33
1 Rua Tomé de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251 MÓDULO IV: Qualidade, Segurança, Meio- ambiente, Saúde Ocupacional (QSMS) Professor Ítalo de Azeredo Coutinho Gerenciamento de Projetos Industriais de Construção e Montagem

Modulo_IV

Embed Size (px)

DESCRIPTION

gerenciamento

Citation preview

  • 1 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    MDULO IV: Qualidade, Segurana, Meio-

    ambiente, Sade Ocupacional (QSMS)

    Professor talo de Azeredo Coutinho

    Gerenciamento de Projetos Industriais

    de Construo e Montagem

  • 2 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Tpicos

    Tpico 4.1 - Programas de QSMS

    Tpico 4.2 - Treinamento dos Colaboradores

    Tpico 4.3 - Sistema de Gesto Integrada

  • 3 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Ampliar sua viso sobre Programas de QSMS, treinamento dos colaboradores,

    Sistema de Gesto Integrada, para que assim, possam ser evitados problemas de

    paralisao das atividades do empreendimento, alm de cuidados importantes com

    o principal recurso do empreendimento o ser humano.

    Ao trmino deste mdulo, esperamos que voc seja capaz de:

  • 4 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Sistema Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos.

    Sistema de gesto Metodologia de gesto que estabelece poltica e objetivos, e formas de atingir estes objetivos. Um sistema de gesto inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento (incluindo, por exemplo, a avaliao de riscos e o estabelecimento de objetivos), responsabilidades, prticas, procedimentos, processos e recursos.

    Sistema de gesto da qualidade Sistema de gesto para dirigir e controlar uma organizao, no que diz respeito qualidade, do produto ou servio oferecido ao cliente. ABNT NBR ISO 9001:2008 Sistema da gesto da qualidade Requisitos.

    Sistema de gesto ambiental Parte de um sistema da gesto de uma organizao utilizada para desenvolver e implementar sua poltica ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais. ABNT NBR ISO 14.001:2004 Sistema da gesto ambiental Requisitos com orientaes para uso

    Sistema de gesto de segurana e sade ocupacional Parte do sistema de gesto de uma organizao utilizada para desenvolver e implementar sua poltica e gerenciar seus riscos de Segurana e Sade Ocupacional. OHSAS 18.001:2007 Sistemas de Gesto da Segurana e Sade no Trabalho Requisitos

    Sistema de gesto de responsabilidade social Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos, voltados para estabelecer polticas e objetivos da responsabilidade social, bem como para atingi-los. ABNT NBR ISO 16.001:2004 Responsabilidade social - Sistema da gesto Requisitos.

    Tpico 4.1 Programa de QSMS

  • 5 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Sistema de Gesto Integrado Os sistemas de gesto integrados buscam realizar a integrao dos processos de qualidade, meio ambiente, segurana, sade ocupacional e responsabilidade social conforme caractersticas, atividades e necessidades de cada organizao. Geralmente usam as normas ISO como uma metodologia. Estas normas estabelecem requisitos para um Sistema de Gesto da qualidade, meio ambiente, segurana, sade ocupacional e responsabilidade social.

    As normas ISO de um Sistema de Gesto Integrado so:

    ABNT NBR ISO 9001:2008 Sistema da gesto da qualidade Requisitos. ABNT NBR ISO 14.001:2004 Sistema da gesto ambiental Requisitos com orientaes para uso. ABNT NBR ISO 16.001:2004 Responsabilidade social - Sistema da gesto Requisitos. OHSAS 18.001:2007 Sistemas de Gesto da Segurana e Sade no Trabalho Requisitos.

  • 6 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Benefcios da utilizao dos requisitos das normas de gesto

    Modelo de Gesto reconhecido Internacionalmente;

    Adoo das melhores prticas de gesto;

    Quebra de barreiras comerciais (exigncias de clientes);

    Quebra de barreiras para obteno de recursos financeiros;

    Reduo de custos com processos de auditoria e certificaes;

    Reduo de custos com seguros. O Decreto 6.042, de 13/02/07, reduz significativamente o valor do seguro de Acidentes de Trabalho, considerando o Fator Acidentrio de Preveno - FAP;

    Melhoria do desempenho organizacional, aps a insero destes requisitos Cultura Organizacional;

    Melhoria de imagem organizacional, atravs do compromisso pblico de aceitao dos requisitos de um sistema de gesto integrado.

    PAS 99 De forma a facilitar a integrao de sistemas de gesto, a BSI British Standards desenvolveu uma especificao publicamente disponvel (Poblicy Available Specification PAS), a PS 99:2006, define requisitos comuns de sistemas de gesto. A PAS 99 visa simplificar a implantao de mltiplas normas, identificando o que comum. No foi, no entanto, desenvolvida com a finalizada de certificao. A PAS 99 deve ser utilizada em conjunto com as demais normas de sistema de gesto que a organizao adota, sendo a certificao realizada por cada uma das normas em particular. O modelo utilizado para estruturar a integrao de sistemas de gesto conforme a PS 99 baseado no ISO Guide 72:2001, um guia para elaborar normas do sistema de gesto. Estrutura da PAS 99

