MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA … · PGR-00002259/2020 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA 2ª, 4ª E 5ª CÂMARAS DE COORDENAÇÃO

PGR-00004798/2020

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

OFÍCIO Nº 4/2020/PGR

Brasília, 9 de janeiro de 2020.

A Sua Excelência o SenhorMinistro HUMBERTO MARTINSCorregedor Nacional de JustiçaConselho Nacional de Justiça

Brasília/DF

Assunto: Estruturação e implementação do juiz das garantias e do julgamento colegiadode 1º grau.

Senhor Ministro Corregedor Nacional de Justiça,

Cumprimentando-o cordialmente, em resposta ao Ofício nº 840/CN-CNJ/2019, encaminho em anexo o Memorando Conjunto nº 001/2020/2ª, 4ª e 5ª CCRs,subscrito pelas excelentíssimas Subprocuradoras-gerais da República, Dra. Luiza CristinaFonseca Frischeisen, Coordenadora da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão daProcuradoria-Geral da República, Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini,Coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, e pelo Subprocurador-Geral daRepública Dr. Nívio de Freitas Silva Filho, Coordenador da 4ª Câmara de Coordenação eRevisão.

O mencionado documento apresenta considerações e sugestões para aestruturação e aplicabilidade dos institutos do juiz de garantias e do julgamento colegiadode 1º grau, temas que compõem o objeto do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria CNJnº 214, de 26 de dezembro de 2019.

Na oportunidade, renovo manifestação de consideração e apreço.

AUGUSTO ARASPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

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PGR-00002259/2020

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA

2ª, 4ª E 5ª CÂMARAS DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

Memorando Conjunto nº 001/2020/2ª, 4ª e 5ª CCRs

Brasília, 8 de janeiro de 2020.

A Sua Excelência o SenhorANTONIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARASProcurador-Geral da República

Assunto: Estruturação e implementação do juiz das garantias e do julgamento colegiado de 1o grau.

Referência: Ofício nº 840/CN-CNJ/2019, de 30 de dezembro de 2019.

Senhor Procurador-Geral,

Cumprimentando-o, reportamo-nos ao Ofício nº 840/CN-CNJ/2019, de 30 de dezembrode 2019, relativo à solicitação de sugestões do Corregedor do Conselho Nacional de Justiça - CNJ,em razão de estudos relativos à aplicação da Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019, nosórgãos do Poder Judiciário brasileiro, desenvolvidos no âmbito do CNJ pelo Grupo de Trabalhoinstituído pela Portaria nº 214, de 26 de dezembro de 2019 para estruturação e implementação dojuiz de garantias e do julgamento colegiado de 1º grau, para encaminhar as considerações esugestões a seguir:

Inicialmente sugerimos que seja encaminhado o estudo relativo ao juiz de garantias e seuanexo sobre dispositivo existente na Lei 13.964/2019, anteprojeto e nos Códigos de ProcessoPenal da Argentina e Chile, anexos I e II, entregues ao Deputado João Campos, relator do projetodo novo Código de Processo Penal na Câmara dos Deputados.

Embora tenhamos observações quanto à dispositivos da Lei 13.964/2019, que ferem osistema acusatório, como já mencionado em Nota Técnica com sugestão de veto encaminhado porVossa Excelência ao Presidente da República, destacamos que a presente manifestação tratará desugestões relativas à implantação do juiz de garantias, conforme solicitado no ofício em referência.

Destacamos que serão feitas considerações gerais, bem como considerações específicasquanto aos temas do formulário disponibilizado pelo CNJ em consulta pública, no link:https://www.cnj.jus.br/formularios/juiz-garantias-magistrados/.

Como sabemos, o juiz de garantias previsto no art. 3º-B da Lei 13.964/2019 atuará eminúmeros procedimentos cautelares e estará impedido para atuar em comarcas da justiça estadual esubseções da justiça federal, art. 3-D da Lei 13.964/2019, a partir do recebimento da denúncia, oque terá grande impacto em comarcas do sistema da justiça de estatual e federal. Por outro lado, é

Assinado digitalmente em 08/01/2020 21:01. Para verificar a autenticidade acesse

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https://www.cnj.jus.br/formularios/juiz-garantias-magistrados/



de conhecimento público que 19% das comarcas e 20% das subseções da justiça federal temsomente um juiz, conforme informações do CNJ.

Para essa hipótese, o legislador previu no art. 3-D, parágrafo único, que em comarcas comapenas um juiz os tribunais criarão um rodízio de magistrados. Parece aconselhável,portanto, que os tribunais estabeleçam um cronograma de implantação de juiz de garantiasconcomitante com a existência de 100 % de processos judiciais e inquéritos policiais em formatoeletrônico. Aqui cabe ressaltar que relativamente ao sistema de justiça federal, aimplementação dos processos eletrônicos na área criminal, na 1ª e 3ª regiões, justamente aquelascom maior número de processos, tem previsão de finalização para fim do primeiro semestre de2020, conforme cronogramas anexos.

Considerando a importância do processo eletrônico e meios audiovisuais, para aefetiva implementação do juiz de garantias é importante que todos os atos dos tribunaisprevejam o uso de videoconferência em todas as audiências, inclusive, as de custódia.

Considerando que a criação e implantação dos juízes de garantias implicará em mudançade competência de juízes e,também, que há dúvidas se e como o juiz de garantias deverá serimplementado em juizados especializados, como os relativos ao sistema da lei Maria da Penha,Tribunais do Júri, Varas Especializadas em lavagem de ativos e sistema financeiro (JustiçaFederal), varas especializadas em organizações criminosas (Justiça Federal e Justiça Estadual), éimprescindível que o CNJ regulamente os seguintes pontos com eventuais regras de transição:

1) O juiz de garantias não deve ser aplicado aos julgamentos da Lei 8038/90, uma vez quenão há previsão expressa na nova lei, e, quando o legislador entendeu aplicável a nova lei aosprocessos com prerrogativa de função, o fez, expressamente, como, na hipótese da aplicação dosacordos de não persecução penal ( art. 16 da Lei 13.964/2019 que alterou o art. 1ª parágrafo 3ª daLei 8038/90);

2) O juiz de garantias não deve se aplicar a processos com ritos próprios como aqueles dosjuizados criminais, lei Maria da Penha e Tribunal do Júri; Assinado digitalmente em 08/01/2020 21:01. Para verificar a autenticidade acesse




3) Caso se entenda que o juiz de garantias se aplica aos juízes especializados, deverá haverjuízes de garantia especializados (varas de lavagem e sistema financeiro, varas de violênciadoméstica, tribunais do júri);

4) Considerando a decisão do Supremo Tribunal Federal que entendeu ser a JustiçaEleitoral competente para processar cautelares e julgar ações penais relacionadas aos crimesconexos àqueles de caixa dois, como os de lavagem de ativos, é necessário esclarecer se a nova leise aplica à Justiça Eleitoral ou se é necessária modificação expressa em legislação especifica;

5) Com a implantação dos juízes de garantias, sugere-se que seja aplicado somente parainquéritos policiais e processos novos, evitando-se, assim, discussões sobre o juiz natural e aperpetuação da jurisdição para feitos em andamento, ou com regras específicas de normas detransição, com hipóteses ou não de redistribuição;

6) Considerando o volume de cautelares e outros processos e requerimentos que ficarãocom a competência dos juízes de garantias, que o número dos mesmos seja calculado de formaproporcional ao número de feito e às varas, que serão responsáveis por instrução e julgamento deações penais, lembrando sempre, que o exemplo de juiz de garantias que é usado, o Departamentode Inquéritos na Capital de São Paulo, conta com 13 juízes somente para a capital e foro central;

7) É importante explicitar regras relativas ao preenchimento dos cargos de juízes comojuízes naturais (artigo 3º da Lei 13964/2019) e que os Tribunais estabeleçam editais com prazoscertos e inamovibilidade no período; e

8) Considerando que o artigo 13 da Lei 13964/2019 autoriza os Tribunais a criarem varascolegiadas para processar crimes praticados por organizações criminosas armadas ou que tenhamarmas à disposição, os previstos no artigo 288-A (milícias e grupos paramilitares) e aquelesconexos aos anteriores, importante esclarecer que o juiz de garantias não se aplica aos casos dosjuizados colegiados de primeiro grau, considerando a modificação da Lei 12.694, de 24 de julhode 2012, pelo artigo 13 da Lei 13964/2019 ("§ 1º As Varas Criminais Colegiadas terãocompetência para todos os atos jurisdicionais no decorrer da investigação, da ação penal e daexecução da pena, inclusive a transferência do preso para estabelecimento prisional desegurança máxima ou para regime disciplinar diferenciado”).

Em razão de todas as observações acima mencionadas, parece certo que o prazo de 30(trinta) dias previsto no art. 20 da Lei 13.964/2019 não é suficiente para implementação dasmodificações relacionadas ao juiz de garantias, assim, é importante que o CNJ oriente os Tribunaisa estabelecerem crono Gramas de implantação durante o ano de 2020 (aqui cabe lembrar o



https://oglobo.globo.com/brasil/em-sao-paulo-juiz-de-garantias-ja-funciona-ha-36-anos-24174858



exemplo da audiência de custódia, implementada a partir da Resolução do CNJ nº 213, 15 dedezembro de 2015, de forma paulatina).

Por oportuno, renovamos votos de consideração e colocamo-nos à disposição para auxílioem outros pontos ou complementação que se fizerem necessários.

LUIZA CRISTINA FONSECA FRISCHEISENSubprocuradora-Geral da República

Coordenadora da 2ª CCR

NÍVIO DE FREITAS SILVA FILHOSubprocurador-Geral da República

Coordenador da 4ª CCR

MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINISubprocuradora-Geral da República

Coordenadora da 5ª CCR



MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Assinatura/Certificação do documento PGR-00002259/2020 MEMORANDO nº 1-2020

Signatário(a): NIVIO DE FREITAS SILVA FILHOData e Hora: 08/01/2020 19:24:13

Assinado com login e senha

Signatário(a): MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINIData e Hora: 08/01/2020 21:01:41


Signatário(a): LUIZA CRISTINA FONSECA FRISCHEISENData e Hora: 08/01/2020 18:40:55


Acesse http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave F3F55F5E.76C29BFC.8EAA19D7.028BF2E8

BRASILPROJETO DE LEI N.

8045/2010

BRASILPROJETO DE LEI N. 10.372-

A/2018

ARGENTINACÓDIGO PROCESAL PENAL

FEDERALDecreto 118/2019

CHILECÓDIGO PROCESAL PENAL

Ley 19.696

BRASIL

PROJETO DE LEI N.8045/2010, QUE INSTITUI O

NOVO CÓDIGO DEPROCESSO PENAL

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=490263

BRASIL

PROJETO DE LEI N. 10.372-A/2018


ARGENTINA

CÓDIGO PROCESAL PENALFEDERAL

Decreto 118/2019

http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/315000-319999/319681/norma.htm

CHILE

CÓDIGO PROCESAL PENAL

Ley 19.696

https://www.leychile.cl/Navegar?idNorma=176595

PROJETO DE LEI N. 8045, DE2010

(Do Senado Federal)

Novo Código de Processo Penal

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CAPÍTULO IIDO JUIZ DAS GARANTIAS

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Art. 14. O juiz das garantias éresponsável pelo controle dalegalidade da investigaçãocriminal e pela salvaguarda dos

PROJETO DE LEI N. 10.372-A,de 2018

Aperfeiçoa a legislação penal eprocessual penal.

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Art. 3º O Decreto-Lei nº 3.689,de 3 de outubro de 1941(Código de Processo Penal),passa a vigorar com asseguintes alterações:

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“Juiz das Garantias

CÓDIGO PROCESAL PENALFEDERAL

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ARTÍCULO 35.- Suspensión delproceso a prueba. Lasuspensión del proceso aprueba se aplicará en algunode los siguientes casos:

ESTABLECE CODIGO PROCESALPENAL

Teniendo presente que el H.Congreso Nacional ha dado suaprobación al siguienteProyecto de ley:

"CODIGO PROCESAL PENAL"

Libro PrimeroDisposiciones generales

Título IPrincipios básicos

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Ley 19.696

direitos individuais cuja franquiatenha sido reservada àautorização prévia do PoderJudiciário, competindo-lheespecialmente:I - receber a comunicaçãoimediata da prisão, nos termosdo inciso LXII do art. 5° daConstituição da RepúblicaFederativa do Brasil;II - receber o auto da prisão emflagrante, para efeito dodisposto no art. 555;III - zelar pela observância dosdireitos do preso, podendodeterminar que este sejaconduzido a sua presença;IV - ser informado sobre aabertura de qualquerinvestigação criminal;V - decidir sobre o pedido deprisão provisória ou outramedida cautelar;VI - prorrogar a prisãoprovisória ou outra medidacautelar, bem como substituí-lasou revogá-las;VII - decidir sobre o pedido deprodução antecipada de provasconsideradas urgentes e nãorepetíveis, assegurados ocontraditório e a ampla defesa;VIII - prorrogar o prazo de

‘Art. 3º-A O processo penal teráestrutura acusatória, vedadas ainiciativa do juiz na fase deinvestigação e a substituição daatuação probatória do órgão deacusação.’

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‘Art. 3º-B O juiz das garantias éresponsável pelo controle dalegalidade da investigaçãocriminal e pela salvaguarda dosdireitos individuais cuja franquiatenha sido reservada àautorização prévia do PoderJudiciário, competindo-lheespecialmente:I - receber a comunicaçãoimediata da prisão, nos termosdo inciso LXII do caput do art.5º da Constituição Federal;II - receber o auto da prisão emflagrante para o controle dalegalidade da prisão, observadoo disposto no art. 310 desteCódigo;III - zelar pela observância dosdireitos do preso, podendodeterminar que este seja

a. Cuando el delito prevea unmáximo de pena de TRES (3)años de prisión y el imputadono hubiere sido condenado apena de prisión o hubierantranscurrido CINCO (5) añosdesde el vencimiento de lapena;

b. Cuando las circunstancias delcaso permitan dejar ensuspenso el cumplimiento de lacondena aplicable;

c. Cuando proceda la aplicaciónde una pena no privativa de lalibertad.

En caso de tratarse de unapersona extranjera, tambiénpodrá aplicarse cuando hayasido sorprendida en flagranciade un delito, conforme elartículo 217 de este Código, queprevea pena privativa de lalibertad cuyo mínimo no fueresuperior a TRES (3) años deprisión. La aplicación del trámiteprevisto en este artículoimplicará la expulsión delterritorio nacional, siempre queno vulnere el derecho de

Artículo 9º.- Autorizaciónjudicial previa. Toda actuacióndel procedimiento que privare alimputado o a un tercero delejercicio de los derechos que laConstitución asegura, o lorestringiere o perturbare,requerirá de autorizaciónjudicial previa. En consecuencia, cuando unadiligencia de investigaciónpudiere producir alguno de talesefectos, el fiscal deberá solicitarpreviamente autorización aljuez de garantía. Tratándose de casos urgentes,en que la inmediataautorización u orden judicial seaindispensable para el éxito de ladiligencia, podrá ser solicitada yotorgada por cualquier medioidóneo al efecto, tales comoteléfono, fax, correo electrónicou otro, sin perjuicio de laconstancia posterior, en elregistro correspondiente. Noobstante lo anterior, en caso deuna detención se deberáentregar por el funcionariopolicial que la practique unaconstancia de aquélla, conindicación del tribunal que la


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Ley 19.696

duração do inquérito, estando oinvestigado preso, em vista dasrazões apresentadas pelodelegado de polícia e observadoo disposto no parágrafo únicodeste artigo;IX - determinar o trancamentodo inquérito policial quando nãohouver fundamento razoávelpara sua instauração ouprosseguimento;X - requisitar documentos,laudos e informações aodelegado de polícia sobre oandamento da investigação;XI - decidir sobre os pedidosde:a) interceptação telefônica, dofluxo de comunicações emsistemas de informática etelemática ou de outras formasde comunicação;b) quebra dos sigilos fiscal,bancário e telefônico;c) busca e apreensão domiciliar;d) acesso a informaçõessigilosas;e) outros meios de obtenção daprova que restrinjam direitosfundamentais do investigado.XII - julgar o habeas corpusimpetrado antes dooferecimento da denúncia;

conduzido à sua presença, aqualquer tempo;IV - ser informado sobre ainstauração de qualquerinvestigação criminal;V - decidir sobre o requerimentode prisão provisória ou outramedida cautelar, observado odisposto no § 1º deste artigo;VI - prorrogar a prisãoprovisória ou outra medidacautelar, bem como substituí-lasou revogá-las, assegurado, noprimeiro caso, o exercício docontraditório em audiênciapública e oral, na forma dodisposto neste Código ou emlegislação especial pertinente;VII - decidir sobre orequerimento de produçãoantecipada de provasconsideradas urgentes e nãorepetíveis, assegurados ocontraditório e a ampla defesaem audiência pública e oral;VIII - prorrogar o prazo deduração do inquérito, estando oinvestigado preso, em vista dasrazões apresentadas pelaautoridade policial e observadoo disposto no § 2º deste artigo;IX - determinar o trancamentodo inquérito policial quando não

reunificación familiar.

La expulsión dispuestajudicialmente conlleva, sinexcepción, la prohibición dereingreso que no puede serinferior a CINCO (5) años nimayor de QUINCE (15).

El imputado podrá proponer alfiscal la suspensión delproceso a prueba. Dichapropuesta podrá formularsehasta la finalización de la etapapreparatoria, salvo que seproduzca una modificación en lacalificación jurídica, durante eltranscurso de la audiencia dejuicio, que habilite la aplicaciónen dicha instancia.

El acuerdo se hará por escrito,que llevará la firma delimputado y su defensor y delfiscal, y será presentado ante eljuez que evaluará las reglas deconducta aplicables enaudiencia.

Se celebrará una audiencia a laque se citará a las partes y a lavíctima, quienes debatiránsobre las reglas de conducta a

expidió, del delito que le sirvede fundamento y de la hora enque se emitió.

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Artículo 10.- Cautela degarantías. En cualquiera etapadel procedimiento en que eljuez de garantía estimare queel imputado no está encondiciones de ejercer losderechos que le otorgan lasgarantías judiciales consagradasen la Constitución Política, enlas leyes o en los tratadosinternacionales ratificados porChile y que se encuentrenvigentes, adoptará, de oficio o apetición de parte, las medidasnecesarias para permitir dichoejercicio.Si esas medidas no fuerensuficientes para evitar quepudiere producirse unaafectación sustancial de losderechos del imputado, el juezordenará la suspensión delprocedimiento por el menortiempo posible y citará a losintervinientes a una audienciaque se celebrará con los que


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XIII - determinar a realizaçãode exame médico de sanidademental, nos termos do art. 452,§ 1°;XIV - arquivar o inquéritopolicial;XV - assegurar prontamente,quando se fizer necessário, odireito de que tratam os arts.11 e 37;XVI - deferir pedido deadmissão de assistente técnicopara acompanhar a produção daperícia;XVII - outras matérias inerentesàs atribuições definidas nocaput deste artigo.Parágrafo único. Estando oinvestigado preso, o juiz dasgarantias poderá, medianterepresentação do delegado depolícia e ouvido o MinistérioPúblico, prorrogar; uma únicavez, a duração do inquérito poraté 15 (quinze) dias, após oque, se ainda assim ainvestigação não for concluída,a prisão será imediatamenterelaxada.

