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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 037/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: Grupo CPFL Energia: CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista, CPFL Santa Cruz, RGE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Audiência Pública nº. 037/2015 EMENTA: Obter subsídios para a revisão dos procedimentos de acesso ao sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de distribuidora CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. Resolução Normativa Proposta TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes redações: (...) “Art. 2º ................................................................... (...) Incluir na Resolução a adequação da redação do inciso XI do Art. 2º, de forma a equalizar a definição com o PRODIST.

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MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 037/2015

NOME DA INSTITUIÇÃO: Grupo CPFL Energia: CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista, CPFL Santa Cruz, RGE

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

ATO REGULATÓRIO: Audiência Pública nº. 037/2015

EMENTA: Obter subsídios para a revisão dos procedimentos de acesso ao sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de distribuidora

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo.

Resolução Normativa Proposta

TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40,

41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução

Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam

a vigorar com as seguintes redações:

(...)

“Art. 2º ...................................................................

(...)

Incluir na Resolução a adequação da redação do

inciso XI do Art. 2º, de forma a equalizar a definição

com o PRODIST.

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XI – critério de mínimo custo global: critério

utilizado para avaliação de alternativas

tecnicamente equivalentes para viabilização do

acesso, segundo o qual é escolhida a alternativa

de menor custo global de investimentos, devendo

ser considerados custos associados a instalações

de conexão de responsabilidade do acessante e

instalações de responsabilidade da acessada,

custos associados a eventuais reforços e

ampliações necessários aos sistemas de

transmissão e de distribuição de terceiros e

custos decorrentes das perdas elétricas,

observando-se o mesmo horizonte de tempo para

todas as alternativas avaliadas;

Adequar a redação do inciso XI do Art. 2º, de forma a

equalizar a definição com o PRODIST.

Ainda é necessário que seja explicitado no regulamento

a definição clara de “alternativas tecnicamente

equivalentes”.

Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no

art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo

VI entre o art. 83 e o art. 83-A na Resolução

Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, com

as seguintes redações:

Incluir também a alínea j) no inciso I do Art 27 na

REN 414/2010

Art. 5º Incluir a alínea j) no inciso I do Art 27, o

inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no art. 61; o art.

83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o

art. 83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº

414, de 9 de setembro de 2010, com as seguintes

redações:

“Art.27....

I.- ......

j) Para acessantes cujo MUSD seja igual ou

superior a 2.500 kW, a solicitação do

fornecimento deve ser formalizada com

antecedência mínima de 12 (doze) meses da data

de entrada em operação do empreendimento”

Dar condições para que a Acessada realize, no

tempo devido, os estudos necessários para a

conexão.

Possibilitar prazos factíveis para a realização de

obras complexas no seu SDAT, atendendo o

disposto no Art. 12 inciso IV da REN 414/2010.

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Incluir o Art 5-A nesta resolução, para alterar o

art 32 e incluirdo o art 32-A, na REN 414/2010

Art. 5-Aº Alterar o art 32 e incluir o art 32-A na

Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro

de 2010, com as seguintes redações:

“Art. 32. A Distribuidora deve observar os

seguintes prazos para elaborar os estudos,

orçamentos, projetos e prestar informações ao

interessado, contados da data da efetiva

solicitação de que trata o art. 27:

I. até 30 (trinta) dias após o recebimento da

solicitação, quando não houver necessidade

de execução de obras no sistema de

distribuição acessado;

II. até 100 (cem) dias após o recebimento da

solicitação, quando houver necessidade

alteração dos MUST contratados pela

Distribuidora;

III. até 120 (cento e vinte) dias após o

recebimento da solicitação, quando houver

necessidade de execução de obras de reforço

ou de ampliação no sistema de distribuição;

IV. quando o acesso ao sistema de distribuição

exigir execução de obras de reforço ou

ampliação na Rede Básica, nas DIT ou em

outras distribuidoras, devem ser observados

os procedimentos e prazos definidos nos

Procedimentos de Rede.”

O prazo de resposta deve guardar coerência com a

complexidade do acesso. Os prazos descritos

visam atender:

Para o Inciso I: Para aumento ou redução de

demanda que não geram obras na rede e que não

impactam a rede de outros agentes;

Para o Inciso II: Para aumentos ou redução de

demanda que não geram obras na rede, mas que

necessitem de avaliação do ONS quanto a

alteração do MUST contratado no ponto de

conexão da Distribuidora com o sistema de

Transmissão. Este prazo está alinhado com os 90

(noventas) dias previstos para a solicitação de

alteração do MUST, descrito da REN 666/2015.

