Miomatose texto

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  • 7/21/2019 Miomatose texto

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    MIOMA DO TERO

    1. DEFINIO

    Os Leiomiomas do tero, tambm chamados de miomas ou fibromas, so os

    tumores benignos mais frequentes do trato genital feminino.

    2. EPIDEMIOLOGIA

    Representa 95% dos tumores do trato genital feminino

    !cometem 5"% das mulheres, a depender da idade, paridade, ra#a,$ndice de massa corprea e mtodos empregados para seu diagnstico

    Respons&'el por ()* das histerectomias em mulheres na quarta e quintadcada de 'ida

    +m ()* das 'ees, os Leiomiomas so mltiplos, apesar de que algumas'ees poder ser identificado, macroscopicamente, apenas um ndulo

    3. ETIOPATOGENIA

    3.1. FATORES PREDISPONENTES

    3.1.1. ALTERAES CROMOSSMICAS

    ! an&lise citogentica mostra caritipos normais em 5"% dos casos e, nos demais,'&rias anormalidades -dele#es, trissomias, transloca#es/. +ssas altera#es ocorrem nocromossomo 0(, em especial no 0(q 0*105. 2sso tal'e possa e3plicar porque o mioma toencontrado em certas fam$lias e ra#as, como na ra#a negra, onde ele duas a no'e 'eesmais comum que na ra#a branca, tambm crescendo com maior rapide.

    3.1.2. NVEIS CIRCULANTES DE ESTROGNIO

    ESTRADIOL 4etermina aumento do 'olume dos miomas, diretamenteatra's da prolifera#o celular ou indiretamente mediada por fatores decrescimento.

    iomas aparecem no menacme, diminuindo ou at desaparecendo aps amenopausa -natural, cirrgica, radioter&pica ou quimioter&pica/

    Ressurgem na 'ig6ncia de reposi#o hormonal e gra'ide

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    7ambm diminuem ou desaparecem em fase de 8pseudomenopausadecorrente do uso dos an&logos do :;R% aps cinco gesta#es. !umenta deacordo com o nmero de ciclos menstruais, est& associado a esterilidade,relacionada a estados hiperestrog6nicos, ano'ulia, ano'ula#o em estadode hiperandrogenismo-s$ndrome dos o'&rios polic$sticos ? @OA/,endometriose etc.

    OBESIDADE Bacilita o crescimento dos leiomiomas a cada 0"quilos de ganho ponderal aumenta1se em ("% o risco de surgir miomas.4e'e1se a diminui#o da s$ntese hep&tica de @

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    R;!m de 2:B0e de 2:B(. E por meio do 2:B0que este fator e3erce a fun#o decrescimento.

    O estradiol atua sobre o leiomioma por meio do fator de crescimentoepidrmico -+:B/. Fuando se trata o mioma com an&logo do :;R

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    ;ormalmente so mltiplos, raros os solit&rios. @ob uma forma arredondada econsist6ncia fibroel&stica. Originando1se como ndulos pseudo1encapsulados. E essasepara#o do tumor com tecidos 'iinhos -sem 'incula#o com o tumor que facilita aenuclea#o/. Mresce de forma e3pansi'a.

    4.3. %UANTO A LOCALI'AOCORPO 9N% a 9G% dos leiomiomas se localiam no corpo uterino, geralmentemltiplos. @eu 'olume oscila dentro de limites muito amplos, desde ndulosmicroscpicos at os que ocupam praticamente todo o abdJmen. !cha1se que seuin$cio seria sempre no miomtrio.

    COLO em torno de (% a D% so geralmente nicos e se localiampreferencialmente no miomtrio. 4eterminam com freqI6ncia esterilidade porobstru#o do stio uterino e por estreitar e modificar a dire#o do canal cer'ical.

    4.4. %UANTO A CAMADA UTERINA

    INTRAMURAL localia1se nas camadas mais e3ternas do miomtrio e seudesen'ol'imento se fa de forma mais freqIente para onde a resist6ncia opostapelo miomtrio 'iinho seKa maior.

    SUBSEROSO quando o crescimento do mioma intramural se desen'ol'e para asuperf$cie e3terna do tero -desen'ol'imento centr$fugo/ temos a 'ariedadesubserosa. Hm mioma considerado subseroso quando mais de 5"% de seu 'olumeest& para fora do tero ? subserosos parciais podem ser totalmente subserosos,

    quando adquirem um ped$culo ? subserosos pediculados.