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houver fundamento razoávelpara sua instauração ouprosseguimento;X - requisitar documentos,laudos e informações aodelegado de polícia sobre oandamento da investigação;XI - decidir sobre osrequerimentos de:a) interceptação telefônica, dofluxo de comunicações emsistemas de informática etelemática ou de outras formasde comunicação;b) afastamento dos sigilosfiscal, bancário, de dados etelefônico;c) busca e apreensão domiciliar;d) acesso a informaçõessigilosas;e) outros meios de obtenção daprova que restrinjam direitosfundamentais do investigado;XII - julgar o habeas corpusimpetrado antes dooferecimento da denúncia;XIII - determinar a instauraçãode incidente de insanidademental;XIV – decidir sobre orecebimento da denúncia ouqueixa, nos termos do art. 399deste Código;

imponer.

El control del cumplimiento delas reglas de conducta para lasuspensión del proceso aprueba estará a cargo de unaoficina judicial específica, quedejará constancia en formaperiódica sobre su cumplimientoy dará noticias a las partes delas circunstancias que pudieranoriginar una modificación orevocación del instituto.

La víctima tiene derecho a serinformada respecto delcumplimiento de las reglas deconducta.

Si el imputado incumpliere lascondiciones establecidas, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL o la querellasolicitarán al juez una audienciapara que las partes expongansus fundamentos sobre lacontinuidad, modificación orevocación del juicio a prueba.En caso de revocación elprocedimiento continuará deacuerdo a las reglas generales.La suspensión del juicio aprueba también se revocará si

asistan. Con el mérito de losantecedentes reunidos y de loque en dicha audiencia seexpusiere, resolverá lacontinuación del procedimientoo decretará el sobreseimientotemporal del mismo.Con todo, no podrá entenderseque existe afectación sustancialde los derechos del imputadocuando se acredite, por elMinisterio Público o el abogadoquerellante, que la suspensióndel procedimiento solicitada porel imputado o su abogado sólopersigue dilatar el proceso.

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Título II Actividad procesal

Párrafo 1º Plazos

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Artículo 20 bis. Tramitación desolicitudes de asistenciainternacional. Las solicitudes deautoridades competentes depaís extranjero para que se


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Art. 15. A competência do juizdas garantias abrange todas asinfrações penais, exceto as demenor potencial ofensivo ecessa com a propositura daação penal.§ 1º Proposta a ação penal, asquestões pendentes serãodecididas pelo juiz do processo.§ 2° As decisões proferidas pelojuiz das garantias não vinculamo juiz do processo, que, após ooferecimento da denúncia,poderá reexaminar anecessidade das medidascautelares em curso.§ 3º Os autos que compõem asmatérias submetidas àapreciação do juiz das garantiasserão apensados aos autos doprocesso.

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Art. 16. O juiz que, na fase deinvestigação, praticar qualquerato incluído nas competênciasdo art. 14 ficará impedido defuncionar no processo,observado o disposto noart.748.

XV - assegurar prontamente,quando se fizer necessário, odireito outorgado ao investigadoe ao seu defensor de acesso atodos os elementos informativose provas produzidos no âmbitoda investigação criminal, salvono que concerne, estritamente,às diligências em andamento;XVI - deferir pedido deadmissão de assistente técnicopara acompanhar a produção daperícia;XVII – decidir sobre ahomologação de acordo de nãopersecução penal ou os decolaboração premiada, quandoformalizados durante ainvestigação;XVIII - outras matériasinerentes às atribuiçõesdefinidas no caput deste artigo.§ 1º O preso em flagrante oupor força de mandado de prisãoprovisória será encaminhado àpresença do juiz de garantias noprazo de 24 (vinte e quatro)horas, momento em que serealizará audiência com apresença do Ministério Público eda Defensoria Pública ou deadvogado constituído, vedado oemprego de videoconferência.

el imputado fuera condenadopor un delito cometido duranteel plazo de suspensión.

Los extranjeros en situaciónregular podrán solicitar laaplicación de una regla deconducta en el país.

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Capítulo 2Órganos jurisdiccionales

competentes

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ARTÍCULO 52.- Órganosjurisdiccionales. Son órganosjurisdiccionales, en los casos yformas que las leyesdeterminan:

(…)

d. Los jueces con funcionesde garantías;

(…)

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practiquen diligencias en Chileserán remitidas directamente alMinisterio Público, el quesolicitará la intervención deljuez de garantía del lugar enque deban practicarse, cuandola naturaleza de las diligenciaslo hagan necesario de acuerdocon las disposiciones de la leychilena.

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Artículo 23.- Citación delministerio público. Cuando en eldesarrollo de su actividad deinvestigación el fiscal requirierela comparecencia de unapersona, podrá citarla porcualquier medio idóneo. Si lapersona citada nocompareciere, el fiscal podráocurrir ante el juez degarantía para que lo autorice aconducirla compulsivamente asu presencia.Con todo, el fiscal no podrárecabar directamente lacomparecencia personal de laspersonas o autoridades a que serefiere el artículo 300. Si ladeclaración de dichas personas


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Art. 17. O juiz das garantiasserá designado conforme asnormas de organizaçãojudiciária da União, dos Estadose do Distrito Federal.

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§ 2º Se o investigado estiverpreso, o juiz das garantiaspoderá, mediante representaçãoda autoridade policial e ouvido oMinistério Público, prorrogar,uma única vez, a duração doinquérito por até 15 (quinze)dias, após o que, se ainda assima investigação não forconcluída, a prisão seráimediatamente relaxada.’

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‘Art. 3º-C A competência do juizdas garantias abrange todas asinfrações penais, exceto as demenor potencial ofensivo, ecessa com o recebimento dadenúncia ou queixa na forma doart. 399 deste Código.§ 1º Recebida a denúncia ouqueixa, as questões pendentesserão decididas pelo juiz dainstrução e julgamento.§ 2º As decisões proferidas pelojuiz das garantias não vinculamo juiz da instrução ejulgamento, que, após orecebimento da denúncia ouqueixa, deverá reexaminar anecessidade das medidas

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ARTÍCULO 53.- Jueces confunciones de revisión. Losjueces con funciones de revisiónserán competentes paraconocer:

(...)

b. En los conflictos decompetencia de los jueces confunciones de garantías,revisión y ejecución;

c. En el procedimiento deexcusación o recusación de losjueces con funciones degarantía, de revisión yejecución;

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ARTÍCULO 56.- Jueces confunciones de garantías. Losjueces con funciones degarantías serán competentespara conocer:

a. En el control de lainvestigación y de todas lasdecisiones jurisdiccionales que

o autoridades fuere necesaria,procederá siempre previaautorización del juez degarantía y conforme loestablece el artículo 301.Párrafo 4º Notificaciones ycitaciones judiciales

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Artículo 39. Reglas generales.De las actuaciones realizadaspor o ante el juez de garantía,el tribunal de juicio oral en lopenal, las Cortes de Apelacionesy la Corte Suprema se levantaráun registro en la forma señaladaen este párrafo. En todo caso, las sentencias ydemás resoluciones quepronunciare el tribunal seránregistradas en su integridad. El registro se efectuará porcualquier medio apto paraproducir fe, que permitagarantizar la conservación y lareproducción de su contenido.

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Artículo 43.- Conservación de


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cautelares em curso, no prazomáximo de 10 (dez) dias.§ 3º Os autos que compõem asmatérias de competência do juizdas garantias ficarãoacautelados na secretaria dessejuízo, à disposição do MinistérioPúblico e da defesa, e não serãoapensados aos autos doprocesso enviados ao juiz dainstrução e julgamento,ressalvados os documentosrelativos às provas irrepetíveis,medidas de obtenção de provasou de antecipação de provas,que deverão ser remetidos paraapensamento em apartado.§ 4º Fica assegurado às parteso amplo acesso aos autosacautelados na secretaria dojuízo das garantias.’

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‘Art. 3º-D O juiz que, na fase deinvestigação, praticar qualquerato incluído nas competênciasdos arts. 4º e 5º deste Códigoficará impedido de funcionar noprocesso.Parágrafo único. Nas comarcasem que funcionar apenas um

se deban tomar durante laetapa preparatoria;

b. En el procedimientoabreviado cuando se presentenacuerdos plenos;

c. En la suspensión del procesoa prueba.

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SEGUNDA PARTE

PROCEDIMIENTOS

LIBRO PRIMERO

PROCEDIMIENTO ORDINARIO

TÍTULO I

ETAPA PREPARATORIA

Capítulo 1

Normas generales

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ARTÍCULO 232.- Actuación

los registros. Mientras dure lainvestigación o el respectivoproceso, la conservación de losregistros estará a cargo deljuzgado de garantía y deltribunal de juicio oral en lopenal respectivo, deconformidad a lo previsto en elCódigo Orgánico de Tribunales.Cuando, por cualquier causa, seviere dañado el soporte materialdel registro afectando sucontenido, el tribunal ordenaráreemplazarlo en todo o partepor una copia fiel, que obtendráde quien la tuviere, si nodispusiere de ella directamente.Si no existiere copia fiel, lasresoluciones se dictaránnuevamente, para lo cual eltribunal reunirá losantecedentes que le permitanfundamentar su preexistencia ycontenido, y las actuaciones serepetirán con las formalidadesprevistas para cada caso. Entodo caso, no será necesariovolver a dictar las resolucioneso repetir las actuaciones quesean el antecedente deresoluciones conocidas o enetapa de cumplimiento oejecución.


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juiz, os tribunais criarão umsistema de rodízio demagistrados, a fim de atenderàs disposições deste Capítulo.’

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‘Art. 3º-E O juiz das garantiasserá designado conforme asnormas de organizaçãojudiciária da União, dos Estadose do Distrito Federal,observando critérios objetivos aserem periodicamentedivulgados pelo respectivotribunal.’

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‘Art. 3º-F O juiz das garantiasdeverá assegurar ocumprimento das regras para otratamento dos presos,impedindo o acordo ou ajustede qualquer autoridade comórgãos da imprensa paraexplorar a imagem da pessoasubmetida à prisão, sob penade responsabilidade civil,administrativa e penal.Parágrafo único. Por meio de

jurisdiccional. Corresponde aljuez controlar el cumplimientode los principios y garantíasprocesales y, a petición departe, ordenar los anticipos deprueba si correspondiera,resolver excepciones y demássolicitudes propias de estaetapa.

El juez resolverá los planteosen audiencia conforme losprincipios establecidos en elartículo 111.

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ARTÍCULO 234.- Reserva. Siresultara indispensable paragarantizar el éxito de lainvestigación, el representantedel MINISTERIO PÚBLICOFISCAL, por resolución fundaday por única vez, podrá disponerla reserva total o parcial dellegajo de investigación por unplazo no superior a DIEZ (10)días consecutivos. El plazo sepodrá prorrogar por otro igual y,en ese caso, cualquiera de laspartes podrá solicitar al juezque examine los fundamentos

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Título IV Sujetos procesales

Párrafo 1º El tribunal

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Artículo 69.- Denominaciones.Salvo que se dispongaexpresamente lo contrario, cadavez que en este Código sehiciere referencia al juez, seentenderá que se alude al juezde garantía; si la referenciafuere al tribunal de juicio oralen lo penal, deberá entendersehecha al tribunal colegiadoencargado de conocer el juiciomencionado.Por su parte, la mención de losjueces se entenderá hecha a losjueces de garantía, a losjueces del tribunal de juicio oralen lo penal o a todos ellos,según resulte del contexto de ladisposición en que se utilice. Deigual manera se entenderá laalusión al tribunal, que puede


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regulamento, as autoridadesdeverão disciplinar, em 180(cento e oitenta) dias, o modopelo qual as informações sobrea realização da prisão e aidentidade do preso serão, demodo padronizado e respeitadaa programação normativaaludida no caput deste artigo,transmitidas à imprensa,assegurados a efetividade dapersecução penal, o direito àinformação e a dignidade dapessoa submetida à prisão.’”

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de la disposición y ponga fin ala reserva.

Si la eficacia de un actoparticular dependiera de lareserva parcial del legajo deinvestigación, el representantedel MINISTERIO PÚBLICOFISCAL, previa autorización deljuez, podrá disponerla por elplazo que resulte indispensablepara cumplir el acto encuestión, el que nunca superarálas CUARENTA Y OCHO (48)horas.

La autorización se resolverá enaudiencia unilateral en formainmediata.

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ARTÍCULO 253.- Investigaciónprevia a la formalización.Iniciada la investigación previaa la formalización, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL podrá realizarlas medidas probatorias queconsidere pertinentes con mirasa satisfacer l os requisitos de laformalización de la

corresponder al juez degarantía, al tribunal de juiciooral en lo penal, a la Corte deApelaciones o a la CorteSuprema

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Artículo 70 .- Juez de garantíacompetente. El juez de garantíallamado por la ley a conocer lasgestiones a que de lugar elrespectivo procedimiento sepronunciará sobre lasautorizaciones judiciales previasque solicitare el ministeriopúblico para realizaractuaciones que privaren,restringieren o perturbaren elejercicio de derechosasegurados por la Constitución. Si la detención se practicare enun lugar que se encontrarefuera del territorio jurisdiccionaldel juez que hubiere emitido laorden, será tambiéncompetente para conocer de laaudiencia judicial del detenido eljuez de garantía del lugardonde se hubiere practicado ladetención, cuando la ordenrespectiva hubiere emanado de


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investigación.Cuando el posible autorestuviere individualizado, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL deberácomunicarle la existencia de lainvestigación haciéndole saberlos derechos que este Código leotorga, entre ellos el dedesignar abogado particular, oen su defecto, un DefensorPúblico a los fines del controlprevisto en el artículo 256.En el caso previsto en el párrafoanterior, el plazo para laformalización de la investigaciónno podrá exceder los NOVENTA(90) días, prorrogables por elmismo término ante el juez degarantías en audienciaunilateral.El representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALpodrá solicitar al juez degarantías en audienciaunilateral continuar lainvestigación previa a laformalización, sin comunicaciónal afectado, cuando la gravedadde los hechos o la naturaleza delas diligencias probatoriaspendientes permitierenpresumir que la falta de

un juez con competencia en unaciudad asiento de Corte deApelaciones diversa. Cuando enla audiencia judicial sedecretare la prisión preventivadel imputado, el juez deberáordenar su traslado inmediato alestablecimiento penitenciariodel territorio jurisdiccional deljuez del procedimiento. Loprevisto en este inciso notendrá aplicación cuando laorden de detención emanare deun juez de garantía de laRegión Metropolitana y ésta sepracticare dentro del territoriode la misma, caso en el cual laprimera audiencia judicialsiempre deberá realizarse anteel juzgado naturalmentecompetente. En los demás casos, cuandodebieren efectuarse actuacionesfuera del territorio jurisdiccionaldel juzgado de garantía y setratare de diligencias u órdenesurgentes, el Ministerio Públicotambién podrá pedir laautorización directamente aljuez de garantía del lugar.Una vez realizada la diligencia ocumplida la orden, el MinisterioPúblico dará cuenta a la


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comunicación resultaindispensable para su éxito.

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Capítulo 4Formalización de la

investigación preparatoria

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ARTÍCULO 254.- Concepto. Laformalización de la investigaciónpreparatoria es el acto por elcual el representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALcomunica en audiencia alimputado, en presencia deljuez, el hecho que se l eatribuye, su calificación jurídica,su grado de participación y loselementos de prueba con quecuenta.A partir de este momentocomenzará a correr el plazo deduración del proceso.

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ARTÍCULO 255.- Oportunidad. El

brevedad al juez de garantíadel procedimiento.

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Artículo 71.- Atribuciones dedirección de las audiencias ydisciplina dentro de ellas. Lasreglas contempladas en elPárrafo 3º del Título III delLibro Segundo serán aplicablesdurante las audiencias que secelebraren ante el juez degarantía, correspondiendo aeste último el ejercicio de lasfacultades que se le entregan alpresidente de la sala o altribunal de juicio oral en lopenal en dichas disposiciones.

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Artículo 72.- Facultades duranteconflictos de competencia. Si sesuscitare un conflicto decompetencia entre jueces devarios juzgados de garantíaen relación con el conocimientode una misma causa criminal,mientras no se dirimiere dichacompetencia, cada uno de ellos


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representante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL formalizará lainvestigación preparatoria siexistieran elementos suficientesque den cuenta de la comisiónde un delito y de laidentificación de susresponsables.Estará obligado a ello cuando seencuentre cumplido el plazoestablecido en el artículo 253, osolicite la aplicación de laprisión preventiva.

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ARTÍCULO 256.- Control judicialanterior a la formalización de lainvestigación preparatoria.Previo a la formalización de lainvestigación, el imputado o lavíctima que hubiere solicitadoconstituirse en parte querellantepodrán pedir al fiscalinformación sobre los hechosque fueren objeto de lainvestigación, así como sobrelas diligencias practicadas y laspendientes de ejecución. Encaso de que el representantedel MINISTERIO PÚBLICOFISCAL se opusiere al pedido

estará facultado para realizarlas actuaciones urgentes yotorgar las autorizaciones que,con el mismo carácter, lessolicitare el ministerio público.De los jueces entre quienes sehubiere suscitado la contienda,aquél en cuyo territoriojurisdiccional se encontrarenquienes estuvieren privados delibertad en la causa resolverásobre su libertad. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Artículo 75.- Inhabilitación deljuez de garantía. Planteada lainhabilitación del juez degarantía, quien debieresubrogarlo conforme a la leycontinuará conociendo de todoslos trámites anteriores a laaudiencia de preparación deljuicio oral, la que no serealizará hasta que se resolvierela inhabilitación.

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Artículo 95.- Amparo ante eljuez de garantía. Toda


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podrán solicitarlo al juez, quienresolverá en audiencia luego deoír por separado a las partes.En esa oportunidad, el juezpodrá establecer el plazo en elque el representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALdebe formalizar la investigación.

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ARTÍCULO 257.- Solicitud deaudiencia. Si el representantedel MINISTERIO PÚBLICOFISCAL debiere formalizar lainvestigación preparatoriarespecto de un imputado,solicitará al juez la realizaciónde una audiencia,individualizando al imputado,indicando el hecho que se leatribuye, la fecha y lugar de sucomisión, su calificación jurídicay su grado de participación.A esta audiencia se citará alimputado, a su defensor y a lasdemás partes delprocedimiento.

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persona privada de libertadtendrá derecho a ser conducidasin demora ante un juez degarantía, con el objeto de queexamine la legalidad de suprivación de libertad y, en todocaso, para que examine lascondiciones en que seencontrare, constituyéndose, sifuere necesario, en el lugar enque ella estuviere. El juez podráordenar la libertad del afectadoo adoptar las medidas quefueren procedentes.El abogado de la personaprivada de libertad, susparientes o cualquier personaen su nombre podrán siempreocurrir ante el juez queconociere del caso o aquél dellugar donde aquélla seencontrare, para solicitar queordene que sea conducida a supresencia y se ejerzan lasfacultades establecidas en elinciso anterior.Con todo, si la privación delibertad hubiere sido ordenadapor resolución judicial, sulegalidad sólo podrá impugnarsepor los medios procesales quecorrespondan ante el tribunalque la hubiere dictado, sin


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ARTÍCULO 258.- Audiencia. Enla audiencia, el juez ofrecerá lapalabra al representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALpara que exponga verbalmentela imputación y las solicitudesque considere necesarias. Acontinuación, el imputado podrámanifestar lo que estimareconveniente. Luego, el juezabrirá debate sobre las demáspeticiones que los intervinientesplantearen y resolveráinmediatamente las cuestionesarticuladas.Si el imputado se encontraredetenido, se discutirá lalegalidad de la detenciónproducida por las autoridadesde prevención.Finalizada la audiencia, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL perderá lafacultad de archivar o aplicar uncriterio de oportunidad.

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ARTÍCULO 259.- Ampliación delobjeto de la investigaciónpreparatoria. Si se atribuyerannuevos hechos a un imputado

perjuicio de lo establecido en elartículo 21 de la ConstituciónPolítica de la República.

