Modelo de Estatuto COMENTADO

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Modelo de Estatuto para Grmio Estudantil Proposta do Grmio Livre! - COMENTADO Notas de Apresentao da Verso Comentada Este Estatuto um Estatuto de Grmio Estudantil que foi construdo com base em experincias e na troca de experincias, no foi teorizado apartir do 'nada'. uma proposta que no nem antiga - com um 'ar saudosista' - e nem, nova com um 'ar ps-moderno - , ja que, sua proposta passou por vrias dcadas e em diferentes contextos de forma no-linear, ou seja, sem uma evoluo histrica. Este Estatuto uma proposta de um Grmio Estudantil Livre, com um ideal de independncia total e real protagonismo mobilizador dos jovens estudantes.Tambm um Estatuto puramente democrtico, pois, tem sua dinmica voltada para a Democracia de Base e Ao Direta, com uma Direo Executiva que no uma 'direo' e sim uma Coordenao.Coordenao que est legitimada e controlada diretamente pelos estudantes atraves das turmas, da acessibilidade e da participao coletiva.Uma Coordenao Colegiada, sem a hierarquia tradicional de 'presidentes e tesoureiros' que acabam por acumular funes, representar de forma vanguardista si mesmos e a virarem quase que funcionrios ou figuras pblicas que mal tm contato com a prpria base estudantil, logo por que normalmente tm baixa frequncia e no vivem do cotidiano de problemas sentimentos nas turmas e da necessidade urgencial por uma Educao Pblica mais digna. Ento, um Projeto de Grmio Livre e Colegiado. E, por fim, este Estatuto por ser primeira vista complexo e por no se adaptar a certas conjunturas prprias de cada Escola/Colgio e tipo de estudante, pode por alguns artigos ser reduzido, e, mesmo assim no deixa de ser um Projeto de Grmio Livre e Colegiado que servir como mobilizador na organizao, resistncia e luta por uma Educao Pblica, Gratuta, de Qualidade e Popular! Os comentrios sero neste formato em vermelho aps o marca-texto amarelo correspondente ao comentrio em sequncia com parnteses.

CAPTULO I Denominao, sede, fins e durao Art. 1 - O Grmio Estudantil ........................................ a agremiao geral dos estudantes da Escola/Colgio ...................................................... localizado(a) na Cidade de ...................................................... e fundado em .............. , ........................................ com sede no referido estabelescimento de ensino, de durao ilimitada, sem fins lucrativos. Pargrafo nico As atividades do Grmio Estudantil regerse-o pelo presente Estatuto, aprovado em Assemblia Geral para este devido fim. Art. 2 - O Grmio Estudantil tem por objetivos: 1. Congregar o corpo discente da Escola/Colgio referido; 2. Organizar os estudantes para a luta coletiva em defesa de seus direitos e interesses; 3. Incentivar a cultura literria, artstica, cientfica e desportiva de seus membros; 4. Promover a integrao dos estudantes com os demais segmentos da Comunidade Escolar (professores, pais e funcionrios) de modo a contribuir para a gesto direta da Escola/Colgio.Auxiliando e construindo conjuntamente o Conselho Escolar, o Crculo de Pais e Mestres (CPM ) e associaes comunitrias e culturais envolvidas no ambiente da Comunidade Escolar;( Aqui a necessidade de o Grmio Estudantil ser uma 'ponta-de-lana' da comunidade, ou seja, um potencializador da autogesto comunitria.A conquista dos direitos da juventude e das classes oprimidas passa tambm pela militncia comunitria.. )

5. Realizar intercmbio e colaborao de carter cultural, educacional, poltico, desportivo e social com entidades congneres e afins; 6. Defender a adequao do ensino s reais necessidades da juventude e das classes oprimidas, bem como pela educao

pblica, gratuta e de qualidade; 7. Construir a unidade e a solidariedade, fundada sobre a liberdade responsvel e a democracia direta, do Grmio Estudantil dos estudantes da Escola/Colgio, sem distino de raa, cor, sexo, nacionalidade, convico poltica e/ou religiosa; 8. Reafirmar e consolidar a democracia pela base, dentro e fora da Escola/Colgio, garantindo amplos mecanismos de paticipao dos estudantes nas decises fundamentais do Grmio Estudantil. Primeiro Pargrafo Todo o poder regulado por este Estatuto emana dos estudantes e por eles ser exercido.( Esta talvez seja a parte mais importante do Projeto de Grmio Livre. a que se semeia o fruto da independncia, da coletivizao, do protagonismo, do Poder Popular nos estudantes.)

