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1 1.1 Aspectos da importância de projeto e operação das instalações com atendimento as normas O projeto e operação de uma instalação segura, certamente, deve se referir a algum tipo de norma, cujo objetivo principal é a proteção das pessoas. Um número significativo de normas tratando da segurança de instalações frigoríficas pode ser encontrado a nível internacional, destacando-se aquelas elaboradas em países como os Estados Unidos da América e da União Européia como França e Inglaterra. Nessa região a tendência é a de unificação das normas regionais em européias, que, em linhas gerais, não diferem das normas ISO correspondentes. A tabela 13.1 apresenta uma relação de normas relativas à segurança de instalações frigoríficas publicadas por alguns países. As distintas normas apresentam pequenas diferenças entre si, sendo, de modo geral, muito similares em escopo e procedimentos. No Brasil, infelizmente, até a atual data do início do ano de 2009, não foi elaborada uma norma específica tratando da segurança de instalações frigoríficas. Há um projeto de norma baseado na ISO 5149/19931 (E), “Requerimentos de Segurança – Sistemas Mecânicos de Refrigeração Usados para Arrefecimento e Aquecimento”, além de uma da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas ), relativas a vasos de pressão, a NBR 13598/1996, “Vasos de Pressão para Refrigeração”. Dada a carência de normas nacionais, trataremos da norma mais importante e completa de segurança em instalações frigoríficas

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Classificao do Trabalho: Andaime de obra que permite suportar operrios, ferramentas e materiais

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1.1 Aspectos da importncia de projeto e operao das instalaes com atendimento as normas

O projeto e operao de uma instalao segura, certamente, deve se referir a algum tipo de norma, cujo objetivo principal a proteo das pessoas. Um nmero significativo de normas tratando da segurana de instalaes frigorficas pode ser encontrado a nvel internacional, destacando-se aquelas elaboradas em pases como os Estados Unidos da Amrica e da Unio Europia como Frana e Inglaterra. Nessa regio a tendncia a de unificao das normas regionais em europias, que, em linhas gerais, no diferem das normas ISO correspondentes. A tabela 13.1 apresenta uma relao de normas relativas segurana de instalaes frigorficas publicadas por alguns pases. As distintas normas apresentam pequenas diferenas entre si, sendo, de modo geral, muito similares em escopo e procedimentos. No Brasil, infelizmente, at a atual data do incio do ano de 2009, no foi elaborada uma norma especfica tratando da segurana de instalaes frigorficas. H um projeto de norma baseado na ISO 5149/19931 (E), Requerimentos de Segurana Sistemas Mecnicos de Refrigerao Usados para Arrefecimento e Aquecimento, alm de uma da ABNT ( Associao Brasileira de Normas Tcnicas ), relativas a vasos de presso, a NBR 13598/1996, Vasos de Presso para Refrigerao. Dada a carncia de normas nacionais, trataremos da norma mais importante e completa de segurana em instalaes frigorficas que a norma americana ANSI/ASHRAE 15/1992, Safety Code for Mechanical Refrigeration.Tabela 13.1 Relao de normas relativas segurana de instalaes frigorficas publicadas em distintos pases.

PasCdigo da normaTtulo

BrasilNBR 13598/1996Vasos de Presso para Refrigerao

EUAANSI/ASHRAE 15/1992Safety Code for Mechanical Refrigeration

ANSI/IIAR 2/1999Equipament, Desing, and Installation of Ammonia Mechanical Refrigerating Systems

ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIIIRules for Constrution of Pressure Vessel, Division 1, 1989

InglaterraBS 4434 Part 1: 1989Specifications for Requirements for Refrigeration Safety, General( mais 3 normas especficas de mesmo cdigo)

FranaNF EM 378-2000Refrigerating Systems and Heat Pumps-Safety and Environmental Requirements( constituida de 4 normas especficas)

CanadB52-M 1983Mechanical Refrigeration Code

InternacionalISO 5149/1993Requerimentos de Segurana Sistemas Mecnicos de Refrigerao Usados para Arrefecimento e Aquecimento ( traduo pelo grupo Componentes para Refrigerao e Condicionamento de Ar, ABIMAQ, 1995)

