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Mobilidade em Cidades Médias e Áreas RuraisCastelo Branco, 23-24 Abril 2009
A MOBILIDADE EM CIDADES MÉDIASABORDAGEM NA PERSPECTIVA DA POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI
A POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI
Compromisso assumido no Programa do XVII Governo Constitucional.
Lançada publicamente pelo SEOTC em Abril de 2007
Integra-se nos objectivos da Estratégia de Lisboa (PNACE) e da Estratégia Nacional
de Desenvolvimento Sustentável (ENDS)
Beneficia da experiência acumulada através dos anteriores programas, nacionais
(PROSIURB e Programa POLIS) e comunitários (URBAN e URBACT I)
Visa abrir um novo ciclo de intervenção urbana
O Modelo Territorial do PNPOT e as Orientações Estratégicas para os sistemas
urbanos dos diversos espaços regionais que dele constam são o referencial geral
para a definição dos critérios de avaliação das intervenções propostas
PNPOT – Os principais problemas de ordenamento do território
Desenvolvimento Urbano e Rural
•Expansão desordenada das áreas urbanas
•Insuficiente desenvolvimento dos sistemas urbanos não metropolitanos
Transportes
•Subdesenvolvimento dos sistemas aeroportuário, portuário e ferroviário
•Deficiente intermodalidade – excessiva dependência da rodovia e do automóvel privado e
insuficiente desenvolvimento do modo ferroviário
•Elevada intensidade energética dos modelos de mobilidade
Competitividade Territorial
•Forte dispersão geográfica das infra-estruturas económicas e equipamentos terciários mais
qualificantes
•Ausência de um sistema logístico global
Cultura Cívica e Planeamento e Gestão Territoriais
•Ausência de uma cultura cívica valorizadora do ordenamento do território e baseada no
conhecimento dos problemas, na participação dos cidadãos e na capacitação técnica das
instituições e agentes
•Dificuldades de coordenação entre os principais actores institucionais públicos e privados
PNPOT – Modelo Territorial
Sistema Urbano e Acessibilidades - Desafios
- Contrariar o desequilíbrio litoral/interior
- Aplicar uma visão sistémica à dimensão urbana no
planeamento:
• Redes de infra-estruturas e equipamentos
• Sistemas de mobilidade e acessibilidade
- Promover a integração do território por via de uma
organização policentrica do sistema urbano:
• Redes de cidades
• Subsistemas urbanos locais policentricos
- Reforçar a articulação dos centros urbanos com as
áreas rurais envolventes
4 OBJECTIVOS DE SÍNTESE
1- COMPETITIVIDADE E INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL
2- COESÃO E EQUIDADE TERRITORIAIS
3- SUSTENTABILIDADE
4- GOVERNAÇÃO E GESTÃO URBANA EFICIENTES
A POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI
Ambição: tornar as cidades portuguesas
Territórios de inovação e competitividade;
Territórios de cidadania e coesão social;
Territórios de qualidade de ambiente e de vida;
Territórios bem planeados e governados.
A concretizar através da prossecução de quatro objectivos operativos:
Qualificar e integrar os distintos espaços de cada cidade
Fortalecer e diferenciar o capital institucional, económico, cultural
e humano de cada cidade
Qualificar e intensificar a integração da cidade na região envolvente
Inovar nas soluções para a qualificação urbana
A POLÍTICA DE CIDADES POLIS XXI
A Política de Cidades POLIS XXI compreende 4 vectores de intervenção (designados
Instrumentos de Política):
Redes urbanas para a competitividade e a inovação
Parcerias para a regeneração urbana
Acções inovadoras para o desenvolvimento urbano
Equipamentos estruturantes do Sistema Urbano Nacional
Está a ser implementada no período 2008-2015 através do apoio a projectos de
iniciativa local seleccionados através de procedimentos concursais
Financiamento assegurado nos programas operacionais do QREN 2007-2013:
Redes urbanas para a competitividade e a inovação - POR
Parcerias para a regeneração urbana - POR
Acções inovadoras para o desenvolvimento urbano – POVT
Equipamentos estruturantes do Sistema Urbano Nacional - POVT
REDES URBANAS PARA A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO
CONSISTEM EM:
Processos de cooperação entre municípios, entidades públicas e entidades privadas,
segundo o figurino de uma rede urbana:
• de raiz temática ou territorial;
• assente num Programa Estratégico comum de desenvolvimento urbano;
• centrada nos factores de competitividade e inovação.
DESTINAM-SE A:
Obter massa crítica de desenvolvimento e afirmação nacional e internacional;
Estimular a cooperação entre cidades para a valorização partilhada de recursos,
infra-estruturas e equipamentos.
TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO:
“Reforço e sustentabilidade dos fluxos de pessoas e bens, incluindo as condições de
acessibilidade, entre os diversos nós da rede de cidades”
PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA
CONSISTEM EM:
Processos de cooperação entre o município, empresas e associações empresariais,
administração central e outras entidades públicas, concessionários de serviços
públicos, instituições de ensino, formação e investigação, ONG, associações de
moradores e outros actores relevantes –parcerias locais alargadas- que desenvolvem
um programa de acção integrado dirigido à regeneração urbana e inserção no
conjunto da cidade de um território específico e delimitado.