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Artículo 102.- Derecho adesignar libremente a undefensor. Desde la primeraactuación del procedimiento yhasta la completa ejecución dela sentencia que se dictare, elimputado tendrá derecho adesignar libremente uno o másdefensores de su confianza. Sino lo tuviere, el juez procederáa hacerlo, en los términos queseñale la ley respectiva. En todocaso, la designación deldefensor deberá tener lugarantes de la realización de laprimera audiencia a que fuerecitado el imputado.Si el imputado se encontrareprivado de libertad, cualquierpersona podrá proponer paraaquél un defensor determinado,o bien solicitar se le nombreuno. Conocerá de dicha peticiónel juez de garantíacompetente o aquélcorrespondiente al lugar en que


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cuya investigación preparatoriaya fue formalizada o seampliara a nuevos imputados,se convocará a una nuevaaudiencia.

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Capítulo 5Desarrollo de la investigación

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ARTÍCULO 260.- Proposición dediligencias. Sin perjuicio de susfacultades de investigaciónautónoma, las partes tienen lafacultad de proponer alrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL diligencias encualquier momento de lainvestigación preparatoriacuando se tratare de medidascuya realización puede versefrustrada de no ser practicadasen esa oportunidad odependiera de ellas laresolución de una medidacautelar.En este último caso, elrepresentante del MINISTERIO

el imputado se encontrare.El juez dispondrá lacomparecencia del imputado asu presencia, con el objeto deque acepte la designación deldefensor.Si el imputado prefirieredefenderse personalmente, eltribunal lo autorizará sólocuando ello no perjudicare laeficacia de la defensa; en casocontrario, le designará defensorletrado, sin perjuicio delderecho del imputado aformular planteamientos yalegaciones por sí mismo, segúnlo dispuesto en el artículo 8º.

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Artículo 113.- Requisitos de laquerella. Toda querella criminaldeberá presentarse por escritoante el juez de garantía ydeberá contener:a) La designación del tribunalante el cual se entablare;b) El nombre, apellido,profesión u oficio y domicilio delquerellante;c) El nombre, apellido, profesiónu oficio y residencia del


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PÚBLICO FISCAL deberáexpedirse dentro del plazo deCUARENTA Y OCHO (48) horas.Podrá rechazar la medida si nose comprobaran los extremosdel primer párrafo o si setratara de medidasevidentemente dilatorias.Dentro del plazo de TRES (3)días, las partes podrán solicitaral juez una audiencia para quedecida sobre la procedencia delas diligencias propuestas. Si eljuez estima que es procedente,ordenará al representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALsu realización.

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ARTÍCULO 261.- Asistencia a lasdiligencias. Durante lainvestigación preparatoria, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL permitirá lapresencia de las partes en losactos que practique, salvo queconsidere que interferirán en elnormal desarrollo de aquéllos.En todo caso, podrá impartirlesinstrucciones obligatoriasconducentes al adecuado

querellado, o una designaciónclara de su persona, si elquerellante ignorare aquellascircunstancias. Si se ignorarendichas determinaciones,siempre se podrá deducirquerella para que se proceda ala investigación del delito y alcastigo de el o de los culpables;d) La relación circunstanciadadel hecho, con expresión dellugar, año, mes, día y hora enque se hubiere ejecutado, si sesupieren;e) La expresión de lasdiligencias cuya práctica sesolicitare al ministerio público, yf) La firma del querellante o lade otra persona a su ruego, sino supiere o no pudiere firmar.

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Artículo 114.- Inadmisibilidad dela querella. La querella no seráadmitida a tramitación por eljuez de garantía:a) Cuando fuere presentadaextemporáneamente, deacuerdo a lo establecido en elartículo 112;b) Cuando, habiéndose


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desarrollo de la diligencia ypodrá excluirlos de ella encualquier momento.

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ARTÍCULO 262.- Anticipo deprueba. Las partes podránsolicitar el anticipo jurisdiccionalde prueba únicamente en lossiguientes casos:a. Si se tratara de un acto que,por las circunstancias o por lanaturaleza y características dela medida, debiera serconsiderado como un actodefinitivo e irreproducible;b. Si se tratara de unadeclaración que probablementeno pudiera recibirse durante eljuicio;c. Si por la complejidad delasunto existiera la probabilidadde que el testigo olvidaracircunstancias esenciales sobrelo que conoce;d. Si el imputado estuvieraprófugo, fuera incapaz oexistiera un obstáculoconstitucional y se temiera queel transcurso del tiempo pudieradificultar la conservación de la

otorgado por el juez degarantía un plazo de tres díaspara subsanar los defectos quepresentare por falta de algunode los requisitos señalados en elartículo 113, el querellante norealizare las modificacionespertinentes dentro de dichoplazo;c) Cuando los hechos expuestosen ella no fueren constitutivosde delito;d) Cuando de los antecedentescontenidos en ella apareciere demanifiesto que laresponsabilidad penal delimputado se encuentraextinguida. En este caso, ladeclaración de inadmisibilidadse realizará previa citación delministerio público, ye) Cuando se dedujere porpersona no autorizada por laley.

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Artículo 137. Difusión dederechos. En todo recintopolicial, de los juzgados degarantía, de los tribunales dejuicio oral en lo penal, del


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prueba.El juez admitirá o rechazará elpedido en audiencia. Si hacelugar, ordenará la realizacióncon citación de todas las partes.Si existe acuerdo de todas laspartes sobre la necesidad ymodo de realización de laprueba anticipada, y siempreque se trate de alguno de lossupuestos mencionados en elprimer párrafo, el juez deberádisponer la producciónanticipada de prueba.La diligencia será documentadaen acta u otro medio idóneo yquedará bajo la custodia delrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL, quien seráresponsable por su conservacióninalterada.

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ARTÍCULO 263.- Urgencia. Si nose hallara individualizado elimputado o si alguno de losactos previstos en el artículo262 fuera de extrema urgencia,las partes podrán requerirverbalmente la intervención deljuez. Este ordenará el acto con

Ministerio Público y de laDefensoría Penal Pública,deberá exhibirse en lugardestacado y claramente visibleal público, un cartel en el cualse consignen los derechos delas víctimas y aquéllos que lesasisten a las personas que sondetenidas. Asimismo, en todorecinto de detención policial ycasa de detención deberáexhibirse un cartel en el cual seconsignen los derechos de losdetenidos. El texto y formato deestos carteles serándeterminados por el Ministeriode Justicia.

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Título VI

Medidas cautelares reales

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Artículo 157.- Procedencia delas medidas cautelares reales.Durante la etapa deinvestigación, el ministeriopúblico o la víctima podrán


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prescindencia de lascomunicaciones previstas y, deser necesario, solicitará que sedesigne un defensor públicopara que participe y controledirectamente el acto.

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ARTÍCULO 264.- Diligencias sincomunicación al imputado. Si elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL solicitarediligencias que requirieran deautorización judicial previa, sincomunicación al afectado, eljuez las autorizará cuando lareserva resultare estrictamenteindispensable para la eficacia dela misma.

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Capítulo 6Conclusión de la investigación

preparatoria

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ARTÍCULO 265.- Duración. La

solicitar por escrito al juez degarantía que decrete respectodel imputado, una o más de lasmedidas precautoriasautorizadas en el Título V delLibro Segundo del Código deProcedimiento Civil. En estoscasos, las solicitudesrespectivas se substanciarán yregirán de acuerdo a lo previstoen el Título IV del mismo Libro.Con todo, concedida la medida,el plazo para presentar lademanda se extenderá hasta laoportunidad prevista en elartículo 60.Del mismo modo, al deducir lademanda civil, la víctima podrásolicitar que se decrete una omás de dichas medidas.

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Libro Segundo Procedimiento ordinario

Título I Etapa de investigación

Párrafo 1º Persecución penalpública


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etapa preparatoria tendrá unaduración máxima de UN (1) añodesde la formalización de lainvestigación.El incumplimiento del plazoprevisto en el párrafo anteriorconstituirá falta grave y causalde mal desempeño delrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL.No obstante el imputado o elquerellante, podrán solicitar aljuez que fije un plazo menor sino existiera razón para lademora. Se resolverá enaudiencia.

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ARTÍCULO 266.- Prórroga. Conanterioridad al vencimiento delplazo establecido en el artículo265, el representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCAL,el querellante o el imputadopodrán solicitar al juez unaprórroga de la etapapreparatoria. A esos efectos, eljuez, dentro de los TRES (3)días, convocará a las partes auna audiencia y, luego deescucharlas, establecerá

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Artículo 167.- Archivoprovisional. En tanto no sehubiere producido laintervención del juez degarantía en el procedimiento,el ministerio público podráarchivar provisionalmenteaquellas investigaciones en lasque no aparecierenantecedentes que permitierendesarrollar actividadesconducentes al esclarecimientode los hechos.Si el delito mereciere penaaflictiva, el fiscal deberásometer la decisión sobrearchivo provisional a laaprobación del Fiscal Regional.La víctima podrá solicitar alministerio público la reaperturadel procedimiento y larealización de diligencias deinvestigación. Asimismo, podráreclamar de la denegación dedicha solicitud ante lasautoridades del ministeriopúblico.

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prudencialmente el plazo en elcual la investigaciónpreparatoria quedará cerrada,que nunca podrá exceder deCIENTO OCHENTA (180) díascontados desde la fecha en queaquélla tuvo lugar.Si fenecido el nuevo plazo elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL o elquerellante no formularenacusación, el juez procederá aintimarlos bajo apercibimientode falta grave o causal de maldesempeño.Si una investigaciónpreparatoria se hubiereformalizado respecto de variosimputados, los plazos correránindividualmente salvo que porlas características de los hechosatribuidos, no resultare posiblecerrar la investigaciónpreparatoria respecto deaquéllos de maneraindependiente.Si con posterioridad a laformalización de la investigaciónpreparatoria se descubrierannuevos hechos o seindividualizaran nuevosimputados que obligaren a laampliación de aquélla, los

Artículo 168.- Facultad para noiniciar investigación. En tantono se hubiere producido laintervención del juez degarantía en el procedimiento,el fiscal podrá abstenerse detoda investigación, cuando loshechos relatados en la denunciano fueren constitutivos de delitoo cuando los antecedentes ydatos suministrados permitierenestablecer que se encuentraextinguida la responsabilidadpenal del imputado. Estadecisión será siempre fundada yse someterá a la aprobación deljuez de garantía.

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Artículo 169.- Control judicial.En los casos contemplados enlos dos artículos anteriores, lavíctima podrá provocar laintervención del juez degarantía deduciendo la querellarespectiva.Si el juez admitiere atramitación la querella, el fiscaldeberá seguir adelante lainvestigación conforme a las


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plazos establecidos comenzarána correr desde este último acto.

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ARTÍCULO 270.- Trámite. Si elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL consideraraque corresponde dictar elsobreseimiento lo fundará porescrito y lo pondrá enconocimiento de las otras partesy dela víctima, quienes en elplazo de TRES (3) días podrán:a. La víctima, objetar el pedidode sobreseimiento solicitando surevisión ante el superior delfiscal o presentarse comoquerellante ejerciendo lasfacultades previstas en el incisob);b. El querellante, oponerse alsobreseimiento ante el juez y,en su caso, formular acusación;c. El imputado o su defensor,pedir que se modifiquen losfundamentos o se precise ladescripción de los hechos porlos que se insta elsobreseimiento.

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reglas generales.

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Artículo 170.- Principio deoportunidad. Los fiscales delministerio público podrán noiniciar la persecución penal oabandonar la ya iniciada cuandose tratare de un hecho que nocomprometiere gravemente elinterés público, a menos que lapena mínima asignada al delitoexcediere la de presidio oreclusión menores en su gradomínimo o que se tratare de undelito cometido por unfuncionario público en elejercicio de sus funciones.El ejercicio de esta facultad seregulará mediante instruccionesgenerales dictadas por elMinisterio Público, con elobjetivo de establecer un usoracional de la misma.Para estos efectos, el fiscaldeberá emitir una decisiónmotivada, la que comunicará aljuez de garantía. Éste, a suvez, la notificará a losintervinientes, si los hubiere.Dentro de los diez días


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ARTÍCULO 271.- Acuerdo defiscales. En los casos en que setrate de delitos detrascendencia pública, crimenorganizado o hayan intervenidofuncionarios públicos, elrepresentante del MINISTERIOPÚBLICO FISCAL deberá contarcon el acuerdo del fiscal revisorpara solicitar el sobreseimientoal juez con funciones degarantías.En los casos en que no serequiera el acuerdo previsto enel primer párrafo, la víctimapodrá objetar el sobreseimientodispuesto en el plazo de TRES(3) días. El fiscal revisor deberáresolver la confirmación de ladecisión o disponer que seformule acusación dentro de losDIEZ (10) días siguientes.

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ARTÍCULO 272.- Audiencia anteel juez. El representante delMINISTERIO PÚBLICO FISCALsolicitará el sobreseimiento enaudiencia, ante el juez y con la

siguientes a la comunicación dela decisión del fiscal, el juez, deoficio o a petición de cualquierade los intervinientes, podrádejarla sin efecto cuandoconsiderare que aquél haexcedido sus atribuciones encuanto la pena mínima previstapara el hecho de que se tratareexcediere la de presidio oreclusión menores en su gradomínimo, o se tratare de undelito cometido por unfuncionario público en elejercicio de sus funciones.También la dejará sin efectocuando, dentro del mismoplazo, la víctima manifestare decualquier modo su interés en elinicio o en la continuación de lapersecución penal.La decisión que el juez emitiereen conformidad al incisoanterior obligará al fiscal acontinuar con la persecuciónpenal.Una vez vencido el plazoseñalado en el inciso tercero orechazada por el juez lareclamación respectiva, losintervinientes contarán con unplazo de diez días para reclamarde la decisión del fiscal ante las


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presencia de todas las partes.Si el querellante actuaraconforme lo establecido en elinciso b) del artículo 270 y eljuez considerara que noprocede el sobreseimiento,cesará la intervención delMINISTERIO PÚBLICO FISCAL.El querellante deberá formularacusación conforme las reglasde este Código.Si no existiere oposición, eljuez deberá resolver elsobreseimiento del imputado.

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TÍTULO II

CONTROL DE LA ACUSACIÓN

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ARTÍCULO 279.- Audiencia decontrol de la acusación.Desarrollo. Vencido el plazo delartículo 277, la oficina judicialconvocará a las partes y a lavíctima, si correspondiere suintervención, a una audiencia acelebrarse dentro de los DIEZ

autoridades del ministeriopúblico.Conociendo de estareclamación, las autoridades delministerio público deberánverificar si la decisión del fiscalse ajusta a las políticasgenerales del servicio y a lasnormas que hubieren sidodictadas al respecto.Transcurrido el plazo previsto enel inciso precedente sin que sehubiere formulado reclamacióno rechazada ésta por parte delas autoridades del ministeriopúblico, se entenderá extinguidala acción penal respecto delhecho de que se tratare.La extinción de la acción penalde acuerdo a lo previsto en esteartículo no perjudicará en modoalguno el derecho a perseguirpor la vía civil lasresponsabilidades pecuniariasderivadas del mismo hecho.

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Artículo 182.- Secreto de lasactuaciones de investigación.Las actuaciones de investigaciónrealizadas por el ministerio


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(10) días siguientes.En caso de que el juez derevisión al que le correspondaintervenir en esta audienciatenga el asiento de su despachoen un lugar distinto al delJuzgado de Garantías queintervino en el proceso, estaaudiencia podrá realizarse deforma remota y por mediosaudiovisuales. La parte que optepor participar en la audiencia demanera presencial tendrá lafacultad de concurrir a la sedede la oficina del juez de revisióninterviniente.

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TÍTULO II

PROCEDIMIENTOS ABREVIADOS

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ARTÍCULO 324.- Audiencia. Laspartes explicarán al juez elalcance del acuerdo y loselementos probatorios reunidoso acordados que demuestren lascircunstancias del hecho

público y por la policía seránsecretas para los tercerosajenos al procedimiento.El imputado y los demásintervinientes en elprocedimiento podrán examinary obtener copias, a su cargo, delos registros y documentos de lainvestigación fiscal y podránexaminar los de la investigaciónpolicial.El fiscal podrá disponer quedeterminadas actuaciones,registros o documentos seanmantenidas en secreto respectodel imputado o de los demásintervinientes, cuando loconsiderare necesario para laeficacia de la investigación. Ental caso deberá identificar laspiezas o actuacionesrespectivas, de modo que no sevulnere la reserva y fijar unplazo no superior a cuarentadías para la mantención delsecreto, el cual podrá serampliado por el mismo período,por una sola vez, con motivosfundados. Esta ampliación noserá oponible ni al imputado nia su defensa.El imputado o cualquier otrointerviniente podrá solicitar del


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imputado. El juez podráinterrogar a las partes sobre losextremos del acuerdo y lainformación colectada oacordada.

El querellante sólo podráoponerse si sostuviera unacalificación jurídica o unaresponsabilidad penal diferentea la de la acusación fiscal y,como consecuencia de ello, lapena aplicable excediera ellímite establecido en el artículo323 de este Código.

El juez, previo a resolver,deberá asegurarse de que elimputado preste su conformidaden forma libre y voluntaria yentienda los términos delacuerdo, sus consecuencias y suderecho a exigir un juicio oral.

ARTÍCULO 325.- Sentencia. Enla misma audiencia, el juezdictará sentencia de condena oabsolución que contendrá, demodo sucinto, los requisitosprevistos en este Código.

En caso de sentenciacondenatoria, ésta no podrá

juez de garantía que pongatérmino al secreto o que lolimite, en cuanto a su duración,a las piezas o actuacionesabarcadas por él, o a laspersonas a quienes afectare.Sin perjuicio de lo dispuesto enlos incisos anteriores, no sepodrá decretar el secreto sobrela declaración del imputado ocualquier otra actuación en quehubiere intervenido o tenidoderecho a intervenir, lasactuaciones en las queparticipare el tribunal, ni losinformes evacuados por peritos,respecto del propio imputado ode su defensor.Los funcionarios que hubierenparticipado en la investigación ylas demás personas que, porcualquier motivo, tuvierenconocimiento de las actuacionesde la investigación estaránobligados a guardar secretorespecto de ellas.

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Artículo 186.- Control judicialanterior a la formalización de lainvestigación. Cualquier persona


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fundarse exclusivamente sobrela base de la aceptación de loshechos por parte del acusado.La pena que imponga no podrásuperar la acordada por laspartes ni modificar su forma deejecución, sin perjuicio de laaplicación de una pena menor.

El juez dictará sentenciaabsolutoria si losreconocimientos efectuados porel acusado resultareninconsistentes con las pruebassobre las que se basa laacusación.

Si el juez estimara que elacuerdo no cumple con losrequisitos legales, declarará suinadmisibilidad.

La admisión de los hechos porparte del imputado no podrá serconsiderada comoreconocimiento de culpabilidad.

La acción civil será resueltacuando existiera acuerdo departes, de no ser así, se podrádeducir en sede civil.

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que se considerare afectada poruna investigación que no sehubiere formalizadojudicialmente, podrá pedir aljuez de garantía que le ordeneal fiscal informar acerca de loshechos que fueren objeto deella. También podrá el juezfijarle un plazo para queformalice la investigación.

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Artículo 186.- Control judicialanterior a la formalización de lainvestigación. Cualquier personaque se considerare afectada poruna investigación que no sehubiere formalizadojudicialmente, podrá pedir aljuez de garantía que le ordeneal fiscal informar acerca de loshechos que fueren objeto deella. También podrá el juezfijarle un plazo para queformalice la investigación.