Para o Inciso III: Para aumentos ou novos acessos

que gerem obras na rede. O tempo é necessário

para abordar todos os tipos e complexidades de

obras (orçamento, levantamento de impactos

ambientais, avaliações fundiárias, etc.). Um prazo

de 30 dias seria insuficiente para casos que

envolvem ampliação de subestação ou construção

de linha de distribuição de alta tensão (138, 88, 69

kV), por exemplo.

Para o Inciso IV: Para aumentos ou novos acessos

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§ 1o na hipótese de falta de informação de

responsabilidade do consumidor necessário à

elaboração dos estudos, a distribuidora acessada

deve notificar o consumidor, formalmente e de

uma única vez, sobre todas as pendências a

serem solucionadas, devendo o acessante

garantir o recebimento das informações ou

estudos pendentes pela distribuidora acessada

em até 15 (quinze) dias, contados a partir da data

de recebimento da notificação formal, sendo

facultado prazo distinto acordado entre as partes;

§ 2o na hipótese de ser necessário solicitar ao

ONS, a transmissoras ou a outras distribuidoras

informações acerca de impactos do acesso sobre

o sistema de transmissão ou de distribuição, a

distribuidora acessada deve notificar

formalmente o ONS ou os agentes afetados,

devendo o ONS ou os agentes garantir o

recebimento das informações pela distribuidora

acessada em até 30 (trinta) dias, contados a partir

da data de recebimento da notificação formal;

§ 3o na hipótese de ser necessário alterações no

MUST contratado em decorrência do

atendimento ao consumidor, a Distribuidora deve

solicitar acesso ao ONS conforme legislação em

vigor;

§ 4o na hipótese de a ausência das informações

referenciadas nos § 1o a § 3o ser pendência

impeditiva para a continuidade do processo, os

prazos estabelecidos neste artigo devem ser

suspensos a partir da data de recebimento da

que afetem a rede básica, as DIT ou outras

distribuidoras. Neste ponto a CPFL Energia alerta

para o problema em processos que estão em

cadeia, porém não encontram relacionamentos

entre REN 414/2010, REN 506/12 e REN 68/2004 e

que causam problemas de atendimento aos prazos

de resposta. Quando um acessante solicita

atendimento para a distribuidora local, esta

distribuidora acessada terá o prazo regulamentar

para avaliar o acesso e solicitar a avaliação dos

impactos no sistema de transmissão ou de outras

distribuidoras. Porém novos acessos podem, pelo

critério de mínimo custo global, apontar a

necessidade de se estabelecer um novo ponto de

conexão da distribuidora ao sistema de

transmissão ou ao sistema elétrico de outra

distribuidora. Tal fato leva a iniciar o processo de

solicitação de acesso da distribuidora, conforme

previsto nas REN 68/2004 e REN 506/2012, para

permitir o atendimento ao consumidor. Fato que a

partir da solicitação de acesso da distribuidora, o

ONS ou a outra distribuidora, estarão

respondendo por prazos específicos àquele acesso,

não atendendo aos prazos de resposta definidos

entre consumidor e a distribuidora acessada.

Importante salientar que o Parecer de Acesso do

ONS ou de outra distribuidora é informação

necessária para que seja possível elaborar a

resposta a solicitação de fornecimento do

consumidor, quanto as condições de conexão e

estimativa de prazos de obras.

Parágrafos de 1º a 4º inseridos, de forma a

adequar as condições para a efetivação da

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notificação formal, devendo ser retomado a partir

da data de recebimento das informações pela

distribuidora acessada;

solicitação de fornecimento.

“Art. 32-A. Nos prazos definidos no art. 32, a

distribuidora deve informar ao interessado por

escrito quando:

I – inexistir rede de distribuição que possibilite o

pronto atendimento da unidade consumidora;

II – a rede necessitar de reforma ou ampliação;

III – o fornecimento depender de construção de

ramal subterrâneo; ou

IV - a unidade consumidora tiver equipamentos

que, pelas características de funcionamento ou

potência, possam prejudicar a qualidade do

fornecimento a outros consumidores.

§ 1o No documento formal encaminhado pela

distribuidora ao interessado, devem ser

informados as condições de fornecimento,

requisitos técnicos e respectivos prazos,

contendo:

I – obrigatoriamente:

a) relação das obras e serviços necessários, no

sistema de distribuição;

b) prazo de conclusão das obras, observado o

disposto nos arts. 34 e 35; e

c) características do sistema de distribuição

acessado e do ponto de entrega, incluindo

requisitos técnicos, como tensão nominal de

fornecimento.

d) condições e opções do interessado nos termos

Separação do Art. 32 original da REN 414/2010, de

forma a diferenciar os prazos, conforme incisos I,

II, III e IV do art 32 proposto.

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do art. 33.

