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Modelos de Educação a Distância Ana Emília Martins Silva Helena Martins Patrícia Esteves Pedro Barroso

Modelos de educação a distância

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Actividade 2 - Grupo 2: Ana Emília Martins Silva, Helena Martins, Patrícia Esteves e Pedro Barroso. Curso de Formação de E-Formadores, Tecnin 2010

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Modelos de Educação a DistânciaAna Emília Martins Silva

Helena MartinsPatrícia Esteves

Pedro Barroso

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AgendaIntrodução

“Pontapé de saída”: contextualização da relevância do tópico3 pólos do Espírito de Educaçãp

Pólo da Oralidade PrimáriaPólo da EscritaPólo Informático-Mediático

Circunstância e DiversidadeAprendizagem Individual e Aprendizagem ColaborativaEducação à Distância: Abordagem SistémicaOrganização e Planeamento de Cursos à Distância

WillisEastmond Moore & Kearsley

Importância das Estruturas e LogísticaCausas de fracasso

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Concordam?A Educação à Distância tem despertado

significativo interesse de vários grupos e instituições nos últimos anos.

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Esse interesse é global e independente do grau de desenvolvimento social e económico dos países.

Mesmo com diferentes necessidades e expectativas, há indícios de um quase consenso da importância do aumento dos índices de escolaridade em todos os níveis, com destaque para o segmento de adultos trabalhadores, um grupo que representa aumento e diversificação

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Pólos do Espírito da EducaçãoAo longo do tempo, têm existido 3 espíritos,

correntes dominantes na educação de acordo com Lévy (1993):Pólo Da Oralidade PrimáriaPólo Da EscritaPólo Informático - Mediático

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Pólo da Oralidade PrimáriaFIGURAS DO TEMPO

Círculos

DINÂMICA CRONOLÓGICA

- Horizonte do eterno retorno.- Devir sem referencial nem vestígio.

REFERENCIAL TEMPORAL DA ACÇÃO E SEUS EFEITOS

- Inscrição numa continuidade imemorial.- Imediatez.

PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO

Os parceiros da comunicação encontram-se mergulhados nas mesmas circunstâncias e compartilham hipertextos próximos

DISTÂNCIA DO INDIVÍDUO EM RELAÇÃO A MEMÓRIA SOCIAL

A memória encontra-se encarnada em pessoas vivas e em grupos actuantes

FORMAS CANÔNICAS DO SABER

- Narrativa- Rito

CRITÉRIOS DOMINANTES

- Permanência ou conservação.- Significação (com toda a dimensão emocional deste termo).

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FIGURAS DO TEMPO Linhas

DINÂMICA CRONOLÓGICA

- História, na perspectiva de uma realização.- Vestígios, acumulação.

REFERENCIAL TEMPORAL DA ACÇÃO E SEUS EFEITOS

- tendência para diferir.- Inscrição no tempo, com todos os riscos que isto implica.

PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO

A distância entre os hipertextos do autor e do leitor pode ser muito grande. Resulta assim uma pressão em direção à universalidade e à objetividade por parte do emissor, assim como a necessidade de uma atividade interpretava por parte do receptor.

DISTÂNCIA DO INDIVÍDUO EM RELAÇÃO A MEMÓRIA SOCIAL

A memória está semi-objetivada no escrito:- possibilidade de uma crítica ligada a uma separação parcial do indivíduo e do saber;- exigência de verdade ligada à identificação parcial do indivíduo e do saber.

FORMAS CANÔNICAS DO SABER

-Teoria (explicação, fundação, exposição sistemática).- Interpretação.

CRITÉRIOS DOMINANTES

Verdade, de acordo com as modalidades da:- crítica,- objetividade,- universalidade.

Pólo da Escrita

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PÓLO INFORMÁTICO - MEDIÁTICOFIGURAS DO TEMPO Segmentos, pontos

DINÂMICA CRONOLÓGICA

- Velocidade pura, sem horizonte.- Pluralidade de efeitos imediatos

REFERENCIAL TEMPORAL DA ACÇÃO E SEUS EFEITOS

- Tempo real.- A imediatez estende o seu campo de acção à medida da rede informático-mediática.

PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO

Conectados à rede informático-mediática, os actores da comunicação dividem cada vez mais um mesmo hipertexto. A pressão em direção à objetividade e à universalidade diminui, as mensagens são cada vez mais produzidas de forma a durarem.

DISTÂNCIA DO INDIVÍDUO EM RELAÇÃO A MEMÓRIA SOCIAL

A memória social ( em permanente transformação) encontra-se quase que totalmente objetivada em dispositivos técnicos: declínio da verdade e da crítica.

FORMAS CANÔNICAS DO SABER

- Modelização operacional ou de previsão.- Simulação.

CRITÉRIOS DOMINANTES

- Eficácia. - Pertinência local.- Mudanças, novidade.

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Diversidade!Concordando com Lévy (1993) e Tiffin e

Rajasingham (1995), pode-se inferir que uma única abordagem em relação ao modo adequado de transmitir/construir conhecimento não seja pertinente em todas as situações, pois todas as tecnologias e economias estão presentes simultaneamente, em diferentes graus de desenvolvimento, no mesmo espaço geográfico.

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A circunstância importa!Qualquer categorização dos estágios da sociedade

em relação à Educação deve levar em conta que a mudança de paradigmas ocorre de forma contínua, apesar de desigual. A

Diversidade da qualidade de vida e acesso à tecnologia vai do neolítico à realidade virtual, sendo que estes ambientes podem conviver ao mesmo tempo a poucos quilômetros de distância um do outro (Rodrigues, 1998).

Isso aplica-se com especial ênfase aos países grandes, onde a diversidade é enorme e mesmo no espaço geográfico dos grandes centros urbanos.

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Duas grandes perspectivasPode-se categorizar, para efeito de análise, as

teorias em dois grandes grupos, as que tomam por princípio a aprendizagem individual (contextualizada ou não) e as que consideram a socialização e a interacção aluno-aluno como condição sine qua non para a construção do conhecimento pelo indivíduo e ainda as soluções híbridas, que utilizam partes de cada teoria (aprendizagem colaborativa).

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Acredita-se que as teorias da aprendizagem que consideram o uso integrado das tecnologias de comunicação ainda estão em construção, o que implica o não descarte dos modelos previamente construídos e validados no cenário presencial, não só porque os contextos e as premissas nos quais elas foram formuladas ainda existe, como também pela possibilidade da aplicação de conceitos gerais ou fragmentos nos novos cenários.

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Educação à Distância: Abordagem Sistémica

Uma das características mais marcantes da Educação a Distância é, obviamente, a separação física entre o professor e os alunos durante a maior parte do tempo.

Para haver comunicação é necessária a utilização do meio de comunicação, da mídia utilizada no curso - material impresso, áudio, vídeo, teleconferência, videoconferência, Internet, softwares, CD-ROM, etc; que actuam como um “filtro” na comunicação, diferenciando-a da presencial.

Na aula face a face, mesmo que a participação dos alunos seja restrita por timidez, ou pelo número de alunos na mesma sala, o professor dispõe de uma série de sinais que permitem identificar a reação dos alunos.

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E como já temos vindo a falar…Em cursos a distância, essa percepção é ou

filtrada pela mídia em tempo real e/ou postergada pela assincronicidade dos contatos por escrito, alterando a capacidade do professor em adaptar o curso às necessidades/características inesperadas dos alunos ou não-detectados no planejamento do curso.

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Essa interferência na percepção da reação dos alunos, que altera a possibilidade de ajustes imediatos, como na alternativa presencial aumenta a importância de planeamento dos cursos.

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Modelo de WillisWillis (1996) ao justificar a necessidade de

planeamento instrucional para cursos a distância, destaca a importância da existência de um processo e de uma estrutura para planeamento sistemático, desenvolvimento e adaptações baseado nas necessidades identificadas do aluno e nos requerimentos do conteúdo, uma vez que alunos e professores nem sempre partilham o mesmo repertório e os contatos presenciais são esporádicos.

O modelo proposto por Willis é composto de 4 etapas principais: Design, Desenvolvimento, Avaliação e Revisão

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Design Instrucional para Cursos a Distância (Adapt. Willis, 1996)

Design• Determinar

necessidades;• Analisar a

audiência;• Estabelecer

metas.

Desenvolvimento• Criar linhas gerais do

conteúdo;• Consultar materiais existentes;• Organizar e desenvolver o

conteúdo;• Selecionar/desenvolver

materiais e metodologias.

Avaliação• Revisão das metas

e objetivos;• Desenvolvimento

da estratégia de avaliação;

• Recolher e analisar dados.

Revisão• Desenvolvimento

e implementação do plano de revisão.

