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Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais apresenta Campanha 2017 Página 11 PIB em Poço Verde-SE celebra 2 o aniversário de organização Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 1 Domingo, 01.01.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Missões ...Declaração Doutrinária, e totalmente bíblico, como podemos ver: “O Reino de Deus é o domínio soberano e universal

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Page 1: Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Missões ...Declaração Doutrinária, e totalmente bíblico, como podemos ver: “O Reino de Deus é o domínio soberano e universal

o jornal batista – domingo, 01/01/17

Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais apresenta

Campanha 2017Página 11

PIB em Poço Verde-SE celebra 2o aniversário

de organizaçãoPágina 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 1Domingo, 01.01.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 01/01/17 reflexão

E D I T O R I A L

“Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).

O plane j amen to temático da Con-venção Batista Brasileira para o

quinquênio 2015 a 2020 tem como expressão temática o “Reino de Deus”; em cada um desses anos estudaremos, refletindo e trabalhando um dos aspectos do Reino de Deus. Longe da liderança pensar em esgotar este tema, mas o principal objetivo é ampliar o nosso conhecimen-to e levar as novas gerações a conhecerem e refletirem sobre este importantíssimo aspecto bíblico doutrinário.

Em toda a Bíblia encontra-mos 522 referências à palavra “Reino”. Dessas, 156 estão no Novo Testamento e 69 referem-se ao Reino de Deus. A coerência existente nestas 69 citações é impressionante.

Ao longo deste ano, o aspecto que será enfatizado é a anun-ciação do Reino. Porque é um aspecto bíblico doutrinário, é um dos capítulos de nossa Declaração Doutrinária, e totalmente bíblico, como podemos ver: “O Reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno. É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se sub-metem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súdi-tos. A consumação do Reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão novo céu e nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus”.

O Reino de Deus é uma doutrina que transcende a

nós. Em relação a algumas, os Batistas não apresentam no-vidades. A doutrina de Deus com Pai, Filho e Espírito é um exemplo. É uma doutrina Batista, mas não é um princí-pio distintivo dos Batistas. Em outros casos, os Batistas têm princípios aceitos por outras denominações. Por exemplo: O princípio da competência de cada indivíduo, que existe implicitamente na doutrina do sacerdócio do crente. As doutrinas sempre foram alvo de rejeição por parte dos que gostam de viver com indefini-ções. Sempre que há alguma iniciativa de aprofundamento e aprimoramento doutrinário, há os que consideram um as-sunto ultrapassado. O doutor James Orr Sidelights, em sua obra “On Christian Doctrine”, escreveu: “Todos devem estar cientes de que há, nos dias de hoje, um grande número de preconceitos contra as doutrinas – ou como é mui-

tas vezes chamada – dogma – na religião; uma grande desconfiança e aversão ao pensamento claro e siste-mático a respeito de coisas divinas. Os homens preferem, não se pode deixar de no-tar, viver em uma região de nebulosidade e indefinição com relação a estes assuntos. Querem que seu pensamento seja fluido e indefinido – algo que possa ser mudado com os tempos, e com as novas luzes que eles acham estarem constantemente apa-recendo para iluminá-los, continuamente adquirindo novas formas e deixando o que é velho para trás”. Muito mais que doutrina, o Reino é definição bíblica e, como discípulos de Jesus Cristo, somos desafiados a viver e anunciar o Reino. Abramos os nossos corações e mentes para estudar, refletir, ensinar e viver Anunciando o Reino com o Poder de Deus.

Cartas dos [email protected]

Poemas e Poesias no O Jornal Batista

Prezada irmã Paloma Fur-tado, Saudações em Cristo!

Quero parabenizá-la e a todos de O Jornal Batista pelos poemas sobre a Bí-blia publicados no domingo, dia 11/12/16, Dia da Bíblia. Aqui, em Olinda – PE, co-memoramos a data em uma

praça da cidade com a leitura de Gênesis a Apocalipse, dos dias 07 a 10 deste mês. É sempre bom ver o Jornal Batista publicando poemas e fomentando a arte literária entre os Batistas brasileiros.

Fraternalmente,Marinaldo Lima,

pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 01/01/17reflexão

(Dedicado ao leitor Ado-nias dos Reis Santiago, de Brasília)

“A verdadeira felicidade só é encontrada quando defi-nimos o propósito da nossa existência.” (W.Cowper)

Antes, durante e de-pois da Segunda Guerra Mundial, os evangélicos brasi-

leiros foram incentivados a ler “O Peregrino”, de John Bunyan (1628-1688), a maior obra alegórica da literatura inglesa.

Presenteado por Frederica Torres (1897-1981), tia e mãe adotiva, li “O Peregrino” em 1939, quando tinha 10 anos de idade. Esse livro me orientou em alguns passos importantes.

Lembro que era fácil encon-trar nos lares evangélicos um quadro intitulado “Os dois caminhos”, talvez inspirado pela alegoria de Bunyan, que, simbolicamente, dizia: “O cristão não pertence a este mundo; está marchando para o Céu”. Bunyan tinha uma nova “visão de mundo” (ver: Bunyan, John. O Pe-regrino. São Paulo: Impren-sa Metodista, 1972; Editora Mundo Cristão, 1981).

Os meninos dos nossos dias podem assistir ao filme “Pilgrim’s Progress – Journey to Heaven”, produzido em 2008 por Danny Carrales, com Terry Jernigan. É uma adaptação para as crianças do livro de Bunyan.

Bunyan, ao escrever “The Pilgrim’s Progress” (entre 1667 e 1672), igualou-se a

John Milton (1608-1674), na opinião do crítico literário Otto Maria Carpeaux. Este erudito intelectual compa-rou o começo da alegoria de Bunyan (“As I walked through the wilderness of this world”) com o da obra de Dante (“Nel mezzo del camin di nostra vita”), fazen-do um paralelismo moral entre a Itália (século XIII) e a Inglaterra (século XVII).

Lembrou o dramaturgo ir-landês George Bernard Shaw que o inglês Bunyan foi afas-tado do teatro pelo Purita-nismo.

Segundo o poeta Samuel Coleridge (1772-1834), a obra foi escrita “No mais vulgar estilo; se você quiser melhorá-lo, deverá destruir a realidade da visão”. O rea-lismo de muitos personagens pode ser reconhecido na ex-periência diária, decorridos 350 anos da elaboração da alegoria.

O estilo literário, no início do século XVII, ainda era douto (William Shakespea-re, 1564-1616) e realizou a versão do rei Tiago para a Bíblia inglesa; no fim, a prosa simples de Bunyan tornou--se a característica da língua inglesa moderna.

Devemos ponderar que os dissidentes (Batistas e outros evangélicos) sofreram sob o código de Edward Clarendon (1609-1674): foram excluídos da vida política, da adminis-tração municipal e das uni-versidades. Apesar disso, foi uma época muito importante da literatura inglesa.

Bunyan escreveu “O Pe-regrino” durante o período

que passou na prisão (1660-1672), no reinado em que Carlos II (1660-1685) era pastor da Igreja Batista em Bedford e favorecia o canto congregacional. No “Baptist Hymnal” (1975) figura seu hino “He Who Would Va-liant be”, escrito em 1684, um dos mais antigos da hino-dia Batista.

Apelando à classe média inferior inglesa, Bunyan transmitiu para a posterida-de muito do que era nobre no Puritanismo britânico. Em seu livro, Bunyan descreve a viagem de “Christian” (Cris-tão), da Cidade da Destrui-ção para a Cidade de Deus, passando pelo Desfiladeiro do Desespero, a Aldeia da Moral, a Colina da Dificul-dade, o Vale da Humilhação, a Feira das Vaidades e o Rio da Morte, usando citações e alusões bíblicas.

Em 1987, em São Paulo, tomamos conhecimento da existência de uma gravação, em disco LP, da “moralidade” de Vaughan Williams, base-ada na alegoria de Bunyan, feita sob a regência de Adrian Boult.

Agora, graças ao mecenato praticado pelo nosso amigo Rosber Neves Almeida, te-mos a gravação, em disco CD de 20-bit, realizada em 1997, com o Coro e a Orquestra da Royal Opera House, regidos por Richard Hickox.

O compositor britânico Ralph Vaughan Williams (1872-1958) tinha compilado canções folclóricas e orga-nizado edições de música religiosa inglesa, além de compôr sinfonias e óperas.

Impressionado pela busca de Bunyan, VW refletiu sobre a fé puritana e a ética evangé-lica em seus dias; podemos comparar a arenga evangéli-ca e a ideologia burguesa do século 21.

VW teve a ideia de com-por uma ópera baseada em “O Peregrino”; ela surgiu em 1906, quando compôs uma melodia para a canção “Who would true valour see, let him come hither”, que Bunyan pôs na boca do per-sonagem “Cristão”.

Outros episódios foram compostos entre 1925 e 1936, quando VW parece ter decidido que alguns te-mas seriam aproveitados em sua Quinta Sinfonia (1943); vários temas da sinfonia aparecerão na “moralidade” (1951).

Depois de 45 anos, VW viu concretizar-se o seu sonho: em 26 de abril de 1951, no Covent Garden, em Londres, ocorreu a estreia da obra, dividida em prólogo, qua-tro atos e epílogo. O com-positor insistiu que a obra destinava-se ao palco, e não ao templo.

Apesar de suas deficiên-cias dramáticas, a obra ofe-rece esplendor musical: no prólogo, quando o Peregrino entra e grita: “Que farei?”; nas cenas da “House Beau-tiful” (Ato I) e da “Vanity Fair” (Ato III); no monólogo do Peregrino na prisão; no episódio das “Delectable Mountains” (Ato IV); nos “aleluias” do Peregrino. Os “quatro vizinhos” de Bunyan contrastam com os “três ami-gos” de Jó.

