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MONITOR SEM DEFLEXÃO VERTICAL Este problema é causado pelo mau funcionamento dos circuitos de deflexão vertical.Não são raros os casos em que uma simples resoldagem em torno do integrado de saída ou em torno do conector que vai ao Yoke resolve o problema. MONITOR SEM DEFLEXÃO HORIZONTAL Este problema é causado pelo mau funcionamento dos circuitos de deflexão horizontal.Algumas vezes pode ser causado por solda fria nos pinos do conector que vai ao Yoke.

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MONITOR SEM DEFLEXÃO VERTICAL

Este problema é causado pelo mau funcionamento dos circuitos de deflexão vertical.Não são raros os casos em que uma simples resoldagem em torno do integrado de saída ou em torno do conector que vai ao Yoke resolve o problema.

MONITOR SEM DEFLEXÃO HORIZONTAL

Este problema é causado pelo mau funcionamento dos circuitos de deflexão horizontal.Algumas vezes pode ser causado por solda fria nos pinos do conector que vai ao Yoke.

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MONITOR DISPARANDO A PROTEÇÃO INTERNA

RGB COM PROBLEMAS-FALHANDO UM DOS CANHÕES

Como podemos ver na figura acima , o LED de power fica piscando intermitentemente indicando que há problemas com o monitor.Já que a

fonte costuma não partir corretamente , não teremos nenhuma informação na tela. Cargas muito baixas em uma das alimentações causadas por

componentes em curto(saída horizontal por exemplo)costumam causar este tipo de sintoma.

Quando um dos canhões deixa de funcionar temos o resultado final das cores da imagem alterado,pois agora apenas duas cores serão "misturadas".O efeito é mais ou menos parecido com as ilustrações abaixo.Primeiro a imagem normal com todos os canhões atuando.Logo após respectivamente da esquerda para direita a ausência dos canhões vermelho, verde e finalmente o azul.

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Este tipo de problema pode ser provocado desde por um pino do cabo de dados torto (conector DB-15) , até como por soldas frias nos lides do transistor de saída dos canhões (ou CI).

"TIPS" DE MANUTENÇÃO DE MONITORES

MONITOR ITAUTEC SVGA MODELO VID.COLOR 28I

Problema: Monitor disparando a proteção interna(led de power piscando). Em muitos monitores, o LED piscando significa um provável curto na alimentação após o transformador da fonte de alimentação chaveada.Em alguns monitores deste modelo foi constatado que o problema era causado pelo capacitorC523(4n7/1.6Kv)que altera sua capacitância para baixo provocando a queima do transistor de saída horizontal T502(BUH515) ficando este em curto.É necessário portanto a troca destes dois componentes.

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MONITOR IBM MODELO 6543

Problema: Monitor sem imagem. Inicialmente , após aberto o monitor, verificou-se a presença de MAT e filamento aceso.Em seguida com a ajuda do osciloscópio detectamos a presença de sinal de vídeo na entrada do CI amplificador de RGB na placa de vídeo.Após aumentar o SCREEN no FLY-BACK apareceu uma linha vertical no centro da tela indicando que não havia sinal de deflexão na bobina horizontal.Olhando as soldas do conector de deflexão percebemos um ponto de solda fria neste conector.Refeita a solda o monitor passou a funcionar normalmente.

MONITOR SAMSUNG SYNCMASTER 3

Problema: Monitor não liga corretamente:sem alta tensão. Ao ligar o monitor não se ouvia o indicativo de que o FlyBack estava operando.Ao medir o transistor de saída horizontal Q402(2SC5149) foi constatado que o mesmo estava em curto.Após medir todos os componentes em torno de Q402 ele foi substituído e voltou a queimar.Estudando novamente a placa (base de Q402) não estava presente o sinal de chaveamento por conta da falta da tensão de 12V no circuito oscilador.Na fonte estava a causa do problema:uma solda fria em B603 conforme mostra o esquema:

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Refeita a solda e trocado novamente Q402 tudo voltou ao normal.

MONITOR COM MANCHAS COLORIDAS

Todos os monitores possuem um circuito cuja função é desmagnetizar o material que compõem a parte frontal do tubo de imagem.Campos magnéticos são os causadores das manchas no tubo .O circuito de desmagnetização como é chamado , é responsável pela eliminação das manchas na tela pela indução de um campo magnético extra aplicado ao tubo pela bobina de desmagnetização enrolada ao redor .