DESTINA-SE A:
•Valorizar de áreas de excelência urbana;
•Qualificar de periferias urbanas;
•Renovar de áreas abandonadas ou com usos desqualificados;
•Requalificar e reintegrar bairros críticos.
TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO:
“Melhoria da acessibilidade e da mobilidade, promovendo os modos de transporte
favoráveis ao ambiente, a circulação ciclável e pedonal, a reestruturação da rede
viária, a criação de estacionamento e a supressão de barreiras arquitectónicas”
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
OBJECTIVO:
estimular novas soluções para os problemas e as procuras urbanas, a duas escalas
distintas:
•ao nível intra-urbano, em projectos inovadores de qualificação urbana
•ao nível da cidade-região, no desenvolvimento de respostas inovadoras
que contribuam para a sua estruturação
DESTINA-SE A:
apoiar projectos-piloto que visem desenvolver ou transferir, para aplicação nas
cidades portuguesas, soluções que ainda não tenham sido ensaiadas em território
nacional ou, tendo-o sido com resultados positivos, careçam de aplicação a uma
escala mais alargada para motivar a sua replicação
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
QUESTÕES-CHAVE PARA A CONCEPÇÃO DOS PROJECTOS:
INOVAÇÃO
PROBLEMA
BENEFICIÁRIOS
REPLICAÇÃO RESULTADOS
1. Qual é o problema urbano ?
2. Qual é a inovação ?
3. Quem beneficia e como ?
4. Que resultados concretos ?
5. Que potencial de replicação ?
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
ÂMBITO GEOGRÁFICO:
Regiões (NUTS II) do Continente
incluídas no Objectivo Convergência
Região Norte, Centro e Alentejo
Nestas regiões, as operações podem ter lugar:
a) Nos municípios da Área Metropolitana do Porto
b) Em aglomerados urbanos que,
independentemente da respectiva categoria,
reúnam as condições previstas no artigo 13º
da Lei 11/82, de 2 de Junho
c) A título excepcional, noutros aglomerados
urbanos que demonstrem ser um território
pertinente para os resultados que
se pretendem alcançar, em particular quanto
ao potencial de replicação das soluções
Prestação de serviços de proximidade
Acessibilidade e mobilidade urbana
Segurança, prevenção de riscos e combate à criminalidade
Gestão do espaço público e do edificado
Construção sustentável
Ambiente urbano
Criatividade e empreendedorismo na valorização dos recursos territoriais
Governação urbana com incremento da participação dos cidadãos dos actores económicos e sociais
ÁREAS TEMÁTICAS:
Construção sustentável
Criatividade e empreendedorismo na valorização dos recursos territoriais
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
• Valorização integrada dos modos suaves de transporte intra-
urbano e urbano-áreas envolventes
• Medidas de gestão da via pública que visem a redução do
espaço de circulação e estacionamento do transporte individual
e a promoção do estacionamento residencial fora da via pública
• Promoção da mobilidade de pessoas com deficiência e com
necessidades especiais
• Organização da micro-logística urbana com preocupações de
eficiência energética e ambiental
Ambiente Urbano Segurança Urbana Governação Urbana
ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA – Questões preferenciais
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
NATUREZA DAS OPERAÇÕES:
Projectos, com componente maioritariamente imaterial, que se traduzam na
criação de novas formas organizativas de disponibilização de um determinado
serviço ou de integração de serviços, tais como soluções baseadas em TIC ou
soluções de polivalência dos equipamentos e infra-estruturas;
Projectos, com uma significativa componente de investimento material, que se
traduzam na experimentação de novas soluções e contemplem uma componente
forte de difusão e replicação;
Desenvolvimento de novos instrumentos para captação de actividades inovadoras
e valorização da iniciativa e criatividade da população;
Criação de estruturas e formas organizativas de envolvimento dos cidadãos e dos
actores económicos e sociais na solução dos problemas urbanos
Municípios e suas Associações
Serviços da Administração Central do Estado e Outros Organismos Públicos
Empresas Públicas
Instituições de Ensino Superior e Centros de Investigação e Desenvolvimento
Entidades privadas sem fins lucrativos
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
BENEFICIÁRIOS
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
12/12
14/26
14/40
14/54
12/66
10/76
6/908/84
2. Valor do co-financiamento atribuído, por concurso e acumulado (milhões de Euros)
ACÇÕES INOVADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO
CALENDÁRIO DE IMPLEMENTAÇÃO 2008-2015
Referências estratégicas
QREN; POVT; PNPOT; PROT; PNACE; ENDS; PNAC
Referências temáticas
Série Documentos de Orientação Política de Cidades – DGOTDU
DGOTDU
Campo Grande, 50
1749-014 LISBOA, Portugal
Telefone: +351 21 782 50 00
Fax: +351 21 782 50 04
e-mail: [email protected]
DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA