Módulo 2 Formação Em Tcc Para Infância e Adolescência Conceitualização Cognitiva Na Infânci

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  • 7/26/2019 Mdulo 2 Formao Em Tcc Para Infncia e Adolescncia Conceitualizao Cognitiva Na Infnci

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    CONCEITUALIZAO COGNITIVA NA INFNCIA

    PsiclogaPatricia Mazzucatto

    Queixa comum na clnica Infantil

    Comportamento EsperadoNo gostam de esperar

    O mundo tem que estar prontopara servir suas necessidades

    Crianas com TranstornosPsicolgicos

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    Psicopatologiana Infncia

    Interpessoais

    Biolgicos

    Genticos

    Ambientais

    Comportamentais

    Cognitivos

    (Bunge, Gomar, Mandil, 2011)

    Na Infncia

    importante observar a repetio decomportamentos que se apresentam de formasconsistente ao longo, especialmente nosimpactos emocional, pois essa repetio podeindicar a estrutura cognitiva em diversosresultantes aps mltiplos eventos.

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    Avaliao Inicial

    Precisa-se ter uma viso geral, descritiva,identificando os problemas e o funcionamentogeral da criana.

    Identificar os sintomas, investigando o papeldos fatores cognitivos na etiologia dasperturbaes emocionais e comportamentaisda criana.

    Avaliao InicialTem problemas de relacionamento ou para jogar com outras crianas?

    Brigas com frequncia? Verbais ou fsicas?

    Prefere brincar com crianas menores?

    Tem dificuldades de fazer amigos?

    Prefere ficar sozinho?

    Qual o papel costuma desempenhar nos grupos (lder,agressor, etc.)?

    Quem so os melhores amigos de seu filho?

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    Instrumentos de Avaliao:

    Escalas de avaliao de habilidadessociais infantis, de assertividade, dehumor ou ansiedade, so sempreimportantes aliados na busca dodiagnstico, ajudando, mas nuncasubstituindo, a avaliao e a entrevistaclnica.

    NECESSIDADES CENTRAIS NAINFNCIA

    Vnculos seguros com outros indivduos (segurana,estabilidade, cuidado e aceitao)

    Autonomia, competncia e sentido de identidade

    Liberdade de expresso e validao das emoes

    Espontaneidade e lazer

    Limites realistas e autocontrole

    (Young, Klosko & Weishaar, 2008)

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    APEGO

    ME/CUIDADOR(FIGURA DE APEGO)

    Satisfao de necessidadesNecessria separao/individuao

    PROBLEMAS NA INFNCIA(vida adulta)

    APEGO

    SEGURO

    DECISIVO NO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

    A figura materna calorosa, responsiva e atenta.

    A criana busca contato com a me aps breve separaoe sente-se confortada

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    SEMELHANAS E DIFERENAS ENTRE

    TCC COM ADULTOS E TCC COM CRIANAS

    Empirismo Colaborativo

    Estrutura das sesses

    Tarefas de casa

    Feedback

    Focalizada no problema

    Ativa

    (Spiegler e Guevremont, 1995; Knell, 1993)

    SEMELHANAS

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    A criana inicia o tratamento?

    A criana termina o tratamento?

    A criana tem controle do processo?

    A criana vem a terapia por vontade prpria?

    DIFERENAS

    (Friedberg e Dalenberg, 1991; Mischel, 1981; Kimball e cols, 1993)

    A criana tem capacidades, limitaes, prefernciase interesses?

    As habilidades socio-cognitivas da criana so estveis?

    DIFERENAS

    A capacidade de linguagem da criana diferente?

    A idade da criana interfere no processo teraputico?

    (Friedberg e Dalenberg, 1991; Mischel, 1981; Kimball e cols, 1993)

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    COMUNICAO SOBRE A PSICOTERAPIA

    NO ATRIBUIR UM CARATER PUNITIVO

    PREJUIZO NA RELAO TERAPEUTICA

    criana

    terapeuta pais

    Escola, demaiscontextos

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    Orientaes Bsicas

    Orientar a criana

    Incluir toda a famlia no problema

    Perguntar se a criana concorda embuscar ajuda

    No prometer recompensas por sua ida

    ao terapeuta

    CONCEITUALIZAO DE CASO

    Processo dinmico e fluido que requergerao e teste de hipteses.

