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Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria Hospital Materno Infantil de Brasília 04 de Outubro de 2012 www.paulomargotto.com.br

Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

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Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria Hospital Materno Infantil de Brasília 04 de Outubro de 2012 www.paulomargotto.com.br. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Miriam Martins LealOrientadora: Sueli Falcão

Programa de Residência Médica de PediatriaHospital Materno Infantil de Brasília

04 de Outubro de 2012www.paulomargotto.com.br

Page 2: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

• Incapacidade do coração em dispor de um retorno venoso adequado e/ou proporcionar um débito cardíaco e uma perfusão sistêmica capazes de manter a demanda metabólica.

• Síndrome clínica complexa caracterizada por anormalidades de função ventricular esquerda e da regulação neuro-hormonal, acompanhadas de intolerância ao esforço, retenção hídrica e redução da longevidade.

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• Fetais – Cardíacas: Taquiarritimias, miocardiopatias,

regurgitações severas de valvulas atrioventriculares, obstrução do forame oval, Constrição do canal arterial.

– Síndromes de Alto Débito: anemia e transfusão feto-fetal.

Page 5: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Ao Nascer 1° Semana 1 a 4°Semana 4 a 6°Semana 6°Semana a 4° mês

S. do Coração Esquerdo Hipoplásico.

Transposição dos Grandes Vasos

Coarctação da aorta

CIV grande Coronária esquerda anômala

Insf. Tricúspide grave

PCA em prematuros

Estenose aórtica crítica

DSAVT PCA grande

Insf. Pulmonar grave

SCEH Interrupção do arco aórtico

CIV grande

Fístula Arteriovenosa de alto débito

Drenagem Anômala total das Veias Pulmonares

PCA em prematuros

Fistulas arteriovenosas

CIV em prematuros

Estenose aórtica e pulmonar critica

Page 6: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

• Lactentes: – Miocardites– Arritimias– Extracardíacas: hipoxia, acidose, hipoglicemia,

hipocalemia, broncodisplasia pulmonar, cor pulmonale

• Pré-escolares e escolares– Cardite reumática– Hipertensão arterial

• GNDA• IRC

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Page 9: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Redução do Débito Cardíaco

Sistema Simpático

Aumento da Freqüência

Cardíaca

Aumento da Contratilidade

Miocárdica

Vasoconstrição Periférica

Aumento do Consumo de

Oxigênio

Adrenalina Adrenalina

Page 10: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Redução do Débito Cardíaco

Redução do Fluxo Sanguíneo na Artéria Renal

Ativa Sisitema Renina-

Angiotensina

Vasoconstrição PeriféricaAtiva AldosteronaRetenção de sódio

Retenção Hídrica

Congestão Sistêmica e/ou

Pulmonar

Hiponatremia

Page 11: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Aumento Consumo de

Oxigênio

Homeostase do Cálcio

Proteínas Contrateis

HIPERTROFIA HIPERTROFIA

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Page 13: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

• Fetal– Taquicardia, ascite e edema

• Lactente– Diminuição da aceitação alimentar, cansaço e

palidez ao amamentar, baixo ganho ponderal, sudorese fria (polo cefálico)

• Escolar– Cansaço e fadiga fácil (criança mais quieta e não

brinca) e ortopneia.

Page 14: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

• Resposta compensatória– Taquicardia, ritmo de galope, pulsos finos, pele

úmida e fria, baixo peso.• Congestão venosa-pulmonar– Taquipneia, dispneia aos esforços, ortopneia,

estertores e sibilos.• Congestão venosa-sistêmica– Hepatomegalia, edema palpebral, aumento de

peso rápido – edema.

Page 15: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

IDADE FREQUÊNCIA CARDÍACA

1° Dia 93 a 154 (média - 123)

1 a 6 Dias 91 a 166 (média - 126)

1 a 4 semanas 107 a 182 (média - 148)

1 a 2 meses 121 a 179 (média - 149)

3 a 5 meses 106 a 186 (média - 141)

6 a 11 meses 109 a 169 (média - 134)

1 a 2 anos 89 a 151 (média - 119)

3 a 4 anos 73 a 137 (média - 108)

5 a 11 anos 62 a 133 (média - 95)

12 a 15 anos 60 a 119 (média - 85)

Page 16: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Classe de recomendação

Indicações Nível de evidência

CLASSE I Radiografia de tórax C

Ecocardiograma B

Eletrocardiograma B

Exames laboratorias (hemograma, eletrólitos, função renal e hepática, provas reumáticas)

C

Cateterismo C

CLASSE IIa Cintilografia miocárdica com gálio 67 (inflamação) C

Radioisótopos (gatep, função ventricular) B

Dosagem de BNP B

Ressonância Magnética (Cardiopatia congênita, circulação pulmonar, função de VD, inflamação)

B

Biopsia endorcárdica (miocardite) B

CLASSE IIb Cintilografia (prognóstico de miocardite) C

Page 17: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Classe Interpretação

I Assintomático

II Leve taquipneia ou diaforese na alimentação em lactentes. Dispneia aos exercícios em crianças maiores

III Importante dispneia ou diaforese na alimentação em lactentes. Tempo de alimentação muito prolongado, com déficit de crescimento. Em criança maiores, importante dispneia aos exercícios.

IV Sintomas de taquipneia, retrações, roncos ou diaforese em repouso.

Classificação de Ross modificada de IC em crianças.

