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SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAE MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS MINUTA DE PORTARIA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

MINUTA DE PORTARIA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIASportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/abril/19/2.f_Apresentaç… · § 4º - O componente UPA do Plano de Ação da Rede

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SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAE

MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS

MINUTA DE PORTARIA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

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REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Art. 1º - Alterar a Política Nacional de Atenção às Urgências, definida pela Portaria GM/MS n° 1863, de 29 de setembro de 2.003, no sentido de se fomentar a organização e constituição das Redes de Atenção às Urgências, em todas as regiões de saúde do país, respeitadas as competências das três esferas de gestão.

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DAS DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Art. 2º - Estabelecer as diretrizes da Rede de Atenção às Urgências

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Art. 3º - Organizar, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às Urgências § 1º - Tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde. §. 2º Deve ser implementada, gradativamente, em todo território nacional respeitando-se critérios epidemiológicos e de densidade populacional. §. 3º Priorizará as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.

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Art. 4º - Constitui a Rede de Atenção às Urgências os seguintes componentes: I. Promoção, prevenção e vigilância à saúde; II. Atenção Básica em Saúde; III. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas

Centrais de Regulação Médica das Urgências; IV. Sala de Estabilização; V. Força Nacional de Saúde VI. Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de

serviços de urgência 24 horas; VII. Portas de entrada hospitalares de urgência e as enfermarias de

retaguarda aos atendimentos de urgência e inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias; e

VIII.Atenção Domiciliar.

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Art. 7º A operacionalização da Rede de Atenção às Urgências dar-se-á em cinco fases:

Adesão e diagnóstico; Desenho regional da Rede de Atenção às Urgências; Contratualização; Qualificação dos componentes e Certificação.

I - FASE 1: Adesão e Diagnóstico:

a) apresentação da Rede de Atenção às Urgências nos Estados/Distrito Federal e municípios;

b) realização de diagnóstico e homologação da região inicial de implementação da Rede de Atenção às Urgências na CIB;

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I - FASE 1: Adesão e Diagnóstico (continuação): c) instituição de Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção às Urgências, formado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e apoio institucional do MS. § 1° A adesão do Estado/Distrito Federal e Municípios à Rede de Atenção às Urgências será formalizada mediante homologação na CIB da região de implementação da Rede, em conformidade com o disposto no art. 3º, §2º desta Portaria.

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II - FASE 2: Desenho Regional da Rede de Atenção às Urgências:

a) O Colegiado de Gestão Regional (CGR), com o apoio do Estado/Distrito Federal, realizará análise da situação dos serviços de atendimento às urgências

b) O desenho da Rede de Atenção às Urgências será pactuado no CGR;

c) O Plano de Ação Regional, com detalhamento técnico de cada componente da Rede, será pactuado no CGR, com a programação da atenção integral às urgências, incluindo as atribuições, as responsabilidades e o aporte de recursos pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios envolvidos;

d) Será elaborado Plano de Ação Municipal dos municípios integrantes do CGR em consonância com o Plano de Ação Regional.

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III - FASE 3: Contratualização dos Pontos de Atenção

a) A contratualização dos pontos de atenção será feita pelo gestor, seja ele o Município, o Estado, ou Distrito Federal a partir do desenho regional da rede.

b) Será instituído Grupo Condutor em cada Município que compõe o Colegiado de Gestão Regional, com apoio institucional da SES.

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III - FASE 3: Contratualização dos Pontos de Atenção (continuação)

§ 1º - Entende-se, para fins do caput deste artigo, processo de contratualização como o meio pelo qual as partes estabelecem metas quantitativas e qualitativas do processo de atenção à saúde e vinculam o repasse de recursos financeiros ao cumprimento das referidas metas.

§ 2º - O instrumento que explicita a pactuação realizada é o Plano de Ação Regional e o Plano de Ação Municipal, sendo o último elaborado em consonância com o definido no Plano de Ação Regional.

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IV - FASE 4: Qualificação dos componentes da Rede de Atenção às Urgências

A qualificação dos componentes da Rede de Atenção às Urgências está definida em portarias específicas.