Segundo Pargrafo S levada a considerao de distino de sexo na ocupao da Coordenao de Mulheres, que deve ser por logica uma menina. CAPTULO II Dos associados Art. 3 - So scios do Grmio Estudantil, todos os estudantes matriculados e frequentes na Escola/Colgio. 1. No caso de expulso ou transferncia e estudante estar automaticamente excludo do quadro de agremiado, quando devidamente aplicadas as penalidades da Escola/Colgio; 2. As sanes disciplinares aplicadas pela Escola/Colgio ao estudante no se estendero as suas atividades como agremiado, fora do recinto escolar. Art. 4 - So direitos do associado: 1. Participar de todas as atividades do Grmio Estudantil; 2. Votar e ser votado, observadas as disposies deste Estatuto;

3. Encaminhar propostas, observaes, sugestes e moes nas instncias deliberativas do Grmio Estudantil; 4. Propor mudanas e alteraes parciais ou completas do presente Estatuto. Art. 5 - So deveres do associado: 1. Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto; 2. Informar Coordenao qualquer violao da dignidade do segmento de estudantes, cometidas na rea da Escola/Colgio ou fora dela; 3. Manter a luta incessante pela unidade e fortalescimento do Grmio Estudantil; 4. Zelar pelo patrimnio do Grmio Estudantil. CAPTULO III Da organizao e funcionamento do Grmio Estudantil Art. 6 - So instncias deliberativas do Grmio Estudantil: 1. A Assemblia Geral dos estudantes; 2. O Conselho de Delegados de Turmas. SEO 1 Das Assemblias Gerais Art. 7 - Assemblea Geral o rgo mximo de deliberao do Grmio Estudantil, nos termos deste Estatuto, e compem-se de todos os scios do Grmio Estudantil. Art. 8 - A Assemblia Geral reunir-se- ordinariamente: 1. Para a apresentao da nova Coordenao e acertos de contas da antiga; 2. No mnimo de dois e mximo de quatro em quatro meses; 3. Ao trmino de cada ano letivo da escola, para deliberar sobre a prestao de contas do corrente ano da

Coordenao. Pargrafo nico A convocao para as reunies sero feitas pela Coordenao, atravz de um Edital, divulgado com antecedncia de 48 horas e constando a pauta a ser discutida. Art. 9 - A Assemblia Geral reunir-se- extraordinariamente, quando convocada por 50% do Conselho de Delegados de Turmas ou por 50% mais um da Coordenao do Grmio Estudantil.Em qualquer caso, a convocao ser feita com o mnimo de 48 horas de antecedncia, discriminando e fundamentando todos os assuntos a serem tratado, em caso no previsto neste Estatuto. Art. 10 - A Assemblia Geral deliber por maioria simples de votos, sendo obrigatrio o quorum mnimo de 5% dos estudantes em primeira chamada e livre na segunda. Art. 11 - Compete a Assemblia Geral: 1. Aprovar e reformular o Estatuto do Grmio Estudantil; 2. Dar posse Coordenao do Grmio Estudantil; 3. Discutir e votar as teses, recomendaes, moes, adendos, e propostas apresentados por qualquer um de seus membros; 4. Denunciar, suspender ou destituir agremiados que ocupam a Coordenao do Grmio Estudantil, de acordo com o resultado de inquritos procedidos, desd que comunicados e garantido o direito de defesa do acusado; 5. Receber e considerar os relatrios da Coordenao e prestao de contas; 6. Marcar, caso necessrio Assemblia Geral extraordinria, com dia, hora e pauta fixados. SEO 2 Do Conselho de Delegados de Turmas Art. 12 - O Conselho de Delegados de Turmas ( CDT ) a

instncia deliberativa intermediria do Grmio Estudantil, sendo constitudo pelos delegados eleitos pelas turmas, assim como estudantes da Escola/Colgio convidados em caso extraordinrio ou pelo CDT ou pela Coordenao.( Os delegados eleitos pelas turmas podem ou no ser os mesmos que so eleitos pelo Servio de Orientao da Escola/Colgio como 'lder de turma', cabe a turma decidir, mantendo sempre a distino e autonomia do Grmio Estudantil e de suas instncias.O delegado de turma ele uma delegao da turma que participa do CDT levando as questes/problemas/pautas da turma para o CDT e do CDT para a turma, ele apenas delega pela turma, ele nunca pode decidir por si s, sem ter respaldo da turma. assim que se garante uma comunicao interna dos estudantes, fortalescendo o Grmio Estudantil. )