II – adicionalmente, quando couber:

a) orçamento da obra com o respectivo prazo de

validade, contendo a memória de cálculo dos

custos orçados, do encargo de responsabilidade

da distribuidora e da participação financeira do

consumidor;

b) cronograma físico-financeiro para execução das

obras;

c) cálculo do fator de demanda, conforme o § 7o

do art. 43;

d) detalhamento da aplicação dos descontos a

que se refere o § 9o do art. 43;

e) detalhamento da aplicação da proporção entre

a demanda a ser atendida ou acrescida, no caso

de aumento de carga, e a demanda a ser

disponibilizada pelas obras de extensão, reforço

ou melhoria na rede, conforme disposto no art.

43;

f) informações gerais relacionadas ao local da

ligação, como tipo de terreno, faixa de passagem,

características mecânicas das instalações,

sistemas de proteção, controle e

telecomunicações disponíveis;

g) obrigações do interessado;

h) classificação da atividade;

i) tarifas aplicáveis;

j) limites e indicadores de continuidade;

k) especificação dos contratos a serem

celebrados; e

l) reforços ou ampliações necessárias na Rede

Básica ou instalações de outros agentes,

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incluindo, conforme o caso, cronograma de

execução fundamentado em parecer de acesso

emitido pelo Operador Nacional do Sistema

Elétrico - ONS.

m) relação de licenças e autorizações de

responsabilidade do interessado e de

responsabilidade da distribuidora; e

n) canais para atendimento técnico e comercial,

capacitados para prestar os esclarecimentos e

informações solicitados, conforme o tipo de obra

a ser realizado e os contratos a serem celebrados.

§ 2o Havendo necessidade de execução de

estudos, obras de reforço ou ampliação na Rede

Básica ou instalações de outros agentes, o prazo

de que trata este artigo deverá observar as

disposições estabelecidas pelos Procedimentos de

Distribuição ou Procedimentos de Rede.

§ 3o Faculta-se ao interessado formular à

distribuidora, previamente à solicitação de que

trata o caput, consulta sobre aumento de carga,

alteração do nível de tensão ou sobre a

viabilidade do fornecimento, em um ou mais

locais de interesse, a qual deverá ser respondida a

titulo de informação, no prazo e nas demais

condições estabelecidas neste artigo, podendo

ser realizada de forma estimada, conter outras

informações julgadas necessárias pela

distribuidora e ser atualizada quando da efetiva

solicitação.

§4o O prazo de que trata o caput pode ser

suspenso no caso do interessado não apresentar

as informações sob sua responsabilidade ou não

forem obtidas pela distribuidora as informações

ou autorizações da autoridade competente,

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desde que estritamente necessárias à realização

dos estudos, projeto e orçamento, devendo o

interessado ser comunicado previamente à

suspensão e o prazo ser continuado

imediatamente após sanadas as pendências.

§5o A distribuidora deve esclarecer ao

interessado, no prazo estabelecido no caput, as

situações em que o atendimento da solicitação

depende de obras que não são de

responsabilidade da distribuidora, informando

quais obras e de quem é a responsabilidade.

Incluir o Art 5-B nesta resolução, para alterar o

art 34 na REN 414/2010

Art. 5-Aº Alterar o inciso II os §§ 1º e 4º e incluir o

inciso III no art 34, na Resolução Normativa nº

414, de 9 de setembro de 2010, com as seguintes

redações:

“Art.34 .....

II - 120 (cento e vinte) dias, quando tratar-se de

obras com dimensão de até 1 (um) quilômetro na

rede de distribuição aérea de tensão primária até

25 kV (subgrupo A4), incluindo nesta distância a

complementação de fases na rede existente e, se

for o caso, as obras no inciso I.

III - Quando tratar-se de obras na rede de

distribuição aérea de tensão primária acima de 25

kV (subgrupo A4) estas devem ser executadas de

O texto da REN 670/2015 trata as obras em tensão

primária de até 1 km com prazo de 120 dias

independente da tensão nominal do sistema. Para

a construção de linhas de distribuição de alta

tensão há necessidade de projetos específicos,

mesmo para pequenas distâncias. Na derivação de

linha tronco há necessidade de implantação de

torre de derivação e a especificação das torres

dependem de levantamento topográfico para a

elaboração do projeto. O tempo entre projeto,

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acordo com o cronograma da distribuidora.

§1º - Demais situações não abrangidas nos incisos

I, II e III, bem como as obras de que tratam os

artigos 44, 47, 48 e 102, devem ser executadas de

acordo com o cronograma da distribuidora,

observados, quando houver, prazos específicos

estabelecidos na legislação vigente.

§4º - O não cumprimento dos prazos

regulamentares dos incisos I e II ou do

cronograma informado para o interessado para a

conclusão das obras, nos casos do inciso III e §1º,

enseja o direito do consumidor receber um

crédito da distribuidora pelo atraso, nos termos

do artigo 151.”

aquisição e entrega das torres é superior a 120

dias.

