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Grupo de Trabalho SILEX Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica 2013

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Grupo de Trabalho SILEX

Modelo de Requisitos paraSistemas Informatizados de Gestão da

Informação Jurídica

2013

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Grupo de Trabalho SILEX

Modelo de Requisitos paraSistemas Informatizados de Gestão da

Informação Jurídica

Modelo de Requisitos para Sistemas Informati-zados de Gestão da Informação Jurídica, elabo-rado no âmbito do Comitê Gestor de Informaçãodo Portal LexML (CGLEXML).

Comitê Gestor de Informação do Portal LexML

CGLEXML

2013

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Integrantes do Grupo de Trabalho do SILEX

Carlo Guimarães (Receita Federal)Clay Souza e Teles (Senado Federal/Prodasen)Edilenice Passos (Senado Federal/Secretaria de Informação e Documentação)Janete Miranda Torres (Advocacia Geral da União)João Alberto de Oliveira Lima (Senado Federal/Prodasen)José Ronaldo Vieira (Superior Tribunal de Justiça) - Coordenador do Grupo de TrabalhoJulio Leite Cardoso (Banco Central do Brasil)Marilene Mendes Sow (Câmara dos Deputados/Centro de Documentação e Informação)Marisa Perrone Campos Rocha (Câmara Legislativa do Distrito Federal/Biblioteca)Rosa Paganine (Câmara dos Deputados/Centro de Documentação e Informação)Thiago Gomes Eirão (Câmara dos Deputados/Centro de Documentação e Informação)Tiago Alves Almeida (Senado Federal/Subsecretaria de Informações)

Colaboradores

Adriana dos Santos Santana Amorim (Superior Tribunal de Justiça)João Rafael Moraes Nicola (Senado Federal/Prodasen)Lauro César Araujo (Senado Federal/Prodasen)Marcos Fragomeni Padron (Senado Federal/Prodasen)

Licença deste documento

O conteúdo deste documento é de domínio público, não havendo restrições quanto à sua reproduçãonem quanto à utilização das informações nele contidas. A reprodução pode ser feita em qualquersuporte, sem necessidade de autorização específica, desde que sejam mencionados os créditos aoComitê Gestor de Informação do Portal LexML.

Comitê Gestor de Informação do Portal LexML (Brasil). Grupo de Trabalho SILEXModelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica /

Grupo de Trabalho SILEX. – Brasília, Brasil : Senado Federal, 2013-80 p. : il. (algumas color.) ; 29,7 cm.

Modelo de requisitos – Comitê Gestor de Informação do Portal LexML, 2013.Versão disponibilizada para consulta pública.

ISBN: 978-85-7018-505-1

1. Sistemas Informatizados. 2. Gestão da Informação Jurídica. I. Título

CDD 025.04

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Lista de ilustrações

Figura 1 – Diagrama de Vigência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Figura 2 – Diagrama de Eficácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Figura 3 – Diagrama de Validade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Figura 4 – Diagrama de Estágios da Medida Provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

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Lista de tabelas

Tabela 1 – Reuniões do Grupo de Trabalho do SILEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Tabela 2 – Requisitos Gerais do SILEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Tabela 3 – Requisitos Gerais do SILEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Tabela 4 – Requisitos do Documento (Jurídico / Legislativo) . . . . . . . . . . . . . . . 30Tabela 5 – Requisitos da Norma Jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Tabela 6 – Requisitos da Compilação de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Tabela 7 – Requisitos da Jurisprudência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Tabela 8 – Requisitos de Pesquisa, Recuperação e Apresentação . . . . . . . . . . . . . . 33Tabela 9 – Requisitos de Funções Administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Tabela 10 –Requisitos não funcionais: acessibilidade (tecnológica) e segurança . . . . . . 33

Tabela 11 –Relacionamentos de Publicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Tabela 12 –Relacionamentos de Modificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66Tabela 13 –Relacionamentos de Vigência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67Tabela 14 –Relacionamentos de Eficácia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Tabela 15 –Relacionamentos de Períodos de Vacatio, Vigência e Eficácia . . . . . . . . . 70Tabela 16 –Relacionamentos de Veto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Tabela 17 –Relacionamentos de Anotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Tabela 18 –Relacionamentos de Validade/Nulidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Tabela 19 –Relacionamentos de Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Tabela 20 –Relacionamentos de Medidas Provisórias/Decreto-Lei . . . . . . . . . . . . . 73Tabela 21 –Relacionamentos de Atos Internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

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Lista de abreviaturas e siglas

CELEG Coordenação de Estudos Legislativos

CGLEXML Comitê Gestor de Informação do Portal LexML

CIDOC Comité Internacional pour la Documentation

CRM Conceptual Reference Model

FRBRoo Functional Requirements for Bibliographic Records – object-oriented

GT Grupo de Trabalho

LEGIN Sistema de Legislação Informatizada

SELEB Seção de Legislação Brasileira

SILEX Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da InformaçãoJurídica

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Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2 Modelos de Requisitos: o que são? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172.1 MoReq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172.2 e-Arq Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.3 MoReq-Jus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

3 Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica 213.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223.2 Abrangência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223.3 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223.4 Estruturação deste documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3.4.1 Âmbito e Utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263.4.2 Perfis de Usuário do SILEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

4 Requisitos do SILEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Glossário hierárquico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

Apêndices 63

APÊNDICE A Tabelas de relacionamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

APÊNDICE B Diagramas de Transição de Estados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

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Capítulo 1Introdução

Neste documento é apresentado o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizadosde Gestão da Informação Jurídica (SILEX), que foi elaborado no âmbito do Comitê Gestor deInformação do Portal LexML (CGLEXML).

O SILEX especifica requisitos de um sistema de gestão de informação jurídica, indepen-dentemente da plataforma tecnológica, com o objetivo principal de uniformizar os esforços degestão da informação jurídica no País. Os princípios que norteiam o SILEX estão centrados na:

a) monotonicidade, isto é, a inclusão de novos dados não invalida as instâncias anterio-res;

b) não duplicidade da informação;

c) rastreabilidade das informações derivadas de programa ou alimentadas manualmente;

d) completude dos dados, isto é, toda informação necessária para se atingir os objetivospropostos tem de estar representada, na medida do possível, de forma estruturada;

e) objetividade na análise das relações entre documentos normativos;

f) atualidade dos dados.

Em 1973, o Senado Federal iniciou os trabalhos para a organização pioneira de uma basede dados que provesse os recursos tecnológicos para organizar e recuperar informação legislativae jurídica.

Naquela época, estimava-se a existência de 110.000 normas jurídicas1 que orientavam avida do País (FILIPI, 1971). Quase quatro décadas depois, o Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário (IBPT) calculou que foram publicadas mais de quatro milhões de normas jurídicas –nos níveis federal, estadual/distrital e municipal – em apenas 22 anos de vigência da ConstituiçãoFederal de 1988 (AMARAL et al., 2010).

O principal problema proveniente da grande quantidade de normas jurídicas é saberquais delas vigem em determinadas datas. A dinâmica da evolução do ordenamento jurídico,considerando-se o número crescente de normas alteradoras e revogadoras, cria um “labirintolegislativo” (WALD, 1969) dificultando a compreensão dessas normas pelo cidadão e o trabalho1 O número provavelmente refere-se apenas às normas federais.

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14 Capítulo 1. Introdução

dos operadores do Direito. Além disso, o processo legislativo opera a partir da legislação vigente,ou seja, o trabalho das casas legislativas depende de uma precisa gestão da informação jurídica.

Para os juristas, o âmago da questão é exposto por colocação de Ferreira Filho (2009,p. 13-14):

A multidão de leis afoga o jurista, esmaga o advogado, estonteia o cidadão,desnorteia o juiz. A fronteira entre o lícito e o ilícito fica incerta. A segurançadas relações sociais, principal mérito do direito escrito, se evapora. [...] Quantomaior o número de leis que se editam, menor o respeito que cada qual inspira.Como reverenciar a lei se esta não despreza o ridículo? Como cultuá-la sepassa breve como um meteoro? Daí o bonus pater familias ignorá-la, o juristaironizá-la, o magistrado esquecê-la.

É curioso notar que essa citação pode ser encontrada na edição de 1968 (p. 11) do livrodo eminente autor e também na edição mais recente publicada em 2009, mostrando claramenteque o problema é antigo e que permanece inalterado.

Para os bibliotecários jurídicos e os profissionais que atuam na área da Tecnologia daInformação, a principal missão é entender a complexidade do universo da informação jurídica eoferecer ferramentas que possam facilitar o acesso ao conteúdo das normas jurídicas, informandotoda e qualquer alteração sofrida. As citações abaixo ilustram o ponto de vista dos profissionaisda informação:

A compreensão do mecanismo jurídico-legal está incluída entre os instrumentosdo trabalho de referência legislativa por se tratar de um conjunto de noções ad-quiridas, imprescindíveis não só ao bom desempenho da tarefa de pesquisa dobibliotecário de documentação jurídica, como também dos esclarecimentos cui-dadosos que muitas vezes esse profissional terá de prestar ao consulente comumque, na maioria dos casos, não está a par da terminologia e do intrincamentodo processo legislativo de seu próprio país (ATIENZA, 1979, p. 20).

É antiga a preocupação de bibliotecários com a explosão documental, devidoà necessidade imperiosa de promover o acesso físico, bem como a seu conteúdo(PASSOS, 1994, p. 364).

O bibliotecário jurídico necessita dar especial atenção ao volume de informa-ções que podem ser recuperadas, porque a abundância de informações podetornar ainda mais difícil a recuperação da informação procurada (PASSOS;BARROS, 2009, p. 96).

No ordenamento jurídico brasileiro, há uma abundante produção de informaçãojurídica, seja ela analítica (doutrina), ou, principalmente, normativa (legisla-ção), como se fosse possível melhorar ou sanar os problemas da sociedade comleis e mais leis. Não é de estranhar que muitas leis são esquecidas ou simples-mente ignoradas (PASSOS; BARROS, 2009, p. 98).

No âmbito das instituições públicas brasileiras, analistas de informação e bibliotecáriostradicionalmente se aliam aos profissionais da área de tecnologia da informação para a criaçãode sistemas informatizados, a fim de fornecer informações acuradas sobre o ciclo de vida dasnormas jurídicas, com ênfase no controle do texto durante o seu período de vigência.

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O sistema de informações criado pelo Senado Federal, denominado SICON, permitiaque outras instituições aderissem e pudessem contribuir, por intermédio de convênios, para oarmazenamento e a recuperação de informações, mediante inserção da sua jurisprudência e dosatos normativos editados por elas. Desse modo, foram criadas bases de dados específicas paraa jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a legislação do Distrito Federal, alegislação de hierarquia inferior do Poder Executivo Federal, entre outras. Até aquele momento,todos utilizavam o mesmo padrão, o mesmo vocabulário.

A inexistência de padrões nacionais ou internacionais para o desenvolvimento de basesde dados jurídicas “por uma autoridade central ou mesmo pelo costume” (ALMEIDA-FILHO;CASTRO, 2005, p. 60), a popularização da internet e a consequente migração das bases dedados para o ambiente da web criaram o cenário propício para que cada instituição optasse porseu próprio padrão e formato e ainda desenvolvesse e passasse a utilizar vocabulário particular.Ademais, cada base de dados possui o seu portal, dificultando a localização da informação,principalmente se o usuário desejar conhecer duas ou mais facetas de um mesmo assunto: alegislação federal e a de um ente federativo, ou a legislação e a jurisprudência, por exemplo.

O Portal LexML (http://www.lexml.gov.br/) surgiu com a missão de ser um pontounificado de acesso para a informação jurídica brasileira, constituindo-se em ferramenta que sepropõe a cumprir o preceito da garantia do acesso à informação a todos os cidadãos, previstono inciso XIV do art. 5o da Constituição Federal.

É preciso destacar que a simples existência de sistemas informatizados não soluciona asquestões relacionadas ao acesso, uma vez “que o verdadeiro problema é supor que a tecnologia,em si, possa resolver todas as dificuldades” (DAVENPORT, 2001).

Além do volume excessivo, a informação jurídica possui especificidades devido aos re-lacionamentos existentes entre as normas que podem provocar alteração, anulação, revogação,regulamentação, reedição, revigoração, suspensão de eficácia, ressalva, conversão, interpretaçãoconstitucional, declaração de insubsistência, entre outras situações. Falhas na técnica legislativapodem dificultar o acesso à informação procurada. O sistema ideal precisa estar preparado pararegistrar esses relacionamentos e advertir o usuário, por meio de notas, sobre os problemas natécnica legislativa, favorecendo assim a interpretação e/ou a aplicação da informação jurídica.

Com a finalidade de estudar aspectos pontuais e relevantes para propor melhorias aoPortal LexML foi criado o Comitê Gestor de Informação (CGLEXML). Um dos aspectos es-tudados foi a proposta de criação de um modelo de requisitos para a gestão da informaçãojurídica.

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Capítulo 2Modelos de Requisitos: o que são?

De forma consciente ou não, ao desenvolver qualquer tipo de projeto, são elencadosrequisitos que o projeto deve atender. O cliente especifica o que deseja e o profissional quedesenvolverá o projeto procura oferecer um produto dentro das características dadas. Esse pro-cedimento garante a qualidade e a aceitação do produto. “Todos os projetos, desde os menoresaté os maiores, podem se beneficiar da atenção dada aos requisitos” (CARVALHO; TAVARES,2002).

Na área de desenvolvimento de software existe a engenharia de requisitos, que “corres-ponde ao processo de aquisição, refinamento e verificação das necessidades do cliente para umsistema de software, objetivando-se ter uma especificação completa e correta dos requisitos”(CARVALHO; TAVARES, 2002).