V - FASE 5: Certificação da Rede de Atenção às Urgências,

A Certificação da Rede de Atenção às Urgências será concedida pelo Ministério da Saúde ao gestor do SUS, após a obtenção da qualificação de todos os componentes, mediante avaliação periódica.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS (sugestão de forma: trazer o art 6º para Disposições finais)

Art. 6º - Manter a estrutura e as responsabilidades no âmbito dos Comitês Gestores de Atenção às Urgências Municipais, Regionais, Estaduais e Nacional, vinculado ao CGR, CIB e CIT, garantindo a adequada articulação entre os entes gestores e os executores das ações, conforme descrito na Portaria GM/MS n° 1.863, de 29/09/2003.

Parágrafo único - Os Comitês Gestores de Atenção às Urgências representarão o espaço formal de discussão e implementação das correções necessárias a permanente adequação Rede de Atenção às Urgências, dentro das diretrizes estabelecidas pelos Planos de Ação, em suas instâncias de representação institucional.

Art. 7º- Esta Portaria entra em vigor na competência junho/2011.

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Minuta de Portaria

COMPONENTE MÓVEL DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

SAMU 192

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Minuta de Portaria COMPONENTE MÓVEL DA REDE DE ATENÇÃO ÀS

URGÊNCIAS

Altera e estabelece as diretrizes para a implantação do componente móvel - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 - da Central de Regulação Médica das Urgências, na organização de redes loco regionais de atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.

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Art. 1º - Instituir as diretrizes do componente móvel - Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 e da Central de Regulação Médica das Urgências - em municípios e regiões de todo o território brasileiro, como uma das etapas da implantação da Rede de Atenção às Urgências

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DAS DEFINIÇÕES Art. 2º - Instituir e definir as regras para financiamento de investimento e custeio; §4 º Define-se Habilitação: Processo pelo qual os componentes móveis do SAMU 192 e as Centrais de Regulação Médica das Urgências tornam-se aptos para o recebimento dos incentivos financeiros repassados pelo MS, tanto para investimento quanto para custeio. § 5º Define-se Qualificação: Processo pelo qual o respectivo serviço (SAMU 192 e as Centrais de Regulação Médica das Urgências) habilitado contempla os critérios estabelecidos nesta portaria e passa a fazer jus aos valores discriminados nesta Portaria.

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DA REGIONALIZAÇÃO Art. 3º - Fomentar a regionalização do SAMU 192 em todo o território nacional Art. 4º - A regionalização é pré-requisito para análise do componente SAMU 192 do Plano de Ação que poderá ocorrer das seguintes formas: I. Regionalização do SAMU 192 com proposta de agrupamento de

Centrais de Regulação municipais ou regionais já existentes; II. Regionalização do SAMU 192 com proposta de incorporação de

novos municípios às Centrais de Regulação Médica de Urgências já existentes;

III. Implantação de novas Centrais Regionais de Regulação Médica de Urgências SAMU 192.

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DA CAPACITAÇÃO

Art. 5º - Os serviços SAMU 192 deverão dispor de programa de capacitação por iniciativa própria ou por meio de convênios com instituições de ensino.

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DO PROCESSO PARA IMPLANTAÇÃO

Art.6º - Envio para o Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção a Saúde, do Plano com o detalhamento técnico deste componente. § 1º Deverá ser elaborado pelos respectivos gestores do SUS, através dos Colegiados de Gestão Regional – CGR § 2º Após aprovado pela CIB, o Plano deverá ser encaminhado ao Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção à Saúde. § 3º Fornecer Informação e documentação dos municípios § 4º Uma vez aprovado o plano pelo MS, será emitida Portaria de liberação de recursos de investimento. § 5º Após a conclusão da obra, deverá ser encaminhada a documentação para avaliação e parecer técnico.