    (J. S. Beck, 1995; Persons, 1989)

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    CONCEITUALIZAO DE CASO

    Conduz as estratgias de interveno, prevobstculos ao tratamento, fornece uma formade negociar dilemas teraputicos e localiza erepara falhas de tratamentos malsucedidos.(Persons, 1989)

    Planejamento do tratamento

    CONCEITUALIZAO DE CASO

    Habilidade de anlise de dados de inmerasvariveis de forma clara

    Viso imparcial e abrangente(descartar hipteses)

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    CONCEITUALIZAO DE CASO

    Tcnicas a serem utilizadas em determinadomomento

    Como adapt-las a realidade da criana

    CONCEITUALIZAO DE CASO

    Diagnstico

    Descries resumidas de sintomas

    CONCEITUALIZAO

    Retratos psicolgicos personalizadosTeoricamente inferidas

    Hipteses explanatriasTarefa clnica mais ampla

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    COMPONENTES DA FORMULAO DE CASO

    Metfora do Guarda-Roupa

    Historia e

    desenvolvimento

    Contexto Cultural

    EstruturasCognitivas e

    Predisposio

    Antecedentes econseqncias

    comportamentais

    Problemas Apresentados

    SintomasFisiolgicos

    Interpessoais Humor

    Cognio Comportamento

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    Quando uma criana manifesta umcomportamento- problema, na verdadeela no est criando um problema e simtentando resolver, porm no de formamais adequada/adaptativa, mas formaque ela encontrou no momento(Silvares, 1998 ).

    Problema Infantil

    Refletir situao da criana e famliaEspecificar ao mximoProblemas gerais em particulares

    DEFINIO DO PROBLEMA

    PROBLEMAS APRESENTADOS

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    Garber (1984) destaca quatro parmetros para

    identificarmos se o problema apresentado pela

    criana de fato um problema:

    1. quanto intensidade do comportamento ser

    excessiva ou deficiente;

    2. a freqncia na qual o comportamento problema

    ocorre ou deixa de ocorrer;

    3. a durao muito linear, pouco linear, variaconforme o ambiente, persistente ou no;

    4. o nmero de sintomas e suas configuraes.

    Avaliao Infantil

    Situao 1

    Criana de 3 anos, apresenta comportamentode birra e ataques de raiva, semanalmente, porvezes, diariamente (de 2 a 3 por dia quando contrariada). Nestes momentos chora, grita e

    bate os ps no cho. Tais situaes costumamdurar at 15 minutos.

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    Situao 2

    Criana de 7 anos tem ataques de friadiariamente (chegando a somar em mdia 8 pordia). Nestes momentos grita, se joga no cho, searranha e, por vezes, bate com a prpria cabeana parede. H variao na durao destassituaes. Alm disso, tem perodos deisolamento, desinteresse e choro. Em outrosmomentos tambm apresenta certa tendncia a

    grandiosidade, com comportamento de risco.

    * Menina de 8 anos apresentava-se com baixa auto-estima

    PROBLEMA GERAL APRESENTADOBaixa auto-estima

    COMPONENTES PARTICULARES

    Comportamentais: afastamento de atividadesnovasdificuldade em persistir em uma tarefa.

    Emocional: tristeza, ansiedade, irritabilidade Fisiolgico: dores estomacais, dor de cabea Cognitivo: eu no sou boa na maioria das coisas.Meu pai acha que eu no sou boa

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    VARIVEIS DE CONTEXTO CULTURAL

    Diferentes grupos culturais podem manter crenasvariadas em relao obedincia autoridade(Johnson, 1993).

    A cultura molda cortesias e convenes lingsticas:ritmo da fala, durao de pausas, regras para esperar(Tharp,1991).

    Condies de minoria representa um estressor (Carter ecols, 1996).

    Essas condies podem contribuir para padresparticulares de pensamento, de sentimento e decomportamento que esto incutidos na expresso doproblema.

    HISTRIA E ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO

    Etapas do desenvolvimento

    Fontes de apoio individual ou institucional disponveis para acriana e a famlia relacionamento da criana com os pares epessoas fora da famlia, suporte cultural, atendimento mdico,psicolgico, instituies religiosas.

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    HISTRIA E ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO

    Etapas do desenvolvimento

    - Houve atraso notvel no desenvolvimento?- H problemas de linguagem e de fala?-A criana l e escreve bem?-Como o sono da criana-Como descreve o padro de alimentao da criana-Como a criana responde caracteristicamente asmudanas em sua rotina?