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Artículo 188.- Conservación delas especies. Las especies


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TÍTULO III

PROCEDIMIENTO ENFLAGRANCIA

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ARTÍCULO 332.- Desde laaudiencia oral inicial deflagrancia hasta la audiencia declausura inclusive, las partespodrán, bajo pena decaducidad, solicitar al juez lasuspensión del proceso aprueba, o la realización de unacuerdo pleno. En esos casos, simediara conformidad del fiscal yde la defensa, el juez deberádictar un pronunciamiento alrespecto en forma inmediatapudiéndose dar a conocer losfundamentos dentro de losTRES (3) días posteriores. Sihubiera querellante, previo a laadopción de cualquiera de estasdecisiones, se requerirá suopinión, la que no serávinculante.

Deberán introducirse también

recogidas durante lainvestigación serán conservadasbajo la custodia del ministeriopúblico, quien deberá tomar lasmedidas necesarias para evitarque se alteren de cualquierforma.Podrá reclamarse ante el juezde garantía por lainobservancia de lasdisposiciones antes señaladas, afin que adopte las medidasnecesarias para la debidapreservación e integridad de lasespecies recogidas.Los intervinientes tendránacceso a esas especies, con elfin de reconocerlas o realizaralguna pericia, siempre quefueren autorizados por elministerio público o, en su caso,por el juez de garantía. Elministerio público llevará unregistro especial en el queconste la identificación de laspersonas que fuerenautorizadas para reconocerlas omanipularlas, dejándose copia,en su caso, de lacorrespondiente autorización.

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en esta oportunidad, lospedidos de nulidad y lasexcepciones que se considerenpertinentes, que serán resueltosen la misma audiencia.

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Artículo 189.- Reclamaciones otercerías. Las reclamaciones otercerías que los intervinienteso terceros entablaren durante lainvestigación con el fin deobtener la restitución de objetosrecogidos o incautados setramitarán ante el juez degarantía. La resolución querecayere en el artículo asítramitado se limitará a declararel derecho del reclamante sobredichos objetos, pero no seefectuará la devolución de éstossino hasta después de concluidoel procedimiento, a menos queel tribunal considerareinnecesaria su conservación.Lo dispuesto en el incisoprecedente no se extenderá alas cosas hurtadas, robadas oestafadas, las cuales seentregarán al dueño o legítimotenedor en cualquier estado delprocedimiento, una vezcomprobado su dominio otenencia por cualquier medio yestablecido su valor. En todo caso, se dejaráconstancia mediante fotografíasu otros medios que resultarenconvenientes de las especies


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restituidas o devueltas en virtudde este artículo.

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Artículo 191.- Anticipación deprueba. Al concluir ladeclaración del testigo, el fiscalo el abogado asistente delfiscal, en su caso, le hará saberla obligación que tiene decomparecer y declarar durantela audiencia del juicio oral, asícomo de comunicar cualquiercambio de domicilio o demorada hasta esa oportunidad.Si, al hacérsele la prevenciónprevista en el inciso anterior, eltestigo manifestare laimposibilidad de concurrir a laaudiencia del juicio oral, portener que ausentarse a largadistancia o por existir motivoque hiciere temer lasobreviniencia de su muerte, suincapacidad física o mental, oalgún otro obstáculo semejante,el fiscal podrá solicitar del juezde garantía que se reciba sudeclaración anticipadamente.En los casos previstos en elinciso precedente, el juez


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deberá citar a todos aquellosque tuvieren derecho a asistir aljuicio oral, quienes tendrántodas las facultades previstaspara su participación en laaudiencia del juicio oral.Sin perjuicio de lo anterior, lainasistencia del imputadoválidamente emplazado noobstará a la validez de laaudiencia en la que se rinda laprueba anticipada.

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Artículo 192.- Anticipación deprueba testimonial en elextranjero. Si el testigo seencontrare en el extranjero y nopudiere aplicarse lo previsto enel inciso final del artículo 190, elfiscal podrá solicitar al juez degarantía que también se recibasu declaración anticipadamente.Para ese efecto, se recibirá ladeclaración del testigo, segúnresultare más conveniente yexpedito, ante un cónsul chilenoo ante el tribunal del lugar enque se hallare.La petición respectiva se harállegar, por conducto de la Corte


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de Apelaciones correspondiente,al Ministerio de RelacionesExteriores para sudiligenciamiento, y en ella seindividualizarán losintervinientes a quienes deberácitarse para que concurran a laaudiencia en que se recibirá ladeclaración, en la cual podránejercer todas las facultades queles corresponderían si se tratasede una declaración prestadadurante la audiencia del juiciooral.Si se autorizare la práctica deesta diligencia en el extranjeroy ella no tuviere lugar, elministerio público deberá pagara los demás intervinientes quehubieren comparecido a laaudiencia los gastos en quehubieren incurrido, sin perjuiciode lo que se resolviere encuanto a costas.

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Artículo 197.- Exámenescorporales. Si fuere necesariopara constatar circunstanciasrelevantes para la investigación,podrán efectuarse exámenes


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corporales del imputado o delofendido por el hecho punible,tales como pruebas de carácterbiológico, extracciones desangre u otros análogos,siempre que no fuere de temermenoscabo para la salud odignidad del interesado. Si la persona que ha de serobjeto del examen, apercibidade sus derechos, consintiere enhacerlo, el fiscal o la policíaordenará que se practique sinmás trámite. En caso denegarse, se solicitará lacorrespondiente autorizaciónjudicial, exponiéndose al juezlas razones del rechazo. El juez de garantía autorizarála práctica de la diligenciasiempre que se cumplieren lascondiciones señaladas en elinciso primero.

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Artículo 203.- Pruebascaligráficas. El fiscal podrásolicitar al imputado que escribaen su presencia algunaspalabras o frases, a objeto depracticar las pericias caligráficas


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que considerare necesarias parala investigación. Si el imputadose negare a hacerlo, el fiscalpodrá solicitar al juez degarantía la autorizacióncorrespondiente.

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Artículo 213.- Medidas devigilancia. Aun antes de que eljuez de garantía dictare laorden de entrada y registro deque trata el artículo 208, elfiscal podrá disponer lasmedidas de vigilancia queestimare convenientes paraevitar la fuga del imputado o lasubstracción de documentos ocosas que constituyeren elobjeto de la diligencia.

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Artículo 219.- Copias decomunicaciones otransmisiones. El juez degarantía podrá autorizar, apetición del fiscal, que cualquierempresa de comunicaciones


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facilite copias de lascomunicaciones transmitidas orecibidas por ellas. Del mismomodo, podrá ordenar la entregade las versiones que existierende las transmisiones de radio,televisión u otros medios.

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Artículo 222.- Interceptación decomunicaciones telefónicas.Cuando existieren fundadassospechas, basadas en hechosdeterminados, de que unapersona hubiere cometido oparticipado en la preparación ocomisión, o que ella preparareactualmente la comisión oparticipación en un hechopunible que mereciere pena decrimen, y la investigación lohiciere imprescindible, el juezde garantía, a petición delministerio público, podráordenar la interceptación ygrabación de suscomunicaciones telefónicas o deotras formas detelecomunicación.La orden a que se refiere elinciso precedente sólo podrá


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afectar al imputado o apersonas respecto de las cualesexistieren sospechas fundadas,basadas en hechosdeterminados, de que ellassirven de intermediarias dedichas comunicaciones y,asimismo, de aquellas quefacilitaren sus medios decomunicación al imputado o susintermediarios.No se podrán interceptar lascomunicaciones entre elimputado y su abogado, amenos que el juez de garantíalo ordenare, por estimarfundadamente, sobre la base deantecedentes de los que dejaráconstancia en la respectivaresolución, que el abogadopudiere tener responsabilidadpenal en los hechosinvestigados.La orden que dispusiere lainterceptación y grabacióndeberá indicarcircunstanciadamente el nombrey dirección del afectado por lamedida y señalar la forma de lainterceptación y la duración dela misma, que no podrá excederde sesenta días. El juez podráprorrogar este plazo por


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períodos de hasta igualduración, para lo cual deberáexaminar cada vez laconcurrencia de los requisitosprevistos en los incisosprecedentes.Las empresas telefónicas y decomunicaciones deberán darcumplimiento a esta medida,proporcionando a losfuncionarios encargados de ladiligencia las facilidadesnecesarias para que se lleve acabo con la oportunidad con quese requiera. Con este objetivolos proveedores de talesservicios deberán mantener, encarácter reservado, adisposición del MinisterioPúblico, un listado actualizadode sus rangos autorizados dedirecciones IP y un registro, noinferior a un año, de losnúmeros IP de las conexionesque realicen sus abonados. Lanegativa o entorpecimiento a lapráctica de la medida deinterceptación y grabación seráconstitutiva del delito dedesacato. Asimismo, losencargados de realizar ladiligencia y los empleados de


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las empresas mencionadas eneste inciso deberán guardarsecreto acerca de la misma,salvo que se les citare comotestigos al procedimiento.Si las sospechas tenidas enconsideración para ordenar lamedida se disiparen o hubieretranscurrido el plazo deduración fijado para la misma,ella deberá ser interrumpidainmediatamente.

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Artículo 226.- Otros mediostécnicos de investigación.Cuando el procedimiento tuvierepor objeto la investigación deun hecho punible que merecierepena de crimen, el juez degarantía podrá ordenar, apetición del ministerio público,la fotografía, filmación u otrosmedios de reproducción deimágenes conducentes alesclarecimiento de los hechos.Asimismo, podrá disponer lagrabación de comunicacionesentre personas presentes.Regirán correspondientementelas normas contenidas en los


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artículos 222 al 225.

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Artículo 226 bis.- Técnicasespeciales de investigación.Cuando la investigación de losdelitos contemplados en la leyNº17.798, en el artículo 190 dela ley Nº18.290 y en losartículos 442, 443, 443 bis, 447bis, 448 bis y 456 bis A delCódigo Penal, lo hicierenimprescindible y existierenfundadas sospechas, basadasen hechos determinados, de laparticipación en una asociaciónilícita, o en una agrupación uorganización conformada pordos o más personas, destinadaa cometer los hechos puniblesprevistos en estas normas, auncuando ésta o aquella noconfigure una asociación ilícita,el Ministerio Público podráaplicar las técnicas previstas yreguladas en los artículos 222 a226, conforme lo disponendichas normas.Además, cumpliéndose lasmismas condicionesestablecidas en el inciso


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anterior y tratándose de loscrímenes contemplados en losartículos 433, 434, incisoprimero del 436 y 440 delCódigo Penal y de los delitos aque hace referencia el incisoprecedente, el Ministerio Públicopodrá utilizar las técnicasespeciales de investigaciónconsistentes en entregasvigiladas y controladas, el usode agentes encubiertos einformantes en la formaregulada por los artículos 23 y25 de la ley Nº20.000, siempreque fuere necesario para lograrel esclarecimiento de loshechos, establecer la identidady la participación de personasdeterminadas en éstos, conocersus planes, prevenirlos ocomprobarlos.Asimismo, cumpliéndose lascondiciones señaladas en losincisos anteriores y tratándosede los delitos contemplados enla ley Nº17.798, podránutilizarse, además, agentesreveladores.Para la utilización de lastécnicas referidas en esteartículo, el Ministerio Públicodeberá siempre requerir la


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autorización del juez degarantía.

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Artículo 229.- Concepto de laformalización de lainvestigación. La formalizaciónde la investigación es lacomunicación que el fiscalefectúa al imputado, enpresencia del juez degarantía, de que desarrollaactualmente una investigaciónen su contra respecto de uno omás delitos determinados.

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Artículo 231.- Solicitud deaudiencia para la formalizaciónde la investigación. Si el fiscaldeseare formalizar lainvestigación respecto de unimputado que no se encontrareen el caso previsto en el artículo132, solicitará al juez degarantía la realización de unaaudiencia en fecha próxima,mencionando laindividualización del imputado,


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la indicación del delito que se leatribuyere, la fecha y lugar desu comisión y el grado departicipación del imputado en elmismo.A esta audiencia se citará alimputado, a su defensor y a losdemás intervinientes en elprocedimiento.

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Artículo 234.- Plazo judicial parael cierre de la investigación.Cuando el juez de garantía,de oficio o a petición de algunode los intervinientes y oyendo alministerio público, loconsiderare necesario con el finde cautelar las garantías de losintervinientes y siempre que lascaracterísticas de lainvestigación lo permitieren,podrá fijar en la mismaaudiencia un plazo para el cierrede la investigación, alvencimiento del cual seproducirán los efectos previstosen el artículo 247.

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Artículo 237.- Suspensióncondicional del procedimiento.El fiscal, con el acuerdo delimputado, podrá solicitar aljuez de garantía la suspensióncondicional del procedimiento.El juez podrá requerir delministerio público losantecedentes que estimarenecesarios para resolver.La suspensión condicional delprocedimiento podrádecretarse:a) Si la pena que pudiereimponerse al imputado, en elevento de dictarse sentenciacondenatoria, no excediere detres años de privación delibertad; b) Si el imputado no hubieresido condenado anteriormentepor crimen o simple delito, yc) Si el imputado no tuvierevigente una suspensióncondicional del procedimiento,al momento de verificarse loshechos materia del nuevoproceso.La presencia del defensor delimputado en la audiencia enque se ventilare la solicitud desuspensión condicional del


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procedimiento constituirá unrequisito de validez de lamisma.Si el querellante o la víctimaasistieren a la audiencia en quese ventile la solicitud desuspensión condicional delprocedimiento, deberán seroídos por el tribunal.Tratándose de imputados pordelitos de homicidio, secuestro,robo con violencia ointimidación en las personas ofuerza en las cosas, sustracciónde menores, aborto; por loscontemplados en los artículos361 a 366 bis y 367 del CódigoPenal; por los delitos señaladosen los artículos 8º, 9º, 10, 13,14 y 14 D de la ley Nº17.798;por los delitos o cuasidelitoscontemplados en otros cuerposlegales que se cometanempleando alguna de las armaso elementos mencionados en lasletras a), b), c), d) y e) delartículo 2º y en el artículo 3º dela citada ley Nº17.798, y porconducción en estado deebriedad causando la muerte olesiones graves o gravísimas, elfiscal deberá someter sudecisión de solicitar la


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suspensión condicional delprocedimiento al FiscalRegional.Al decretar la suspensióncondicional del procedimiento,el juez de garantíaestablecerá las condiciones a lasque deberá someterse elimputado, por el plazo quedetermine, el que no podrá serinferior a un año ni superior atres. Durante dicho período nose reanudará el curso de laprescripción de la acción penal.Asimismo, durante el términopor el que se prolongare lasuspensión condicional delprocedimiento se suspenderá elplazo previsto en el artículo247.La resolución que sepronunciare acerca de lasuspensión condicional delprocedimiento será apelable porel imputado, por la víctima, porel ministerio público y por elquerellante.La suspensión condicional delprocedimiento no impedirá demodo alguno el derecho aperseguir por la vía civil lasresponsabilidades pecuniariasderivadas del mismo hecho.


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Artículo 241.- Procedencia delos acuerdos reparatorios. Elimputado y la víctima podránconvenir acuerdos reparatorios,los que el juez de garantíaaprobará, en audiencia a la quecitará a los intervinientes paraescuchar sus planteamientos, siverificare que los concurrentesal acuerdo hubieren prestado suconsentimiento en forma libre ycon pleno conocimiento de susderechos.Los acuerdos reparatorios sólopodrán referirse a hechosinvestigados que afectarenbienes jurídicos disponibles decarácter patrimonial,consistieren en lesiones menosgraves o constituyeren delitosculposos.En consecuencia, de oficio o apetición del ministerio público,el juez negará aprobación a losacuerdos reparatoriosconvenidos en procedimientosque versaren sobre hechosdiversos de los previstos en elinciso que antecede, o si el


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consentimiento de los que lohubieren celebrado noapareciere libremente prestado,o si existiere un interés públicoprevalente en la continuación dela persecución penal. Seentenderá especialmente queconcurre este interés si elimputado hubiere incurridoreiteradamente en hechos comolos que se investigaren en elcaso particular.

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Artículo 243.- Efectos civiles delacuerdo reparatorio.Ejecutoriada la resoluciónjudicial que aprobare el acuerdoreparatorio, podrá solicitarse sucumplimiento ante el juez degarantía con arreglo a loestablecido en los artículos 233y siguientes del Código deProcedimiento Civil.El acuerdo reparatorio no podráser dejado sin efecto porninguna acción civil.

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Artículo 249.- Citación aaudiencia. Cuando decidieresolicitar el sobreseimientodefinitivo o temporal, ocomunicar la decisión a que serefiere la letra c) del artículoanterior, el fiscal deberáformular su requerimiento aljuez de garantía, quien citaráa todos los intervinientes a unaaudiencia.

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Artículo 250.- Sobreseimientodefinitivo. El juez de garantíadecretará el sobreseimientodefinitivo:a) Cuando el hecho investigadono fuere constitutivo de delito;b) Cuando apareciereclaramente establecida lainocencia del imputado;c) Cuando el imputado estuviereexento de responsabilidadcriminal en conformidad alartículo 10 del Código Penal oen virtud de otra disposiciónlegal;d) Cuando se hubiereextinguido la responsabilidadpenal del imputado por algunos


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de los motivos establecidos enla ley;e) Cuando sobreviniere unhecho que, con arreglo a la ley,pusiere fin a dicharesponsabilidad, y f) Cuando el hecho de que setratare hubiere sido materia deun procedimiento penal en elque hubiere recaído sentenciafirme respecto del imputado.El juez no podrá dictarsobreseimiento definitivorespecto de los delitos que,conforme a los tratadosinternacionales ratificados porChile y que se encuentrenvigentes, sean imprescriptibleso no puedan ser amnistiados,salvo en los casos de losnúmeros 1° y 2° del artículo 93del Código Penal.

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Artículo 256.- Facultades deljuez respecto delsobreseimiento. El juez degarantía, al término de laaudiencia a que se refiere elartículo 249, se pronunciarásobre la solicitud de


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sobreseimiento planteada por elfiscal. Podrá acogerla,sustituirla, decretar unsobreseimiento distinto delrequerido o rechazarla, si no laconsiderare procedente. En esteúltimo caso, dejará a salvo lasatribuciones del ministeriopúblico contempladas en lasletras b) y c) del artículo 248.

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Artículo 257. Reapertura de lainvestigación. Dentro de los diezdías siguientes al cierre de lainvestigación, los intervinientespodrán reiterar la solicitud dediligencias precisas deinvestigación queoportunamente hubierenformulado durante lainvestigación y que el MinisterioPúblico hubiere rechazado orespecto de las cuales no sehubiere pronunciado.Si el juez de garantía acogierela solicitud, ordenará al fiscalreabrir la investigación yproceder al cumplimiento de lasdiligencias, en el plazo que lefijará. Podrá el fiscal, en dicho


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evento y por una sola vez,solicitar ampliación del mismoplazo.El juez no decretará ni renovaráaquellas diligencias que en suoportunidad se hubierenordenado a petición de losintervinientes y no se hubierencumplido por negligencia ohecho imputable a los mismos,ni tampoco las que fuerenmanifiestamente impertinentes, las que tuvieren por objetoacreditar hechos públicos ynotorios ni, en general, todasaquellas que hubieren sidosolicitadas con fines puramentedilatorios.Vencido el plazo o suampliación, o aun antes de ellosi se hubieren cumplido lasdiligencias, el fiscal cerraránuevamente la investigación yprocederá en la forma señaladaen el artículo 248.

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Título II Preparación del juicio oral

Párrafo 1º Acusación


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Artículo 260.- Citación a laaudiencia. Presentada laacusación, el juez de garantíaordenará su notificación a todoslos intervinientes y citará,dentro de las veinticuatro horassiguientes, a la audiencia depreparación del juicio oral, laque deberá tener lugar en unplazo no inferior a veinticinco nisuperior a treinta y cinco días.Al acusado se le entregará lacopia de la acusación, en la quese dejará constancia, además,del hecho de encontrarse a sudisposición, en el tribunal, losantecedentes acumuladosdurante la investigación.

