13

Miolo A classe trabalhadora - canal6.com.br · intelectuais, advogados, juízes, economistas, membros do Ministério Público, pesqui - sadores, e personalidades nacionais e internacionais

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

a classe trabalhadora e a resistência ao

golpe de 2016

Copyright© Projeto Editorial Praxis, 2016

Coordenador do Projeto Editorial PraxisProf. Dr. Giovanni Alves

Conselho EditorialProf. Dr. Giovanni Alves (UNESP)Prof. Dr. Ricardo Antunes (UNICAMP)Prof. Dr. José Meneleu Neto (UECE)Prof. Dr. André Vizzaccaro-Amaral (UEL)Profa. Dra. Vera Navarro (USP)Prof. Dr. Edilson Graciolli (UFU)

1ª edição 2016Bauru, SP

Projeto Editorial Praxis

o r g a n i Z a d o r e s

gustavo teixeira ramoshugo cavalcanti melo Filho

José eymard loguercioWilson ramos Filho

a classe trabalhadora e a resistência ao

golpe de 2016

Ilustração da capa“Operário”, Candido Portinari (1947)

Projeto Editorial PraxisFree Press is Underground Press

www.canal6editora.com.br

Impresso no Brasil/Printed in Brazil2016

A classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016 / Gustavo Teixeira Ramos... [et al.] (orgs). — Bauru: Canal 6, 2016.

445 p. ; 23 cm. (Projeto Editorial Praxis)

ISBN 978-85-7917-373-8 1. Brasil - Direito constitucional. 2. Impeachment - Brasil.

3. Responsabilidade administrativa - Brasil. I. Ramos, Gustavo Teixeira. II. Melo Filho, Hugo Cavalcanti. III. Loguercio, José Eymard. IV. Ramos Filho, Wilson. V. Título.

CDD 341.25115

C6143

5ApresentAção

apresentação

Hugo Melo Filho1

A democracia brasileira está sob ataque. Uma grave ameaça, porque a democra-cia é a melhor forma de governar um Estado, por assegurar direitos essenciais, liber-dades e igualdade política, valorizar a paz, a autodeterminação, o desenvolvimento humano.

Ainda que se tome uma definição minimalista de democracia - poliarquia ou de-mocracia política, termos que O’Donnell, na esteira do pensamento de Dahl, apresen-ta como equivalentes – esta não pode ser considerada configurada quando inexistente realização de eleições limpas e a alternância do poder.

Tome-se, entretanto, definição ainda mais restritiva de poliarquia, aquela ado-tada por Wanderley G. dos Santos, para quem poliarquia é um sistema político que satisfaça completamente às seguintes condições: 1. Exista competição eleitoral pelos lugares do poder, a intervalos regulares, com regras explícitas, e cujos resultados se-jam formalmente reconhecidos pelos competidores; 2. A participação da coletividade na competição se dê sob sufrágio universal, tendo por única barreira o requisito da idade limítrofe.

Remanesce evidente que se não estiverem presentes o reconhecimento do resul-tado pelos vencidos no pleito eleitoral e o cumprimento do mandato pelos eleitos, indicados como requisitos nas definições subminimalistas de democracia, restarão sem sustentação tais formulações, ao menos como pressupostos mesmo de uma de-mocracia procedural.

1 Juiz do Trabalho Titular da 12.ª Vara do Trabalho do Recife; Professor Adjunto de Direito do Traba-lho da Universidade Federal de Pernambuco; Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco; Membro da Academia Pernambucana de Direito do Trabalho; Presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho.

6 a classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016

O direito de cumprir integralmente o mandato, nas democracias, não é reconhe-cido de forma absoluta. Com efeito, em casos excepcionalíssimos, haverá a possibili-dade de afastamento dos ocupantes de cargos, inclusive do Presidente da República, nos estados presidencialistas.

No Brasil, o impedimento do Presidente da República está previsto nos artigos 85 e 86 da Constituição da República. No art. 85 estão elencadas as práticas corresponden-tes aos crimes de responsabilidade, pressuposto constitucional para o impedimento.