VW compilou o libreto; à alegoria de Bunyan, fez várias adições, extraídas dos Salmos e outras fontes bíbli-cas; usou o nome “Peregri-no”, em vez de “Cristão”, porque concebia o persona-gem principal como alguém muito interessado na vida espiritual. O propósito de sua obra era alcançar todos os que se preocupam com a vida espiritual. Alguns versos foram escritos por Ursula Vaughan Williams. Ela ad-mitiu que seu marido tinha sido ateu durante o curso na universidade de Cambridge, e que mais tarde tornara-se agnóstico.

Embora trate de assunto religioso, a obra de VW não pertence ao gênero sacro (ver: Herbert Murrill, “Vau-ghan Willi-ams’s Pilgrim”, Music & Letters, XXXII, 1951, p. 324).

Filho de pastor anglica-no, VW conhecia bem as tradições musicais; compôs melodias para hinos do “The English Hymnal” (1906) e “Songs of Praise”.

“O Pe reg r ino” t e rmi -na quando o personagem “Bunyan” chega ao centro do palco e apresenta um livro aos espectadores, di-zendo: “Este livro fará de ti um viajante; ele te conduzirá à Terra Santa, se quiseres entender as suas instruções; então, vem, e põe o meu livro junto à tua cabeça e ao teu coração”.

Recomendamos esta obra de Vaughan Williams aler-tando para a circunstância de que, embora seja religiosa, não é sacra.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

“O Peregrino”

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4 o jornal batista – domingo, 01/01/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Que Teu amor nos acompanhe

“Seja a tua misericórdia, Senhor, sobre nós, como em ti esperamos.” (Sl 33.22)

A vida do rei Davi sempre experimen-tou a pressão das maldades humanas,

como também a realidade do amor divino. É isso que ele escreveu em um dos seus salmos: “Ó Senhor Deus: que o Teu amor nos acompanhe, pois nós pomos em Ti a nos-sa esperança” (Sl 33.22).

O contexto geral da re-velação bíblica não deixa margem para dúvida: Deus ama o mundo criado por Ele. A virulência dos pecados humanos nunca invalidou o poder e a eficiência do amor divino. Escrevendo aos Efésios, Paulo nos ensinou que, desde antes da criação do mundo, o objetivo do Senhor sempre foi nos adotar como Seus filhos. O proces-

so da adoção, entretanto, não é impositivo. Ele so-mente produz efeito na pes-soa daqueles que, diante da realidade histórica de Jesus, decidem aceitá-lO como o Cristo. Aceitar Jesus como o Deus Conosco é fazer como Davi: “Pois nós pomos em Ti a nossa esperança”.

O Amor de Deus nos “acompanha” sempre. Acei-tar o amor divino, porém, impõe uma postura de vida com disciplina espiritual. Esta postura nos ensina que os va-lores e os poderes humanos nunca substituem o incom-preensível poder restaurador do Amor de Deus revelado em Cristo. Se quisermos viver o Amor de Cristo, Deus nos garante. Não fomos chama-dos para as humilhações do pecado. Nosso privilégio é viver sempre encorajados pelo poder que Deus atribui à nossa fé em Cristo.

Juvenal Mariano de Oliveira Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

No meio cristão, é muito usual ser utilizada a afirma-tiva de que a por-

ta que Deus abre ninguém fecha. Não há nada de errado com esta frase, pois, todos entendem e creem que Deus é soberano sobre tudo e so-bre todos; ninguém consegue abortar os Seus planos. O grande problema é apreciar esta verdade apenas por um determinado ângulo. A maior parte das vezes em que se ouve esta frase é apenas no sentido material da coisa; no sentido de conseguir um novo emprego, uma nova casa, uma oportunidade de conquistar algo no plano ho-rizontal ou, ainda, conseguir ascender financeiramente.

No livro de Apocalipse aparece a seguinte des-crição: “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e nin-guém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a mi-nha palavra, e não negaste o meu nome.” (Ap 3.8). Jesus ordena a João que escreva sobre os acontecimentos fu-turos, neste caso, a palavra foi direcionada para a Igreja em Filadélfia. A “porta” aqui está se referindo ao próprio Cristo, assim como Ele tam-bém fez uso desta figura de linguagem descrita no Evan-gelho de João quando disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10.9).

Esta revelação direciona-da não apenas a Filadélfia, mas, a Igreja, na sua totali-dade e em todos os tempos, tem um sentido totalmente

espiritual. Jesus está garanti-do para os cristãos fiéis, ou seja, aqueles que guardarem a Sua Palavra e jamais nega-rem o Seu nome, que apesar de possuírem pouca força, certamente passarão pela porta, que é Ele mesmo, e entrarão no reino dos céus. Jesus promete guardá-los mesmo em meio as prova-ções que há de vir sobre o mundo nos últimos dias do fim.

Em vista disso, compreen-de-se que a melhor interpre-tação a ser dada para a frase “A porta que Deus abre nin-guém fecha” é a espiritual, pois, quando a empregamos em outros sentidos, os bene-fícios são meramente transi-tórios, enquanto aquele será eterno. Jesus garante que a porta da salvação jamais poderá ser fechada para aqueles que O confessam como Senhor.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“...Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5.16)

Antes de tudo, é neces-sário entendermos o termo “justo” citado no texto, sendo que

a própria Bíblia afirma que: “Não há justo, nem sequer um” (Rm 3.10). Isso, pelo fato de não haver ninguém que não seja pecador, portanto, indignos de serem atendidos por um Deus absolutamente

santo. De quem é, então, a eficaz oração anunciada no texto? São de todos que, es-clarecidos pelo Evangelho, reconhecem e se arrependem de sua condição de injustos, e aceitam a orientação desse, para irem a Jesus para serem justificados de seus pecados. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).

Posto isso, quero destacar que Deus nos concede a oportunidade de chegarmos a Ele em súplicas e orações, diante de situações que, aos

nossos olhos, são de impos-síveis resoluções por nossos limitados recursos. Mais do que nunca, estamos viven-ciando realidades no Brasil e no mundo, que tem nos levado a constantemente bal-buciar a já comum frase: “Não tem mais jeito”. Não tem mais jeito para nós, mas para o Senhor, Deus Criador e Sus-tentador de todas as coisas do universo, há solução. Ele é o Deus dos impossíveis “...Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18.27). É, sim, possível para Deus, que nosso país venha

a ter governantes dignos e tementes a Ele; que nossos jovens tenham uma educação gratuita e eficiente para bem prepará-los para viverem com dignidade; que nossos hos-pitais possam atender bem a todas as camadas de nossa sociedade; que possamos andar nas ruas com total se-gurança; que sejamos um povo educado e empenhado em preservar nossas fontes de vida, bondosamente dadas pelo Criador; que governan-tes e cidadãos resolvam seus entraves através do diálogo ra-cional, e não pelas armas. Eu

creio nisso, por ser promessa de Deus, que soa como peso de responsabilidade para seus justos. Veja isto: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua a sua terra” (II Cr 7.14).

Está, portanto, condicio-nado ao cumprimento da parte dos justos, para o agir de Deus. Se você ainda não é um justo nos padrões divi-nos, venha a sê-lo por meio de Jesus.

A porta que Deus abre ninguém

fecha

O poder da oração

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5o jornal batista – domingo, 01/01/17reflexão

Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

1. Como eu creio que o Evangelho de Jesus Cristo “É o poder de Deus para a salva-ção de todo aquele que crê” (Rm 1.16), vou pregar e viver o Evangelho, sabendo que é minha intransferível tarefa ir por todo o mundo para fazer discípulos (Mateus 29.19-20).

2. Como eu creio que “É feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecado-res, nem se assenta na roda dos zombadores!” (Sl 1.1), procurarei seguir sempre o conselho de Deus, imitarei a Jesus Cristo e adorarei a Deus junto com os que creem como eu creio. Como Deus

Claudio Humberto de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista de Alegre - ES

Em uma corrida de Fór-mula 1, os pilotos fa-zem o mesmo trajeto dezenas de vezes. Uns

ficam pelo caminho por causa dos imprevistos (problemas nos pneus, defeitos nos car-ros, acidentes, etc.), mas há os que completam o percurso. De todos os que completam a prova há um felizardo, o vencedor da corrida que vê tremular a bandeira primeiro que os demais. A bandeirada final significa vitória, que a prova foi concluída! Quando os pilotos ultrapassam a linha de chegada, eles diminuem a velocidade, celebram os re-sultados, descansam e se pre-param para a próxima corrida.

Estamos como em uma cor-rida de Fórmula 1: na vida per-corremos o mesmo caminho (tarefas, atividades, compromis-sos...) dezenas de vezes, ano após ano. Uns ficam pelo cami-nho porque são surpreendidos por imprevistos, como a perda de um emprego ou a reprova-ção em um curso, e sua chance é a próxima corrida (esses terão que recomeçar!). Há os que ficaram pelo caminho e não poderão mais correr porque foram pegos de surpresa pela imprevista previsível chamada

espera que eu seja santo (Le-vítico 11.44-45; 20.7; I Pedro 1.15-16); farei da santidade a minha prioridade.

3. Como eu creio que a Bí-blia “É lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Sl 119.105), vou lê-la toda e sempre, para ser capacitado a viver de modo sábio, santo e saudável.

4. Como eu creio que “A oração de um justo é po-derosa e eficaz” (Tg 5.16), vou orar “continuamente” (I Tessalonicenses 5.17).

5. Como eu creio que “O plano eterno de Deus” é tor-nar conhecida a sua “multi-forme sabedoria”, “mediante a Igreja”, vou encorajar e ser encorajado nela (Efésios

morte (“a única certeza da vida é a morte”, dizem por aí). Mas a maioria sempre completa o percurso e, à meia-noite do dia 31 de dezembro, se alegra por ver mais uma vez tremular a bandeira, a bandeirada final. Alguns diminuem o ritmo, celebram e descansam para revigorar a alma e começar uma nova corrida; outros, mal terminam a corrida, e para eles a corrida continua.