1.2 A Norma ANSI/ASHRAE 15 1992

As sees de abertura da norma do American National Standards Institute / American Society of Heating, Refrigerant, and Air Conditioning Engineers (ANSI/ASHRAE) se ocupam das definies, enquanto na Seo 4, cuja classificao est relacionada habilidade de pessoas responderem a situaes de exposio ao refrigerante. Definem-se sete locais distintos, incluindo os institucionais, residenciais, comerciais, industriais, etc. A seo 5 trata da caracterizao dos sistemas frigorficos, classificando-os em: (1) direto; (2) indireto fechado; (3) indireto fechado com respiro no circuito secundrio; (4) indireto com fluido secundrio em contato com ar ou outra substncia; (5) indireto com dois circuitos secundrios, um deles aberto. Outro tipo de classificao introduzido neste captulo se refere ao nvel de probabilidade de fugas de refrigerante afetarem a rea ocupada de acordo com a classificao dos refrigerantes. Nesse sentido, so definidos dois sistemas excludentes entre si: o de alta e o de baixa probabilidade. A seo seguinte se refere norma ANSI/ASHRAE 34 / 1992, Number Designation and Safety Classification of Refrigerants, abordando a classificao dos refrigerantes quanto aos aspectos de segurana. A seo 7 uma das mais importantes, envolvendo critrios ( relacionados segurana ) para a seleo dos refrigerantes. Nesse sentido, apresentam-se duas tabelas, uma indicando a massa recomendada por unidade de volume de cada refrigerante (de uma lista relativamente extensa) e a outra indicando a que regra de uso deve satisfazer o refrigerante (Seo 7 Regras) em funo de sua classificao quanto localizao da instalao e ao nvel de segurana, estabelecido pela norma ANSI/ASHRAE 34 / 1992. O ponto alto da Seo 7 so as regras para aplicao, estabelecendo condies e limites quanto quantidade de refrigerante. As seguintes sees abordam temas relacionados a componentes e equipamentos, alguns dos quais sero considerados neste captulo, alm de procedimentos de instalao. A seguir so citados de forma sumria os distintos tpicos abordados nessas sees.Seo 8: Projeto e construo, tratando de materiais, presso de projeto, vasos de presso, tubulaes, conexes, vlvulas e partes relacionadas, manuteno, testes de fbrica e, finalmente, da placa de identificao.

Seo 9: Dispositivos de controle da presso.Seo 10: Proteo do sistema quanto a presses excessivas, tratando dos diversos dispositivos de alvio, da proteo de vasos de presso e das descargas de amnia e gs sulfuroso, alm da proteo de compressores de deslocamento positivo.

Seo 11: Exigncias de instalao, tratando de tpicos como acessos, conexes de gua, iluminao, segurana relacionada a equipamentos e componentes eltricos, componentes que utilizam gs combustvel, sistemas de dutos de ar condicionado, localizao das tubulaes de refrigerantes, casas de mquinas, descarga de emergncia de refrigerantes e procedimentos de purga.

Seo 12: Teste de campo.

Seo 13: Disposies gerais.

Como observado anteriormente, as seguintes sees deste captulo sero dedicados a uma anlise

1.3 Vasos de presso

O assunto deste ttulo incorpora a essncia das normas internacionais mais importantes, atendendo-se, na maioria dos casos, ao prprio texto da norma. Inicialmente sero considerados os reservatrios pressurizados, ou vasos de presso de acordo com a norma NBR 13598/1996, abordando certos procedimentos relacionados com a segurana sem, entretanto, dar excessiva nfase a detalhes de fabricao.

Um vaso de presso definido pela norma ANSI/ASHRAE 15 / 1992 como um invlucro destinado a armazenar refrigerante na instalao frigorfica. Essa definio exclui evaporadores compartimentados com volumes individuais inferiores a 14 litros, serpentinas ( evaporadores ou condensadores ), compressores, controles, cabeceiras ( distribuidores ), bombas e tubulao. A NBR 13598/1996 adota definio semelhante, no fazendo, entretanto, meno tubulao. Como os vasos de presso so regulamentados pela norma brasileira, esta ser referida nas consideraes apresentadas a seguir.