Art. 13 - O CDT reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms e, extraordinariamente, quando convocado por sua Mesa Organizadora ou pela Coordenao. Pargrafo nico O CDT funcionar com a presena da maioria simples de seus membros, deliberando por maioria simples de votos. Art. 14 - O CDT ser eleito anualmente, em data fixada pela Coordenao em perodo letivo. Pargrafo nico Os delegados so eleitos por suas turmas, e podem ser revogados a qualquer momento pelas mesmas na medida que no correspondem a sua vontade coletiva. Art. 15 - Compete ao Conselho de Delegados de Turmas: 1. Discutir e votar propostas da Assemblia Geral e da Coordenao do Grmio Estudantil; 2. Zelar pelo cumpromento do Estatuto do Grmio Estudantil e deliberar casos omissos; 3. Assessorar a Coordenao do Grmio Estudantil na execuo de suas tarefas administrativas e aprovar o Programa Anual de Trabalho; 4. Apreciar as atividades da Coordenao, podendo convocar, para esclarescimentos, qualquer de seus membros; 5. Deliberar, nos limites estatutrios, sobre assuntos de

interesse do corpo discente e de cada turma representada. 6. Aprovar a constituio de Comisses Permanentes ou Provisrias, indicar seus, definindo suas atribuies e seu mbito de atuao, meduiante referendo da Assemblia Geral.

Art. 16 - A Mesa Organizadora do CDT composta por: 1. 1 Secretrio 2. 2 Secretrio 3. Apoio Primeiro Pargrafo O processo de eleio da Mesa Organizadora se dar por uma reunio extraordinria do CDT convocada pela Coordenao especificamente para este fim. Segundo Pargrafo A 1 e 2 Secretarias sero preeenchidas por membros do CDT eleitos.O Apoio efetuado por um membro da Coordenao. Terceiro Pargrafo vedado a eleio de qualquer membro da Coordenao para delegado de turma. Art. 17 - So instancias executivas do Grmio Estudantil: 1. A Coordenao 2. As Comisses

SEO 1 Da Coordenao Art. 18 - A Coordenao a instncia que corresponde as relaes prticas do Grmio Estudantil. Art. 19 - A Coordenao do Grmio Estudantil, constituda pelos seguintes membros:

1. Coordenador de Organizao 2. Coordenador de Finanas 3. Coordenador de Comunicao 4. Coordenador de Polticas Estudantis 5. Coordenador de Relaes Pblicas 6. Coordenador de Educao Popular 7. Coordenadora de Mulheres 8. Coordenador Social 9. Coordenador de Cultura Popular 10. Coordenador de Esportes 11. Coordenador de Turno ( de 1 3 Coordenadores ) Primeiro Pargrafo - vedado o acmulo de funes por membros da Coordenao. Segundo Pargrafo Cada funo conta com um Coordenador plenamente responsvel, podendo conformar, se necessrio, um coletivo de trabalho. Terceiro Pargafo Para cada turna da Escola/Turno haver minimamente um Coordenador responsvel plenamente. Art. 20 - Cabe a Coordenao 1. Elaborar o Programa Anual de Trabalho, submetendo-o aprovao do Conselho de Delegados de Turma; 2. Colocar em execuo o programa aprovado , mencionado no inciso anterior; 3. Dar a Assemblia Geral conhecimento sobre: a) Normas estatutrias que regem o Grmio Estudantil;

b) As atividades desenvolvidas pela Coordenao; c) O planejamento e a aplicao dos recursos do fundo financeiro. 4. Tomar medidas de emergncia, no previstas no Estatuto, assim como responder pelo Grmio Estudantil nos intervalos entre os CDTs, submetendo-se ao seu posterior referendo; 5. Reunir-se, ordinariamente, pelo menos duas vezes ao ms e, extraordinariamente, por solicitao de 2/3 de seus membros.( Uma Coordenao Colegiada.A horizontalidade na Coordenao proporciona uma dinmica muito melhor que uma direo executiva hierarquizada.A Coordenao encarregada de pr em prtica o que foi tirado nas instncias deliberativas, pois a Coordenao EXECUTIVA e no pode arbitrariamente tomar decises apartir de resolues tiradas internamente e portas fechadas, a Coordenao est subordinada aos interesses dos estudantes, portanto, est subordinada a Assemblia Geral e ao CDT. )