    Sees

    P a) Poltica b) Planejamento

    D c) Implantao e operao C d) Avaliao de desempenho

    A e) Melhoria f) Anlise crtica

  • 7 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Princpios x Requisitos das Normas de Gesto

    Requisito Necessidade ou expectativa que expressa, geralmente, de forma implcita ou obrigatria. Os requisitos para um sistema de gesto integrado podem ser divididos em requisitos especficos e gerais, conforme tabela abaixo:

    ABNT NBR ISO 9001:2008

    ABNT NBR ISO 14.001:2004

    ABNT NBR ISO 16.001:2004

    OHSAS 18.001:2007

    Introduo Objetivo e campo de aplicao

    Objetivo

    Objetivo e campo de aplicao

    Referncia normativa

    Referncias normativas

    Publicaes de referncia

    Termos e definies

    Termos e definies

    Definies

    Termos e definies

    Requisitos do sistema da gesto

    da qualidade

    Requisitos do sistema da gesto ambiental

    Requisitos do sistema da gesto da respons. social

    Requisitos do sistema de gesto da SST

    Requisitos Gerais Requisitos gerais Requisitos gerais Requisitos gerais

    Poltica da Qualidade

    Poltica ambiental Poltica da responsabilidade social

    Poltica de SST

    Planejamento Planejamento

    Planejamento

    Planejamento

    Aspectos da responsabilidade social

    Requisitos legais e outros.

    Objetivos da Qualidade

    Objetivos, metas e programas

    Gesto de Recursos, regras

  • 8 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Recursos

    Responsabilidade e autoridade

    Responsabilidade e autoridade

    Implementao e operao

    Implementao e operao

    Implementao e operao

    Recursos Humanos Generalidades Competncia, treinamento e

    conscientizao

    Competncia, treinamento e conscientizao

    Infra-estrutura

    x x x

    Ambiente de Trabalho

    x x x

    Representante da Direo

    Comunicao interna

    Comunicao

    Controle operacional

    Foco no cliente

    Comprometimento da Alta Direo

    Realizao do produto

    x x x

    Requisitos de documentao

    Requisitos de documentao

    Generalidades

    Generalidades

    Manual do sistema da gesto da

    qualidade

    Manual do sistema da gesto da responsabilidade social

  • 9 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Controle de documentos

    Controle de documentos

    Controle de registros

    Controle de registros

    Medio, anlise e melhoria

    Medio, anlise e melhoria

    Monitoramento e medio

    Monitoramento e medio

    Satisfao do cliente

    x x x

    Medio e monitoramento de

    processo

    x x x

    Medio e monitoramento de

    produto

    x x x

    Controle de Produto no

    conforme

    x x x

    Anlise de dados

    x x x

    Avaliao da conformidade

    No-conformidade e aes corretivas

    e preventivas

    No-conformidade e aes corretivas e preventivas

    Auditoria interna

    Auditoria interna

    Verificao Verificao

    Anlise pela administrao.

    Anlise pela administrao.

    Anlise pela Alta Administrao

    Anlise crtica pela direo

  • 10 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Elementos Comuns ao Sistema de Gesto Integrado

    Poltica;

    Objetivos;

    Metas;

    Planejamento /Plano;

    Controle de documentos;

    Controle de registros; Conscientizao e treinamento;

    Auditorias internas;

    Aes corretivas e preventivas;

    Controle e dispositivos de mensurao e monitoramento;

    Controle do processo;

    Anlise crtica pela direo.

    Princpios As normas de gesto esto estruturadas em um conjunto de princpios. Estes so o ponto de partida para uma melhor interpretao e implantao dos requisitos de um sistema de gesto. So eles: foco no cliente; liderana; envolvimento das pessoas; abordagem de processo; abordagem sistmica da gesto; melhoria contnua; abordagem factual par a tomada de deciso; benefcios mtuos com relao aos fornecedores; (oriundas da NBR ISO 9000:2005) e responsabilidade social. a) Foco no cliente Organizaes dependem de seus clientes e, portanto, convm que entendam as necessidades atuais e futuras do cliente, os seus requisitos e procurem exceder as suas expectativas.

    b) Liderana Lderes estabelecem unidade de propsitos e o rumo da organizao. Convm que eles criem e mantenham um ambiente interno no qual as pessoas possam estar totalmente envolvidas no propsito de atingir os objetivos da organizao.

  • 11 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    c) Envolvimento de pessoas Pessoas de todos os nveis so a essncia de uma organizao, e seu total envolvimento possibilita que as suas habilidades sejam usadas para o benefcio da organizao.

    d) Abordagem de processo Um resultado desejado alcanado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados so gerenciados como um processo.

    e) Abordagem sistmica para a gesto Identificar, entender e gerenciar processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficcia e eficincia da organizao no sentido desta atingir os seus objetivos. f) Melhoria contnua Convm que a melhoria contnua do desempenho global da organizao seja seu objetivo permanente. g) Abordagem factual para tomada de deciso Decises eficazes so baseadas na anlise de dados e informaes. h) Benefcios mtuos nas relaes com os fornecedores Uma organizao e seus fornecedores so interdependentes, e uma relao de benefcios mtuos aumenta a habilidade de ambos em agregar valor.

    i) Responsabilidade Social Relao tica e transparente da organizao com todas as suas partes interessadas, visando o desenvolvimento sustentvel.