A presso de projeto o principal parmetro caracterstico de um vaso de presso. Segundo a NBR 13598/1996, a presso de projeto no deve ser inferior quelas que so exercidas pelo refrigerante em todas as condies de operao, incluindo o transporte e a inatividade da instalao. Depende, portanto, do tipo e localizao do refrigerante, isto , na regio de baixa ou de alta presso da instalao. Na tabela 13.2 so apresentadas as presses de projeto mnimas para alguns dos refrigerantes mais conhecidos, segundo recomendaes da norma NBR 13598/1996. A presso sugerida a de saturao correspondente temperatura indicada. Como se observa na tabela, a presso de projeto de reservatrios do lado de baixa presso relativamente reduzida. Entretanto, certos projetistas preferem especificar presses de projeto tpicas de reservatrios de alta presso. Tal prtica se justifica em virtude da possibilidade de utilizao do reservatrio no armazenamento de refrigerante da instalao em perodos de inturrepo da operao, caso em que a presso de projeto deve corresponder regio de alta presso. Como regra geral, os projetistas arredondam para cima os valores sugeridos pela norma. Os fabricantes, por seu turno, trabalham com espessuras padro ( comerciais ) do material, as quais, quando combinadas ao dimetro do reservatrio, determinam os limites de presso. Nessas condies, a espessura final do reservatrio pode resultar algo superior quela correspondente presso de projeto, aspecto que favorece a segurana.

A norma NBR 13598/1996 especifica a realizao de dois tipos de ensaio de fabricao: o de resistncia mecnica, realizado de acordo com a norma do projeto, e o pneumtico de estanqueidade, realizado presso de projeto, nunca superior quela especificada pela norma de projeto. Segundo a norma brasileira, o ensaio hidrosttico de inspeo somente deve ser realizado na eventualidade de reparos e/ou ocorrncias que comprometam a integridade do equipamento.

Os reservatrios podem ser qualificados pelo trabalho de solda, rigidamente regulamentado por norma, envolvendo tanto os procedimentos quanto o prprio soldador. Para que os procedimentos sejam considerados adequados no basta, por exemplo, que os materiais de solda recomendados sejam adotados. O soldador deve, tambm, ser qualificado para o tipo de solda adotado (tubulaes, conexes, carcaas, etc).

Outro aspecto regulamentado pelas normas o que diz respeito s placas de identificao. A norma NBR 13598/1996 no foge regra, apresentando uma srie de requisitos para sua fixao, entre eles, a exigncia de que seja visvel e instalada em uma rea de fcil acesso. No caso de vasos dotados de isolamento trmico, a norma sugere a aplicao da placa em suportes, de forma a permitir a remoo do isolamento sem danific-la.

Tabela 13.2 Presso de projeto mnima segundo recomendaes da norma NBR 13598/1996

RefrigerantePresso absoluta mnima de projeto [kPa]

Regio de baixa pressoRegio de alta presso

45CCondensao a ar 65CCondensao a gua 54C

R-11203356263

R-121.0841.6981.335

R-221.7282.6982.125

R-5021.8802.8832.291

R-134a1.1601.8801.455

R-123182329240

R-2901.5302.3221.856

R-404A2.0473.1992.515

R-410A2.7174.2603.345

R-7171.7862.9472.255

Fonte: NBR 13598/1996 1.4 Tubulaes e Vlvulas

No projeto e instalao de tubulaes, recomenda-se a adoo da norma ASME Code for Pressure Piping, a qual, alm de recomendaes gerais, sugere as seguintes precaues, discutidas em detalhe mais adiante:

A reteno de lquido entre duas vlvulas fechadas deve ser cuidadosamente considerada, em virtude da expanso volumtrica resultante de sua dilatao ou mesmo evaporao. Dispositivos de alvio devem ser previstos para esses trechos de tubulao.

Golpes de arete ou de liquido, resultante de condies internas ou externas, devem ser considerados no projeto da tubulao e seus acessrios.

A tubulao deve ser disposta e ancorada de modo a suportar vibraes. A tubulao deve ser projetada de modo a resistir s foras de reao resultantes da carga ou descarga de fluidos.