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População Valor (R$)

Até 350.000 100.000,00

350.001 a 1.500.000 150.000,00

1.500.001 a 4.000.000 175.000,00

Acima de 4.000.001 200.000,00

DA HABILITAÇÃO Art. 9º. Serão destinados recursos financeiros para a

construção de novas centrais

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População Valor (R$)

Até 350.000 16.000,00

350.001 a 700.000 22.284,00

700.001 a 1.500.000 29.128,00

1.500.001 a 2.000.000 32.510,00

2.000.001 a 2.500.000 39.354,00

2.500.001 a 3.000.000 41.765,00

3.000.001 a 3.750.000 52.722,00

3.750.001 a 4.500.000 63.268,00

4.500.001 a 5.250.000 69.381,00

5.250.001 a 6.000.000 76.785,00

6.000.001 a 7.000.000 88.302,00

7.000.001 a 8.000.000 97.557,00

8.000.001 a 9.000.000 103.670,00

9.000.001 a 10.000.000 114.216,00

Acima de 10.000.001 124.442,00

Art. 11º. Recursos financeiros para materiais e mobiliário das Centrais:

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POPULAÇÃO Valor (R$)

Até 350.000 96.847,21

350.001 a 700.000 102.481,21

700.001 a 1.500.000 110.932,21

1.500.001 a 2.000.000 116.566,21

2.000.001 a 2.500.000 125.017,21

2.500.001 a 3.000.000 143.792,21

3.000.001 a 3.750.000 164.880,70

3.750.001 a 4.500.000 178.965,70

4.500.001 a 5.250.000 190.233,70

5.250.001 a 6.000.000 229.157,70

6.000.001 a 7.000.000 249.379,15

7.000.001 a 8.000.000 263.464,15

8.000.001 a 9.000.000 274.732,15

9.000.001 a 10.000.000 288.817,15

Acima de 10.000.001 302.902,15

Art. 12º. Recursos financeiros para a aquisição de Equipamentos de

Tecnologia da Informática e Rede

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DA QUALIFICAÇÃO

Art. 14º. A qualificação ocorrerá periodicamente, a contar da data de habilitação do serviço, contemplando avaliação técnica do funcionamento dos serviços pela CGUE/DAE/SAS/MS. Art. 15º. As centrais regionais já habilitadas terão direito à qualificação com alteração de valores de custeio

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População Custo Médio Estimado Repasse MS - 50% (Habilitada) Repasse MS - 50% (Habilitada e

Qualificada)

Até 350.000 60.000,00 30.000,00 50.100,00

351.000 a 700.000 98.000,00 49.000,00 81.830,00

701.000 a 1.500.000 128.000,00 64.000,00 106.880,00

1.500.001 a 2.000.000 158.000,00 79.000,00 131.930,00

2.000.001 a 2.500.000 188.000,00 94.000,00 156.980,00

2.500.001 a 3.000.000 218.000,00 109.000,00 182.030,00

3.000.001 a 3.750.000 248.000,00 124.000,00 207.080,00

3.750.001 a 4.500.000 278.000,00 139.000,00 232.130,00

4.500.001 a 5.250.000 308.000.00 154.000,00 257.180,00

5.250.001 a 6.000.000 338.000,00 169.000,00 282.230,00

6.000.001 a 7.000.000 368.000,00 184.000,00 307.280,00

7.000.001 a 8.000.000 398.000,00 199.000,00 332.330,00

8.000.001 a 9.000.000 428.000,00 214.000,00 357.380,00

9.000.001 a 10.000.000 458.000,00 229.000,00 382.430,00

10.000.001 a 11.500.000 488.000,00 244.000,00 407.480,00

Art. 16 - DO CUSTEIO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS

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Habilitada Habilitada e qualificada

Unidade de Suporte

Básico de Vida - USB

R$12.500,00 por mês R$ 20.875,00 por mês

Unidade de Suporte

Avançado de Vida - USA

R$27.500,00 por mês R$ R$ 45.925,00 por mês

Aeromédico R$27.500,00 por mês R$ R$ 45.925,00 por mês

Embarcações R$27.500,00 por mês R$ R$ 45.925,00 por mês

Motolância R$7.000,00 por mês R$7.000,00 por mês

Veículo de intervenção

Rápida - VIR

R$27.500,00 por mês R$ R$ 45.925,00 por mês

Art. 17. DO CUSTEIO DOS VEÍCULOS

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24º - Ficam revogadas as Portarias GM 1864/2003 e 2970/2008 e disposições em contrário.