Já não mais se discute que a Presidente da República Dilma Rousseff não incorreu em nenhuma das condutas ali tipificadas, de modo que o requisito jurídico para o impedimento não se configurou. Assim é que o julgamento estritamente político vem representando quebra da ordem constitucional que poderá vir a promover o afasta-mento ilegítimo da Presidente da República, eleita com mais de 54 milhões de votos, antes mesmo de concluída a primeira metade de seu mandato.

O caso brasileiro, ainda pendente de desfecho, não terá sido fato isolado. A rigor, perigosos precedentes revelam que a tomada do poder por grupos políticos derro-tados nas urnas vem se revelando uma tendência na América Latina. Refiro-me aos golpes perpetrados contra os então presidentes de Honduras, José Manuel Zelaya, em 2009, e do Paraguai, Fernando Lugo, em 2012.

Ao que parece, a recuperação das instituições democráticas, na América Latina, a partir do final dos anos 1970, não representou o afastamento definitivo das ameaças ao Estado Democrático de Direito.

Até o golpe de 2009, em Honduras, a despeito de ter havido quatro tentativas golpistas - a remoção “legal” de Jamil Mahuad, no Equador, em 2000; a tentativa de golpe institucional contra Hugo Chávez, em 2002; a “saída” forçada de Jean-Bertrand Aristide, no Haiti, em 2004 - a América Latina vinha completando três décadas inin-terruptas de democracia (a despeito, ainda, da tentativa de golpe policial contra Rafael Correa, no Equador, em 2010) e a deposição de Zelaya Rosales marcou o início de um neogolpismo na Região, que se disfarça de institucional e se lança contra o Presiden-te da República revestido de juízo político, mesmo modus operandi utilizado para o afastamento de Fernando Lugo e, agora, na tentativa de impedimento da Presidente Dilma Rousseff.

A forma menos violenta, se comparada com os golpes militares ou civil-militares do passado – e do presente, como a tentativa fracassada na Turquia - e a fictícia le-galidade apresentada pelos Parlamentos de Honduras, Paraguai e, agora, do Brasil, para dar aparência constitucional ao processo conspirativo, definem o que a literatura política vem denominando neogolpe de Estado.

7ApresentAção

Esta nova roupagem para os golpes na América Latina não os difere, na essência, dos golpes militares, quanto ao propósito de afastar lideranças políticas democrati-camente eleitas pelo voto popular. A alteração do modus operandi se explica, porque, como explica Maria Regina Lima, “as mudanças em curso na América do Sul ainda não desalojaram do poder uma oligarquia predatória e um Estado patrimonial, cujo funcionamento pode ser ameaçado pela escolha eleitoral de um presidente compro-metido com mudanças estruturais em seu país, mudanças que estariam se processan-do dentro dos parâmetros das instituições existentes. Ai exatamente reside o maior incentivo ao neogolpismo”.

No processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff o figurino neogolpis-ta se revela claramente, desde a proclamação dos eleitos no pleito de 2014, e culminou com as lamentáveis sessões de 17 de abril, na Câmara dos Deputados, e de 12 de maio, no Senado Federal. Merecem relevo, ainda, as diversas decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o tema. A mídia oligopolista sustenta a pauta do impeachment desde antes da eleição presidencial.

Em 30 de maio deste ano, em grande ato realizado em Brasília, coma a presen-ça da Presidente da República, foi lançada a obra Resistência ao Golpe de 2016. A obra foi organizada pela coordenadora do Programa de Doutorado em Direito da PUC-Rio, Gisele Cittadino, pela professora de Direito Internacional da UFRJ, Carol Proner, pelo advogado Marcio Tenebaun e pelo advogado trabalhista Wilson Ramos Filho e dela participaram mais de uma centena de articulistas. O sucesso foi retum-bante. Houve lançamentos em praticamente todas as capitais do país, com imensa repercussão.

O êxito da primeira obra animou alguns militantes da ordem democrática a orga-nizar um novo volume, desta feita denunciando o que talvez seja o propósito central dos golpistas: a desconstrução dos direitos sociais, em especial do Direito do Trabalho.

Como aponta Jorge Luiz Souto Maior, em artigo que integra esta obra, parte do empresariado brasileiro, apoiado em integrantes de um governo ilegítimo, quer li-berdade para negociar, mas contando com as forças do Estado Policial (...) para inibir greves e piquetes. Quer que os trabalhadores aceitem, sem resistência, as condições que esteja disposta a dar, como se fossem dádivas, apontando para os trabalhadores sempre a espada do desemprego.