A primeira precauo foi sugerida em virtude das freqentes rupturas da tubulao resultantes da reteno de lquido entre duas vlvulas fechadas e sua conseqente expanso quando aquecido. As presses desenvolvidas podem atingir valores suficientemente elevados para causar tanto a ruptura da tubulao quanto das vlvulas. A Fig. 13.1 ilustra algumas situaes em que o liquido pode ser retido entre duas vlvulas. No caso da Fig. 13.1a, as vlvulas so de bloqueio, sendo necessria a instalao de um dispositivo de alivio com descarga direta ou indireta para a atmosfera, como indicado.Uma situao algo mais sutil a da Fig. 13.1b, tpica de instalaes com bombas em paralelo, em que cada uma delas dotada de uma vlvula de reteno na descarga, como nos sistemas com recirculao de liquido. Se a vlvula de solenide, que controla a alimentao das serpentinas, for fechada, liquido pode ficar retido entre as vlvulas durante os perodos de inatividade da serpentina.

Outro exemplo o ilustrado na Fig. 13.1c, em que a vlvula da direita controla a presso a jusante. Quando esta assume valores elevados, a vlvula permanece fechada, comportando-se como uma de bloqueio. Uma situao especial envolvendo a reteno de liquido a que se verifica numa vlvula de esfera, na qual liquido fica retido na cavidade esfrica durante o fechamento. Essa a razo pela qual muitas dessas vlvulas so dotadas de um selo ou de pequeno furo que permite o alvio do interior da esfera para a regio a montante quando a presso se eleva a nveis incompatveis com a segurana da vlvula.Golpes de arete ou de liquido, tambm conhecidos como foras de impacto, esto relacionados a elevaes sbitas de presso, resultantes de uma interrupo repentina do escoamento, como a que ocorreria, por exemplo, durante o fechamento de uma vlvula. Uma estimativa do pulso de presso pode ser obtida considerando o liquido como um pisto em movimento, como ilustrado na Fig. 13.2. Quando a vlvula se fecha, ocorre uma sbita elevao da presso que se propaga rapidamente a montante, resultando uma fora (na direo axial) igual taxa de variao da quantidade de movimento do pisto, isto ,

onde p = presso

A = rea da seo transversal

Figura 13.1a Reteno de liquido entre duas vlvulas: de bloqueioFigura 13.1b Reteno de liquido entre duas vlvulas: uma de reteno e a outra de bloqueio manual ou de solenide;Figura 13.1c Reteno de liquido entre duas vlvulas: uma de reteno e a outra reguladora da presso a jusante

Como a massa igual ao produto da densidade do lquido pelo volume do pisto e este o produto da rea da seo transversal pelo comprimento da regio ocupada pelo liquido, L,

EMBED Equation.3 As aplicaes onde a velocidade do liquido possa assumir valores mais elevados ou o fechamento da vlvula ocorra em um intervalo de tempo menor, a tubulao pode ser abalada a cada fechamento de vlvula. Deve-se, ainda, observar que, alem da inconvenincia causada a tubulao , o golpe de arete pode danificar a prpria vlvula. Uma soluo mais razovel para esse problema seria a adoo de velocidades inferiores de liquido, uma vez que a instalao de uma vlvula de alivio, como na prtica das maiorias das instalaes frigorficas, acarretaria uma fuga de refrigerante a cada pulso de presso.A ltima precauo sugerida no incio deste captulo est relacionada aos efeitos dinmicos resultantes de alvios de presso. O esquema representado na Figura 13.3 mostra tais efeitos para o caso da linha bifsica (liquido/vapor) de retorno em um sistema com recirculao de lquido, no instante em que o degelo por gs quente concludo. Figura 13.3 Lquido projetado a alta velocidade contra o cotovelo de uma tubulao por vapor aliviado de uma regio a presso mais elevada.Nesse instante, a presso do vapor na serpentina geralmente, superior quela reinante na linha bifsica de retorno. Em conseqncia, ocorre uma descarga de vapor misturado a refrigerante lquido da serpentina para a linha de retorno. A elevada velocidade do vapor na linha contra um T ou um cotovelo. Nessas condies, a velocidade adquirida pelo liquido pode atingir valores muito superiores quela do esquema da Fig. 13.1, comprometendo a parede da tubulao. Esse mecanismo parece ser o responsvel por um significativo numero de rupturas de tubulao.O esquema da Fig. 13.3 mostra o caso de uma serpentina inundada no instante em que o degelo concludo. Situao semelhante pode ocorrer em serpentinas de expanso direta, onde liquido pode ser arrastado a alta velocidade na linha de aspirao em conseqncia da descarga de vapor da serpentina. Uma forma de controlar tal problema a instalao de uma vlvula de alvio ( sangria ) de abertura lenta, sendo acionada antes da abertura da vlvula principal, como mostrado na Fig. 13.3. Embora a instalao dessa vlvula em cada serpentina no obedea a critrios prticos, recomenda-se prever conexes para sua eventual utilizao.1.5 Dispositivos de alvioA instalao de dispositivos de alivio deve obedecer a critrios que satisfaam os seguintes quesitos:

