Upload
ana-pinho
View
785
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
COPEL – COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA
SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃ O
DOMS – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E
SERVIÇOS
MANUAL DEINSTRUÇÕESTÉCNICAS
PASTA:
MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO
TÍTULO: Manutenção de Redes de Distribuição
MÓDULO:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes
Convencionais e Compactas Energizadas
Órgão emissor:
SED / DOMS
Número: 160912
ELABORAÇÃO: DEZEMBRO DE 2007
REVISÃO: DEZEMBRO DE 2010
ÍNDICE
1. DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 4
2. OBJETIVO........................................... ................................................................ 4
3. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE........................ .......................................... 5
4. COMPETÊNCIAS ................................................................................................ 5
4.1. Compete ao Técnico de Manutenção ............................................................ 5
4.2. Compete ao Encarregado.............................................................................. 6
4.3. Compete ao Eletricista................................................................................... 8
5. METODOLOGIAS DE TRABALHO........................... .......................................... 9
5.1. Método ao Contato ........................................................................................ 9
5.2. Método à Distância ........................................................................................ 9
6. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO EM REDES ENERGIZADAS ....... ............... 9
6.1. Considerações Gerais ................................................................................... 9
6.2. Segurança em Redes Compactas Energizadas .......................................... 11
7. UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAI S.......... 12
7.1. Uso do Veículo............................................................................................. 12
7.2. Uso do Equipamento Guindauto/Hidroelevador........................................... 13
7.3. Uso de Ferramentas, EPIs e EPCs.............................................................. 14
8. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAIS, EPIS E EPCS............ .......................... 16
8.1. Conservação do Ferramental ...................................................................... 16
8.2. Conservação da Luva de Borracha.............................................................. 17
8.3. Conservação da Corda e Estropo de Nylon................................................. 17
8.4. Conservação da Cobertura e Proteção de Borracha ................................... 17
8.5. Conservação da Lança Isolada e Protetora de Polietileno .......................... 17
8.6. Ensaios de Tensão Aplicada ....................................................................... 17
9. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADA S ...... 18
9.1. Comunicação............................................................................................... 18
9.2. Preparação para o Serviço .......................................................................... 18
9.3. Execução dos Serviços................................................................................ 22
9.4. Finalização das Tarefas............................................................................... 29
10. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS .................................................................................................... 29
10.1. Utilização do Içador Isolado Somente para Içamento de Carga .................. 30
10.2. Utilização do Içador Isolado Somente para Suspender Cabos com Cruzeta
Auxiliar 30
10.3. Utilização do Içador Isolado para Içamento de Cargas no Içador e
Suspensão de Cabos ............................................................................................ 31
11. PODA DE ÁRVORE COM LINHA VIVA...................... ...................................... 41
11.1. Descrição da Tarefa..................................................................................... 41
11.2. Procedimento para Galhos Pequenos ......................................................... 42
11.3. Procedimento para Galhos Grandes............................................................ 42
11.4. Procedimento para Galhos Verticais............................................................ 43
11.5. Procedimento para Galhos sobre a Rede Primária – Média Tensão........... 43
11.6. Utilização de Equipes de Linha Viva Convencional em Podas de Árvores.. 44
12. FERRAMENTAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM MANUTENÇÃ O COM
REDE ENERGIZADA.................................... ........................................................... 45
12.1. Ferramentas, Equipamentos e Uniformes de Uso Individual ....................... 45
12.2. Ferramentas e Equipamentos de Uso Coletivo ........................................... 46
NOTA IMPORTANTE
Tendo em vista nossa política de melhorias contínua s, reservamo-nos o direito de alterar
as informações constantes desta documentação, sem p révio aviso.
As recomendações deste manual não invalidam qualque r código que sobre o assunto
estiver em vigor ou for criado pela Associação Bras ileira de Normas Técnicas – ABNT ou
outros órgãos competentes. Todavia, em qualquer pon to onde porventura surgirem
divergências entre este manual e os mencionados cód igos, prevalecerão as exigências
mínimas aqui estabelecidas.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 4/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
1. DEFINIÇÃO
Definem-se como atividades de manutenção de redes de distribuição aérea com
linha viva todas as atividades executadas com as redes energizadas e
desenergizadas não aterradas.
2. OBJETIVO
O objetivo deste manual de instruções é estabelecer os procedimentos e a
sequência correta para a execução dos trabalhos de manutenção com redes
energizadas em média tensão (MT - 13,8 kV e 34,5 kV) e BT, pelos métodos ao
contato e à distância, assim como enfatizar as medidas fundamentais de segurança
na realização das atividades.
São apresentadas também informações básicas quanto à utilização do
ferramental, dados sobre as suas características mecânicas e dielétricas, assim
como informações relativas a sua conservação e recuperação.
Este manual de instrução substitui a NAC 60110 (Segurança na Manutenção de
Redes Aéreas de Distribuição) e está coerente com as publicações da Copel abaixo
listadas:
o MIT 161703 – Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos
de Linha Viva;
o GSST – Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Tarefas Padronizadas
– Grupo 5-200 – Manutenção de Linha Viva;
o SRH – Todas as instruções e materiais utilizados em treinamentos de linha
viva e instruções normativas de segurança do trabalho.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 5/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
3. COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE
A composição mínima das equipes deverá ser conforme mostra a Tabela 1:
Rede Energizada Tipo de Equipe
1 Cesto 2 Cestos Equipe Completa 1 encarregado e 2 eletricistas 1 encarregado e 3 eletricistas Equipe Normal 1 encarregado e 2 eletricistas 1 encarregado e 2 eletricistas
Equipe Reduzida 1 encarregado e 1 eletricista
Tabela 1: Composição de Equipes de Manutenção de Re des Aéreas
Nota: É permitido na eventual falta de componentes das equipes de linha viva, a
execução das tarefas definidas na tabela 5, para as equipes reduzidas (um
encarregado e um eletricista), utilizando equipamento de dois cestos aéreos. Neste
caso é proibido que os dois elementos subam simultaneamente para a execução do
serviço.
Para as localidades que possuam apenas uma equipe de manutenção para
trabalhos em rede energizada, esta equipe deverá ser completa.
4. COMPETÊNCIAS
A fim de que o comando seja único durante a realização dos serviços, as
equipes de manutenção são estruturadas hierarquicamente em Técnico de
Manutenção, encarregado e eletricistas.
4.1. Compete ao Técnico de Manutenção
• Analisar, selecionar, programar e distribuir os serviços aos encarregados das
equipes;
• Supervisionar e orientar as equipes, visando à máxima segurança e a correta
execução dos trabalhos;
• Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento e
desempenho dos trabalhos, atendendo aquelas de seu nível de competência,
encaminhando as demais à gerência imediata para providências;
• Sugerir à chefia imediata medidas que visem otimização do trabalho e dos
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 6/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
equipamentos;
• Supervisionar os cuidados dispensados quanto ao trato de ferramentas e
equipamentos, orientando quanto a sua correta utilização e acondicionamento;
• Programar e determinar a realização de testes em ferramentas ou equipamento
de uso individual e/ou coletivo das equipes;
• Programar e determinar a realização de limpeza, recuperação de ferramental e
equipamentos;
• Providenciar a substituição do ferramental e equipamentos sem condições de
uso;
• Encaminhar à gerência imediata os componentes das equipes sem condições de
trabalho, para as providências necessárias, (Serviço Médico, Serviço Social,
etc.);
• Solicitar à gerência imediata treinamento e/ou reciclagem bienal das equipes de
manutenção de linha viva e sempre que ocorrer uma das seguintes situações:
o Troca de função ou mudança de empresa;
o Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a
três meses;
o Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,
processos e organização do trabalho.
• Fiscalizar a obediência a este manual pelos encarregados.
• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação
ultravioleta.
• O Técnico de Manutenção deverá estar legalmente habilitado e com registro no
CREA-PR (NR-10.8).
4.2. Compete ao Encarregado
• Fiscalizar a obediência deste manual pela equipe, bem como a responsabilidade
pela tomada de decisões não constantes nesta;
• Receber a programação dos serviços do Técnico de Manutenção, planejar em
conjunto com os eletricistas da equipe a seqüência correta das operações e fazer
a adequação dos equipamentos e ferramentas aos tipos de serviços (Ver tarefas
padronizadas do GSST);
• Providenciar reuniões específicas com os integrantes da equipe no local de
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 7/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
execução das tarefas, colher sugestões, discutir detalhes, esclarecer todas as
dúvidas e definir as tarefas que cada um irá desenvolver;
• Observar o serviço quanto à correta execução e verificar se está sendo
obedecida a programação preestabelecida;
• Observar as condições físicas e psicológicas dos componentes da equipe e
afastar aqueles que não se encontram em condições de trabalho, determinando-
lhes outras tarefas e/ou comunicando o fato ao Técnico de Manutenção;
• Fazer com que os componentes da equipe observem os cuidados especiais que
devem ser tomados quanto a utilização e conservação do equipamento de
trabalho e segurança;
• Retirar de serviço qualquer material, equipamento ou ferramenta que estiver sem
condições de uso e comunicar o fato ao Técnico de Manutenção;
• Designar um líder substituto quando for executar ou demonstrar serviços aos
eletricistas ou atender consumidores, dando ciência do fato aos demais
componentes da equipe. Na impossibilidade interrompe-se o serviço.