    -Que tipo de beb ela foi: Nervoso? Com clicas?Detemperamento fcil?-Quem tomava conta desta criana? Houve mudanas de guarda?-Sofreu abuso sexual ou fsico?

    Escola

    -Como o desempenho acadmico da criana? Houveum declnio?-Como ela se d com seus colegas de aula? E com osprofessores?-Como foi seu ajustamento escola? Como so suasmanhs antes da escola? Como so suas tardes aps a

    escola?-A criana alguma vez foi expulsa? Suspensa? Recebeucastigo?-Como a freqncia da criana a escola?

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    Amigos e atividades

    -Quais so as atividades da criana?-Quem so os amigos da criana?-Quanto tempo duram as amizades da criana?-As amizades da criana so feitas com esforo?

    Relacionamentos familiares

    ESTILOS PARENTAIS

    Muito limite e pouco afeto.Valorizam o controle e a obedincia sem questionamento.

    Os filhos tendem a ser mais insatisfeitos, retrados e desconfiados.

    AUTORITRIO

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    Relacionamentos familiares

    ESTILOS PARENTAIS

    Pouco limite e muito afeto.Valorizam a autoexpresso e autoregulao.

    Fazem poucas demandas.Permitem que as crianas monitorem suas prprias atividades.Os filhos tendem a ser imaturos e com mnimo auto-controle

    PERMISSIVO

    Relacionamentos familiares

    ESTILOS PARENTAIS

    NEGLIGENTE

    Pouco limite e pouco afeto.Pais ausentes na educao e cuidados

    Fracasso em proporcionar cuidados necessrios comoalimentos, roupas e superviso.

    Tendem a ser apticos, irresponsveis e emocionalmenteretrados.

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    Relacionamentos familiares

    ESTILOS PARENTAIS

    DEMOCRATICO/PARTICIPATIVO

    Muito limite e muito afetoRespeitam a individualidade da criana

    Enfatizam valores sociaisEstabelecem expectativas razoveis e realistas

    Os filhos tendem a ser independentes, exploradores e seguros

    Relacionamentos familiares

    CONTATO COM OS PAIS

    Necessidades de segurana, amor, carinho, empatia,respeito aos sentimentos esto sendo atendidas?

    Famlia estimula a independncia e refora o sucesso?

    Valoriza as necesdidades da criana e so valorizadas?

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    Relacionamentos familiares

    CONTATO COM OS PAIS

    A famlia fornece limites, orienta estabelecimento deobjetivos a longo prazo, ensina a tolerncia a frustrao

    nfase excessiva na supresso dos sentimentos, muitasregras, expectativas sobre desempenho, vigilncia sobre

    erros.

    Relacionamentos familiares

    CONTATO COM OS PAIS

    CRENAS DOS PAIS

    FORMAO DAS CRENASDOS FILHOS

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    A viso de mundo da criana fortemente

    influenciada pelo que os pais dizem sobre ela e

    para ela e por aquilo que os pais permitem ou no

    que ela faa.

    Por exemplo...Uma me deprimidasucesso da criana.

    pode ter dificuldade em reconhecer e elogiar o

    Pais que sofrem de Fobia Social podema interagirem

    com

    mostrar dificuldades paraestimular os filhos outras crianas porqueapresentam ansiedade ao interagir com outros pais.

    Pais que sofrem de Agorafobia podem ser incapazespara casa do amigo para brincarem juntos.

    de levar seu filho

    Pais que apresentaram ansiedade na infncia para ir a escola podemse mostrar muito empticos ao desconforto do filho e relutar ereintroduzir a criana na escola.

    (Lopes & Lopes, 2008)

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    Muitas vezes os pais esto zangados com eles mesmos e setornamno so

    impacientes, impulsivos, irritados e acreditam quecapazes de criar os filhos.

    Se os pais foram criados em um ambiente de exigncia ecobrana tambm tende a exigir do cnjuge e dos filhos.Agindo assim, experimenta os mesmos afetos e emoes da

    infncia (insegurana, medo, ansiedade, desamparo)

    Se os pais vieram de uma famlia emocionalmente fria,dificilmente tocam ou acariciam fisicamente os filhos eo cnjuge. Dessa forma, eles tambm no serocarinhosos. Isso recria o ambiente emocional original dainfncia e o pai/me segue aborrecido por no recebercarinho. Ou se forem afetuosos pode gerar irritao ou

    ridicularizao da situao.