onde instal-lo

tipo mais adequado

nmero

regio de alvio

presso de ajuste

capacidade de descarga

dimetro da tubulao de descarga, caso necessria.

A norma nbr 13598/1996 determina que todo dispositivo de alvio seja do tipo de ao direta por presso. Nesse sentido so considerados dispositivos de alvio as vlvulas de segurana e de alivio, discos de ruptura e plugues( ou tampes) fusveis. H exemplos tpicos de instalaes utilizando esses dispositivos, no entanto ocorre uma diferena clara entre dispositivos limitadores de presso e de alivio. Um limitador tambm conhecido como pressostato de alta presso, normalmente instalado na descarga de compressores. Sua atuao consiste em parar o compressor sempre que a presso de descarga supere um valor pr determinado. Nesse caso no h liberao de refrigerante. A instalao tpica de plugue fusvel, consiste de uma abertura selada por uma liga de baixo ponto de fuso. Quando instalado em um reservatrio em contato com o refrigerante lquido, a liga se funde quando a temperatura atinge um determinado valor. Essa temperatura a de saturao correspondente presso reinante no reservatrio. O plugue fusvel no recomendado para depsitos de grande porte, pois, uma vez acionado, permite a fuga da carga de refrigerante. De acordo com a norma nbr 13598/1996, o plugue fusvel pode ser instalado acima ou abaixo da linha de refrigerante liquido, exceto em vasos situados na regio de baixa presso, caso em que determine a instalao na regio de vapor, sem isolamento trmico.Os dispositivos de alvio mais populares so aqueles constitudos por vlvulas atuadas por molas, uma aplicao comum pode ser descrita como uma situao onde o alvio realizado nas regies de vapor e de lquido, respectivamente. A NBR 13598/1996 sugere que as vlvulas de segurana ou discos de ruptura sejam instalados acima do nvel de lquido. Por outro lado, o efeito de alvio pode ser conseguido com quantidades reduzidas de lquido. Vlvulas de alvio de vapor devem ser instaladas em todos os reservatrios, incluindo condensadores e evaporadores do tipo carcaa-tubos. As conexes de ligao com o vaso devem ser instaladas acima da linha de lquido, sem a presena de vlvulas de bloqueio, exceto vlvulas de 3 vias associadas a dispositivo de duas sadas de alvio. A vlvula de 3 vias deve operar de forma que somente uma sada de alvio de segurana permanea aberta, nunca as duas simultaneamente. Sua utilizao tem por objetivo proporcionar segurana mesmo quando um dos dispositivos de alvio esteja inoperante em virtude, por exemplo, da realizao de testes ou de manuteno.O alvio de lquido de uma regio entre vlvulas deve se realizar pra outra regio dotada de dispositivo. comum o alvio de vapor para atmosfera, embora seja possvel realiz-lo de um reservatrio de alta para outro de baixa presso dotado de alvio para a atmosfera, do que se conclui que, pelo menos, uma regio do sistema deve estar comunicada com o meio exterior.

A vazo descarrega por um dispositivo depende do comprimento e dimetro da linha de alvio. De acordo com a NBR 13598/1996, o dimetro no deve ser inferior ao da conexo do dispositivo. Em casos em que a linha de alvio muito comprida, recomenda-se a adoo de um dimetro superior quele da conexo da vlvula. A norma brasileira recomenda que a perda de presso na linha de alvio, includa a perda em uma vlvula de 3 vias, se este for o caso, no exceda 3% da presso de ajuste, para a mxima capacidade de descarga do dispositivo.O nmero de dispositivos de alvio depende do tamanho do vaso. A NBR 13598/1996 contempla 3 situaes:

1. Vasos com volume interno inferior a 100 litros:

a. Se Dinterno > 152 mm, uma vlvula de segurana;

b. Se 76 mm < Dinterno < 152 mm, um plugue fusvel ou vlvula de segurana;c. Se Dinterno < 76 mm, no h obrigatoriedade de uso de dispositivo de segurana;

2. Vasos com volume interno entre 100 e 300 litros: uma vlvula de segurana.

3. Vasos com volume interno superior a 300 litros:

a. Duas vlvulas de segurana associadas a uma vlvula de 3 vias; cada vlvula de segurana deve apresentar uma capacidade de descarga para a atmosfera suficiente para a regio atendida.

b. Uma nica vlvula de segurana, quando a descarga se d para a regio de baixa presso. Neste caso, a regio de baixa presso deve ser dotada de vlvulas de segurana com capacidade de descarga correspondente totalidade das capacidades das vlvulas de regio de alta que descarregam na de baixa presso.

A capacidade de descarga dos dispositivos de alvio, segundo a norma brasileira NBR 13598/1996, pode ser determinada de acordo com dois procedimentos distintos:(1) Norma ANSI/ASHARE 15/1992, de acordo com a qual,

C = fDL (1-2)Onde

C = capacidade de descarga mnima do dispositivo de alvio, em kg de ar/seg

D = dimetro externo do reservatrio, m

L = comprimento do reservatrio, m

f = coeficiente que depende do refrigerante.

Valores do coeficiente f so apresentados na Tabela 1.3 para distintos refrigerantes, os quais no se aplicam caso combustveis sejam usados a uma distancia inferior a 6,1 m do vaso.Tabela 1.3 Valores do coeficiente f da Eq. (1-2)

Refrigerantef

(A) Regio de baixa presso, carga de gs limitada, sistema em cascata

R-170; R-744; R-11500,082

R-13; R-13B1; R-5030,163

R-140,203

(B) outras aplicaes

R-717(amnia)0,041

R-11; R-40; R-113; R-123; R-142b; R-152a; R-290; R-600; R-600a; R-611; R-7640,082

R-12; R-22; R-114; R-134a; R-C318; R-500; R-12700,163

R-115; R-5020,203

Fonte: Jabardo, 2002.Na Eq. (1-2) verifica-se que a capacidade da vlvula proporcional ao produto do dimetro, D, pelo comprimento, L, quando seria de esperar que a proporcionalidade se estabelecesse em relao ao volume do tanque, isto , (constante) ( D2 / 4) L. a forma da equao est relacionada ao fato de que o dimensionamento da vlvula deve ser feito para controlar a presso no interior do reservatrio durante um incndio, em cujo caso o parmetro que deve afetar a descarga o calor irradiado, proporcional ao produto L.D. A vlvula de alvio deve liberar o refrigerante a uma razo tal que o efeito de resfriamento promovido pela evaporao de lquido seja suficiente para manter a presso de saturao interna em nveis adequados. O fluxo de calor admitido no desenvolvimento da Eq. (1-2) de 10 kW/m. O coeficiente f leva em considerao o fator de converso da vazo de ar em vazo de refrigerante, alm de incluir o efeito do calor latente de vaporizao dos distintos refrigerantes. Justifica-se, assim, o fato da amnia apresentar um valor de f inferior ao dos outros refrigerantes, uma vez que seu calor latente muito superior, do que resulta uma taxa de descarga inferior atravs da vlvula de alvio. (2) Norma ISSO 4126-1/1991, que recomenda a seguinte expresso:

Qr = 10A/hlv (1-3)

Onde

Qr = capacidade mnima de descarga requerida para o dispositivo, em kg/s de refrigeranteA = superfcie externa do vaso, mhlv = calor latente de vaporizao do refrigerante presso de abertura do dispositivo de alvio, kJ/kgFinalmente, a norma brasileira determina a identificao de vlvulas de segurana com conexes de dimetros superior a 12 mm, apresentando uma lista das caractersticas que devem ser informadas pelo fabricante.