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MINUTA DE PORTARIA

COMPONENTE UPA DA REDE DE ATENÇÃO

ÀS URGÊNCIAS

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“Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto Atendimento – UPA 24 h para a organização de redes loco regionais de atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. “

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Art. 1º Criar mecanismos para implantação do componente UPA em conformidade com o Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências.

§ 2º - Devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção às urgências, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com as diretrizes do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências.

§ 4º - As ações das UPA devem ser incluídas nos Planos de Ação das Redes de Atenção às Urgências, pactuadas com os gestores e conforme determinam o Pacto pela Saúde e a Portaria nº da Rede de Atenção às Urgências.

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Art. 2º Competências/responsabilidades da UPA : § 1º - Classificadas em três diferentes portes:

UPA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO SEDE

DA UPA

ÁREA FÍSICA MINÍMA

NÚMERO DE ATENDIMENTOS MÉDICOS EM 24

HORAS

NÚMERO MÍNIMO DE MÉDICOS

POR PLANTÃO

NÚMERO MÍNIMO DE LEITOS DE

OBSERVAÇÃO

PORTE I 50.000 a 100.000

habitantes 700 m² até 150 pacientes

2 médicos, sendo um

pediatra e um clínico geral

7 leitos

PORTE II 100.001 a 200.000

habitantes 1.000 m² até 300 pacientes

4 médicos, distribuídos

entre pediatras e

clínicos gerais

11 leitos

PORTE III 200.001 a 300.000

habitantes 1.300 m² até 450 pacientes

6 médicos, distribuídos

entre pediatras e

clínicos gerais

15 leitos

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§ 2º - Considera-se:

I – UPA Nova: aquelas unidade que receberão incentivo financeiro de investimento para novas construções, mobiliário, materiais e equipamentos;

II – UPA Ampliada: aquelas unidades que receberão incentivo financeiro de investimento para acréscimo de área a uma edificação já existente, além de mobiliário, matérias e equipamentos;

III – UPA Reformada: aquelas unidades que receberão incentivo de custeio para alteração em ambiente já existente sem acréscimo de área, além de mobiliário, matérias e equipamentos;

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DO INVESTIMENTO

§ 1º - Para as Unidades de Pronto Atendimento NOVAS:

PORTE

Incentivo Financeiro de investimento

(edificação/mobiliário, materiais e

equipamentos)

UPA Porte I R$ 1.400.000,00

UPA Porte II R$ 2.000.000,00

UPA Porte III R$ 2.600.000,00

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DO INVESTIMENTO

§ 2º - Os valores referentes ao incentivo financeiro para ampliação e o recurso de custeio para reforma das unidades serão discriminados em normatização específica da Secretaria de Atenção a Saúde; . § 3º - No caso das Unidades de Urgência existentes e cadastradas no CNES, que pleitearem ampliação e reforma, bem como aquisição de equipamentos, materiais e mobiliários, levar-se-á em consideração a relevância das mesmas na rede de atenção às urgências e pactuadas com os demais componentes dessa rede e o porte populacional;

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DO REPASSE DOS VALORES DE INVESTIMENTO

Art. 4º - Estabelecer que o repasse dos incentivos financeiros de investimento para

as UPAS Novas – mantido conforme Portaria 1020;

Art. 5º - Estabelecer que o repasse dos incentivos financeiros de investimento para

ampliação de que trata esta Portaria seja realizado pelo Fundo Nacional de Saúde de forma regular e automática, em duas parcelas, na forma abaixo definida: I – a primeira parcela - 30% do valor total aprovado; II - segunda parcela - 70% do valor total aprovado.