A idéia anunciada pelos organizadores Gustavo Teixeira Ramos, Hugo Cavalcan-ti Melo Filho, José Eymard Loguercio e Wilson Ramos Filho é o de oferecer ferramen-tas para enfrentar as alterações legislativas e jurisprudenciais que virão, seja qual for o desfecho do processo de Impeachment. 

8 a classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016

E aqui está A classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016, livro com-posto por 69 artigos, escritos por 87 autores, entre dirigentes sindicais, professores, intelectuais, advogados, juízes, economistas, membros do Ministério Público, pesqui-sadores, e personalidades nacionais e internacionais.

Espera-se a mesma acolhida que teve A resistência ao golpe de 2016, porque a obra trata de tema extremamente relevante, o ataque às conquistas sociais havidas nos últimos anos, no contexto do golpe de Estado em curso, e oferece instrumen-tos eficazes para o enfrentamento e para a luta que já está em curso e que tende ao recrudescimento.

9sumário

sumário

A EDUCAÇÃO TECIDA POR FIOS MERITOCRÁTICOS E NEOLIBERAIS: AS INGERÊNCIAS DE UM GOVERNO PROVISÓRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Alexandrina Monteiro, Aparecida Neri de Souza, Dirce Djanira Pacheco e Zan e Selma Venco

GOLPE DE ESTADO DE NOVO TIPO, ATORES, CENÁRIOS E INTENCIONALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . 22André Luiz Machado

A INCOMPATIBILIDADE DO PROGRAMA NEOLIBERAL COM O DIREITO FUNDAMENTAL AO TRABALhO DECENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29André Ricardo Lopes da Silva e Vinícius Gozdecki Quirino Barbosa

O GOLPE NO BRASIL E O NOVO CENÁRIO INTERNACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Antônio Lisboa e Ariovaldo de Camargo

A ORGANIzAÇÃO SINDICAL DA CUT E A LUTA CONTRA O GOLPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Ari Aloraldo do Nascimento e Eduardo Guterra

A DIFERENÇA ENTRE A CIVILIzAÇÃO E A BARBÁRIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Brígido Roland Ramos

A PRECARIzAÇÃO DAS RELAÇõES DE TRABALhO E A âNSIA LEGIFERANTE DESCONSTRUTIVA DOS DIREITOS SOCIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Carlos Eduardo de Azevedo Lima

O TEMPO DAS MÁSCARAS CAÍDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Cezar Britto

RESISTIR AO GOLPE DE 2016 é LUTAR PELA DEMOCRACIA E GARANTIR DIREITOS TRABALhISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (CONTRACS/CUT)

O GOLPE CONTRA A CONSTITUIÇÃO E O FUTURO DO DIREITO DE GREVE NO BRASIL . . . . . . . . . . 64Cristiano Paixão

DEMOCRACIA E A PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Denis Maracci Gimenez

IMPLOSÃO DAS PONTES PARA O DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Eduardo Fagnani

A FALÁCIA DA ‘MODERNIzAÇÃO’ DA LEGISLAÇÃO TRABALhISTA: O NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93Eduardo Russo Ramos e Anderson Sameliki Dionisio

PDL Nº 43/2015 – MÁqUINAS LIVRES PARA O MAL? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Eduardo Surian Matias

A DUALIzAÇÃO DO ASSALARIADO NO CONTEXTO DO MICROCOSMO DA MISéRIA DO MUNDO E DAS CONDIÇõES DE PRODUÇÃO E DE REPRODUÇÃO DA MISéRIA SOCIAL: DO MOVIMENTO MIGRATÓRIO à TERCEIRIzAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103Everaldo Gaspar Lopes de Andrade, Isabele Bandeira de Moraes D’Angelo e Juliana Teixeira Esteves

AjUSTE FISCAL E A CAPTURA DO FUNDO PúBLICO PELO CAPITAL PORTADOR DE jUROS . . . . . 116Evilasio Salvador

10 a classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016

O ÓBVIO PRECISA SER DITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129Fernanda Caldas Giorgi