  • 12 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Requisitos Gerais

    Objetivo Um sistema de gesto integrada tem o objetivo de:

    Permitir a uma organizao identificar e controlar os seus riscos socioambientais, de acidentes e doenas ocupacionais, e de processos.

    Melhorar o seu desempenho das questes de qualidade do meio ambiente, da segurana, da sade e da sociabilidade.

    Estabelecer um sistema de gesto integrado para eliminar ou minimizar riscos s pessoas, comunidade e a outras partes interessadas que possam estar expostas a estes riscos e /ou perigos, bem como garantir a qualidade dos produtos ou servios prestados aos clientes.

    Implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gesto integrado.

    Assegurar-se da conformidade com sua poltica integrada.

    Demonstrar conformidade com as normas ISO 9001, 14.001, 16.001 e OHSAS 18.001.

    Escopo Todos os requisitos das normas de ISO 9001, 14.001, 16.001 e OHSAS 18.001 se destinam a ser incorporados em qualquer sistema de gesto.

    A extenso da aplicao depender de fatores como a poltica do Sistema de Gesto Integrada, a natureza de suas atividades e os riscos e a complexidade das operaes da organizao.

    Esta extenso do sistema de gesto integrado pode ser definida como o escopo. O escopo do SGI geralmente inclui a descrio das locaes fsicas, unidades organizacionais e/ou atividades de processos.

  • 13 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    EXEMPLO DE ESCOPO DE SISTEMA DE GESTO INTEGRADO

    Esta norma se aplica Estrutura Organizacional MHA.

    Desenvolvimento e fornecimento de servios de projetos industriais, solues de engenharia integrada, consultoria, estudos e projetos de engenharia

  • 14 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Requisitos do Sistema de Gesto Integrado A organizao deve estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente um Sistema de Gesto Integrado:

    Em conformidade com os requisitos da Norma ISO 9001, 14.001, 16.001 e OHSAS 18.001;

    Requisitos legais.

    Definir poltica, objetivos, metas e programas

    A Poltica de Gesto Integrada

    Intenes e diretrizes globais de uma organizao relativas qualidade, meio ambiente, segurana e sade ocupacional e responsabilidade social, formalmente expressas. Deve explicitar o comprometimento da alta direo com as questes de qualidade, meio ambiente, segurana e sade ocupacional e responsabilidade social requeridas pelas normas, de acordo com a legislao e com a melhoria contnua. A Poltica deve ser documentada, implementada, mantida, comunicada a todos os funcionrios e disponvel ao pblico.

  • 15 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

  • 16 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Objetivos e metas do SGI

    Aquilo que buscado ou almejado, no que diz respeito qualidade, meio ambiente, segurana e sade ocupacional e responsabilidade social. Obs.: objetivos so geralmente baseados na poltica da qualidade da organizao. Os objetivos e metas devem considerar: Boas prticas de governana coorporativa; combate pirataria, sonegao, fraude e corrupo; prticas legais de concorrncia; direitos da criana e do adolescente; direitos do trabalhador; promoo da diversidade e combate discriminao; compromisso com o desenvolvimento profissional; promoo da sade e segurana; promoo de padres sustentveis de desenvolvimento; proteo ao meio ambiente e o direito das geraes futuras e as aes sociais de interesse pblico.

    Poltica Objetivo Requisito Interno Indicador

    Satisfao dos

    clientes com solues em ambientes

    racionais, honrando os compromissos

    acordados.

    Satisfazer os clientes

    Atender os projetos conforme prazo estabelecido

    ndice de satisfao com

    prazo de entrega

    Utilizao de matria-prima de

    qualidade

    ndice de satisfao com a

    qualidade do produto ou

    servios

    Garantia de um padro de qualidade

    que atenda aos requisitos dos clientes e as normas tcnicas

    da ABNT

    Utilizar padro ABNT

    Nmero de

    devoluo de produto

    Promoo da qualificao,

    desenvolvimento e conscincia ambiental

    dos funcionrios

    Qualificar os

    funcionrios em relao questo

    ambiental

    Plano de

    treinamentos

    ndice de atendimento

    plano de treinamento.

    Conscientizao dos funcionrios

    Mdia de conscientizao acima de 60%

  • 17 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Programas, responsveis e prazos Visando atender os objetivos e metas, devem ser definidos programas, incluindo os responsveis e prazos.

    Objetivo Requisito Interno

    Indicador Meta Prazo Responsvel Programa

    Satisfazer os clientes

    Atender os projetos

    conforme prazo estabelecido

    ndice de satisfao com

    prazo de entrega

    98%

    Dez/12

    Diretoria

    Operacional

    Programa Just

    In Time

    Utilizao de

    matria-prima de qualidade

    ndice de satisfao com a qualidade do

    produto ou servios

    98%

    Dez/12

    Diretoria

    Administrativa

    Qualificao

    de fornecedores

    Utilizar padro ABNT

    Nmero de devoluo de

    produto

    0%

    Dez/12

    Diretoria Operacional

    Qualidade 100%

    Qualificar os funcionrios em relao

    questo ambiental

    Plano de

    treinamentos

    ndice de atendimento

    plano de treinamento.