Page 18: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

Estádio Interpretação

A Pacientes com aumento de risco de desenvolver IC, mas que tem função cardíaca normal e sem evidências de sobrecarga de câmaras cardíacas.

B Pacientes morfologia ou função cardíaca anormal, mas sem sintomas de IC no passado ou no presente

C Pacientes com doença cardiaca estrutural ou funcional, e sintomas de IC no passado ou no presente

D Pacientes com estágio final de IC, necessitando de infusão de agentes inotrópicos, suporte circulatório mecânico, transplante cardíaco

Page 19: Miriam Martins Leal Orientadora: Sueli Falcão Programa de Residência Médica de Pediatria

• Neonatos– Suporte (Oxigênio, acesso venoso, monitorização,

exames laboratoriais – hemocultura).– Corrigir acidose (SF0,9% e bicarbonato).– Antibiótico (não tem como diferenciar da sepse).– Dopamina (5 a 10mcg/kg/min).– Avaliar necessidade de PGE1 (AlprostatilR, RrostinR)

• Ausência de pulso e PO2 que não aumenta além de 150 mmHg (dose de 0,05 a 0,1mcg/Kg/min).

– Cardioversão em caso de arritimias.– Tratamento cirúrgico.

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• Lactentes e Escolares– Suporte (Oxigênio, acesso venoso, monitorização,

exames laboratoriais – hemocultura).– Corrigir acidose (SF0,9% e bicarbonato).– Furosemida (1 a 4 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses)– Dopamina e dobutamina (5 a 10mcg/kg/min).– Milrinone (0,3 a 1 mcg/kg/dia)

• Inibidor da fosfodiesterase – inotrópico não glicosídicos e não simpaticomiméticos.

• Aumenta DC/ Reduz Pressão de enchimento cardíaco, resistência pulmonar e sistêmica.

– Tratamento cirúrgico.

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Grau de Recomendação

Indicações Nível de Evidência

CLASSE I Dieta:Em lactentes dever ser fracionadaEm criança maiores e adolescentes considerar a restrição de salEm situações especiais: Alimentação por sondaAdotar restrição hídrica.

C

Vacinação especial B

Reabilitação física B

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Classe de Recomendação

Indicações Nível de Evidência

CLASSE I Pacientes com disfunção ventricular sintomáticaDiuréticos se retenção hídricaInibidores da ECABeta-bloqueadores se estáveis, exceto contra-indicaçõesDigoxina para sintomas

B

CLASSE IIa Espironolactona se classe IV, recentemente ou atual com função renal preservada e potássio normal.BRA naqueles já em uso de digoxina, diurético e beta-bloqueador e que não toleram inibidores de ECAAnticoagulação na presença de FA ou evento Tromboembólico.

B

B

B

CLASSE III Inotrópico EV intermitente, a longo prazoBRA em lugar de IECA em paciente que não tenham experimentado inbidores de ECABloqueadores dos canais de cálcio

CC

B

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• Digitálicos– Bloqueia a bomba miocárdica celular de sódio e potássio, o que estimula a

captação de cálcio para a célula - melhora contração– Digoxina: 10mcg/kg/dia de 12/12h.

• Diuréticos– Reduz volume sanguíneo circulante, reduz dilatação ventricular, diminue

edema pulmonar e periférico.– Furosemida (1 a 4 mg/kg/dia em 3 a 4 doses)– Espironolactona (1 a 4 mg/kg/dia)

• Vasodilatadores– Promove a redução da pós-carga sistêmica, aumenta o débito cardíaco.– Captopril (0,5 a 5 mg/kg/dia em 3 a 4 tomadas)– Enalapril (0,1 a 1 mg/kg/dia em 2 a 3 tomadas)

• Beta bloqueadores– Melhora da função ventricular (reduz necessidade de transplante cardíaco)– Carvedilol (0,2 a 0,4 mg/kg/doa em 2 tomadas)– Propanolol (0,5 a 2 mg/kg/doa em 2 a 3 tomadas)– Atenolol (0,25 a 1 mg/kg/dia dose única ou em 2 tomadas)

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Classe de Recomendação

Indicações Nível de Evidência

CLASSE I Pacientes portadores de cardiopatia congênita complexa e/ou cardiomiopatia refratária á terapêutica convencional

C

IC estágio C e VO2> 50% do predito para idade C

IC estágio C e déficit pondero-estatural atribuído a cardiopatia

C

IC estágio C e risco de morte súbita C

IC em pacientes com IRPV< 6 w/m2 ou gradiente de pressão transpulmonar <15mmHg

C

CLASSE IIa IC classe C em cardiomiopatia restritiva e hiperreatividade pulmonar

B

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• Carvalho, AMF; Atualização em insuficiência cardíaca na criança; Ver. Saúde Criança Adolesc., 3 (1): 81-92, Jan-jun. 2011

• Lopez FA, Campo DJ; Tratado de Pediatria; 2° edição, seção 11, cap.4, p: 671-676, 2010.

• Azeka E et al. Insuficiência cardíaca congestiva em crianças, Rev Med (São Paulo). 2008 abr.-jun.;87(2):99-104.

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“ Os pensamentos negativos envenenam as células e comprometem o funcionamento do coração (...) Se queres estar sempre bem fisicamente e emocionalmente, saneia os teus pensamentos. Areja as tuas idéias e não conspurques os teus sentimentos”