Art. 6º - Estabelecer que o repasse de recurso de custeio para reforma seja

realizado pelo Fundo Nacional de Saúde, de forma regular e automática, após a publicação específica de habilitação para o recebimento do recurso.

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DA HABILITAÇÃO

Art. 7º - Definir que, para a habilitação aos recursos financeiros para construção, ampliação e reforma de UPA, os gestores do SUS deverão submeter as respectivas propostas ao Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção a Saúde. § 1º Define-se habilitação como sendo o processo no qual a Unidade torna-se apta para o recebimento dos recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde, tanto para investimento quanto para custeio. § 4º - O componente UPA do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências deve ser previamente deliberado pelo Conselho de Saúde do município sede da UPA, pactuado pelo CGR e posterior envio para emissão de resolução e/ou deliberação pela CIB.

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DA QUALIFICAÇÃO

Art. 8º - Definir que, para serem qualificadas as Unidades deverão cumprir os requisitos especificados na Portaria: § 1º Para fins desta portaria, define-se qualificação como sendo o processo pelo qual a UPA habilitada contempla os critérios estabelecidos nos incisos do caput deste artigo.

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DA QUALIFICAÇÃO

Art. 9º – O processo de qualificação obedecerá ao seguinte fluxo:

I- a unidade interessada deverá inserir as informações de cumprimento dos requisitos do artigo 8º desta Portaria no sitio do Fundo Nacional de Saúde;

II- após, será emitido parecer conclusivo da CGUEDAE/SAS/MS;

III- a qualificação da unidade se dará através de Portaria Ministerial;

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DOS PROCEDIMENTOS PARA O REPASSE DE CUSTEIO MENSAL

Art. 10 - Definir que as despesas de custeio dessas unidades sejam de responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

§ UPA novas

UPA

UPA HABILITADA

(VALOR

CUSTEIO/MÊS)

R$

UPA HABILITADA E

QUALIFICADA

(VALOR CUSTEIO/MÊS)

R$

PORTE I 100.000,00 170.000,00

PORTE II 175.000,00 300.000,00

PORTE III 250.000,00 500.000,00

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DOS PROCEDIMENTOS PARA O REPASSE DE CUSTEIO MENSAL

§2º - Para as unidades ampliadas ou reformadas:

UPA

UPA HABILITADA E

QUALIFICADA

(VALOR CUSTEIO/MÊS)

PORTE I 100.000,00

PORTE II 175.000,00

PORTE III 300.000,00

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DOS PROCEDIMENTOS PARA O REPASSE DE CUSTEIO MENSAL

§ 3º Para recebimento dos valores relacionados ao custeio o gestor deverá demonstrar: • funcionamento da unidade • implantação do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências

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DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14 - Fica revogada Portaria nº 1.020/GM/MS de 13 de maio de 2009 publicada no Diário Oficial da União nº 91, pág. 58, sem prejuízo dos financiamentos concedidos durante a vigência da Portaria.

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Minuta Portaria

Atenção Domiciliar

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Art. 1º Instituir a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, estabelecendo as normas para cadastro e habilitação dos Serviços da Atenção Domiciliar e sobre os valores do incentivo para o seu funcionamento.

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DAS DIRETRIZES

I – Ser estruturado na perspectiva das redes de atenção à saúde, tendo a atenção primária como ordenadora do cuidado e ação territiorial; II – Estar articulado com os outros niveis da atenção; III – Estar estrururado de acordo com os princípios de ampliação do acesso, acolhimento, equidade, humanização e integralidade da assistência; IV – Estar Inserido nas linhas de cuidado; V –Modelo de atenção centrado no trabalho de equipes multiprofissionais e interdisciplinares. VI – Etimular a participacão ativa dos profissionais de saúde envolvidos, do usuario/cidadão, da família e do cuidador.

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DO SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SAD

Art. 3º Serviço substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial,

§ 1º O Serviço de Atenção Domiciliar deverá estar cadastrado e habilitado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES

§ 2º A Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar – EMAD responsável por uma população adscrita de 100.000 hab. e poderá estar alocada nos diversos tipos de serviços de atenção a saúde;

§ 3º Para cada 03 Equipes Multiprofissonais de Atenção Domiciliar – EMAD será

designada 01 Equipe Multiprofissional de Apoio.