    90%

    Dez/12

    RH

    Plano de treinamento

    Conscientizao dos funcionrios

    Mdia de conscientizao acima de 60%

    60%

    Dez/12

    RH

    Consumo

    consciente

  • 18 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Identificar as legislaes aplicveis, aspectos pertinentes e eventuais passivos

    Identificar os requisitos legais de responsabilidade da organizao, identificar e cumprir a legislao aplicvel ao seu negcio. Para isso, a organizao deve estabelecer uma sistemtica utilizando como ferramenta o apoio de assessoria jurdica para identificar, manter atualizada, e ter acesso aos requisitos legais e outros requisitos aplicveis s suas atividades, produtos e servios. Dessa forma, promover a conformidade legal em todos os nveis aplicveis da organizao facilitar a identificao de aes de reparao ou adequao.

    Processo Legislao Verso Descritivo

    Funcionamento

    Resoluo

    CONAMA n 10

    03/12/1987

    Dispe sobre ressarcimento de danos ambientais causados por

    obras de grande porte.

    Produo

    Resoluo CONAMA n 8

    06/12/1990

    Estabelece, em nvel nacional, limites mximos de emisses

    de poluentes do ar (padres de emisso) para processos de

    combusto externa em fontes fixas de poluio.

    Produo

    Decreto 5.598

    01/12/2005

    Regulamenta a contratao de

    aprendizes e d outras providncias.

  • 19 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Avaliao do atendimento aos requisitos gerais

    Estabelecer procedimento para avaliar o atendimento aos requisitos legais e a outros subscritos pela organizao, mantendo os registros desta avaliao.

    Representante da alta administrao A empresa deve indicar um representante da alta administrao para gerenciar o sistema de gesto, para assegurar o cumprimento dos requisitos normativos e facilitar a comunicao entre empregados e a Alta Direo. Alta Direo - Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organizao no mais alto nvel.

    Requisitos de documentao

    Manual do sistema de gesto O manual deve incluir o escopo do sistema de gesto e descrio e a interao dos principais processos (macro-fluxo), tambm deve incluir ou fazer referncia poltica, objetivos e metas e aos procedimentos estabelecidos.

    Controle de documentos Documento - Informao e o meio no qual ela est contida. Exemplo: registro, especificao, documento de procedimento, desenho, relatrio, norma. O meio fsico pode ser papel, magntico, disco de computador de leitura tica ou eletrnica, fotografia, amostra padro ou uma combinao destes. Deve ser estabelecido um procedimento documentado para controlar todos os documentos do sistema de gesto, definindo responsabilidades para a aprovao e controles para assegurar que as verses vigentes estejam disponveis nos locais de uso.

    Controle de registros Devem ser controlados os registros para demonstrar a conformidade com os requisitos do sistema de gesto. Um procedimento documentado deve ser estabelecido para garantir o controle destes registros.

    Identificao Armazenamento Proteo Recuperao Reteno Disposio

  • 20 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    O objetivo dos treinamentos estabelecer e manter o procedimento para assegurar que os colaboradores do projeto de construo e montagem tenham a competncia necessria para executar suas atividades com Qualidade e Segurana. Esse procedimento atende o item 6.2. (Recursos Humanos) da ISO 9001:2008. Todo treinamento dever gerar os seguintes documentos

    Programa de treinamento;

    Descrio de funo (objetivo do treinamento para aquele colaborador ou grupo de colaboradores);

    Lista de presena;

    Questionrio de avaliao. O preenchimento do Programa de Treinamento ser feito em, pelo menos, uma reunio da gerencia, realizada no incio do projeto de construo e montagem, para identificar os treinamentos necessrios para seus colaboradores. Os treinamentos constantes no programa podero ser internos ou externos e prever qual ser o mtodo de avaliao da eficcia para o mesmo e quais sero os participantes. Para identificar os treinamentos necessrios, a empresa utilizar como principal balizador a Descrio de funo. Cada funo possui um formulrio preenchido e no formulrio constam as competncias necessrias. Caso o colaborador no possua competncia j adquirida e comprovada por certificados ou experincia dever ser treinado. Sempre que o Projeto tiver alguma vaga em aberto, ser divulgado para os funcionrios de modo que eles possam fazer indicao de pessoas conhecidas. O pessoal indicado ter prioridade de contratao e passar por entrevista com o gerente de RH ou da qualidade que analisar o currculo do profissional com base na descrio da funo pleiteada.

    Tpico 4.2 Treinamento dos Colaboradores

  • 21 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Quanto a contratao de novos colaboradores, um treinamento de integrao dever ser aplicado a fim de familiariz-lo com o cliente (contratante), a empresa (contratada) e o projeto de construo e montagem. Na integrao dos novos colaboradores, os temas a seguir devero ser obrigatoriamente tratados:

    Poltica da qualidade;

    Estrutura do sistema da qualidade;

    Organograma do Projeto de Construo e Montagem;

    Processos Internos;

    Outros assuntos pertinentes.

