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MOÇAMBIQUE E O SECTOR DA ÁGUA DESENVOLVIMENTOS NO QUADRO INSTITUCIONAL DO SECTOR DA ÁGUA EM MOÇAMBIQUE Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Figueira da Foz, 24 de Outubro de 2017 Arlindo Correia

MOÇAMBIQUE E O SECTOR DA ÁGUA DESENVOLVIMENTOS NO … · 2020 2 483 975 79 706 874 278 375 290 625 -12 250 2024 2 711 637 79 706 874 278 375 317 262 -38 887 2025 2 769 750 79 706

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MOÇAMBIQUE E O SECTOR DA ÁGUADESENVOLVIMENTOS NO QUADRO INSTITUCIONAL DO SECTOR DA ÁGUA EM MOÇAMBIQUEPontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa

Figueira da Foz, 24 de Outubro de 2017

Arlindo Correia

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Agenda

AC – 24/10/2017

2 Desenvolvimento do Sector – lei e políticas

3 Desenvolvimento do Quadro Institucional

4 Situação actual do abastecimento de água

5 Estratégia para Reversão

1 História

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HistóriaTransição colónia - independência

AC – 24/10/2017

Independência de Moçambique

• Extinção dos SMAE (Serviços Municipalizados de Água e Electricidade) e separação das águas da electricidade.

• 1977 é criada a Direcção Nacional de Águas (DNA) com funções de gerir os recursos hídricos e desenvolver o abastecimento de águae o saneamento.

• DNA passa a assegurar directamente o abastecimento de água e inicia a criação das Empresas de Água nas capitais provinciais comtarefas específicas de operar, manter e gerir os sistemas – apenas uma consiguiu ter este estatuto: Empresa de Água de Maputo.

- CIGEA (Comissão Instaladora Geral das Empresas de Água)

- UDAAS (Unidade de Direcção de Abastecimento de Água e Saneamento)

- UDAH (Unidade de Direcção de Aproveitamentos Hidráulicos)

Êxodo campo – cidade e o decréscimo da cobertura

• Após a independência verificou-se o êxodo de pessoas do campo para as cidades, agravado pela guerra civil, originando enormepressão sobre os serviços de saneamento básico (água e saneamento)

• Os investimentos feitos em infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento, não eram proporcionais ao crescimento dapopulação. Verificou-se decréscimo da cobertura, cerca de 30% a 32% até finais da década 90.

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Desenvolvimento do SectorLei de Águas

AC – 24/10/2017

Necessidade de desenvolver o Sector de Águas, torná-lo mais forte, consistente e eficiente, foram definidos e aprovados instrumentos legais que deu início organização do Sector.

• 1991 Lei de Águas (Lei n°16/91 de 03 de Agosto), a qual entre outros determina:

� Recursos hídricos pertencentes ao domínio público;� Princípios de gestão de águas;� Necessidade de inventariação nos recursos hídricos;� Prioridades de utilização - uso da água para satisfazer as necessidades básicas humanas;� Direitos e obrigações dos utentes;

• 1993 foi criada a ARA Sul – a primeira Administração Regional de Águas (herdando o foi até a altura a UDAH).

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Desenvolvimento do SectorPolitica de Águas

AC – 24/10/2017

Política de Águas, aprovada em 1995, revista em 2007 e 2016, que no âmbito do abastecimento de água e saneamento traça, entreoutras, as seguintes linhas :

� atingir as Metas de Desenvolvimento Sustentável, acesso universal do abastecimento de água e saneamento.

� satisfação das necessidades básicas da população mais pobre, com objectivo da redução da pobreza, procurando sempre umasituação de sustentabilidade;

� a valorização da água não apenas como bem social e ambiental, mas também com o valor económico que detém;

� a concentração do Governo na definição de prioridades, padrões, regulamentação, regulação e promoção do sector privado;

� desenvolvimento de um Quadro Institucional que concorra para a gestão da água como recurso e provisão de serviços deabastecimento de água e de saneamento descentralizados e autónomos, onde o sector privado é chamado a participar.

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Desenvolvimento do SectorPolitica Tarifária de Águas

AC – 24/10/2017

Política Tarifária de Águas aprovada em 1998, que assenta em 5 Princípios

� utilizador-pagador e poluidor-pagador;� equidade;� protecção do ambiente e uso eficiente da água;� sustentabilidade;� descentralização e gestão participativa

e identifica os sistemas tarifários para:

� água bruta;� água potável em zonas urbanas;� água potável em zonas rurais;� saneamento convencional;� saneamento a baixo custo;� água para irrigação;� água para produção de energia eléctrica.