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Art. 4º O SAD se organizará em três modalidades, de acordo com os níveis de complexidade e frequência de atendimento:

• Atenção Domiciliar tipo 1

• Atenção Domiciliar tipo 2

• Atenção Domiciliar tipo 3

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Art. 5º Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1) é de responsabilidade das equipes de atenção básica.

Art. 6º Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2) destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. § 1º Para admissão de usuários nesta modalidade de Atenção Domiciliar é indispensável a presença de um cuidador identificado, sendo definido como a pessoa com ou sem vínculo familiar, capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana.

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§ 2º A prestação de assistência à saúde nesta modalidade é de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD), e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), ambas exclusivamente designadas para esta finalidade.

§ 5º Nesta modalidade deverá ser garantido transporte sanitário e acesso a unidades assistenciais de funcionamento 24 horas, definidas previamente como referencia para o usuário, nos casos de intercorrências.

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§ 6º São critérios de inclusão para cuidados na modalidade Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2), a existência de pelo menos uma das seguintes situações: I. Demanda por procedimentos de maior complexidade, que podem

ser realizados no domicílio, tais como: curativos complexos e drenagem de abscesso, etc;

II. Dependência de monitoramento frequente de sinais vitais; III. Necessidade frequente de exames de laboratório simples; IV. Adaptação do paciente e /ou cuidador ao uso do dispositivo de

traqueostomia; V. Adaptação do paciente ao uso de órteses/próteses; VI. Adaptação de pacientes ao uso de sondas e ostomias; VII. Acompanhamento domiciliar em pós-operatório;

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VIII. Reabilitação de portadores de deficiência física permanente ou transitória, que necessitem de atendimento contínuo, até apresentarem condições de frequentarem centros de reabilitação;

IX. Uso de aspirador de vias aéreas para higiene brônquica; X. Acompanhamento de ganho ponderal de recém-nascidos de

baixo peso; XI. Necessidade de pelo menos um desses procedimentos:

medicação endovenosa ou subcutânea ou fisioterapia semanal.

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Art. 7º Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3) destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção.

§ 1º Para admissão de usuários nesta modalidade de Atenção Domiciliar é indispensável a presença de um cuidador identificado sendo definido como a pessoa com ou sem vínculo familiar, capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana.

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§ 2º A prestação de assistência à saúde nesta modalidade é de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), ambas exclusivamente designadas para esta finalidade.

§ 5º Nesta modalidade deverá ser garantido transporte sanitário e acesso a unidades assistenciais de funcionamento 24 horas, definidas previamente como referencia para o usuário, nos casos de intercorrências.

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§ 6º São critérios de inclusão para cuidados na modalidade Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3), as seguintes situações:

I. Existência de pelo menos uma das situações admitidas como critério de inclusão para AD2; e

II. Necessidade do uso de, no mínimo, um dos seguintes equipamentos/procedimentos:

a) Oxigenoterapia e Suporte Ventilatório não invasivo (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas - CPAP, Pressão Aérea Positiva por Dois Níveis - BIPAP, Concentrador de O2);

b) Diálise peritoneal;

c) Paracentese.

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Art. 8º São critérios para não inclusão no Serviço de Atenção Domiciliar, pelo menos uma das seguintes situações:

I - Necessidade de monitorização contínua;

II - Necessidade de assistência contínua de enfermagem;

III - Necessidade de propedêutica complementar com demanda potencial para a realização de vários procedimentos diagnósticos em sequência com urgência;

IV - Necessidade de tratamento cirúrgico em caráter de urgência;

V – Necessidade de uso de ventilação mecânica invasiva continua;

VI - O descumprimento dos acordos assistenciais entre a equipe multiprofissional avaliadora e o usuário e/ou familiares.