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Organização do Curso (Eastmond)Os estágios identificados por Eastmond para

a elaboração do diagnóstico incluem uma série de sugestões de estratégias para a obtenção dos dados: questionários, entrevistas, pesquisa documental, observação participativa, grupos de discussão, envolvimento da comunidade. Destaca ainda a importância da análise dos dados e do envolvimento da instituição.

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Início Planeamentodo Diagnóstico

Recolha de Dados

Análise dos dados

RelatóriosDefinição Estrutura

Explorar Alternativas Identificar a melhor

Design do Curso

Produção dos Materiais Implementação

Selecção daEstratégia de Avaliação

Avaliação Formativa

Avaliação Sumativa

FimRevisão do Curso

Organização do curso passo a passo (Adapt, de Eastmond, 1994)

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Perspectiva de Moore e KearsleyMoore e Kearsley (1996) ao proporem uma visão

sistémica para todo o processo de Educação a Distância, destacam também a importância do diagnóstico e incluem a própria filosofia da instituição dentre as variáveis

O Modelo de Moore e Kearsely (1996) não se refere especificamente ao curso, logo é mais abrangente e inclui um número maior de variáveis, com destaque para a estrutura da Instituição que promove o curso já na etapa inicial e na maneira como os alunos terão acesso ao curso.

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Tipo de Curso Design Impleme

ntaçãoInteracç

ões

Ambiente de

Aprendizagem

- Necessidades dos Alunos

- Design Instrucional

- Impresso - Tutores - Trabalho

- Filosofia da Instituição

- Planejamento do curso

- Vídeo/Audio - Administração - Residência

- Especialistas - Produção dos materiais

- Televisão/Rádio - Colegas - Sala de Aula

- Estratégia pedagógica

- Estratégias de Avaliação

- Softwares - Centros de Aprendizagem

- Videoconferência

- Redes de Computadores

Modelo Sistémico para Educação a Distância (Adapt. de Moore e Kearsley, 1996)

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Síntese dos modelosOs modelos apresentados por Willis

(1996), Eastmond (1994) e Moore e Kearsley (1996) referem-se aos cursos, sendo que Moore e Keasley fazem referência à filosofia da instituição no estágio inicial. Pode-se afirmar que a política e os objetivos da instituição vai permear toda a actividade, o que inclui a estratégia de diagnóstico, o quanto os resultados do diagnóstico vão interferir no design dos cursos e como os resultados da avaliação final serão utilizados no planeamento de novos cursos.

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Ainda segundo Bates (1997, p.10) “ a opção do uso de tecnologias de comunicação requer mudanças estruturais e organizacionais, para que os recursos disponibilizados possam ser utilizados em todo o seu potencial.”

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Estruturas!As estruturas organizacionais adequadas são

fundamentais para que a EaD tenha êxito. Como na modalidade presencial são necessários

prédios de tijolos e cimento, na modalidade a distância as estruturas devem ser planeadas para as todas etapas de planeamento, produção, atendimento aos alunos e avaliação.

O comprometimento da instituição com os programas e o atendimento às necessidades dos alunos é essencial para a continuidade dos projetos e a credibilidade da própria metodologia.

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Causas de fracasso de iniciativas em EaDA falta de planeamento a longo prazo da instituição é, com certeza,

uma das principais causas de fracasso de iniciativas em EAD apontadas por Nunes (1992):“Organização de projetos-piloto sem a adequada preparação de seu

segmento;Falta de critérios de avaliação dos programas e projetcos;Inexistência de uma memória sistematizada dos programas desenvolvidos

e das avaliações realizadas (quando existentes);Descontinuidade dos programas sem qualquer prestação de contas à

sociedade e mesmo aos governos e entidades financiadoras;Inexistência de estruturas institucionalizadas para a gerência dos projetos

e a prestação de contas de seus objetivos;Organização de projetos-piloto somente com a finalidade de testar

metodologias;Programas pouco vinculados às necessidades reais do país e organizados

sem qualquer vinculação exata com programas de governo;Permanência de uma visão administrativa e política que desconhece os

potenciais e as exigências da educação a distância, sem pessoal qualificado.”

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As causas apontadas por Nunes são problemas políticos administrativos das instituições que conduziam os programas, e não da Educação a Distância per se, daí a importância de um planeamento estratégico institucional a longo prazo, da documentação de projetos e avaliações que tenham critérios e metodologias comuns, aceitos pela academia e que permitam análises comparativas e longitudinais, sob pena de tornar as falhas recorrentes, causando desperdício de tempo e dinheiro, não só das equipas envolvidas nos projetos, como também dos alunos.

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