O GOLPE CONTRA OS TRABALhADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134Francisco Alano e Mauricio Mulinari

A OFENSIVA DO NEOLIBERALISMO SENIL E O MUNDO DO TRABALhO NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . 142Giovanni Alves

NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO . REALIDADE E RISCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150Gisa Nara Maciel Machado da Silva

PREVIDÊNCIA SOCIAL E REFORMA – SIGNIFICADO E DISTORÇõES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153Guilherme C. Delgado

MEDIAÇÃO NA jUSTIÇA DO TRABALhO: O OVO DA SERPENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158Gustavo Tadeu Alkmim

NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165Gustavo Teixeira Ramos

GOLPE, ESTIGMATIzAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E DESCONSTRUÇÃO DE DIREITOS . . . . 172Hugo Cavalcanti Melo Filho

RESISTÊNCIA AO GOLPE DE 2016 LUTA PELOS DIREITOS E PELA DEMOCRACIA SÃO INDISSOCIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181Jandyra Uehara Alves

A IMPORTâNCIA DA UNIDADE DA ESqUERDA FRENTE AO GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA E A CLASSE TRABALhADORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185Janeslei Aparecida Albuquerque

AS ELITES EMPRESARIAIS E FINANCEIRAS POR TRÁS DO GOLPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195João Antonio Felício

“NÃO FALE EM CRISE, TRABALhE”: A SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALhO E A DESINTEGRAÇÃO DA SUBjETIVIDADE TRABALhADORA NO IMAGINÁRIO GOLPISTA NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199João Gabriel Lopes

“MINISTROS” DO TRABALhO E DA CASA CIVIL, POR qUE NÃO SE CALAM? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205Jorge Luiz Souto Maior

jANO – jUDICIÁRIO EM TEMPOS DE GOLPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213Jorge Normando Rodrigues

TRABALhO PRODUTIVO E IMPRODUTIVO: UM CRITéRIO OBjETIVO AUXILIAR DE AFERIÇÃO DA LICITUDE DA TERCEIRIzAÇÃO DE SERVIÇOS NO âMBITO DA POLÍTICA DE PRECARIzAÇÃO DOS GOLPISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218José Adelmy da Silva Acioli

O GOLPE E AS TENDÊNCIAS DE DESCONSTRUÇÃO DOS DIREITOS NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223José Dari Krein

EXCEÇÃO VIRANDO REGRA: A PONTE PARA O PASSADO DA PROTEÇÃO SOCIAL E DO TRABALhO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229José Eymard Loguercio

O GOLPE DE ESTADO E OS DIREITOS DOS (AS) TRABALhADORES (AS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235José Lopez Feijóo

11sumário

A CUT, EIXO DA LUTA DE RESISTÊNCIA CONTRA O GOLPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243Julio Turra

RESISTÊNCIA AO GOLPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248Juvandia Moreira

GOLPE E A SAúDE MENTAL: O TEMOR DOS TRABALhADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251Lenara Moreira Stoco e Milca Micheli Cerqueira Leite

O DECLÍNIO DAS GARANTIAS PROCESSUAIS E O PL 4579/2014: A RESTRIÇÃO DO DIREITO DE AÇÃO NA ESFERA TRABALhISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254Liana Cirne Lins

INSALUBRIDADE NO TRABALhO A CéU ABERTO: SUPERANDO MITOS PARA A EFETIVA PROTEÇÃO DA SAúDE DO TRABALhADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258Ana Maria Aparecida de Freitas e Luciana Paula Conforti

AVENTURAS AMOROSAS DA VELhA SENhORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo

A LIqUIDAÇÃO DO NEOLIBERALISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 276Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo

O RETORNO AO PASSADO II: O CANTO DA SEREIA E OS DESENCANTOS NA NOVA ORDEM . . . . . 279Magda Barros Biavaschi e José Dari Krein

PRIVATIzAÇõES, DIREITOS SOCIAIS E RETROCESSO SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285Manoel Caetano Ferreira Filho e Maria Vitória Costaldello Ferreira de Almeida

DEMOCRACIA E RELAÇõES DE TRABALhO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291Manoel Messias N. Melo e Rita Maria Pinheiro