1.6 Ventilao da Casa de MquinasTodas as normas de segurana citadas na introduo fazem recomendaes sobre o projeto das casas de mquinas e sua ventilao. Uma delas de que as portas devem selar hermeticamente a sala, que no deve apresentar quaisquer aberturas de comunicao com outras partes do edifcio, impedindo-se, com isso, a fuga de refrigerante. Chamas no so permitidas, com exceo daquelas produzidas por fsforos, acendedores de cigarros ou lamparinas de deteco de vazamentos. A norma ANSI/ASHARE 15/1992 no recomenda a presena permanente na casa de mquinas de dispositivos que produzam chamas ou de superfcies aquecidas a temperaturas superiores a 427 C. De acordo com essa norma, casas de mquinas que operam com refrigerantes do grupo A1 devem ser dotadas de um sensor para detectar nveis de oxignio inferiores a 19,5 % em volume. O sensor deve ser instalado em local adequado, devendo necessariamente atuar um alarme caso a concentrao de refrigerante no recinto assuma um valor superior a um mnimo pr estabelecido, que, no caso da presente norma, o correspondente ao TLV do refrigerante.A ventilao de casas de mquinas pode ser efetuada atravs de ventiladores (forada ou mecnica, termo utilizado na literatura americana) ou natural, atravs de reas livres em portas ou janelas. Durante operao normal, a vazo pode ser reduzida em relao quela necessria em situaes de emergncia. Para tanto, recomenda-se a utilizao de mltiplos ventiladores ou um nico dotado de controle de rotao. A exausto deve ser realizada para o exterior de forma a no causar inconvenientes nas regies vizinhas. Dutos de suprimento e exausto de ar devem servir exclusivamente a casa de mquinas.Um dos aspectos de maior interesse a avaliao da vazo de ar necessria para adequadamente ventilar uma casa de mquinas. As normas se referem de alguma forma a esse tema. Deste modo, a norma ANSI/ASHARE 15/1992 razoavelmente completa e explicita. Entretanto, no sentido de proporcionar uma viso mais abrangente dos requisitos de ventilao, a Tabela 1.4 apresenta correlaes para a taxa mnima de ventilao de casas de mquinas sugeridas por vrias normas. Percebe-se que h uma relativa unanimidade entre as normas quanto a taxa de ventilao da casa de mquinas. No caso da norma ISO, a verso citada uma traduo ao portugus. A verso final da norma brasileira poder sofrer modificaes em relao ao valor sugerido na tabela 1.4, embora a tendncia seja a de se adotar o procedimento da norma ANSI/ASHARE.Tabela 1.4 Correlaes para a taxa de ventilao forada de casas de maquinas

NormaCorrelao

ANSI/ASHARE 15/1992Qventilao=70M0,5r (1-4)onde:

Qventilao = vazo de ar mnima necessria, litros/s

Mr = massa de refrigerante no sistema de maior porte, uma parte do qual esteja alocada na sala de mquinas, kg

ISO 5149-1993Qventilao=70M0,5r

ANSI/IIAR 2/1999(amnia)(1) Ventilao mecnica operando continuamente, adotar taxa de ventilao de situaes de emergncia. Esta pode ser obita pelo maior valor proporcionado pelos seguintes critrios: (a) Eq. (1-4)

(b) Qventilao = 3V (1-5)

Onde

V = volume do recinto, m

(2) Ventilao em operao normal ( no emergncia), adotar o maior dos valores proporcionados pelos critrios:(a) 3 L/s por m de rea da casa de mquinas

(b) Vazo necessria para limitar a 10C a elevao da temperatura do ar em relao do ambiente com base na carga inteira da sala de mquinas.

Fonte: Jabardo, 2002.A norma contempla situaes em que a ventilao natural da casa de mquinas pode ser empregada. Nesse caso, a norma sugere que a rea de aberturas seja avaliada pela seguinte expresso:Alivre = 0,138 M0,5 r (1-6) onde Alivre a rea livre recomendada das aberturas de ventilao em m. As aberturas devem estar localizadas de acordo com a densidade do refrigerante em relao do ar.