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Artículo 264.- Excepciones deprevio y especialpronunciamiento. El acusadopodrá oponer como excepcionesde previo y especialpronunciamiento las siguientes:a) Incompetencia del juez de


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garantía;b) Litis pendencia;c) Cosa juzgada;d) Falta de autorización paraproceder criminalmente, cuandola Constitución o la ley loexigieren, ye) Extinción de laresponsabilidad penal.

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Artículo 266.- Oralidad einmediación. La audiencia depreparación del juicio oral serádirigida por el juez degarantía, quien la presenciaráen su integridad, se desarrollaráoralmente y durante surealización no se admitirá lapresentación de escritos.

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Artículo 267.- Resumen de laspresentaciones de losintervinientes. Al inicio de laaudiencia, el juez de garantíahará una exposición sintética delas presentaciones que hubierenrealizado los intervinientes.


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Artículo 274.- Unión yseparación de acusaciones.Cuando el ministerio públicoformulare diversas acusacionesque el juez considerareconveniente someter a unmismo juicio oral, y siempreque ello no perjudicare elderecho a defensa, podráunirlas y decretar la apertura deun solo juicio oral, si ellasestuvieren vinculadas porreferirse a un mismo hecho, aun mismo imputado o porquedebieren ser examinadas unasmismas pruebas.El juez de garantía podrádictar autos de apertura deljuicio oral separados, paradistintos hechos o diferentesimputados que estuvierencomprendidos en una mismaacusación, cuando, de serconocida en un solo juicio oral,pudiere provocar gravesdificultades en la organización oel desarrollo del juicio odetrimento al derecho dedefensa, y siempre que ello no


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implicare el riesgo de provocardecisiones contradictorias.

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Artículo 275.- Convencionesprobatorias. Durante laaudiencia, el fiscal, elquerellante, si lo hubiere, y elimputado podrán solicitar enconjunto al juez de garantíaque de por acreditados ciertoshechos, que no podrán serdiscutidos en el juicio oral. Eljuez de garantía podráformular proposiciones a losintervinientes sobre la materia.Si la solicitud no merecierereparos, por conformarse a lasalegaciones que hubieren hecholos intervinientes, el juez degarantía indicará en el auto deapertura del juicio oral loshechos que se dieren poracreditados, a los cuales deberáestarse durante el juicio oral.

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Artículo 276.- Exclusión depruebas para el juicio oral. El


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juez de garantía, luego deexaminar las pruebas ofrecidasy escuchar a los intervinientesque hubieren comparecido a laaudiencia, ordenaráfundadamente que se excluyande ser rendidas en el juicio oralaquellas que fuerenmanifiestamente impertinentesy las que tuvieren por objetoacreditar hechos públicos ynotorios.Si estimare que la aprobaciónen los mismos términos en quehubieren sido ofrecidas laspruebas testimonial ydocumental produciría efectospuramente dilatorios en el juiciooral, dispondrá también que elrespectivo interviniente reduzcael número de testigos o dedocumentos, cuando medianteellos deseare acreditar unosmismos hechos o circunstanciasque no guardaren pertinenciasustancial con la materia que sesometerá a conocimiento deltribunal de juicio oral en lopenal.Del mismo modo, el juezexcluirá las pruebas queprovinieren de actuaciones odiligencias que hubieren sido


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declaradas nulas y aquellas quehubieren sido obtenidas coninobservancia de garantíasfundamentales.Las demás pruebas que sehubieren ofrecido seránadmitidas por el juez degarantía al dictar el auto deapertura del juicio oral.

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Artículo 277.- Auto de aperturadel juicio oral. Al término de laaudiencia, el juez de garantíadictará el auto de apertura deljuicio oral. Esta resolucióndeberá indicar:a) El tribunal competente paraconocer el juicio oral;b) La o las acusaciones quedeberán ser objeto del juicio ylas correcciones formales que sehubieren realizado en ellas;c) La demanda civil;d) Los hechos que se dieren poracreditados, en conformidadcon lo dispuesto en el artículo275;e) Las pruebas que deberánrendirse en el juicio oral, deacuerdo a lo previsto en el


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artículo anterior, yf) La individualización dequienes debieren ser citados ala audiencia del juicio oral, conmención de los testigos a losque debiere pagarseanticipadamente sus gastos detraslado y habitación y losmontos respectivos.El auto de apertura del juiciooral sólo será susceptible delrecurso de apelación, cuando lointerpusiere el ministeriopúblico por la exclusión depruebas decretada por el juezde garantía de acuerdo a loprevisto en el inciso tercero delartículo precedente. Esterecurso será concedido enambos efectos. Lo dispuesto eneste inciso se entenderá sinperjuicio de la procedencia, ensu caso, del recurso de nulidaden contra de la sentenciadefinitiva que se dictare en eljuicio oral, conforme a las reglasgenerales.Si se excluyeren, por resoluciónfirme, pruebas de cargo que elMinisterio Público considereesenciales para sustentar suacusación en el juicio oralrespectivo, el fiscal podrá


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solicitar el sobreseimientodefinitivo de la causa ante eljuez competente, el que ladecretará en audienciaconvocada al efecto.

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Artículo 278.- Nuevo plazo parapresentar prueba. Cuando, altérmino de la audiencia, el juezde garantía comprobare que elacusado no hubiere ofrecidooportunamente prueba porcausas que no le fuerenimputables, podrá suspender laaudiencia hasta por un plazo dediez días.

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Artículo 280.- Pruebaanticipada. Durante la audienciade preparación del juicio oraltambién se podrá solicitar laprueba testimonial anticipadaconforme a lo previsto en elartículo 191.Si con posterioridad a larealización de la audiencia depreparación del juicio oral,


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sobreviniere, respecto de lostestigos, alguna de lascircunstancias señaladas en elinciso segundo del artículo 191o se tratare de la situaciónseñalada en el artículo 191 bis,cualquiera de los intervinientespodrá solicitar al juez degarantía, en audiencia especialcitada al efecto, la rendición deprueba anticipada.Asimismo, se podrá solicitar ladeclaración de peritos enconformidad con las normas delPárrafo 6º del Título III delLibro Segundo, cuando fuereprevisible que la persona decuya declaración se tratare seencontrará en la imposibilidadde concurrir al juicio oral, poralguna de las razonescontempladas en el incisosegundo del artículo 191.Para los efectos de loestablecido en los incisosanteriores, el juez de garantíacitará a una audiencia especialpara la recepción de la pruebaanticipada.

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Título IIIJuicio oral

Párrafo 1º Actuaciones previasal juicio oral

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Artículo 281.- Fecha, lugar,integración y citaciones. El juezde garantía hará llegar el autode apertura del juicio oral altribunal competente, dentro delas cuarenta y ocho horassiguientes al momento en quequedare firme. También pondrá a disposicióndel tribunal de juicio oral en lopenal las personas sometidas aprisión preventiva o a otrasmedidas cautelares personales. Una vez distribuida la causa,cuando procediere, el juezpresidente de la sala respectivaprocederá de inmediato adecretar la fecha para lacelebración de la audiencia delmismo, la que deberá tenerlugar no antes de quince nidespués de sesenta días desdela notificación del auto deapertura del juicio oral.


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Señalará, asimismo, la localidaden la cual se constituirá yfuncionará el tribunal de juiciooral en lo penal, si se tratare dealguno de los casos previstos enel artículo 21 A del CódigoOrgánico de Tribunales. En su resolución, el juezpresidente indicará también elnombre de los jueces queintegrarán la sala. Con laaprobación del juez presidentedel comité de jueces, convocaráa un número de jueces mayorde tres para que la integren,cuando existieren circunstanciasque permitieren presumir quecon el número ordinario no sepodrá dar cumplimiento a loexigido en el artículo 284. Ordenará, por último, que secite a la audiencia de todosquienes debieren concurrir aella. El acusado deberá sercitado con, a lo menos, sietedías de anticipación a larealización de la audiencia, bajolos apercibimientos previstos enlos artículos 33 y 141, incisocuarto.

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Artículo 316.- Admisibilidad delinforme y remuneración de losperitos. El juez de garantíaadmitirá los informes y citará alos peritos cuando, además delos requisitos generales para laadmisibilidad de las solicitudesde prueba, considerare que losperitos y sus informes otorgansuficientes garantías deseriedad y profesionalismo. Contodo, el juez de garantía podrálimitar el número de informes ode peritos, cuando unos u otrosresultaren excesivos o udierenentorpecer la realización deljuicio. Los honorarios y demás gastosderivados de la intervención delos peritos mencionados en esteartículo corresponderán a laparte que los presentare. Excepcionalmente, el juez degarantía podrá relevar a laparte, total o parcialmente, delpago de la remuneración delperito, cuando considerare queella no cuenta con mediossuficientes para solventarlo ocuando, tratándose delimputado, la no realización de ladiligencia pudiere importar un


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notorio desequilibrio en susposibilidades de defensa. Eneste último caso, el juez degarantía regularáprudencialmente laremuneración del perito,teniendo presente loshonorarios habituales en laplaza y el total o la parte de laremuneración que no fuereasumida por el solicitante seráde cargo fiscal.

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Artículo 320.- Instruccionesnecesarias para el trabajo de losperitos. Durante la etapa deinvestigación o en la audienciade preparación del juicio oral,los intervinientes podránsolicitar del juez de garantíaque dicte las instruccionesnecesarias para que sus peritospuedan acceder a examinar losobjetos, documentos o lugaresa que se refiriere su pericia opara cualquier otro finpertinente. El juez de garantíaaccederá a la solicitud, a menosque, presentada durante laetapa de investigación,


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considerare necesariopostergarla para proteger eléxito de ésta.

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Artículo 331.- Reproducción dedeclaraciones anteriores en laaudiencia del juicio oral. Podráreproducirse o darse lectura alos registros en que constarenanteriores declaraciones detestigos, peritos o imputados,en los siguientes casos:a) Cuando se tratare dedeclaraciones de testigos operitos que hubieren fallecido ocaído en incapacidad física omental, o estuvieren ausentesdel país, o cuya residencia seignorare o que por cualquiermotivo difícil de superar nopudieren declarar en el juicio,siempre que ellas hubieren sidorecibidas por el juez degarantía en una audiencia deprueba formal, en conformidadcon lo dispuesto en los artículos191, 192 y 280;b) Cuando constaren enregistros o dictámenes quetodas las partes acordaren en


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incorporar, con aquiescencia deltribunal;c) Cuando la no comparecenciade los testigos, peritos ocoimputados fuere imputable alacusado;d) Cuando se tratare dedeclaraciones realizadas porcoimputados rebeldes,prestadas ante el juez degarantía, ye) Cuando las hipótesisprevistas en la letra a)sobrevengan con posterioridada lo previsto en el artículo 280 yse trate de testigos, o de peritosprivados cuya declaración seaconsiderada esencial por eltribunal, podrá incorporarse larespectiva declaración o periciamediante la lectura de lamisma, previa solicitud fundadade alguno de los intervinientes.

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Artículo 332.- Lectura paraapoyo de memoria en laaudiencia del juicio oral. Sólouna vez que el acusado o eltestigo hubieren prestadodeclaración, se podrá leer en el


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interrogatorio parte o partes desus declaraciones anterioresprestadas ante el fiscal, elabogado asistente del fiscal, ensu caso, o el juez de garantía,cuando fuere necesario paraayudar la memoria delrespectivo acusado o testigo,para demostrar o superarcontradicciones o para solicitarlas aclaraciones pertinentes.Con los mismos objetivos, sepodrá leer durante ladeclaración de un perito partesdel informe que él hubiereelaborado.

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Título III Recurso de apelación

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Artículo 370.- Resolucionesapelables. Las resolucionesdictadas por el juez degarantía serán apelables en lossiguientes casos:a) Cuando pusieren término alprocedimiento, hicieren


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imposible su prosecución o lasuspendieren por más de treintadías, yb) Cuando la ley lo señalareexpresamente.

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Título IV Recurso de Nulidad

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Artículo 374.- Motivos absolutosde nulidad. El juicio y lasentencia serán siempreanulados:a) Cuando la sentencia hubieresido pronunciada por un tribunalincompetente, o no integradopor los jueces designados por laley; cuando hubiere sidopronunciada por un juez degarantía o con la concurrenciade un juez de tribunal de juiciooral en lo penal legalmenteimplicado, o cuya recusaciónestuviere pendiente o hubieresido declarada por tribunalcompetente; y cuando hubieresido acordada por un menor


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número de votos o pronunciadapor menor número de juecesque el requerido por la ley, ocon concurrencia de jueces queno hubieren asistido al juicio;b) Cuando la audiencia del juiciooral hubiere tenido lugar enausencia de alguna de laspersonas cuya presenciacontinuada exigen, bajo sanciónde nulidad, los artículos 284 y286;c) Cuando al defensor se lehubiere impedido ejercer lasfacultades que la ley le otorga;d) Cuando en el juicio oralhubieren sido violadas lasdisposiciones establecidas por laley sobre publicidad ycontinuidad del juicio;e) Cuando, en la sentencia, sehubiere omitido alguno de losrequisitos previstos en elartículo 342, letras c), d) o e);f) Cuando la sentencia sehubiere dictado con infracciónde lo prescrito en el artículo341, y g) Cuando la sentencia hubieresido dictada en oposición a otrasentencia criminal pasada enautoridad de cosa juzgada.


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Libro Cuarto Procedimientos especiales y

ejecución

Título I Procedimiento simplificado

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Artículo 390.- Requerimiento.Recibida por el fiscal la denunciade un hecho constitutivo dealguno de los delitos a que serefiere el artículo 388, solicitarádel juez de garantíacompetente la citacióninmediata a audiencia, a menosque fueren insuficientes losantecedentes aportados, seencontrare extinguida laresponsabilidad penal delimputado o el fiscal decidierehacer aplicación de la facultadque le concede el artículo 170.De igual manera, cuando losantecedentes lo ameritaren yhasta la deducción de laacusación, el fiscal podrá dejarsin efecto la formalización de la


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investigación que ya hubiererealizado de acuerdo con loprevisto en el artículo 230, yproceder conforme a las reglasde este Título. Asimismo, si el fiscal formulareacusación y la pena requeridano excediere de presidio oreclusión menores en su gradomínimo, la acusación se tendrácomo requerimiento, debiendoel juez disponer la continuacióndel procedimiento deconformidad a las normas deeste Título. Tratándose de las faltasindicadas en los artículos 494,Nº 5, y 496, Nº 11, del CódigoPenal, sólo podrán efectuar elrequerimiento precedente laspersonas a quienescorrespondiere la titularidad dela acción conforme a lodispuesto en los artículos 54 y55. Si la falta contemplada en elartículo 494 bis del CódigoPenal se cometiere en unestablecimiento de comercio,para la determinación del valorde las cosas hurtadas seconsiderará el precio de venta,salvo que los antecedentes que


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se reúnan permitan formarseuna convicción diferente.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Artículo 393 bis. Procedimientosimplificado en caso de falta osimple delito flagrante.Tratándose de una personasorprendida in fraganticometiendo una falta o unsimple delito de aquéllos a queda lugar este procedimiento, elfiscal podrá disponer que elimputado sea puesto adisposición del juez degarantía, para el efecto decomunicarle en la audiencia decontrol de la detención, deforma verbal, el requerimiento aque se refiere el artículo 391, yproceder de inmediato conformea lo dispuesto en este Título.

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Título II Procedimiento por delito de

acción privada

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Artículo 400.- Inicio delprocedimiento. El procedimientocomenzará sólo con lainterposición de la querella porla persona habilitada parapromover la acción penal, anteel juez de garantíacompetente. Este escrito deberácumplir con los requisitos de losartículos 113 y 261, en lo queno fuere contrario a lo dispuestoen este Título.El querellante deberáacompañar una copia de laquerella por cada querellado aquien la misma debiere sernotificada.En la misma querella se podrásolicitar al juez la realización dedeterminadas diligenciasdestinadas a precisar los hechosque configuran el delito deacción privada. Ejecutadas lasdiligencias, el tribunal citará alas partes a la audiencia a quese refiere el artículo 403.

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Título III Procedimiento abreviado


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Artículo 407. Oportunidad parasolicitar el procedimientoabreviado. Una vez formalizadala investigación, la tramitaciónde la causa conforme a lasreglas del procedimientoabreviado podrá ser acordadaen cualquier etapa delprocedimiento, hasta laaudiencia de preparación deljuicio oral.Si no se hubiere deducido aúnacusación, el fiscal y elquerellante, en su caso, lasformularán verbalmente en laaudiencia que el tribunalconvocare para resolver lasolicitud de procedimientoabreviado, a la que deberá citara todos los intervinientes.Deducidas verbalmente lasacusaciones, se procederá en lodemás en conformidad a lasreglas de este Título.Si se hubiere deducidoacusación, el fiscal y elacusador particular podránmodificarla según las reglasgenerales, así como la pena


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requerida, con el fin de permitirla tramitación del caso conformea las reglas de este Título. Paraestos efectos, la aceptación delos hechos a que se refiere elinciso segundo del artículo 406podrá ser considerada por elfiscal como suficiente paraestimar que concurre lacircunstancia atenuante delartículo 11, Nº 9, del CódigoPenal, sin perjuicio de lasdemás reglas que fuerenaplicables para la determinaciónde la pena.Sin perjuicio de lo establecidoen los incisos anteriores,respecto de los delitosseñalados en el artículo 449 delCódigo Penal, si el imputadoacepta expresamente loshechos y los antecedentes de lainvestigación en que se fundareun procedimiento abreviado, elfiscal o el querellante, segúnsea el caso, podrá solicitar unapena inferior en un grado almínimo de los señalados por laley, debiendo considerarpreviamente lo establecido enlas reglas 1a o 2a de eseartículo.Si el procedimiento abreviado


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no fuere admitido por el juezde garantía, se tendrán por noformuladas las acusacionesverbales realizadas por el fiscaly el querellante, lo mismo quelas modificaciones que, en sucaso, éstos hubieren realizado asus respectivos libelos, y secontinuará de acuerdo a lasdisposiciones del Libro Segundode este Código.

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Artículo 409.- Intervenciónprevia del juez de garantía.Antes de resolver la solicitud delfiscal, el juez de garantíaconsultará al acusado a fin deasegurarse que éste haprestado su conformidad alprocedimiento abreviado enforma libre y voluntaria, queconociere su derecho a exigir unjuicio oral, que entendiere lostérminos del acuerdo y lasconsecuencias que éste pudieresignificarle y, especialmente,que no hubiere sido objeto decoacciones ni presionesindebidas por parte del fiscal ode terceros.


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Artículo 414.- Recursos encontra de la sentencia dictadaen el procedimiento abreviado.La sentencia definitiva dictadapor el juez de garantía en elprocedimiento abreviado sóloserá impugnable por apelación,que se deberá conceder enambos efectos.En el conocimiento del recursode apelación la Corte podrápronunciarse acerca de laconcurrencia de los supuestosdel procedimiento abreviadoprevistos en el artículo 406.

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Título IV Procedimiento relativo apersonas que gozan de fuero

constitucional

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Párrafo 1º Personas que tienenel fuero del artículo 58 de la


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Constitución Política

Artículo 416.- Solicitud dedesafuero. Una vez cerrada lainvestigación, si el fiscalestimare que procediereformular acusación por crimen osimple delito en contra de unapersona que tenga el fuero aque se refieren los incisossegundo a cuarto del artículo 58de la Constitución Política,remitirá los antecedentes a laCorte de Apelacionescorrespondiente, a fin de que, sihallare mérito, declare que halugar a formación de causa.Igual declaración requerirá si,durante la investigación, elfiscal quisiere solicitar al juezde garantía la prisiónpreventiva del aforado u otramedida cautelar en su contra.Si se tratare de un delito deacción privada, el querellantedeberá ocurrir ante la Corte deApelaciones solicitando igualdeclaración, antes de que seadmitiere a tramitación suquerella por el juez de garantía.

