Upload
others
View
11
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA/SESAI
AGENDA ESTRATÉGICA DE AÇÕES DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO EM
POPULAÇÕES INDÍGENAS
2017 - 2018
Brasília
Setembro 2017
2
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
2. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................ 9
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 9
4. DSEIS PRIORITÁRIOS .................................................................................................... 10
5. EIXOS DE ATUAÇÃO ..................................................................................................... 11
6. METAS DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA 2019 ............................................................. 12
7. INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA AGENDA .................................................................................................................... 12
3
1. INTRODUÇÃO
Contextualização da questão do suicídio em povos indígenas no Brasil
No Brasil o suicídio tem se mostrado um agravo de saúde alarmante e crescente em
determinadas populações indígenas. A partir de estudos de casos foram realizados
levantamentos epidemiológicos sistemáticos para algumas populações com situações mais
preocupantes para este fenômeno. Estes levantamentos demostraram elevadas taxas de
suicídio em determinados povos indígenas. Além disso, dados coletados em grande parte
destas populações mostram que este não é um fenômeno generalizado, mas sim localizado
em comunidades e etnias específicas. A partir da análise destes dados, de estudos
etnográficos focados no assunto e da literatura vigente é possível traçar algumas
características determinantes envolvidas neste fenômeno para estas populações.
Ressalta-se que, desde 2013, a qualificação da vigilância epidemiológica em saúde
mental tem possibilitado a identificação de casos de suicídio de modo precoce e em lugares
onde não se conhecia esse agravo como incidente.
No gráfico abaixo, pode-se ver que há uma diferença substancial entre 2012 e 2013 e
que depois a curva se estabiliza. Explica-se isso, pelo fato de que em 2013 termos passado
a obter dados sobre suicídio de todos os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
Média Brasil: 5,2 (2014)
Fonte: Ministério da
4
No próximo gráfico, observa-se a distribuição por faixa etária dos óbitos por suicídio
entre indígenas e não indígenas, sendo que mais da metade dos óbitos de indígenas se
localiza na faixa etária de 10 a 19 anos, o que demonstra que o impacto do suicídio sobre a
população indígena no Brasil ainda é maior do que na sociedade como um todo, tanto pela
maior incidência, quanto pelo fato de que esses óbitos ocorrem mais cedo, diminuindo a
expectativa de vida da população e dificultando o desenvolvimento socioeconomicamente
de comunidades inteiras.
Estas informações têm subsidiado um processo de identificação de fatores de
proteção e fatores de risco para suicídio na população indígena, que fundamentaram a
construção da proposta de linha de cuidado para prevenção do suicídio. Essa proposta de
trabalho parte de uma perspectiva relacionada à ecologia de saberes, na qual um fenômeno
complexo exige uma abordagem e propostas de intervenção múltiplas que interfiram em
diversas nuances desses acontecimentos. Assim, essa área técnica orienta que as ações de
prevenção do suicídio devem levar em consideração as seguintes perspectivas incluídas na
matriz a seguir:
5
Aspectos Determinantes/Fatores De Risco
A literatura internacional – assim como a OMS – destaca o suicídio como uma
interação extremamente complexa de inúmeros fatores como situações de vida
estressantes, conflitos interpessoais, transtornos mentais, problemas familiares, abuso de
substâncias e doenças físicas (OMS, 2000). Todos estes fatores estão intimamente ligados
com o contexto social e cultural das populações em que ocorrem os eventos. Dessa forma
devem ser rejeitadas todas as explicações simplistas e unívocas para o suicídio, sobretudo
quando se trata de um evento em populações indígenas. Não é possível estabelecer
generalizações de determinantes para estas populações. Os fatores envolvidos em cada
situação variam de acordo com os casos específicos, a etnia em questão e o contexto social
envolvente.