    SUBMUCOSO quando o maior desen'ol'imento tem lugar para a ca'idadeuterina -desen'ol'imento centr$peto/. E 'erdadeiramente submucoso quando maisde 5"% de seu 'olume se encontra dentro da ca'idade, embora clinicamente seconsideram submucosos os tumores que apenas alcan#am e faem sali6ncia naca'idade, pois a sintomatologia em ambos os casos a mesma. Momo ossubserosos, eles podem adquirir ped$culos.

    OUTROS TIPOS(

    PARASITA em raros casos, o ped$culo pode seccionar1se e se tratando deum mioma subseroso, ficar& li're na ca'idade abdominal, funcionando comocorpo estranho. @e parasitar rgos 'iinhos, continuar& seu desen'ol'imento.

    INTRALIGAMENTAR 'ariedade do mioma subseroso, cuKodesen'ol'imento se fa entre as loKas do ligamento largo.

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    MIOMA PARIDO 'ariedade do mioma submucoso pediculado, cuKoped$culo 'ai se estirando at e3terioriar1se pelo stio e3terno do colo uterino.

    ! topografia dos miomas do tipo intramural, subseroso intraligamentar esubmucoso tem importncia cl$nica terap6utica porque cada um deles determina sintomas

    prprios.$. EVOLUO

    Mrescimento lento, pois se trata de um tumor benigno cuKo crescimento dependefundamentalmente da irriga#o e do n$'el estrog6nico circulante. !lguns fatores podemacelerar seu ritmo de desen'ol'imento, aumentando1os rapidamente=

    Aor fenJmenos degenerati'os. Fuando a multiplica#o celular se acelera por transforma#o sarcomatosa

    ). PATOLOGIA

    Raras mitoses ? at ( por campo de grande aumento -M:!/

    ;a aus6ncia de atipias ou pleomorfismo, so aceitas at 510" mitoses M:!

    iomas com potencial maligno incerto= 510" mitoses M:! com atipia celularou padro epitoliides ou aqueles com N10" mitoses M:! sem atipias, anaplasia

    e pleomorfismo.

    @o critrios de malignidade= !tipias - a /;ecroseMontagem mittica

    . CRIT&RIOS "ISTOL*GICOS DE TUMORES DE MSCULO LISO

    ATIPIANECROSE

    CELULAR

    MITOSES+

    1,"PFL-/0/0 ausente) le'e ausente P 5L-/0/0 /0 55-06

    ausente) le'e ausente 5 ? ("

    P7/8-9 9-/0/0 /055- 06

    ausente) le'e ausente Q ("

    L-/0/0 :;/ / 7?/5- 7-5@

    moderada) intensa difusa ausente 0"

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    LMS moderada) intensa difusa ausente Q 0"P7/8-9 9-/0/0 :;/->;-7 905

    moderada) intensa focal ausente ("

    LMS moderada)intensa focal)difusa presente qualquer LMS ausente) le'e presente Q 0"

    T0/7 5- 0?9/ 9-?/ 5-=>/ ;/-9 5- 0955- ausente) le'e presente 0"

    H. ALTERAES DEGENERATIVAS

    Os miomas mais e3postos a processos degenerati'os so os que se nutrem por umped$culo e os de maior 'olume nestes ltimos se fa mais e'idente a despropor#o entre oaporte sangu$neo e as e3ig6ncias do tecido tumoral. E pobremente irrigado.

    DEGENERAO "IALINA bastante freqIente -(5%/. ;o come#o desteprocesso, a substncia hialina se deposita entre as fibras musculares, isto determinao aumento do 'olume tumoral. ! degenera#o desen'ol'e, atenua e depois cessa,

    mas o mioma no diminui o 'olume.

    DEGENERAO CSTICA ocorre em torno de G a 0"% dos miomas, comoconseqI6ncia da degenera#o hialina. Maracteria1se pelo aparecimento deca'idades de tamanhos 'ariados, cheias de substncias gelatinosas com altocontedo protico.

    DEGENERAO RUBRA VERMEL"A OU CARNOSA o mioma setransforma em uma ca'idade de apar6ncia carnosa, decorrente de necrose e infartohemorr&gico do tumor, freqIente na gesta#o e nas usu&rias dos an&logos do:;R

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    . %UADRO CLNICO4e'e1se salientar que muitos miomas e'oluem sem apresentar sintomatologia e so

    descobertos atra's de e3ame ginecolgico ou ultra1sonogr&fico.! sintomatologia obser'ada de prefer6ncia em mulheres na fai3a entre os *5 a 5"

    anos os sintomas so muito 'ari&'eis e dependem da= localia#o, 'olume, altera#esnutricionais e degenerati'as. Lembrar que uma mulher pode ter sintomas semelhantes aoscitados pro'ocados por um processo independente do mioma, em fun#o de outraspatologias.