Na nossa experiência religio-sa não é diferente: o caminho é o mesmo (tarefas, compro-missos...) dezenas de vezes, o ano todo. Há os que não completam a corrida: uns por-que são vencidos pelo pecado, outros porque diante da fragili-dade da sua fé se frustram com os imprevistos e desistem de persistir. Pela graça de Deus há os que completam o percurso. Esses, à meia-noite do dia 31 de Dezembro, se alegram pela bandeirada final. É tempo de celebrar e revigorar a alma. A corrida termina, mas outra começa imediatamente. Elas só terminarão quando Deus nos chamar ao pódio celestial, onde seremos coroados ou quando o nosso Senhor Jesus voltar para pessoalmente nos levar ao pódio e nos premiar.

Nas corridas de Fórmula 1 há um escape do percurso da prova chamado pit stop, uma área onde se faz uma parada

3.10), embora seja “o cos-tume de alguns” deixá-la (Hebreus 10.25).

6. Como eu creio que sou um vaso de barro que con-tém o tesouro do Evangelho de Jesus, poderei ser pressio-nado, mas não desanimarei; poderei ficar perplexo, mas não me desesperarei; pode-rei ser perseguido, mas não abandonado; poderei ficar abatido, mas não destruído, tudo por causa do poder que “provém de Deus” (“não de nós”) “e a tudo excede” (II Coríntios 4.7-9). Confiarei que “O Senhor Deus é o meu pastor e nada me faltará” (Sl 23.1), quando tudo estiver bem, gargalhando na mon-tanha, e também quando es-tiver passando “Por um vale de trevas e morte” (Sl 23.4).

rápida para consertos, abaste-cimento e troca de pneus. O final do ano também tem um pit stop chamado Natal. Há uma pausa no percurso, uma parada rápida onde o amor e a solidariedade se destacam. É um tempo de mais ternura, bri-lho e colorido; de troca de pre-sentes; de maior sensibilidade e afeto nos relacionamentos. Como seria diferente se as regras da Fórmula 1 mudas-sem e a maior parte do tempo fosse para consertar o que está estragado, ajustar o que está desajustado e encher o tanque.

Não é com a Fórmula 1 que estou preocupado. E mesmo que estivesse, não está em nosso poder mudar as suas regras. Mas, podemos mudar as regras da corrida da qual você e eu participamos. Sim, nós podemos gastar mais tem-po no pit stop onde o amor e a solidariedade se destacam. Podemos ser mais amáveis no trato, mais sensíveis às necessi-dades do outro, mais prontos a agradar o outro, a reconhecer seu valor ou seu esforço, e mais bem-humorados.

Feliz fim de corrida para você, feliz pit stop! Que o fim de ano seja um feliz momento de celebração, abençoado por Deus, com a paz e a alegria da Sua presença. E que o ano novo seja repleto de bênçãos, sucesso e realizações.

7. Como eu creio que “O temor do Senhor é o prin-cípio da sabedoria” e que “O conhecimento de Deus é entendimento” (Pr 9.10), abrirei mão de ser sábio aos meus próprios olhos (Provér-bios 3.7).

8. Como eu creio que o meu corpo é “Santuário do Espírito Santo” que habita em mim (I Coríntios 6.19), cuidarei do meu corpo, sen-do disciplinado nos horá-rios, comendo corretamen-te e, se possível, fazendo exercícios regulares, para glorificar a Deus (I Coríntios 6.20).

9. Como eu creio que a família é uma dádiva de Deus (Gênesis 2.24 e Marcos 10.8) e um meio de graça para a

minha vida, amarei a minha família e dela cuidarei.

10. Como eu creio que “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade” (Pr 17.17), ce-lebrarei a amizade e encon-trarei tempo para estar com eles.

11. Como eu creio que Je-sus Cristo voltará em breve, continuarei cantando: “Vem, Senhor! (Maranata!)” (I Corín-tios 16.22).

12. Como eu creio que Jesus é o bom pastor (João 10.11 e 14), eu me deixarei pastorear por Ele, para ser guiado pelo Espírito Santo como filho de Deus que sou (Romanos 8.14) e membro da Sua família (Efésios 2.19).

Credo para o novo ano

Bandeirada final

Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

Estamos terminando o ano que passou.Como tudo teria sido diferenteSe eu tivesse mais prudência,Se eu tivesse um pouco de mais paciência,

Se eu tivesse controlado o meu temperamento,E prontamente tivesse me desculpadoComo teria sido diferente,Se eu tivesse mais cuidado.

Por certo teria evitado o incidente,Se eu tivesse mais amor no coração,Se eu tivesse usado a razão,Como teria sido diferente.

Não teria causado nenhuma decepção,Teria evitado tanto desgosto,Seria tão diferente,Talvez reconciliado aquele irmão.

Como teria sido diferente,Se eu tivesse usado as palavras certas,Controlado mais o meu ser,Eu teria mostrado Cristo no meu viver.

Teria mostrado que Cristo morreu em nosso lugar,Para nos dar vida eternamente,Se eu tivesse amado mais,Teria sido bem diferente.

Eu posso, tu podes, nós podemos,Fazendo a diferença vivendo em amor,Neste novo ano queremos ser diferentes Senhor,Queremos viver o Teu amor.

Ano velho

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6 o jornal batista – domingo, 01/01/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

O mês de janeiro chegou e, com ele, para muitas famílias, um perí-

odo esperado, as férias.É um tempo para repousar,

descansar e relaxar. Férias (na Bíblia, usa-se a

palavra “descanso”) é algo que Deus quer que valorizemos. A teologia do descanso está presente em toda a Bíblia. Começa em Gênesis, quando fala que Deus descansou no sétimo dia (Gênesis 2.3), passa pela lei de Moisés (Levítico 25.4), está nos Evangelhos (Marcos 6.31), é enfatizada no livro de Hebreus (Hebreus 4.9) e termina com o repouso eter-no prometido aos salvos por Jesus, no livro de Apocalipse, capítulo 14, versículo 13.

Não valorizar as férias, o período de repouso, é pecar

contra o próprio Deus, contra o próprio corpo e contra a própria família. Se há um pe-ríodo para a família se forta-lecer, acrescentar lembranças no baú de memória familiar é, sem dúvida, o período das férias.

Quando (de vez em quan-do faço isso), pego os álbuns de fotografias da nossa famí-lia, e me recordo dos bons momentos das férias que já desfrutamos. Já passamos as férias em casas de parentes, em hotéis, casas alugadas, em casas emprestadas de amigos, no Sesc e até mesmo em casa.

Já tivemos períodos de férias com chuvas o tempo todo, mas também com muito sol. Já tiramos férias com um pou-quinho mais de dinheiro, mas também com dinheiro conta-dinho. São muitas as nossas

memórias familiares em torno das férias.

Hoje, nossas filhas já são casadas e com filhos e já não passam as férias conosco. Elas construíram suas pró-prias famílias, mas é muito bom ver que elas levaram para suas próprias famílias o valor das férias. Neste exato momento, enquanto escrevo este artigo, uma delas está com seu marido, pastor El-thom, e seu filhinho (meu neto querido Theo) passando férias em São Lourenço-MG.

Fiquei muito feliz ao rece-ber, via Whatsapp, uma foto de um passeio de charretes que eles fizeram com meu netinho. Tenho a certeza de que aquele passeio fi-cará, para sempre, no baú de memórias dele. Quando ele crescer, um dia ele vai

perguntar: “Mamãe, papai, vocês se lembram daquele passeio de charretes que fize-mos em uma cidade quando estávamos de férias?”.

Às vezes custo acreditar quando ouço alguém dizer que não tira férias com a família. Nesse período po-demos brincar mais com a família, podemos dormir até mais tarde, meditar em textos bíblicos, ver bons filmes, ler um bom livro (geralmente gosto de levar para minhas férias um livro ligado a re-latos de aventura, como os de Amyr Klink ou um bom devocional).

Não se esqueça de fotogra-far! Hoje, infelizmente, as famílias tiram muitas fotos, mas muitas delas se perde-rão nos HDs dos celulares e computadores. Mesmo no

Facebook elas vão se perder. Para guardar as memórias das férias, ainda vale a pena ir em uma dessas lojas e im-primir as principais fotos e colocá-las no velho álbum de fotografias.

Para terminar, uma última palavra. Não deixe que apli-cativos, como Whatsapp, tire o tempo que você tem para construir as memórias familiares. Não se construirá essas memórias digitando mensagens para amigos que estão distantes e esquecendo daqueles que Deus colocou bem perto de nós.

Gilson Bifano Palestrante e escritor na

área de casamento e família e Coach para família.

[email protected]

Edvar Gimenes de Oliveira, pastor da Igreja Batista da Graça, SSA e presidente da Convenção Batista Baiana

“Professores das primeiras séries nos dizem que preci-sam que as crianças cheguem a eles prontas para se sen-tar, se concentrar, lidar com as próprias emoções, ouvir orientações, colaborar e fa-zer amizades”, explicou Tru-glio. “Só então eles podem ensinar letras e números” (Daniel Goleman, em “Foco, a atenção e seu papel funda-mental para o sucesso”).

A falta de educação é, sem dúvida, o prin-cipal problema da nossa sociedade.

Não digo a falta de educação que se revela em maus feitos,

em “malcriações”, mas aque-la que dificulta a construção de caminhos desejáveis para nós mesmos e à coletividade.

A falta de investimento no desenvolvimento de atitudes saudáveis em nossos filhos revela nossa ignorância. In-vestimos dinheiro oferecen-do-lhes cursos diversos que, acreditamos, possibilitaria a eles se tornarem competitivos no mercado de trabalho e a terem seu sustento econômi-co-financeiro garantido, sem perceber que são as atitudes que eles aprendem a desen-volver em casa que os ajuda-rão a serem bem-sucedidos naquilo que se propuserem a fazer na vida.