Ainda que se busque uma explicação causal para o fenômeno do suicídio entre povos
indígenas, não existe comprovação em nenhuma literatura que se dedica sobre o tema de
que exista uma relação de causa e efeito entre o contato e a colonização dos povos
indígenas e as altas taxas de suicídio entre os mesmos. Entretanto, sabemos que alguns
6
fatores decorrentes deste contato, como as situações sociais precárias de diferentes povos
indígenas brasileiros, têm relação com o aumento das taxas de suicídio em determinadas
comunidades.
Neste sentido, estabeleceu-se uma complexa conjuntura social que compõe o quadro
de fatores propiciadores da consumação do ato. Alguns desses fatores serão sintetizados
aqui para fins de entendimento apenas e não categorização uma vez que, por atuarem
simultaneamente, não é possível discriminar relações diretas de causa-efeito.
Diante do exposto, chamamos a atenção para o fato de que para o entendimento das
possíveis causas para o suicídio em sociedades indígenas, também é importante conhecer
os concepções e entendimentos locais para o fenômeno. As representações que cada um
desses povos possui sobre a morte, a dimensão ideológica que o evento possui dentro da
cosmovisão daquele povo, assim como a maneira com que as emoções são geridas,
principalmente pelos jovens, em seu contexto cotidiano, também, em seu conjunto,
constituem variáveis fundamentais ao suicídio. Por exemplo, o que desencadeia um
sentimento de tristeza profundo em um indígena se diferencia daquele experimentado pelos
não-indígenas e muitas vezes este sentimento é coletivo, ou seja, extenso à família ou até
comunidade. As representações que envolvem o sentido só podem ser percebidas de
maneira particular a cada etnia.
Soma-se a todos estes fatores a exclusão histórica sofrida por estas populações nas
políticas públicas de forma geral e na garantia de direitos básicos. Neste ponto há que se
ressaltar que a dificuldade de acesso aos serviços de atenção à saúde mental é um dos
fatores de contribuição para o risco de suicídio na população geral (OMS, 2000).
Estratégias de Enfrentamento
Entre os fatores de proteção e prevenção do suicídio preconizados mundialmente
destacam-se as iniciativas de suporte psicossocial para a comunidade, sobretudo para
famílias e grupos com histórico de tentativas de suicídio e abuso de álcool e outras drogas
(OMS, 2008). Para tanto é necessária a identificação e mobilização de recursos de proteção
próprios das comunidades (OMS, 2010). Para o caso de comunidades indígenas, estes
recursos estão relacionados à própria organização social e cultural das populações, sendo
necessária uma adaptação das estratégias de enfrentamento.
7
O início da oferta de uma atenção diferenciada para a prevenção e intervenção nos
casos de suicídio em comunidades indígenas se deu em 2000. Atualmente, estas ações são
coordenadas pela SESAI/MS, que é responsável pelas ações de atenção básica a saúde nas
terras indígenas. Localmente, as ações são geridas por um profissional, especificamente
Referência Técnica da área de saúde mental, em cada Distrito Sanitário Especial Indígena
(DSEI), que por sua vez é responsável pelos dados produzidos localmente (vigilância
epidemiológica), organização das atividades realizadas pelas equipes multidisciplinares de
saúde indígena (EMSI) e a realização de ações de matriciamento e educação continuada
junto às equipes.
A estratégia inicial estruturada pela SESAI/MS a partir de 2010, para o
enfrentamento desta situação, foi a implementação da vigilância epidemiológica nos DSEI,
na qual é realizada a coleta, organização e análise dos dados sobre os eventos. A partir
disso, tem sido possível acompanhar as taxas de suicídio nas comunidades indígenas. Estes
dados são fundamentais na compreensão do fenômeno, pois mostram os padrões e
tendências característicos do fenômeno e dão informações sobre os padrões de ocorrência
dos eventos em termos de famílias, espacialidade, faixa etária, fatores de risco, modelos
explicativos indígenas, proporcionando assim subsídios para a vigilância em saúde. Dessa
forma foi possível obter um quadro epidemiológico e descritivo do fenômeno para
subsidiar as estratégias de prevenção e intervenção. Deve-se ressaltar que em regiões
prioritárias como o DSEI Araguaia e DSEI Tocantins, realizaram-se também estudos
antropológicos específicos para a compreensão dos modelos explicativos indígenas.