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Desenvolvimento do Quadro InstitucionalQuadro da Gestão Delegada

AC – 24/10/2017

A existência dos instrumentos legais e Politica suportou em 1998 a criação do Quadro da Gestao Delegada (QGD), com o objectivo de:

• garantir a eficiência da gestão do serviço público, responder às necessidades de planificação estratégica e desenvolvimento, eenvolver a participacao do sector privado;

• promover a diferenciação de funções de gestor do património, do operador e do regulador.

Para a área de regulação foi criado o CRA, para a área de implementação o FIPAG (SAA principais), para a área da participação, consulta eextensão a existência do Fórum Coordenador da Gestão Delegada.

Em 2003 foi aprovado o Regulamento de Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais. Em 2004 o dosSistemas Prediais.

Em 2009 foi alargada a abrangência do QGD e o mandato do CRA e foi criada a AIAS (SAA secundarios + Saneamento).

Em 2012 foi aprovado o Regulamento de Pesquisa e Exploração de Águas Subterrâneas (RPEAS).

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Desenvolvimento do Quadro InstitucionalQuadro Institucional até 2014

Comité Técnico de Águas

Finanças; Saúde; Irrigação; Pescas; Justiça;Ambiente; Energia; Cooperação;Recur. Minerais

ARASulCentroZambezeCentro-NorteNorte

Governo Provincial

AIAS

DNA

FIPAG

Conselho de Ministros

MOPH

CRA

Conselho Nacional de Águas

DPOPH

AIAS – Administração de Infra-estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento

ARA – Administração Regional de Águas

CRA – Conselho de Regulação de Águas

DNA – Direcção Nacional de Águas

DPOPH – Direcção Provincial da Obras Públicas e Habitação

FIPAG – Fundo de Investimento do Património do Abastecimento de Água

MOPH – Ministério das Obras Públicas e HabitaçãoAC – 24/10/2017

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Desenvolvimento do Quadro InstitucionalQuadro Institucional actual

Comité Técnico de Águas

Finanças; Saúde; Irrigação; Pescas; Justiça;Ambiente; Energia; Cooperação;Recur. Minerais

ARASulCentroZambezeCentro-NorteNorte

Governo Provincial

AIAS

DNAAS

FIPAG

DNGRH

Conselho de Ministros

MOPHRH

CRA

Conselho Nacional de Águas

DPOPHRH

AIAS – Administração de Infra-estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento

ARA – Administração Regional de Águas

CRA – Conselho de Regulação de Águas

DNAAS – Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento

DNGRH – Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos

DPOPHRH – Direcção Provincial da Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

FIPAG – Fundo de Investimento do Património do Abastecimento de Água

MOPHRH – Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos HídricosAC – 24/10/2017

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DPOPHRH

DNAAS

Desenvolvimento do Quadro InstitucionalQuadro da Gestão Delegada

CONSELHO DE MINISTROS

MOPHRH

FCGD

CPAS

GOVERNOPROVINCIAL

FIPAG AIAS

OPERADORES DOS SISTEMAS

DELEGAÇÕES PROVINCIAIS

OPERADORES DOS SISTEMAS

SERVIÇOS AUTÓNOMOS

CRA

FCGD – Forum Coordenador da Gestao DelegadaCPAS – Conselho Provincial de Agua e Saneamento

AC – 24/10/2017

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Desenvolvimento do Quadro InstitucionalClassificação de Sistemas de Abastecimento de Água

AC – 24/10/2017

130 SISTEMAS SECUNDÁRIOS(5 Cidades + 125 Vilas)

Saneamento (23 cidades e 129 vilas)

15 SISTEMAS PRINCIPAIS(18 cidades + 4 vilas)

AIAS FIPAG

ABASTECIMENTODE ÁGUA

ABASTECIMENTO DE ÁGUA RURAL

ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO

SISTEMA RURAIS(Não Principais e não

Secundários)

DNAASPRONASAR

CRA

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Desenvolvimento do Quadro InstitucionalAbastecimento de Água nas Zonas Urbanas (SAA FIPAG)

AC – 24/10/2017

Finais da década 80:

• Má gestão das empresas de água;

• Sistemas em degradação;

• Dificuldades na mobilização de Investimentos. 1995-1998

Reformas (PNA, QGD, FIPAG, CRA)

ODM2015

20092007

20001991

1980

48%

30%32% 40%

60%

85%Criação AIAS

2019

90%

PQG

2015-2019

1995

32%

2030:

ODS

2030

100%

AIAS – Administração de Infra-estruturas de Água e Saneamento

CRA – Conselho de Regulação de Águas

DNA – Direcção Nacional de Águas

DNAAS – Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento

DNGRH – Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos

FPA – Fornecedores Privados de Água

ODM – Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODS – Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

PNA – Politica Nacional de Águas

PP-P – Parceria Público-Privada

PQG – Programa Quinquenal do Governo

Lei deÁguas

FPA1977

48%

DNA

DNGRH

DNAAS

Alargado QGD

2011

Lei

PP-P

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Abastecimento de Água nas Zonas Rurais