Goleman, citado acima, exemplifica sua tese men-cionando o “teste do mar-shmallow” realizado pelo

psicólogo Walter Mischel, na Universidade de Stanford. Nele, crianças de quatro anos foram colocadas em uma sala, diante de guloseimas, e receberam a seguinte infor-mação: “Você pode comer o seu doce agora, se quiser. Mas se não comer até eu voltar depois de resolver um problema, você poderá esco-lher dois doces”.

Tais crianças nada tinham a fazer na sala, senão olhar às tentadoras guloseimas. Cer-ca de 1/3 delas teriam pego imediatamente, 1/3 teriam esperado por intermináveis 15 minutos e as demais fica-do entre um tempo e outro. Tais estudos prosseguiram e identificou-se que, na idade adulta, os mais bem-sucedi-dos eram os que manifesta-ram maior autocontrole.

Esse é um exemplo da im-portância do desenvolvimen-to de boas atitudes na vida de nossas crianças que podem ser cultivadas pelos pais em casa, através de atividades simples, mas essenciais.

Nesse “Dia das mães”, cir-culou nas redes sociais um vídeo em homenagem às mães que vale a pena ser vis-to: (https://www.facebook.com/4LifeResearchBrasil/videos/979360358785209/?pnref=story ). Nele, uma senhora está à procura de emprego e seu currículo é questionado em relação a um período em que ela dedicou-se a cuidar dos fi-lhos. Depois de passar por experiências malsucedidas em seu objetivo, ela decidiu incluir no currículo as com-petências que desenvolveu

no período que ficou em casa: 1) - capacidade de assumir riscos; 2) - capaci-dade de esforço e sacrifício; 3) - comunicação e oratória; 4) - gerenciamento de re-cursos; 5) - capacidade de motivação; 6) - organização e planejamento; 7) - perse-verança e constância e 8) - trabalho em equipe e li-derança. Tudo devidamente ilustrado no vídeo.

Por essas e outras, valori-zemos mais o tempo em fa-mília. Nenhum investimento financeiro feito nos filhos será capaz de superar o tem-po investido com eles em ati-vidades que aparentemente nada significam, mas que, na verdade, são determinantes no desenvolvimento de ati-tudes essenciais ao sucesso na vida.

Atitudes e o sucesso na vida

Família de férias

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7o jornal batista – domingo, 01/01/17missões nacionais

Somos imensamente gratos ao Senhor por todas as vitórias al-cançadas no ano que

passou. Diante da grave cri-se econômica e moral pela qual o Brasil passa, fomos impulsionados a avançar e a multiplicar o Amor de Deus.

Isso foi possível porque as Igrejas Batistas em todo o Brasil investiram na obra missionária com orações, ofertas e voluntariado. Isso nos permitiu alcançar e aben-çoar milhares de pessoas com a Palavra que liberta e transforma. A JMN coor-

denou o trabalho missioná-rio, mas quem efetivamente plantou novas Igrejas, tirou pessoas das cracolândias, evangelizou nos presídios, no interior da Amazônia, no sertão, no sul, nos grandes centros, foram as Igrejas Ba-tistas que ofertaram para o sustento desta grande obra. Avançamos na disseminação e consolidação do movimen-to Multiplique, um retorno aos princípios ensinados por Jesus e vividos de manei-ra simples e poderosa pela Igreja do primeiro século. A visão de Igreja Multiplicado-

ra tem motivado os Batistas brasileiros à multiplicação de discípulos e ao avanço do Evangelho de Cristo, cum-prindo o chamado primordial da Grande Comissão (Mt 28.18-20).

Pela Graça de Deus esta-mos colhendo os frutos dos investimentos realizados nos projetos sociais. O VIVER - Programa Nacional de Pre-venção ao Uso de Drogas, vem trazendo uma conscien-tização significativa em nossa denominação, no que tange à urgência na implementa-ção de ações preventivas em

nossas Igrejas. Através desta conscientização, as Igrejas têm compreendido seu papel quanto à aplicação do progra-ma em escolas, comunidade e dentro de suas organizações, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens.

Damos graças a Deus pe-los avanços, mas precisa-mos fazer muito mais! Como cristãos, não podemos recu-ar nem omitir o Evangelho àqueles que precisam expe-rimentar o Amor de Deus na sua plenitude.

Em 2017, contamos com cada cristão na tarefa de ga-

nhar a nossa Pátria para Cris-to. Não podemos arrefecer, nem desanimar diante dos obstáculos! Torne-se um par-ceiro do PAM Brasil, monte uma caravana no Barco O Missionário e seja bênção entre os ribeirinhos, conheça nossas unidades da Cristolân-dia, visite nossos projetos de plantação de Igreja. Ore, contribua, vá! Vamos con-tinuar firmes e focados na multiplicação de discípulos, plantação de Igrejas, forma-ção de líderes, compaixão e graça, e orando sem cessar pela nossa Nação.

Nosso alvo: vidas transformadas por Cristo Jesus

Sertanejo sendo evangelizado Conferência Nacional Multiplique 2017

Caravana no Barco O MissionárioFuncionários em frente à nova sede da JMN Inauguração da Casa Viver, em Costa Barros (RJ)

Projeto Novo Sorriso da Amazônia

Batismo dentro do presídio no Paraná

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8 o jornal batista – domingo, 01/01/17 reflexão

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

Na sabedoria bíbli-ca, “casa” é sinô-nimo de família e/ou lar, mas no

nosso contexto, a expres-são “casa” está mais ligada a construção e ao imóvel do que aos relacionamentos e laços que unem uma família. Deus criou a família, por isso, ama a família e deseja que as famílias sejam aben-çoadas e abençoadoras. O desejo do Senhor em ver as famílias da terra abençoadas e sendo abençoadoras está registrado no cerne da voca-ção do nascimento do povo de Deus, em Abraão (Gêne-sis12). Deus deseja que as famílias do Seu povo sejam abençoadas por Ele e aben-çoadoras. Todas as famílias podem desfrutar das bênçãos

Arnaldo Nunes, pastor, membro da Igreja Batista Betel em Bairro Santana – SP

“Então todos que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo” (At. 6.15).

“Vemos que houve uma transformação em Estêvão. Um raio de luz que saíra do semblante de Jesus. Os membros do Sinédrio não perceberam.” (Theodoro P. Ferris, in loc).

Estêvão recebeu o mesmo sinal do favor divino que havia sido conferido a Moisés, servo do Senhor. Ocorreu que Arão e todo o povo ficaram com muito medo de chegar perto de Moisés quando viram o seu rosto brilhando (Êxodo 34.30).

Essa alusão histórica confirma a validade e o caráter inusitado desse fenômeno que se manifestou na pessoa de Estêvão. Os crentes em Jesus Cristo não têm o rosto de anjo. No entanto, obtém a proteção. “O anjo do Senhor fica em volta daqueles que o temem.” (Sl. 34.07).

Estêvão demonstrou um belo exemplo de fé; foi um servo muito abençoado por Deus e cheio de poder. “Antes de morrer apedrejado, orou: “Senhor, não condene essa gente por causa deste pecado”.

de Deus e da paz. Deus, para provar Seu amor redentor pela humanidade, enviou Jesus, Seu Filho Unigêni-to, para resgatar e redimir nossas vidas. Assim sendo, Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, deve ser prioridade para a família. Só Ele pode restaurar nossa família com a graça poderosa de Deus.

Nosso Senhor viveu, hu-manamente falando, em uma boa família, que ensina os princípios divinos; mas, nos-so Mestre e Senhor se depa-rou com várias famílias em frangalhos ao longo de suas peregrinações na Galiléia. Jesus viu de perto a calami-dade de algumas famílias. Ele aconselhou, orientou e mostrou o valor da família, criando um grupo de amigos ao seu redor, que se tornou sua família.

Jesus mesmo nos orientou

que em muitos casos “O ini-migo do homem são os da sua própria casa” (Mt 10.36). Jesus disse essas palavras no contexto em que falava sobre paz. Jesus trouxe paz e quer que a paz habite em todas as casas, ou seja, que todas as famílias desfrutem do Shalom de Deus. Nesse contexto, Jesus nos ensina que nin-guém pode ocupar o lugar de Deus em nossas vidas. A pessoa mais importante para nós e para nossa família é Deus. Quando aprendemos amar a Deus acima de tudo e de todos, consequente-mente, amamos as pessoas que desfrutam do mesmo teto que nós. Aprendemos a amar a nossa família quando amamos profundamente o Senhor, pois Ele idealizou, criou e instituiu a família.

D ‘Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

IAno Novo; novo tempo; hora de renovaçãoTempo de reflexão na palavra do Senhor Hora de analisarmos que fizemos pra Jesus Se nós fomos sal e luz; se por Ele fomos vistosComo justos, separados, servos úteis, não nocivosSe servimos ao Deus Vivo; se Seu nome proclamamosSe buscamos por primeiro o seu Reino, realmente, Sem qualquer hipocrisia; fingimento; falsidade...Se amamos nosso próximo como nos mandou amarmos Se aqui sempre fazemos toda a Sua vontadeSe cumprimos a missão que a nós foi ordenadaDe pregar Seu Evangelho para toda criatura...

IIAno novo; novo tempo; de sair do nosso muro Da inércia; do silencio; deste nosso esconderijoEsperando apagar-se nossas velas, lamparinasAcabar o nosso azeite da candeia do SenhorA palavra do amor dentro do coração do homem E deixando que não saibam como é maravilhosa Seu efeito quando age numa alma entristecida Desolada, depressiva, caminhando sem Jesus Sem vigor; quase sem vida; de Jesus necessitada Tão perdida na estrada; na escuridão das trevas Que está acorrentada; enlaçada; obstruída Cheia da necessidade de ouvi-la urgentemente Pois estava esquecida numa Bíblia abandonadaToda aberta sem ser lida; sem também ser estudada Nem tampouco explicada para seu entendimento...