• Receber dos componentes da equipe sugestões que visem o aprimoramento dos
trabalhos e desempenho de ferramentas e equipamentos e encaminhar ao
Técnico de Manutenção;
• Preencher a ordem de execução de serviços imediatamente após a sua
realização – OES e encaminhar ao Técnico de Manutenção;
• Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;
• Incentivar e participar das atividades de segurança da equipe;
• Receber do COD o trecho afetado por desligamento programado, bem como
liberá-lo para religamento, após a execução do serviço;
• Solicitar e receber do COD a confirmação do bloqueio do religamento do
alimentador, bem como solicitar ao COD a volta do religamento automático do
alimentador após a conclusão dos trabalhos;
• Dirigir o veículo quando estiver sob sua responsabilidade;
• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação
ultravioleta.
• O encarregado deverá estar devidamente capacitado e autorizado pela Copel
(NR-10.8).
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 8/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
4.3. Compete ao Eletricista
• Ouvir atentamente a orientação e a programação dadas pelo encarregado na
reunião da equipe, apresentando sugestões e informando-se de todos os
detalhes para que não haja dúvidas sobre a tarefa para a qual foi designado;
• Verificar seu material e se detectar qualquer anomalia comunicar ao
encarregado;
• Evitar conversas, brincadeiras e outras atitudes que possam distrair a atenção
dos colegas quando estiverem trabalhando;
• Não fumar durante a execução das tarefas;
• Não utilizar adornos e objetos metálicos, tais como: anéis, pulseiras, correntes,
relógios, aparelhos celulares, brincos, piercings, etc., durante a execução dos
serviços;
• Utilizar protetor solar durante os trabalhos com exposição à irradiação
ultravioleta;
• Avisar o encarregado quando não se sentir em condições de executar o serviço
determinado;
• Executar a tarefa seguindo as determinações e orientações do encarregado e as
normas de serviço da empresa;
• Comunicar ao encarregado quando constatar irregularidades nas condições de
segurança;
• Substituir o encarregado quando este estiver impedido de acompanhar os
trabalhos e for por ele designado;
• Apresentar ao encarregado da equipe as sugestões que visem o aprimoramento
dos trabalhos e desempenho de ferramentas e equipamentos;
• Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe e de terceiros, bem como
desenvolver constantemente atitudes preventivas;
• Dirigir o veículo quando estiver sob sua responsabilidade.
• O eletricista deverá estar devidamente capacitado e autorizado pela Copel (NR-
10.8).
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 9/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
5. METODOLOGIAS DE TRABALHO
5.1. Método ao Contato
O método ao contato consiste na realização de tarefas onde o eletricista em
contato direto com o condutor energizado, protegido através da utilização de cestas
aéreas, andaimes, escadas e plataforma isoladas, luvas, mangas de borracha e
coberturas isolantes, aplicado nas tensões até 34,5 kV para redes convencionais e
13,8 kV para redes convencionais e compactas. A aplicação desse método está
baseada no princípio da dupla proteção, ou seja, se falhar uma proteção o eletricista
ainda estará protegido.
5.2. Método à Distância
O método à distância consiste em se trabalhar com o auxílio de bastões de
elevação e bastões manuais com ferramentas de encaixe universal, instaladas em
suas extremidades. Esse método, na Copel Distribuição, é aplicável até a tensão de
138 kV.
6. SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO EM REDES ENERGIZADAS
6.1. Considerações Gerais
6.1.1. A aplicação correta das metodologias, ferramentais e equipamentos
adequados a cada atividade contribuem significativamente para a segurança
e a qualidade dos serviços executados. Para tanto os eletricistas devem ser
orientados a analisar a tarefa com o encarregado, antes do início das
atividades, objetivando encontrar o método mais adequado e seguro que
permita a execução do serviço, levando em consideração o MIT 160103 –
APR – Análise Preliminar de Risco.
6.1.2. Todos os eletricistas que trabalham nesses tipos de serviços, além dos
conhecimentos técnicos e normativos indispensáveis a sua execução,
devem estar aptos a prestar atendimento de combate a incêndios e
primeiros socorros, especialmente através das técnicas de reanimação
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 10/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
cárdio-respiratória (NR-10, item 10.12).
6.1.3. As atividades de uso de motosserra durante os trabalhos de manutenção de
redes de distribuição exigem treinamento e conjunto de EPIs específicos
para a função.
6.1.4. Todos os trabalhadores envolvidos nas atividades de manutenção de redes
de distribuição deverão ser treinados em técnicas de identificação e de
controle dos riscos aos quais estiverem expostos.
6.1.5. Todos os envolvidos nas atividades de manutenção de redes de distribuição
devem conhecer as normas e recomendações referentes ao meio ambiente.
6.1.6. É obrigatório o uso de equipamento de proteção individual por todos os
colaboradores da equipe, segundo os riscos a que estiverem expostos.
6.1.7. Todos os eletricistas da equipe de manutenção de rede de distribuição
devem:
o Participar de suas atividades devidamente uniformizados, conforme os
padrões vigentes;
o Ter obtido aprovação em cursos específicos e testes psicométricos
para a função;
o Ser submetidos a exames médicos exigidos para o desempenho da
função;
o Conhecer as normas de trabalho para a manutenção de redes
energizadas e desenergizadas para equipes de linha viva;
o Zelar pela segurança pessoal e coletiva da equipe;
o Zelar pelas boas condições de uso dos equipamentos de segurança e
do ferramental.
6.1.8. Deve ser afastado temporária ou definitivamente dos trabalhos de
manutenção o empregado que:
o Possuir o hábito de ingerir bebidas alcoólicas/drogas e sob avaliação
do serviço médico for recomendado o afastamento da função;
o For considerado inapto em exame médico;
o Comprometer direta ou indiretamente a segurança individual ou da
equipe;
o Tenha comportamentos considerados reprováveis;
6.1.9. É obrigatório que todos os eletricistas das equipes de linha viva possuam
treinamentos específicos para todos os tipos de configurações elétricas
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 11/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
existentes na sua área de lotação.
6.1.10. É obrigatório que todos os Técnicos de Manutenção responsáveis pelas
equipes de linha viva possuam os cursos CTMR – Curso Técnico de
Manutenção de Rede e o TECLVIVA – Técnico em Linha Viva.
6.1.11. Quando os eletricistas de linha viva estiverem trabalhando desprovidos de
luvas e mangas deverão observar as distâncias de segurança – 0,60 m em
13,8 kV e 1,00 m em 34,5 kV.
6.1.12. Nos trabalhos pelo método a distância, é permitido o uso de luvas de
vaqueta. Fica a cargo do responsável pelo serviço, a determinação do uso
de luvas isolantes.
6.2. Segurança em Redes Compactas Energizadas
6.2.1. O trabalho em rede compacta energizada fundamenta-se na metodologia de
trabalho em linha viva pelos métodos ao contato e a distância, o qual tem
como premissa básica que, ao se trabalhar em um condutor, os demais
condutores ou partes aterradas deverão estar perfeitamente protegidos
através de coberturas.
6.2.2. O condutor coberto (XLPE) da rede compacta é considerado como
protegido/bloqueado para efeito de eventual toque de galhos e deverá ser
considerado como nu para efeito de toque do eletricista, quando da
execução de manutenção em rede energizada.
6.2.3. As tarefas abaixo são proibidas de serem executadas com redes compactas
energizadas:
o Desentrelaçamento de condutores (fases) e mensageiro (neutro) ao
contato, situação que ocorre normalmente quando de abalroamento
em postes da rede compacta.
o Substituição de poste com montagem C4, onde se configura esforço
mecânico transversal.
o Substituição de espaçador metálico para cruzamento aéreo.
o Manutenção em cruzamentos aéreos tipo BT.
o Manutenção em qualquer tipo de cruzamentos aéreos com carga.
o Manutenção em RDC – rede de distribuição compacta em 34,5 kV ao
contato.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 12/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
o Substituição de poste - estrutura D-C3.
o Manutenção em conexões com carga em RDC onde exista capa
protetora ou massa/manta isolante que impossibilite a visualização
das condições das conexões.
7. UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAIS
7.1. Uso do Veículo
7.1.1. Diariamente, antes da utilização do veículo, devem ser verificadas as suas
condições, tais como: calibragem dos pneus, condições dos freios, nível do
óleo do motor, acionamento das lanternas de sinalização, vazamentos em
mangueiras e terminais do sistema hidráulico dos equipamentos, pontos de
aterramento, etc.
7.1.2. As ferramentas, equipamentos e materiais devem ser convenientemente
acondicionados na carroceria do veículo e em seus compartimentos ou
caixas de modo que não venham a se deslocar e, como conseqüência,
ocasionar danos ou acidentes. Todos os equipamentos ou materiais que
ultrapassarem o comprimento da carroceria devem ser sinalizados com
bandeirolas.
7.1.3. Os colaboradores da equipe deverão ser transportados sempre dentro de
veículos com cabine simples/duplas e/ou através de veículo de apoio.
7.1.4. Qualquer um dos colaboradores da equipe poderá dirigir o veículo e
obrigatoriamente todos devem operar o hidroelevador, devidamente
treinados e autorizados pela empresa.