O problema pode ter duas causas : deficiência do circuito de desmagnetização ou o campo magnético a que foi submetido o monitor supera o da bobina o suficiente para tornar sem efeito sua função. O circuito é automático e atua ao ligar o monitor. Alguns modelos de monitores incluem também um controle manual que pode ser acinado pelo usuário (função degauss ).

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No caso de problemas no circuito é muito comum a presença de soldas frias no conector da bobina de desmagnetização ou no PTC .Quando o problema não é o circuito pode ser necessário usar uma bobina desmagnetizadora externa.

MONITOR COM IMAGEM EMBAÇADA

Quando este problema se apresenta a tela pode ficar ilegível ou apenas ligeiramente embaçada dependendo do grau do sintoma. Também pode acontecer de ao ser ligado o monitor , a imagem estar normal e só após algum tempo o defeito se manifestar . Neste último caso é comum ocorrer alteração também no brilho da tela ( screen ) .

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Este problema está relacionado ao controle de foco do monitor que tem a função de focalizar o feixe eletrônico em cada ponto do tubo sem disperssão . Pode ser causado pelo soquete do tubo e mais freqüentemente pelo flyback . No caso de ser o flyback o causador do problema a instalação do "kit foco" ou ás vezes um ajuste corrige o problema.

TRIAC : CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS

1-APARÊNCIA

O triac é um dispodisitivo semicondutor do chamado grupo dos tiristores , usado no controle de médias e grandes potências.Um exemplo típico sua utilização é no seu

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estabilizador(obs.:alguns estabilizadores utilizam relés ano lugar do triac.).Na figura abaixo podemos observar alguns dos tipos de encapsulamentos fabricados pela SGS-THOMSON:

http://www.st.com

fig.01

Outros exemplos para potências mais altas, são mostrados a seguir:

fig.02

O invólucro mais conhecido é o TO220 (TO220AB e ISOWATT) dos quais se utlizam as séries TIC"xxx" ,BTA12"xxx" e vários tantos outros triacs mais comuns.Na figura a seguir temos um típico triac com seus terminais identificados e o seu símbolo.

fig.03

2-IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS E TESTE

O triac possui três terminais(MT1 ,MT2 e gate(G)) que podem estar dispostos conforme a figura a seguir.Note no desenho novamenete o involucro TO220.Fixe esta disposição pois

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ela é a mais comum encontrada na prática.Obs.:as denominações dos terminais podem ser ligeiramente diferentes.

http://www.gallawa.com/microtech/triac.html

fig.04

Para testar o triac é necessário de preferência saber a disposição dos terminais e ter em mãos um ohmímetro para medir a resistência entre os terminais:

1-A resistência entre gate e MT1 deve ser baixa em ambos os sentidos(algo em torno de 10 a 200ohms); 2-Todas as outras combinações de medida de resistência entre os terminais deve ser muito alta.

Como os Monitores Funcionam Em primeiro lugar, para entender como o monitor funciona, será necessário definir certos termos. Sempre que ver um termo destacado, bastará clicar no mesmo para visualizar sua definição numa lista de termos do monitor.

O adaptador de vídeo do computador e o monitor trabalham em conjunto para determinar o que é visualizado. O adaptador de vídeo controla o que você vê na tela e o monitor controla a qualidade do que é visualizado. Ambos têm capacidades semelhantes para que você possa obter o melhor desempenho.

Adaptadores de Vídeo O seu computador está equipado com um adaptador de vídeo que controla as informações exibidas. Os padrões mais usados hoje em dia são o VGA (Video Graphics Array) e Super VGA. O padrão VGA pode exibir até 256 cores com resoluções máximas de 640 x 480 píxels. O Super VGA é um padrão de vídeo mais recente que oferece resoluções mais altas e mais cores.

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Monitores

ADVERTÊNCIA: NÃO tente abrir o monitor. Os condensadores dentro de um monitor mantêm cargas elétricas perigosas durante várias horas depois que ele é desligado.