    Questionrio de Estilos Parentais

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    Relacionamentos familiares

    -Como o relacionamento da criana com os pais e com osirmos?-Como o clima domstico? Conflituoso? Carinhoso? Permissivo?-Como o relacionamento entre os responsveis?-A criana alguma vez testemunhou violncia domstica?-Como o relacionamento da criana com cada membro dafamlia?-Como os relacionamentos familiares da criana diferem de seus

    relacionamentos com outras pessoas?

    Prticas disciplinares

    -Que tcnicas disciplinares so usadas?-Que tcnicas funcionam ou no funcionam bem?-Quais so os estilos dos pais?-Os pais concordam sobre disciplina?

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    Prticas disciplinares

    -Que tcnicas disciplinares so usadas?-Que tcnicas funcionam ou no funcionam bem?-Quais so os estilos dos pais?-Os pais concordam sobre disciplina?

    -Que condies mdicas/fsicas esto presentes?-Como estas condies mdicas influenciam o funcionamentopsicolgico?-Como as condies psicolgicos influenciam a condio mdica?-Qual foi a resposta da criana e da famlia a algum tratamentoanterior?

    Condies mdicas e tratamento anterior

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    Uso de substncias e envolvimento com a lei

    -J fez uso de alguma substncia?-Que tipo de substncia e uso a criana fez?- J teve problemas com a lei?

    INTERVENES ADAPTADAS PARACADA

    FAIXA ETRIA

    CRIATIVIDADE DO TERAPEUTA

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    DESAFIO DA TCC COM CRIANAS

    Traduzir conceitos da terapia em metforas simplese de compreenso para a faixa etria

    A TCC para crianas deveria ser divertida,interessante e atraente

    (Young e Brown, 1996)

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    HABILIDADES ESSENCIAIS NECESSRIAS

    Acessar e comunicar pensamento

    Habilidade mais elementar

    A criana pode se dar contado que pensa cominfluncia no seu

    comportamento (P.A).

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    TRS TAREFAS FUNDAMENTAIS

    (Doherr e cols, 1999)

    Capacidade de gerar atribuies alternativas

    Conscincia de diferentes emoes

    Capacidade de conectar pensamentos esentimentos em situaes diversas

    descreva o que voc est pensando

    que pensamentos passavam pela sua cabea quandovoc encontrou comigo pela primeira vez

    o que pipocou na sua cabea

    o que voc disse para voc mesmo

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    A criana pode relatar pensamentossobre si mesma

    Sinto-me boba conversando com vocVoc deve achar que sou um idiota por me

    aborrecer com essas coisas

    Sobre o mundo

    Eu tive que faltar futebol para vir aqui a mame que est com problemas,

    fale com ela no comigo

    Sobre o futuro

    No acho que vir aqui vai me ajudar emalguma coisa.

    No vai fazer nenhuma diferena

    PODEM SURGIR RESPOSTAS DO TIPO

    Eu no seiEu no estava pensando nada

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    Questionamento Indireto

    Crianas mais novas mais indicado

    Estimular a criana a expressar o seu pensamentoem situaes especficasAntes durante - aps

    Durante a entrevista a criana pode ser estimuladade forma cuidadosa a dizer o que est pensando

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    O que os outros esto pensando

    Crianas pequenas podem ter dificuldades emacessar os seus pensamentos, pode ser mais fcil

    imaginar o que os outros esto pensando

    Marcos, 7 anos, havia batido em uma criana na escolarecentemente

    T: Marcos, pode me contar sobre a briga que teve na escola?M: Foi o Lucas que comeou.M: Ele me empurrou, ento bati nele. Agora sobrou p/ mim, foi isso.T: Como Lucas comeou?M: Ele me disse nomes.T: Ele lhe diz nomes com freqncia?M: No.T: Por que voc acha que ele lhe disse nomes?M: No sei. Acho que ele me odeia.T: s voc ou tem outras pessoas na escola que ele odeia?M: No s eu, ele gosta de todos os outros.

    T: E Lucas briga com as outras pessoas?M: Sim ele est sempre brigando.T: Ele gosta das outras pessoas com quem briga?M: No sei. Acho que s a mim que ele odeia.T: O que voc acha que vai acontecer da prxima vez que voc over?M: Ele vai me bater. por isso que vou bater nele antes.

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    Acessar Cognies

    O que voc pensa sobre o que acontece com voc?