No desenvolvimento de sistemas de informações é necessário também estabelecer osrequisitos ou padrões que tais sistemas devem alcançar. No caso específico de sistemas de infor-mações jurídicas, cujo objeto possui três formas (a legislação, a jurisprudência e a doutrina) emuitas peculiaridades, o estabelecimento de um modelo de requisitos é essencial para garantir aconfiabilidade, a integralidade e a atualidade das informações. Outrossim, o modelo de requisitosdesempenha um importante papel na comunicação entre os profissionais que atuam nas áreasjurídica e de tecnologia da informação.

São aqui mostradas três experiências na elaboração de modelos de requisitos para agestão da informação arquivística, que serviram de base para a montagem do modelo de requisitospara a gestão da informação jurídica.

2.1 MoReq

Uma experiência já sedimentada e pioneira de especificação de requisitos para gestãode documentos arquivísticos é o MoReq (Model Requirements for the Management of ElectronicRecords), desenvolvido pela Comissão Europeia.

Em 2001, a Comissão Europeia, depois de extensos e profundos estudos, publicou aprimeira versão do MoReq, que “é uma especificação genérica para sistemas desenhados paraadministrar documentos arquivísticos eletrônicos. Não é um padrão oficial, mas pode ser usado

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18 Capítulo 2. Modelos de Requisitos: o que são?

para planejar, selecionar e auditar tais sistemas” (PIERS, 2003).

Em virtude das mudanças tecnológicas ocorridas que afetaram a criação, captura e gestãode arquivos eletrônicos foi necessário fazer uma atualização e ampliação nos requisitos. Sendoassim, a segunda versão, o MoReq2, foi lançada em 2008, com uma estrutura modular que podiaser encaixada em várias situações. No final de 2010, uma nova versão foi colocada em consultapública (EUROPEAN COMMISSION, 2008).

As especificações foram organizadas em 13 capítulos e cada capítulo foi dividido emseções. O primeiro capítulo é uma introdução geral ao MoReq, o segundo traz conceitos e termi-nologia utilizada, do terceiro ao nono estão elencados os requisitos propriamente ditos, o décimotraz os módulos opcionais, o décimo primeiro contém os requisitos não funcionais, o décimosegundo identifica os requisitos para a gestão dos metadados e as definições dos metadados, oúltimo apresenta um modelo de referência para um sistema de gestão para arquivos eletrônicos.

Os requisitos apresentados pelo MoReq são funcionais, não funcionais e de metadados:

Os requisitos funcionais são aqueles definidos previamente, de acordo com asfunções que se deseja que o sistema eletrônico de gerenciamento de documen-tos arquivísticos realize. [...] Em contrapartida, os requisitos não-funcionais sãoaqueles que deverão ser definidos de acordo com as exigências das organizaçõesque implementarão um sistema eletrônico de gerenciamento de documentosarquivísticos, de acordo com a estrutura de cada uma, bem como suas carac-terísticas físicas e o ambiente operacional técnico. Tais requisitos referem-semais especificamente à usabilidade, desempenho do sistema, disponibilidadedo sistema, normas técnicas e regulamentares, obsolescência tecnológica etc.[...] Já os requisitos de metadados, traduzidos pela edição portuguesa comometa-informação, representam uma listagem de elementos necessários para aprodução, gestão e utilização de documentos de arquivo ao longo do tempo emum sistema eletrônico de gerenciamento de documentos arquivísticos (LIMA,2004).

2.2 e-Arq Brasil

O e-ARQ Brasil é um modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arqui-vística de documentos (SIGAD), desenvolvido pela Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos(CTDE) do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).

É uma especificação de requisitos a serem cumpridos pela organização pro-dutora/recebedora de documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelospróprios documentos, a fim de garantir sua confiabilidade e autenticidade, as-sim como sua acessibilidade (BRASIL, 2009a, p. 9).

O e-ARQ Brasil está dividido em duas partes: Gestão arquivística de documentos eEspecificação de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos.A primeira “trata da política arquivística, do planejamento e da implantação do programa degestão arquivística de documentos, dos procedimentos e controles do SIGAD e dos instrumentosutilizados na gestão de documentos” e a segunda “está organizada em Aspectos de funcionalidade,Metadados, Glossário e Referências” (BRASIL, 2009a, p. 16).

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2.3. MoReq-Jus 19

Em relação à obrigatoriedade dos requisitos e dos metadados, aqueles “foram classificadosem obrigatórios, altamente desejáveis e facultativos, de acordo com o grau maior ou menorde exigência para que o SIGAD possa desempenhar suas funções” (BRASIL, 2009a, p. 16);estes foram “classificados de acordo com o grau maior ou menor de exigência para apoiar asfuncionalidades do SIGAD” (BRASIL, 2009a, p. 16), podendo ser obrigatório, obrigatório seaplicável e facultativo.

2.3 MoReq-Jus

A partir de 2006, a Lei no 11.419 permitiu a informatização do processo judicial ad-mitindo o uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos etransmissão de peças processuais. Logo foi percebida a premente necessidade de criar políti-cas específicas de preservação dos documentos digitais jurídicos e requisitos mínimos para ossistemas que garantiriam a sua gestão.

Utilizando, entre outras referências, os modelos MoReq e e-Arq Brasil, foi elaborado oModelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos doJudiciário brasileiro (MoReq-Jus), com a finalidade de “estabelecer requisitos mínimos para ossistemas informatizados do Poder Judiciário, de forma a garantir a confiabilidade, a autentici-dade e a acessibilidade dos documentos e processos geridos por esses sistemas” (BRASIL, 2009b,p. 5).

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Capítulo 3Modelo de Requisitos para Sistemas

Informatizados de Gestão daInformação Jurídica

O volume de informações produzidas pela atuação humana, o mundo globalizado e oadvento da web, propiciaram, entre outras coisas, a facilidade para o compartilhamento e atransferência de conhecimento. Isso traz como consequência a necessidade de se promover ogerenciamento desse conhecimento.

Se por um lado, o desenvolvimento independente de diversos sistemas de informaçãojurídica trouxe como vantagem primordial a multiplicação de bases de dados que facilitaramo acesso à informação jurídica que rege a vida de todos os cidadãos, por outro lado e parado-xalmente, trouxe também interfaces diferentes que dificultaram o acesso à informação jurídica,pois o usuário menos familiarizado com sistemas eletrônicos pode encontrar dificuldades paraentender as diversas particularidades de cada sistema.

Todo e qualquer sistema de informação jurídica apresenta características desejáveis ouboas práticas, que podem servir de referência para outros. Em 2009, Passos e Barros realizaramestudo sobre as bases de dados de legislação estadual e distrital, com o intuito de “analisarcomparativamente as bases de dados de legislação estadual e distrital, enfatizar seus pontospositivos e, ao final, propor os requisitos recomendáveis para uma base de dados ideal” (PASSOS;BARROS, 2009, p. 17). Para a autora é de suma importância que uma base de dados seja amais completa possível:

[...] se a base de dados não estiver construída de forma completa e prestandoum serviço público. A omissão ou a insuficiência de informação pode ser maisperniciosa que a falta total de informação (PASSOS; BARROS, 2009, p. 17).

Uma determinada norma jurídica, por exemplo, pode não ter sido expressamente revo-gada por outra, mas pode ter sua vigência alterada se for declarada inconstitucional por umtribunal constitucional. Se a base de dados não mantiver informações cruzadas entre a legislaçãoe a jurisprudência poderá fornecer um serviço incompleto e desatualizado.

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22 Capítulo 3. Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica

O Comitê Gestor de Informação do Portal LexML estabeleceu, em seu Plano de Metas:Biênio 2009-2010, o objetivo de definir um modelo de requisitos para a gestão da informaçãojurídica, com o propósito principal de ser uma forma de uniformizar os esforços de gestão dainformação jurídica e, ao final, apresentar os requisitos mínimos para um Sistema de Gestão daInformação Jurídica (SILEX).

O SILEX se aplica a todos os desenvolvedores e/ou mantenedores de sistemas jurídicosinformatizados, podendo ser utilizado para orientar o desenvolvimento, o aprimoramento ou aaquisição de sistemas informatizados de gestão da informação jurídica.

3.1 Objetivo

O objetivo do SILEX é realizar a gestão da informação jurídica considerando o controleda vigência, da eficácia expressa, das versões de textos, além da identificação da norma, dosdispositivos e dos relacionamentos que ocorrem no tempo.

Cabe destacar que o SILEX não se aplica à gestão arquivística, ou do processo legislativo,ou do processo judicial e ainda não se presta a registrar comentários.

3.2 Abrangência

O SILEX permite a gestão de normas jurídicas e abrange:

a) Normas federais, estaduais, distritais e municipais;

b) Normas constitucionais, legais e infralegais;

c) Incorporação de atos internacionais na esfera legal ou constitucional;

d) Relacionamento entre normas e decisões de controle de constitucionalidade.

3.3 Metodologia

Para estabelecer os requisitos mínimos para a gestão da informação jurídica, foi criadopelo Comitê Gestor de Informação do Portal LexML, um grupo de trabalho específico, queentrou em atividade em 15 de junho de 2010. Em sua primeira reunião elegeu, por aclamação eunanimidade, o bibliotecário José Ronaldo Vieira, do Superior Tribunal de Justiça, para exerceras atividades de coordenador. Composto por nove integrantes originários de seis instituiçõesdiferentes com formação acadêmica heterogênea.

A Tabela 1 lista as reuniões do Grupo de Trabalho (GT).

Para a montagem do Modelo de Requisitos, o GT utilizou, além dos conhecimentosacadêmicos e da larga experiência profissional de cada integrante, algumas fontes de informação,que, por dever de ofício e gratidão, devem ser mencionadas aqui. Em primeiro lugar, destaca-seo Manual de Compilação da Legislação Brasileira da Câmara dos Deputados (BRASIL, 2012),que serviu de embasamento para a elaboração dos requisitos de compilação.

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3.3. Metodologia 23

Tabela 1 – Reuniões do Grupo de Trabalho do SILEX

Reunião Data Local1a 15.6.2010 Centro de Documentação e Informação, Câmara dos Deputados2a 10.8.2010 Procuradoria-Geral do Banco Central3a 8.9.2010 Consultoria-Geral da União, Advocacia Geral da União4a 29.9.2010 Centro de Documentação e Informação, Câmara dos Deputados5a 20.10.20106a 10.11.20107a 8.9.2010 Consultoria-Geral da União, Advocacia Geral da União8a 10.2.2011

Centro de Documentação e Informação, Câmara dos Deputados

9a 24.2.201110a 17.3.201111a 7.4.201112a 27.4.201113a 18.5.201114a 7.6.201115a 15.6.201116a 7.7.201117a 3.8.201118a 24.8.201119a 8.9.201120a 5.10.201121a 4.11.201122a 23.11.201123a 7.12.201124a 8.2.201225a 14.3.201226a 11.4.201227a 2.5201228a 23.5.201229a 22.6.201230a 7.8.201231a 29.8.201232a 3.10.201233a 18.10.201234a 14.11.201235a 20.2.2013 Secretaria de Informação e Documentação, Senado Federal36a 3.4.2013 Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados37a 8.5.2013

O Manual de Compilação da Legislação Brasileira foi elaborado como instrumento detrabalho da Coordenação de Estudos Legislativos (CELEG) para subsidiar os trabalhos de com-pilação da legislação de hierarquia superior incluída no Sistema de Legislação Informatizada(LEGIN) da Câmara dos Deputados. A proposta da CELEG é promover a compilação das nor-mas jurídicas, reunindo em um único texto todas as alterações ocorridas durante a sua vigência.O manual tem como objetivo padronizar a apresentação dos textos compilados e disponibili-zar os textos atualizados da legislação federal brasileira, de hierarquia superior (leis, decretos,decretos-leis, decretos legislativos, medidas provisórias, resoluções da Câmara dos Deputados eoutros), além dos textos originais publicados em fontes oficiais. Elaborado em 2006 por umaequipe formada por bibliotecários e consultores legislativos, sob a coordenação da bibliotecária eservidora da Câmara dos Deputados Joana D’Arc Caribé, serve como referencial teórico para asatividades da Seção de Legislação Brasileira (SELEB). É constantemente atualizado conformeas mudanças no ordenamento jurídico brasileiro. O manual pode ser consultado na BibliotecaDigital da Câmara dos Deputados.

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24 Capítulo 3. Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica

Outros referenciais utilizados foram os portais de informação jurídica, especialmente osda Presidência da República (Legislação), do Senado Federal (SICON), da Câmara dos Depu-tados (LEGIN) e da Receita Federal do Brasil (SIJUT), nos quais foram buscados modelos detratamento da informação jurídica.

O E-Arq Brasil (seção 2.2) serviu como paradigma e também com fonte de inspiraçãopara a criação de parte dos requisitos aqui propostos.

Necessário foi recorrer à doutrina e a jurisprudência para dirimir dúvidas e esclarecerconceitos utilizados na gestão da informação jurídica.

O SILEX baseou-se na ontologia FRBRoo (Functional Requirements for BibliographicRecords – object-oriented), derivada da CIDOC CRM (CIDOC Conceptual Reference Model).

3.4 Estruturação deste documento

O Modelo de Requisitos do SILEX é composto por quatro macroelementos:

a) Requisitos do SILEX (Capítulo 4);

b) Glossário (página 56);

c) Tabelas de relacionamentos (Apêndice A) e

d) Diagramas de Transição de Estados (Apêndice B).

Os Requisitos do SILEX (Capítulo 4) abrangem aspectos funcionais e não funcionais. Omodelo tem oito grupos de requisitos:

a) Requisitos Gerais do SILEX (Tabela 3);

b) Requisitos do Documento (Jurídico / Legislativo) (Tabela 4);

c) Requisitos da Norma Jurídica (Tabela 5);

d) Requisitos da Compilação de Texto (Tabela 6);

e) Requisitos da Jurisprudência (Tabela 7);

f) Requisitos de Pesquisa, Recuperação e Apresentação (Tabela 8);

g) Requisitos de Funções Administrativas (Tabela 9) e

h) Requisitos não funcionais: acessibilidade (tecnológica) e segurança (Tabela 10).

Cada requisito foi classificado como obrigatório (O), obrigatório se aplicável (OA), de-sejável (D).

Os requisitos obrigatórios são aqueles essenciais para o desenvolvimento do sistema vi-sando à recuperação da informação jurídica; os obrigatórios se aplicáveis são aqueles essenciaispara o sistema, mas que não se aplicam em determinadas situações; os desejáveis são aquelesque não são imprescindíveis para o desenvolvimento do sistema ou para a recuperação da infor-mação jurídica, mas que, se implementados, poderão facilitar a usabilidade do sistema, melhorara recuperação da informação jurídica e/ou assegurar grande comodidade para o usuário.

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3.4. Estruturação deste documento 25

Cada um dos requisitos é identificado por uma sigla que o individualizará, servindo parafacilitar as remissivas e referências cruzadas entre os requisitos, conforme exemplo na Tabela 2.

Tabela 2: Requisitos Gerais do SILEX

Ref Requisitos ObrigRD1 O SILEX tem de permitir a atribuição de descritores a partir de um vocabulário

controlado1.O

Além disso, o modelo de requisitos ora proposto salienta o fato de que se deve evitara interpretação de informações nos sistemas que tenham por escopo a disponibilização, a di-vulgação e o acesso de informações jurídicas. Por exemplo, o SILEX não prevê o registro derelacionamento de Revogação Tácita, pois depende de atividade interpretativa.

O Glossário consiste em lista alfabética de termos da área de gestão de Informação Jurí-dica contendo remissivas e referências cruzadas. Todos os termos técnicos e jurídicos utilizadosno Modelo são definidos. A conceituação precisa dos termos apresentou elevado grau de difi-culdade, pois as situações encontradas possuíam sutilezas que precisavam ficar esclarecidas eregistradas, como é o caso da conceituação de quase sinônimos, tais como: Tornar sem efeito(com sentido de Anulação), Tornar sem efeito (com sentido de Revogação) e Tornar sem efeito(com sentido de Retirada de Eficácia). Além disso, alguns termos de técnica legislativa mudaramao longo do tempo, como é o caso do termo Retificação, que até a primeira metade do séculoXX foi utilizado conforme o conceito atual de Alteração. Ademais, é preciso que os termos te-nham conceituação única para todo o País considerando tanto autoridades emitentes dos níveisfederal, estadual/distrital e municipal, quanto a ampla tipologia documental do ordenamentojurídico desde o nível constitucional até o infralegal. Vale ressaltar que a terminologia adotadapelo SILEX tem aplicação restrita ao modelo proposto.

As Tabelas de relacionamentos (Apêndice A) detalham os relacionamentos entre docu-mentos. As tabelas são:

a) Relacionamentos de Publicação (Tabela 11);

b) Relacionamentos de Modificação (Tabela 12);

c) Relacionamentos de Vigência (Tabela 13);

d) Relacionamentos de Eficácia (Tabela 14);

e) Relacionamentos de Períodos de Vacatio, Vigência e Eficácia (Tabela 15);

f) Relacionamentos de Veto (Tabela 16);

g) Relacionamentos de Anotações (Tabela 17);

h) Relacionamentos de Validade/Nulidade (Tabela 18);

1 Requisitos do Documento (Jurídico/Legislativo).

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26 Capítulo 3. Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica

i) Relacionamentos de Interpretação (Tabela 19);

j) Relacionamentos de Medidas Provisórias/Decreto-Lei (Tabela 20) e

k) Relacionamentos de Atos Internacionais (Tabela 21).

Os Diagramas de Transição de Estados (Apêndice B) apresentam de forma esquemáticaa mudança de estados de normas referentes aos aspectos de vigência (Figura 1), eficácia expressa(Figura 2), validade (Figura 3) e estágios de medida provisória (Figura 4).

3.4.1 Âmbito e Utilização

O SILEX deve ser utilizado para desenvolver um sistema informatizado ou para avaliarum já existente, cuja atividade principal seja a gestão da informação jurídica.

Pode ser adotado como recomendação para a administração pública federal, estadual,municipal, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a fim de uniformizar o desenvolvi-mento e aquisição de sistemas que visam produzir e manter documentos jurídicos.

O SILEX é especialmente dirigido a:

a) fornecedores e programadores: para orientar o desenvolvimento de um sistema deinformação jurídica em conformidade com os requisitos exigidos;

b) responsáveis pela elaboração de um edital de licitação para a apresentação de pro-postas de fornecimento de software;

c) potenciais compradores de serviços externos de gestão de documentos jurídicos: comomaterial auxiliar para a especificação dos serviços a serem comprados;

d) instituições acadêmicas: como recurso de ensino.

As orientações e requisitos contidos neste documento estão alinhados com a necessi-dade de garantir que os documentos jurídicos sejam mantidos organizados de forma confiável epermaneçam acessíveis ao cidadão e ao operador do Direito.

3.4.2 Perfis de Usuário do SILEX

O SILEX prevê, ao menos, os seguintes perfis:

a) Gestor da Informação Jurídica (subseção 3.4.2.1);

b) Administrador da Informação Jurídica (subseção 3.4.2.2);

c) Mantenedor da Informação Jurídica (subseção 3.4.2.3);

d) Revisor (subseção 3.4.2.4);

e) Usuário Final (subseção 3.4.2.5).

3.4.2.1 Gestor da Informação Jurídica

O gestor da informação jurídica exerce papel de alta relevância. Cabe a ele, entre outras,as seguintes tarefas:

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3.4. Estruturação deste documento 27

a) Zelar pela observância dos princípios do SILEX no sistema sob sua gestão;

b) Alertar a autoridade emitente sobre:

– a importância da inclusão de ementas nas normas jurídicas e orientá-la sobre ospadrões utilizados para a sua redação;

– equívocos na remissão interna e/ou externa;– a necessidade de revogar expressamente normas jurídicas que foram sucedidas por

outras que deram novo tratamento à matéria;– a oportunidade de simplificação do ordenamento por consolidação de normas jurí-

dicas.

3.4.2.2 Administrador da Informação Jurídica

O Administrador da Informação Jurídica exerce as seguintes tarefas:

a) Configurar o sistema de gestão da informação jurídica de acordo com as necessidadesda instituição;

b) Personalizar os textos de ajuda do sistema;

c) Gerenciar usuários e perfis de uso do SILEX;

d) Verificar periodicamente estatísticas de uso do sistema;

e) Gerenciar a caixa postal eletrônica do SILEX.

3.4.2.3 Mantenedor da Informação Jurídica

Cabe ao Mantenedor da Informação Jurídica as seguintes tarefas:

a) Inclusão, alteração e exclusão de dados no sistema de informação;

b) Preparar as notas que alertam o usuário sobre novo tratamento da matéria, sobrefalhas na técnica legislativa ou qualquer outro aspecto que possa ter relevância parao entendimento da norma jurídica;

c) Execução do processo de compilação de textos;

d) Identificar as normas jurídicas conexas que poderiam passar pelo processo de conso-lidação e alertar ao Gestor sobre a existência desses atos.

3.4.2.4 Revisor

Cabe ao revisor a verificação das atualizações realizados pelo mantenedor e a decisão depublicação ou correção das informações incluídas.

3.4.2.5 Usuário Final

Além do acesso às informações do SILEX, o usuário final poderá:

a) Reportar possíveis erros e inconsistências encontradas;

b) Sugerir melhorias no sistema.

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29

Capítulo 4Requisitos do SILEX

Os requisitos do SILEX são descritos pelas tabelas:

a) Requisitos Gerais do SILEX (Tabela 3);

b) Requisitos do Documento (Jurídico / Legislativo) (Tabela 4);

c) Requisitos da Norma Jurídica (Tabela 5);

d) Requisitos da Compilação de Texto (Tabela 6);

e) Requisitos da Jurisprudência (Tabela 7);

f) Requisitos de Pesquisa, Recuperação e Apresentação (Tabela 8);

g) Requisitos de Funções Administrativas (Tabela 9) e

h) Requisitos não funcionais: acessibilidade (tecnológica) e segurança (Tabela 10).

Tabela 3: Requisitos Gerais do SILEX

Ref Requisitos ObrigRGS1 Todo relacionamento entre unidades de informação no SILEX deve permitir navegação

bidirecional.O

RGS2 Qualquer informação no SILEX deve ser alimentada uma única vez, evitando-se re-trabalho e inconsistência de dados.Por exemplo, a descrição dos relacionamentos entre normas deve ser suficiente paraa geração das notas de alteração do texto compilado.

O

RGS3 A descrição das unidades de informação deverá se restringir aos dados contidos naspublicações oficiais sendo proibida a inclusão de dados interpretativos.

O

RGS4 O SILEX permite a inclusão de alertas e notas explicativas que registrem possíveisinconsistências dos dados descritivos das unidades de informação ou nos seus relaci-onamentos.Por exemplo: pode-se incluir uma nota explicativa indicando que uma norma foi pu-blicada com a duplicação de um artigo; pode-se incluir um alerta de que uma normaalterou as ocorrências de uma expressão em outra norma.

O

RGS5 O SILEX permite a gestão de informações de múltiplos ordenamentos jurídicos si-multaneamente.

O

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30 Capítulo 4. Requisitos do SILEX

Tabela 4: Requisitos do Documento (Jurídico / Legislativo)

Ref Requisitos ObrigRD1 O SILEX tem de permitir a atribuição de descritores a partir de um vocabulário

controlado para documento no todo ou em parte.O

RD2 Palavras e expressões em Latim ou em outros idiomas estrangeiros devem ser grafadasem itálico.

O

RD3 O SILEX tem de permitir o registro de apelidos ou nomes populares de documentoslegislativos ou jurídicos com suas respectivas siglas.

O

Tabela 5: Requisitos da Norma Jurídica

Ref Requisitos ObrigRNJ1 O SILEX tem de registrar todos os textos referentes às publicações da norma na

fonte oficial (ex. periódico oficial), incluindo seus anexos, considerando a publicaçãodo texto original, as retificações, republicações e republicações atualizadas.

O

RNJ2 O SILEX tem de registrar o texto da mensagem de veto da proposição legislativa, aapreciação dos vetos e a promulgação dos vetos rejeitados.

O

RNJ3 O SILEX tem de registrar o relacionamento com a proposição legislativa de origemcom o objetivo de informar a exposição de motivos ou a justificativa além da suatramitação.

O

RNJ4 O SILEX tem de registrar os relacionamentos entre normas conforme Tabela de Re-lacionamentos.

O

RNJ5 O SILEX tem de propagar os relacionamentos de regulamentação ou disciplinamentode relações jurídicas decorrentes de decreto-lei ou medidas provisórias não convertidasem lei ou rejeitadas na norma jurídica alterada pela norma provisória.Por exemplo: o DLG 247/2012 que disciplina as relações jurídicas da MPV 552/2011que inseriu o parágrafo 8 do art. 8 na Lei 10925/2004.

O

RNJ6 O SILEX tem de registrar a vacatio legis, o período de vigência e o período de eficáciada norma no todo e, se necessário, dos seus dispositivos. O período de eficácia seráregistrado nos casos expressos.Ver também RGS3.

O

RNJ7 O SILEX tem de apresentar a situação de vigência da norma ou dos dispositivos combase nos relacionamentos de: anulação, declaração de insubsistência, fim de vacatio,fim de vigência, início de vacatio, início de vigência, revogação total, declaração deinconstitucionalidade, revigoração, vacância, rejeição, conversão, declaração de pre-judicialidade de medida provisória.Situações possíveis: Anulada, Não Consta Revogação Expressa, Revogada, Suspensa,Sem Eficácia, Declarada Inconstitucional, Em vacatio legis, Prejudicada, Convertida,Rejeitada, Insubsistente.

O

RNJ8 O SILEX tem de apresentar a situação de eficácia expressa da norma ou dos disposi-tivos com base nos relacionamentos de: suspensão de eficácia, suspensão de efeitos.Situações possíveis: Anulada, Não Consta Revogação Expressa, Revogada, Suspensa,Sem Eficácia, Declarada Inconstitucional, Em vacatio legis, Prejudicada, Convertida,Rejeitada, Insubsistente.

O

Continua. . .

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31

Tabela 5: Requisitos da Norma Jurídica

Ref Requisitos ObrigRNJ9 O SILEX tem de apresentar a situação da norma ou dos dispositivos com base no pe-

ríodo de vacatio legis, período de vigência e relacionamentos de: anulação, declaraçãode insubsistência, revogação total, declaração de inconstitucionalidade, suspensão deeficácia, suspensão de efeitos, revigoração, vacância, rejeição, conversão, declaraçãode prejudicialidade de medida provisória.Situações possíveis: Anulada, Não Consta Revogação Expressa, Revogada, Suspensa,Sem Eficácia, Declarada Inconstitucional, Em vacatio legis, Prejudicada, Convertida,Rejeitada, Insubsistente.

O

Tabela 6: Requisitos da Compilação de Texto

Ref Requisitos ObrigRCT1 O SILEX tem de auxiliar a geração do texto retificado da norma jurídica e de seus

anexos, com o registro da fonte oficial que publicou a retificação. O texto derivadodeve ser ratificado por um revisor humano.

O

RCT2 O SILEX tem de auxiliar a geração do texto compilado da norma jurídica e de seusanexos, com o registro das normas modificadoras. Deve-se gerar o texto monovi-gente e o texto multivigente para cada período de vigência. O texto derivado deveser ratificado por um revisor humano, podendo ser auxiliado por uma comparaçãoautomatizada de textos.

O

RCT3 No caso das alterações e revogações, somente serão incluídas as expressas. ORCT4 No caso das alterações e revogações com entrada em vigor posterior a data de pu-

blicação, o SILEX deverá gerar vide no texto compilado até a entrada em vigor danorma modificadora, quando as alterações/revogações serão integradas ao novo texto.

O

RCT5 As notas de compilação serão geradas de forma automática e conterão a ação (novaredação, revogação e acréscimos), identificação da norma alteradora com a respectivainformação sobre o início da vigência. No caso de retificação da alteração da norma al-teradora devem-se explicitar dados da retificação. Dispensa-se o uso das siglas “(NR)”e “(AC)”. A nota de compilação deve possuir link para o dispositivo alterador.Exemplos:(Redação dada pela Lei no n/aaaa, com vigência a partir de dd/mm/aaaa)(Acrescido pela Lei no n /aaaa, com vigência a partir de dd/mm/aaaa)(Revogado pela Lei no n /aaaa, com vigência a partir de dd/mm/aaaa)

O

RCT6 O SILEX informará a data de início de vigência da alteração conforme determinaçãoexplícita da norma alteradora. Nos casos omissos, tais como leis com veto na cláusulade vigência ou ausência da cláusula de vigência, devem-se adotar os princípios ex-pressos na Constituição Federal (art. 150, III, b e c), na Lei de Introdução às Normasdo Direito Brasileiro (LINDB, art. 1o) e no Código Tributário Nacional (arts. 103 e104). Além disso, no caso de Emendas Constitucionais, deve-se observar o princípioda imediata incidência das regras jurídicas constitucionais.Exemplo de norma sem cláusula de vigência: Lei no 9.041, de 9/5/1995.Exemplo de norma com cláusula de vigência vetada: Lei no 10.732, de 5/9/2003.

O

RCT7 O texto compilado apresentará as notas de compilação nos respectivos dispositivosalterados e, nos casos em que a nota se refere ao documento como um todo, comdestaque após a epígrafe.

O

Continua. . .

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32 Capítulo 4. Requisitos do SILEX

Tabela 6: Requisitos da Compilação de Texto

Ref Requisitos ObrigRCT8 O texto compilado monovigente apresentará na nota de compilação a origem do dis-

positivo e a referência à última norma modificadora. No caso de dispositivos alteradosou acrescidos por Medida Provisória cujo texto foi mantido pela lei de conversão, anota de compilação indicará a edição da Medida Provisória e a lei de conversão.Exemplos:(Acrescido pela Lei no N /aaaa e alterado pela Lei no N /aaaa, com vigência a partirde dd/mm/aaaa)(Redação dada pela Medida Provisória no n-m/aaaa, convertida na Lei no n/aaaa)

O

RCT9 Nos casos de dispositivos incluídos por norma posterior objeto de veto parcial, o textocompilado apresentará na nota de compilação a informação de origem do dispositivobem como sua situação.Exemplo: (VETADO) (Acrescido pela Lei no N /aaaa)

O

RCT10 Nos casos de dispositivos revigorados, o texto compilado apresentará a nota da revo-gação juntamente com a nota de revigoração.Exemplo:Art 146, IX, alínea c da Lei 4.737/1965 (REVOGADO pela Lei no 6989/1982) (RE-VIGORADO pela Lei no 7332/1985)

O

RCT11 Nos casos em que houver remissões internas ou externas para dispositivos que foramrenumerados, considerando-se inclusive a renumeração de “Parágrafo Único” para “§1o”, deve-se gerar alerta automático em cada remissão com referência à norma querenumerou.

O

RCT12 Nos casos de modificações produzidas por Medidas Provisórias anteriores à EMC no

32/2001, só serão referenciadas em nota de compilação as reedições que promoveramalterações no dispositivo.

O

RCT13 O SILEX registrará em nota quaisquer problemas relativos à técnica legislativa, in-cluindo erros de numeração de dispositivos, de normas e de remissão interna ou ex-terna.

O

RCT14 O SILEX registrará em nota falhas encontradas nas remissões, tanto internas quantoexternas.

O

Tabela 7: Requisitos da Jurisprudência

Ref Requisitos ObrigRJP1 O SILEX deve registrar informações descritivas tais como a epígrafe, a ementa do

acórdão, a decisão do relator, data de julgamento, a informação da publicação oficiale o link para o inteiro teor da decisão.

O

RJP2 O SILEX deve apresentar informação sobre o andamento do processo quando não setratar de decisão definitiva, como, por exemplo, a Decisão Liminar em Sede de ADI.

O

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33

Tabela 8: Requisitos de Pesquisa, Recuperação e Apresentação

Ref Requisitos ObrigRPR1 O SILEX deve permitir a pesquisa no texto integral (mono e multivigente) e por

campos estruturados.O

RPR2 Na pesquisa do texto integral, o SILEX deve permitir a escolha da granularidade doitem de pesquisa.Por exemplo: o usuário pode pesquisar em nível de Artigos, Parágrafos ou Capítulos.

O

RPR3 Os documentos gerenciados pelo SILEX devem ser apresentados em múltiplos forma-tos possibilitando também a leitura em dispositivos móveis.

O

RPR4 A interface de consulta de texto compilado do SILEX possibilitará a seleção dos tiposde nota e relacionamentos a serem apresentados.

O

RPR5 A interface de consulta de texto compilado do SILEX possibilitará a aglutinação dasnotas de compilação até o nível de artigo.(Artigo acrescido pela Lei no n /aaaa, com vigência a partir de dd/mm/aaaa)(Parágrafo acrescido pela Lei no n/aaaa, com vigência a partir de dd/mm/aaaa) [parágrafos com inciso e alíneas ]

O

Tabela 9: Requisitos de Funções Administrativas

Ref Requisitos ObrigRFA1 O SILEX tem de permitir a escolha dos nomes dos relacionamentos pelo administrador

do sistema.Esta característica deve ser utilizada em casos excepcionais, para atender a especifici-dades de determinado sistema. Por exemplo, será possível nomear o relacionamento“Retificação (com sentido de alteração)” como “Alteração”.

O

RFA2 O SILEX tem de registrar todos os eventos referentes à manipulação dos textos,incluindo as operações resultantes de processo informatizado (ex: compilação, nor-malização) ou de intervenção humana (ex: revisão). Serão registrados a data/hora doevento e o nome do programa com sua versão ou a identificação do operador humano.

O

RFA3 O SILEX deverá permitir a gestão de usuários e de perfis. ORFA4 O SILEX deve permitir a gravação de opções default para entrada de dados, tais como:

valores de variáveis definidas pelo usuário; valores iguais aos de um item anterior;valores que possam ser selecionados em uma lista configurável; valores derivados docontexto, como data; e valores predefinidos por um administrador (para campos demetadados como, por exemplo, o nome da organização que está utilizando o sistema).

D

Tabela 10: Requisitos não funcionais: acessibilidade (tecnológica) e se-gurança

Ref Requisitos ObrigRNF1 O SILEX deve prever procedimentos de segurança que garantam a integridade dos

documentos e que permita o controle de acesso para o público a que se destina,permitindo restringir o acesso a documentos para usuário ou grupos de usuários,atendendo disposto em legislação específica.

O

Continua. . .

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34 Capítulo 4. Requisitos do SILEX

Tabela 10: Requisitos não funcionais: acessibilidade (tecnológica) e se-gurança

Ref Requisitos ObrigRNF2 O SILEX tem de dispor de documentação referente a aspectos de administração do

sistema. A documentação deve incluir todas as informações necessárias para o corretogerenciamento do sistema.

O

RNF3 O SILEX deve permitir a geração de relatórios estatísticos referentes aos números dedocumentos do sistema, usuários cadastrados, acesso/downloads de documentos etc.

D

RNF4 O SILEX deve possuir documentação completa, clara, inteligível e organizada parainstalação, configuração e uso do software.

D

RNF5 O SILEX deve possuir sistema de ajuda on-line sensível ao contexto. DRNF6 O SILEX deve permitir a personalização de conteúdo de ajuda on-line por adição de

texto ou edição do texto existente.D

RNF7 A interface do SILEX com o usuário final deve ser adequada a adaptações e persona-lizações que permitam sua utilização por usuários com necessidades especiais. Essasopções devem ser compatíveis com software especializado que possa vir a ser acoplado(por exemplo, leitores de tela para cegos), bem como seguir orientações específicas deacessibilidade de interface.

D

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35

Referências

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Glossário

As definições contidas neste glossário se aplicam ao desenvolvimento de sistemas de in-formação que implementam os requisitos descritos neste documento.

A | C | D | E | F | I | J | L | M | N | O | P | R | S | T | U | V

A

Ab-rogaçãoVer: Revogação Total da Norma.

Ação Declaratória de ConstitucionalidadeAção que tem por finalidade confirmar que uma lei ou parte dela é constitucional.Acrônimo(s): ADC.Específico de: Norma Jurídica.

Ação Direta de InconstitucionalidadeAção que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional.Acrônimo(s): ADI ou ADIn.Específico de: Norma Jurídica.

AcréscimoEspécie de modificação que adiciona dispositivos ou expressões à norma jurídica.Específico de: Modificação.Geral de: Acréscimo de Dispositivo, Acréscimo de Expressão.

Acréscimo de DispositivoEspécie de modificação que adiciona dispositivos à norma jurídica.Específico de: Acréscimo.

Acréscimo de ExpressãoEspécie de modificação que adiciona expressões à norma jurídica.Específico de: Acréscimo.

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38 Glossário

AlertaRelacionamento genérico para expressar notas que auxiliem na interpretação e aplicaçãodas normas. Pode ser utilizado para alertar sobre atualização de valores monetários, paramudanças genéricas de expressões ou para destacar uma ressalva de uma revogação.Ver também: Revogação com Ressalva, Revogação de Norma Integral com Ressalva, Re-vogação Tácita.

Alerta (no Documento)Ver: Nota.

AlteraçãoTexto de norma jurídica que estabelece disposições gerais ou especiais a diploma legal.Específico de: Modificação.Geral de: Alteração Expressa, Alteração Tácita.Ver também: Ressalva de Aplicação, Retificação (com sentido de Alteração), Texto Com-pilado.

Alteração ExpressaÉ a alteração diretamente determinada em diploma legal.Específico de: Alteração.Geral de: Alteração Expressa de Dispositivo, Alteração Expressa de Expressão, Supressãode Expressão.

Alteração Expressa de DispositivoÉ a alteração expressa que dá nova redação a todo um dispositivo.Específico de: Alteração Expressa.

Alteração Expressa de ExpressãoÉ a alteração expressa que substitui uma expressão no dispositivo.Específico de: Alteração Expressa.

Alteração TácitaEvento em que a norma anterior é alterada se há incompatibilidade entre ela e os preceitosda nova norma. O SILEX não registra os relacionamentos de alteração tácita.Específico de: Alteração.Ver também: Novo Tratamento da Matéria.

AnulaçãoEvento que retira do mundo jurídico atos com defeito de validade (atos inválidos), produ-zindo efeitos retroativos à data em que o ato foi emitido (efeitos ex tunc). Excepcional-mente, no âmbito das normas infralegais, o termo anulação pode ser utilizado na acepçãode revogação.Ver também: Ato Inválido, Revogação.

Apreciação de VetoÉ a manifestação de competência exclusiva do Poder Legislativo sobre veto aposto a Pro-jeto de Lei pelo Chefe do Poder Executivo. No âmbito do SILEX, apenas será considerado

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Glossário 39

o resultado da apreciação que rejeita o veto.Ver também: Publicação de Veto Rejeitado, Rejeição do Veto.

Aprovação de Ato InternacionalAto pelo qual um decreto legislativo aprova o texto de um ato internacional autorizandoo Executivo a ratificar o ato no plano internacional.

Arguição de Descumprimento de Preceito FundamentalAção que tem por finalidade evitar ou reparar lesão a preceito fundamental da Constitui-ção, resultante de ato do Poder Público. Entretanto, esse tipo de ação também pode ternatureza equivalente às ADIs, podendo questionar a constitucionalidade de uma normaperante a Constituição Federal, mas tal norma deve ser municipal ou anterior à Cons-tituição vigente (no caso, anterior à de 1988). A ADPF é disciplinada pela Lei Federal9.882/1999.Acrônimo(s): ADPF.Específico de: Norma Jurídica.

Ato CanceladoVer: Ato Inválido.

Ato InválidoNa normatização infralegal, atos administrativos praticados em desconformidade com asprescrições jurídicas são passíveis anulação. Excepcionalmente, o termo pode ser utilizadona acepção de revogação.Ver também: Anulação, Revogação.

Ato NuloVer: Ato Inválido.

C

Caducidade ExpressaCondição jurídica da norma que, com prazo certo de vigência, perde sua eficácia por faltade prática de determinadas formalidades (Ref. Legislativa: art. 26, § 6o, arts. 31 e 32,Decreto-Lei 227/1967).Ver também: Declaração de Caducidade, Perempção de Concessão ou Permissão.

Caducidade TácitaAtos administrativos normativos podem ser considerados caducos por sua não aplicação,desuso, perda de oportunidade ou de sentido, em face da mudança de hábitos, costumesou mesmo da situação que alguns deles pretendiam regulamentar.

CaducoVer: Caducidade Expressa.

Citação LegislativaVer: Remissão.

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40 Glossário

Cláusula de VigênciaDispositivo de Norma Jurídica que estabelece o início ou o final do período de vigência.Geral de: Cláusula de Vigência (Interna), Cláusula de Vigência (Externa).

Cláusula de Vigência (Externa)Dispositivo de Norma Jurídica que estabelece o início ou o final do período de vigência deoutra Norma Jurídica.Específico de: Cláusula de Vigência.

Cláusula de Vigência (Interna)Dispositivo da própria Norma Jurídica que estabelece o início ou o final do período devigência.Específico de: Cláusula de Vigência.

CompilaçãoConsiste na integração das alterações ocorridas durante a vigência do diploma legal. Tempor finalidade abreviar e facilitar a consulta em todas as fontes de informação legislativa.Poderá gerar um texto multivigente ou um texto atualizado para uma determinada data.Ver também: Texto Compilado.

ConsolidaçãoConsiste na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num únicodiploma legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem mo-dificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.(Parágrafo 1o. do art. 13 da Lei Complementar no 95 com redação dada pela Lei Comple-mentar no 107, de 26.4.2001).Nota: Está fora do escopo do SILEX.

ConvalidaçãoCorreção ou ratificação de um ato normativo eivado de vícios, tornando-o válido e perfeito.

ConversãoAprovação de medida provisória e sua transformação em lei.Geral de: Conversão com Alteração, Conversão sem Alteração.

Conversão com AlteraçãoAprovação de medida provisória com alteração de texto e sua transformação em lei.Específico de: Conversão.

Conversão de Decreto-Lei em Medida ProvisóriaOs decretos-leis editados entre 3 de setembro de 1988 e a promulgação da Constituição de1988 foram convertidos em Medidas Provisórias (Referência Legislativa: CF, 1988, ADCT,art. 25).

Conversão sem AlteraçãoAprovação de medida provisória sem alteração de texto e sua transformação em lei.Específico de: Conversão.

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Glossário 41

CorrelaçãoAssociação entre entidades cujo tema tem relação entre si. Consideram-se, entre outroscasos, as relações entre normas jurídicas, entre jurisprudência e normas jurídicas e entrejurisprudência e doutrina.

D

Decisão Liminar em Sede de ADIDecisão judicial de caráter provisório que, entre outras coisas, pode suspender a eficáciade determinada norma.Ver também: Declaração de Inconstitucionalidade, Suspensão de Eficácia.

Declaração de CaducidadeAto pelo qual a autoridade competente reconhece a situação de caducidade de determinadanorma.Ver também: Caducidade Expressa, Declaração de Perempção de Concessão ou Permissão.

Declaração de Eficácia ExpressaDispositivo pelo qual a autoridade competente estabelece eficácia retroativa ou adiada deforma explícita.

Declaração de InconstitucionalidadeAto pelo qual se declara inconstitucional uma norma jurídica no todo ou em parte, medi-ante o ajuizamento de uma ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória deconstitucionalidade perante o tribunal constitucional. Pode ocorrer efeito repristinatório,ocasião em que as versões das normas afetadas voltam ao seu estado anterior. (Vide LCP95/1998, Art. 12, III, c – veda o aproveitamento do numero do dispositivo declarado in-constitucional).Ver também: Decisão Liminar em Sede de ADI, Efeito Repristinatório.

Declaração de InsubsistênciaVer: Anulação.

Declaração de Insubsistência de Medida ProvisóriaAto pelo qual o Chefe do Poder Legislativo declara insubsistente a Medida Provisória quefoi rejeitada ou arquivada pela Casa Legislativa, feita a devida comunicação ao Chefe doPoder Executivo. Após a Resolução CN 1/2002, passou a ser utilizado o termo “Rejeiçãode Medida Provisória” (vide: Resolução CN 1/1989)Ver também: Rejeição de Medida Provisória.

Declaração de Não Recepção pela ConstituiçãoAto pelo qual se declara que uma norma jurídica no todo ou em parte não foi recepcionadapela constituição vigente, mediante o ajuizamento de uma arguição de descumprimento depreceito fundamental (ADPF) perante o tribunal constitucional.

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42 Glossário

Declaração de Perempção de Concessão ou PermissãoAto pelo qual se declara a perempção de concessão ou permissão.Ver também: Declaração de Caducidade, Perempção de Concessão ou Permissão.

Declaração de Prejudicialidade de Medida ProvisóriaSituação que encerra a vigência da medida provisória por edição de norma que trata sobrea mesma matéria comunicada ao Poder Executivo pelo Poder Legislativo.

Decurso de PrazoEvento que encerra um prazo expressamente estabelecido.

DerrogaçãoVer: Revogação Parcial.

Derrubada de VetoVer: Rejeição do Veto.

Disciplinamento de Relações Jurídicas de MPV Rejeitada ou Declarada Insubsistente

Norma veiculada por Decreto Legislativo que regula as relações jurídicas derivadas demedidas provisórias rejeitadas ou declaradas insubsistentes.

Dispositivo ConexoVer: Correlação.

Dispositivo de Norma JurídicaUnidade de articulação de um texto normativo. Além da unidade básica (artigo), sãoconsiderados dispositivos os desdobramentos de artigo (caput, parágrafos, incisos, alínease itens) e os agrupadores de artigo (parte, livro, título, capítulo, seção e subseção).Específico de: Norma Jurídica.

Dispositivo de Proposição LegislativaUnidade de articulação do texto de uma proposição legislativa. Além da unidade básica(artigo), são considerados dispositivos os desdobramentos de artigo (caput, parágrafos,incisos, alíneas e itens) e os agrupadores de artigo (parte, livro, título, capítulo, seção esubseção). Está fora do escopo do SILEX.Ver também: Proposição Legislativa.

DocumentoRegistro de uma informação independentemente da natureza do suporte que a contém.Inclui norma, acórdão, súmula, proposição legislativa etc.

E

Efeito RepristinatórioA manutenção da vigência de norma ou dispositivo aparentemente revogado por outranorma declarada nula em sede de ADIN, em decorrência do princípio da nulidade do ato

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Glossário 43

inconstitucional.Ver também: Declaração de Inconstitucionalidade.

EficáciaProdução dos efeitos jurídicos de um ato administrativo ou norma. Ato eficaz é aquele queestá produzindo efeitos.Ver também: Fim de Eficácia Expressa, Início de Eficácia Expressa, Período de Eficácia,Vigência.

Entrada em VigorVer: Início de Vigência.

Exceção de AplicaçãoVer: Ressalva de Aplicação.

Exposição de MotivosApresentação dos motivos nos quais se baseia um projeto de lei originado fora da CasaLegislativa.Ver também: Justificativa da Proposição Legislativa, Proposição Legislativa.

F

Fim de Eficácia ExpressaEvento pelo qual a norma jurídica ou parte dela perde eficácia, mediante disposição ex-pressa.Ver também: Eficácia, Período de Eficácia.

Fim de vacatio legisEvento que encerra o vacatio legis de norma jurídica ou parte dela. Esse evento é tempo-ralmente contíguo ao Início de Vigência.Ver também: Início de vacatio legis, Início de Vigência, Vacatio legis.

Fim de VigênciaEvento pelo qual a norma jurídica ou parte dela perde a vigência.Ver também: Período de Vigência.

I

Início de Eficácia ExpressaEvento pelo qual a norma jurídica ou parte dela passa a ter eficácia, mediante disposiçãoexpressa.Ver também: Eficácia, Período de Eficácia.

Início de vacatio legisEvento que inicia o período de vacatio legis.Ver também: Fim de vacatio legis, Vacatio legis.

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44 Glossário

Início de VigênciaEvento pelo qual a norma jurídica ou parte dela passa a ter vigência. Esse evento é ime-diatamente precedido do Fim de vacatio legis, quando houver.Ver também: Fim de vacatio legis, Período de Vigência.

Interpretação conforme a ConstituiçãoTécnica de controle de constitucionalidade por meio da qual um tribunal constitucionalrestringe a aplicação de norma ou dispositivo a determinada interpretação.

Interpretação de ato normativoAto pelo qual se realiza a interpretação de norma jurídica ou dispositivo de forma a uni-formizar a sua aplicação.

J

JurisprudênciaConjunto das decisões e interpretações das leis feitas pelos tribunais, adaptando as normasàs situações de fato.

Justificativa da Proposição LegislativaApresentação dos motivos nos quais se baseia um projeto de lei originado no Poder Legis-lativo.Ver também: Exposição de Motivos, Proposição Legislativa.

L

Legislação CorrelataVer: Correlação.

LiminarVer: Decisão Liminar em Sede de ADI.

M

Medida Provisória PrejudicadaVer: Declaração de Prejudicialidade de Medida Provisória.

Mensagem de VetoComunicação dos motivos que levaram o chefe do Poder Executivo a vetar, total ou par-cialmente, um projeto de lei.

ModificaçãoConsidera todas as alterações de texto ou rótulo incluindo os acréscimos, as renumeraçõese as substituições de expressão.Geral de: Acréscimo, Alteração, Renumeração, Restabelecimento de Dispositivo, Supressãode Dispositivo.

N

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Glossário 45

Norma ConexaVer: Correlação.

Norma JurídicaPreceito obrigatório imposto, ou reconhecido como tal, pelo Estado. Para o SILEX, aNorma Jurídica compreende todas as versões da norma no todo ou de seus dispositivos aolongo do tempo, assim como as decisões do tribunal constitucional com efeito vinculantee erga omnes, tais como súmulas vinculantes e decisões em sede de ADI.Geral de: Ação Direta de Inconstitucionalidade, Ação Declaratória de Constitucionalidade,Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, Dispositivo de Norma Jurídica,Norma Jurídica Integral.Ver também: Reedição, Versão de Norma Jurídica.

Norma Jurídica IntegralÉ a Norma Jurídica considerada como um todo, ou seja, o conjunto de todos os seuselementos (epígrafe, ementa, preâmbulo, articulação, fecho, anexos).Específico de: Norma Jurídica.

Norma LegalVer: Norma Jurídica.

NotaInformação que auxilia ou alerta o entendimento do documento.Geral de: Nota de Compilação, Nota Explicativa.

Nota de CompilaçãoNota gerada pelo processo de compilação.Específico de: Nota.

Nota ExplicativaNota de texto livre criada pelo mantenedor da informação jurídica.Específico de: Nota.

Novo Tratamento da MatériaCaso específico de alerta que descreve uma possível ocorrência de alteração tácita.Ver também: Alteração Tácita, Revogação Tácita.

O

Ordenamento JurídicoConjunto de normas jurídicas de um país ou unidade da federação tendo como elementobásico sua Carta Política, e, em harmonia com ela, as leis e demais atos normativos.

P

Perda de EficáciaVer: Fim de Eficácia Expressa.

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46 Glossário

Perempção de Concessão ou PermissãoNão renovação do prazo de concessão ou permissão pela autoridade competente por faltade conveniência ao interesse nacional, regional ou local, ou ainda pelo não cumprimentopor parte do interessado das exigências legais regulamentares aplicáveis ao serviço ou aindaa não observância de suas finalidades educativas ou culturais.Referência Legislativa: Decreto-Lei 227/1967.Ver também: Caducidade Expressa, Declaração de Perempção de Concessão ou Permissão.

Periódico OficialPublicação destinada ao conhecimento público dos atos editados sob a responsabilidadee às expensas ou por ordem dos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,como também de entidades dotadas de personalidade jurídica própria, de qualquer formavinculadas à administração pública nos níveis federal, estadual e municipal.

Período de EficáciaPeríodo durante o qual uma norma produz efeitos. No SILEX, o período de eficácia seráregistrado nos casos expressos.Ver também: Eficácia, Fim de Eficácia Expressa, Início de Eficácia Expressa, Período deVigência.

Período de VigênciaPeríodo durante o qual uma norma ou parte dela está em vigor. Em alguns casos, umanorma jurídica pode ter a vigência interrompida, pré determinada ou restabelecida.Ver também: Fim de Vigência, Início de Vigência, Período de Eficácia, Revigoração, Vi-gência.

PrejudicadaVer: Declaração de Prejudicialidade de Medida Provisória.

PromulgaçãoAto pelo qual a autoridade competente dá ciência ao público em geral de que uma normafoi aprovada e entrará em vigor. Atesta a existência da norma.

Promulgação de Ato InternacionalAto pelo qual um decreto promulga o texto de um ato internacional, passando a entrarem vigor em território nacional.

Proposição LegislativaToda matéria sujeita a deliberação de uma casa legislativa que após o devido processolegislativo poderá se transformar em norma jurídica.Ver também: Dispositivo de Proposição Legislativa, Exposição de Motivos, Justificativa daProposição Legislativa.

Prorrogação de Medida Provisória por Ato DeclaratórioAto pelo qual o Congresso Nacional ou Assembléia Legislativa prorroga a vigência de umaMedida Provisória. (RCN 1/2010 – art 10).Específico de: Prorrogação de Vigência por Prazo Determinado.

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Glossário 47

Prorrogação de VigênciaEvento pelo qual a norma ou dispositivo tem o seu período de vigência ampliado.Geral de: Prorrogação de Vigência por Prazo Determinado, Prorrogação de Vigência porPrazo Indeterminado.

Prorrogação de Vigência por Prazo DeterminadoEvento pelo qual a norma ou dispositivo tem o seu período de vigência ampliado por prazodeterminado.Específico de: Prorrogação de Vigência.Geral de: Prorrogação de Medida Provisória por Ato Declaratório.

Prorrogação de Vigência por Prazo IndeterminadoEvento pelo qual a norma ou dispositivo tem o seu período de vigência ampliado por prazoindeterminado. Esse relacionamento abrange também aqueles derivados da EMC 32/2001.Específico de: Prorrogação de Vigência.

PublicaçãoVeiculação dos atos normativos em periódico oficial.Ver também: Publicação de Veto Rejeitado, Republicação, Republicação atualizada, TextoOriginal.

Publicação de Veto RejeitadoVeiculação, em periódico oficial, de norma ou dispositivo cujo veto foi rejeitado pelo Le-gislativo.Ver também: Apreciação de Veto, Publicação, Republicação, Republicação atualizada,Veto Parcial, Veto Total.

Publicação SubsequenteVeiculações subsequentes do mesmo teor no mesmo periódico oficial ou em periódicosdiferentes após uma publicação originária.Ver também: Republicação, Republicação atualizada, Texto Original.

R

RatificaçãoVer: Convalidação.

Ratificação de Ato InternacionalEvento pelo qual o Presidente da República ou, por delegação, o Ministro das RelaçõesExteriores, confirma a adesão do Brasil ao ato internacional anteriormente assinado. Porser ato específico da formação de norma internacional, este evento está fora do escopo doSILEX.

ReediçãoÉ a publicação da medida provisória estendendo sua vigência. A reedição de Medida Pro-visória, com ou sem alteração no seu texto, é considerada como uma Versão de NormaJurídica Integral e não como uma nova Norma Jurídica.

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48 Glossário

Geral de: Reedição Subsequente com Alteração, Reedição Subsequente sem Alteração.Ver também: Norma Jurídica, Prorrogação de Medida Provisória por Ato Declaratório,Versão de Norma Jurídica Integral.

Reedição Subsequente com AlteraçãoÉ a publicação da medida provisória estendendo sua vigência com alteração no seu textoem relação à edição imediatamente anterior.Específico de: Reedição.

Reedição Subsequente sem AlteraçãoÉ a publicação da medida provisória estendendo sua vigência sem alteração no seu textoem relação à edição imediatamente anterior.Específico de: Reedição.

Referência LegislativaCitação de normas que embasam determinado texto não normativo.

Regime de Medida Provisória ou Decreto-LeiConjunto de regras vigente em determinado período que regula a edição, vigência, eficácia,aceitabilidade e conversão das normas com força de lei editadas pelo Chefe do PoderExecutivo.

RegulamentaçãoAssociação que ocorre entre a norma geral (regulamentada) e a norma específica (regu-lamentadora) de forma a detalhar a regulamentada para a sua correta execução e/ouaplicação.

Regulamentação de Relações Jurídicas Regidas por MPV não convertida em LeiPor força do par 3o do art. 62 da CF, o Congresso Nacional deve editar decreto legislativopara regulamentar as relações jurídicas decorrentes de medida provisória não convertidaem lei.

Rejeição de Decreto-LeiAto pelo qual o Poder Legislativo, por meio de um decreto legislativo, rejeita o texto deum decreto-lei.Referência Legislativa: Constituição de 1967, art. 58, § único.

Rejeição de Medida ProvisóriaAto pelo qual o Poder Legislativo, por meio de um ato declaratório do Presidente doCongresso Nacional, do Presidente do Senado Federal ou do Presidente da Câmara dosDeputados rejeita uma Medida Provisória caso não se verifique os pressupostos de re-levância e urgência constitucional. Antes da Resolução CN 1/2002, utilizava-se o termo“Declaração de Insubsistência de Medida Provisória”.Ver também: Declaração de Insubsistência de Medida Provisória.

Rejeição do VetoVer: Publicação de Veto Rejeitado.

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Glossário 49

RemissãoAto ou efeito de encaminhar a um determinado ponto.Geral de: Remissão Normativa.Ver também: Remissão Normativa.

Remissão EncadeadaRemissão a dispositivos legislativos que possuem outras remissões (remissão da remissão).Específico de: Remissão Normativa.

Remissão ExternaAto ou efeito de encaminhar a um determinado ponto de outro texto normativo.Específico de: Remissão Normativa.

Remissão InternaAto ou efeito de encaminhar a um determinado ponto do próprio texto da norma.Específico de: Remissão Normativa.

Remissão NormativaAto ou efeito de encaminhar a um determinado ponto de um texto normativo.Específico de: Remissão.Geral de: Remissão Interna, Remissão Encadeada, Remissão Externa.

RenumeraçãoAlteração no rótulo do dispositivo por comando expresso. A LCP 95/1998 proíbe nos casosde artigos e de unidades superiores a artigos.Específico de: Modificação.

RepristinaçãoRevalidação ou volta ao uso ou ao vigor de uma norma jurídica, por revogação ou decla-ração de inconstitucionalidade da norma revogadora.Geral de: Repristinação Expressa, Repristinação Tácita.

Repristinação ExpressaRevalidação ou volta ao uso ou ao vigor de uma norma jurídica, de forma expressa, porrevogação ou declaração de inconstitucionalidade da norma revogadora.Específico de: Repristinação.Ver também: Revigoração.

Repristinação Expressa (com sentido de Revigoração)Ver: Revigoração.

Repristinação TácitaRevalidação ou volta ao uso ou ao vigor de uma norma jurídica automática. O ordenamentojurídico do Brasil não admite este instituto.Específico de: Repristinação.

RepublicaçãoPublicação do texto de norma jurídica destinada a efetuar correções (LINDB, Art 1o, §

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50 Glossário

3o).Ver também: Publicação, Publicação de Veto Rejeitado, Publicação Subsequente, Repu-blicação atualizada.

Republicação atualizadaOcorre quando a norma determina a republicação nos casos de alterações significativas(Dec. 4.176, art. 25) ou quando a norma é republicada oficialmente com atualização.Ver também: Publicação, Publicação de Veto Rejeitado, Publicação Subsequente, Repu-blicação.

Reserva de AplicaçãoVer: Ressalva de Aplicação.

Ressalva de AplicaçãoRestrição à aplicação da norma em uma situação expressamente determinada.Ver também: Alteração.

Restabelecimento de DispositivoCaso específico de alteração em que o legislador aproveita um dispositivo revogado esta-belecendo nova redação. A alínea c do inciso III do art. 12 da Lei Complementar 95/1998veda o aproveitamento de dispositivo vetado, revogado, declarado inconstitucional ou deexecução suspensa pelo Senado em face de decisão do Supremo Tribunal Federal.Específico de: Modificação.Ver também: Revigoração.

Restabelecimento de EfeitosEvento pelo qual a norma ou dispositivo anteriormente suspenso volta a produzir efeitos.Ver também: Revigoração, Suspensão de Efeitos.

Restabelecimento de EficáciaEvento pelo qual a norma ou dispositivo anteriormente suspenso volta a ter eficácia.Ver também: Suspensão de Eficácia.

Restabelecimento de VigênciaVer: Revigoração.

Restauração de DispositivoCaso em que o dispositivo volta a ter vigência por conta da rejeição ou decurso de prazode medida provisória que o alterou ou revogou.

Restrição de aplicaçãoVer: Ressalva de Aplicação.

RetificaçãoAto de corrigir falhas, erros ou omissões nos textos das normas jurídicas anteriormentepublicadas.Ver também: Retificação (com sentido de Alteração), Texto da Retificação.

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Glossário 51

Retificação (com sentido de Alteração)O termo “retificação” foi utilizado em normas promulgadas na primeira metade do séculoXX com o sentido de “alteração”.Ver também: Alteração, Retificação.

RevigoraçãoEvento pelo qual a norma ou dispositivo adquire um novo período de vigência. Excepcio-nalmente, no âmbito infralegal, utiliza-se a expressão “restabelecimento de efeitos”.Ver também: Período de Vigência, Repristinação Expressa, Restabelecimento de Disposi-tivo, Restabelecimento de Efeitos.

RevogaçãoEvento pelo qual se retira expressamente a vigência de norma no todo ou de dispositivode norma.Geral de: Revogação com Ressalva, Revogação Condicionada, Revogação de Norma In-tegral com Ressalva, Revogação Parcial, Revogação Tácita, Supressão (com sentido deRevogação).Referência Legislativa: LCP 95/1998, Art. 12, III, c – veda o aproveitamento do numerodo dispositivo revogado.Ver também: Anulação, Ato Inválido, Supressão (com sentido de Revogação), Vigência.

Revogação com RessalvaEvento em que se retira a vigência da norma, ressalvando determinadas situações.Específico de: Revogação.Nota: Este relacionamento exige a criação de um relacionamento Alerta.Ver também: Alerta.

Revogação CondicionadaÉ a revogação que depende da ocorrência de um outro evento. (ex: Lei 5.908/1973 – art.9 par 2o a revogação da norma anterior depende da instalação da empresa)Específico de: Revogação.

Revogação de Norma Integral com RessalvaEvento em que se retira a vigência da norma ressalvando algumas partes, sem a indicaçãoexpressa dos dispositivos mantidos (ex: Lei 9472, art. 215, I, revogando CBT com ressalva“salvo quanto a matéria penal não tratada nesta Lei e quanto aos preceitos relativos àradiodifusão”).Específico de: Revogação.Nota: este relacionamento exige a criação de um relacionamento Alerta.Ver também: Alerta.

Revogação ExpressaVer: Revogação.

Revogação ParcialRelação entre normas derivada dos relacionamentos de Revogação, Revogação Parcial com

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52 Glossário

Ressalva, Revogação da Norma com Ressalva. Trata-se, portanto, de um relacionamentoderivado.Específico de: Revogação.Ver também: Revogação Total da Norma.

Revogação por DeclaraçãoVer: Revogação.

Revogação por IncompatibilidadeVer: Revogação Tácita.

Revogação TácitaEvento em que a norma anterior é revogada quando houver incompatibilidade entre ela eos preceitos da nova norma.Específico de: Revogação.Nota: Esse relacionamento não será registrado no SILEX, pois depende de interpretação.Ver também: Alerta, Novo Tratamento da Matéria.

Revogação Total da NormaVer: Revogação.

S

SILEXModelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão da Informação Jurídica,elaborado no âmbito do Comitê Gestor de Informação do Portal LexML (CGLEXML)

Situação da NormaExprime o estado ou condição da norma em relação a sua vigência e eficácia.

Supressão (com sentido de Revogação)O termo “suprimido” foi utilizado em normas promulgadas na primeira metade do séculoXX com o sentido de “revogação”.Específico de: Revogação.Ver também: Revogação.

Supressão de DispositivoCaso em que o dispositivo acrescido por medida provisória perde a sua vigência por contada rejeição ou decurso de prazo da medida provisória ou ainda por ausência de sua previsãopela lei de conversão.Específico de: Modificação.

Supressão de ExpressãoÉ a alteração expressa que suprime uma expressão no dispositivo.Específico de: Alteração Expressa.

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Glossário 53

Suspensão de EfeitosRelacionamento que suspende os efeitos de norma anterior. Geralmente ocorre no âmbitoinfralegal com caráter transitório.Ver também: Restabelecimento de Efeitos.

Suspensão de EficáciaEvento pelo qual se suspende a aplicação da norma para todos os atos ou fatos por elaregulados. (Vide LCP 95/1998, Art. 12, III, c – veda o aproveitamento do numero dodispositivo com eficácia suspensa).Ver também: Decisão Liminar em Sede de ADI, Restabelecimento de Eficácia.

Suspensão de ExecuçãoVer: Suspensão de Eficácia.

T

Técnica LegislativaConjunto de procedimentos e normas redacionais específicas que visam a elaboração deum texto articulado normativo.

TextoExpressão linguística composta por uma sequencia de caracteres.Geral de: Texto (por Derivação), Texto (por Normalização).

Texto (por Derivação)Classificação do conceito Texto na perspectiva da derivação.Específico de: Texto.Geral de: Texto Derivado, Texto Original.

Texto (por Normalização)Classificação do conceito Texto na perspectiva do processo de normalização.Específico de: Texto.Geral de: Texto não Normalizado, Texto Normalizado.

Texto AtualizadoVer: Texto Compilado.

Texto CompiladoTexto derivado de uma norma onde se reúnem todas as modificações (alterações, revoga-ções, retificações, etc) para uma determinada data ou para um período.Específico de: Texto Derivado.Geral de: Texto Monovigente, Texto Multivigente, Texto Retificado.Ver também: Alteração, Compilação.

Texto da RepublicaçãoTexto que veicula a republicação em periódico oficial.Específico de: Texto Derivado.

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54 Glossário

Texto da Republicação com AtualizaçãoTexto que veicula a versão atualizada de um diploma legal em periódico oficial.Específico de: Texto Derivado.

Texto da RetificaçãoTexto que veicula a retificação.Ver também: Retificação, Texto Retificado.

Texto DerivadoTexto original acrescido das modificações posteriores.Específico de: Texto (por Derivação).Geral de: Texto Compilado, Texto da Republicação, Texto da Republicação com Atuali-zação.

Texto MonovigenteTexto que traz a redação atualizada da norma para uma determinada data.Específico de: Texto Compilado.

Texto MultivigenteTexto que traz a redação atualizada para uma determinada data da norma juntamentecom todas as versões dos textos dos dispositivos no período.Específico de: Texto Compilado.

Texto não NormalizadoTexto não submetidos ao processo de normalização.Específico de: Texto (por Normalização).

Texto NormalizadoTexto resultante de um processo de normalização, no qual alguns elementos estruturais sãopadronizados para a otimização do processamento informatizado. Essa normalização nãoafeta o conteúdo do dispositivo. Pode ocorrer a padronização de rótulos, o ajuste no rótulode agrupadores de artigos em relação à capitulação, a marcação de termos em línguasestrangeiras.Específico de: Texto (por Normalização).

Texto OriginalTexto fidedigno à primeira publicação do diploma no periódico oficial sem considerar asretificações e alterações.Específico de: Texto (por Derivação).Ver também: Publicação, Publicação Subsequente, Texto Retificado, Versão de NormaJurídica, Versão de Norma Jurídica Integral.

Texto RetificadoTexto resultante da aplicação da retificação no texto original.Específico de: Texto Compilado.Ver também: Texto da Retificação, Texto Original.

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Glossário 55

Tornar sem efeito (com sentido de Anulação)Ver: Anulação.

Tornar sem efeito (com sentido de Retirada de Eficácia)Ato pelo qual a autoridade competente retira a eficácia de um ato anterior, como no casode ato de provimento cuja posse não tenha sido efetivada no prazo previsto.Referência Legislativa: Lei 8112/90, art. 13, § 6o.

Tornar sem efeito (com sentido de Revogação)Ver: Revogação.

U

Unidade de InformaçãoDocumento ou parte específica do documento que possui um nome único.

V

VacânciaVer: Vacatio legis.

vacatio legisPeríodo entre a publicação e a entrada em vigor da norma.

Versão de Dispositivo de Norma JurídicaVersão do comando legal veiculado por um texto vigente de um dispositivo em uma deter-minada data.Específico de: Versão de Norma Jurídica.Ver também: Dispositivo de Norma Jurídica.

Versão de Norma JurídicaVersão do comando legal veiculado por um texto vigente em uma determinada data.Geral de: Versão de Norma Jurídica Integral, Versão de Dispositivo de Norma Jurídica.Ver também: Norma Jurídica, Texto Derivado, Texto Original.

Versão de Norma Jurídica IntegralVersão de uma Norma Jurídica considerada como um todo em uma determinada data.Específico de: Versão de Norma Jurídica.Ver também: Norma Jurídica Integral, Reedição, Texto Derivado, Texto Original.

VetoAto pelo qual o Chefe do Poder Executivo nega sanção ao Projeto – ou a parte dele –, obstando à sua conversão em norma jurídica. (Manual Presidência...) (Vide CF, art.66, Par 1o) (Vide LCP 95/1998, Art. 12, III, c – veda o aproveitamento do numero dodispositivo vetado).Geral de: Veto Parcial, Veto Total.

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56 Glossário

Veto de ExpressãoÉ o veto parcial que abrange expressões ou palavras dos dispositivos. A partir do início davigência da Emenda 17/1965 da CF de 1946, proibiu-se o veto de expressão.Específico de: Veto Parcial.

Veto ParcialÉ o veto que abrange o texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea,podendo abranger, antes da vigência da Emenda 17/1965 da CF de 1946, expressões oupalavra dos dispositivos. Neste último caso, deve-se utilizar o relacionamento “Veto deExpressão”. (Vide CF, art. 66, Par 2o).Específico de: Veto.Geral de: Veto de Expressão.Ver também: Publicação de Veto Rejeitado, Rejeição do Veto.

Veto TotalÉ o veto que abrange todo o texto da proposição legislativa.Específico de: Veto.Ver também: Publicação de Veto Rejeitado, Rejeição do Veto.

VigênciaÉ a existência da norma no ordenamento jurídico por um ou mais períodos temporais.Uma norma vige até que outra a revogue ou até que expire o prazo nela previsto. Situa-sea vigência como marco intermédio entre a existência, que se formaliza pela promulgação,e a eficácia, que decorre da observância social da norma. (Enc. Saraiva, v. 77).Ver também: Eficácia, Período de Vigência, Revogação.

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57

Glossário hierárquico

Ab-rogação�Ver: Revogação Total da Norma

AlertaAlerta (no Documento)

�Ver: Nota

AnulaçãoApreciação de VetoAprovação de Ato InternacionalAto Cancelado

�Ver: Ato Inválido

Ato InválidoAto Nulo

�Ver: Ato Inválido

Caducidade ExpressaCaducidade TácitaCaduco

�Ver: Caducidade Expressa

Citação Legislativa�Ver: Remissão

Cláusula de Vigência�Cláusula de Vigência (Interna)

�Cláusula de Vigência (Externa)

CompilaçãoConsolidaçãoConvalidaçãoConversão

�Conversão com Alteração

�Conversão sem Alteração

Conversão de Decreto-Lei em Medida ProvisóriaCorrelaçãoDecisão Liminar em Sede de ADI

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58 Glossário hierárquico

Declaração de CaducidadeDeclaração de Eficácia ExpressaDeclaração de InconstitucionalidadeDeclaração de Insubsistência

�Ver: Anulação

Declaração de Insubsistência de Medida ProvisóriaDeclaração de Não Recepção pela ConstituiçãoDeclaração de Perempção de Concessão ou PermissãoDeclaração de Prejudicialidade de Medida ProvisóriaDecurso de PrazoDerrogação

�Ver: Revogação Parcial

Derrubada de Veto�Ver: Rejeição do Veto

Disciplinamento de Relações Jurídicas de MPV Rejeitada ou Declarada InsubsistenteDispositivo Conexo

�Ver: Correlação

Dispositivo de Proposição LegislativaDocumentoEfeito RepristinatórioEficáciaEntrada em Vigor

�Ver: Início de Vigência

Exceção de Aplicação�Ver: Ressalva de Aplicação

Exposição de MotivosFim de Eficácia ExpressaFim de vacatio legisFim de VigênciaInício de Eficácia ExpressaInício de vacatio legisInício de VigênciaInterpretação conforme a ConstituiçãoInterpretação de ato normativoJurisprudênciaJustificativa da Proposição LegislativaLegislação Correlata

�Ver: Correlação

Liminar�Ver: Decisão Liminar em Sede de ADI

Medida Provisória Prejudicada�Ver: Declaração de Prejudicialidade de Medida Provisória

Mensagem de Veto

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59

Modificação�Acréscimo

�Acréscimo de Dispositivo�Acréscimo de Expressão

�Alteração

�Alteração Expressa

�Alteração Expressa de Dispositivo

�Alteração Expressa de Expressão

�Supressão de Expressão

�Alteração Tácita

�Renumeração

�Restabelecimento de Dispositivo

�Supressão de Dispositivo

Norma Conexa�Ver: Correlação

Norma Jurídica�Ação Direta de Inconstitucionalidade

�Ação Declaratória de Constitucionalidade

�Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental

�Dispositivo de Norma Jurídica

�Norma Jurídica Integral

Norma Legal�Ver: Norma Jurídica

Nota�Nota de Compilação

�Nota Explicativa

Novo Tratamento da MatériaOrdenamento JurídicoPerda de Eficácia

�Ver: Fim de Eficácia Expressa

Perempção de Concessão ou PermissãoPeriódico OficialPeríodo de EficáciaPeríodo de VigênciaPrejudicada

�Ver: Declaração de Prejudicialidade de Medida Provisória

PromulgaçãoPromulgação de Ato InternacionalProposição LegislativaProrrogação de Vigência

�Prorrogação de Vigência por Prazo Determinado

�Prorrogação de Medida Provisória por Ato Declaratório

�Prorrogação de Vigência por Prazo Indeterminado

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60 Glossário hierárquico

PublicaçãoPublicação de Veto RejeitadoPublicação SubsequenteRatificação

�Ver: Convalidação

Ratificação de Ato InternacionalReedição

�Reedição Subsequente com Alteração

�Reedição Subsequente sem Alteração

Referência LegislativaRegime de Medida Provisória ou Decreto-LeiRegulamentaçãoRegulamentação de Relações Jurídicas Regidas por MPV não convertida em LeiRejeição de Decreto-LeiRejeição de Medida ProvisóriaRejeição do Veto

�Ver: Publicação de Veto Rejeitado

Remissão�Remissão Normativa

�Remissão Interna

�Remissão Encadeada

�Remissão Externa

Repristinação�Repristinação Expressa

�Repristinação Tácita

Repristinação Expressa (com sentido de Revigoração)�Ver: Revigoração

RepublicaçãoRepublicação atualizadaReserva de Aplicação

�Ver: Ressalva de Aplicação

Ressalva de AplicaçãoRestabelecimento de EfeitosRestabelecimento de EficáciaRestabelecimento de Vigência

�Ver: Revigoração

Restauração de DispositivoRestrição de aplicação

�Ver: Ressalva de Aplicação

RetificaçãoRetificação (com sentido de Alteração)RevigoraçãoRevogação

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61

�Revogação com Ressalva

�Revogação Condicionada

�Revogação de Norma Integral com Ressalva

�Revogação Parcial

�Revogação Tácita

�Supressão (com sentido de Revogação)

Revogação Expressa�Ver: Revogação

Revogação por Declaração�Ver: Revogação

Revogação por Incompatibilidade�Ver: Revogação Tácita

Revogação Total da Norma�Ver: Revogação

SILEXSituação da NormaSuspensão de EfeitosSuspensão de EficáciaSuspensão de Execução

�Ver: Suspensão de Eficácia

Técnica LegislativaTexto

⇒Texto (por Derivação)�Texto Derivado

�Texto Compilado

�Texto Monovigente�Texto Multivigente�Texto Retificado

�Texto da Republicação

�Texto da Republicação com Atualização

�Texto Original

⇒Texto (por Normalização)�Texto não Normalizado�Texto Normalizado

Texto Atualizado�Ver: Texto Compilado

Texto da RetificaçãoTornar sem efeito (com sentido de Anulação)

�Ver: Anulação

Tornar sem efeito (com sentido de Retirada de Eficácia)Tornar sem efeito (com sentido de Revogação)

�Ver: Revogação

Unidade de Informação

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62 Glossário hierárquico

Vacância�Ver: Vacatio legis

Vacatio legisVersão de Norma Jurídica

�Versão de Norma Jurídica Integral

�Versão de Dispositivo de Norma Jurídica

Veto�Veto Parcial

�Veto de Expressão

�Veto Total

Vigência

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Apêndices

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65

APÊNDICE ATabelas de relacionamentos

Tabela 11: Relacionamentos de Publicação

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoVersão da Norma Jurídica PUBLICADA EM (1.. 1) (1.. n) Publicação (1..n)

[ data, edição, { pagina, co-luna } inicial e final]

PUBLICAÇÃO DE (1..1) Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Publicado no<doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal>)

Versão da Norma Jurídica PUBLICADA NOVA-MENTE EM (1.. 1)

(1.. n) Publicação Subse-quente (1..n)[ data, edição, { pagina, co-luna } inicial e final ]

PUBLICAÇÃO SUBSE-QUENTE DE (1..1)

Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Publicado novamenteno <doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal>)

Versão da Norma Jurídica PUBLICADA EM (1.. 1) (1.. n) Publicação de VetoRejeitado (1..n)[ data, edição, { pagina, co-luna } inicial e final, dataI-niVigencia ]

PUBLICAÇÃO DE (1..1) Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Publicado no<doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal> com vigênciaa partir de <dataVig>)

Continua. . .

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66A

ND

ICE

A.

Tabelasde

relacionamentos

Tabela 11: Relacionamentos de Publicação

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoVersão da Norma Jurídica REPUBLICADA EM

(1..1)(1..n) Republicação (1..n)[ data, edição, {pagina, co-luna} inicial e final ]

REPUBLICAÇÃO DE(1..1)

Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Republicado no<doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal>])

Versão da Norma Jurídica REPUBLICADA COMATUALIZAÇÃO EM(1..1)

(1..n) Republicação Atuali-zada (1..n)[ data, edição, {pagina, co-luna} inicial e final ]

REPUBLICAÇÃO COMATUALIZAÇÃO DE(1..1)

Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Republicadocom atualização no<doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal>])

Versão da Norma Jurídica RETIFICADO (1..1) (1..n) Retificação (1..n)[ data, edição, {pagina, co-luna} inicial e final ]

RETIFICADOR (1..1) Documento da PublicaçãoOficial (seção, edição ex-tra, suplemento)

D: ( Retificado no<doc>, em <data>,na p. <pagInicial>[-<pagFinal>])

Tabela 12: Relacionamentos de Modificação

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoDispositivo de norma jurí-dica

ALTERADO (1..1) (1..n) Alteração Expressade Dispositivo (1..n)[ Tipo: NR, AC + NR (monovigente) ]

Alterador (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Redação dada pela<ref>)D: (Acrescido pela <ref-SemVigencia> e alteradopela <ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

ALTERADO (1..1) (1..n) Alteração Expressade Expressão (1..n)[ Tipo: NR ]

Alterador (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Expressão <exp> alte-rada <ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

ALTERADO (1..1) (1..n) Supressão de Expres-são (1..n)[ Tipo: NR ]

Alterador (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Expressão <exp> su-primida pela <ref>)

Continua. . .

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67

Tabela 12: Relacionamentos de Modificação

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoDispositivo de norma jurí-dica

ACRESCIDO (1..1) (1..n) Acréscimo de Dispo-sitivo (1..n)[ Tipo: AC ]

ACRESCENTADOR(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Acrescido pela <ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

ACRESCIDO (1..1) (1..n) Acréscimo de Ex-pressão (1..n)[ Tipo: AC ]

ACRESCENTADOR(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Expressão <exp>acrescida pela <ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

RENUMERADO (1..1) (1..n) Renumeração (1..n) RENUMERADOR (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Renumerado por<ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

RESTABELECIDO (1..1) (1..n) Restabelecimento deDispositivo (1..n)

RESTABELECEDOR(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Restabelecido por<ref>)

Dispositivo de norma jurí-dica

SUPRIMIDO (1..1) (1..n) Supressão de Dispo-sitivo (1..n)

SUPRESSOR (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Suprimido por <refA-toRejeicao>, <refLeiCon-versao> ou <refAtoDecla-ratorio>)

Tabela 13: Relacionamentos de Vigência

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma jurídica PEREMPTA (1..1) (1..n) Declaração de Pe-

rempção de Concessão ouPermissão (1..n)

DECLARA PEREMPTA(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Declarada peremptaem dd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica VIGÊNCIA PRORRO-GADA POR PRAZODETERMINADO (1..1)

(1..n) Prorrogação de Vi-gência por prazo determi-nado (1.. n)[ DataInicio, DataFim ]

PRORROGA VIGÊNCIAPOR PRAZO DETERMI-NADO (1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Vigência prorrogadade {dataInicio} até {data-Fim}. Ver: <ref>)

Continua. . .

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68A

ND

ICE

A.

Tabelasde

relacionamentos

Tabela 13: Relacionamentos de Vigência

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma jurídica VIGÊNCIA PRORRO-

GADA POR PRAZOINDETERMINADO (1..1)

(1..n) Prorrogação de Vi-gência por prazo indeter-minado (1.. n)[ DataInicio ]

PRORROGA VIGÊNCIAPOR PRAZO INDETER-MINADO (1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Vigência prorrogada apartir de {dataInicio}. Ver:<ref>)

Norma jurídica REPRISTINADO (1..1) (1..1) Repristinação Ex-pressa (1..n){ <trib>, <ref>, <pub> }

REPRISTINADOR (1..1) Acórdão em Controle Con-centrado de Constituciona-lidade; Norma Jurídica

D: (Repristinação de dis-positivo por Declaração deInconstitucionalidade pelo<trib>, <ref>, publicadono <pub>)

Dispositivo de norma jurí-dica

RESTAURADO (1..1) (1..n) Restauração de Dis-positivo (1..n)

RESTAURADOR (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Restaurado por <refA-toRejeicao>, <refLeiCon-versao> ou <refAtoDecla-ratorio>)

Norma Jurídica REVIGORADO (1..1) (1..n) Revigoração (1..n) REVIGORADOR (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Revigorado por <ref>)

Norma Jurídica REVOGADO (1..1) (1..n) Revogação (1..n) REVOGADOR (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Revogado por <ref>)

Norma Jurídica REVOGADO (1..1) (1..n) Revogação Condicio-nada (1..n){ evento determinante }

REVOGADOR (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Revogado por <ref>)

Norma Jurídica REVOGADO (1..1) (1..n) Revogação Parcial(1..n)[ RELACIONAMENTODERIVADO de Revo-gação, Revogação comRessalva, Revogação daNorma Integral comressalva ]

REVOGADOR (1..1) Norma Jurídica D: (Revogado por <ref>)

Norma Jurídica REVOGADO (1..1) (1..n) Revogação com Res-salva (1..n)

REVOGADOR (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Revogado com ressalvapor <ref>)

Continua. . .