Situadas na parte de trás do tubo de raios catódicos (CTR) do monitor encontram-se três canhões de elétron, um para cada cor primária do sistema de vídeo (vermelho, verde, azul). Esses canhões lançam raios de elétrons. Bobinas de deflexão magnética e uma máscara de sombra também estão presentes. As bobinas de deflexão magnética está localizado no

pescoço do CTR e verga o caminho dos raios de elétrons. A máscara de sombra é uma chapa metálica entre os canhões de

elétrons e a tela. Ela contém orifícios pelos quais os raios de elétrons passam e determinam a densidade dos pontos do monitor.

O Processo

A imagem visualizada na tela do monitor é composta de centenas de píxels. Quanto mais píxels forem usados durante a criação de

uma imagem, mais alta será a resolução e mais nítida a imagem. Antes que qualquer imagem seja exibida na tela, um aplicativo de software ou sistema operacional envia primeiro sinais ao adaptador de vídeo. Nesse momento, ocorrem as seguintes etapas:

1. O adaptador de vídeo interpreta os sinais para determinar os níveis de voltagem necessários para criar a cor de cada píxel. 2. O adaptador envia então sinais aos três canhões de elétrons no monitor. 3. Cada canhão de elétron, um para cada uma das cores primárias do vídeo, dispara uma corrente de elétrons cuja intensidade é

controlada pelos sinais do adaptador (para criar a cor correta). 4. As bobinas de deflexão magnética e a máscara de sombra, funcionam em conjunto para dirigir os elétrons a sua meta na parte

interna da tela do CRT. 5. Os elétrons atingem a superfície de fósforo da parte interna da tela para criar a cor correta na exibição. 6. Os raios fazem uma varredura horizontal ao longo da tela e em seguida se desligam quando os canhões refocalizam o caminho

de volta para a beirada esquerda da tela num ponto abaixo da linha de escaneamento anterior. 7. Esse processo continua até que toda a superfície da tela tenha sido varrida, do canto superior esquerdo ao canto inferior

direito. Uma varredura completa da tela é chamada campo. 8. Depois de concluído, os raios voltam para o canto superior esquerdo para começar a varrer um novo campo. A medida da

freqüência com que isso é feito é chamada taxa de renovação.

Base Giratória com Ajuste de Inclinação Os monitores Compaq Presario incluem uma base giratória com ajuste de inclinação que serve para ajustar a posição e o ângulo de visualização do monitor. O posicionamento apropriado reduz o esforço dos olhos e a fatiga muscular do pescoço e dos ombros. Para ajustar, basta girar o monitor numa das direções ou incliná-lo para cima ou para baixo conforme mostrado na ilustração.

Para obter mais instruções sobre como posicionar o monitor corretamente, consulte o capítulo "Guia de Segurança e Conforto" do Guia do Usuário que veio com o computador.

Recurso Economizador de Energia A maioria dos monitores Presario têm um recurso economizador de energia que permite que o computador controle o consumo de energia do monitor. Esse recurso economizador de energia combina componentes de hardware e de software e coloca o monitor num estado de energia reduzida quando não está sendo usado. (Lembre-se de que o recurso economizador de energia somente funciona quando o monitor está conectado a um computador que também tenha recursos economizadores de energia.)

Os monitore Compaq Presario têm dois modos de energia:

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• Modo de energia completa é p modo de operação normal no qual o monitor está ligado e tem uso completo de energia. • O monitor vai para o modo de baixo consumo depois de um período de inatividade do teclado e do mouse selecionado pelo

usuário. (Por exemplo, se você definir o tempo do baixo consumo como 10 minutos, monitor entrará no modo de baixo consumo se o teclado ou o mouse não for usado durante 10 minutos.) Enquanto o monitor se encontra no modo de baixo consumo, a tela fica vazia, a alta voltagem se desliga, o uso de alimentação se reduz e o modo de energia completa retorna rapidamente quando o teclado ou o mouse é usado.

O utilitário Economizador de Energia está disponível no ambiente do Windows. Para ativar o modo de baixo consumo para o monitor, abra o Painel de Controle na área de trabalho do Windows. Clique duas vezes no ícone Vídeo e clique na divisória Protetor de Tela. Na parte inferior da caixa de diálogo, clique em standby de baixo consumo e selecione o tempo de inatividade desejado.