7.1.5. Quando da utilização do guindauto, pelo menos dois colaboradores na
equipe devem ser devidamente treinados e autorizados pela empresa.
7.1.6. No uso dos veículos, devem ser obedecidos as leis do trânsito e os limites
de velocidade fixados pelo órgão regulamentador brasileiro e pela COPEL.
7.1.7. O condutor do veículo deve dirigir na defensiva e evitar acelerações
excessivas e freadas bruscas.
7.1.8. Deve-se tomar o máximo cuidado em estradas com leito irregular, pois a
trepidação excessiva pode ocasionar danos ao veículo.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 13/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
7.1.9. O veículo deverá estar estacionado, sempre que possível, junto ao passeio
no lado onde será o serviço, com o freio de mão acionado e com as rodas
calçadas. Em aclives ou declives acentuados, o veículo deve permanecer
engrenado e com as rodas calçadas. Quando da utilização do sistema
hidráulico para acionamento dos equipamentos, o veículo deverá ficar
desengrenado e com as rodas calçadas. A área onde está o veículo deverá
estar devidamente delimitada e sinalizada.
7.1.10. O aterramento da carcaça do veículo guindauto/hidroelevador é obrigatório
para todos os serviços em rede primária energizada.
7.1.11. A movimentação do veículo somente é permitida quando não houver carga
no interior do cesto aéreo e a lança estiver na posição de repouso e travada.
7.1.12. Os veículos devem ser cuidados por todos os colaboradores da equipe de
redes e mantidos em boas condições de uso.
7.1.13. Antes do inicio dos serviços, verificar se os protetores de polietileno, as
cestas aéreas e a lança isolada estão em condições de uso (limpas e
secas).
7.1.14. Quando o veículo não estiver em uso deve, sempre que possível, ficar
estacionado em garagem coberta. A lança e as cestas aéreas quando não
estão em uso devem ser protegidas do sol e da chuva por coberturas
impermeáveis.
7.1.15. Evitar que ocorram arranhões e pancadas na lança isolada e nos protetores
de polietileno, pois podem comprometer o isolamento dos mesmos.
7.1.16. Quando da utilização do guindauto em redes energizadas, para instalação
ou retirada de postes, seu operador deve usar a banqueta isolada e luvas de
borracha de classe compatível com a tensão, acompanhadas das luvas de
coberturas de couro, e deve ter treinamento específico em tarefas com rede
energizada (curso de linha viva). É obrigatório efetuar o aterramento do
veículo e o aterramento deve ser feito em um ponto diferente do aterramento
do caminhão de linha viva.
7.2. Uso do Equipamento Guindauto/Hidroelevador
7.2.1. É obrigatória a utilização de conjunto de segurança para trabalho em altura
em cesto aéreo para todos os eletricistas que adentrarem ao cesto do
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 14/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
guindauto/hidroelevador. (uso do EPIs).
7.2.2. Somente entrar ou sair do cesto aéreo quando o mesmo estiver em repouso
e próximo ao solo.
7.2.3. Os controles do equipamento devem ser operados suavemente evitando-se
paradas e movimentos bruscos.
7.2.4. É proibido tocar com o cesto aéreo em partes energizadas ou aterradas sem
a devida proteção com coberturas isolantes.
7.2.5. A movimentação do cesto aéreo somente poderá ser feita mediante a
determinação do eletricista no interior da caçamba.
7.2.6. É proibido o eletricista passar de um cesto aéreo para outro ou para a
estrutura e vice versa assim como é proibido andar sobre a lança do veículo.
7.2.7. A carga por cesto aéreo deve respeitar a especificação do fabricante.
7.2.8. É permitido o transporte de ferramentais e das coberturas preliminares no
interior do cesto aéreo.
7.2.9. Quando do levantamento de cargas, devem ser rigorosamente obedecidos
os limites de peso, conforme tabela estabelecida pelo fabricante, que
relaciona a carga, distância e ângulo de inclinação do mastro.
7.2.10. É proibido utilizar dispositivos improvisados para aumentar a altura de
alcance do eletricista que se encontre dentro do cesto aéreo assim como é
proibido debruçar, sentar ou subir nas bordas do cesto aéreo, procurando
alcançar uma posição de trabalho fora de seu alcance normal.
7.2.11. Todos os colaboradores da equipe que se encontram no solo ficam proibidos
de entrar em contato com o veículo enquanto o eletricista estiver em contato
com a rede, a menos que usem banqueta isolada.
7.2.12. É obrigatório o uso do saca poste para a retirada de postes. Caso o saca
poste não esteja disponível, deve-se cavar a base do poste até que o
mesmo fique totalmente livre do engastamento.
7.3. Uso de Ferramentas, EPIs e EPCs
7.3.1. O uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório em todos os
trabalhos.
7.3.2. Proceder diariamente uma inspeção visual nas ferramentas e equipamentos
a serem utilizados. Retirar de serviço e providenciar a manutenção ou
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 15/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
substituição de todo bastão, coberturas de borracha, lança isolada e liner
danificado ou que apresentar sinais de contaminação.
7.3.3. Transportar os bastões acondicionados de modo que as partes metálicas
não toquem as isolantes.
7.3.4. Ensaiar as luvas de borracha antes do uso, através de inflagem manual e a
cada trinta dias com auxílio do inflador* e ensaios conforme MIT 161703 –
Procedimentos de Ensaios de Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva.
As luvas que apresentarem furos e/ou fissuras devem ser retiradas de
serviço e inutilizadas.
7.3.5. É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 protegidas por luvas de
cobertura de couro, conjunto de segurança para trabalhos em altura**
(conforme MIT 161613), capacete com jugular, óculos e calçado de
segurança para:
• Operar chaves com vara de manobra ou vara telescópica;
• Abrir/fechar grampos de linha viva com bastão de manobra;
• Executar teste de ausência de tensão com detetor de tensão;
• Executar a medição de seqüência de fases;
• Instalar/retirar conjunto de aterramento.
7.3.6. Nos trabalhos em redes aéreas de baixa tensão energizadas até 1000 V, é
obrigatório o uso de luvas de borracha classe “0” acompanhadas das luvas
de cobertura de couro, bem como lençol isolante de BT.
7.3.7. Nos trabalhos pelo método à distância executados pelas equipes de linha
viva, é permitido o uso de luvas de vaqueta. Fica a cargo do encarregado a
determinação do uso de luvas isolantes onde julgar necessário.
7.3.8. Limpar os bastões, coberturas rígidas, coberturas de borracha, lança isolada
e liner com produtos adequados antes destes serem colocados em serviço.
Inspecionar visualmente as partes isoladas e metálicas dos bastões, durante
a operação de limpeza.
7.3.9. Conservar bastões, coberturas de borracha, lança isolada e liner limpos e
secos.
7.3.10. O uso de mangas e luvas de borracha classe 2 acompanhadas das luvas de
cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 13,8 kV.
7.3.11. O uso de mangas e luvas de borracha classe 4 acompanhadas das luvas de
cobertura de couro é obrigatório nos trabalhos ao “contato” em 34,5 kV em
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 16/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
redes convencionais.
Observações:
* No processo de teste de luvas de borracha isolante utilizando o inflador,
deverá ser empregado espuma de sabão neutro para detectar possíveis
perfurações.
** Para trabalhos em planos elevados abaixo de dois metros, é dispensável a
utilização da corda de vida e talabarte tipo “Y”.
8. MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAIS, EPIs E EPCs
8.1. Conservação do Ferramental
8.1.1. Limpar o ferramental mensalmente ou quando as ferramentas apresentarem
sinais de contaminação. Manter um cronograma anual para controle dessa
limpeza. A limpeza pode ser um agente contaminante se não for feita de
forma correta. Conseqüentemente, luvas, mangas, lençóis, coberturas e
superfícies isoladas dos cabos devem ser limpos integralmente com água e
sabão neutro com auxílio de esponja de nylon. Não devem ser utilizadas
escovas com pelos duros, esponjas de aço ou lixas, pois podem danificar o
material.
8.1.2. Mensalmente lavar as coberturas, bastões, lanças isoladas, cestas aéreas e
liners com água e sabão ou detergente neutro (de coco ou glicerina). Não
usar derivados de petróleo para a limpeza.
8.1.3. Para as coberturas rígidas, a limpeza diária deve ser feita somente com
álcool isopropílico; para as coberturas flexíveis (luvas, mangas, mangotes e
lençóis), utilizar somente pano seco.
8.1.4. Aplicar diariamente um pano levemente impregnado com uma solução de
20% de silicone líquido e 80% de álcool isopropílico nas coberturas rígidas,
bastões, lanças isoladas, cestos aéreos e liners.
8.1.5. É proibida a utilização de álcool ou derivados de petróleo para a limpeza de
coberturas de borracha.
8.1.6. Quanto à utilização do álcool isopropílico, seguir a REC-012.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 17/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
8.2. Conservação da Luva de Borracha
8.2.1. Lavar as luvas com flanela, água e sabão neutro, secar a sombra, e após
aplicar talco anti-séptico. Após a realização do ensaio recomenda-se, antes
da utilização da ferramenta, a secagem desta por 24 horas;
8.2.2. Acondicionar as mangas e luvas de borracha em bolsa de lona e guardar em
local adequado;
8.2.3. As mangas e luvas de borracha não devem ser utilizadas ou guardadas ao
avesso e nem dobradas ou acondicionadas junto a outras ferramentas.