Alteração de parágrafos para adequar o texto a

complexidade das obras com os prazos das

Distribuidoras.

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Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição Proposto

TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO

3.1.5 O prazo para elaboração da informação de

acesso deve observar o seguinte:

(...)

c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a

transmissoras ou a outras distribuidoras informações

acerca de impactos do acesso sobre o sistema de

transmissão ou de distribuição, a distribuidora

acessada deve notificar formalmente o Operador

Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou os agentes

afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o

recebimento das informações pela distribuidora

acessada em até 30 (trinta) dias, contados a partir da

data de recebimento da notificação formal;

Alterar a alínea c) do sub-item 3.1.5 do item 3 da

Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS,

a transmissoras ou a outras distribuidoras

informações acerca de impactos do acesso sobre

o sistema de transmissão ou de distribuição, a

distribuidora acessada deve notificar

formalmente o Operador Nacional do Sistema

Elétrico – ONS ou os agentes afetados, devendo o

ONS ou os agentes garantir o recebimento das

informações pela distribuidora acessada,

contados a partir da data de recebimento da

notificação formal, em até:

i - 30 (trinta) dias, quando não houver

necessidade de obras no sistema elétrico; e

ii - 60 (sessenta) dias, havendo necessidade

de obras no sistema elétrico.

Estabelecer prazos diferenciados para os

acessos que gerem necessidade de obras,

para que haja tempo hábil para a execução

de levantamentos, estudos de alternativas

e orçamento preliminar.

A depender da complexidade do acesso, a

solicitação de informações às outras

distribuidoras, ao ONS ou à Transmissora

pode gerar necessidade de estudos, que a

rigor, seriam como uma consulta de acesso

de distribuidora acessada às demais

empresas afetadas.

3.1.7 Após a emissão da informação de acesso, de

modo a dar continuidade ao processo de obtenção ou

alteração de outorga de autorização para exploração

Alterar a alínea d) do sub-item 3.1.7 do item 3 da

Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

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de central geradora, deve ser observado o seguinte:

(...)

d) a distribuidora acessada é responsável por

acompanhar o cumprimento dos prazos estabelecidos

no item 3.1.7, devendo a inobservância dos prazos

implicar a perda das condições estabelecidas na

informação de acesso, exceto nos casos de

possibilidade de manutenção das referidas condições,

a critério da distribuidora acessada.

d) a distribuidora acessada é responsável por

acompanhar o cumprimento dos prazos

estabelecidos no item 3.1.7, devendo a

inobservância dos prazos, por parte do

acessante, implicar a perda das condições

estabelecidas na informação de acesso, exceto

nos casos de possibilidade de manutenção das

referidas condições, a critério da distribuidora

acessada.

Melhorias no texto

3.2.2 No caso do item 3.2.1, a informação de acesso é

o documento por meio do qual a distribuidora

acessada esclarece os procedimentos a serem

seguidos pelo acessante para formalização da

solicitação de acesso, não contemplando análises

sobre alternativas de conexão.

Alterar o sub-item 3.2.2 do item 3 da Seção 3.1 do

Módulo 3 do PRODIST

3.2.2 No caso do item 3.2.1, a informação de

acesso é o documento por meio do qual a

distribuidora acessada esclarece os

procedimentos a serem seguidos pelo acessante

para formalização da solicitação de acesso,

devendo contemplar análise preliminar sobre

alternativas de conexão.

Permite atender as necessidades de

avaliação preliminar de atendimento a

outras distribuidoras.

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3.2.3 No procedimento para formalização da consulta

de acesso e posterior elaboração da informação de

acesso devem ser observadas as seguintes

responsabilidades:

(...)

b) não existindo pendências impeditivas por parte do

acessante, a distribuidora acessada deve emitir a

informação de acesso e garantir seu recebimento

pelo acessante em até 30 (trinta) dias, contados a

partir da data de recebimento da consulta de acesso;

(...)

g) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a

Alterar as alíneas b) e g) do sub-item 3.2.3 do item 3

da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

b) não existindo pendências impeditivas por parte

do acessante, a distribuidora acessada deve

emitir a informação de acesso e garantir seu

recebimento pelo acessante, contados a partir da

data de recebimento da consulta de acesso, em

até: i. 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade

de obras no sistema elétrico; e ii. 60 (sessenta) dias, havendo necessidade de

obras no sistema elétrico ou informações do ONS ou de outras distribuidoras.

g) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS,

Estabelecer prazos diferenciados

dependendo da complexidade do acesso e

das interações necessárias com outros

agentes do setor para a definição das

condições de acesso.

A Informação de Acesso é documento

formal para resposta a consulta de acesso

de outras Distribuidoras para atendimento

a solicitação de fornecimentos de energia

em caráter de consulta preliminar,

conforme consta no § 3º, do Art. 32 da REN

414/2010:

“Art.32 .......

§ 3o Faculta-se ao interessado formular à

distribuidora, previamente à solicitação de

que trata o caput, consulta sobre aumento

de carga, alteração do nível de tensão ou

sobre a viabilidade do fornecimento, em um

ou mais locais de interesse, a qual deverá

ser respondida a título de informação, no

prazo e nas demais condições estabelecidas

neste artigo, podendo ser realizada de

forma estimada, conter outras informações

julgadas necessárias pela distribuidora e ser

atualizada quando da efetiva solicitação.”

Estabelecer prazos diferenciados para os

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transmissoras ou a outras distribuidoras informações

acerca de impactos do acesso sobre o sistema de

transmissão ou de distribuição, a distribuidora

acessada deve notificar formalmente o Operador

Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou os agentes

afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o

recebimento das informações pela distribuidora

acessada em até 30 (trinta) dias, contados a partir da

data de recebimento da notificação formal;

a transmissoras ou a outras distribuidoras

informações acerca de impactos do acesso sobre

o sistema de transmissão ou de distribuição, a

distribuidora acessada deve notificar

formalmente o Operador Nacional do Sistema

Elétrico – ONS ou os agentes afetados, devendo o

ONS ou os agentes garantir o recebimento das

informações pela distribuidora acessada,

contados a partir da data de recebimento da

notificação formal, em até:

i. 30 (trinta) dias, quando não houver

necessidade de obras no sistema elétrico;

e

ii. 45 (sessenta) dias, havendo necessidade

de obras no sistema elétrico.

acessos que gerem necessidade de obras,

para que haja tempo hábil para a execução

de levantamentos, estudos de alternativas

e orçamento preliminar.

A depender da complexidade do acesso, a

solicitação de informações às outras

distribuidoras, ao ONS ou à Transmissora

pode gerar necessidade de estudos, que a

rigor, seriam como uma consulta de acesso

de distribuidora acessada às demais

empresas afetadas

4.3.1 No caso de central geradora dispensada de

concessão, permissão ou autorização do poder

concedente, não é necessária a apresentação do

certificado de registro ou documento equivalente

para a solicitação de acesso, devendo a central

geradora formalizar junto à distribuidora acessada o

referido documento em até 30 (trinta) dias, contados

a partir de sua emissão pela ANEEL.

Alterar o sub-item 4.3.1 do item 4 da Seção 3.1 do

Módulo 3 do PRODIST

4.3.1 No caso de central geradora dispensada de

concessão, permissão ou autorização do poder

concedente, não é necessária a apresentação do

protocolo de solicitação de certificado de registro

ou o código único de empreendimento de

geração (CEG) para a solicitação de acesso.,

devendo a A central geradora deve formalizar

junto à distribuidora acessada o documento

registro, caso tenha apresentado o protocolo, em

até 30 (trinta) dias, contados a partir de sua

emissão pela ANEEL.

Com o protocolo de registro da central

geradora ou do CEG a Distribuidora terá a

informação de que o empreendimento

possui conhecimento da ANEEL e não se

trata de potencial de geração. Esta ação

reduzirá consideravelmente o número de

solicitações de geração que não são

concluídas, considerando que o processo de

solicitação de acesso trata de acessantes

que tenham a necessidade de efetivar a

conexão, portanto não é um processo de

viabilidade preliminar de acesso.

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4.4 No procedimento para formalização da solicitação

de acesso e posterior elaboração do parecer de

acesso devem ser observadas as seguintes

responsabilidades:

a) o acessante deve:

(…)

iii. no caso de existência de instalações com

características potencialmente perturbadoras,

apresentar as informações solicitadas pela

distribuidora acessada para fins de elaboração do

Relatório de Impacto no Sistema Elétrico – RISE;

b) a distribuidora acessada deve:

(...)

iii. elaborar o RISE, contendo estudos específicos com

o objetivo de identificar o impacto de instalações

potencialmente perturbadoras do acessante sobre o

sistema elétrico;

Alterar os incisos iii. da alínea a) e iii. da alínea b)

do sub-item 4.4 do item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3

do PRODIST

iii. no caso de existência de instalações com

características potencialmente perturbadoras,

apresentar à Distribuidora o Relatório de Impacto

no Sistema Elétrico – RISE para subsidiar a

elaboração do Parecer de Acesso;

iii. recepcionar os estudos de integração e o RISE,

elaborados pela acessante, os quais contém

avaliações específicas com o objetivo de

identificar e recomendar ações mitigadoras do

impacto da integração do acessante ao sistema

de distribuição e da conexão de instalação

potencialmente perturbadoras do acessante

sobre o sistema elétrico;

As Distribuidoras de energia elétrica

realizam estudos de fluxo de potência e

curto-circuito com o objetivo de avaliar o

desempenho do sistema elétrico de

distribuição, definindo se for o caso, obras

de ampliação ou reforços no sistema

elétrico da distribuidora necessárias ao

atendimento do acessante, sem prejuízo na

qualidade de atendimento aos demais

consumidores conectados em sua rede.

As cargas potencialmente perturbadoras

(fornos a arco, fornos a indução,

retificadores, motores de grande porte, raio

X, etc) são instalações pertencentes aos

consumidores e caracterizam-se como de

propriedade particular. Estabelecer a

responsabilidade à Distribuidora para a

elaboração do RISE, com a finalidade de

definir possíveis soluções e investimentos

em instalações particulares e internas ao

consumidor, pode caracterizar-se como

prestação de serviços de consultoria para

interesse exclusivo de particular, indo

contra os princípios da prestação dos

serviços públicos.

Em linha com a presente argumentação,

resgata-se a definição de responsabilidades

quanto ao ponto de entrega presente na

Resolução 414/2010.

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“Art. 15. A distribuidora deve adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, operar e manter o seu sistema elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua responsabilidade, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis. Parágrafo único. O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A é responsável pelas instalações necessárias ao abaixamento da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas, além do ponto de entrega.” (Grifo nosso)

A título de exemplo, faz-se uma analogia às

práticas do Operador Nacional do Sistema

(ONS) que de acordo com o Submódulo 2.8

dos Procedimentos de Rede, quando

ocorrem solicitações de acesso de

consumidores livres, agentes de geração,

agentes de distribuição, agentes de

importação e de exportação, cujas

instalações possuam cargas não lineares e

que possam vir a comprometer o

desempenho da rede básica, devem ser

realizados estudos detalhados e medições

dos indicadores de Qualidade de Energia

Elétrica para mensurar eventuais impactos

provenientes da conexão destas cargas.

A responsabilidade destes estudos

detalhados e medições relacionadas ao

desempenho quanto à Qualidade da

Energia Elétrica (QEE) é definida como do

acessante no item 6.2 do capítulo 6 –

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iv. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a

transmissoras ou a outras distribuidoras informações

acerca de impactos do acesso sobre o sistema de

transmissão ou de distribuição;

Responsabilidades e devem ser realizados

conforme o Manual do ONS “Instruções

para realização de estudos e medições de

QEE relacionados aos novos acessos à Rede

Básica”.

Portanto, é entendimento da CPFL Energia

que é de responsabilidade do acessante

avaliar os impactos de cargas

potencialmente perturbadoras na

interconexão com o sistema acessado.

Para aumentos ou novos acessos que

afetem a rede básica, as DIT ou outras

distribuidoras. Neste ponto a CPFL Energia

alerta para o problema em processos que

estão em cadeia, porém não encontram

relacionamentos entre REN 414/2010, REN

506/12 e REN 68/2004 e que causam

problemas de atendimento aos prazos de

resposta. Quando um acessante solicita

atendimento para a distribuidora local, esta

distribuidora acessada terá o prazo

regulamentar para avaliar o acesso e

solicitar a avaliação dos impactos no

sistema de transmissão ou de outras

distribuidoras. Porém novos acessos

podem, pelo critério de mínimo custo

global, apontar a necessidade de se

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estabelecer um novo ponto de conexão da

distribuidora ao sistema de transmissão ou

ao sistema elétrico de outra distribuidora.

Tal fato leva a iniciar o processo de

solicitação de acesso da distribuidora,

conforme previsto nas REN 68/2004 e REN

506/2012, para permitir o atendimento ao

consumidor. Fato que a partir da solicitação

de acesso da distribuidora, o ONS ou a

outra distribuidora, estarão respondendo

por prazos específicos àquele acesso, não

atendendo aos prazos de resposta definidos

entre consumidor e a distribuidora

acessada. Importante salientar que o

Parecer de Acesso do ONS ou de outra

distribuidora é informação necessária para

que seja possível elaborar a resposta a

solicitação de fornecimento do consumidor,

quanto as condições de conexão e

estimativa de prazos de obras.

4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso

deve observar o seguinte:

a) não existindo pendências impeditivas por parte do

acessante, a distribuidora acessada deve emitir o

parecer de acesso e garantir seu recebimento pelo

acessante nos seguintes prazos, contados a partir da

data de recebimento da solicitação de acesso:

(...)

ii. em até 90 (noventa) dias, quando houver

necessidade de realização de obras no sistema de

distribuição acessado ou de outras distribuidoras; e

iii. em conformidade com os prazos estabelecidos nos

Alterar os incisos ii. e iii. da alínea a) e incluir o

inciso iv. Nesta alínea a) do sub-item 4.5 do item 4

da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

ii. até 100 (cem) dias, quando houver necessidade

alteração dos MUST contratados pela

Distribuidora acessada;

iii. em até 120 (noventa) dias, quando houver

O prazo de resposta deve guardar coerência

com a complexidade do acesso. Os prazos

descritos visam atender:

Para o item a): Para aumento ou redução

de demanda que não geram obras na rede

e que não impactam a rede de outros

agentes;

Para o item b): Para aumentos ou redução

de demanda que não geram obras na rede,

mas que necessitem de avaliação do ONS

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Procedimentos de Rede, quando houver necessidade

de realização de obras em instalações de transmissão

ou de outras distribuidoras;

necessidade de realização de obras no sistema de

distribuição acessado ou de outras distribuidoras;

e

iv. em conformidade com os prazos estabelecidos

nos Procedimentos de Rede, quando houver

necessidade de realização de obras em

instalações de transmissão ou de outras

distribuidoras;

quanto a alteração do MUST contratado no

ponto de conexão da Distribuidora com o

sistema de Transmissão. Este prazo está

alinhado com os 90 (noventas) dias

previstos para a solicitação de alteração do

MUST, descrito da REN 666/2015.

Para o item c): Para aumentos ou novos

acessos que geram obras na rede. O tempo

é necessário para abordar todos os tipos e

complexidades de obras (orçamento,

levantamento de impactos ambientais,

avaliações fundiárias, etc.). Um prazo de 30

dias seria insuficiente para casos que

envolvem ampliação de subestação ou

construção de linha de distribuição de alta

tensão (138, 88, 69 kV), por exemplo

Para o item d): Para aumentos ou novos

acessos que afetem a rede básica, as DIT ou

outras distribuidoras. Neste ponto a CPFL

Energia alerta para o problema em

processos que estão em cadeia, porém não

encontram relacionamentos entre REN

414/2010, REN 506/12 e REN 68/2004 e

que causam problemas de atendimento aos

prazos de resposta. Quando um acessante

solicita atendimento para a distribuidora

local, esta distribuidora acessada terá o

prazo regulamentar para avaliar o acesso e

solicitar a avaliação dos impactos no

sistema de transmissão ou de outras

distribuidoras. Porém novos acessos

podem, pelo critério de mínimo custo

global, apontar a necessidade de se

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estabelecer um novo ponto de conexão da

distribuidora ao sistema de transmissão ou

ao sistema elétrico de outra distribuidora.

Tal fato leva a iniciar o processo de

solicitação de acesso da distribuidora,

conforme previsto nas REN 68/2004 e REN

506/2012, para permitir o atendimento ao

consumidor. Fato que a partir da solicitação

de acesso da distribuidora, o ONS ou a

outra distribuidora, estarão respondendo

por prazos específicos àquele acesso, não

atendendo aos prazos de resposta definidos

entre consumidor e a distribuidora

acessada. Importante salientar que o

Parecer de Acesso do ONS ou de outra

distribuidora é informação necessária para

que seja possível elaborar a resposta a

solicitação de fornecimento do consumidor,

quanto as condições de conexão e

estimativa de prazos de obras.

4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso

deve observar o seguinte:

(...)

d) na hipótese de a ausência das informações

referenciadas nos itens (b) e (c) ser pendência

impeditiva para a continuidade do processo, o prazo

estabelecido no item (a) deve ser suspenso a partir da

data de recebimento da notificação formal, devendo

ser retomado a partir da data de recebimento das

informações pela distribuidora acessada;

e) a distribuidora acessada é responsável por

Incluir uma nova alínea d), “renumerar” as

demais alíneas relativas ao sub-item 4.5 do item

4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

d) na hipótese de ser necessário alterações no

MUST contratado em decorrência do

atendimento ao consumidor, a Distribuidora deve

solicitar acesso ao ONS conforme legislação em

vigor;

e) na hipótese de a ausência das informações

referenciadas nos itens (b) e (c) ser pendência

impeditiva para a continuidade do processo, o

Inserir referência a necessidade de

alteração de MUST contratado REN

666/2015.

Renumeração das demais.