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Artículo 420.- Efectos de laresolución que diere lugar aformación de causa. Si se dierelugar a formación de causa, seseguirá el procedimientoconforme a las reglas generales.Sin embargo, en el caso a quese refiere el inciso primero delartículo 416, el juez degarantía fijará de inmediato lafecha de la audiencia depreparación del juicio oral, laque deberá efectuarse dentrode los quince días siguientes ala recepción de los antecedentespor el juzgado de garantía. Asu vez, la audiencia del juiciooral deberá iniciarse dentro delplazo de quince días contadodesde la notificación del auto deapertura del juicio oral. Contodo, se aplicarán los plazosprevistos en las reglasgenerales cuando el imputado losolicitare para preparar sudefensa.

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Artículo 421.- Efectos de laresolución que no diere lugar a


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formación de causa. Si, en elcaso del inciso primero delartículo 416, la Corte deApelaciones declarare no haberlugar a formación de causa,esta resolución producirá losefectos del sobreseimientodefinitivo respecto del aforadofavorecido con aquelladeclaración.Tratándose de la situacióncontemplada en el inciso tercerodel mismo artículo, el juez degarantía no admitirá atramitación la querella yarchivará los antecedentes.

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Título V Querella de capítulos

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Artículo 425.- Solicitud deadmisibilidad de los capítulos deacusación. Una vez cerrada lainvestigación, si el fiscalestimare que procede formularacusación por crimen o simpledelito contra un juez, un fiscal


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judicial o un fiscal del ministeriopúblico, remitirá losantecedentes a la Corte deApelaciones correspondiente, afin de que, si hallare mérito,declare admisibles los capítulosde acusación.En el escrito de querella seespecificarán los capítulos deacusación, y se indicarán loshechos que constituyeren lainfracción de la ley penalcometida por el funcionariocapitulado.Igual declaración a la previstaen el inciso primero requerirá elfiscal si, durante lainvestigación, quisiere solicitaral juez de garantía la prisiónpreventiva de algunas de esaspersonas u otra medida cautelaren su contra.Si se tratare de un delito deacción privada, el querellantedeberá ocurrir ante la Corte deApelaciones solicitando igualdeclaración, antes de que seadmitiere a tramitación por eljuez de garantía la querellaque hubiere presentado por eldelito.

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Artículo 428.- Efectos de lasentencia que declara admisiblela querella de capítulos. Cuandopor sentencia firme se hubierendeclarado admisibles todos oalguno de los capítulos deacusación, el funcionariocapitulado quedará suspendidodel ejercicio de sus funciones yel procedimiento penalcontinuará de acuerdo a lasreglas generales.Sin embargo, en el caso a quese refiere el inciso primero delartículo 425, el juez degarantía fijará de inmediato lafecha de la audiencia depreparación del juicio oral laque deberá verificarse dentro delos quince días siguientes a larecepción de los antecedentespor el juzgado de garantía. Asu vez, la audiencia del juiciooral deberá iniciarse dentro delplazo de quince días contadodesde la notificación del auto deapertura del juicio oral. Contodo, se aplicarán los plazosprevistos en las reglasgenerales cuando el imputado losolicitare para preparar su


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defensa.

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Artículo 429.- Efectos de lasentencia que declarainadmisible la querella decapítulos. Si, en el caso delinciso primero del artículo 425,la Corte de Apelacionesdeclarare inadmisibles todos loscapítulos de acusacióncomprendidos en la querella, talresolución producirá los efectosdel sobreseimiento definitivorespecto del juez, fiscal judicialo fiscal del ministerio públicofavorecido con aquelladeclaración.Tratándose de la situacióncontemplada en el inciso finaldel mismo artículo, el juez degarantía no admitirá atramitación la querella que anteél se hubiere presentado yarchivará los antecedentes.

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Título VI Extradición


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Párrafo 1º Extradición activa

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Artículo 431.- Procedencia de laextradición activa. Cuando en latramitación de un procedimientopenal se hubiere formalizado lainvestigación por un delito quetuviere señalada en la ley unapena privativa de libertad cuyaduración mínima excediere deun año, respecto de unindividuo que se encontrare enpaís extranjero, el ministeriopúblico deberá solicitar del juezde garantía que eleve losantecedentes a la Corte deApelaciones, a fin de que estetribunal, si estimare procedentela extradición del imputado alpaís en el que actualmente seencontrare, ordene sea pedida.Igual solicitud podrá hacer elquerellante, si no la formulareel ministerio público.El mismo procedimiento seempleará en los casosenumerados en el artículo 6ºdel Código Orgánico de


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Tribunales.La extradición procederá,asimismo, con el objeto dehacer cumplir en el país unasentencia definitivacondenatoria a una penaprivativa de libertad decumplimiento efectivo superiora un año.

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Artículo 432.- Tramitación anteel juez de garantía. Se podráformalizar la investigaciónrespecto del imputado ausente,el que será representado en laaudiencia respectiva por undefensor penal público, si nocontare con defensor particular.Al término de la audiencia,previo debate, el juez degarantía accederá a la solicitudde extradición si estimare queen la especie concurren losrequisitos del artículo 140.Si el juez de garantía dierelugar a la solicitud deextradición a petición del fiscalo del querellante, declarará laprocedencia de pedir, en el paísextranjero, la prisión preventiva


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u otra medida cautelar personalrespecto del imputado, en casode que se cumplan lascondiciones que permitiríandecretar en Chile la medidarespectiva.Para que el juez eleve losantecedentes a la Corte deApelaciones, será necesario queconste en el procedimiento elpaís y lugar en que el imputadose encontrare en la actualidad.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Artículo 434.- Solicitud dedetención previa u otra medidacautelar personal. Durante latramitación de la extradición, apetición del fiscal o delquerellante que la hubiererequerido, la Corte deApelaciones podrá solicitar delMinisterio de RelacionesExteriores que se pida al país enque se encontrare el imputadoque ordene la detención previade éste o adopte otra medidadestinada a evitar la fuga de lapersona cuya extradición sesolicitará, cuando el juez degarantía hubiere comprobado


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la concurrencia de los requisitosque admitirían decretar laprisión preventiva u otra medidacautelar personal.La solicitud de la Corte deApelaciones deberá consignarlos antecedentes que exigiere eltratado aplicable para solicitarla detención previa o, a falta detratado, al menos losantecedentes contemplados enel artículo 442.

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Título VII

Procedimiento para laaplicación exclusiva demedidas de seguridad

Párrafo 1º Disposicionesgenerales

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Artículo 458.- Imputadoenajenado mental. Cuando en elcurso del procedimientoaparecieren antecedentes quepermitieren presumir la


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inimputabilidad por enajenaciónmental del imputado, elministerio público o juez degarantía, de oficio o a peticiónde parte, solicitará el informepsiquiátrico correspondiente,explicitando la conducta punibleque se investiga en relación aéste. El juez ordenará lasuspensión del procedimientohasta tanto no se remitiere elinforme requerido, sin perjuiciode continuarse respecto de losdemás coimputados, si loshubiere.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Artículo 462.- Resolución delrequerimiento. Formulado elrequerimiento, corresponderá aljuez de garantía declarar queel sujeto requerido se encuentraen la situación prevista en elartículo 10, número 1°, delCódigo Penal. Si el juezapreciare que los antecedentesno permiten establecer concerteza la inimputabilidad,rechazará el requerimiento.Al mismo tiempo, dispondrá quela acusación se formulare por el


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querellante, siempre que éstese hubiere opuesto alrequerimiento del fiscal, paraque la sostuviere en lo sucesivoen los mismos términos queeste Código establece para elministerio público. En casocontrario, ordenará al ministeriopúblico la formulación de laacusación conforme al trámiteordinario.Los escritos de acusaciónpodrán contener peticionessubsidiarias relativas a laimposición de medidas deseguridad.

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Artículo 465.- Imputado que caeen enajenación mental. Si,después de iniciado elprocedimiento, el imputadocayere en enajenación mental,el juez de garantía decretará,a petición del fiscal o decualquiera de los intervinientes,previo informe psiquiátrico, elsobreseimiento temporal delprocedimiento hasta quedesapareciere la incapacidad delimputado o el sobreseimiento


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definitivo si se tratare de unaenajenación mental incurable.La regla anterior sólo seaplicará cuando no procediere laterminación del procedimientopor cualquier otra causa.Si en el momento de caer enenajenación el imputado sehubiere formalizado lainvestigación o se hubierededucido acusación en sucontra, y se estimare quecorresponde adoptar unamedida de seguridad, seaplicará lo dispuesto en elPárrafo 2º de este Título.

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Título VIII Ejecución de las sentenciascondenatorias y medidas de

seguridad

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Párrafo 1º. Intervinientes

Artículo 466.- Intervinientes .Durante la ejecución de la penao de la medida de seguridad,


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sólo podrán intervenir ante elcompetente juez de garantíael ministerio público, elimputado, su defensor y eldelegado a cargo de la penasustitutiva de prestación deservicios en beneficio de lacomunidad, de libertad vigiladao de libertad vigilada intensiva,según corresponda.El condenado o el curador, en sucaso, podrán ejercer durante laejecución de la pena o medidade seguridad todos los derechosy facultades que la normativapenal y penitenciaria leotorgare.

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Artículo 481.- Duración y controlde las medidas de seguridad.Las medidas de seguridadimpuestas al enajenado mentalsólo podrán durar mientrassubsistieren las condiciones quelas hubieren hecho necesarias,y en ningún caso podránextenderse más allá de lasanción restrictiva o privativa delibertad que hubiere podidoimponérsele o del tiempo que


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correspondiere a la penamínima probable, el que seráseñalado por el tribunal en sufallo.Se entiende por pena mínimaprobable, para estos efectos, eltiempo mínimo de privación orestricción de libertad que la leyprescribiere para el delito odelitos por los cuales se hubieredirigido el procedimiento encontra del sujeto enajenadomental, formalizado lainvestigación o acusado, segúncorrespondiere.La persona o institución quetuviere a su cargo al enajenadomental deberá informarsemestralmente sobre laevolución de su condición alministerio público y a sucurador o a sus familiares, en elorden de prelación mencionadoen el artículo 108.El ministerio público, el curadoro familiar respectivo podrásolicitar al juez de garantía lasuspensión de la medida o lamodificación de las condicionesde la misma, cuando el caso loaconsejare.Sin perjuicio de lo anterior, elministerio público deberá


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inspeccionar, cada seis meses,los establecimientospsiquiátricos o institucionesdonde se encontrareninternados o se hallarencumpliendo un tratamientoenajenados mentales, en virtudde las medidas de seguridadque se les hubieren impuesto, einformará del resultado al juezde garantía, solicitando laadopción de las medidas quefueren necesarias para ponerremedio a todo error, abuso odeficiencia que observare en laejecución de la medida deseguridad.El juez de garantía, con elsolo mérito de los antecedentesque se le proporcionaren,adoptará de inmediato lasprovidencias que fuerenurgentes, y citará a unaaudiencia al ministerio público yal representante legal delenajenado mental, sin perjuiciode recabar cualquier informeque estimare necesario, paradecidir la continuación ocesación de la medida, o lamodificación de las condicionesde aquélla o del establecimientoen el cual se llevare a efecto.


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Título Final Entrada en vigencia de este

Código

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Artículo transitorio.- Reglas parala aplicación de las penas portribunales con competencia enlo criminal sujetos a distintosprocedimientos. Si una personahubiere cometido distintoshechos, debido a los cualesfuere juzgada por un juzgado deletras del crimen o concompetencia en lo criminal, consujeción al Código deProcedimiento Penal, y tambiénlo fuere por un juzgado degarantía o un tribunal oral enlo penal conforme a esteCódigo, en el pronunciamientode las sentencias condenatoriasque se dictaren conposterioridad a la primera seestará a lo previsto en elartículo 164 del CódigoOrgánico de Tribunales.''.


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PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA

2ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO (CRIMINAL)

ESTUDO EXPLORATÓRIO – JUIZ DE GARANTIAS

REF.: Projeto de Lei n. 8045, de 2010, queinstitui o novo Código de Processo Penal.

AUTOR: Senado Federal (PLS n. 156, de2009).

LOCALIZAÇÃO ATUAL: Aguardandodeliberação na Comissão Especial destinada aproferir parecer ao Projeto.

TEMÁTICA DO ESTUDO: Juiz de Garantias– Estudo panorâmico de legislaçõesestrangeiras que serviram como basepara introdução do instituto no NovoCódigo de Processo Penal, e em especialdos Países SulAmericanos Argentina eChile

1. INTRODUÇÃO

A proposta de um novo Código de Processo Penal brasileiro, fruto

do trabalho de Comissão de Juristas criada especificamente para apresentar

uma legislação processual penal atual e harmonizada com o Estado

Democrático de Direito instituído pela Constituição de 1988, foi apresentada

e aprovada no Senado Federal no âmbito do PLS n. 156, de 2009.

Encaminhado à Câmara dos Deputados, a proposta constituiu o PL n.

8045, de 2010, que se encontra aguardando manifestação da Comissão

Especial designada para análise da matéria.

O presente estudo exploratório tem por objetivo analisar o

instituto do “juiz das garantias”, previsto no art. 14 e seguintes da

iniciativa legislativa, trazendo um panorama do instituto à luz de legislações

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estrangeiras que serviram de base para a introdução do instituto no Novo

Código de Processo Penal – PL n. 8045, de 2010 -, e em especial dos países

Sul-Americanos Argentina e Chile.

É o relatório.

2. ANÁLISE

É inegável a grande contribuição que normas [jurídicas]

estrangeiras e modelos próprios de outros países importados e incorporados

à legislação nacional, em especial nas searas penal e processual penal, têm

elevado e repercutido positivamente no direito interno, apontando para o

constante aperfeiçoamento do ordenamento jurídico brasileiro em seus mais

diversos aspectos.

No campo processual penal, a influência da processualística penal

estrangeira é salutar e necessária, e tem se mostrado importante para a

evolução da ciência jurídico-processual penal como um todo. No entanto,

não se pode descurar do garantismo e da eficiência jurídica enquanto dois

grandes nortes que devem guiar o processo penal nacional.

Quanto ao instituto do Juiz das Garantias introduzido no Novo

Código de Processo Penal (PL n. 8045/2010) não é diferente. Importado de

códigos de processos penais resultantes especialmente do que se

convencionou na literatura como “revolução do processo penal latino-

americano”, sua introdução no ordenamento jurídico nacional assim como

de modelos outros de modo adequado não deve descurar e/ou deve passar

em um primeiro momento pela análise da legislação que lhe serve de base,

perquirindo de que forma esse(s) determinado(s) país(es) modelo(s)

estruturam seu processo penal, bem assim as razões que estão a justificar a

introdução dessa figura no ordenamento jurídico nacional e a modelagem

adequada diante de um sistema acusatório afirmado pela prevalência de

características presentes na Constituição Federal de 1988.





Voltando os olhares para o PL n. 8045/2010, é preciso pontuar

que a proposição legislativa está permeada pelo espírito do sistema

acusatório, eleito como espinha dorsal da sistemática processual penal, ao

afirmar expressamente o art. 4º do PL n. 8.045, de 2010 que “o processo

penal terá estrutura acusatória, nos limites definidos neste Código”, o que

afasta qualquer dúvida sobre o sistema processual penal eleito pelo

legislador da reforma. Nesse sentido, é essencial tecer algumas

considerações acerca do sistema acusatório, para, finalmente, traçar as

balizas necessárias aos institutos que comporão o Novo Código de Processo

Penal e, em especial, o instituto do Juiz de Garantias.

- Do sistema acusatório

Com o advento da Constituição da República de 1988, o sistema

processual penal nacional até então inquisitorial deu lugar ao sistema

acusatório, decorrendo a afirmação das várias características alusivas ao

referido sistema processual constantes da Carta Magna vigente, que deixam

claras, assim, a opção eleita pelo legislador constituinte.

Nesse novo contexto, a Lei Maior estabeleceu as diretrizes para

promover uma alteração importante nas investigações e também no

processamento das ações penais. No ponto, o inciso I do artigo 129 da

Constituição reconheceu, como função institucional do Ministério Público, a

promoção privativa (titularidade ativa) da ação penal pública, na forma da

lei. Além disso, o inciso VIII do mesmo artigo reconheceu a função

institucional do Ministério Público de requisitar diligências investigatórias e a

instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas

manifestações processuais.

Em linhas gerais, o sistema acusatório impõe profunda separação

entre as funções de investigar/acusar e de julgar. No contexto do princípio

acusatório, o juiz abandonou as funções de investigação e de acusação e





passou a atuar de modo neutro, somente quando provocado (princípio da

inércia da jurisdição). Além disso, o novo regramento processual penal

impôs a necessidade das partes atuarem com paridade de armas, cada qual

com o ônus de apresentar as suas alegações com base nas provas

produzidas, com o fim de convencer o juiz, figura inerte, imparcial e

equidistante das partes envolvidas no processo. Finalmente, o sistema

acusatório impôs regramentos para a investigação no âmbito criminal,

desenvolvida pela polícia, mas sob controle do Ministério Público,

especialmente por considerar que os artigos 5º, incisos LIV e LV, 129,

incisos III, VII e VIII, e 144, inciso IV, § 4º, da Constituição Federal, não

tornam a investigação criminal exclusividade da polícia, nem afastam os

poderes de investigação do Ministério Público. Nesse sentido, anota o

professor Aury Lopes Jr.:

É importante destacar que a principal critica que se fez(e se faz até hoje) ao modelo acusatório é exatamente com relaçãoà inércia do juiz (imposição da imparcialidade), pois este deveresignar-se com as consequências de uma atividadeincompleta das partes, tendo de decidir com base em ummaterial defeituoso que lhe foi proporcionado. Esse semprefoi o fundamento histórico que conduziu à atribuição de poderesinstrutórios ao juiz e revelou-se (por meio da inquisição) umgravíssimo erro.

(…) O sistema acusatório é um imperativo do moderno

processo penal, frente à atual estrutura social e política do Estado.Assegura a imparcialidade e a tranquilidade psicológica do juiz quesentenciará, garantindo o trato digno e respeitoso com o acusado,que deixa de ser um mero objeto para assumir sua posição deautêntica parte passiva do processo penal.

Também conduz a uma maior tranquilidade social, poisse evitam eventuais abusos da prepotência estatal que se podemanifestar na figura do juiz "apaixonado" pelo resultado de seulabor investigador e que, ao sentenciar, olvida-se dos princípiosbásicos de justiça, pois tratou o suspeito como condenado desde oinício da investigação.

Em decorrência dos postulados do sistema, emproporção inversa à inatividade do juiz no processo está a





atividade das partes. Frente à imposta inércia do julgador, produz-se um significativo aumento da responsabilidade das partes, jáque têm o dever de investigar e proporcionar as provasnecessárias para demonstrar os fetos. Isso exige uma maiorresponsabilidade e grau técnico dos profissionais do Direito queatuam no processo penal. (LOPES JR, Aury. Fundamentos doprocesso penal: introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Saraiva,2016. pp. 146/147)

Em conformidade com a doutrina acima colacionada, necessário

enfatizar que o sistema acusatório, de fato, apresenta como corolários os

princípios da inércia e da imparcialidade do órgão jurisdicional – inclusive, e

especialmente, no tocante à impossibilidade de que o julgador substitua

iniciativa que seja de atribuição exclusiva da parte. No ponto, importante

assinalar a doutrina de Renato Marcão:

O princípio da imparcialidade do juiz impede que eleseja, ao mesmo tempo, autor e juiz da causa. Não há qualquerpossibilidade jurídica de que tal superposição de funções ocorravalidamente .