    SINTOMAS LOCAIS E GERAIS

    .1. SINTOMAS LOCAIS

    SANGRAMENTO ANORMAL o sintoma mais comum que le'a a

    inter'en#o cirrgica tradu uma perturba#o uterina.

    "IPERMENORRAGIA aparece nos leiomiomas intramurais e decorre dequatro mecanismos b&sicos=

    A0-/ 5 55- ?7- #pois, ao se aumentar o 'olume do tero, sefa mais e3tensa a superf$cie endometrial menstruante

    P7-J:K/ 5 /7955- 0/0-79 # de'ido aos ncleos tumoraisfuncionarem como corpos estranhos dissociando a arquitetura muscular dotero e impedindo uma contra#o uniforme

    M/7 -??- -/? / -5/07/ 5J-- / 0/7 # a congestopl'ica ati'ada pela hipercontratilidade pro'ocada pelo tumor e pelacongesto passi'a, h& dificuldade na circula#o de retorno.

    M/7 ;7/5/ 5- ;7/?95? / -5/07/ 5J-- / 0/7 #fato que preKudicaria a forma#o de trombos e a 'asoconstric#o endometrial,to necess&ria para o controle de flu3o.

    ! hipermenorragia pode em algumas ocasies se associar a=

    POLIMENORR&IA o transtorno do inter'alo se de'e ao encurtamento da faseltea e muito pro'a'elmente de'ido a uma m& 'ascularia#o)hematosedo o'&rio,por congesto 'enosa passi'a, o que condiciona uma acumula#o de MO( quealterando o funcionamento das gJnadas.

    METRORRAGIA a metrorragia que precede e habitualmente segue amenstrua#o relaciona1se em geral ao mioma submucoso, e de dura#o eintensidade 'ari&'eis de'e1se em geral a transtornos na prolifera#o da camada

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    basal, pois o estiramento do endomtrio que recobre o mioma, separa as glndulasentre si, o que prolonga por raes de distncia a repitelia#o da ferida menstrual.! metrorragia pode persistir todo o m6s, e a cada quatro semanas se reconhece umsangramento mais profuso, que pela sua periodicidade, permite ser considerada umamenstrua#o.

    ! metrorragia tambm pode ser decorrente de eroses na superf$cie do ndulo peloatrito e por e'entual isquemia.Os ndulos subserosos no alteram os padres menstruais, sendo assintom&ticos.

    .1.2 DOR P&LVICA E DISMENORR&IA Os leiomiomas causam quasesempre dismenorria secund&ria e de car&ter progressi'o.

    O? 0/0? 707?? pro'ocam contra#es miometriais, quando o terotrata de li'rar1se do tumor que est& em suas fibras, no sentido de transform&1loem submucosos ou subserosos.

    O? 0/0? ?=0/?/? ? primiti'os ou secund&rios, totais ou parciais,

    obrigam o miomtrio a uma ati'idade contr&til prolongada, pois so os que maisestimulam a ati'idade contr&til. ! dor do tipo clica uterina, persiste por todoo m6s e se agra'a no per$odo menstrual, determinando neste per$odo42@+;ORRE2! +;@7RH!L 4O 72AO +TAHL@2UO.

    Fuando aparece com certa periodicidade em determinadas horas do dia le'a o nomede 4OR 4+ @2A@O;.

    ! dor pl'ica crJnica se relaciona quando o mioma se associa a endometriose.

    ! dor aguda pro'm de degenera#o 'ermelha, tor#o de ped$culo e e3pulso de

    ndulos submucosos -paridos/.

    ! dor sbita aguda, associada a febre, as n&useas, aos 'Jmitos, aos sinais deirrita#o peritonial, causada por aumento r&pido do tumor, com distenso domiomtrio, seKa por encarceramento da pl'is ou por tor#o de ped$culos.

    .1.3 INFERTILIDADE ESTERILIDADE

    I-7955- # / mioma funciona como corpo estranho, tal como o 42H pode

    tambm alterar o leito de implanta#o e perturbar a nida#o do o'o -abortoprecoce/. Fuando h& altera#o da rela#o contedo1continente -falta derela3amento miometrial/ le'a ao aborto tardio. 7emos que afastar todas asoutras causas de infertilidade, pois o mioma respons&'el em apenas (% destacausa .