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acompanhar o cumprimento dos prazos estabelecidos

no item 4.5, devendo a inobservância do prazo do

item (b) pelo acessante implicar o cancelamento da

solicitação de acesso, exceto nos casos de

possibilidade de continuidade do processo, a critério

da distribuidora acessada;

f) na Figura 3, é apresentado fluxograma simplificado

das interações durante a elaboração do parecer de

acesso.

prazo estabelecido no item (a) deve ser suspenso

a partir da data de recebimento da notificação

formal, devendo ser retomado a partir da data de

recebimento das informações pela distribuidora

acessada;

f) a distribuidora acessada é responsável por

acompanhar o cumprimento dos prazos

estabelecidos no item 4.5, devendo a

inobservância do prazo do item (b) pelo acessante

implicar o cancelamento da solicitação de acesso,

exceto nos casos de possibilidade de

continuidade do processo, a critério da

distribuidora acessada;

g) na Figura 3, é apresentado fluxograma

simplificado das interações durante a elaboração

do parecer de acesso.

5.5 O prazo para elaboração do Documento de Acesso

para Leilão – DAL deve observar o seguinte:

a) não existindo pendências impeditivas por parte da

central geradora, a distribuidora acessada deve emitir

o Documento de Acesso para Leilão – DAL e garantir

seu recebimento pela central geradora em até 30

(trinta) dias, contados a partir da data de

recebimento da solicitação;

Incluir uma nova alínea d), “renumerar” as

demais alíneas relativas ao sub-item 4.5 do item

4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST

a) não existindo pendências impeditivas por parte

da central geradora, a distribuidora acessada

deve emitir o Documento de Acesso para Leilão –

DAL e garantir seu recebimento pela central

geradora em até 60 (sessenta) dias, contados a

partir da data de recebimento da solicitação;

A complexidade para a realização dos

estudos de conexão de central geradora

para fins de DAL ou Informação de Acesso

são as mesmas. Desta feita, o prazo para a

emissão do DAL também deve ser o mesmo

do determinado para a emissão da

Informação de Acesso. A diminuição para

30 dias compromete a qualidade e a

confiabilidade dos estudos, tanto no

aspecto técnico como econômico.

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Incluir um novo sub-item 7.3 e “renumerar” os

demais sub-itens do item 7 da Seção 3.1 do

Módulo 3 do PRODIST

7.3 - Os investimentos avaliados nas alternativas

de conexão devem contemplar todas as obras

necessárias à conexão da planta do acessante até

um nível de tensão comum, de modo a atender a

equivalência técnica entre as alternativas para a

avaliação econômica.

Melhorar a explicação do termo com base

na Portaria MME nº 311/2013 ou definir

melhor o termo “alternativas tecnicamente

equivalente”

7.3 Para os cálculos necessários à aplicação do critério

de mínimo custo global, deve ser considerado o

horizonte de planejamento constante do Módulo 2 –

Planejamento da Expansão do Sistema de

Distribuição.

7.4 Para os cálculos necessários à aplicação do

critério de mínimo custo global, deve ser

considerado o horizonte de planejamento

constante do Módulo 2 – Planejamento da

Expansão do Sistema de Distribuição.

Renumeração do item

7.4 Após escolhida a alternativa de acesso, a

responsabilidade pela implantação das instalações

necessárias deve ser estabelecida entre acessada e

acessante de acordo com o disposto em regulamento

específico para cada tipo de acessante.

7.5 Após escolhida a alternativa de acesso, a

responsabilidade pela implantação das

instalações necessárias deve ser estabelecida

entre acessada e acessante de acordo com o

disposto em regulamento específico para cada

tipo de acessante.

Renumeração do item

7.5 A aplicação do critério de mínimo custo global

pode indicar a conexão do acessante em instalações

pertencentes à distribuidora que atua em outra área

de concessão ou permissão, em instalações

pertencentes à transmissora ou em instalações de

interesse restrito de central geradora.

7.6 A aplicação do critério de mínimo custo global

pode indicar a conexão do acessante em

instalações pertencentes à distribuidora que atua

em outra área de concessão ou permissão, em

instalações pertencentes à transmissora ou em

instalações de interesse restrito de central

geradora.

Renumeração do item

7.5.1 Na hipótese de ser indicada a conexão em

instalações pertencentes a outra distribuidora ou a

transmissora, o acessante deve formalizar consulta de

acesso ou solicitação de acesso à outra distribuidora

7.6.1 Na hipótese de ser indicada a conexão em

instalações pertencentes a outra distribuidora ou

a transmissora, o acessante deve formalizar

consulta de acesso ou solicitação de acesso à

Renumeração do item

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ou ao ONS, respectivamente. outra distribuidora ou ao ONS, respectivamente.

7.5.2 Na hipótese de ser indicada a conexão em

instalações de interesse restrito de central geradora,

a distribuidora acessada deve seguir o disposto no

item 8.

7.6.2 Na hipótese de ser indicada a conexão em

instalações de interesse restrito de central

geradora, a distribuidora acessada deve seguir o

disposto no item 8.

Renumeração do item