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DA COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DA ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO DOMICILIAR Art. 10º As ações de Atenção Domiciliar nas modalidades AD2 e AD3 serão executadas pelas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar – EMAD e pelas Equipes Multiprofissionais de Apoio – EMAP, que deverão ser formadas e designadas, especificamente, para o atendimento aos pacientes inseridos

nessas modalidades. § 1º Uma Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar – EMAD poderá prestar assistência, simultaneamente, a pacientes inseridos nas modalidades de atenção domiciliar tipo 2 e tipo 3 e deverá ter a seguinte composição mínima: a) 02 médicos (as) com carga horária mínima de 20h semanais ou 01 médico

(a) com carga horária de 40 horas semanais; b) 02 enfermeiros (as) com carga horária mínima de 20h semanais ou 01

enfermeiro(a) com carga horária de 40 horas semanais;

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c) 01 (um) fisioterapeuta com carga horária de mínima de 30h por semana ou 01 (um) assistente social com carga horária mínima de 30h por semana; e d) 04 (quatro) auxiliares/técnicos de enfermagem com carga horária de 40h por semana.

§ 2º O Serviço de Atenção Domiciliar deverá organizar o trabalho das EMAD no formato de cuidado horizontal (diarista) de segunda a sexta-feira, 12 horas/dia e garantir o cuidado nos finais de semana e feriados, podendo utilizar, nesses casos, o regime de plantão, de forma a assegurar a continuidade da atenção. § 3º Cada EMAD deve atender a uma população adscrita de 100 mil habitantes e, no mínimo, a 60 pacientes por mês.

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Art. 11 A Equipe Multiprofissional de Apoio – EMAP será constituída por profissionais especificamente designados para dar suporte e complementar o atendimento domiciliar realizado por cada 03 (três) Equipes EMAD. § 1º Uma (01) Equipe Multiprofissional de Apoio – EMAP poderá prestar assistência, simultaneamente, a pacientes inseridos nas modalidades de atenção domiciliar tipo 2 e tipo 3 e será constituída por, no mínimo, 03 profissionais de saúde de nível superior, com carga horária semanal mínima de 30 horas, eleitos entre as seguintes categorias: Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Odontólogo, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional.

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§ 2º Os equipamentos e materiais permanentes e de consumo e os prontuários dos pacientes atendidos na modalidade AD2 e AD3 deverão ser instalados na estrutura física de uma unidade de saúde ou da Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde ou DF, a critério do gestor local;

§ 3º As modalidades de AD2 e AD3 deverão contar com infraestrutura especificamente destinada para o seu funcionamento, tais como: equipamentos, material permanente e de consumo, aparelho telefônico e , no mínimo, dois veículos destinados à locomoção para cada equipe EMAD.

Art. 12 Nas três modalidades de Atenção Domiciliar, as equipes responsáveis pela assistência têm como atribuição:

I. Trabalhar em equipe por atuação multiprofissional e integrada à rede de atenção a saúde;

II. Identificar e envolver os familiares/cuidador dos usuários na abordagem e capacitação continuada para realização dos cuidados, respeitando limites e potencialidades de cada um;

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III. Acolher demanda de dúvidas e queixas dos usuários e familiares/cuidador como parte do processo de Atenção Domiciliar;

IV. Abordar o cuidador como sujeito do processo e executor das ações;

V. Elaborar reuniões para cuidadores e familiares;

VI. Utilizar linguagem acessível a cada instância de relacionamento;

VII. Promover treinamento pré e pós-deshospitalização para os familiares/cuidador dos usuários;

VIII. Participar da educação permanente;

IX. Assegurar, em caso de óbito, que o médico da EMAD, nas modalidades AD2 e AD3, ou o médico da Equipe Multiprofissional de Atenção Básica, na modalidade AD1, emita o atestado de óbito.