    E?-7955-? s em caso de ocluso de ambas as tubas ou do colo uterino.

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    .1.4 SINTOMAS COMPRESSIVOS # quando o mioma, pelo seu 'olume elocalia#o, atua sobre os rgos e estruturas 'iinhas.

    HR+7R! + C+T2:! V reten#o da urina, disria, tenesmo, polaciria R+7O V botes hemorroid&rios, constipa#o, tenesmo e discasia

    HR+7+R V hidronefrose AL+TO@ U+;O@O@ + ;+RUO@O@ V determinando edema e dor nos

    membros inferiores.

    .2. SINTOMAS GERAIS

    !nemia, n&useas e 'Jmitospoliglobulia e hipoglicemia ? raros.

    1,. MICROSCOPIA

    Monstitu$dos por fasc$culos de clulas musculares lisas fusiformes de tamanhossemelhantes, entrela#adas, sem at$pias e necrose. !s mitoses so raras, 'asos pequenos eassim distribu$dos= uma artria central e uma 'eia perifrica.

    11. DIAGN*STICO CLNICO

    O diagnstico baseia1se na anamnese, le'ando em conta os sintomas K& relacionadose nos dados obtidos no e3ame f$sico= compro'a1se, na maioria das 'ees, um teroaumentado de 'olume que poode conser'ar sua forma se o ncleo intramural, oudeformado, na maioria das 'ees, se o mioma subseroso. ;as pacientes com pouco tecido

    adiposo, consegue1se perceber W palpa#o abdominal a consist6ncia firme ou fibroel&stica ealguma mobilidade latero1lareral.

    !o toque 'aginal, identifica1se o tero aumentado de 'olume, nodular e bocelado.@uspeita1se tratar1se de miomas, quando os mo'imentos realiados no colo uterino, aotoque ou com au3$lio de instrumentos so transmitidos ao tumor abdominal, porm falhanos casos de miomas subserosos pediculados.

    EAMES SUBSIDIRIOS

    U97!?//7? o e3ame que mais au3ilia, de'endo ser solicitada sempreque e3ista d'ida diagnstica e)ou dificuldade ao e3ame f$sico, como tambm,

    para dar seguimento quando a op#o terap6utica for e3pectante.

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    "?-7/??//7? melhor 'isualia#o da ca'idade endometrial e permite oestudo da permeabilidade das tubas. Hsa1se o soro fisiolgico para a'aliar aca'idade endometrial e contrastes a base de galactose para a'aliar apermeabilidade tub&ria.

    R-??/Q M? e3celente mtodo para diagnstico de leiomiomas,principalmente para sua detec#o e localia#o. 4iferencia miomas subserososde tumores o'arianos slidos para a a'alia#o pr1operatria da indica#o demiomectomia permite diferenciar o leiomioma de adenomiose assim comosugere a possibilidade de leso sarcomatosa quando h& perda de limites. Momodes'antagem, o custo e o tempo gasto para sua e3ecu#o.

    U97??//7 T750-?/9? tecnologia ainda muito recente para se terdados conclusi'os.

    "?-7/??9;/7? detecta falhas de enchimento da ca'idade endometrial

    e oferece informa#es quanto W normalidade das tubas. uito importante naprograma#o cirrgica em pacientes que deseKam procriar.

    "?-7/?/;? tem a 'antagem de identificar com total clarea a topografia,'ascularia#o e demais caracter$sticas de ndulos submucosos alm de faerdiagnstico diferencial com plipos intraca'it&rios.

    T/0/7 C/0;5/7K5? em degenera#es malignas e patologias noginecolgicas au3ilia na a'alia#o dos ane3os e retroperitJnio.

    Aorm, a ultra1sonografia ainda o mtodo de escolha para a a'alia#o inicial da

    pel'e, sendo, em muitos casos, a nica tcnica subsidi&ria utiliada.

    12. DIAGN*STICO DIFERENCIAL

    Mondi#es que cursam com sangramentos uterinos anormais ou altera#es do'olume uterino ou abdominal=

    :ra'ide 7umores de o'&rio

    +ndometriose o'&rica Alipos

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    !der6ncias pl'icas 7umores 'esicais ou intestinais 7umores retroperitoniais Mistos mesentricos

    Rim ectpico Becaloma.