8.3. Conservação da Corda e Estropo de Nylon
8.3.1. Lavar com sabão neutro, deixando de molho no mínimo por 1 hora,
enxaguar e secar em local livre de impurezas;
8.3.2. Evitar o contato direto com o solo, colocando-as sobre um encerado limpo e
seco.
8.4. Conservação da Cobertura e Proteção de Borrach a
8.4.1. Verificar visualmente o estado das mangas e dos lençóis de borracha antes
do uso. As mangas e lençóis com furos e/ou fissuras devem ser retiradas de
serviço.
8.4.2. Retirar de serviço as coberturas ou proteções danificadas.
8.5. Conservação da Lança Isolada e Protetora de Po lietileno
8.5.1. Restauração de brilho, ruptura e superfície arenosa, seguir as orientações
técnicas contidas no MIT 161702 - Restauração de Lanças e Caçambas;
8.6. Ensaios de Tensão Aplicada
8.6.1. Manter um cronograma por equipe para controle dos ensaios do ferramental.
8.6.2. Luvas, mangas, lençóis, cordas, estropos de nylon, bastões, coberturas de
proteção, cabos isolados, lanças e protetores de polietileno (liner), seguir as
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 18/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
orientações técnicas contidas no MIT 161703 – Procedimentos de Ensaio de
Ferramentas e Equipamentos de Linha Viva;
8.6.3. No óleo hidráulico devem ser efetuados semestralmente conforme método
ASTM D-877;
8.7. Conservação do Conjunto de Segurança para Trab alhos em Altura em Cesto Aéreo
8.7.1. Efetuar teste dielétrico no conjunto de segurança para trabalhos em altura
em cesto aéreo de acordo com Recomendação de Segurança REC-019.
9. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM REDES AÉREAS ENERGIZADAS
9.1. Comunicação
9.1.1. Sempre que forem dadas instruções relativas a manobras de circuitos por
VHF ou telefone, tanto o informante quanto o receptor deverão repetir as
instruções fornecidas e recebidas até que se tenha certeza da total
compreensão da mensagem.
9.1.2. Todos os desligamentos a serem executados pelas equipes de manutenção
deverão ser solicitados à Central de Operação, independente da utilização
dos dispositivos de sinalização, para evitar que o trecho seja religado
acidentalmente.
9.2. Preparação para o Serviço
9.2.1. É obrigatório, antes do início da execução das tarefas, realizar a inspeção na
estrutura de trabalho e nas adjacentes, bem como na área de trabalho,
visando detectar anomalias.
9.2.2. Equipamentos de distribuição, chaves de proteção ou manobra que
interditam a instalação sob trabalho devem ser sinalizados com plaquetas
padrão COPEL.
9.2.3. A área de trabalho deverá ser sinalizada através de cones ou placas de
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 19/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
sinalização e, quando necessário, isolada com cordas, para que pessoas
estranhas ao serviço não interfiram no bom andamento dos trabalhos.
9.2.4. As ferramentas e equipamentos devem estar secos e limpos antes de seu
uso.
9.2.5. O eletricista que estiver auxiliando na operação nunca deve ficar próximo da
estrutura ou estai, nem embaixo da chave ou dos condutores no momento
da operação da chave. Também não deve ficar próximo a cercas de arame e
trado de aterramento temporário.
9.2.6. Os limites especificados pela Empresa, quanto ao emprego do ferramental e
equipamento de segurança nunca deverão ser excedidos.
9.2.7. Em serviços com rede secundária energizada, todos os equipamentos
devem ser considerados energizados, tais como: braço de luminária, cabo
de aço, estai, etc., até que sejam aterrados.
9.2.8. O trabalho em bancos de capacitores não deverá ser iniciado antes de 15
(quinze) minutos do desligamento do mesmo; após decorrido este tempo,
deverá ser efetuado o teste de ausência de tensão e em seguida curto-
circuitar e aterrar as buchas dos capacitores.
9.2.9. O técnico de manutenção responsável por cada equipe será responsável
pelos procedimentos iniciais listados abaixo:
o Definir o tipo de tarefa;
o Identificar o circuito;
o Endereço do local de trabalho;
o Confirmar no local a viabilidade de execução da tarefa com a linha
energizada;
o Verificar os tipos das estruturas;
o Anotar a quantidade de postes envolvidos no croqui, projeto ou PDA
previamente;
o Verificar a existência de esforços mecânicos na estrutura que
recomendem ações preventivas;
o Avaliar intensidade de tráfego de veículos e pedestres no local
previamente;
o Gerar OES – Ordem de execução de serviços;
o Gerar APR – Analise preliminar de risco;
o Na ausência do encarregado da equipe, o Técnico de Manutenção
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 20/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
responsável pela equipe definirá o mesmo com o aval da gerência
imediata.
o É obrigatório o Técnico de Manutenção acompanhar e avaliar métodos
de trabalhos das equipes de linha viva na execução de tarefas de
campo, conforme normas vigentes.
o É obrigatório o acompanhamento do Técnico de Manutenção no local
de trabalho, naquelas tarefas que serão executadas pela primeira vez
pela Equipes de Manutenção de Linha Viva, ou até que a mesma
esteja apta a executá-la sem supervisão.
9.2.10. Antes de executar a atividade, a equipe será responsável por:
o Preencher APR – Analise preliminar de risco;
o Planejar os serviços definindo o trabalho de cada componente da
equipe;
o Avaliar a necessidade de equipamento, ferramenta ou veículo adicional
para a perfeita condução dos serviços;
o Inspecionar as estruturas e vãos adjacentes antes de iniciar os
serviços;
o Solicitar/confirmar com o COD o bloqueio em linha viva do religamento
automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível
de tensão (religador, disjuntor com relé religador, deixar as chaves
religadoras com uma única proteção e instalar a sinalização de “não
opere este equipamento”);
o Selecionar e inspecionar os equipamentos, ferramentas e materiais
necessários para a realização das tarefas e depositá-los sobre a lona
limpa e seca;
o Efetuar a limpeza dos ferramentais, da lança isolada e da caçamba no
início da atividade e sempre que necessário durante a realização da
tarefa.
9.2.11. O trabalho em linha energizada pelo método ao contato com cesto aéreo
tem como premissa básica que, ao se trabalhar em um condutor, os demais
condutores ou partes aterradas devem estar perfeitamente isolados, através
de coberturas apropriadas. Portanto, não se aplica os critérios de distância
de segurança e invasão de área de risco a este método.
9.2.12. O encarregado pode adotar métodos de trabalho “a distância e/ou ao
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 21/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
contato” nos trabalhos em circuitos de 13,8 kV e 34,5 kV. Pelo método ao
contato, em 13,8 kV, mediante o uso de cesto aéreo isolado ou plataforma
isolada, e em 34,5kV somente cesto aéreo. Pelo método a distância, em
13,8 kV e 34,5 kV, mediante uso de cesto aéreo, escadas e esporas;
9.2.13. É proibida a execução de serviços em rede energizada com cabos de
alumínio 04 AWG CA, fio 06 AWG de cobre, fio de cobre 16 mm2, cabo de
aço 3,09 mm, cabo de aço 3 x 2,25 mm, cabo de aço 3 x 10 mm devido aos
riscos de rompimento. Entre as atividades com riscos de rompimento
considerar:
o A instalação de coberturas;
o A abertura e fechamento de grampo de linha viva;
Nota: É permitido o trabalho em jumpers das bitolas acima, pois não há
esforço de tração nesses casos, devendo ser necessária a realização da
APR – Análise Preliminar de Risco, conforme determina a norma NR10 –
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, emitida em
07/12/2004 pela Portaria nº 598 do Ministério do Trabalho e Emprego.
9.2.14. Os serviços somente podem ser realizados sob condições meteorológicas
favoráveis. A Tabela 2 a seguir indica o procedimento a ser adotado em
cada caso:
CONDIÇÕES
METEOROLÓGICAS PROCEDIMENTOS DA EQUIPE
Tempo bom O trabalho pode ser iniciado e terminado
Vento Verificar se a situação permite a execução ou continuidade dos trabalhos
Neblina / Chuva / Tempestade O trabalho não pode ser realizado
Tabela 2: Procedimento da equipe de acordo com as condições meteorológicas
9.2.15. Quando da paralisação dos trabalhos, devido às condições desfavoráveis,
não deixar instalados equipamentos que possam comprometer a segurança
e a confiabilidade do sistema. Na impossibilidade de conclusão dos serviços
durante a execução dos trabalhos, caso o equipamento utilizado não suporte
a corrente nominal do trecho em condições operativas extremas, substituí-lo
por outro de maior capacidade e comunicar ao COD/MT as condições
operacionais do circuito.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 22/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Observação: Trabalhos com rede energizada ao contato são proibidos de
serem realizados no período noturno.
9.2.16. O encarregado pode autorizar o início dos serviços após a solicitação e a
confirmação do bloqueio do religamento automático do religador ou disjuntor
que protege o circuito, a montante e mais próximo do ponto de trabalho.
