./ Desde há três anos lectivos que a.êsoolatem,;, através das horas da componentenão lectiva dós pJ;ofesSQresimplementadoa co-adjuvação na disciplina deMatemátic;l, e na ao um tr~balho conjuntode planeamento préVIo;
./ No presente ano lectivo, tias turmas mais problemáticas, nas diferentesdisciplinas a nível êôtpP'?r1:amental,também existe.o trábalho de co-adjuvação;
./ No caso de serem detectados quaisquer problemas a nível pedagógico oucientífico, estes merecem uma intervenção por parte do conselho pedagógico,com observação de aulas e acompanhamento do trabalho do professor, como jáaconteceu em ano lectivo anterior;
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~ EdtYc~çoã5 EscolaEB2,3 ProfessorJoséBuísel( 342 816)
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./ Quanto ao desconhecimento do PCT por parte dos alunos, temos que sublinharque estes participam, através dos seus delegados, nas reuniões de conselho deturma para a sua elaboração e são incentivados a apresentar as propostas deactividades de aprendizagem que a turma que representam gostaria de realizar.O desenvolvimento da autonomia e da intervenção cívica dos alunos foiprogramada mas, efectivamente, ainda se encontra numa fase elementar;
./ Sobre a Prestação do Serviço Educativo e no que se refere ao acompanhamentoda Prática Lectiva em Sala de Aula, o facto de os alunos afirmarem que omanual é muito utilizado pelos docentes é uma realidade assumidaconscientemente pelos professores, tendo em conta o seu valor pecuniário. Istonão invalida que não haja estratégias diversificadaspara a leccionação dosdiferentes conteu~os das disciplin,as.ApeU(isque o manual é introduzido comoum dos instrumentos da prática lectiVa;
./ O Plano de Formação do Agrupamento para o biénio de 2008/10, foi elaborado a
partir da aUSCU\!áÇão<losprofesSQL~'~\~,
:~
",
:,
'
,
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s
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"iJ,
prioridadesdQ PE, mas apenas e em
consonância.com o que era supostqj~Q'!i!~~~~Q,(leFormação de Escolas a que esteAgrupametíto '
4. Liderança:.,
4.1. Visão e Estratégia
Consideramos
parte da.vidacriação de:./ Outras ofertas
implementação deensino (1°;2° e 3° ciclos)diversificados. (Itinercirio de Serviço de Bar,Educativa e Electricidade de Jnstalaçõe~);
./ O conceito de escola voltada para a comunidade, provocou a criação, quer emregime diurno, quer em regime nocturno de Cursos de Alfabetização (4 turmas)~Cursos de Educação e Formação de Adultos (Dois E.F.A. B2 e um E.F.A. B3) evárias acções formativas (oito no âmbito das nC) 10 de Português, segundalíngua, 4 de Inglêse 2 de Alemão;
./ Ainda neste âmbito somos uma escola de referência na aquisição decompetências em língua portuguesa para cidadãos estrangeiros que pretendamadquirir a nacionalidade portuguesa;
ç~o escol~t, que faz
aI:li<Ioque tem levado à
r~gUlar, com anos vários ciclos de
e Fo~ação com itineráriosAcompanhamentode Acção
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Sítio da Raminha
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./ Na implementação do P.E. do Agrupamento, embora o Órgão de Gestão não
garanta a supervisão formal e sistemática da concretização do mesmo em termosintegrais, começou por implementar essa supervisão a nível das ÁreaCurriculares não Disciplinares, com o lançamento de questionáriospara alunos eprofessores. Estes questionários começaram por ser lançados em todos osperíodos tendo-se chegado à conclusão que bastavam dois por ano lectivo - um ameio do ano e outro no final. O resultado dos dados levantados desses
questionários foram posteriormente sujeitos a uma análise e tratamento,afixados na sala dos professores, para conhecimento de todos. O ConselhoPedagógico debruça-se, também, sobre a análise efectuada e define orientaçõespara as diferentes estruturas educativas no sentido de melhorar os desempenhospretendidos. Globalmente, os questionários eram sobre as metodologias detrabalho e o grau de satisfação tanto de alunos como de docentes. Não existeuma observação sistemática das estratégias, porque entendemos ser necessárioconsciencializar prim~iro os colegas para a sua prática diversificada, apontandoalgumas análises, se bem que indirectamente, para a sua verdadeira eficácia ouimplementação. É o caso da análise que foi feita ao P.E. de escola, no final de2006 sobre o "Qeficienteapoio às aprendizagens", em relação ao objectivo de"Desenvolver em aula o domínio da língua portuguesa", como instrumento decomunicaçãoe de aprendizagem:
o Considerouo Conselho Pedagógico de então que "Para além do facto dasituação ter globalmente piorado, este aspecto necessita de uma avaliaçãomais criteriosa e objectiva em conselho de turma, através de umaidentificação do que se está efectivamente a avaliar e de como está a serfeita essa avaliação;
o Se não, como explicar os . resultados alcançados face ao aumentosignificativo do número de alunos que melhoraram relativamente àsdificuldades reveladas nainferpretação e resolução de problemas naMatemática?"