Termos do Monitor Adaptador de vídeo

Hardware (às vezes integrado à placa do sistema) que determina a velocidade, as cores e as resoluções exibíveis do monitor; chamado também de placa de interface, placa de vídeo ou placa do adaptador.

Bobinas de Deflexão Magnética O mecanismo no pescoço do CRT; recebe sinais do adaptador de vídeo para focalizar e apontar os raios de elétrons. Os sinais enviados às bobinas de deflexão determinam a resolução e a taxa de renovação do monitor.

Campo Uma varredura completa da tela com raios de elétrons, a partir do canto superior esquerdo até o canto inferior direito.

Canhões de Elétron Situados na parte de trás do tubo de raios catódicos (CRT) do monitor; um para cada uma das cores primárias, disparam uma corrente de elétrons para começar a formar uma imagem na tela.

Densidade dos Pontos A medida da proximidade dos orifícios entre si na máscara de sombra. Quanto mais perto os orifícios estão, menor é a densidade dos pontos e mais nítida é a imagem.

Entrelaçamento Processo pelo qual alguns adaptadores de vídeo escaneam somente uma linha sim um não com cada campo; primeiros as ímpares, depois as pares. O entrelaçamento permite que o adaptador crie resoluções mais altas, mas o empalidecimento do fósforo entre cada passagem podem fazer com que a tela trema. Monitores não entrelaçados não pulam nenhuma fila e proporcionam a mais alta qualidade de imagem.

Fósforo Revestimento da parte interna da tela do CRT. O fósforo brilha quando é atingido com os elétrons para criar a imagem que é visualizada na tela. Depois que um raio deixa um ponto de fósforo, o fósforo continua a brilhar brevemente. Isso é chamado persistência do fósforo.

Máscara de Sombra Chapa metálica situada entre os canhões de elétrons e a tela. Os canhões de elétrons disparam raios de elétrons pelos orifícios da máscara de sombra para manter os raios alinhados corretamente com suas metas no lado de dentro da tela.

Píxel Forma abreviada de picture element (elemento da figura), representa pontos individuais de luz usados para formar uma imagem na tela.

Resolução O números de píxels utilizados horizontalmente e verticalmente para construir a imagem. O número de píxels que pode ser exibido num monitor define a resolução de vídeo do monitor.

Sincronização VESA Associação de Padrões para Eletrônica de Vídeo (VESA); refere-se aos padrões determinados por um comitê para as combinações de resoluções e as taxas de renovação; ao utilizarem esses padrões, os monitores e os adaptadores de vídeo de fabricantes diferentes podem funcionar juntos para produzir uma melhor imagem.

Taxa de Renovação (Freqüência de Digitalização) A freqüência com que uma imagem na tela é redesenhada. Uma taxa de renovação comum de 60 Hz significa que a tela é redesenhada cerca de 60 vezes por segundo.

Tubo de Raios Catódicos (CRT) O tubo de imagem do monitor.

Video Graphics Array (VGA) Representa a habilidade do computador para transmitir números altos de cores na tela. Super VGA significa que as imagens na tela serão mais claras e distintas e as capacidades de cores se estendem até 16 milhões de cores.

ENTRADAS E SAIDAS - DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA - CONTINUAÇÃO

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COMO FUNCIONAM OS MONITORES DE VÍDEO?

O monitor de vídeo é um dispositivo de saída que utiliza uma tela semelhante à TV como meio de visualização das informações processadas. Também são utilizados monitor com tela de cristal líquido em microcomputadores portáteis (laptops, notebooks, hand-helds, etc). A informação relativa à imagem que deve ser exibida é gerada no computador e transmitida (em formato digital, isto é, bits) para a interface de vídeo, onde a imagem propriamente dita (sinais de vídeo) é produzida. Os monitores em geral tem suas telas de imagem construídas a partir de um Tubo de Raios Catódicos. A imagem se forma em uma tela constituídas por uma película de fósforo e, uma vez que um de seus pontos de imagem é atingido por um elétron (gerado pelo canhão de imagem) ele emite luz - e isso é o que o olho humano capta.

Corte de um Tubo de Raios Catódicos

Cada ponto da imagem precisa ser "impresso" na tela. Isso é conseguido bombardeando individualmente todos os pontos da tela, um de cada vez, ponto por ponto, linha por linha, do início ao fim da tela, então de volta ao início e assim sucessivamente, ininterruptamente, sem parar. São dois processos coordenados de varredura da tela, conforme a ilustração a seguir mostra.