No dizer de PIMENTA BUENO, "o juiz não deve ser senãojuiz, árbitro imparcial, e não parte, porque, do contrário, criará emseu espírito 'as primeiras suspeitas', e, por amor próprio de suaprevidência, ele julgará antes de ser tempo de julgar" (apud JOSÉFREDERICO MARQUES, Elementos de direito processual penal, Riode Janeiro, Forense, 1961, v. I, p. 63).

A iniciativa da ação penal pertence , portanto, às partes(em sentido técnico); aos respectivos titulares do direito de ação(Ministério Público ou particular ofendido, conforme o caso).

(MARCÃO, Renato. Código de processo penal comentado. SãoPaulo: Saraiva, 2016. p. 177)

A esse respeito, importantes precedentes do Supremo Tribunal

Federal:

O sistema acusatório confere ao Ministério Público,exclusivamente, na ação penal pública, a formação do opinio





delicti, separando a função de acusar daquela de julgar. (…).(RHC 120379, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgadoem 26/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-210 DIVULG 23-10-2014 PUBLIC 24-10-2014)

Ementa: Resolução n. 23.396/2013, do Tribunal SuperiorEleitoral. Instituição de controle jurisdicional genérico e prévio àinstauração de inquéritos policiais. Sistema acusatório e papelinstitucional do Ministério Público. 1. Inexistência deinconstitucionalidade formal em Resolução do TSE que sistematizaas normas aplicáveis ao processo eleitoral. Competência normativafundada no art. 23, IX, do Código Eleitoral, e no art. 105, da Lei n.9.504/97. 2. A Constituição de 1988 fez uma opção inequívocapelo sistema penal acusatório. Disso decorre uma separaçãorígida entre, de um lado, as tarefas de investigar e acusar e, deoutro, a função propriamente jurisdicional. Além de preservar aimparcialidade do Judiciário, essa separação promove a paridadede armas entre acusação e defesa, em harmonia com os princípiosda isonomia e do devido processo legal. Precedentes. 3. Parâmetrode avaliação jurisdicional dos atos normativos editados pelo TSE:ainda que o legislador disponha de alguma margem deconformação do conteúdo concreto do princípio acusatório – e,nessa atuação, possa instituir temperamentos pontuais à versãopura do sistema, sobretudo em contextos específicos como oprocesso eleitoral – essa mesma prerrogativa não é atribuída aoTSE, no exercício de sua competência normativa atípica. 4. Forteplausibilidade na alegação de inconstitucionalidade do art. 8º, daResolução n. 23.396/2013. Ao condicionar a instauração deinquérito policial eleitoral a uma autorização do Poder Judiciário, aResolução questionada institui modalidade de controle judicialprévio sobre a condução das investigações, em aparente violaçãoao núcleo essencial do princípio acusatório. 5. Medida cautelarparcialmente deferida para determinar a suspensão da eficácia doreferido art. 8º, até o julgamento definitivo da ação direta deinconstitucionalidade. Indeferimento quanto aos demaisdispositivos questionados, tendo em vista o fato de reproduzirem:(i) disposições legais, de modo que inexistiria fumus boni juris; ou(ii) previsões que já constaram de Resoluções anteriores do próprioTSE, aplicadas sem maior questionamento. Essa circunstânciaafastaria, quanto a esses pontos, a caracterização de periculum inmora. (ADI 5104 MC, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO,Tribunal Pleno, julgado em 21/05/2014, PROCESSO ELETRÔNICODJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)





No mesmo sentido, o esclarecedor julgado do Superior Tribunal de

Justiça:

HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.INÉPCIA DA DENÚNCIA RECONHECIDA PELO TRIBUNAL DEORIGEM. DETERMINAÇÃO, DE OFÍCIO PELO ÓRGÃOJURISDICIONAL, DE ADITAMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA.VIOLAÇÃO AO SISTEMA ACUSATÓRIO, AOS PRINCÍPIOS DAINÉRCIA DA JURISDIÇÃO E DA IMPARCIALIDADE DO JULGADOR.CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO.

ORDEM CONCEDIDA.1. Nos expressos termos do art. 395, inciso I, do Código

de Processo Penal - CPP, a denúncia será rejeitada quando formanifestamente inepta.

No caso concreto, o Tribunal de origem efetivamentereconheceu a inépcia da denúncia, salientando que a peçaacusatória não procedeu à devida individualização das condutassupostamente criminosas.

Todavia, deixou de promover o trancamento da ação,determinando, de ofício, o aditamento da peça acusatória peloParquet, sem mesmo indicar as razões por que entendia ser esse oprocedimento mais adequado.

Como se sabe, constitui alicerce do processo penalbrasileiro o sistema acusatório, no qual, em oposição à modalidadeinquisitorial, impõe-se uma clara divisão de atribuições entre ossujeitos processuais responsáveis por acusação, defesa ejulgamento na persecução criminal. Tal sistema traz comocorolários os princípios da inércia e da imparcialidade do órgãojurisdicional - inclusive, e especialmente, no tocante àimpossibilidade de que o julgador substitua iniciativa que seja deatribuição exclusiva da parte.

Doutrina.Como consequência natural e lógica do sistema

acusatório e dos princípios acima arrolados, o oferecimento dadenúncia na ação penal incondicionada é atribuição exclusiva doMinistério Público, na sua condição de Dominus Litis.

Assim, resulta forçoso concluir que a necessáriaconsequência do reconhecimento da inépcia de denúncia, ante aausência de individualização da conduta do paciente, deve ser arejeição da peça acusatória, impondo-se o trancamento da açãopenal, ainda que possibilitando ao órgão acusatório, a proposição





de nova inicial.Ordem concedida, em consonância com o parecer

ministerial, para, reconhecida a inépcia da denúncia, determinar otrancamento da Ação Penal n. 0009215-17.2015.8.03.0001, emtrâmite perante o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, semprejuízo de que o Ministério Público ofereça nova denúncia contra opaciente, se preenchidos os requisitos mínimos do art. 41 do CPP eobservados os prazos prescricionais aplicáveis.

(HC 347.748/AP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,QUINTA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 10/10/2016)

O Ministro Luís Roberto Barroso, no julgamento da Ação Direta de

Constitucionalidade n. 5.104, bem definiu o sistema acusatório ao afirmar

que “a Constituição fez uma opção inequívoca pelo sistema acusatório, e

não pelo inquisitorial, criando as bases para uma mudança profunda na

condução das investigações criminais e no processamento das ações penais

no Brasil”. Característico do sistema acusatório o estabelecimento de uma

separação rígida entre acusação e do julgamento. Por consequência,

diversamente do modelo inquisitorial, o magistrado deixa de exercer um

papel ativo na fase de investigação e de acusação, sendo preservada a sua

imparcialidade na figura de Estado julgador.

Portanto, o sistema acusatório impõe restrição a atividade

jurisdicional de ofício, de sorte que o dever de imparcialidade e de inércia

do juiz deve nortear a regulamentação que ora se pretende realizar.

Destarte, o sistema acusatório é modelo vigente no país,

sendo tal afirmação decorrente da prevalência de características

que apontam para esse norte na Constituição Federal de 1988. De

outa banda, fora adotado e/ou reafirmado de maneira expressa pelo

Projeto de Lei 8.045/2010, que institui o novo Código de Processo

Penal, sendo imperativo, portanto, que, diante das premissas e

bases fixadas, a nova processualística penal nacional a ser

implementada com a reforma corresponda adequada ao modelo________________________________________________________________________________8__

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acusatório, com as nuances que lhes são peculiares.

- Juiz de garantias no sistema acusatório: análise de legislaçõesestrangeiras que servem de base para a inclusão do instituto noordenamento jurídico pátrio

- A adoção de instituto de modelo estrangeiro deve ser observado epositivado em conformidade com a Constituição

A partir dos movimentos de democratização na América Latina,

vários países procederam à reforma de seus respectivos processos penais e

instituíram o juiz das garantias, tanto inspirados pelo Código Tipo para a

América Latina quanto por força das normas contidas no Pacto de São José

da Costa Rica. Nesse contexto é que surge a figura do juiz garante, cuja

função precípua é a de assegurar/salvaguardar os direitos fundamentais na

fase investigativa da persecução penal. Conquanto em alguns países, tais

como Chile e Colômbia, cumpra ao juiz das garantias o controle da

“legalidade” da investigação criminal, assim o fazem i) devido à influência

da cultura histórica do juiz instrutor, outrora sedimentada na praxe da

persecução penal nesses países e outros mais, ii) além de não haver no

Ministério Público órgão incumbido do controle da atividade policial e do

destinatário da apuração criminal1.

Sem embargo, o modelo e a cultura brasileiros são bem distintos.

E também as razões pela qual se deseja implementar o juiz de garantias,

notadamente com a finalidade de extinguir o juiz de instrução, garantindo a

sua real imparcialidade, e de estabelecer-se um modelo de delimitação de

atribuições na persecução criminal, tudo com o fim de melhor distribuir

justiça. No modelo brasileiro, destacadamente em face das normas

Constitucionais (CF, arts. 129, incisos I, VII, VIII e IX e Lei Complementar

n. 75, de 1993 – LC n. 75, de 1993) que estabelecem o Ministério Público

como responsável pelo controle externo da polícia, bem como por ser o

1 Conforme estudo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT (com alterações). Proposta de alteração ao Projeto deLei n° 8.045, de 2010, da Câmara dos Deputados – novo Código de Processo Penal. 1 ed. Brasília: 2016. p. 15.





destinatário primeiro dos atos da investigação, o controle da legalidade da

investigação, agora, cabe ao Ministério Público, não mais ao Poder

Judiciário 2 .

Todo cuidado é pouco ao se importar experiências estrangeiras

para fins de implementação no ordenamento jurídico, não sendo demais

relembrar que qualquer modelo a ser seguido deve, antes de tudo, se

conformar à Constituição, subordinando-se às suas previsões como norma

fundamental.

Ultrapassadas relevantes considerações, e conforme abalizado

acima, a inserção da figura do juiz de garantias na sistemática processual

penal tem por objetivo assegurar o distanciamento do magistrado que

julgará a ação penal no que toca à investigação criminal que lhe precede,

garantindo, na [maior] medida possível, a imparcialidade do julgador, que é

expresso na exposição de motivos da proposição e do texto em si3.

Pela disposição do caput, do art. 14 do substitutivo, o juiz garante

“...é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela

salvaguarda dos direitos individuais”.

Nesses ternos, compete-lhe zelar pela observância da [estrita]

legalidade da investigação criminal, o que não quer dizer que devam ser

submetidas ao seu crivo todas as etapas do processo investigativo, mas

apenas a decisão das questões que se submetam à reserva

constitucional de jurisdição, que são aquelas relativas à tutela das

liberdades públicas. É o que se verifica no caso de prisões cautelares,

buscas e apreensões, interceptações telefônicas, e afastamentos de sigilo

de dados.

Essa lógica é precípua do princípio acusatório eleito

expressamente como espinha dorsal da sistemática processual penal que se2 Ibid. (Com alterações).

3 Nas palavras estampadas na exposição de motivos do Anteprojeto, almeja-se “manter o distanciamento do juiz do processo, responsávelpela decisão de mérito, em relação aos elementos de convicção produzidos e dirigidos ao órgão da acusação”.





deseja inaugurar, ressoando o art. 4º do substitutivo que “O processo penal

terá estrutura acusatória […] vedada a iniciativa do juiz, salvo em

favor das garantias do investigado, na fase de investigação e a

substituição da atuação probatória do órgão de acusação.”

Assim, pela conformação do princípio constitucional acusatório,

que se pauta pela separação rígida das funções de acusar, defender e julgar,

na fase de investigação, o magistrado deve permanecer afastado das

valorações jurídico-penais, ainda que se trate do juiz de garantias, eis que o

titular exclusivo da ação penal pública, e, consequentemente, o destinatário

final das provas produzidas nessa fase é o Ministério Público. Repele-se,

assim, que o Magistrado exerça controle excessivo e pernicioso das

investigações criminais, sob pena de usurpação de funções que competem a

outros atores da persecução criminal.

Não obstante, o rol de competências previsto no art. 14 do

substitutivo inobserva tais preceitos basilares em muitos pontos, ferindo

expressamente o modelo acusatório de processo penal ao atribuir

indevidamente à figura do juiz de garantias funções que, em um sistema

processual por esse princípio [acusatório], devem ser exercidas

exclusivamente pelo Ministério Público, configurando, assim, inadequada

ingerência no exercício das funções institucionais do Parquet, em prejuízo

até mesmo da independência funcional de seus membros. Vejamos:

- Art. 14, III.: receber informações acerca da instauração de investigaçõescriminais;

Art. 14, VII.: prorrogar o prazo de duração da investigação, estando oinvestigado preso, em vista das razões apresentadas pelo delegado de polícia oupelo Ministério Público, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

Tanto o controle da instauração como do prazo de tramitação das

investigações criminais de modo geral são atribuições do Ministério Público,

que, além de ser o titular da ação penal pública (art. 129, inc. I, CF), é





também fiscal da ordem jurídica e responsável pelo controle externo da

atividade policial (art. 129, inc. VII, CF).

Ressalte-se, ainda, que, via de regra, as investigações criminais

são públicas, e asseguram o devido acompanhamento pelo investigado e

pela sociedade. Além de estarem sujeitas às medidas judiciais cabíveis nas

hipóteses de ilegalidade, as hipóteses tratadas não configuram, por si só,

lesão a direitos fundamentais a reclamar a ingerência do juiz de garantias.

- Art. 14, VIII.: determinar o trancamento da investigação quando não houverfundamento razoável para a sua instauração ou para o seu prosseguimento;

- Art. 14, IX.: requisitar documentos, laudos e informações sobre o andamentoda investigação;

Em um sistema processual acusatório, a possibilidade de

determinar o trancamento da investigação e requisitar judicialmente

documentos, laudos e informações de investigações também dependem de

provocação, sob pena de configurar ingerência indevida no exercício da

atividade fim dos órgãos de persecução criminal e no curso do processo

investigatório.

Ademais, o Ministério Público, instituição de garantia dos direitos

fundamentais, deve zelar pela legalidade da persecução penal, e pela estrita

observância dos direitos dos investigados/acusados (art. 129, inc. II, CF),

sendo essas características também condizentes com a adoção de um

sistema de viés acusatório.

Por fim, salienta-se que todas as hipóteses acima tratadas,

representam, ainda, burocratização da investigação, tornando a persecução

penal mais morosa e menos eficiente, além de prejudicar a celeridade da

análise dos casos em que a atuação dos juízes de garantia é, de fato,

cabível, tendo em vista que geram um aumento desnecessário e indevido

de demandas.





- Juiz de Garantias e reforma do processo penal na América Latina.Bases para a reforma processual penal brasileira

As reformas dos procedimentos penais cresceram rapidamente na

América Latina. Durante os últimos 20 anos, quase a totalidade dos países

latino-americanos e um número substancial de províncias e estados latino-

americanos introduziram novos códigos de processo penal. Essas reformas

são possivelmente as maiores transformações às quais os procedimentos

criminais latino-americanos foram submetidos em quase dois séculos.

Embora as reformas não tenham sido exatamente iguais entre as diferentes

jurisdições nacionais, todas elas foram descritas pelos reformadores em

termos semelhantes, ou seja, como um movimento de um sistema

inquisitorial para um sistema acusatório ou adversarial.

Assim considerado, a análise de diversos códigos de processo

penal resultantes da reforma processual penal na América Latina mostra

que muito se tem em comum entre elas, que compartilham muitas

características, tais quais:

i) a introdução de julgamentos orais, públicos;

ii) a introdução e/ou o reforço do cargo do promotor de

justiça – Membro do Ministério Público;

iii) a decisão de dar ao Membro do Ministério Público

(usualmente denominado de promotor de justiça) maior relevância

no que tange ao desempenho da atividade investigativa pré-

processual (de julgamento). Outras mudanças incluem dar aos réus

mais direitos nas fases policiais e de investigação pré-processual,

distanciando-se do juiz que até então atuava ativamente nessa fase,

muitas vezes se “contaminando” e levando para o processo e para o

julgamento as concepções formadas na etapa investigativa;





iv) introdução do princípio do poder discricionário (da

oportunidade) do Ministério Público;

v) permitir a introdução de mecanismos afetos à justiça

criminal negocial no ordenamento jurídico como a admissão da

delação premiada e dos acordos penais (“plea bargain”) e

mecanismos alternativos de resolução de litígios; e

vi) ampliação do papel e proteção da vítima durante o

processo criminal.

É preciso pontuar que a análise das principais propostas de

reforma mostra que as principais razões que motivaram a implementação

dos novos códigos de processo (reformas processuais penais) na quase

totalidade dos Países Latino-Americanos nos últimos 20 anos, estão

umbilicalmente ligadas à pretensão de se solucionar problemas

como a falta de um devido processo legal, transparência insuficiente

e ineficiência, fatores que, por fim, alavancadas as reformas, fez

com que fossem enquadradas como uma conversão de processos

criminais inquisitoriais para acusatórios/adversariais, equalizando a

processualística penal de modo a atender os interesses dos diversos

atores envolvidos e de equilibrar e compatibilizar o papel de cada

qual segundo as diretrizes constitucionais e legais, de acordo com a

incumbência de cada parte da relação processual.

A modificação do sistema processual penal Latino-Americano,

inaugurando o que alguns autores têm denominado de “a nova justiça penal

da América Latina”, segundo exposto pelo Professor Alberto Binder, da

Universidade de Buenos Aires e Presidente do Instituto de Estudios

Comparados en Ciencias Penales y Sociales (INECIP), um dos maiores

entusiastas das reformas processuais penais na América Latina, estabeleceu





4 (quatro) regras básicas de funcionamento de um sistema

verdadeiramente acusatório/adversarial, sendo, a bem da verdade,

eixos que, repensados no processo, fizeram com que houvesse o

abandono de sistemas dantes marcados por características do

processo penal inquisitório, a saber:

i) repensar o papel das partes no processo penal, pois no

sistema adversarial, ao contrário do inquisitivo, é absoluta, necessária e

visível a divisão das funções entre magistrado, Ministério Público e defesa,

cada um atuando de forma específica. Assim, o papel das partes na

preparação do caso que deverá ser julgado pelo juiz é determinante,

devendo o julgador manter-se imparcial. O oposto, portanto, do que ocorre

atualmente no processo penal brasileiro, onde o magistrado tem um papel

de protagonista judicial.

Assim, por exemplo, o modo como o juiz deve comprovar a

existência do fato imputado na acusação está sujeito a regras de

conhecimento que constituem o julgamento oral e público. Em

primeiro lugar, de pouco serviriam tantas garantias se o juiz já tem sua

decisão tomada antes de conhecer as provas da acusação, tem pré-

conceitos sobre a causa ou já antecipou juízo acerca do que deve decidir.

Diversamente dessa modelagem, no sistema genuinamente adversarial, é

imposto que o magistrado seja imparcial, devendo atuar como tal, de modo

a construir a respectiva decisão a partir do que as partes apresentaram de

forma direta (princípio da imediação), no momento da audiência

(prevalência do julgamento oral e público).

ii) tomar em conta que no sistema acusatório/adversarial

as decisões devem ser tomadas em um julgamento público e sob o

crivo do contraditório, devendo as partes, imediatamente,

apresentar suas respectivas provas e debater seus argumentos.

Portanto, o julgamento é oral e público.





iii) no sistema acusatório adversarial o acusado é

reconhecido como um sujeito de direitos, e não um mero objeto do

processo. À vítima também se reconhece uma série de direitos.

iv) ao contrário de um processo penal burocratizado, escrito e

dispendioso a exemplo do misto e/ou inquisitorial, no sistema

acusatório/adversarial importa que o caso tenha uma resposta do

sistema judicial, seja por vias alternativas (não punitivas), como

por meio de um julgamento adequado, uma vez considerado que a

função da justiça penal é dar respostas, e não dar encaminhamento

a papéis dos atores envolvidos no processo penal.