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DA HABILITAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR - SAD

Art. 13 Para a criação da Atenção Domiciliar como componente da Rede de Atenção às Urgências serão obedecidas as fases para a sua constituição, previstas na portaria de Rede de Atenção às Urgências;

Art. 14 Para a Habilitação dos Serviços, criação de equipes e/ou ampliação de equipes de serviços já habilitados nas modalidades AD2 e AD3, o gestor deverá enviar ao Ministério da Saúde o detalhamento do Componente AD do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências, aprovado CIB, de acordo com os seguintes requisitos:

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a) Especificar o número de Serviços e/ou equipes EMAD e EMAP, que estão sendo criados ou ampliados com o impacto financeiro.

b) Considerar o critério populacional de 100.000 habitantes para cada EMAD e 300.000 habitantes para cada EMAP;

c) Descrever a inserção do Serviço de Atenção Domiciliar na Rede de Atenção à Saúde, incluindo a grade de referência do SAD de forma a assegurar a retaguarda de especialidades, métodos complementares de diagnóstico, internação hospitalar e remoção do usuário dentro das especificidades locais (transporte sanitário, SAMU);

d) Apresentar a proposta de infra-estrutura para o SAD, incluindo área física, mobiliário, equipamentos e veículos para locomoção das equipes EMAD e EMAP;

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e) Definir o estabelecimento de saúde (inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES), ao qual cada Equipe EMAD deverá estar alocada;

f) Garantir os insumos que serão utilizados para o devido funcionamento do SAD;

g) Descrever o funcionamento do SAD, com garantia de cobertura de 12 (doze) horas diárias, inclusive nos finais de semana e feriados;

h) Definir o programa de qualificação do cuidador;

i) Definir o programa de educação permanente para as equipes de EMAD e EMAP;

j) Descrever as estratégias de monitoramento e avaliação dos indicadores do serviço, incluindo os indicadores estabelecidos pela Resolução de Diretoria Colegiada da ANVISA – RDC 11, de 26 de janeiro de 2006.

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DO FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO DOMICILIAR Art. 15 Os serviços que preencherem os requisitos constantes nesta Portaria passarão a dispor das condições necessárias para receberem o custeio para manutenção do SAD, de acordo com o repasse financeiro fundo a fundo previsto pelo Ministério da Saúde para os estados, o Distrito Federal e os municípios. § 1 º O Ministério da Saúde repassará os recursos na forma de incentivo mensal no valor de R$ 34.560,00 para cada EMAD que prestará atendimento nas modalidades AD2 e AD3 e o valor de R$ 6.000,00 para cada EPAD; § 2º O valor de R$ 34.560,00 previsto no paragrafo anterior corresponde a 80% do custeio estimado para a EMAD;

§ 3º Não serão admitidas superposições de equipes em uma mesma base territorial ou populacional de 100.000 habitantes.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16 Deverá ser incluída na Tabela de Habilitação do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES, a habilitação conforme se segue:

Código Descrição

13.02 Serviço de Atenção Domiciliar Vinculado às Secretarias de

Saúde

PARÁGRAFO ÚNICO. Somente estabelecimento de saúde inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES, com CÓDIGO 68 – Secretaria Estadual de Saúde/Distrito Federal e Secretaria Municipal de Saúde e seus sub tipos podem vincular o serviço especializado 113 - Serviço de Atenção Domiciliar com as classificações 003 e 004.

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Art. 17. Deverá ser incluído no Serviço Especializado, 113 – Serviço de Atenção Domiciliar, da Tabela de Serviço Especializado do SCNES, as Classificações conforme tabela abaixo:

Serviço

Especializado

Classificação Descrição das Equipes

113– Serviço de

Atenção

Domiciliar

003 Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar – EMAD

004 Equipe Multiprofissional de Apoio - EPAD

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Art. 18 - As definições dessa portaria não alteram as normas vigentes relativas às obrigações dos serviços especializados e/ou centros de referência de atendimento ao usuário do SUS, previstos em portarias especificas, tais como atenção a pacientes oncológicos e de Terapia Renal Substitutiva (Nefrologia - TRS). Art. 19 - Fica revogada a Portaria nº 2529/GM, de 19 de outubro de 2006, publicada no Diário Oficial n° XX , de XX de XXXX de 2006, página XXX, Seção X e as disposições em contrário. Art. 20 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.