IIIAno novo; novo tempo; com Jesus do nosso lado Libertados, realmente, cheios da convicçãoDa certeza em que nós cremos e que sempre deveremos Confessar com nossa boca que Jesus é o Senhor!Tempo de escutar Sua voz; atender o Seu chamado De falar pra todo mundo que só Ele é quem salva Quem nos tira do pecado; quem nos lava toda alma E que a Ele, tão somente, nós devemos obediência Toda nossa reverência; e dobrar nossos joelhos...

IVAno novo; novo tempo de pedir a Ele fé; Para se ficar de pé, sustentado,plenamente,Exaltando o Seu nome; toda hora; todo tempoCom seu canto em nossa boca cheios de sinceridade Entoando lindos cantos do Hinário do Senhor: “Quero o Salvador comigoSó com Ele eu posso andarQuero conhecê-lo pertoNo Seu braço descansarConfiado no Senhor;Consolado em Seu amorSeguirei o meu caminhoSem tristeza e sem temor” (Hino 350 do Cantor Cristão)Feliz Ano Novo!

Ano Novo, novo tempo;

com Jesus do nosso lado!

Rosto de anjo

Casa

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9o jornal batista – domingo, 01/01/17notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Dia 10 de dezem-bro de 2016, o pastor Cleverson Pereira do Valle

assumiu como pastor presi-dente a Igreja Batista em Vila Natal, em Mogi das Cruzes--SP. O culto foi conduzido pelo pastor interino, Osmar Teles Dias. O Quarteto da Primeira Igreja Batista Suza-no e o Coral da Igreja Batista Vila Natal, em Mogi das Cruzes – SP, abrilhantaram a programação.

O 3º vice-presidente da Convenção Batista do Estado

Hélio Costa, vice-presidente da Segunda Igreja Batista em Marcílio de Noronha - ES

No dia 12 de de-zembro de 2016, o pastor Marival-do Rocha Zeferino

tomou posse na Segunda

de São Paulo (CBESP), pastor Carlos Eliseu, representou o presidente. O pastor Sil-vestre, da Primeira Igreja Batista Franco da Rocha, representou a OPBB-SP. O presidente da Associação Batista de Mogi das Cruzes (Abragram), pastor Almeida Segundo e o pastor José Ri-beiro Rocha Filho, da PIB em Mairiporã, também fizeram uso da Palavra.

Os pastores Nino, da Igreja Batista Cesar de Souza; Mar-celo, da Igreja Batista Brás Cubas; pastor Jair Braz, da Igreja Batista Biritiba Mirim; pastor Arão e Daniel Gui-marães, da Primeira Igreja

Igreja Batista em Marcílio de Noronha, em Viana – ES (SI-BMN). A cerimônia de posse e o momento da Palavra fi-cou sob a responsabilidade do pastor Charles, da Igreja Batista no Bairro Industrial, em Viana – ES.

Batista Poá; pastor Cícero, da Igreja Batista Vila Medeiros; pastor Joel de Lima, da Igreja Batista Vila Esperança, e o pastor André também com-pareceram representando suas Igrejas.

Uma caravana da Primei-ra Igreja Batista Mairiporã, Igreja onde o pastor Clever-son e família são membros, esteve presente na posse, assim como os familiares do pastor, amigos, colegas e diversas Igrejas Batistas da região.

Pastor Osmar Teles Dias foi o orador ocasional e pre-gou em Romanos 4.18, a respeito de esperança.

Após a mensagem, o vice-presidente da Igreja, irmão Ezequiel Braz, fez uma ho-menagem ao pastor Osmar entregando-lhe uma placa de gratidão pelo tempo em que serviu como pastor inte-rino. As esposas dos pastores Osmar e Cleverson também foram homenageadas; Maria Célia Dias e Ivani Marcelina Silva Pereira do Valle rece-beram um vaso de flores da MCA.

Em seguida, o pastor Cle-verson foi convidado a ler o Termo de Posse, e os pasto-res vieram à frente, onde o pastor empossado ajoelhou- se ao lado de sua esposa e

recebeu a oração do pastor Carlos Eliseu.

Em suas palavras como novo pastor da Igreja, ele agradeceu a presença de to-dos os seus familiares, apre-sentou sua mãe Iraci Pereira de Oliveira Valle, seu irmão Cleriston Pereira do Valle, esposa e dois filhos, agrade-ceu o carinho que tem rece-bido da Igreja, os colegas e amigos pastores presentes e todos os visitantes. Ele disse que chegou para somar jun-to a sua esposa e filha, pediu orações e enfatizou o desejo de ver o nome de Cristo sen-do exaltado no bairro de Vila Natal. A Deus toda honra e toda a glória!

Pastor é empossado na Segunda Igreja Batista em Marcílio de Noronha - ES

Igreja Batista em Vila Natal, em Mogi das Cruzes - SP, dá posse ao novo pastor

Família Pastoral Igreja estava lotada para receber o novo pastor Oração de posse

O culto foi dirigido pela irmã Aparecida Moreira Gonçalves e teve a partici-pação do Grupo de Louvor da SIBMN, que é liderado pelo irmão Christiano, e a apresentação de coreografia do Grupo Consagradas para

Cristo, liderado pelas irmãs Tereza, Aparecida, Luciana e Priscila. Houve também a participação especial do Quarteto Luz.

O pastor Marivaldo foi homenageado pela SIBMN com a entrega de uma Bíblia,

pelas mãos da irmã Neide Zanelatto. A família pastoral também foi homenageada e recebeu as boas vindas da Igreja, que também a presen-teou com uma cesta natalina, entregue pelas irmãs Ilma e Rogéria.

Momento da leitura do Termo de Posse Cerimônia de posse foi conduzida pelo pastor Charles, da Igreja Batista no Bairro Industrial, em Viana - ES

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10 o jornal batista – domingo, 01/01/17 notícias do brasil batista

Olavo Dias da Silva Filho, pastor, coordenador Geral da Convenção Batista de Carajás – Pará (COBAC)

“Um choque de realida-de”. Foi esse o sentimento

de um grupo de irmãos da Igre-ja Batista Luz do Evangelho, em Marabá, sudeste do Pará, liderada pelo pastor Pedro de Oliveira Tavares, quando, nos dias 04 a 06 de novembro de 2016, realizaram ações de impacto social no bairro onde a Igreja fica localizada.

As ações fazem parte do Projeto Grão de Trigo, desen-volvido pela Rede Evangélica de Marabá (REMAR), uma filiada do RENAS que, em par-ceria com a COBAC, oferece capacitação e treinamento na elaboração de projetos sociais para as Igrejas.

Foram formadas três equipes que se dividiram pelas ruas do bairro para entrevistarem os moradores e se informarem sobre as principais deficiências

Acom CBPE

Com o tema “Rompen-do as barreiras do si-lêncio”, a Convenção Batista de Pernambu-

co (CBPE), ofereceu no dia 10 de dezembro de 2016, o culto em ação de graças pela conclu-são do Curso de Capacitação para Líderes do Ministério com Surdos.

As aulas aconteceram entre os meses de julho e novembro, fruto de uma parceria entre as Áreas de Desenvolvimento de Educação Cristã (Adec) e Área de Missões Estaduais (AME).

Assim como as aulas, o mo-mento festivo aconteceu no Seminário de Educação Cristã (SEC), que, em 2017, completa 100 anos.

Na ocasião, os 42 concluin-tes e participantes puderam, junto aos seus familiares e ami-gos, render graças ao Senhor pela conquista e reforçar o compromisso com a evangeli-

nos serviços públicos, observa-rem as necessidades na infraes-trutura do bairro (ruas, escolas, postos de saúde), ouvirem as histórias das pessoas e conhe-cerem a realidade das famílias.

De posse dessas informa-ções, as equipes organizaram algumas ações que, embora simples e rápidas, pudessem sinalizar a presença do Reino de Deus e o interesse da Igreja em estar mais próxima da co-munidade.

Os irmãos descobriram si-tuações que, de tão comuns, haviam se tornado imperceptí-veis, como um calo no pé que secou e deixa de incomodar,

zação dos surdos. “O ministério com surdos

tem crescido dentro das Igrejas. E nós, como interpretes, senti-mos a necessidade de capaci-tação. E uma vez que a CBPE promove esses cursos, ajuda bastante nas interpretações dos cultos e na propagação do Evangelho”, explica Wajda Vasconcelos, aluna.

O culto foi marcado por mo-mentos de oração e louvores denominacionais. A mensa-gem oficial foi trazida por um dos professores, o pastor Joaz

trazendo acomodação e uma resignação diante de um esta-do de coisas que simplesmen-te “são assim mesmo”; para as quais não há solução; culpa dos políticos corruptos, dos meninos mal criados e do vizi-nho que insiste em jogar o lixo na porta da casa dos outros.

Parece que, às vezes, a Igreja fica assim, sem conseguir ver como resolver uma situação de injustiça, de miséria, de-sordem, sujeira, abandono, enfim, desestruturação social; vamos nos anestesiando ou fa-miliarizando com a realidade.

Foram definidas três ações. Uma delas resultou na limpeza

do Amaral, da Primeira Igreja Batista Macaparana.

A noite ainda reservou mo-mentos emocionantes, como a apresentação do Coral ‘O clamor do silêncio’, formado pelos próprios alunos do curso, e a entrega dos certificados. Sor-risos de alegria pelo reconheci-mento do esforço e dedicação de cada um dos formandos.

Para representar a Conven-ção Batista de Pernambuco, es-tiveram presentes a professora Aparecida Diniz, coordenadora da Adec; a irmã Rosemária Pal-

e capinação de uma área, cujo mato estava servindo para acúmulo de lixo e esconderi-jo para usuários de drogas e assaltantes. Outra, a equipe ofereceu um café da manhã em uma rua onde a maioria dos moradores é de idosos que moram sozinhos, alguns deles com filhos portadores de enfermidades crônicas, e ali gastaram o tempo todo ouvin-do histórias e conversando. A terceira ação trabalhou na me-dição de pressão arterial, nível de glicemia e uma massagem realizada por uma profissional de fisioterapia, resultando no atendimento de mais de 80

meira, 1ª secretária e membro do Comitê de Educação Cristã; e o 2º vice-presidente, pastor Israel Guerra Filho.