GOLPE NEOLIBERAL E RETROCESSO TRABALhISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297Marcelo Ribeiro Uchôa

MUNDO DO TRABALhO NO GOLPE DE ESTADO, A NOVA DIREITA E A REORGANIzAÇÃO CAPITALISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303Marcio Pochmann

OS GOLPES DO GOLPE: A NOVA ESTRATéGIA POLÍTICA PARA UM DIREITO à DIREITA . . . . . . . . 309Marcio Tulio Viana

EM DEFESA DOS DIREITOS E DA DEMOCRACIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315Maria da Graça Costa

O NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO: RETORNO DA AGENDA PRECARIzANTE E NEOLIBERAL . . 321Marilane Oliveira Teixeira

LA CLASE TRABAjADORA, EL MOVIMIENTO SINDICAL Y EL DEREChO DEL TRABAjO EN EL SIGLO XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 328Mario Elffman

ATAqUE AOS DIREITOS DOS TRABALhADORES: A CONCILIAÇÃO jUDICIAL TRABALhISTA . . . . .340Nasser Ahmad Allan e Nilo da Cunha Jamardo Beiro

TChAU, qUERIDOS? OS DIREITOS TRABALhISTAS NA CORDA BAMBA DO GOLPE E DA CRISE ECONÔMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344Paula Cozero e Guilherme Cavicchioli Uchimura

O GOLPE NOS DIREITOS DOS TRABALhADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350Paulo R. Wünsch

12 a classe trabalhadora e a resistência ao golpe de 2016

O DIREITO DO TRABALhO NO SéCULO XXI E AS ALTERNATIVAS à REFORMA TRABALhISTA PRECARIzANTE NOS PLANOS DOMéSTICO E INTERNACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . 355Paulo Roberto Lemgruber Ebert

O GOLPE DE 2016 E A TERCEIRIzAÇÃO: UM PROGRAMA GOVERNAMENTAL DE DOMÍNIO DO CAPITAL SOBRE A CLASSE TRABALhADORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361Pedro Mahin Araujo Trindade

CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DO MODELO ECONÔMICO DISTRIBUTIVO . . . . . . . . . . . . . . . . 368Pedro Rossi

O GOLPE CONTRA O POVO qUE MENOS TEM DIREITOS NO BRASIL: OS TRABALhADORES . . . . 373Regina Perpétua Cruz

ATAqUES AO DIREITO DO TRABALhO: AS RAzõES PARA TEMER A PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO . . . . . . . . . . . . . 375Renan Bernardi Kalil

UM GOLPE CONTRA O FUTURO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381Renata Queiroz Dutra

A CRIMINALIzAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS . TRISTES LIÇõES ESPANhOLAS qUE NÃO DEVEM SER APRENDIDAS PELO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387Ricardo Franco Pinto

OS IMPACTOS DA TERCEIRIzAÇÃO DESMEDIDA NA CATEGORIA BANCÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391Ricardo Nunes de Mendonça e Jane Salvador de Bueno Gizzi

A AjP E UM GOLPE A GALOPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397Ricardo Prestes Pazello

A INFâMIA ESTÁ DE VOLTA à POLÍTICA BRASILEIRA E qUER FAzER OS TRABALhADORES PAGAREM O PATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403Roberto Antonio von der Osten

OS IMPACTOS DO GOLPE INSTITUCIONAL NO BRASIL PARA A CLASSE TRABALhADORA, EM ESPECIAL PARA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA PúBLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411Roberto Franklin de Leão

COMUNICAÇÃO SEM BASE SOCIAL é SÓ MARkETING . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415Roni Barbosa

A INTRODUÇÃO DAS POLÍTICAS ULTRALIBERAIS NO BRASIL E AS REFORMAS TRABALhISTAS: UMA PONTE PARA A EXCEÇÃO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva

UM GOLPE CONTRA A CLASSE TRABALhADORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427Vagner Freitas e Valeir Ertle

O PAPEL DO DIREITO DO TRABALhO NA PROTEÇÃO AOS TRABALhADORES EM TEMPOS DE CRISE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436Valdete Souto Severo e Fábio Petrucci

GOLPISTAS, TIRIRICAS E ChIFRADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442Wilson Ramos Filho