A segunda estratégia preconizada para o enfrentamento ao suicídio diz respeito à
prevenção e promoção de saúde. Estas estratégias visam o fortalecimento das redes sociais
de apoio, o fortalecimento identitário e cultural das comunidades, a mobilização social e
comunitária sobre temas relacionados aos fatores de risco em suicídio como álcool, drogas,
violência, DST’s e gestação. Neste sentido são realizadas ações como grupos de apoio e
escuta, Grupos Produtivos de geração de renda, Projeto Terapêutico Local, Grupos de
Discussão sobre temas variados, atividades diversas que fomentem mobilização
comunitária para produção de práticas de esporte lazer e cultura, entre outras. Estas ações
são realizadas pelas EMSI em parceria com psicólogo e/ou assistentes sociais.
Em 2014 construiu-se uma linha de cuidado para prevenção do suicídio a ser
implantada nos DSEIs identificados com maiores taxas de suicídios. Esta estratégia visa
oferecer suporte e apoio às famílias e grupos com proximidade à vítima de um evento. São
8
realizadas visitas domiciliares de apoio por profissionais especializados junto à equipe e é
elaborado um projeto terapêutico singular para o acompanhamento de indivíduos
identificados como vulneráveis.
Em 2015, a SESAI incluiu como meta nacional dos planos distritais a redução de
10% do número de óbitos por suicídio entre indígenas até 2019, baseada no Plano de Ação
de Saúde Mental da OMS que estipulou a mesma meta para a população mundial até 2020.
Para isso, no final de 2015, a Secretaria realizou a Oficina de qualificação das estratégias
de prevenção do suicídio em povo indígenas com os 10 Distritos Sanitários Especiais
Indígenas com maior incidência de óbitos por suicídio (Alto Rio Negro, Alto Rio
Solimões, Médio Rio Solimões, Vale do Javari, Leste Roraima, Araguaia, Tocantins,
Maranhão, Minas Gerais-Espirito Santo e Mato Grosso do Sul), na qual foram elaborados
planos de ação para implantação da linha de cuidado de prevenção do suicídio durante o
ano de 2016, que incluía ações de qualificação da vigilância do óbito e das tentativas de
suicídio, ações de identificação das famílias em risco e elaboração de projetos terapêuticos
singulares para as pessoas em sofrimento e/ou com ideação suicida, além de estarem
previstas ações de articulação e dialogo com cuidadores tradicionais. Esses planos de ação
têm sido monitorados e avaliados pela área técnica, que durante o ano de 2016,
acompanhou a capacitação de 129 profissionais na referida linha de cuidado. Analisando-
se as informações sobre óbitos por suicídio dos DSEIs que participaram da referida oficina,
ocorrida em 2015, observou-se que houve uma diminuição de 10,2% dos óbitos por
suicídio, redução muito maior do que nos DSEIs que não estiveram presentes.
É possível identificar, a partir do monitoramento dos óbitos por suicídio, que os
DSEI que participaram de capacitação e implantaram as linhas de cuidados de prevenção
do suicídio têm conseguido reduzir o número de óbitos por esse agravo, como é o caso dos
DSEI Alto Rio Solimões e Médio Rio Solimões. Esses dois distritos, juntamente com
Tocantins, Minas Gerais – Espirito Santo, Leste Roraima e Maranhão foram os DSEI que
mais investiram esforços na implantação da Linha de cuidado de prevenção do suicídio,
desenvolvendo ações de qualificação da vigilância e elaborando Projetos Terapêuticos
Singulares para as famílias vulneráveis. No DSEI Alto Rio Solimões a redução do número
de óbitos de 2015 para 2016 foi de 26%.