AC – 24/10/2017

PESA-ASR

ODM

2015

2004

20032002

2001

1995

36%

36%

38%

42%44%

52%PRONASAR2019

75%

PQG

2015-2019

ODS

2030

100%

FPA – Fornecedores Privados de Água

ODM – Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODS – Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

PNA – Politica Nacional de Águas

PESA-ASR – Plano Estratégico de Água e Saneamento Rural

PQG – Programa Quinquenal do Governo

PRONASAR – Programa Nacional de Abastecimento de Agua e Saneamento Rural

2006

45%

2010

FPA

PNA

Bombas da EE do SAA de Tomanine – Guija - Gaza

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Situação actual do abastecimento de água

AC – 24/10/2017

• Verifica-se uma demanda em crescimento exponencial, população total estimada em 27 milhões de pessoas;

• Fontes de captação de água dos Sistemas existentes estão a ser explorados no limite das suas capacidades;

• Bacias hidrográficas dos principais rios partilhadas com países vizinhos localizados à montante.

• Agravamento pela escassez chuvas para reposição dos níveis de água dos reservatórios de armazenamento e recarga dos

aquíferos, originada pelas mudanças climáticas.

• A complexidade hidrogeológica para a captação de águas subterrâneas:

� zonas semiáridas com ocorrência de água com elevada condutividade eléctrica (salgada);

� os complexos cristalinos com fraca e/ou nenhuma produtividade;

� Maioria das cidades junto à costa (intrusão salina).

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Situação actual do abastecimento de água

AC – 24/10/2017

Exemplo do Sistema de Abastecimento de Água de Maputo – apenas demanda do consumo humano

MAPUTO,MATOLA e BOANE Cobertura 56% (2017)

AnoHabitantes

Volume de H₂O

ProduzidoDemanda

Humana Défice

[pessoas] [m3/ano] [m3/d] [m3/d] [m3/d]

2017 2 320 056 79 706 874 218 375 271 447 -53 072

2019 2 428 484 79 706 874 278 375 284 133 -5 758

2020 2 483 975 79 706 874 278 375 290 625 -12 250

2024 2 711 637 79 706 874 278 375 317 262 -38 887

2025 2 769 750 79 706 874 278 375 324 061 -45 686

2029 3 004 709 79 706 874 278 375 351 551 -73 176

2030 3 063 948 79 706 874 278 375 358 482 -80 107

218 375

278 375 271 447 284 133 290 625

317 262 324 061

351 551 358 482

-53

07

2 -5

75

8

-12

25

0

-38

88

7

-45

68

6

-73

17

6

-80

10

7

-150 000

-100 000

-50 000

-

50 000

100 000

150 000

200 000

250 000

300 000

350 000

400 000

2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032V

olu

me

de

agu

a [m

3/d

ia]

Ano

Cidades de Maputo e Matola e Vila de BoaneDemanda do consume humano 2017-2030

Volume de H₂O Volume de H₂O Volume de H₂O

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Estratégia para Reversão

AC – 24/10/2017

Solução técnica

• défice da produção de água em relação as demandas, cuja solução requer grandes investimentos em:

� Recurso à novas fontes localizadas distantes dos locais a abastecer;

� Construir obras de represamento de água (barragens),

� Construir infraestruturas para captação, tratamento e transporte da água até ao consumidor, com a qualidade e

quantidade requeridas.

Preocupação (Desafio)

• Falta de recursos financeiros para executar os investimentos;

• Grande esforço para o cumprimento dos Programas do Governo (90% de cobertura urbana e os 75% da rural no final do PQG

2015-2019 e os ODS – coberturas universais);

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Estratégia para Reversão

AC – 24/10/2017

Estratégia de Água e Saneamento Urbano 2011-2015:

� Necessidade de investimentos estimados em 2 538 milhões de USD, entre 2015 e 2025 no abastecimento

urbano – Sistemas Principais e Secundários.

� Orienta para: “Desenvolver mecanismos que incentivem e viabilizem investimentos do sector privado na

reabilitação, expansão, operação e gestão dos sistemas”.

Lei nº 15/2011, de 10 de Agosto da Parceria Público-Privada (PP-P) - opção a ser explorada e aplicada:

� o Decreto nº 16/2012 – aprova o Regulamento que institui as normas de procedimentos da PP-P.

O Dectreto 51/2015 que aprova o Regulamento do Licenciamento de Abastecimento de Água Potável por

Fornecedores Privados.

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“O que quer que possuamos, duplica o seu valor

quando temos a oportunidade de o partilhar com outros!”JEAN-NICOLAS BOUILLY (1763-1842)

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Muito obrigada/o pela vossa atenção

Arlindo Correia