Quando da existência de dois religadores em série no circuito, antes do
ponto de trabalho, deve-se providenciar o bloqueio desses equipamentos.
Na existência de dois circuitos na mesma estrutura, os procedimentos acima
devem ser utilizados para os dois circuitos, mesmo que o trabalho seja em
um deles. Após a conclusão dos serviços, deve-se providenciar junto à
Central de Operação da Distribuição – COD/MT para que o(s)
equipamento(s) bloqueado(s) retorne(m) ao regime normal de operação.
Para as chaves repetidoras deverão ser deixados abertos dois porta fusíveis
e mantido um fechado, devendo haver sinalização, não opere este
equipamento, fixada no poste.
Nota: Caso a própria equipe de linha viva tiver que efetuar o bloqueio do
religamento automático do religador de subestação ou de trecho, o
executante dessa operação deve ser capacitado através de treinamento
específico para esta tarefa.
9.3. Execução dos Serviços
9.3.1. Os serviços devem ser realizados com o uso de ferramentas e
equipamentos adequados.
9.3.2. Preferencialmente deve ser utilizada escada para as operações de chaves
(ver MIT 160803 - Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras de Faca
Unipolar e chaves Fusíveis Religadoras, item 3 - Procedimentos).
9.3.3. A abertura de grampos de linha viva (inclusive de transformadores
autoprotegidos), jumpers e seccionamento de condutores com circuito
energizado só poderá ser feita após o desligamento de todas as cargas.
9.3.4. Todos os desligamentos e religamentos nas redes de distribuição deverão
ser executados de acordo com o MIT 160806 - Desligamentos no Sistema
Elétrico de Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.
9.3.5. No caso da necessidade de se usar explosivos para abertura de buracos,
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 23/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
este serviço deverá ser executado por profissionais especializados.
9.3.6. Quando da abertura/fechamento de conexão do cabo mensageiro da rede
compacta é obrigatório o uso de luvas de borracha CLASSE “2”
acompanhadas das luvas de coberturas de couro.
9.3.7. É obrigatório o uso de luvas de borracha classe 2 acompanhadas de luvas
de proteção para se refazer as conexões de aterramentos de equipamentos
em redes energizadas na tensão de 13,8 kV (transformadores, chaves a
óleo, pára-raios, etc.);
9.3.8. É obrigatório a desenergização dos equipamentos de redes de distribuição
em 34,5 kV para se refazer as conexões de aterramentos;
9.3.9. É recomendável a instalação de estais provisórios nos extremos das
cruzetas e/ou postes a fim de proporcionar equilíbrio mecânico da rede de
distribuição, quando do tensionamento e regulagem dos condutores.
9.3.10. O envio de material do solo para cima das estruturas e vice-versa deve ser
efetuado através do auxílio de cordas ou carretilhas, tomando os cuidados
necessários para que o material não cause danos.
9.3.11. Materiais, equipamentos e/ou ferramentas não devem ser jogados de um
eletricista para outro.
9.3.12. Na ocorrência de um desligamento acidental ou manobras no circuito,
durante a execução dos trabalhos, devem ser tomadas as seguintes
providências:
o O operador da subestação ou Centro de Operação de Distribuição –
COD/MT deve estabelecer prévia comunicação com a equipe de
manutenção de rede energizada antes da tentativa de religamento do
circuito;
o Os componentes da equipe devem afastar-se das linhas e, quando as
condições normais de trabalho estiverem restabelecidas, o
encarregado pode autorizar a retomada dos serviços após a
confirmação do bloqueio;
o No caso de manobras que envolvam transferência de carga, deve ser
verificado se os equipamentos de trabalho com rede energizada
instalados suportam a carga adicional.
9.3.13. Obrigatoriamente, como primeira etapa dos serviços, deve ser realizada a
instalação criteriosa das coberturas, observando-se que a retirada das
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 24/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
mesmas pode ser realizada na medida em que se tornem desnecessárias,
ou ao final dos trabalhos.
9.3.14. Após a instalação das coberturas e antes de iniciar a nova fase dos
trabalhos, deve ser feita uma última verificação visando determinar se a
proteção instalada é suficiente. Caso não seja, cobrir os pontos ainda
descobertos.
9.3.15. Os materiais não podem ser passados diretamente de um eletricista para
outro que se encontre em potencial diferente. Os eletricistas que estiverem
sobre plataformas isoladas ou cestos aéreos devem ser considerados em
potencial diferente dos que se encontram nas estruturas ou na terra, mesmo
que não estejam em contato direto com a rede.
Nota: Em veículos com dois cestos aéreos, é permitido que um eletricista
passe material para o outro, desde que ambos estejam com as luvas
isolantes.
9.3.16. É proibido o trabalho simultâneo em potenciais diferentes em todos os
serviços executados com a utilização de cesto aéreo isolado, plataforma
isolada, andaimes ou escadas isoladas.
9.3.17. O acesso às plataformas isoladas pode ser realizado por meio de escada ou
espora.
9.3.18. É obrigatória a instalação dos dispositivos limitadores de distância nos
bastões antes do início dos trabalhos.
9.3.19. Na substituição de isoladores de disco de porcelana ou vidro em 13,8 kV é
indispensável que pelo menos um dos isoladores da cadeia esteja em bom
estado; em 34,5 kV, é indispensável que pelo menos dois estejam em bom
estado.
9.3.20. Quando se tratar de substituição de cruzeta em condições de conservação
duvidosa, ou de nível superior em cruzamento aéreo primário, deve ser
utilizado o hidroelevador com a respectiva cruzeta auxiliar. Na
impossibilidade da utilização do veículo, deve ser instalado um conjunto de
elevação na estrutura (cruzeta auxiliar) antes da instalação das coberturas
nos condutores. O veículo que possua equipamento hidroelevador com o
respectivo conjunto de elevação também poderá ser utilizado (ver Figura 1 e
Figura 2).
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 25/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 1: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta
Figura 2: Conjunto de elevação para substituição de cruzeta
9.3.21. Na instalação de postes, não é permitido que o mesmo toque na rede, ainda
que as coberturas de poste e/ou condutores tenham sido instaladas
criteriosamente. Os elementos executantes do serviço no solo devem usar
luvas de borracha isolantes acompanhadas das luvas de cobertura de couro,
de acordo com a tensão da rede a que estiverem expostos, e devem ser
capacitados através de treinamento específico em tarefas com rede
energizada (curso de linha viva).
9.3.22. Os trabalhos em 34,5 kV ao “contato” devem ser executados primeiramente
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 26/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
em um dos condutores laterais. Quando os trabalhos forem executados no
condutor central, é obrigatório afastar o condutor lateral mais próximo do
eletricista da sua posição de trabalho, com auxílio de extensão de cruzeta,
articulação de bastões garra, suporte para condutor com fixação em cruzeta
ou corda com bastão de tração.
9.3.23. É permitida a realização de trabalhos com equipes de linha viva nas
conexões das muflas (parte superior) com o auxílio de “little jumper”, desde
que ambos estejam devidamente fixados.
9.3.24. A retirada de descarregadores de chifre em 13,8 kV e 34,5 kV somente é
permitida com a rede desenergizada.
9.3.25. É proibido exceder a tensão nominal e a capacidade de corrente dos cabos
de “by-pass”. Para sua correta utilização, seguir a Tabela 3 a seguir:
Bitola Tensão Tipo
AWG mm 2 kV Corrente Máxima
Admissível Cabo super flexível 02 35 15 200 A Cabo super flexível 20 67 15 300 A Cabo super flexível 20 67 34,5 300 A Cabo super flexível 40 107 15 400 A
“By-pass” rígido - - 34,5 400 A
Tabela 3: Capacidade de corrente dos cabos de “by-p ass”
9.3.26. Para determinar adequadamente o cabo de “by-pass” a ser utilizado é
obrigatória a medição da corrente no ponto de sua instalação. Caso o “by-
pass” permaneça instalado por tempo superior ao previsto, é necessário
efetuar a substituição por outro que suporte a corrente máxima do período.
9.3.27. Na instalação ou substituição de pára-raios de 13,8 kV e 34,5 kV, somente é
permitida pelo método ao “contato” e, antes de ligá-lo à fase, o mesmo
deverá ser envolvido com cobertura e previamente testado à distância
durante 15 segundos com o auxílio de bastão isolado.
9.3.28. Na instalação ou substituição de pára-raios, isoladores e chaves, devem ser
utilizados materiais novos ou usados devidamente testados.
9.3.29. A substituição ou manutenção em chaves deve ser executada
preferencialmente na condição aberta.
9.3.30. Para a utilização da cruzeta auxiliar em tensão de 34,5 kV é obrigatório o
emprego dos isoladores suporte nas presilhas.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 27/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
9.3.31. É proibida a execução de abertura ou fechameno de circuito em anel através
de jumpers.
9.3.32. A abertura e fechamento de jumpers na tensão 34,5kV está limitada para um
trecho de 500m e na 13,8kV, 1500m.
9.3.33. Na utilização do içador isolado ou do conjunto de elevação como “montagem
reduzida”, deve ser obedecido o limite de carga de 34 kgf por condutor.
9.3.34. É proibido o transporte de materiais acima de 10kg e cruzetas no cesto
aéreo.