Deve-se ressaltar que como o suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial,
exige ações intersetoriais e integrais, como as realizadas nos últimos quatro anos no DSEI
Araguaia, que integram ações de promoção da saúde, jogos indígenas, atividades
9
adequadas culturalmente, de lazer, juntamente com cuidados de pajés e rezadores
indígenas e com o acompanhamento em saúde mental realizado por profissionais
generalistas e especializados em saúde mental.
A partir destas estratégias e ações apoia-se a mobilização dos recursos próprios das
comunidades no enfrentamento às situações de suicídio, oferta-se a atenção em saúde
mental para situações e casos críticos e o acesso a serviços especializados de saúde mental.
Estas ações são qualificadas através do apoio matricial realizado por profissionais de
saúde mental do DSEI, com o intuito de dar suporte técnico e pedagógico à equipe
multidisciplinar de saúde indígena (EMSI). Compreende-se que a EMSI, que está mais
presente nas aldeias, conhece melhor a dinâmica relacional dos territórios, em especial a
figura do agente indígena de saúde, e por isso deve ser valorizada e apoiada pelos
profissionais especializados para poderem colaborar no cuidado em saúde mental das
comunidades indígenas.
A fim de qualificar estas estratégias, são realizadas regularmente ações de educação
continuada com os profissionais de saúde mental dos DSEI, por meio de encontros para
apresentação das ações, resultados, discussão das necessidades locais bem como estudos
sobre temas de epidemiologia e antropologia da saúde. Em nível local são realizadas, pelo
psicólogo ou assistente social, ações de supervisão, apoio, discussão de casos, capacitação
em vigilância epidemiológica e ações de promoção e prevenção em saúde.
Vale ressaltar que em 2012 havia 43 psicólogos trabalhando na SESAI, em nível
local, com as comunidades indígenas, trabalhando com questões impactantes nas
comunidades indígenas como violência, uso abusivo de álcool e suicídio. Atualmente, este
número já soma mais de 100 profissionais da psicologia, distribuídos em todos os dsei com
maior concentração naqueles com maior incidência de suicídio.
2. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações estratégicas de prevenção do suicídio em populações indígenas.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Obter uma redução durável do número de suicídios e de tentativas de suicídio.
10
• Informar e sensibilizar a população de forma a diminuir os preconceitos e o estigma
que envolvem o suicídio, assim como envolver agentes multiplicadores em
prevenção.
• Ajudar e apoiar as pessoas sob risco de suicídio, seus parentes, seus amigos
próximos e as pessoas que vivem um luto por causa de um suicídio.
• Promover e coordenar os esforços em termos de prevenção e intervenção.
• Identificar, avaliar e eliminar, na medida do possível, os fatores de vulnerabilidade
que podem provocar tentativas de suicídio entre as populações indígenas;
• Aumentar a sensibilização geral a respeito do suicídio e oferecer apoio psicossocial
às pessoas com ideação suicida ou que tenham tentado o suicídio, assim como seus
parentes e amigos próximos.