    Com base no programa de treinamento, antes de sua realizao, o colaborador dever ser informado pelo meio mais adequado (quadro de avisos, e-mail ou telefone). Para cada treinamento interno ser elaborado uma lista de presena que contem as informaes do contedo programtico, data da realizao, carga horria, instrutor, participantes, responsvel pela superviso (quando aplicvel) e mtodo de verificao da eficcia do treinamento aplicado. Para treinamentos externos, o mtodo de verificao da eficcia ser a certificao do aluno pela empresa.

  • 22 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Questes Ambientais Diante do cenrio atual onde a questo ambiental se torna cada vez mais importante para as empresas, tanto por questes de competitividade quanto por questes sociais, a equipe do projeto de Construo e Montagem precisa desenvolver o planejamento dos trabalhos contemplando as normas que o cliente determinou e tambm as entidades legais.

    Normas Aplicveis As normas auxiliam na implantao dos projetos, permitindo que esses tenham um equilbrio entre o ambientalmente correto e o economicamente vivel. As normas, incluindo os requisitos legais aplicveis, devem ser seguidos ainda na implantao do projeto, evitando assim correes futuras, o que gera retrabalhos e perdas econmicas.

    Legislao Ambiental Esfera Federal

    Constituio da Repblica, promulgada em 5 de outubro de 1988;

    Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, que Institui o Novo Cdigo Florestal (e atualizaes);

    Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao, e d outras providncias;

    Lei n 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que institui a Poltica Nacional de Recursos Hdricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituio Federal, e altera o art. 1 da Lei n 8.001, de 13 de maro de 1990, que modificou a Lei n 7.990, de 28 de dezembro de 1989;

    Lei n. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, que instituiu a Lei de Crimes Ambientais;

    Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, 1, incisos I, II, III e VII da Constituio Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza e d outras providncias;

    Tpico 4.3 Sistema de Gesto Integrada

  • 23 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Lei n 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispe sobre a utilizao e proteo da vegetao nativa do Bioma Mata Atlntica, e d outras providncias;

    Decreto-Lei n 227, de 28 de fevereiro de 1967, que d nova redao ao Decreto-Lei n 1.985 (Cdigo de Minas), de 29 de janeiro de 1940;

    Decreto Federal n. 750, de 10 de fevereiro de 1993, que dispe sobre o corte, a explorao e a supresso de vegetao primria nos estgios avanado e mdio de regenerao da Mata Atlntica, e d outras providncias;

    Decreto n 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta artigos da Lei n 9985 de 18 de julho de 2000, que dispe sobre o Sistema de Unidades de Conservao da Natureza SNUC, e d outras providncias;

    Decreto n 5.746, de 05 de abril de 2006, que regulamenta o art. 21 da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservao da Natureza;

    Resoluo CONAMA n 001, de 23 de janeiro de 1986, que dispe sobre as definies, as responsabilidades, os critrios bsicos e as diretrizes gerais para uso e implementao da Avaliao de Impacto Ambiental;

    Resoluo CONAMA n 009, de 03 de dezembro de 1987, que disciplina a realizao de audincias pblicas;

    Resoluo CONAMA n 001, de 08 de maro de 1990, que estabelece padres para a emisso de rudos no territrio nacional;

    Resoluo CONAMA n 003, de 28 de junho de 1990, que estabelece padres de qualidade do ar determinando as concentraes de poluentes atmosfricos que, ultrapassadas, podero afetar a sade, a segurana e o bem-estar da populao, bem como ocasionar danos flora e fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral;

    Resoluo CONAMA n 013, de 06 de dezembro de 1990, que dispe sobre o entorno de Unidades de Conservao;

    Resoluo CONAMA n 237, de 19 de dezembro de 1997, que dispe sobre o licenciamento ambiental;

    Resoluo CNRH n 29, de 11 de dezembro de 2002, que define as diretrizes para a outorga de uso dos recursos hdricos para o aproveitamento dos recursos minerais;

    Resoluo CONAMA n 357, de 13 de maro de 2005, que dispe sobre a classificao dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condies e padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias;

    Resoluo CONAMA n 369, de 28 de maro de 2006, que dispe sobre os casos excepcionais, de utilidade pblica, interesse social ou baixo impacto ambiental,

  • 24 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    que possibilitam a interveno ou supresso de vegetao em rea de Preservao Permanente APP;

    Resoluo CONAMA n 392, de 25 de junho de 2007, que define vegetao primria e secundria de regenerao de Mata Atlntica no Estado de Minas Gerais;

    Resoluo CONAMA n 397, de 03 de abril de 2008, que altera o art. 34 da Resoluo CONAMA n 357/2005, que dispe sobre a classificao dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condies e padres de lanamento de efluentes;

    Portaria IBAMA n 37-N, de 03 de abril de 1992, que reconhece a lista oficial de espcies da flora brasileira ameaadas de extino;

    Instruo Normativa Ibama n 6, de 23 de setembro de 2008, que estabelece a nova lista de flora ameaada de extino no Pas.

    Portaria n 36, de 02 de junho de 1995, que trata da RPPN Poo Fundo.

    Portaria n 103/2001, que trata da RPPN Poo Fundo.