“Essa é uma iniciativa da CBPE que demonstra, na práti-ca, o nosso compromisso com todos os segmentos da socie-dade”, sendo também “Uma grande oportunidade para nós de inclusão e levar o Amor de Jesus a essas pessoas”, enfatiza pastor Israel.

O Curso para Líderes do Mi-nistério com Surdos teve como objetivo fortalecer e ampliar o

pessoas no período da manhã somente.

Quando as equipes se reuni-ram para relatório de avaliação das ações, os irmãos estavam gratos a Deus pela maneira como Ele se manifestou. Como resultado, novas ações se des-dobrarão a partir dessas que foram realizadas: atendimento frequente aos idosos e acom-panhamento do seu estado de saúde e direitos sociais; ma-nutenção da limpeza da área e incidência junto aos órgãos públicos para a finalização de uma creche que foi construída em 2014 e até hoje não entrou em funcionamento.

evangelismo discipulador em Libras e assim atender a de-manda das Igrejas Batistas, no campo pernambucano. Ele teve nível básico e atendeu 24 Igre-jas e 12 Associações da CBPE.

Para a missionária Wellenice Lima, professora de Libras, a iniciativa é “Muito importante para o despertamento das Igre-jas”, reforçando que “O surdo precisa ser alcançado pela parte do evangelismo da Igreja”.

Ao final, houve uma recep-ção para alunos, professores e familiares.

Departamento de Ação Social da CBB

Um choque de realidade

Fotos: Acom CBPE

CBPE capacita liderança para atuar com evangelismo em Libras nas Igrejas locais

Apresentação do coral O Clamor do Silêncio, composto pelos próprios alunos

Alunos, professores e coordenadores celebram conclusão do curso

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11o jornal batista – domingo, 01/01/17missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Em breve, todas as cer-ca de 10 mil Igrejas da Convenção Batista Brasileira receberão o

kit da Campanha 2017 de Missões Mundiais: “Leve Es-perança Até que Ele Venha”, cuja divisa encontra-se em Mateus 28.19 e 20. Desde dezembro, os envelopes con-tendo revistas, cartazes, fichas de oração e DVD estão pron-tos para seguir pelos Correios às Igrejas. Mas já é possível ter uma prévia do que nossa equipe de Comunicação e Marketing preparou para esta mobilização, acessando o site www.missoesmundiais.com.br/campanha. Ao longo de todo este semestre, novos conteúdos estarão disponíveis.

Redação de Missões Mundiais

Confira nesta edição de O Jornal Batista a lista completa, até o momento, com

os eventos que a JMM está preparando para mobilizar as Igrejas Batistas brasilei-ras para a Campanha 2017, “Leve Esperança Até que Ele Venha”, através dos promo-tores voluntários de missões. As inscrições estão abertas no site www.missoesmun-diais.com.br/relacionamento. Datas sujeitas a alteração.

• 28/01/2017 - PiauíSegunda Igreja Batista Tere-sinaRua Coelho Resende, 780 - Teresina - PIContato: Evaldo e Vanete Teixeira - [email protected]

• 03 e 04/02/2017 - RondôniaAcampamento Batista Onna Bell CoxAv. Rio Madeira, Nova Porto Velho - Porto Velho - ROContato: Erik Rafael – (14) 99143-6123 [email protected]

• 03 a 05/02/2017 - NordesteCTBL – Centro Batista de Trei-

Nosso diretor executivo, pastor João Marcos Barreto Soares, lembra que está na hora de fazermos um grande esforço para ver a Grande Comissão realizada plena-mente.

“Jesus afirmou em Mateus 24.14 que ‘Este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim’. Precisamos fazer nossa parte, pois a volta de Cristo está próxima. Pessoas de todas as nações precisam ser alcançadas e discipula-das”, comenta o diretor.

Neste momento de tran-sição, aproveitamos para agradecer a todos que parti-ciparam da Campanha Leve Esperança.

“Queremos manifestar nossa gratidão a todos que

namento e Lazer (Sítio Silvânia)Estrada do Borralho, s/nº, lo-teamento 052, km 8, Aldeia - Camaragibe - PEContato: Adriano Borges - (81) 98209-8718 [email protected]

• 04/02/2017 – Minas GeraisPrimeira Igreja Batista Gover-nador ValadaresRua Afonso Pena, 2.826, Centro - Governador Vala-dares - MGContato: José Rene Toledo - (31) 98744-1239 / 98485-5746 [email protected]

• 10 e 11/02/2017 – AmapáIgreja Batista ManancialRua Sebastião Lamarão, 2.445, Novo Horizonte – Macapá - APContato: Luiz Henrique Carva-lho - (91) 98449-7548 / 98146-2346 [email protected]

• 10 a 12/02/2017 – São PauloAcampamento Batista Mary Elizabeth Vaughan em Su-maréRua Projetada Dez - Sumaré - SPContato: Cleverson Kauffman Bigarani - (11) 96622-5901 [email protected]

• 10 a 12/02/2017 – Rio de Janeiro

compreenderam a visão e se juntaram a nós, orando, contribuindo e indo. E sem falar do esforço de inúmeras pessoas que, em meio a uma enorme crise econômica no Brasil, se mobilizaram, fize-ram a Campanha e levanta-ram uma oferta significativa, possibilitando o sustento da obra. A cada um, nossa gra-tidão sincera”, agradece o pastor Cláudio Andrade, mis-sionário mobilizador.

Para 2017, preparamos um material inspirador com ênfa-se no que todos aqueles que participam da obra missioná-ria transcultural têm alcança-do nos campos. Mostramos a alegria em servir e a certeza de que vale a pena fazer mis-sões, porque vidas têm sido alcançadas através do envol-vimento das Igrejas.

Acampamento Batista Flumi-nense em Rio BonitoRodovia BR-101, s/nº, Zona Rural - Rio Bonito - RJContato: Silvio Camilo - (22) 99735-1157 / 99738-1264 [email protected]

• 10 a 12/02/2017 – Região Sul (Promotores)Instituto e Acampamento Boa TerraRua Pr. Adolfo Weidmann, 2.514 - Piraquara - PRContato: Claudio Andrade - (41) 9216-1445 / 9185-8886 [email protected]

• 11/02/2017 – Minas Ge-raisPrimeira Igreja Batista de MuriaéRua Benedito Valadares, 106, Barra - Muriaé - MGContato: José Rene Toledo – (31) 98744-1239 / 98485-5746 [email protected]

• 17 e 18/02/2017 – Norte FluminenseAcampamento Rancho Bom JesusErnesto Machado - São Fi-délis - RJContato: Alceir Inácio Fer-reira - (22) 99708-2031 / 99257-5849 [email protected]

Apesar de manter a qualida-de, o kit também foi econômi-co. Buscamos alternativas que pudessem reduzir os custos, o que já havíamos alcançado em 2016, sem comprometer a qualidade dos materiais. Eles foram preparados para serem usados pelos pastores e promotores voluntários de missões para envolver ainda mais nossas Igrejas com o compromisso de anunciar Cristo às nações, àqueles que ainda vivem sem esperança.

É importante que você lem-bre ao pastor e ao promotor de sua Igreja sobre a impor-tância de desenvolver a Cam-panha de Missões Mundiais. Caso sua Igreja ainda não tenha um promotor, conver-se com seu pastor a respeito disso. Quem sabe você não possa ser um? Acesse www.

• 18/02/2017 – Minas GeraisSegunda Igreja Batista em João MonlevadeAv. Getúlio Vargas, 5.797, Carneirinhos - João Monle-vade - MGContato: José Rene Toledo - (31) 98744-1239 / 98485-5746 [email protected]

• 18/02/2017 – Espírito SantoAcampamento Batista Capi-xabaRod. Pres. Costa e Silva, 2.399 - Viana -ESContato: Gilnei Gil - (27) 99254-5273 [email protected]

• 25/02/2017 – ParáSeminário Teológico Batista EquatorialRodovia BR-316, km 1, 6.241, Castanheira - Belém - PAContato: Luiz Henrique Car-valho - (91) 98449-7548 / 98146-2346 [email protected]

• 04/03/2017 – TocantinsPrimeira Igreja Batista de PalmasRua 504 Sul Al, 14, Plano Diretor Sul - Palmas - TOContato: Luiz Henrique Car-valho - (91) 98449-7548 / 98146-2346 [email protected]

missoesmundiais.com.br/mobilize e saiba como é pos-sível se tornar um promotor voluntário da JMM.

Todas as Igrejas da CBB deverão receber o kit da Campanha até o fim de ja-neiro. Caso isso não ocorra, o pastor ou o promotor de-verá entrar em contato com a gente através do e-mail [email protected].

Cada um de nós precisa fazer sua parte, orando, con-tribuindo, mobilizando e indo. Devemos fazer isso até a volta de Jesus.

Diante desta reflexão, re-lembramos às pessoas e às Igrejas sobre a importância do cumprimento contínuo da missão. Nosso privilégio, en-quanto cristãos, missionários e agência missionária, só ter-minará quando Cristo voltar.