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Tabela 13: Relacionamentos de Vigência

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma Jurídica REVOGADO (1..1) (1..n) Revogação da

Norma Integral comRessalva (1..n)

REVOGADOR (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Revogado com ressalvapor <ref>

Tabela 14: Relacionamentos de Eficácia

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma jurídica CADUCA (1..1) (1..n) Declaração de Cadu-

cidade (1..n)DECLARA CADUCO(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Declarada caduca emdd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica EFICAZ (1..1) (1..n) Declaração de Eficá-cia Expressa (1..n)

DECLARA EFICAZ (1..1) Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Declaro eficaz a partirde dd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica SUSPENSO (1..1) (1..n) Suspensão de Efeitos(1..n)

NORMA SUSPENSORA(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

(Suspensão de efeitos pela<ref>)

Norma jurídica RESTABELECIDO (1..1) (1..n) Restabelecimento deEfeitos (1..n)

RESTABELECEDOR(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

(Restabelecimento de efei-tos pela <ref>)

Norma jurídica SUSPENSA (1..1) (1..n) Suspensão de Eficá-cia (1..1)(<orgao>) <disp><ref>,<pub>

NORMA SUSPENSORA(1..1)

Resolução do SF; Resolu-ção de Assembleia Legisla-tiva; Resolução de CâmaraDistrital; Liminar em Sedede ADIN

D: (Execução suspensa porórgão na forma do <disp>,<ref>, <pub>)

Norma jurídica RESTABELECIDO (1..1) (1..n) Restabelecimento deEficácia (1..1)

RESTABELECEDOR(1..1)

Resolução do SF; Resolu-ção de Assembleia Legisla-tiva; Resolução de CâmaraDistrital; Decisão em Sedede ADIN

D: (Eficácia restabelecidapela <ref>)

Continua. . .

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ICE

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Tabelasde

relacionamentos

Tabela 14: Relacionamentos de Eficácia

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma jurídica SEM EFEITO (1..1) (1..n) Tornar sem efeito

(com sentido de retirada deeficácia) (1..1)

RETIRADA DE EFEITO(1..1)

Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: (Eficácia restabelecidapela <ref>)

Tabela 15: Relacionamentos de Períodos de Vacatio, Vigência e Eficácia

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma jurídica PERDEU A EFICÁCIA

(1..1)(1..n) Fim de Eficácia Ex-pressa (1..n){decurso de prazo}

RETIROU A EFICÁCIA(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Fim de Eficácia emdd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica ENCERRA A VACATIO(1..1)

(1..n) Fim de Vacatio Legis(1..n){decurso de prazo}

DETERMINA VACATIO(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Fim de vacatio legisem dd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica PERDEU A VIGÊNCIA(1..1)

(1..n) Fim de Vigência(1..n)

RETIROU A VIGÊNCIA(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Fim de Vigência emdd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica INICIA A EFICÁCIA(1..1)

(1..n) Início de Eficácia Ex-pressa (1..n)

ESTABELECE EFICÁ-CIA (1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Início de Eficácia emdd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica INICIA A VACATIO (1..1) (1..n) Início de Vacatio Le-gis (1..n)

DETERMINA VACATIO(1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Início de vacatio legisem dd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

Norma jurídica INICIA A VIGÊNCIA(1..1)

(1..n) Início de Vigência(1..n)

ESTABELECE VIGÊN-CIA (1..1)

Versão de Dispositivo denorma jurídica

D: (Início de Vigênciaem dd.mm.aaaa, de acordocom o <refDisp> )

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Tabela 16: Relacionamentos de Veto

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoParte de Dispositivo deProposição Legislativa

VETADO (1..1) (1..1) Veto de Expressão(1..n)

ATO DO VETO Mensagem do Poder Exe-cutivo

D: (Vetado por <ref>)

Dispositivo de ProposiçãoLegislativa

VETADO (1..1) (1..1) Veto Parcial (1..n) ATO DO VETO Mensagem do Poder Exe-cutivo

D: (Vetado por <ref>)

Proposição Legislativa VETADA (1..1) (1..1) Veto Total (1..1) ATO DO VETO Mensagem do Poder Exe-cutivo

D: (Vetado por <ref>)

Tabela 17: Relacionamentos de Anotações

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoEntidade DESTINATÁRIA (1..1) (1..n) Alerta ( 1..n) ORIGINÁRIA (1..1) Entidade D: (Alerta: <texto >)Entidade CORRELATA A (1..1) (1..n) Correlação (1..n)

{ simétrica , não transi-tiva}

CORRELATA A (1..1) Entidade D/I: ( Vide: <ref> )

Norma Jurídica POSSUI NOVO TRATA-MENTO (1..1)

(1..n) Novo Tratamento daMatéria (1..n)

DÁ NOVO TRATA-MENTO (1..1)

Versão de Norma Jurídica D: (Novo tratamento damatéria por <ref> )I: (Ver também: <ref>)

Norma Jurídica REGULAMENTADO(1..1)

(1..n) Regulamentação(1..n)

REGULAMENTADOR(1..1)

Versão de Norma Jurídica D: (Regulamentado por<ref>)I: (Regulamenta <ref> )

Norma Jurídica RESSALVADA (1..1) (1..n) Ressalva de Aplica-ção (1..n)

RESSALVA (1..1) Versão de Dispositivo deNorma Jurídica

D: ( Ressalva de Aplicaçãoconforme <ref> )

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relacionamentos

Tabela 18: Relacionamentos de Validade/Nulidade

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoAto Administrativo ANULADO (1..1) (1..1) Anulação (1..n) ANULADOR (1..1) Versão de Norma Jurídica;

Acórdão; Ato Administra-tivo

D: (Anulado por <ref> )

Entidade com Vigência CONVALIDADA (1..1) (1..1) Convalidação (1..n) CONVALIDANTE (1..1) Entidade com Vigência D: (Convalidado por <ref>)

Norma Jurídica; Parte doDispositivo de Norma Ju-rídica

DECLARADA INCONS-TITUCIONAL (1..1)

(1..1) Declaração de In-constitucionalidade (1..n){ <trib>, <ref>, <pub> }

DECLARA INCONSTI-TUCIONAL (1..1)

Acórdão em Controle Con-centrado de Constituciona-lidade

D: (Declarado Inconstitu-cional pelo <trib>, <ref>,publicado no <pub>)

Norma Jurídica DECLARADA NÃO RE-CEPCIONADA (1..1)

(1..1) Declaração de nãorecepção (1..n){ <esfera> <ano><trib>, <ref>, <pub> }

DECLARA NÃO RECEP-CIONADA (1..1)

Acórdão em Controle Con-centrado de Constituciona-lidade

D: (Declarado não re-cepcionado pela Constitui-ção <esfera> <ano> emcontrole concentrado pelo<trib>, <ref>, publicadono <pub>)

Tabela 19: Relacionamentos de Interpretação

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoNorma Jurídica INTERPRETADO (1..1) (1..n) Interpretação de ato

normativo (1..n)INTERPRETADOR (1..1) Versão da Norma Jurídica D: (Interpretação conforme

o <ref> )Norma Jurídica INTERPRETADO CON-

FORME A CONSTITUI-ÇÃO (1..1)

(1..n) Interpretação con-forme a Constituição (1..n)

INTERPRETADOR (1..1) Acórdão D: (Interpretação conformea Constituição pelo <ref>.[ Ementa da Decisão ] )

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Tabela 20: Relacionamentos de Medidas Provisórias/Decreto-Lei

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoMedida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

CONVERTIDA COM AL-TERAÇÃO (1..1)

(1..1) Conversão com Alte-ração (1..1)

ORIGINÁRIA DA (1..1) Lei (como Versão deNorma Jurídica)

D: (Convertida com altera-ção na <ref> )I: (Conversão com altera-ção da <ref>)

Decreto-Lei (como Versãode Norma Jurídica)

CONVERTIDO (1..1) (1..1) Conversão deDecreto-Lei em Medida-Provisória (1..1)

ORIGINÁRIA DO (1..1) Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

D: (Convertido na <ref> )I: (Originária do <ref>)

Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

CONVERTIDA SEM AL-TERAÇÃO (1..1)

(1..1) Conversão sem Alte-ração (1..1)

ORIGINÁRIA DA (1..1) Lei (como Versão deNorma Jurídica)

D: (Convertida sem altera-ção na <ref> )I: (Conversão sem altera-ção da <ref>)

Medida Provisória (comoNorma Jurídica)

DECLARADA INSUBSIS-TENTE (1..1)

(1..1) Declaração de Insub-sistência de MP (1..n)

DECLARA INSUBSIS-TENTE (1..1)

Resolução do CN (comoNorma Jurídica)

D: (Declarado Insubsis-tente pela <ref> )

Medida Provisória (comoNorma Jurídica)

DECLARADA PREJUDI-CADA (1..1)

(1..1) Declaração de Preju-dicialidade de Medida Pro-visória (1..n)

DECLARA PREJUDI-CADA (1..1)

Ato (como Norma Jurí-dica)

D: (Declarada Prejudicadapela <ref> )

Medida Provisória (comoNorma Jurídica)

DISCIPLINADA (1..1) (1..1) Disciplinamento deRelações Jurídicas Decor-rentes de Medidas Provisó-rias Rejeitadas ou Declara-das Insubsistentes (1..n)

DISCIPLINA (1..1) Decreto Legislativo (comoNorma Jurídica)

D: (Relações jurídicas dis-ciplinadas por <ref>)I: (Disciplina as relaçõesjurídicas de <ref>)

Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

REEDITADA SEM AL-TERAÇÃO (1..1)

(1..1) Reedição Sub-seqüente sem Alteração(1..1)

REEDIÇÃO SEM ALTE-RAÇÃO DE (1..1)

Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

D: (Reeditada sem altera-ção: <ref> )I: (Reedição sem alteraçãoda <ref>)

Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

REEDITADA COM AL-TERAÇÃO (1..1)

(1..1) Reedição Sub-seqüente com Alteração(1..1)

REEDIÇÃO COM ALTE-RAÇÃO DE (1..1)

Medida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

D: (Reeditada com altera-ção: <ref> )I: (Reedição com alteraçãoda <ref>)

Continua. . .

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Tabelasde

relacionamentos

Tabela 20: Relacionamentos de Medidas Provisórias/Decreto-Lei

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoMedida Provisória (comoVersão de Norma Jurídica)

RELACIONADA A (1..1) Regulamentação de Re-lações Jurídicas Regidaspor Medida Provisória nãoConvertida em Lei

EDIÇÃO DE (1..1) Decreto Legislativo (comoVersão de Norma Jurídica)

D: (Relações jurídicas re-gulamentadas por <ref>)I: (Regulamenta as rela-ções jurídicas de <ref>)

Decreto-Lei (como NormaJurídica)

REJEITADO (1..1) (1..1) Rejeição de Decreto-Lei (1..1)

REJEITA (1..1) Decreto Legislativo (comoNorma Jurídica)

D: (Rejeitado pela <ref>)

Medida Provisória (comoNorma Jurídica)

REJEITADA (1..1) (1..1) Rejeição de MedidaProvisória (1..1)

REJEITA (1..1) Ato Declaratório do CN,do SF ou da CD (comoNorma Jurídica)

D: (Rejeitada pela <ref>)

Tabela 21: Relacionamentos de Atos Internacionais

Domínio Papel (Domínio) / Par. Nome relacionamento Papel (Imagem) / Part. Imagem Nota de compilaçãoAto Internacional (NormaJurídica)

APROVADO (1..1) (1..n) Aprovação de AtoInternacional (1.. n)

APROVADOR (1..1) Decreto Legislativo D: (Aprovado por <ref> )

Ato Internacional (NormaJurídica)

PROMULGADO (1..1) (1..n) Promulgação de AtoInternacional (1.. n)

PROMULGADOR (1..1) Decreto D: (Promulgado por<ref>)

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APÊNDICE BDiagramas de Transição de Estados

Figura 1 – Diagrama de Vigência

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76 APÊNDICE B. Diagramas de Transição de Estados

Figura 2 – Diagrama de Eficácia

Figura 3 – Diagrama de Validade

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Figura 4 – Diagrama de Estágios da Medida Provisória

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SENADO FEDERALMesa

Biênio 2013 – 2014

Senador Renan CalheirosPRESIDENTE

Senador Jorge VianaPRIMEIRO-VICE-PRESIDENTE

Senador Romero JucáSEGUNDO-VICE-PRESIDENTE

Senador Flexa RibeiroPRIMEIRO-SECRETÁRIO

Senadora Ângela PortelaSEGUNDA-SECRETÁRIA

Senador Ciro NogueiraTERCEIRO-SECRETÁRIO

Senador João Vicente ClaudinoQUARTO-SECRETÁRIO

Senador Magno MaltaPRIMEIRO-SUPLENTE

Senador Jayme CamposSEGUNDO-SUPLENTE

Senador João DurvalTERCEIRO-SUPLENTE

Senador Casildo MaldanerQUARTO-SUPLENTE

Doris PeixotoDIRETORA-GERAL

Claudia LyraSECRETÁRIA-GERAL DA MESA