    Resoluo CONAMA n 1, 17 de fevereiro de 1986, que dispe sobre critrios bsicos e diretrizes gerais para o Relatrio de Impacto Ambiental.

    Resoluo n 428, de 17 de dezembro de 2010, que dispe, no mbito do licenciamento ambiental sobre a autorizao do rgo responsvel pela administrao da Unidade de Conservao (UC), de que trata o 3 do artigo 36 da Lei n 9.985 de 18 de julho de 2000, bem como sobre a cincia do rgo responsvel pela administrao da UC no caso de licenciamento ambiental de empreendimentos no sujeitos a EIA-RIMA e d outras providncias.

    Esfera Estadual

    Constituio do Estado de Minas Gerais, promulgada em 21 de setembro de 1989;

    Lei n 7.772, de 08 de setembro de 1980, que dispe sobre a proteo, conservao e melhoria do meio ambiente;

    Lei n 10.100, de 17 de janeiro de 1990, que d nova redao ao artigo 2, da Lei n 7.302, de 21 de julho de 1978, que dispe sobre a proteo contra a poluio sonora no Estado de Minas Gerais;

    Lei n 13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispe sobre a Poltica Estadual de Recursos Hdricos e d outras providncias;

    Lei n 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispe sobre as polticas florestais e de proteo biodiversidade no Estado;

  • 25 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Decreto n 39.424, de 5 de fevereiro de 1998, que altera o Decreto n 21.228, de 10 de maro de 1981, que regulamenta a Lei n 7.772, de 8 de setembro de 1980, que dispe sobre a proteo, conservao e melhoria do meio ambiente no estado de Minas Gerais;

    Decreto n 43.710, de 08 de janeiro de 2004, que regulamenta a Lei n 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispe sobre a Poltica Florestal e de Proteo Biodiversidade no Estado de Minas Gerais;

    Decreto n 44.316, de 07 de junho de 2006, que dispe sobre a organizao do Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM, de que trata a Lei n 12.585 de 17 de julho de 1997;

    Decreto n 44.844, de 25 de junho de 2008, que estabelece normas para licenciamento ambiental e autorizao ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infraes s normas de proteo ao meio ambiente e aos recursos hdricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalizao e aplicao das penalidades;

    Deliberao Normativa COPAM n 12, de 13 de dezembro de 1994, que dispe sobre a convocao e realizao de audincias pblicas;

    Deliberao Normativa COPAM n 13, de 24 de outubro de 1995, que dispe sobre a publicao do pedido, da concesso e da renovao de licenas ambientais;

    Deliberao Normativa COPAM n 41, de 20 de dezembro de 1995, que aprova a lista de espcies ameaadas de extino da fauna do Estado de Minas Gerais;

    Deliberao Normativa COPAM n 85, de 21 de outubro de 1997, que aprova a lista das espcies ameaadas de extino da flora do Estado de Minas Gerais;

    Deliberao Normativa COPAM n 30, de 29 de setembro de 1998, que estabelece o regimento interno do Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM;

    Deliberao Normativa COPAM n 55, de 13 de junho de 2002, que estabelece normas, diretrizes e critrios para nortear a conservao da biodiversidade de Minas Gerais, com base no documento: Biodiversidade em Minas Gerais: Atlas para sua Conservao;

    Deliberao Normativa CERH-MG n 09, de 16 de junho de 2004, que define os usos insignificantes para as circunscries hidrogrficas no Estado de Minas Gerais;

    Deliberao Normativa COPAM n 73, de 08 de setembro de 2004, que dispe sobre a caracterizao da Mata Atlntica no Estado de Minas Gerais, as normas de utilizao da vegetao nos seus domnios, e d outras providncias;

    Deliberao Normativa n 74, de 09 de setembro de 2004, que estabelece critrios para classificao, segundo o porte e potencial poluidor, de

  • 26 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passveis de autorizao ou de licenciamento ambiental no nvel estadual, determina normas para indenizao dos custos de anlise de pedidos de autorizao e de licenciamento ambiental, e d outras providncias;

    Deliberao Normativa COPAM n 76, de 25 de outubro de 2004, que dispe sobre a interferncia em reas consideradas de Preservao Permanente, e d outras providncias;

    Deliberao Normativa COPAM n 94, de 12 de abril de 2006, que estabelece diretrizes e procedimentos para aplicao da compensao ambiental de empreendimentos considerados de significativo impacto ambiental, de que trata a Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000;

    Deliberao Normativa COPAM n 110, de 18 de julho de 2007, que aprova o Termo de Referncia para Educao Ambiental no formal no Processo de Licenciamento Ambiental do Estado de Minas Gerais, e d outras providncias;

    Deliberao Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG n 01, de 05 de maio de 2008, que dispe sobre a classificao dos corpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condies e padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias;

    Portaria n 191, de 16 de setembro de 2005, que dispe sobre as normas de controle da interveno em vegetao nativa e plantada no Estado de Minas Gerais.

    Licenas Necessrias Os instrumentos para a regulamentao ambiental em MG consistem da seguinte forma:

    Deliberao normativa COPAM n. 74/2004

    Autorizao ambiental de Funcionamento AAF Empreendimentos Classes 1 e 2

    Licenciamento Ambiental: Empreendimentos Classes 3,4,5 e 6.