• 10 a 12/03/2017 – Ama-zonasCAC – Completo de Adora-ção e Comunhão da Igreja Batista ConstatinópolisAv. Leopoldo Peres, 419, bair-ro Educandos - Manaus - AMContato: Elaine Barbosa - (92) 99261-2565 / 99607-6585 [email protected]

• 14 a 16/03/2017 – Região Sul (pastores)Hotel RenarAv. Beira do Lago, 150 - Cen-tro, Fraiburgo - SCContato: Claudio Andrade - (41) 9216-1445 / 9185-8886 [email protected]

• 24 a 26/03/2017 – Mato Grosso do SulACAMBAPI – Acampamento Batista em PiraputangaContato: Marcia Carrilho - (67) 99323-8198 / 99620-2727 [email protected]

• 25/03/2017 – Minas Ge-raisIgreja Batista Central em UberlândiaAv. João Pinheiro, 2.001, Aparecida - Uberlândia - MGContato: José Rene Toledo - (31) 98744-1239 / 98485-5746 [email protected]

Acampamentos 2017: agenda atualizada

Campanha 2017: Leve Esperança Até que Ele Venha

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12 o jornal batista – domingo, 01/01/17 notícias do brasil batista

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB

Nos dias 03 e 04 de dezembro de 2016 os Batistas poço-verdenses

estiveram em festa celebran-do o segundo aniversário de organização da Primeira Igreja Batista em Poço Ver-de - SE. As comemorações deste segundo ano como Igreja foram baseadas no tema: “Bendizei ao Senhor porque Ele é bom”, e a divisa em Salmos 100.4. O preletor oficial foi o pastor Sérgio Luis, da Primeira Igreja Ba-tista em Heliópolis - BA, com participação do grupo da MCA local, grupo de louvor da Primeira Igreja Batista em Estância e Coral Retrô Master da Primeira Igreja Batista de Aracaju (PIBA) - este formado por jovens e adolescentes das décadas de 1980 e 1990 - apresentando musical serta-nejo que tem levado pessoas a Cristo em praças públicas e Igrejas da capital e interior do estado de Sergipe

Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do estado do Espírito Santo

Desde fevereiro de 2015, o Projeto Ensinai tem muda-do a realidade de

várias crianças que moram na região do bairro da Penha, em Vitória – ES. O Projeto nasceu em uma parceria da Igreja Batista Monte Sinai e a

Há uma grande satisfação nessa celebração, pois o mu-nicípio, localizado na me-sorregião Agreste sergipano, há aproximados 145 Km da capital Aracaju, enfrenta anu-almente seca inclemente, presenciada não somente no campo, prejudicando a lavoura e os rebanhos, mas o ser humano, que sofre um ca-lor extremo beirando a marca do insuportável. Em meio a esse fenômeno climático, a Primeira Igreja Batista de Ara-caju (PIBA) foi instalar naque-le município uma agência do Evangelho; já dizia Euclides da Cunha que “...O sertanejo é, antes de tudo, um forte”.

O sertanejo enfrenta as adversidades com honra. Foi conhecendo essa realidade, que a instrumentalidade e vi-são missionária do líder Jabes Nogueira, pastor da PIBA, à época 1985, concretizou o ponto de pregação na resi-dência de um sertanejo não evangélico, que assentiu sua casa como referência cristã

Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES), que enxergaram a necessidade de criar um local que pudes-se servir de amparo para as crianças da região.

“Nosso objetivo é dar supor-te a essas crianças, evitando que elas fiquem na rua ou até mesmo em casa sozinha no horário em que não estão estudando”, relata Gecy Mary, coordenadora do Projeto.

Batista até, naturalmente, a PIBA conseguir comprar um terreno para instalar-se. O município de Poço Verde fica na fronteira de Sergipe com a Bahia e quem delimita essa posição é o Rio Real. Apesar da localização na região que conhecemos como oeste (sertão), Poço Verde domi-nou por anos consecutivos a posição de maior produtor de feijão do estado de Sergipe e o 12º do país.

Assim, os Batistas vence-ram mais uma vez as distân-cias geográficas e continuam proclamando o Evangelho de Cristo nas cidades, povoados e vilas. Vencer enquanto Congregação, 29 anos pre-gando o Evangelho do Reino naquelas redondezas contou com a disponibilidade e com-promisso de alguns abnega-dos, entre eles: missionárias Marinete, Nadja Matos, Sônia Cristina; evangelistas Jorge Marques e Décio Gueiros e os pastores Uzair, Paulo Sérgio dos Santos (por dois

Na base do Ensinai, as crian-ças aprendem sobre valores, comportamentos e, princi-palmente, sobre o Amor de Deus. O ensinai funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, e recebe crianças de 04 a 06 anos de idade.

Outro importante Projeto é o Lar Batista; fundado em 1949 por um grupo de mu-lheres Batistas, ainda hoje atua de forma relevante no

períodos), Leilton, sua esposa missionária Yone, Damião Ti-móteo, José Geraldo Teodoro de Oliveira e Nelson Martins. Após esse período de mais de duas décadas, a Congregação tinha se firmado e estava com status de Igreja, nada a im-pedia de solicitar a PIBA seu concílio organizacional. É bom frisar que o implemento das benéficas Trans promo-vidas pela Junta de Missões Nacionais da CBB, no caso específico a Transergipana e, os impactos evangelísticos da Igreja-mãe, muito contribuiu para a edificação do trabalho em Poço Verde.

O ato de organização ofi-cial, através de Concílio, teve a seguinte composição: Paulo Sérgio dos Santos, pastor da Igreja-mãe PIBA (presidente e orador oficial); Antonio Cláudio Barreto Soares (exa-minador); Anamira Silvino Santos (secretária); diácono Antonio Fernando dos Santos (entrega da Bíblia) e diaco-nisa Laurita Santana Santos (oração consagratória). A

acolhimento de meninas de 0 a 21 anos, que foram retiradas de suas casas pela justiça por alguma violação de direito.

O Lar Batista fica no municí-pio da Serra, região metropoli-tana de Vitória, e é composto por duas casas, uma para crian-ças e outra para adolescentes, além de uma república para as meninas entre 18 e 21 anos.

As meninas ficam no Proje-to até que sejam adotadas ou

organização da PIB em Poço Verde aconteceu, portanto, em 06 de dezembro de 2014, pouco mais de um ano após as comemorações do cente-nário da denominação Batista em terras sergipanas. Foram eleitos para a primeira dire-toria da novel Igreja: pastor Nelson Martins dos Santos (presidente); José Adriano de Góis (1º vice-presidente); Vilson de Oliveira Sousa (2º vice-presidente); Gildevan Pereira dos Santos (1º secre-tário); Aline Gardênia Matos Reis (2ª secretária); Maria de Lourdes dos Santos Góis (1ª secretária) e Jovenice Santos (2ª tesoureira).

A estrutura da aconchegan-te Igreja demonstra o esmero de seus líderes; na área de sua propriedade vê-se duas belas construções o templo e, ao lado, um edifício que abri-ga auditório, cantina e salas destinadas às necessidades de espaço de suas promo-ções. A PIB em Poço Verde é um exemplo marcante de trabalho que prospera.

reintegradas às suas famílias. Enquanto isso, recebem toda assistência necessária para uma boa qualidade de saúde e educação, tudo fornecido de forma gratuita.

Hoje, o Projeto é mantido pela CBEES e apoiado pela Prefeitura da Serra e algumas Igrejas. É o Plano Cooperativo investindo em vidas e ajudan-do a mudar a realidade de crianças do nosso estado.

Batistas sergipanos em Poço Verde - SE comemoram aniversário

Conheça os Projetos sociais “Ensinai” e “Lar Batista”, que são realizados no Espírito Santo

Lar Batista em Serra - ES Local serve de amparo para as crianças da região No Projeto Ensinai, crianças aprendem sobre o amor de Deus

Culto de louvor e adoração Participação do Coro Retrô Master Templo da Primeira Igreja Batista em Poço Verde - SE

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13o jornal batista – domingo, 01/01/17notícias do brasil batista

Antonio Lazarini, professor, doutor, diretor da Faculdade Teológica Batista de Campinas - SP, segundo secretário da ABIBET

Entre os dias 09 e 11 de novembro de 2016, nas dependências do Seminário Teológico

Batista do Norte do Brasil em Recife-PE, aconteceu a 22ª Conferência da Associa-ção Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET). O tema proposto focou na “Centralidade da Bí-blia como elemento essencial na formação ministerial” e teve abordagens diferentes por três preletores que têm estado envolvidos com a Educação Teológica em diferentes esta-dos de nosso país.

O professor e doutor An-tonio Renato Gusso, coorde-

Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO

Como bem escre-veu o pastor Josué da Silva Andrade: “Dia da Bíblia - 2º

domingo de dezembro - Dia de gratidão! Dia em que os cristãos agradecem a Deus pelas bênçãos. As bênçãos da Palavra eterna. A Palavra que é consolo nos momentos de aflição, que é luz nas horas incertas da vida, Palavra que é lâmpada para os nossos pés, que são vacilantes nos cami-nhos escuros... A Bíblia (...)”.

Com o mesmo sentimento e convicção das palavras citadas acima, em 11 de de-zembro de 2016 a Congre-gação Batista Betel no Vívian Parque, em Anápolis - GO, comemorou o Dia da Bíblia. A referida Congregação é dirigida pelo evangelista José Joaquim e pela esposa Maria Lima de Santana e faz parte do ministério da Primeira Igreja Batista em Anápolis--GO.

Apesar do pequeno núme-ro de membros e congrega-dos, a futura Igreja realizou uma linda homenagem a

nador do Programa de Mes-trado da Faculdade Batista do Paraná, enfatizou em suas palestras a importância do despertamento vocacional fundamentado nas Sagradas Escrituras e que cabe às Igre-jas, através de sua liderança, reconhecer, separar e enca-minhar os vocacionados para uma preparação adequada e à altura do que Deus espera de cada um. Também enfati-zou que os cursos de teologia devem prezar por um bom currículo, direcionados pelos objetivos do curso que, “Se for preparar para o Ministé-rio da Palavra, a mesma tem que aparecer nele com muita força”.