    Como voc explica essa situao?

    Quais as razes para voc acreditar nessas idias? Teria uma

    prova para acreditar nessa viso a seu respeito?

    Quem falou para voc sobre essa forma de ver as coisas?

    Quais so as vantagens de ver as coisas dessa forma? Quais asdesvantagens?

    VARIVEIS COGNITIVAS

    Crenas comuns na infncia (Vermon, 1998)

    As crenas infantis bsicas so:

    Devo ser aprovado e amado pelas pessoas importantes para mim.Devo ter tudo que eu quero.No devo ser incomodado e devo estar sempre entretido.

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    As crenas irracionais so: horrvel que no gostem de mim.Sou mau ou incapaz se cometer erros.Tudo deve ser cmodo e prazeroso.Eu sempre devo fazer o que eu quero, ou ainda ter tudo o queeu quero. horrvel estar aborrecido ou ter que esperar.

    Crenas relacionadas vida escolar

    Eu devo ser perfeito.No posso cometer erros.Se os outros me rejeitam porque no fao as coisas direito.Eu sou um perdedor.Eu no posso me sentir desconfortvel.

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    TCNICAS COGNITIVAS

    Contar uma histriasobre um menino(a) que adora

    bales.O menino ganha um balo de sua

    me?Como voc acha que ele se

    sentiu?Pode desenhar o rosto dele?

    Eu estouFeliz

    Feliz

    As crianas aprendem

    que pensamentos esentimentos mudamem diferentes

    situaes.

    HistriasTeatros (situaes difceis, grupos)FantochesBales de pensamentoRPD

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    TCC COM ADOLESCENTES

    Gostam de testar os limites de sua autonomia.

    Ao mesmo tempo descobrimos que os adolescentes so muito

    experimentais, descobrimos que oferecendo tcnicas como

    hipteses experimentais em vez de exigncias.

    PROMOVER A COLABORAO

    Esforo para promover um relacionamento deequidade

    Terapeuta deve transmitir disposio para o trabalho

    Terapeuta um facilitador

    Processo colaborativo deve encorajar o jovem a

    pensar sobre seus problemas e buscar alternativasPaciente tem um papel crucial na tomada de

    deciso e estabelecimento de metas clnico atuacomo transmissor das suas idias

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    Evitamos assumir o papel de autoridade, que o diz o

    adolescente o que fazer; pelo contrrio deixamos que

    aprenda pela experincia quais as intervenes

    funcionam melhor para ele.

    Terapeuta

    Tem a oportunidade de ajud-lo a perceber que tem um

    papel ativo no tratamento.

    Exemplo;No estabelecimento da agenda.

    Pode estimular seu maior envolvimento na terapia.Pode-se perguntar: Ns j falamos sobre porque seus

    pais o trouxeram aqui, mas estou interessado em ouviras coisas que voc tem vontade de conversar. O quegostaria de melhorar ou mudar?.

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    Um ponto importante no estabelecimento da agenda que frequentemente tm tantos temas sobre os quais

    desejam falar que no podem decidir por onde comear.

    Achamos til perguntar como:

    Se pudssemos falar apenas sobre uma coisa hoje,

    qual desejaria que fosse?

    Ensinar o adolescente a identificar asreas que eles mais desejamtrabalhar aumenta a satisfao comtratamento.

    Um ponto importante no estabelecimento da agenda

    que frequentemente tm tantos temas sobre os quais

    desejam falar que no podem decidir por onde comear.

    Achamos til perguntar como:

    Se pudssemos falar apenas sobre uma coisa hoje,

    qual desejaria que fosse?

    Ensinar o adolescente a identificar asreas que eles mais desejamtrabalhar aumenta a satisfao comtratamento.

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    Contedo da sesso

    Criatividade. Flexibilidade.

    Incorporar interesses.

    O contedo da sesso geralmenteaumenta a motivao.

    QUESTIONAMENTO SOCRTICO

    Engajar a participao ativaEncorajar a expresso de crenas e idias

    Provavelmente h muitas maneiras quepoderemos tratar disso...Como voc faria?

    Voc tem alguma idia?

    Posso conferir se eu entendi? Voc me falou que notem amigos, mas Ana lhe

    convidou para dormir na casa dela. Ana no suaamiga?

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    Estabelecer fronteiras firmes e impor limites passa a mensagem de que oterapeuta vai continuar at o fim e encoraja aconfiana.

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    [email protected]