    Licena Prvia (LP) Na fase preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos bsicos a serem atendidos na fase de localizao, instalao e operao, observados os municipais, estaduais e federais de uso do solo.

    Licena Instalao (LI) Autorizando o incio de implementao, de acordos com as especificaes constantes do projeto executivo aprovado.

    Licena de Operao (LO) Autorizando aps as verificaes necessrias, o incio da atividade licenciada e o fundamento de seus equipamentos de controle de poluio, de acordo com o previsto nas Licenas Prvia de Instalao.

  • 27 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Sob quaisquer dos regimes citados, para obteno dos ttulos, h necessidade de apresentao pelo interessado de Licenas Ambientais, emitidas pelos rgos estaduais de meio-ambiente, alm de informaes, sobre este aspecto, solicitadas pelo prprio DNPM, como o Plano de Controle de Impactos Ambientais na Minerao, por exemplo. Os procedimentos para obteno de Licenas Ambientais nos empreendimentos de aproveitamento dos recursos minerais esto explicitados em duas resolues do CONAMA Conselho Nacional de Meio-Ambiente. A Resoluo CONAMA no 09/90 trata do licenciamento ambiental das reas sob o Regime de Autorizao e Concesso. Por sua vez, o Regime de Licenciamento abordado na Resoluo CONAMA no 10/90.

    Licenciamento Ambiental nos Regimes de Autorizao e de Concesso

    Licena Prvia L P: a) Fase: Planejamento e viabilidade do empreendimento b) Documentos necessrios: Requerimento da LP; Cpia da publicao do pedido da LP; Certido da Prefeitura Municipal; Estudos de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA, conforme Resoluo/CONAMA/n 01/86.

    Licena de Instalao LI: a) Fases: Desenvolvimento da mina, instalao do complexo mineiro e implantao dos projetos de controle ambiental. b) Documentos necessrios: Requerimento de LI; Cpia da publicao do pedido de LI; Cpia da comunicao do DNPM julgando satisfatrio o Plano de Aproveitamento Econmico; Plano de Controle Ambiental; Licena de desmate, expedida pelo rgo competente, quando for o caso.

    Licena de Operao LO: a) Fases: lavra, beneficiamento e acompanhamento de sistemas de controle ambiental. b) Documentos necessrios: Requerimento de LO; Cpia da publicao do pedido de LO;

  • 28 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Cpia da publicao da concesso de LI; Cpia autenticada da Portaria de Lavra.

    Licenciamento Ambiental no Regime de Licenciamento

    Documentos Necessrios para a Licena Prvia L P: Requerimento da LP; Cpia da publicao do pedido da LP; Estudos de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA, conforme Resoluo/CONAMA/n 01/86.

    Documentos Necessrios para a Licena de Instalao L I: Requerimento de LI; Cpia da publicao da LP; Cpia da publicao do pedido de LI; Licena da Prefeitura Municipal Plano de Controle Ambiental; Licena de desmate, expedida pelo rgo competente, quando for o caso.

    Documentos Necessrios para a Licena de Operao LO: Requerimento de LO; Cpia da publicao do pedido de LO; Cpia da publicao da concesso de LI; Cpia da publicao do perdido de LO; Cpia do Registro de Licenciamento. Os empreendimentos devem ser classificados como:

    Porte: Parmetro especfico da atividade

    Potencial poluidor: gua ar e solo.

    Procedimentos A identificao e avaliao de aspectos e impactos ambientais associados s atividades de minerao devem apresentar um mtodo para esse fim que atenda aos requisitos de um sistema de gesto ambiental com base na NBR ISO 14001 e obrigaes geradas a partir dos requisitos legais aplicveis a cada empreendimento.

  • 29 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    A organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para:

    a) Aprovar documentos a sua adequao antes de seu uso.

    b) Analisar e atualizar, conforme necessrio, e reprovar documentos.

    c) Assegurar que as alteraes e a situao atual da reviso de documentos sejam identificadas.

    d) Assegurar que as verses relevantes de documentos aplicveis estejam disponveis em seu ponto de uso.

    e) Assegurar que os documentos permaneam legveis e prontamente identificveis.

    f) Assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organizao

    como sendo necessrios ao planejamento e operao do sistema da gesto ambiental sejam identificados e que sua distribuio seja controlada.

    g) Prevenir a utilizao no intencional de documentos obsoletos e utilizar identificao adequada nestes, se forem retidos para quaisquer fins.

    Alguns procedimentos devem ser adotados como o tratamento e destinao de resduos.

    Aspectos e impactos ambientais.

    Coleta seletiva.

    Recuperao de energia (utilizao de gases gerados, finos de carvo e gua).