• Proporcionar projetos de promoção da saúde que intervenham sobre os
determinantes socioculturais do suicídio em populações indígenas;
4. DSEIS PRIORITÁRIOS
DSEI Média das Taxas
de óbitos entre
2013-2016
Ano de Implementação
da Linha de cuidado
ARAGUAIA 136,90 2015
MATO GROSSO DO SUL 54,60 2014
VALE DO JAVARI 53,17
ALTO RIO SOLIMÕES 46,63 2015
MÉDIO RIO PURUS 41,11
MÉDIO RIO SOLIMÕES E AFLUENTES 31,96 2015
TOCANTINS 30,80 2015
ALTO RIO PURUS 29,06
YANOMAMI 22,12
LITORAL SUL 19,72
LESTE DE RORAIMA 18,09 2015
ALTO RIO JURUÁ 16,62
MARANHÃO 15,31 2016
ALTO RIO NEGRO 10,50
MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO 9,48
INTERIOR SUL 8,92 2017
Fonte: DIASI/DSEI
11
5. EIXOS DE ATUAÇÃO
Eixo 1 – Institucionalização da agenda estratégica de ações de prevenção do
suicídio em populações indígenas
AÇÃO PRAZO
Lançamento da Agenda concomitantemente com o GT de prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde e OPAS;
Setembro/2017
Realização de ações de valorização da vida durante o mês de setembro nos 16 DSEI com maior incidência de Suicídio (Setembro Amarelo)
Setembro/2017
Oficina de Prevenção do Suicídio e qualificação das ações de Saúde Mental
Novembro/2017
Eixo 2 – Qualificação da Vigilância epidemiológica e do óbito
AÇÃO PRAZO
Reavaliação dos registros de óbitos por causas externas dos anos de 2016 e 2017 nos 16 DSEI prioritários
Julho/2018
Monitoramento da inclusão dos óbitos por suicídio no SIASI Julho/2018
Ampliação da notificação das tentativas de violência através da realização de capacitações para preenchimento da ficha do SINAN em parceira com Estados e Municípios
Julho/2018
Eixo 3 - Qualificação das EMSI para ações de prevenção do suicidio
AÇÃO PRAZO
Realização de oficinas locais para profissionais das EMSI para implementação de linhas de cuidado para prevenção do suicídio em 8 DSEI
Julho/2018
Monitoramento das linhas de cuidado para prevenção do suicídio já implementadas no ano de 2015 – 8 DSEI
Julho/2018
Publicação material orientador para prevenção do suicídio em povos indígenas
Dezembro/2017
Elaboração de Carta Acordo para ampliação e intensificação das capacitações para organização de linhas de cuidado nos 16 DSEI prioritários
Fevereiro/2018
12
Eixo 4 – Formação de jovens multiplicadores de valorização da vida e
prevenção do suicídio
AÇÃO PRAZO
Formação de jovens indígenas multiplicadores de ações de valorização da vida e prevenção do suicídio nos 16 DSEI prioritários para esse agravo (2 encontros de 16 horas cada por DSEI).
Dezembro/2018
Formação de coletivos de jovens indígenas promotores da vida nos 16 DSEI prioritários
Dezembro/2018
Articulação com Ministério do Esporte e Ministério da Cultura para programa promoção de bem viver do jovem indígena
Dezembro/2018
6. METAS DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA 2019
PPA -SESAI
R.7- Reduzir em 2% os casos de suicídio nos 34 DSEI tendo como linha de base os
números de 2015.
7. INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA AGENDA
Indicadores relacionados ao suicídio
• Taxa de tentativas de suicídio por DSEI (Nº de tentativas de suicídio no ano / Nº de
habitantes dos DSEI x 100.000)
• Taxa de óbitos por suicídio por DSEI (Nº de óbitos por suicídio no ano / Nº de
habitantes dos DSEI x 100.000).
• Número de tentativas de suicídio por Polo-Base (Nº total de tentativas de suicídio
ocorrido no ano, separado por Polo-Base).
• Número de óbitos por suicídio por Polo-Base (Nº total de óbitos por suicídio
ocorrido no ano, separado por Polo-Base).
Indicadores de Processo
• Proporção de Polos-Base que realiza notificação de situações de suicídio (tentativas e
óbitos
13
• Proporção de famílias acompanhada semanalmente pela EMSI que tenha tido algum
óbito por suicídio no último ano
• Proporção de Polos-Base com ações coletivas e regulares de promoção e prevenção
em saúde mental (Rodas de Conversa, Ações Participativas/Intersetoriais e/ou
Educação em Saúde).
• Proporção de Polos-Base que participou de ações de matriciamento em saúde mental
no último semestre.