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Modelagem de Sistemas

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Modelos de Ciclo de Vida

(Parte 1)

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Objetivos

• Nesta aula iremos apresentar os Modelos de Ciclo de

Vida demonstrando que temos várias opções para

montar o nosso Processo de Desenvolvimento de

Software. Boa aula a todos.

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Plano de Aula

• Introdução

• Modelos de Ciclo de Vida

– Modelo Clássico ou em Cascata;

– Modelo de Prototipação;

– Modelo Iterativo e Incremental;

– Modelo em Espiral.

• Como Escolher o Modelo de Ciclo de vida?

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Introdução

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• Devido à necessidade de se adaptar às necessidades e

características da organização, não existe um

processo ideal que se aplique a todos os contextos;

• São muitas as variáveis: prazo, custo e qualidade

esperados, as características do software a ser

desenvolvido e as pessoas envolvidas no projeto,

dentre outros aspectos;

• Na descrição de um processo consta: as atividades

envolvidas, informações sobre os produtos

esperados a partir de uma ou mais atividades do

processo e os papéis envolvidos nelas.

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Modelos de Ciclo de Vida

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• As atividades e tarefas definidas no processo são

organizadas em um modelo de ciclo de vida de

software que define como cada uma das tarefas e

atividades se relaciona com o processo e umas com

as outras;

• Tidos como abstrações ou frameworks, os ciclos de

vida são utilizados para serem ampliados e adaptados

a fim de elaborar processos mais específicos;

• Há diversos modelos de ciclo de vida. A diferença

entre um ou outro esta na maneira como as diversas

fases são desenvolvidas ou encadeadas.

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Modelos de Ciclo de Vida

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• Iremos discutir os seguintes Modelos de Ciclo de Vida:

— Modelo Clássico ou em Cascata;

— Modelo de Prototipação;

— Modelo Iterativo e Incremental;

— Modelo em Espiral

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Modelo Clássico ou em Cascata

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• Foi primeiro modelo a ser proposto pela Engenharia

de Software;

• No modelo em cascata cada fase é executada de

forma sequencial. O objetivo é que cada fase

finalizada sirva como base para a próxima, ou seja,

nenhuma fase deve ser iniciada sem que a anterior

seja completamente finalizada;

• O modelo em cascata é indicado em projetos onde os

requisitos são muito bem definidos e espera-se que

não exista nenhuma alteração do projeto no decorrer

das fases.

• Podemos ver no próximo slide uma Figura que ilustra

as principais fases do modelo em cascata.

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Modelo Clássico ou em Cascata

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Modelo Clássico ou em Cascata

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• Manutenção

— Provavelmente o software deverá sofrer mudanças

depois que for entregue ao cliente;

• Tipos de Manutenção:

— Manutenção Corretiva: diagnóstico e correção de erros;

— Manutenção Adaptativa: adaptação do software para

acomodar mudanças em seu ambiente externo;

— Manutenção Perfectiva: exigência do cliente para acréscimos

funcionais e de desempenho;

— Manutenção Preventiva: melhorar a confiabilidade e

manutenibilidade futura (técnicas de engenharia reversa e

reengenharia)‏.

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Modelo Clássico ou em Cascata

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• Problemas:

— Projetos reais raramente seguem o fluxo sequencial que ele

propõe;

— É difícil para o cliente declarar todas as exigências

explicitamente. É difícil acomodar as incertezas naturais que

existem no começo de muitos projetos;

— O cliente deve ter paciência. Uma versão do software só

estará disponível em um ponto tardio do cronograma. Um

erro crasso, pode ser desastroso.

— Só é apropriado quando os requisitos são bem conhecidos.

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Modelo de Prototipação

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• Este modelo é apropriado quando:

• o cliente definiu um conjunto de objetivos gerais

para o software, mas não identificou requisitos de

entrada, processamento e saída com detalhes ou;

• quando o desenvolvedor não tem certeza da

eficiência de um algoritmo, forma da interação

homem/máquina (interface gráfica);

• Propõe a construção rápida de um protótipo como

uma forma de validar e refinar os requisitos,

permitindo ao desenvolvedor um melhor

conhecimento do que necessita ser feito;

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Modelo de Prototipação

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• Permite o refinamento iterativo dos requisitos.

• A cada iteração é produzido um protótipo do software

final.

• Este protótipo pode ser um:

— Protótipo em Papel, primeiras versões que permitem ao

usuário ter uma visão abstrata do sistema;

— Protótipo incompleto, implementa algum subconjunto

de funções exigidas;

— Protótipo final, um software que executa parte ou toda

a função desejada, mas que tem outras características

que serão melhoradas e ainda não pode ser

disponibilizado.

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Modelo de Prototipação

13 Modelagem de Sistemas – Prof. Mauro Lopes

Inicio

Fim Coleta e Refinamento dos requisitos

Projeto Rápido

Construção do Protótipo

Avaliação do Protótipo pelo Cliente

Refinamento do Protótipo

Engenharia do Produto

Decide

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Modelo de Prototipação

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• Coleta e Refinamento dos Requisitos:

— Nesta etapa o desenvolvedor e o cliente devem definir os

objetivos gerais do software (Protótipo);

— Identificar quais requisitos são conhecidos e as áreas que

necessitam de definição adicional;

— Realizar um breve análise do Sistema.

• Projeto Rápido:

— Representação dos aspectos do software que são visíveis ao

usuário (projeto baseado nas interfaces de entrada e dados de

saída).

• Construção do Protótipo:

• Implementação rápida do Projeto.

• Avaliação do Protótipo:

• Cliente e desenvolvedor avaliam o protótipo. No caso de sugestão

ou mudanças serão trabalhadas na próxima fase. Modelagem de Sistemas – Prof. Mauro Lopes

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Modelo de Prototipação

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• Refinamento do Protótipo:

— São trabalhados os problemas encontrados na fase anterior.

Ou seja, são refinados os requisitos.

— Neste ponto pode ocorrer, no caso de necessidade de

alterações, um retorno na fase de Projeto Rápido para

desenvolver um novo protótipo que incorpora as mudanças.

• Construção do Produto:

— Identificado todos os requisitos necessários, o protótipo pode

ser descartado e a versão final do produto deve ser

construída considerando os critérios de qualidade.

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Modelo de Prototipação

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• Problemas:

— O cliente muitas vezes não aceita mais uma iteração, aquela

versão mesmo incompleta já serve;

— O desenvolvedor/cliente acha que não há necessidade de

desenvolver uma versão final, modifica-se o protótipo;

— Desenvolvedor frequentemente faz uma implementação

comprometida (utilizando o que está disponível) com o

objetivo de produzir rapidamente um protótipo.

• Solução:

— Definir as regras do jogo logo no começo, o cliente deve

concordar que o protótipo será construído para servir como

um mecanismo a fim de definir os requisitos.

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ATIVIDADE

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• Baseado nos Modelos de Ciclo de Vida apresentados aqui,

crie um Processo de Desenvolvimento que use no seu

entendimento os melhores aspectos destes modelos;

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Perguntas

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Página do Professor Mauro: http://www.dai.ifma.edu.br/~mlcsilva

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Próxima Aula...

• Modelos de Ciclo de Vida (Continuação).

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Referências

• Materiais avulsos da Internet e o livro Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML, Eduardo Bezerra - Editora Campus, 286 páginas.

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