    13. TRATAMENTO

    O mioma uterino o tumor do aparelho genital feminino para o qual e3istem mais

    op#es terap6uticas, permitindo que o mdico eleKa o melhor tratamento para cada caso.7endo sempre em mente a op#o por procedimentos menos agressi'os.! conduta depende da idade, tipo do mioma, intensidade de sintomas, do deseKoprocriati'o, tamanho e localia#o dos ndulos e se sofreu processos degenerati'os.

    Aode ser di'idido em= Ml$nico -e3pectante e medicamentoso/Mirrgico -conser'ador e radical/.

    EPECTANTE mulheres assintom&ticas ou quando a intensidade dos sintomas

    no Kustifica o tratamento mais agressi'o, principalmente em climatricas ou Ko'ensdeseKosas de filhos. Merca de *"% dos miomas se incluem nesse tipo de tratamento,haKa 'ista, que um em cada tr6s miomas no necessita de tratamento e sim de umacompanhamento com e3ame ginecolgico a cada D1N meses.!lguns casos de miomas assintom&ticos de'em ser tratados, se hou'er possibilidadede riscos futuros.

    P/7 E>-0;9/(

    iomas de grandes 'olumes, cuKo bordo superior do tero palpado acima dametade da linha umb$lico1pbica, pois, podem sofrer processos degenerati'os, ese, pediculados, tor#o de ped$culo

    iomas cer'icais e miomas intra1ligamentares.

    OUTRAS INDICAES DE TRATAMENTO ATIVO=

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    Fuei3as de sangramento -associado W anemia/. 4or, 2nfertilidade.

    Momprometimento de rgos adKacentes. iomas que tenham dificultado partos anteriores ou possam dificultar partos

    futuros. ulheres com labilidade ps$quica -angstia constante/. ulheres que 'i'em em lugares remotos e que no possam ser submetidas W

    obser'a#o peridica. +, por fim, miomas de crescimento r&pido.

    TIPOS DE TRATAMENTO(

    1. A9067/? / /70/? ? podem au3iliar no controle dosangramento -em cerca de *"%/ por inibir a s$ntese de prostaciclinas,principalmente se associados a agentes antifibrinol$ticos.

    2. P7/-?-7/ ? resultados contro'ersos.

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    Os efeitos ad'ersos so pro'enientes do efeito hipoestrog6nico criado. Le'a apaciente a um estado climatrico.+sses sintomas, quando intensos, podem ser minimiados com terapia deacrscimo -add bacX/, com estrog6nios e)ou com progestog6nios. Os an&logosagonistas do :;R< aparentemente aumentam os receptores de estradiol no

    leiomioma. 2sso e3plica o crescimento r&pido que se obser'a aps interrup#odo tratamento. Aortanto, de'e1se associar um progestog6nio, no ltimo m6s detratamento, na tentati'a de diminuir o nmero de receptores de estradiol. !lgunstipos de receptores de progesterona podem ser ati'adores de mitoses, o quediminuiria o efeito 8doYn regulation pela progesterona nos receptores deestradiol.;a 'erdade, o ideal o uso isolado do estrog6nio em bai3a dosagem ouacompanhado de progestag6nio, porm, s de'e ser usado quando K& hou'erredu#o do tumor e naqueles casos da real necessidade de combater os sintomasde hipoestrogenismo.

    H. D7/? =5/7? 5- /7-? //?esto sendo testadas, assim comose espera por terap6uticas genticas.

    . O ?/ 5- AC" /0=5/ 5- => 5/?- -estrog6nio/ associado a umprogestog6nio tipo gestodeno, drospirenona, nortisterona podem ser usadas empacientes portadoras de mioma que deseKam faer uso de mtodo deplaneKamento familiar le'ando em conta o benef$cio no contracepti'o dosmesmos, tais como= diminui#o do sangramento menstrual, suspenso dosangramento -quando usado cont$nuamente/, desaparecimento ou atenua#o dadismenorria, como tambm, para administra#o em pr1operatrio no sentidode poupar hemoglobina, suspendendo1os dois dias antes da cirurgia para notermos sangramento por depri'a#o hormonal.! terapia hormonal na ps1menopausa no est& contra1indicada. Aode1se faeruso de= ;--? 5/?-? 5- -?7//? associados a pequenas doses deprogestog6nios, de prefer6ncia de quarta gera#o ou progesterona naturalmicroniada. +ssa dosagem m$nima no fa crescer o mioma, mas, se issoacontecer, de'emos suspender o tratamento periodicamente -(1* meses/ pararegredir o tamanho do tumor.

    . T=/9/? no altera o tamanho do ndulo.