Art. 21 - Compete ao Coordenador de Organizao: 1 Publicar avisos e convocaes de reunies, divulgar editais e expedir convites; 2 Secretariar e lavrar as atas, das reunies da Coordenao e das Assemblias Gerais; 3 Redigir e assinar, juntamente com o Coordenador de Relaes Pblicas, correspondncia oficial do Grmio Estudantil; 4 Assinar, juntamente com o Coordenador de Finanas, os documentos e balancetes , bem como os relativos a movimentao bancria; 5 Apresentar, juntamente com o Coordenador de Finanas, a prestao de contas instncia competente. 6 Manter em dia os arquivos do Grmio Estudantil; 7 Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto. Art. 22 - Compete ao Coordenador de Finanas:

1 Administrar bens e patrimnios do Grmio Estudantil; 2 Organizar e manter em dia todas as finanas do Grmio Estudantil; 3 Assinar, juntamente com o Coordenador de Organizao, os documentos e balancetes , bem como os relativos a movimentao bancria; 4 Apresentar, juntamente com o Coordenador de Organizao, a prestao de contas instncia competente. Art. 23 - Compete ao Coordnador de Comunicao: 1 Responder pela comunicao da Coordenao com os agremiados e a Comunidade Escolar; 2 Manter os scios do Grmio Estudantil informados dos fatos de interesses das turmas; 3 Editar o Boletim Informativo do Grmio Estudantil; 4 Construir veculos de informao geis, que respondam pontualmente s questes de relevncia no cotidiano estudantil ( panfleto, cartazes, faixas ); 5 Estabelescer solidariedade com organizaes da Comunidade Escolar, propondo e realizando atividades comprometidas com o bem-estar social da Comunidade Escolar, formando formando trabalho conjunto com o Coordeandor Social e Coordenador de Polticas Estudantis. Art. 24 - Compete ao Coordenador de Polticas Estudantis: 1 Orientar o Grmio Estudantil para uma prtica de lutas e busca incessante de solues coletivas; 2 Contribuir para a construo de um programa de trabalho participativo e mobiliador; 3 Aprofundar a histria do movimento estudantil, potencializando esse resgate como indispensvel para a politizao dos agremiados;

4 Dinamizar a luta estudantil, procurando fazer alianas com a luta das classes oprimidas organizadas em movimentos sociais e em geral. 5 Estar sempre informado sobre os acontecimentos referentes s questes estudantis; 6 Estabelescer solidariedade com organizaes da Comunidade Escolar, propondo e realizando atividades comprometidas com o bem-estar social da Comunidade Escolar, formando trabalho conjunto com o Coordenador de Comunicao e Coordenador Social. Art. 25 - Compete ao Coordenador de Relaes Pblicas: 1 Representar o Grmio Estudantil dentro e fora da Escola/Colgio; 2 Zelar pelo bom relacionamento do Grmio Estudantil com toda a Comunidade Escolar; 3 Organizar o servio de relaes do Grmio Estudantil com outras organizaes estudantis, de juventude, culturais das classes oprimidas em geral. Art. 26 - Compete ao Coordenador de Educao Popular: 1 Promover discusses e mobilizaes abordando a temtica educacional e sua relao com os estudantes que cursam a Escola/Colgio; 2 Elaborar projetos de educao popular, levando em conta todas as particularidades locais, da regio em que a Escola/Colgio se encontra e sua atual conjuntura. Art. 27 - Compete a Coordenadora de Mulheres: 1 Discutir as reivindicaes prprias das mulheres, tais como creches, matrias que resgatem a histria de luta das mulheres, educao sexual e etc. 2 Incentivar a participao de meninas no Grmio Estudantil.

Art. 28 - Compete ao Coordenador Social: 1 Promover atividades sociais e de entretenimento, tais como festas, excurses, desfiles, confraternizaes, etc.; 2 Lutar pela unio dos estudantes, integrando os diferentes grupos; 3 Incentivar, planejar e pr em prtica, aes que contribuam com a qualidade e vida dos estudantes; 4 Estabelescer solidariedade com organizaes da Comunidade Escolar, propondo e realizando atividades comprometidas com o bem-estar social da Comunidade Escolar, formando trabalho conjunto com o Coordenador de Comunicao e Coordenador de Polticas Estudantis; 5 Contribuir com reflexes sociais e polticas na vida da Comunidade Escolar. Art. 29 - Compete ao Coordenador de Cultura Popular: 1 Lutar pela transformao cultural do estudante, pelo protagonismo dos mesmos.Fazendo o constante dilogo sobre a cultura, e, refletir sobre a cultura popular e todas manifestaes das classes oprimidas; 2 Promover atividades que tenham por finalidade incentivar prticas culturais nos estudantes, tais como oficinas artsticos-culturais, festivais, palestras, debates, exposies, concursos, recitais, mostras, shows, etc.; 3 Incentivar a criao de ncleos artsticos, como teatro, dana, desenho e de outras atividades de natureza cultural. Art. 30 - Compete ao Coordenador de Esportes: 1 Coordenar, orientar, e incentivar a prtica esportiva no corpo discente; 2 Incentivar a prtica de esportes organizando eventos esportivos internos e externos; 3 Primar por atividades ldicas saudveis e jogos