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A luz emitida pelo ponto de fósforo "bombardeado" tem permanência (duração) curta e logo esmaece e se apaga. Assim, esse processo de "bombardeio" precisa ser repetido periodicamente, para manter a imagem visível, mesmo que a imagem não mude (Nota: o mesmo processo também acontece com a televisão!). Portanto, o computador ( o processador) precisa ficar constantemente re-enviando a mesma imagem (ou as imagens modificadas) para a interface que por sua vez "refresca" a tela.

TIPOS DE MONITOR - modo de exibição Os monitores eram inicialmente utilizados para exibir apenas caracteres (modo caractere) em uma única cor (geralmente um fósforo verde, algumas vezes branco ou ainda laranja). Dessa forma, o que trafegava na interface entre computador e monitor eram apenas códigos em bits (geralmente ASCII) que representavam os caracteres que seriam exibidos. Na interface esses códigos digitais eram decodificados e transformados em sinais analógicos (sinais de vídeo).

Posteriormente, com o advento de sistemas gráficos (inicialmente em aplicações especializadas, em geral ligadas a engenharia, tal como CAD - Computer Aided Design), foram desenvolvidos monitores gráficos em cores. Nesses monitores, a imagem passou a ser constituída, não mais por um caracteres de uma só cor que podia ser tratado como um

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código, mas agora por pontos individualmente gerados na tela e que agrupados formavam os gráficos e/ou os caracteres.

Cada um desses pontos (chamados pixels - picture elements) passou a ter diversos atributos, entre eles a cor. Cada cor exibida precisa ser identificada por um código. Se tivermos 16 = 24 cores, serão necessários 16 códigos e portanto 4 bits para identificá-las individualmente. Sendo 256 = 28 cores, serão portanto 8 bits e assim por diante, até a chamada "true color" com 64 milhões = 232 cores exigindo 32 bits.

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Também em termos de resolução (número de pontos de imagem por tela) as exigências creceram muito. Quanto mais pixels maior resolução, mas também maior número de bits a serem transmitidos em cada tela. A quantidade de informação que passou a trafegar entre computador e monitor aumentou de forma extraordinária, exigindo novas soluções de projeto para evitar que a exibição de informações na tela se transformasse em um "gargalo" (bottleneck) para o desempenho do sistema. A solução para esse problema veio com o desenvolvimento de interfaces mais elaboradas, possibilitando maior throughput, bem como pela utilização de verdadeiros processadores de imagem (interfaces dotadas de processadores especializados para processamento gráfico e de memória local). Dessa forma, o computador passou a transmitir primitivas gráficas (informações codificadas que eram transformadas em gráfico apenas no processador gráfico da interface). O processo de refresh também passou a ser atribuição sòmente do processador de vídeo, não havendo necessidade do processador principal (o processador do computador) re-enviar uma imagem que não sofresse alterações. Mais ainda: o processo de envio das modificações de uma imagem passou a ser feito por diferença, isto é, o processador principal transmite apenas o que mudou e o processador de vídeo se encarrega de alterar a imagem de acordo.

Informações transferidas entre computador e interface

Modo caractere: nº de colunas x nº de linhas x nº de bytes por caractere Modo gráfico: nº de colunas x nº de linhas x nº de bytes por pixel No cálculo a seguir apresentado como exemplo, no número de bits por caractere ou por pixel foi considerado (por simplicidade) apenas o atributo cor.

Monitores modo caractere

Nº colunas

Nº linhas

Nº caract. Nº cores bytes

transferidosmonocromático 80 colunas 80 25 2.000 2 = 21 2 kbytes

monocromático 132 colunas 132 25 3.300 2 = 21 3,2 kbytes

Monitores Gráficos Nº colunas

Nº linhas

Nº pixels Nº cores bytes

transferidosVGA 640 480 300 k 16 = 24 150 kbytes SVGA 800 600 468,75 k 256 = 28 468,75 kbytes

SVGA 1024 768 768 k 64 k = 216

1,5 Mbytes

SVGA 1280 1024 1,25 M 64 M = 232

5 Mbytes