9.3.35. Na utilização de carretilhas para içamento de materiais ela deve ser fixada
na lança hidráulica ou na estrutura (poste).
9.3.36. É obrigatório o uso de carretilha/moitão para içar ou arriar cargas acima de
10kg. No caso de cruzetas (exceto as poliméricas), é obrigatório o uso de
içador isolado em conjunto com o moitão/carretilha.
9.3.37. Na abertura e/ou fechamento de jumpers e/ou seccionamento de condutores
em trechos com transformadores auto-protegidos, deve-se:
o Retirar as cargas de todos os transformadores auto-protegidos
(abertura do disjuntor de BT);
o Executar o teste de ausência de tensão na rede de BT de todos os
transformadores auto-protegidos;
o Abrir os grampos de linha viva de todos os transformadores auto-
protegidos (tomar cuidado com o retorno).
Nota: Os procedimentos acima estão descritos no MIT 161611 – Operação
de Manutenção de Transformadores Convencionais e Auto-protegidos.
9.3.38. É proibida a movimentação do hidroelevador com uma das pontas do by-
pass energizada, assim como também é proibido deixar a ponta do by-pass
energizada dentro das caçambas.
Nota: É permitida a movimentação do hidroelevador com dois cestos
isolados e um eletricista em cada um deles, com uma das pontas do jumper
energizada.
9.3.39. É proibida a instalação de coberturas isoladas em condutores para liberação
de trabalhos de “terceiros” (pintura, lavação e construção de prédios, etc.).
9.3.40. São proibidos os trabalhos simultâneos em estrutura NA (chaves
normalmente aberta).
9.3.41. Relação de tarefas permitidas para execução por equipes de rede
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 28/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
energizadas, conforme Tabela 4.
TAREFAS 13,8
kV
34,5
kV
COMPLETA
4 ELEM.
NORMAL
3 ELEM.
REDUZIDA
2 ELEM.
Substituir/instalar conexões localizadas na estrutura X X X X X
Substituir/instalar pára-raios X X X X X
Substituir/instalar chave unipolar (faca e fusível) X X X X X
Substituir cabo de estai X X X X X
Substituir/instalar cruzetas simples e duplas em estrutura tangente X X X X X
Emendar/reparar condutores X X X X X
Retirar objetos estranhos da rede X X X X X
Podar (galhos de árvores interferindo com a rede) X X X X X
Nivelar/alinhar cruzetas X X X X X
Retensionar condutores X X X X X
Executar projetos de coordenação de elos fusíveis X X X X X
Inspecionar ou vistoriar RDA e RDC X X X X X
Substituir/instalar/reapertar estribos e grampos de linha viva X X X X X
Identificar faseamento X X X X X
Substituir/instalar postes em rede convencional X X X
Substituir/instalar postes em rede compacta X X
Substituir chave tripolar X X X
Substituir cruzeta simples e dupla (N3) em estrutura de ancoragem X X X X X
Substituir cruzeta dupla (N4) em estrutura de ancoragem X X X X
Retensionamento de cabo mensageiro X X X X
Substituição de espaçador losangular e vertical X X X X
Conexão (jumper) X X X X X
Lançamento de Condutor em RDA e RDC X X X X
Transformar estrutura C3 para C4 X X X X
Transformar estrutura C1 para C4 X X X X
Substituir/instalar suporte horizontal X X X X
Instalar/retirar jumper provisório para substituição de chave fusível X X X
* Em redes compactas em 34,5 kV não são executados trabalhos com linha viva ao contato
Tabela 4: Relação de Tarefas com Rede Energizada, p or tensão e por tipo de equipe
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 29/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
9.4. Finalização das Tarefas
9.4.1. Analisar se os serviços programados foram realizados a contento;
9.4.2. Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do
religamento automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no
mesmo nível de tensão (retornar a chave repetidora a sua condição original);
9.4.3. Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados
em locais apropriados no veículo.
10. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRABALHO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
O cálculo da carga de trabalho por condutor é determinado através da fórmula:
.p2
baP
+=
Sendo:
• “P” é o peso total (kgf),
• “a” e “b” correspondem ao comprimento dos vãos adjacentes em metros
• “p” é o peso unitário do cabo em kg/m, conforme mostrado na Tabela 5.
Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevada que as
adjacentes, a carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos
adjacentes: ( ) pbaP ⋅+=
Nas estruturas em ângulo, cuidados especiais devem ser tomados para que a
carga de trabalho não exceda a capacidade máxima do ferramental.
Quando se tratar da utilização do içador isolado, temos então as seguintes
situações de trabalho:
• Somente içamento de carga no içador;
• Somente suspender cabos com cruzeta auxiliar
• Içamento de cargas no içador e suspensão de cabos
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 30/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
10.1. Utilização do Içador Isolado Somente para Iça mento de Carga
A capacidade de trabalho do içador é definida pela posição do suporte móvel.
Entretanto a carga colocada no içador deve obedecer ao critério dado pela fórmula:
Pi = Ci + F1 (Pi <=250 kgf)
Sendo:
• Pi é a carga total do içador,
• Ci é a carga a ser suspensa no içador,
• F1 é a força para suspender a carga do içador.
Obs: o içamento da carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.
10.2. Utilização do Içador Isolado Somente para Sus pender Cabos com Cruzeta Auxiliar
A capacidade de trabalho da cruzeta auxiliar é limitada somente pela carga
admissível pelo conjunto de elevação. Entretanto as cargas colocadas nas presilhas
de suspensão devem obedecer ao critério dado pela fórmula:
.p2
baP
+=
Sendo:
• P ≤ 102 kfg,
• “P” é a capacidade máxima de trabalho da cruzeta auxiliar,
• “a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,
• “p” o peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 5, e limitado ao
valor de 34 kgf por condutor.
Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as
adjacentes, a carga de trabalho será o peso total dos condutores dos vãos
adjacentes limitada ainda pelo valor de 34 kgf por condutor:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 31/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
( ) pbaP ⋅+=
Considerando que o valor calculado tenha sido de 34 kgf por condutor, a
carga total será: P = 3 x 34 = 102 kgf (máximo permitido). Neste caso, por medida de
segurança, é necessário que a presilha móvel seja fixada na posição de 150 kgf, no
mínimo.
10.3. Utilização do Içador Isolado para Içamento de Cargas no Içador e Suspensão de Cabos
A fórmula prática para o cálculo da carga de trabalho para o conjunto do
içador isolado e auxiliar é:
F1Ci.p.n2
baP ++
+=
Sendo:
• P < 250kgf,
• Pt é a carga total do conjunto,
• “a” e “b” são os vãos adjacentes em metros,
• “p” = peso unitário do cabo em kg/m, conforme Tabela 5,
• n = 1 para sistemas monofásicos,
• n = 2 para sistemas bifásicos
• n = 3 para sistemas trifásicos,
• Ci é a carga a ser suspensa no içador em kg
• F1 é a força para suspender a carga do içador em kgf.
Observações:
• Se a estrutura estiver situada em nível ligeiramente mais elevado que as
adjacentes, a carga total de trabalho para o conjunto do içador e cruzeta auxiliar deve obedecer ao critério dado pela fórmula: ( ) F1CipbaP ++⋅+= ,
sendo que Pt < 250 kgf.
• O içamento de carga deve ser lento e gradual, sem movimentos bruscos.
• Todas as limitações de carga citada são fornecidas pelo fabricante e não
devem ser excedidas.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 32/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
ALUMÍNIO COBRE AÇO
BITOLA
AWG/MCM CA CAA
BITOLA
mm 2 Cu BITOLA
d = mm
CORDOALHA
DE FIOS DE AÇO
6 0,036 0,054 16 0,142 6,4 0,18
4 0,058 0,086 25 0,222 9,5 0,41
2 0,092 0,136 35 0,311
1/0 0,148 0,216 50 0,444
2/0 0,186 0,272 70 0,622
3/0 0,234 0,344 95 0,845
4/0 0,296 0,433 120 1,067
266,8 0,373 0,546
336,4 0,47 0,543
397,5 0,557 0,813
477,0 0,665 0,978
35 mm2 XLPE
(antigo cabo 2) 15 kV 0,19
70 mm2 XLPE 15 kV 0,315
185 mm2 XLPE (antigo 336,4) 15 kV 0,695
70 mm2 XLPE 35 kV 0,66
120 mm2 XLPE 35 kV 0,895
185 mm2 XLPE (antigo 336,4) 35 kV 1,15
Tabela 5: Peso Unitários dos Condutores (kg/km)
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 33/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
FERRAMENTA CÓDIGO CAPACIDADE (KGF)
Bastão de tração com espiral 32 x 700mm 423017-5 1586
Bastão de tração com torniquete 32 x 1200 423021-3 1588
Corda de fibra sintética com 3 tentos d = 12mm 421932-5 381
Estropo de nylon 50 x 500mm 721932-5 450
Estropo de nylon 50 x 800mm 721682-3 450
Extensão de cruzeta com 2 presilhas 423116-3 68 (*)
Gancho para corda 421931-7 250
Içador isolado com cabeçote giratório 64 x 1840mm 423135-0 250 (**)
Moitão duplo 423167-8 400
Moitão triplo 423168-6 1000
Parafuso sela para poste duplo T sem extensor 423170-8 454
Parafuso sela para poste duplo T com extensor 423170-8 363
Sela para amarração de corda 423204-6 454
Talha com tirante de nylon 423220-8 1000
(*) 68 kgf por condutor
(**) 250 kgf a carga total do conjunto içador isolado e cruzeta auxiliar limitada em 34 kgf por condutor
Tabela 6: Capacidade Máxima de Carga do Ferramental
Observações:
• Quando a ferramenta estiver próxima do seu limite de capacidade, deve
ser substituída por outra de capacidade superior. No caso de bastões
devem ser usados dois.