    Equipamentos de proteo ambiental (tipos, aplicaes e finalidades)

  • 30 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Mtodo de identificao e avaliao de aspectos e impactos ambientais de uma tarefa

    Relevncia A relevncia consiste na quantificao do impacto ambiental em funo da sua consequncia e da sua probabilidade ou frequncia de ocorrncia. A consequncia, por sua vez, funo da abrangncia e da gravidade do impacto temos:

    Abrangncia: extenso do impacto ambiental;

    Gravidade: intensidade do impacto;

    Consequncia: relao Abrangncia X Gravidade;

    Probabilidade ou Frequncia: probabilidade de ocorrncia do impacto ambiental ou frequncia com que pode ocorrer um aspecto ambiental associado. Estes fatores so excludentes entre si: quando a anlise reporta-se a um aspecto ambiental que normalmente ocorre, avalia-se sua frequncia; quando se reporta ao risco de uma ocorrncia que leve a um impacto ambiental, avalia-se sua probabilidade;

    Relevncia: relao consequncia x probabilidade ou frequncia.

    Impactos a serem avaliados:

    Impacto: Assoreamento dos cursos dgua;

    Impacto: Alterao da Qualidade da gua;

    Impacto: Diminuio dos incmodos populao do entorno;

    Impacto: Alterao da Qualidade do Ar;

    Impacto: Alterao dos Nveis de Presso Sonora;

    Impacto: Supresso de Vegetao;

    Impacto: Perda de Habitat;

  • 31 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    Sustentabilidade Da perspectiva da gerao atual, a minerao sustentvel deve minimizar seus impactos ambientais (manter certos nveis de proteo ecolgica e de padres ambientais) e garantir o bem-estar socioeconmico no presente (crescimento e melhor distribuio da renda, melhoria das condies de educao e de sade, minimizando a pobreza reduo da excluso e aumento do emprego, entre outros). Da perspectiva das geraes futuras, a minerao pode ser considerada sustentvel se garantir o bem-estar delas, o que pode ser feito a partir do uso sustentado das rendas que a minerao proporcionou. Os princpios e prticas devem envolver as seguintes aes: 1. Minimizao do uso de recursos hdricos. 2. Minimizao do impacto de reservatrios. 3. Aumento da eficincia energtica. 4. Estabelecimento de metas e reduo de emisses atmosfricas. 5. Implementao da reciclagem de resduos. 6. Reabilitao das reas degradadas. 7. Proviso de recursos para cobrir os custos de futuras reabilitaes. 8. Manuteno de base de dados de monitoramento e de manejo de uso do solo. 9. Estabelecimento de dilogo com as comunidades locais. Alguns indicadores sustentveis para o setor que tambm estaro em pauta: 1. Poltica publica e empresarial debatida com a comunidade, visando ao ordenamento de territrio para outros usos simultneos ou aps o fechamento de mina (planos diretores, fruns constitudos, audincias pblicas, outras atividades apoiadas pelo poder pblico ou empresas do setor). 2. Condies de sade e segurana dos trabalhadores (acidentes, servios mdicos e hospitalares). 3. Maximizao da recuperao e aproveitamento de rochas movimentadas na lavra (inovao em todas as fases, relao estril x minrio, aproveitando de subprodutos). 4. Eliminao da disseminao de aerossis, rudos e efluentes (controles de emisso da mina e na vizinhana x padres e reuso). 5. Sustentabilidade de substncia mineral no seu ciclo de vida at ps consumo (uso seguro, reciclagem e reuso). 6. Gerao de renda e emprego em atividades associadas a minerao (empregados, dependentes, fornecedores e prestadores de servio na regio, agregao de valor na cadeia produtiva).

  • 32 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    7. Retorno social e econmico para a regio mineradora por via de tributos ou outros investimentos realizados em funo da minerao (obras assistncias, atividades culturais, infra-estrutura bsica, estradas, rede eltrica). 8. Cumprimento da legislao mineral, ambiental e trabalhista (multas, processos e advertncias dos rgos pblicos e denncias de sociedade). 9. Consumo e economia de energia e gua (litros e quilowatts fornecidos e usados). 10. Programas de educao ambiental para os trabalhadores e a comunidade (percentual dos trabalhadores e da populao envolvidos, quantidade de recursos).

    Questes Sobre Sade e Segurana no Trabalho

    Devido preocupao das organizaes em demonstrar um bom desempenho em relao Segurana e Sade no Trabalho, a gerncia do projeto de Construo e Montagem desenvolver, atravs de controles de seus riscos, o planejamento do projeto contemplando as normas e procedimentos que devero ser seguidos durante a execuo do projeto, conforme abaixo:

    NR10 - Servios em instalaes e servios em eletricidade.

    NR11 - Transporte, movimentao, armazenagem e manuseio de materiais.

    NR12 - Maquinas e equipamentos.

    NR17 Ergonomia.

    OHSAS 18001 - Occupational Health and Safety Assessment Series.

    AVCB - Auto de vistoria do corpo de bombeiros.

    PAE - Plano de Ao de Emergncia.

  • 33 Rua Tom de Souza, 1065 Savassi Belo Horizonte/MG 31 3116-1000 / 31 3223-6251

    O quOe estudamos:

    Programas de QSMS, treinamento dos colaboradores, sistema de gesto integrada

    e desafios para grandes obras

    Agora, retorne sala virtual e realize a leitura do material didtico do Mdulo V.

    No se esquea: em caso de dvidas, entre em contato com o tutor ou com a

    monitoria.

    Chegamos ao final do Mdulo IV do nosso curso!

    O que estudamos:

    Qual a prxima etapa?

    Bons estudos!