O professor e mestre Mar-celo Ximenes, docente do Se-minário Teológico Batista do Norte do Brasil, trouxe uma apropriada palestra acerca da “Bíblia e a Espiritualidade do

Palavra de Deus, em sua data comemorativa, o 2º domingo de dezembro. A homenagem teve início às 15h com uma mobilização em frente ao templo da Congregação e seguiu para outros pontos do bairro Vívian Parque e arredores do templo. A pro-gramação durou cerca de duas horas e envolveu vários irmãos da Congregação, que comemoraram o Dia da Bí-blia evangelizando o bairro

Pastor”, ressaltando a impor-tância do pastor como “teó-logo público”, isto é, aquele que é capaz de tratar de todas as áreas da existência huma-na com base nas verdades apresentadas nas Escrituras Sagradas. Segundo ele, o ilu-minismo é o fundamento do nosso tempo, que divide o mundo em duas realidades distintas: uma espiritual e ou-tra material, transformando a Bíblia em um Livro que é

através da entrega de vários exemplares do Evangelho segundo escreveu João, e da distribuição de folhetos evangelísticos.

Ao todo, foram realizados três cultos ao ar livre e nas frentes de casas de irmãos e famílias da Congregação. Durante a programação foram entoados hinos do Cantor Cristão, a apresentação de um jogral e a pregação da mensa-gem da Palavra de Deus.

apenas confiável no âmbito religioso.

Outra contribuição extre-mamente relevante foram as palestras ministradas pelo professor e mestre Luiz Sayão, que foi reitor do Seminário Batista do Sul – RJ, e que le-vou os participantes à refle-xão acerca da necessidade de que o púlpito esteja alinhado com a exegese bíblica para promover a saúde das Igrejas, realçando a importância das

O evento chamou a aten-ção de muitas pessoas que estavam pelo caminho e nas ruas por onde percorreu o grupo de irmãos em Cristo. Algumas pessoas se apro-ximavam e vinham ouvir a Palavra de Deus. Atendendo ao convite Divino: “Ó terra, terra, terra, ouça a Pala-vra do Senhor!” (Jeremias 22.29).

“Sim, a Palavra do nosso Deus permanece para sem-

casas de formação teológica para a promoção da doutrina e da referência bíblica para o cristão da atualidade, até para saber viver em unidade e ser capaz de lidar com a diversidade presente em nosso tempo.

Esses e alguns outros como o doutor David Bledsoe e dou-tor Reinaldo Arruda, trazendo informações denominacio-nais, fizeram da 22ª Conferên-cia de Teologia da ABIBET um encontro muito significativo que concentrou cerca de 100 participantes e 20 instituições representadas de vários esta-dos do nosso país. A diretoria da ABIBET registra uma nota de gratidão ao Seminário Te-ológico Batista do Norte do Brasil, na pessoa do seu reitor, doutor Lincoln Araújo, pela forma tão carinhosa e acolhe-dora com que recebeu este evento.

pre, é o livro da humanida-de...”. Disse o Imperador D. Pedro II: “Eu amo a Bíblia. E quanto mais leio a Bíblia, mais a amo!” (Jogral: “Salve o Dia da Bíblia” - pastor Josué da Silva Andrade).

George Washington disse: “É impossível governar bem o mundo sem Deus e sem a Bíblia” (James C. Denison, 1995, p.11).

Livro divino, dizemos nós, a Bíblia!

Batistas celebram o Dia da Bíblia em Anápolis - GO

ABIBET realiza 22a Conferência e aborda o tema “Centralidade da Bíblia na formação ministerial”

Cerca de 100 pessoas participaram do evento e 20 instituições foram representadas

2º culto - irmãos da Congregação em frente da casa da Missionária Maria Marques.

Culto na casa da irmã Kaylla - 3º culto ao ar livre em comemoração ao Dia da Bíblia.

Evangelista José Joaquim entregando exemplares do evangelho de João.

Seminarista Marcos Rodrigues anunciando a Palavra de Deus no primeiro culto do dia.

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14 o jornal batista – domingo, 01/01/17 ponto de vista

Genivaldo A. Silva, pastor da Primeira Igreja Batista em Avaré-SP

“E, se qualquer te obrigar a ca-minhar uma mi-lha, vai com ele

duas” (Mt 5.41). Nos dias de Jesus, o seu povo era dominado pelos romanos, e havia uma lei que ditava: qualquer cidadão romano que estivesse carregando um fardo, e que encontrasse no caminho um judeu, poderia obrigá-lo a carregar o fardo por uma milha. Na Olimpí-ada do Rio, o atleta egípcio, o judoca Islam El Shehaby, após ter sido derrotado nas oitavas de final, recusou-se a cumprimentar o judoca israelense. O judoca justi-ficou dizendo: “Apertar a

Javan Ferreira, pastor da Igreja Batista em Bela Vista, em Osasco - SP

“Em tudo somos atribula-dos, mas não angustiados; perplexos, mas não desa-nimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazen-do sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal” (II Co 4.8-11).

mão do oponente não é uma obrigação escrita nas regras do judô. É algo que acontece entre amigos, e ele não é meu amigo”.

A intolerância é irmã da vingança, ambas são filhas do ódio, e geram filhos e netos com os mesmos sen-timentos de ódio, rancor e vingança. Pessoas assim são intolerantes, não sabem o que é amar, não sabem mais nada sobre a importância de perdoar o próximo, de rever-ter, mudar, não conseguem levantar a bandeira da paz, do cessar fogo. Na Síria, os combates se intensificam em muitas cidades, principal-mente em Aleppo, cidade que foi bombardeada nova-mente com bombas incen-diárias, matando e ferindo dezenas de inocentes.

Enfrentando várias lu-tas e sofrimentos para superar obstáculos e vencer desafios, após

experimentar decepções e frustrações, você não se aba-teu e nem desistiu, está vivo, é um vencedor pronto para começar mais um ano com propósito de vitórias afirman-do em alto e bom som: “Gran-des coisas vivenciei, graças ao Deus que é a minha força, louvado seja o Senhor da mi-nha salvação!”. Se você assim exclama, você é uma pessoa resiliente e tem na sua fé em Deus o poder que lhe move na realização dos seus objetivos; e, para você, as dificuldades não são razão para desistir dos seus propósitos, mas oportuni-dades para desenvolver matu-

A intolerância está livre. Na cidade de São Paulo, um trabalhador humilde e honesto que ganhava a vida catando papelão e empur-rava o seu carrinho (carro-ça) pelas ruas do Centro, acidentalmente, atingiu o carro de um jovem corea-no. Foi o bastante para que esse jovem tirasse a vida do trabalhador com uma flecha que lhe acertou em cheio o pescoço.

Jesus, com a voz suave e meiga, ensina algo novo, ensina sobre o amor, o per-dão, a tolerância. No monte, cercado por milhares de pessoas e também por seus discípulos, Jesus propõe a eles um novo estilo de vida. Ele rejeita o que foi dito por várias gerações: “Olho por olho e dente por dente”, um

ridade emocional e espiritual encontrando novas soluções, superando-se.

Hoje, fala-se muito de resili-ência, capacidade que a pes-soa tem de se recuperar com ou sem ajuda, característica de quem sobrevive em meio aos muitos desafios e dificuldades que fazem parte da realidade de todos os seres humanos. Assim, sabemos que resiliente é aquela pessoa que enfrenta as aflições com resistência e ânimo, suporta pressões, nunca desiste, demonstra ca-pacidade de superação e de recuperação, adequa-se às circunstâncias adversas de forma criativa, cresce nas cri-ses, aprende com as experi-ências negativas, posiciona-se convenientemente nas novas

comportamento que gera um desejo de fazer justiça com as próprias mãos, de saciar uma sede que não passa nunca. Ele diz: “Não resista ao perverso”. Se alguém der um tapa na sua face, dê-lhe a outra também; se alguém quiser te processar e tirar a túnica, deixa que leve também a capa. Em outras palavras, não se vinguem, não odeiem, não sejam into-lerantes. Confiem em Deus. Davi declarou no Salmo 36, “Quão precioso é Teu amor, ó Deus! À sombra das tuas asas os filhos de Adão encontram refúgio” (Sl 36.7).

No monte, Jesus diz que “Felizes são os pobres de Espírito, pois deles é o Reino dos Céus; felizes são os que choram, porque eles serão consolados, felizes são os

realidades sem se acomodar, evolui e se transforma para buscar soluções sem perder a sua dignidade, atitudes pró-prias da fé em Cristo e visíveis nos filhos de Deus.

Pensando em resiliência também como resultado de aprendizado e como algo que se desenvolve com a vida em comunidade, a Igreja é, sem dúvidas, uma comu-nidade de resilientes que aprendem e ensinam uns com os outros em amor (Co-lossenses 3.16). Essas pessoas resilientes encontraram na fé em Cristo o sentido para vida e experimentaram mudanças e transformações antes inima-gináveis, ajudando e sendo ajudadas como partes do Corpo de Cristo. Por ser uma

humildes, porque herdarão a terra; felizes são os miseri-cordiosos, porque alcança-rão misericórdia; felizes são os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus” (Mt 5.1-12). Essa é a recom-pensa para quem consegue ser tolerante, para aqueles que conseguem perdoar, que lutam contra os seus próprios sentimentos hu-manos, naturais e, normal-mente, muito comum em nós. Jesus nos ensina sobre a importância de caminhar com um fardo que não é nos-so por um percurso maior, mas com a firme convicção de que a pessoa que está do nosso lado não é o inimigo a ser odiado, mas sim, ser amado. Quando se entende isso, você é feliz.

comunidade da esperança e da mudança de vida, na convivência da Igreja, a troca de experiências e o testemu-nho de vida são ingredientes indispensáveis para a ajuda mútua que anima e fortalece indivíduos para que resistam nas crises, vençam as pres-sões da vida, não deixem de sonhar por causa de perdas e fracassos, recomecem sem-pre que for necessário, con-fiando sempre na Graça de Deus sobre elas e contando com a sua comunidade de fé.

Crendo assim, que sejamos todos resilientes, vivendo e sen-do transformados diariamen-te pelos valores do Reino de Deus, pois, em Cristo, somos sempre mais do que vencedo-res. Amém! Amém! E amém!

Igreja, comunidade de resilientes

Os felizes

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15o jornal batista – domingo, 01/01/17

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