• Os colares móveis com argola para aplicação de bastões e destinados a
fixação de moitão, devem ser instalados na extremidade dos bastões. Na
impossibilidade disto, observar que a distância entre a extremidade do
bastão e o anel não deva exceder a 75 cm.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 34/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Dimensões (mm)
Figura A B C
Tipo de Suporte Capacidade Máxima por
condutor (kg)
Figura 3 38 X 2600 34 X 3600 Sela com colar sem extensor 215
Figura 4 38 X 2600 64 X 3600 Sela simples de elevação
Sela com colar sem extensão 454
Figura 5 64 X 4800 38 X 2600 38 X 2600 Sela ou parafuso sela com extensor e colar de 64mm 68 (*)
Figura 6 64 X 3600 Sela ou parafuso sela com extensor e colar de 64mm 227
Figura 7 64 X 2400 Sela ou parafuso sela com colar de 64mm 34 (*)
Figura 8 64 X 1840 Suporte fixo móvel e parafusos com porca tipo borboleta 34 (*)
Tabela 7: Capacidade Máxima de Carga do Trabalho da s Montagens
Observação: A articulação dupla de bastão garra resiste 1,5 vezes a
capacidade de articulação simples.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 35/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 3: Articulação de Bastões Garra
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 36/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 4: Articulação de Bastões Garra
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 37/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 5: Cruzeta Auxiliar
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 38/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 6: Bastão Garra
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 39/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 7: Cruzeta Auxiliar de Montagem Reduzida
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 40/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 8: Içador Isolado e Cruzeta Auxiliar
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 41/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
11. PODA DE ÁRVORE COM LINHA VIVA
11.1. Descrição da Tarefa
Inicialmente o encarregado deverá fazer uma análise dos riscos envolvidos na
tarefa. A definição dos galhos que deverão ser efetivamente podados é feita após
uma análise e inspeção visual no solo, em todos os ângulos possíveis.
O eletricista, já posicionado para a execução, deve obedecer criteriosamente
todas as técnicas de poda, preservando sempre as estruturas de proteção do galho
localizadas na sua inserção (figura abaixo). Estas estruturas são a crista da casca
(localizada na parte superior da inserção) e o colar (localizado na parte inferior da
inserção), que tem papel importante nos processos de compartimentalização e
cicatrização da lesão causada pela poda.
A fossa basal somente é visível em galhos que estão sendo rejeitados pela
árvore.
Nos casos de galhos saudáveis e ativos, o corte não pode ser feito rente ao
tronco.
Figura 9: Estrutura de proteção do galho e linhas d e corte
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 42/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
11.2. Procedimento para Galhos Pequenos
Para este tipo de galhos, apenas um corte de baixo para cima ou dois cortes é
suficiente.
Figura 10: Procedimento de Corte para Galhos Pequen os
11.3. Procedimento para Galhos Grandes
Para os galhos grandes, não se deve lascar ou ferir as estruturas das árvores
durante a execução.
.
Figura 11: Procedimento de Corte para Galhos Grande s
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 43/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
11.4. Procedimento para Galhos Verticais
Na situação em que o galho a ser podado for vertical, serão necessários três
cortes: os dois primeiros do lado do tombamento do galho, em forma de cunha, sem
atingir a linha do eixo do galho. O terceiro corte do lado oposto de cima para baixo
na direção do segundo e até encontrá-lo.
Figura 12: Procedimento de Corte para Galhos Vertic ais
11.5. Procedimento para Galhos sobre a Rede Primári a – Média Tensão
Os galhos altos que estão sobre as redes primárias (tocando nos condutores)
podem causar danos ao sistema elétrico ou a terceiros se podados sem o uso de
cordas.
Nota: Quando a equipe de linha viva trabalhar com redes desenergizadas
deverá adotar os procedimentos de equipes de linha morta (testar e aterrar).
A descida ao solo de galhos altos deverá ser feita por meio de duas cordas, uma
próxima ao corte e a outra próxima às pontas do galho a ser cortado. As cordas são
passadas por sobre os ramos ou forquilhas mais altos e amarrados no tronco às
árvores. Uma terceira corda deverá ser utilizada como guia, de forma a não permitir
a aproximação do galho podado aos condutores ou construção de terceiros.
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 44/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
Figura 13: Procedimento de Corte para Galhos sobre a Rede
11.6. Utilização de Equipes de Linha Viva Convencio nal em Podas de Árvores
Deverão ser adotados procedimentos de segurança, tais como: munir-se dos
EPI’s, sinalizar e isolar a área de trabalho, análise de risco e aterrar o caminhão.
Cuidados especiais deverão ser tomados na poda de árvores próximas ou
tocando a rede primária (média tensão) energizada.
Para a execução da atividade de poda de árvores nestas condições, somente
poderão ser utilizadas equipes de linha viva, as quais deverão tomar os seguintes
cuidados:
Utilização dos EPC’s adequados, em especial as coberturas de LV, bastões
isolados e luva de borracha com classe, conforme nível de tensão da rede.
Utilização de equipamento hidráulico com lança e cesta isolada.
O veículo deverá ser estacionado de tal modo a evitar que os galhos das
árvores atinjam sua cabine após o corte.
Se necessário, instalar espaçadores nos condutores secundários (baixa tensão)
a fim de ser evitado fechamento de curto circuito entre fase-fase e fase-terra. Em
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 45/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
seguida, proteger os condutores primários (média tensão) quando necessário, com
as coberturas adequadas conforme o nível de tensão das redes.
Executar a poda.
Amontoar os galhos junto ao meio fio, deixando livre a entrada de veículos e
portões, devendo ser providenciado o seu imediato recolhimento.
12. FERRAMENTAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM MANUTENÇÃO COM REDE ENERGIZADA
12.1. Ferramentas, Equipamentos e Uniformes de Uso Individual
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC UNIFORMES
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Calça anti-chama 6 8 6 8 Calça de brim 0 0 0 0 Calça de trevira para operador de motoserra 1 1 1 1 Camisa anti-chama - manga comprida 6 8 6 8 Camisa de brim ou camiseta de 100 % algodão, manga comprida 0 0 0 0 Camisa de brim ou camiseta de 100 % algodão, manga curta 0 0 0 0 Camiseta anti-chama, manga comprida 6 8 6 8 Japona de brim 100 % algodão para uso no solo 3 4 3 4 Touca árabe 3 4 3 4
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Capacete de aba frontal, tipo II – classe B 3 4 3 4 Cinturão de segurança com talabarte e trava de segurança 0 0 0 0 Conjunto de segurança para trabalhos em altura em cesta aérea de linha viva 3 4 3 4 Luva de borracha – classe 2 – 17 kV (par) 3 4 3 4 Luva de borracha – classe 4 – 36 kV (par) 0 0 3 4 Luva de vaqueta (par) 3 4 3 4 Luva de vaqueta cano médio (par) 0 0 0 0 Luva de vaqueta para proteção da luva isolante (par) 3 4 6 8 Manga de borracha classe 2 – 17 kV – regular 3 4 3 4 Manga de borracha classe 4 – 36 kV – regular 3 4 6 8 Meia bota ou coturno de couro com solado isolado (par) 6 8 6 8 Óculos de segurança com lente escura 3 4 3 4 Protetor auricular tipo concha 2 2 2 2 Protetor facial para uso em solo 1 1 1 1 Protetor solar – fator 30 3 4 3 4 Talco anti-séptico 1 1 1 1
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 46/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
12.2. Ferramentas e Equipamentos de Uso Coletivo
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Alicate compressão hidráulica Y-35 12 t 1 1 1 1 Alicate compressão mecânica MD6-4 t 1 1 1 1 Alicate prendedor com lâmina deslizante (bomba d’água) de 305 mm de comprimento
1 1 1 1