    1,. R9/>-/? diminui o tamanho do tumor.

    TERAPUTICA CIRRGICA

    ! terap6utica cirrgica o nico tratamento que permite uma cura radical eanatJmica, posto que retira o tumor, e, ao mesmo tempo, conser'ador, pois no interferena fun#o o'ariana.

    +st& indicado=

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    0. iomas que ultrapassam a metade da linha umbilico1pbica -(5" ) *"" cmZ/.(. iomas que le'am a sintomas compressi'os.*. iomas pediculados -subserosos e paridos/D. iomas cer'icais.

    5. iomas com degenera#o.N. iomas que afetam a fertilidade.>. iomas que se associam a patologias cirrgicas.G. iomas de diagnstico incerto.9. iomas que no tenham respondido W terap6utica medicamentosa.

    4e'e ser conser'adora sempre que poss$'el e se hou'er deseKo de conser'ar acapacidade procriati'a. @e isso no poss$'el de'e1se retirar o tero respeitandonaturalmente os o'&rios.

    !ntes de uma inter'en#o cirrgica, de'e1se e3plicar W paciente que se far& oposs$'el para que haKa a conser'a#o do tero. Aorm, caso no haKa condi#o, a mesmaficar& ciente que no ser& acometida por nenhuma patologia como conseqI6ncia da retiradado tero

    T-7; /?-75/7( pode preser'ar a menstrua#o e a fun#oreproduti'a V 2O+M7O2!.Fuando se prope miomectomia alguns pontos de'em ser considerados. Momo

    por e3emplo= o fato dos leiomiomas, em dois ter#os dos casos, serem mltplos econsequentemente as recidi'as no serem despre$'eis. +stima1se em (>% asrecidi'as em 0" anos. ! recidi'a menor quando o tumor nico ou apsgesta#es.! miomectomia mltipla dif$cil e de maior tempo intra1operatrio, sangramais, maior riscos de ader6ncias e de no'a inter'en#o para tratamento decomplica#es, tais como a obstru#o intestinal, situa#o rara.2;42M![\+@ 4! 2O+M7O2! -Molgio !mericano de Obstetr$cia e:inecologia/= infertilidade e pacientes que deseKam conser'ar o tero.Aode ser e3ecutada por laparoscopia, histeroscopia ou por laparotomia. 4e'e1secorrigir a anemia pr1operatria -suplementa#o de ferro/, podendo utiliar osan&logos do :;R< ou os anticoncepcionais hormonais para bloquear amenstrua#o por algum tempo.

    2O+M7O2! L!A!RO7]2M! V o risco de ruptura antes do parto pequeno. Aode causar ader6ncias V infertilidade.

    2;42M![\+@=

    o ltiplos miomaso ^teros 'olumosos com miomas intramurais, maior que 5 a G cm ou altura

    do fundo uterino maior que 0N semanaso iomas profundos intramurais.

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    2O+M7O2! L!A!RO@M_A2M!

    o ^tero menor que 0> semanas.o Aequeno nmero de miomas subserosos ou intramurais.

    o ;dulo= menor ou igual a "5 cent$metros.

    2O+M7O2!

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    neoplasias malignas, ou quando a paciente esti'er menopausada h& cinco anos -aspectoenrugado, endurecido, tamanho reduido/.

    O7? /;-? -7;?? descritas mais recentemente incluem=

    !CL![O +;4O+7R2!L V retirada)destrui#o do endomtrio atra'sde laser, bales trmicos, fluidos quentes, correntes monopolar e bipolar,criocirurgia

    U!;7!:+;@=

    o enor tempo operatrioo enor dor ps1operatriao Recupera#o mais r&pidao Musto menoro enor incid6ncia de complica#es.

    2;42M![\+@=

    o enorragiao Ma'idade uterina menor que 0( cmo "% aps "N a 0( meses,

    sendo que a ta3a de gesta#o pode chegar a D"%.2;42M![\+@= pacientes sintom&ticas com miomas 'olumosos e mltiplos,no pediculados, no degenerados e que deseKam preser'ar o tero.

    !s complica#es so raras -menor que 0%/ e esto relacionadas aoprocedimento -hematomas, leso e trombose arterial, rea#o anafil&tica aocontraste/ ou a embolia#o -necrose e fal6ncia o'ariana prematura/.

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    ;ecessita1se de sries maiores, pois se trata de mtodo inicial, comresultados parciais, para que se a'alie com e3atido o risco de amenorria ede migra#o de part$culas para f$gado, pulmo e crebro.