Nesses termos, e considerando que o Projeto do Novo Código de

Processo Penal (PL n. 8045/2010) expressamente previu um novo sistema –

reformado - eminentemente acusatório - pautado no princípio dispositivo,

em que o juiz deve manter-se alheio ao interesse das partes, funcionado

como um terceiro imparcial, deve-se atentar para a adoção de modelagem

adequada, condizente com os preceitos que se visa estabelecer.

No entanto, e nos termos do apregoado pelo processualista Fauzi

Hassan Choukr, a reconstrução do modelo processual penal brasileiro trilha

caminhos distintos quando comparado àqueles observáveis no contexto

geral da América Latina, em especial aos da América do Sul e mesmo

alguns europeus.

Tais diferenças, segundo o autor, importam quando são

analisados fatores determinantes das reformas, destacando-se os seguintes

aspectos: (i) opção pelo método das reformas; (ii) participação da

comunidade acadêmica; (iii) participação dos atores intervenientes no

sistema penal; (iv) participação da sociedade civil e, finalmente, (v) o modo

de atuação do Parlamento e do Poder Executivo na condução dos





movimentos reformistas.

Na visão do processualista, todas essas variáveis vêm construindo

um cenário por demais fragmentado na necessária adequação do modelo

infraconstitucional às estruturas constitucionais e convencionais que

orientam o processo penal, seja no aspecto normativo propriamente dito,

seja no aspecto cultural.

Nesses termos, tem-se que para que se logre êxito na reforma do

processo penal brasileiro, estabelecendo um sistema verdadeiramente

acusatório, que a reforma da justiça penal seja encarada como a verdadeira

modificação de práticas, com o estudo, por exemplo, de legislações

estrangeiras que têm servido de base para a adoção de novos modelos no

processo penal brasileiro.

Quanto ao instituto do Juiz de Garantias, apresentadas as

premissas básicas do sistema acusatório e as regras básicas de

funcionamento de um sistema verdadeiramente acusatório/adversarial,

têm-se que as legislações processuais penais da Argentina e Chile

apresentam a modelagem adequada a ser adotada, razão pela qual

sugerimos estudo comparativo (nos termos da tabela anexa) que muito

pode contribuir para o aperfeiçoamento do texto final do novo Código de

Processo Penal Brasileiro.

Brasília-DF, 10 de dezembro de 2019

Luiza Cristina Fonseca FrischeisenSubprocuradora-Geral da República

Coordenadora da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão


MEMÓRIA DE REUNIÃO n. 0074320Objetivo da reunião: Comitê Gestor do PJe da Justiça Federal - CGJF-PJeHorário/Data: 14h / 23/10/2019Local: Conselho da Justiça FederalAssunto: Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJe

Participantes(nome/email/telefone) Função/Cargo Órgão/Unidade

Juíza Federal Dra. Simone dos Santos Lemos Fernandes

Secretária-Geral doCJF

CJF

Desembargador Federal Dr. Rubens de Mendonça Canuto Neto

Desembargador TRF-5

Desembargador Federal Dr. Paulo Sérgio Domingues

Desembargador / Coordenador

TRF-3

Juíza Federal Dra. Denise Dias Dutra Drumond

Juíza Federal TRF-1

Subprocuradora-Geral da República Dra. Luiza Cristina Fonseca Frischeisen

Subprocuradora-Geral da República

PGR / MP

Procurador Federal Dr. Eduardo Alexandre Lang

Procurador Federal AGU

Procurador Federal Dr. Fabio Calumbi Procurador Federal AGU

Defensora Pública Federal Dra. Thais Aurélia Garcia

Defensora Pública Federal

DPU

Dr. Raphael Rosa Nunes Vieira de Paiva Advogado OAB

Cíntia Paganini Costa Servidora TRF-1

Andrey Leonardo Lima e Silva Servidor TRF-1

Lúcio Melre da Silva Servidor TRF-1

Marcos Barbosa Andrade Servidor TRF-1

David Panessa Baccelli Servidor TRF-3

Telma Roberta Vasconcelos Motta Servidora TRF-5

Karina Helena Fonseca Cardoso Servidora PGR / MP

Gleidson Moreira Fernandes Servidor PGR / MP

Layza Eliza Mendes Montenegro Servidora CJF

Beni dos Santos Mello Servidor CJF

Assunto(s) tratado(s):1. Agradecimentos iniciais e impressões sobre o sistema PJe

Ao iniciar a reunião, a Secretária-Geral do CJF, Dra. Simone dos Santos Lemos Fernandes, deu boas-vindas a todos e agradeceu a disponibilidade em estarem ali, elucidando como um dos seus propósitos a preocupação em impulsionar e buscar um sistema PJe mais fluido. Esclareceu que o Conselho da Justiça Federal não dispunha de um órgão próprio de PJe, mas que foi criado o Centro de Gestão Documental, CEGDOC, tendo como diretor Beni dos Santos Mello, advindo do Tribunal Superior Eleitoral.Como pequenas considerações, Dra. Simone apresentou a Justiça do Trabalho como modelo de lidar com o PJe, que possui uma gestão colaborativa com a participação detodos os tribunais, de forma que, por consequência, resulta em um PJe que se desenvolve bem e de modo uniforme. Aduziu que, por outro lado que, no âmbito da Justiça Federal, as regiões têm um desenvolvimento independente, e quanto às demandas apresentas, apenas após a homologação final por parte do CNJ é que se torna possível a utilização dos mecanismos anteriormente desenvolvidos.Entende, ainda, que o caminho a ser seguido pelos tribunais deve ser aproximado com o CNJ, mas com a devida flexibilização para o desenvolvimento de um sistema adequado e eficaz.Concedida a palavra ao Dr. Rubens, que agradeceu ao CJF a confiança, iniciou comentando a publicação de Portaria assinada pelo Ministro Dias Toffoli que o nomeia Gestor Nacional do PJe.Nesse sentido, esclareceu que, como representante do PJe, já sentia a falta de um comitê que discutisse o sistema, ressaltando que o CJF, em momento oportuno, toma a frente dessa coordenação, de modo a ensejar, porventura, a adesão das demais regiões à adoção do mesmo sistema processual. Que esse é um dos objetivos da atual presidência do STF, assim como da próxima gestão.Destacou que o CNJ vai trabalhar alinhado, dedicando todo o empenho e esforço ao comitê, uma vez que se trata de sua prioridade, pois sem o compromisso em efetivar o funcionamento do PJe a justiça não se desenvolverá.Hoje, ante os problemas apresentados pelo sistema, reconheceu a dificuldade em convencer as demais regiões a migrarem, por isso a necessidade de conferir o máximo desempenho possível para um sistema processual unificado.Dra. Simone ressaltou o entusiasmo com as palavras do Dr. Rubens e passou a palavra ao Diretor Beni que está à frente do projeto, lembrando que a sua presença vem a fortalecer o entendimento do sistema no âmbito do CJF.

Ref. Próximas Ações ResponsávelData Prevista(Se aplicável)

1.1

1.2

2. Versão única do PJe na Justiça FederalEm agradecimento às palavras de Dra. Simone, o Senhor Beni inicia esclarecendo as

suas impressões, destacando que a ideia inicial, quando da compra do PJe, era a de terum sistema único, completamente unificado.Portanto, apesar de haver o desenvolvimento de algumas versões, a ideia é nunca se distanciar do CNJ, e essa é a chave. Esclareceu que a versão 2.1 é um caminho que seabre com a disponibilização de microsserviços, a ser utilizado, por exemplo, na área criminal, assim como já vem sendo desenvolvido pela justiça eleitoral o módulo de peticionamento offline para as nas unidades com baixa capacidade de comunicação, de modo que, quando o sistema cai, os peticionamento e demais informações são colhidas automaticamente com seu retorno.Afirmou o bom desempenho realizado pela justiça do trabalho, que dispõem de bons módulos passiveis de contribuir com o sistema nacional, mas que houve um afastamento em relação ao CNJ, que se deu no momento de crise vivenciado pelo órgão e acabou dando margem a esse distanciamento.Na justiça eleitoral, com a implementação do processo eletrônico, verificou-se grandedesenvoltura do sistema nas eleições, além da facilitação em proceder os registros de candidatura, ressaltando, de forma inédita, que todos os servidores conseguiram sair no horário de expediente. A ideia é que, com toda a experiência boa que teve na justiça eleitoral, traga isso para a Justiça Federal.Passando a palavra para a 1ª Região, Dra. Denise ficou feliz com a criação da unidadeno CJF e com todo o reforço técnico para que houvesse a unificação do discurso entreas regiões. Reconheceu que a 1ª Região enfrenta grandes problemas com o PJe, mas que está totalmente aderente à iniciativa e espera que, agora sim, haja um desenvolvimento muito rápido e com efetivas soluções.Acredita que o TRF1 seja o tribunal que menos tenha se distanciado no CNJ, o que talvez tenha ocasionado uma maior dificuldade no funcionamento de seu sistema, mas que, hoje, alinhada à experiência do Dr Rubens, compreende que haverá uma interlocução maior com o CNJ.Considerando essa proposta do CJF, entende que seria interessante ter um tempo para definir os problemas e onde se quer chegar, mas que está muito otimista com projeto. Em continuidade, o Sr. Melre esclareceu que hoje o TRF1 tem cinco sistemas em uso,o que enseja pagamento de licença, disponibilização de local, e com a utilização apenas do PJe, que é um processo de transformação digital, traria grandes economias ao órgão.Destacou que a versão utilizada pelo tribunal, muitas vezes, encontra dificuldades queprecisam ser solucionadas com rapidez, no entanto, necessita submeter ao CNJ para desenvolver a atualização e só após incorporar nos sistemas do tribunal. Depois disso,apenas, é que o CNJ passa a incorporar na versão de âmbito nacional. A questão é queo CNJ tem dificuldade em fazer a implantação geral.Por isso, destaca Dra. Simone a necessidade de um sistema nacional, mais colaborativo, inclusive com o próprio CNJ, pois, se houver a apresentação de uma demanda única ao CNJ, facilitaria a homologação das atualizações, evitando buscar soluções para diversas demandas distintas.Dr. Rubens demonstrou sua satisfação em centralizar os pleitos e conseguir conceder uma resposta rápida, para que se caminhe a par e passo com as regiões.O TRF1 apresentou, ainda, o problema de utilização da nuvem pelo WS, indicando alguns empecilhos para a abertura de janelas e que o próprio CNJ não tinha conhecimento disso.Passando a palavra para a 3ª Região, o Des. Paulo Sérgio inicia dizendo a sua felicidade com que está vendo, afirmando que o produto hoje já disponível é bom,

sem grandes problemas, e que há, cada vez mais, uma tendência em solucionar as questões. Ressalta o problema de governança do projeto, que o CJF deixou de coordenar por um tempo, e que, por isso, acabou caminhando por conta dos tribunais regionais, que sempre andaram juntos na solução dos problemas e desenvolvimento de coisas novas.Informou que o CNJ já se propôs a melhorar o sistema de homologação, mas que se não melhorar, a solução talvez venha a ser, realmente, a implementação das modificações pelos tribunais para posterior adoção pelo CNJ.Ressaltou a importância de que o problema de governança do CNJ não seja passado para o CJF, ou haveria a necessidade de continuar com o protagonismo dos tribunais.Passando a palavra para a 5ª Região, o Sra. Telma, por videoconferência, destacou que, em que pese algumas diferenças entre os sistemas, as funcionalidades do sistemapara os usuários do TRF5 são muito boas, mas ainda não foram adotadas pelo sistemanacional. verificou como maior problema a mora do CNJ, o que gera a necessidade deo CJF conceder esse apoio à unificação.Destacou como estratégia de implantação do sistema a sua iniciação pelos juizados especiais, já que, em que pese o volume de processo, têm menos funcionalidades.Como produtos a serem desenvolvidos como microsserviços, afirmou que está desenvolvendo a comunicação com o sistema AJG e o controle de repercussão geral para as turmas recursais. Quanto ao cronograma de implantação da versão 2.1, entendeu que depende da atuação do CNJ devido ao desenvolvimento da API do módulo RPV / Precatórios.Com a palavra o MPF, Dra. Luiza, como conselheira do CNJ, começou a ter contato com o PJe, e viu a reunião como uma possibilidade para ter um sistema processual bom e igual para todas as regiões, pois como usuária, percebe diferenças entre as regiões e a justiça eleitoral que acabam dificultando o desenvolvimento do trabalho.A preocupação se torna maior com a questão do processo criminal eletrônico, o que traz uma urgência na solução, assim, apresenta três demandas: 1. que a interoperabilidade funcione a contento; 2. que consiga pelo MNI mandar as petições iniciais, ainda que contenham arquivos muito grandes, tendo em vista as ações civis públicas e denúncias geralmente terem muitos documentos; e 3. que tenha algumas facilidades, como no e-Proc se tem a assinatura por dispositivos móveis.O Dr. Paulo Sérgio destacou que o PJe é um dos poucos sistemas que consegue carregar documentos pesados e que, na 3ª Região, em um mês, aproximadamente, estaria implementada a assinatura por dispositivos móveis. Nessa oportunidade, Dr. Rubens ressaltou que o aplicativo mobile já vem sendo usado na 5ª Região. E Dra. Luiza reafirma que gostaria desse uso externo também.Com a palavra a OAB, o advogado, Dr. Raphael, destacou como experiência no Pje, adificuldade na área criminal, em virtude do tamanho dos arquivos, mas que o principal ponto trazido pela Ordem, que afeta eminentemente o usuário externo, é a instabilidade do sistema, o que ocasiona grande dificuldade à simples assinatura de um documento.Em contraponto, Dr. Rubens esclareceu a implantação, como forma de microsserviço,do sistema ALJava, permitindo a submissão dos arquivos ao sistema por meio da disponibilização de link. Ressaltou, ainda, que não se poderia olvidar a dificuldade daoutra parte conseguir baixar e visualizar essa gama de documentos, mas que acredita que o link consiga resolver essas questões. Ademais, considerou que, muitas vezes, a dificuldade de acesso não significa a ausência de funcionalidades no sistema, mas de infraestrutura.

Nesse ponto, Dr. Paulo Sérgio entendeu que, quanto aos usuários externos, o principalproblema não é sobre o sistema em si, mas, por exemplo, o programa instalado, ou seja, uma assistência técnica própria que competiria ao advogado.Além da instabilidade relatada, Dr. Raphael ponderou a ausência de comprovação acerca da indisponibilidade do sistema que possa resguardar o advogado.Concedida a palavra à AGU, o Procurador Federal, Dr. Eduardo Lang, que está à frente do sistema Sapiens, ressaltou a considerável produção documental pela instituição, que enseja a necessidade de investir na automatização e na comunicação com os demais sistemas. No âmbito do PJe, considerou que há realmente um problema de falta de padronização, especialmente pela ausência de uniformidade entre os tipos de documentos, de forma que cada região possui tabelas específicas, além disso, os tribunais realizam modificações com frequência, o que atrapalha a intercomunicação.Ademais, destacou que a AGU assinou termo de cooperação para dar início à unificação do sistema Sapiens, inclusive com as procuradorias dos municípios.Com a palavra a DPU, a Defensora Pública Feral, Dra. Thais, agradeceu o convite, verificando a importância dessa participação. Como crítica, conforme já enfatizado, reitera a questão da interoperabilidade, além da instabilidade do sistema, principalmente em primeiro grau de jurisdição, especialmente às sextas-feiras, o que há uma demanda ainda maior pela DPU, em virtude das causas urgentes que surgem, como questões de saúde.Apresentou como sugestão a automatização do plantão judicial na 1ª Região, que, porser físico, acaba havendo grande demora na digitalização dos autos, o que dificulta o monitoramento das decisões, ainda mais quando diante de questões de tutela de urgência.O TRF1 reconheceu que, realmente, não há esse fluxo no PJe mapeado para o plantão, mas que tentará aproveitar o sistema de outras regiões que já utilizam.


2.1

2.2

3. Prazos de finalização de implantação do PJe Sobre o cronograma de implantação do PJe na 1ª Região, a Dra Denise considerou que, em fevereiro de 2020, conclui a migração de todos os processos do segundo graupara o PJe e, no primeiro grau, dá maior intensidade ao processo de digitalização comprevisão de conclusão em junho de 2020, ou seja, a previsão é que no final do segundo semestre de 2020 toda 1ª Região esteja com 100% PJe.Em relação ao cronograma de implantação do PJe na 3ª Região, o Dr. Paulo Sérigio reportou que a expectativa de utilização 100% (cem por cento) do PJe é, assim como a 1ª Região, no primeiro semestre de 2020. Na oportunidade, salientou que, com a migração dos juizados especiais ao sistema, surge a necessidade de a Turma Nacionalde Uniformização – TNU também adotar o PJe.Sobre o cronograma de implantação do PJe na 5ª Região, o Dr. Rubens reportou que o PJe está 100% (cem por cento) implantado na versão regional e os juizados especiais começaram a implantação da versão nacional, que deve se encerrar em

meados do ano que vem. A versão nacional, no tribunal, deve se dar até o final do próximo ano.Quanto à digitalização, já houve total implantação, de modo que até o dia 19 de dezembro haverá o desligamento dos sistemas dos controles de processos físicos. Destacou-se, ainda, que, quanto às execuções fiscais, está havendo a digitalização para o PJe como documento de cadastramento da migração, mas os anexos físicos continuam em secretaria, desse modo, a partir da migração, os novos atos se dão no PJe. Salientou também a digitalização referente aos processos advindos de delegação de competência à justiça estadual.


3.1

3.2

4. Metodologia de trabalho voltada à unificação da versão do PJenos TRFs

O Diretor Beni dos Santos Mello destacou o bom desempenho do sistema no âmbito da justiça eleitoral, apontando o seu funcionamento em versão única para todo o país, desse modo, sua intenção seria de unificar as versões na justiça federal e que essa conseguisse, de tempos em tempos, aproximar-se da versão nacional, até alcançar a versão do CNJ.Com isso, reduziria o número de autorizações no processo de homologação de demandas. Para tanto, entende necessário inserir o CJF nos grupos do sistema slack em cada tribunal, para que possa colher as questões prioritárias. Assim, com a realização de um trabalho conjunto, tem-se mais força para se aproximar da versão nacional.A partir de então, o trabalho seria voltado à padronização do sistema, incluindo a tipologia dos documentos, como já ficou demonstrado se tratar de um problema entre os usuários.Informou, ainda, a ideia de realizar a gestão pelo sistema do CNJ, o Jira, para que se torne possível observar as demandas de cada tribunal. No entanto, apontou o problema de desatualização das informações na ferramenta de gestão. Por isso, entende ser imprescindível a atualização por cada região, o que permitiria o conhecimento e acompanhamento das solicitações apresentadas. Os gráficos da ferramenta seriam uma forma de trabalhar em conjunto para demonstrar as demandas que estão relacionadas entre as regiões.Em razão do tempo e da necessidade de maiores discussões, quanto ao Jira, sugeriu a necessidade de discussão apenas em comitê técnico para avaliar os pontos favoráveis ou não da sua utilização.Ao final, em agradecimento a presença de todos, conclui-se pela necessidade de o CJF cumprir o seu papel de coordenação entre as regiões, de modo que a padronização efetive os benefícios vislumbrados, além disso, que a tomada de decisões em conjunto permita a obtenção de soluções mais rápidas às questões submetidas ao CNJ.


4.1

4.2

Documents

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA … · PGR-00002259/2020 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA 2ª, 4ª E 5ª CÂMARAS DE COORDENAÇÃO