cooperativos. Art. 31 - Compete ao ( s ) Coordenador ( es ) de Turno ( dependendo, poder haver um em cada turno da Escola/Colgio ): 1 Manter os estudantes informados em seu turno das atividades do Grmio Estudantil; 2 Representar e intervir junto aos estudantes de seus respectivos turnos; 3 Manter as portas do Grmio estudantil abertas para o usufruto do estudante; 4 - Fazer a articulao entre os estudantes dos turnos, assistindo ao trabalho dos seus respectivos coordenadores. SEO 2 Das Comisses Art. 32 - Podero existir Comisses Permanentes ou Provisrias, quantas forem necessrias, para assuntos de interesse do Grmio Estudantil, principalmente na coletivizao de cada Coordenao.( So Comisses que funicionariam como os 'departamentos' de um Grmio Estudantil hiererquizado. )

Pargrafo nico A organizao e o funcionamento dessas Comisses sero determinados pelo Conselho de Delegados de Turmas. CAPTULO IV Das Eleies Art. 33 - A eleio dos etudantes que ocuparo a Coordenao do Grmio Estudantil se realizar na Escola/Colgio, por eleio direta e screta, atravs de chapas sob o critrio de maioria simples de votos. Primeiro Pargrafo Para ocupar cargos eletivos indispensvel que os candidatos estejam matriculados na Escola/Colgio, com um mnimo de frequncia. Segundo Pargrafo Na inscrio para chapa os estudantes devero apresentar uma nominata com seus respectivos cargos na ordem de 1 a 11.

Art. 34 - O processo eleitoral ser encaminhado por uma Comisso Eleitoral.A Comisso Eleitoral ser constituda por um Edital que ser lanado pela Coordenao, com livre inscrio de qualquer agremiado que no formar chapa.A Comisso Eleitoral ser votada por Assemblia Geral de acordo com os agremiados inscritos pelo Edital. Por atravs de um Regimento prprio fomentado e votado entre os eleitos para a Comisso Eleitoral se dar a s regras gerais do processo eleitoral.( Este processo para constituir uma Comisso Eleitoral por Edital o mais democrtico o possvel, e evita que grupos da gesto ou da oposio do Grmio Estudantil manipulem a Comisso Eleitoral ao seu bel prazer.O Regimento um documento simples que dispoem de regras para o proceso eleitoral, tais como: a porcentagem de frequncia requerida para os agremiados se inscreverem em chapas; a no-interveno de no-agremiados; a punio com suspenso do quadro de agremiado de estudantes que cometerem atitudes que comprometam as Eleies, como fraudes, etc. )

Primeiro Pargrafo vedada a participao de qualquer dos membros de uma chapa na Comisso Eleitoral. Segundo Pargrafo vedado o uso do Grmio estudantil e sua estrutura em prol da divulgao e organizao de uma chapa, o que a Comisso Eleitoral deve observar. Terceiro Pargrafo As atividades desta devem manter-se o mais transparente possvel, para fins de fiscalizao. Quarto Pargrafo A Comisso Eleitoral ser instalada com antecedncia de 1 ( um ) ms ao final de uma gesto. Art. 35 - A apurao dos votos ocorrer no dia imediato realizao das Eleies. Pargrafo nico A mesa apuradora ser coordenada por um membro da Comisso Eleitoral de consenso entre as chapas, contando com o auxlio dos demais membros assim como dois representantes de cada chapa concorrente. Art. 36 - Pela maioria simples de votos ser estabelescida a eleio da chapa para a Coordenao do Grmio Estudantil. Pargrafo nico Em caso de fraude comprovada, a mesa apuradora dar por anulado o referido pleito, marcando-se