Alicate tipo algema CAA 1 1 1 1 Alicate universal (200mm) cobertura isolada 3 4 3 4 Alicate Volt-Amperímetro 1 1 1 1 Arco de serra (300 mm) com lâmina 1 1 1 1 Bainha de couro para ferramentas 0 0 0 0 Balde lona para içar materiais 2 2 2 2 Bandeira sinalizadora de 300 X 300 mm 1 1 1 1 Bandeja para ferramentas 1 1 1 1 Banqueta isolada 1 1 1 1 Bastão de aterramento para BT com capa 0 0 0 0 Bastão de tração com espiral 32 x 700 mm 3 3 3 3 Bastão de tração com torniquete 32 x 1200 0 0 0 0 Bastão garra 38 x 2345 mm 1 1 2 2 Bastão garra 64 x 3450 mm 1 1 1 1 Bastão pega tudo 32 x 3.190 mm 1 1 1 1 Bastão universal 32 x 2550 mm 1 1 1 1 Binóculo 1 1 1 1 Bolsa de lona para proteção de luva de borracha 3 4 6 8 Botão para manga de borracha 9 12 9 12 Cabeçote (arpão) para operar chave fusível com terminal universal 1 1 1 1 Cabeçote olhal sem isolador 1 1 1 1 Cabo 35 mm² isolado para 15 kV/200 A (metros) 27 27 27 27 Cabo 70 mm² isolado para 15 kV/300 A (metros) 15 15 15 15 Cabo 70 mm² isolado para 34,5 kV/300 A (metros) 0 0 21 21 Canivete de 80 mm (bico chato) 3 4 3 4 Carretilha para içar materiais 1 1 1 1 Catraca com alavanca de reversão 150 daN 1 1 1 1 Chave de fenda 100 x 3,5 mm 1 2 1 2 Chave de fenda 150 x 6 mm 1 2 1 2 Chave de fenda 150 x 8 mm 1 2 1 2 Chave estrela 16 x 17 mm 2 2 2 2 Chave estrela 18 x 19 mm 2 2 2 2 Chave estrela 24 x 26 mm 2 2 2 2 Chave inglesa 300 mm 2 2 2 2 Cinta de poliester 2000kg linha viva 1 1 1 1 Cinta para mão-francesa diâmetro 64 mm 1 1 2 2
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 47/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Cobertura circular 100 x 900 mm - 20 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura circular 150 x 300 mm - 20 kV (rígida) 6 6 6 6 Cobertura circular 150 x 600 mm - 20 kV (rígida) 9 9 9 9 Cobertura circular 150 x 900 mm - 20 kV (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para chave (borracha), classe 2 3 3 3 3 Cobertura para chave (borracha), classe 4 0 0 3 3 Cobertura para condutor 14,6 kV (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para condutor 20 kV (borracha) classe 2 12 12 12 12 Cobertura para condutor 25 kV (rígida) 12 12 12 12 Cobertura para condutor 36kV (rígida) 0 0 12 12 Cobertura para condutor XLPE 185 mm RDC (rígida) 6 6 6 6 Cobertura para cruzeta com isolador de pino (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para cruzeta com isolador pilar (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para espaçador losangular (rígida) 0 0 0 0 Cobertura para isolador pilar e polimérico 26,4 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura para poste 230 x 1200 mm – 34,5 kV (rígida) 1 1 1 1 Cobertura para poste 230 x 1800 mm – 34,5 kV (rígida) 2 2 2 2 Cobertura para poste 230 x 600 mm - 34,5 kV (rígida) 3 3 9 9 Cobertura para poste 305 x 1200 mm – 34,5 kV (rígida) 3 3 3 3 Cobertura para suporte C RDC (rígida) - grande 1 1 1 1 Cobertura para suporte C RDC (rígida) - pequena 1 1 1 1 Cobertura para suporte horizontal RDC (rígida) - grande 1 1 1 1 Cobertura para suporte horizontal RDC (rígida) - pequena 1 1 1 1 Cone de 750 mm de altura por veículo 8 8 8 8 Conjunto de aterramento para AT com haste mínima de 1,20 m com capa 0 0 0 0 Conjunto de aterramento sela 2 2 2 2 Conjunto de aterramento temporário para rede secundária isolada (atender as especificações do equipamento definidas no MIT – 161606)
2 2 2 2
Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 10mm (metros) 30 30 30 30 Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 12mm (metros) 90 90 90 90 Corda de fibra sintética de polipropileno torcida 6mm para cobertura LV (metros) 10 10 10 10
Corda de sinalização amarela 6mm 60 60 60 60 Cruzeta auxiliar sem mastro 64 x 2410 mm 1 1 1 1 Descascador de condutor XLPE 13,8kV 16mm, 35mm, 70mm, 185mm 1 1 1 1 Descascador de ponta de condutor XLPE 13,8kV 16mm, 35mm, 70mm, 185mm 1 1 1 1 Detector de AT-BT com luz e som 0 0 0 0 Detector de BT com luz e som (contato) 1 1 1 1 Detector de MT com luz e som (contato) 1 1 1 1 Escada extensível de madeira ou fibra de vidro 4,00 x 6,80 m 1 1 1 1 Escova de aço em V para limpeza de cabos 2 2 2 2 Esticador de cabo 4 a 3/0 AWG 3 3 3 3 Esticador de cabo 4/0 a 477 3 3 3 3 Esticador de cordoalha de aço de 6 a 9 mm 2 2 2 2
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 48/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Estojo de primeiros socorros 0 0 0 0 Estojo de PVC para bastões diâmetro de 100x3200 mm 0 0 0 0 Estojo para matrizes, Y-35 e MD-6 1 1 1 1 Estribo para mão francesa 1 1 2 2 Estropo de nylon 500 mm – 455 daN 3 3 3 3 Estropo de nylon 800mm 3 3 3 3 Fixador de protetor de polietileno 0 0 0 0 Gancho para corda 1 1 1 1 Grampo de torção para “by-pass” 6 6 6 6 Grampo isolado para “by-pass” 6 6 6 6 Içador isolado com cabeçote giratório 1 1 1 1 Inflador de luvas 0 0 0 0 Isolador suporte 0 0 3 3 Jogo com soquetes de 12 a 28 mm 1 1 1 1 Jumper provisório para chave fusível - completo 1 1 1 1 Kit de ferramenta para instalação do conector tipo cunha 1 1 1 1 Lençol com entalhe para espaçador losangular 560 x 560 mm classe 2 0 0 0 0 Lençol isolante com entalhe 900 x 900 mm classe 2 sem velcro 4 4 4 4 Lençol isolante com entalhe 900 x 900 mm classe 4 sem velcro 0 0 4 4 Lençol isolante para BT com bolsa de lona 4 4 4 4 Lençol isolante para chave tripolar/transformador com 3 entalhes classe 4 sem velcro
2 2 2 2
Lençol isolante sem entalhes 900 x 900 mm classe 2 sem velcro 3 3 3 3 Lençol isolante sem entalhes 900 x 900 mm classe 4 sem velcro 0 0 3 3 Lençol para "jumper" 900 x 425 mm classe 2 0 0 0 0 Lençol para isolador polimérico e pilar 560 x 560 mm classe 2 0 0 0 0 Lima mursa 1 1 1 1 Linga de aço 3/8 x 900 mm 0 0 0 0 Lona de 300 x 4.000 mm 1 1 1 1 Martelo de unha com batente 30 mm e cabo de 340 mm 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 242 (RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 245 (RDU e RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 248 (RDR) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 249 (RDU, RDR e Litoral) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 317 (RDU) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. hidráulica 12 t – índice 321 (RDU) - sextavada 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 162 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 163 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 236 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 237 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 242 (RDU e RDR) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 243 (RDU, RDR e Litoral) 1 1 1 1 Matriz c. mecânica 4 t – índice 245 (RDU e RDR) 1 1 1 1
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT Título Módulo Folha Título: Manutenção de Redes de Distribuição
09 12 49/49 Versão Data
Módulo:
Procedimentos de Manutenção e Construção em Redes Convencionais e
Compactas Energizadas 01 01/12/2010
Órgão Emissor: SED / DOMS Visto: FRANCIS DE ALENCAR PRADO Aprovado: JACIR CARLOS PARIS
13,8 kV 13,8 kV / 34,5 kV / RDC EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE USO COLETIVO
3 elem 4 elem 3 elem 4 elem Moitão linha viva duplo sem corda – 400 daN - conjunto 2 2 2 2 Moitão linha viva triplo sem corda – 1000 daN - conjunto 1 2 1 2 Motosserra 1,5 HP 1 1 1 1 Parafuso sela para poste duplo T 2 2 2 2 Pasta para ferramentas 0 0 0 0 Pregador manual de cobertura 12 12 12 12 Presilha de elevação com roldanas 3 3 3 3 Presilha de suspensão sem isolador 3 3 3 3 Protetor de lona para lençóis 1 1 2 2 Protetor de polietileno para caçamba 50 kV 2 2 2 2 Resistor para testador de fases 1 1 1 1 Sacola de lona de vinyl para acondicionamento de vara de manobra 1 1 1 1 Sacola para manga de borracha 3 4 6 8 Sela com colar 64 mm 2 2 2 2 Sela para amarração de corda 1 1 1 1 Serra para galhos adaptável em vara de manobra 2 2 2 2 Serra poda hidraulica ISOLADA PARA LINHA VIVA;longa 2000 rsi 1 1 1 1 Suporte isolado para “by-pass” 3 3 3 3 Suporte para condutor com fixação em cruzeta 0 0 0 0 Suspensório para manga de borracha 6 8 12 16 Talha com tirante de nylon – 1000 kgf 2 2 2 2 Talha com tirante de nylon – 2000 kgf 1 1 1 1 Terminal para “by-pass” com cabo 35 mm² 12 12 12 12 Terminal para “by-pass” com cabo 70 mm² 12 12 18 18 Tesourão para corte de cabo 760mm 1 1 1 1 Testador de bastões ligação 110/220 V 0 0 0 0 Testador de fases 1 1 1 1 Trena de 2 m 0 0 0 0 Trena de 50m 1 1 1 1 Vara de manobra com encaixe universal 1 1 1 1