./ A recente fusão de três escolas em Agrupamento não tem, em nosso entender,dificultado a concretização de interesses comuns e a definição de um rumo parao futuro, porque:
o Descobrimos entre nós mais afinidades que diferenças. Só isso podejustificar o facto de, no próprio ano da fusão das três escolas termosconseguido, apesar do ano atípico que foi e dos problemas que oprocesso de avaliação dos docentes nos acarretou a todos, conseguidoelaborarum Projecto Educativo comum;
o A implementaçãode um Percurso Curricular Alternativo no 10ciclo;
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o A criaçãojá este ano, por iniciativaprópria,de uma sala na E.B 2,3"Prof. José Buisel", no âmbito da Unidade de Ensino Estruturado, paradar continuidade pedagógica ao projecto desenvolvido com os alunoscom o espectro do autismo na E.B 1 "Major David Neto";
o O Trabalho com os N.E.E. na sua transição do 10para o 20ciclo;o O apoio e a plena integração dos alunos cuja língua materna não é o
Português;./ O facto de sermos também um agrupamento de referência para a intervenção
precoce na inrancia abrangendo o Concelho de Portimão e zonas limÍtrofes comuma actividade integradora centrada na criança/família, mediante acções denatureza preventiva, com,yista a:
o Assegurar condições facil!tadoras do desenvôhr,imentoda criança comdeficiência ou em risco de airaso,de desenvolvimentO;
o Potenciar a melhoria das interacções familiares;
o ReforçarascQmpetências f~~~liÇttescomo ~lJPorteda sua progressivacapaqitaçãoe,autonom
~l~iafi'. >l~mática;./ Estes são ~lguns~~?~~;~~~i~f~;Ç'i>ii. .,.os si~~~:~tivos.de que estamosadesenvol~>ewsiI~afiv ,ces"...,aioáaOOodealicerces sólidoseconscienl
procuram como, ,da escolaridade básica,
intervenção.
quantos nos
encial, ao longonossa área de
4.2. Abaixona
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4.3. A abertura à inovação tem-se alicerçado através da aposta que tem sido feitana formação dos professores em TIC. Para isso tem contribuído aimplementação do Plano TIC, que está a dinamizar os processos decomunicação entre todos os intervenientes da comunidade educativa
(professores, alunos, pais, serviços administrativos); do projecto "Portáteis"; doProjecto para o "Quadro Interactivo", cujos resultados já se começam averificar, pelo que não estamos em consonância com a apreciação que nos foifeita.
Consideramos que as mudanças de hábitos não ocorrem de um momento para ooutro e entendemos que evoluímos muito rapidamente, o que se pode comprovarcom o aumento de ocupação dos portáteis, em relação ao ano passado, verificadonos mapas de gestão diária daqueles ~quipamentos. Por outro lado, não podemser imputadas à escola EB 2,3 responsabilidades pelo facto de não ter maisequipamento e mais actualizado. Muitos professores não investem mais em aulascom recurso às novas tecnologias porque não as têm disponíveis sempre queseria desejável, tendo em conta o rácio de alunos por computador (14 para 788alunos). Apesar de tudo, sãojá inúmeras as informações que circulam via e-mail,entre o C.E.!. e o corpo docente, ;1)enicomo êntre algUnsprofessores e algunsalunos. Acresce ainda o facto de não existir acesso à Internet em todos os
pavilhões.
4.4. Parcerias, Protocolos e Projectos.
o conjunto ele parcerias, protocolos e projectos em que o Agrupamento seenvolve demonstram, em nosso entender, a preocupação que o Agrupamentotem com uma efectiva prestação do serviço educativo, tendo em conta aheterogeneidade da sua populàção.esco~ar,bemcôh1o um rumo muito definido.
Portimão. 23 de Dezembro de 2008
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