novas eleies no prazo de 10 ( dez ) dias letivos, concorrendo ao novo pleito todas as chapas anteriormente inscritas. Art. 37 - A posse da Coordenao eleita ocorrer formalmente na Assemblia Geral subsequente s eleies. Art. 38 - A durao da gesto da Coordenao eleita ser de 1 ( um ) ano, apartir do dia da posse da mesma. Pargrafo nico A desistncia ou vacncia eventual de qualquer cargo de funo ser preenchida pela indicao da Coordenao, sendo aprovado em Assemblia geral, ou com indicao livre de Suplncia prvia na Assemblia Geral da Coordenao eleita. CAPTULO V Do Regime Disciplinar Art. 39 - Constitui infrao disciplinar: 1. Usar o Grmio Estudantil para fins diferentes dos seus objetivos, visando privilgio pessoal ou de grupos; 2. Deixar de cumprir as disposies deste Estatuto; 3. Prestar informaes referentes ao Grmio Estudantil que coloquem em risco a integridade de seus membros; 4. Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus scios ou seus smbolos; 5. Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grmio Estudantil. Art. 40 - So competentes para apurar as infraes dos itens 1 4 as Comisses organizadas especificamente para isso, e do item 5 o Conselho de Delegados de Turmas. Primeiro Pargrafo Todos scios do Grmio Estudantil esto vulnerveis a este artigo. Segundo Pargrafo Em qualquer das hipteses do artigo ser facultado ao infrator o direito de defesa Assemblia Geral.

Art. 41 - Apuradas as infraes, sero discutidas na Assemblia Geral e aplicadas as penas de suspenso ou expulso do quadro de scios do Grmio Estudantil conforme a gravidade da falta. Pargrafo nico O infrator, caso seja membro da Coordenao, perder seu mandato, devendo responder pelas perdas e danos perante as instncias deliberativas do Grmio Estudantil. CAPTULO VI Do patrimnio, sua constituio e utilizao Art. 42 - O patrimnio do Grmio Estudantil ser constitudo por: 1. Contribuio de seus scios. 2. Contribuio de terceiros, observando a independncia do Grmio Estudantil perante qualquer organizao, empresa, partido, etc. 3. Subvenes, juros, correes ou dividendos resultantes de suas contribuies. 4. Rendimentos de bens mveis ou imveis que possa ou venha a possuir. 5. Rendimentos oriundos de programaes da entidade. CAPYULO VII Da simbologia Art. 43 - A abreviatura oficial do Grmio Estudantil .......................... ............... . Art. 44 - Adota-se como imagem-smbolo do Grmio Estudantil ............................... um ................................... . Art. 45 - Adota-se como consigna ou lema do Grmio Estudantil ............................: ..................................... CAPTULO VIII Disposies gerais e transitrias

Art. 46 - O presente Estatuto poder ser modificado mediante proposta de qualquer membro da Coordenao, do Conselho de Delegados de Turmas, ou dos membros outros em Assemblia Geral. Pargrafo nico As alteraes sero discutidas pela Coordenao e pelo Conselho de Delegados de Turmas e aprovadas em Assemblia Geral, atravs da maioria absoluta de votos. Art. 47 - As representaes dos scios do Grmio Estudantil s sero consideradas pela Coordenao ou pelo CDT quando formuladas por escrito, devidamente fundamentadas e assinadas. Art. 48 - A dissoluo do Grmio Estudantil somente ocorrer quando for extinta a Escola/Colgio, revertendo-se seus bens s entidades congneres. Art. 49 - Excepcionalmente, em caso do Coordenador de Organizao e o Coordenador de Finanas terem menos de 18 ( dezoito ) anos de idade, a abertura e movimentao da conta bancria da entidade ficar sob responsabilidade de um pai de um estudante, membro do Conselho Escolar ou do Crculo de Pais e Mestres ( CPM ), ou de um professor titular de cargos na Escola/Colgio ou delegado sindical, indicados pela Coordenao. Art. 50 - Para que cumpram as disposies contidas neste Estatuto, aps a eleio da primeira Coordenao do Grmio Estudantil, esta dever encaminhar ao Conselho Escolar a ata das eleies e a cpia do Estatuto aprovado em Assemblia Geral. Art. 51 - Revogadas as disposies em contrrio, este Estatuto entrar em vigor aps sua aprovao em Assemblia Geral do corpo discente da Escola/Colgio.

Para entender um pouco melhor como as coisas acontecem de acordo com esse Estatuto, veja o contedo EXEMPLO DE EXECUO DE ATIVIDADE EM UM GRMIO ESTUDANTIL POR COORDENAO COLEGIADA.