No caso de instalaes de amnia, recomenda-se a adoo de algumas precaues adicionais, como, por exemplo, a manuteno de todos os componentes no interior da casa de mquinas, com exceo, evidentemente, daqueles que devem ser exteriores, como tubulaes e serpentinas. O ventilador da casa de mquinas deve operar continuamente, sendo dotado de um sistema de alarme, para aviso por ocasio de paradas. Outra possibilidade seria de utilizar o ventilador atravs de um detetor de amnia, ajustado, por exemplo, para uma concentrao de 40.000 ppm. Esse mesmo detetor tambm se encarregaria de acionar o alarme. A exausto de ar deve ser realizada de forma a garantir uma boa disperso na atmosfera, levando-se em conta o escoamento do ar ao redor do edifcio, ventos predominantes e estruturas vizinhas. Caso a disperso direta na atmosfera no seja possvel, o ar exaurido deve ser lavado em gua. A norma ANSI/IIAR 2/1999 recomenda o uso de um sistema de asperso (spray), prevendo-se uma vazo de gua de 1 m/s para cada 750 m/s de ar exaurido.1.7 Proteo contra incndios em cmaras refrigeradasIncndios em ambientes refrigerados so raros, mas quando ocorrem, podem ter serias implicaes econmicas. A perda mais significativa pode ser a do produto, cujo custo, em alguns casos, pode atingir valores de 5 a 10 vezes o do edifcio. primeira vista pode parecer que cmaras refrigeradas de baixa temperatura no contenham material inflamvel suficiente para causar um incndio. Entretanto, tal concluso precipitada a julgar pelo que se constata no campo. Um levantamento realizado em cmaras frigorficas constatou que, em uma delas, de 20.000 m de volume, havia 100.000 kg de madeira em estrados (assoalho), 150.000 kg em caixas de papelo e 7.000 kg de material plstico para empacotamento. Alm disso, deve-se considerar que muitos isolantes trmicos so combustveis, inclusive os constitudos de espumas celulares. Entre estas encontra-se o poliuretano e o poliestireno, que queimam com emisso de fumaa e gases txicos. Essas espumas so denominadas auto-extintoras pois em sua composio foram adicionados aditivos extintores. Entretanto experincias tm demonstrado que tais aditivos se vaporizam sob ao do fogo, fazendo com que o poliestireno se torne uma massa fundida em combusto. Alguns inconvenientes das espumas tradicionais foram eliminados com a introduo de isolantes trmicos resistentes ao fogo, como as resinas fenlicas.A principal preocupao de projetistas e operadores deve ser a de prevenir o incndio, cujas causas mais provveis, segundo Toole12 e Duiven e Twilt14, so as seguintes: soldas;

fiao de aquecimento eltrico de portas ou de degelo;

avarias em outros equipamentos eltricos como transformadores, carregadores de bateria ou solenides;

asfalto quente durante a instalao do teto; limpeza inadequada (cita-se, por exemplo, o caso de um incndio iniciado por um toco de cigarro arremessado em detritos acumulados).

A estratgia na preveno de incndio exige uma ateno especial em relao aos processos e equipamentos anteriormente citados. Um projetista, por exemplo, props a utilizao poliestireno somente quando encapsulado em concreto. Algumas aplices de seguro exigem a adoo de sprinklers, que, no caso de temperaturas abaixo do ponto de congelamento da gua, devem ser do tipo seco. O principio de funcionamento consiste em enviar ar comprimido para a rede de sprinklers durante a operao normal. Se um elemento fusvel se derrete, o ar sob presso da rede liberado, reduzindo a presso e permitindo a abertura de uma vlvula de gua, ao mesmo tempo em que se d partida bomba. Em muitos casos, o elemento fusvel no veda adequadamente, permitindo a fuga de ar, o que d incio asperso de gua, mesmo que no haja um princpio de incndio. Alguns engenheiros afirmam que os sprinklers secos causam mais problemas do que ajudam a resolver, razo pela qual s os recomendam quando absolutamente necessrios (por exemplo, por imposio de um contrato).Extintores so utilizados com freqncia, devendo ser instalados, na medida do possvel, no exterior. No se recomenda sua instalao no ambiente refrigerado.

1.8 Deteco de vazamentos Dispositivos automticos de deteco de vazamentos podem ser um investimento atraente. Sob o ponto de vista econmico, deve se levar em considerao que o inventario de refrigerante pode ser perdido antes da deteco de um vazamento, uma vez que os refrigerantes halogenados so inodoros. Por outro lado, a perda significativa de refrigerante para um ambiente pode elevar sua concentrao a nveis perigosos para os operadores. No caso da amnia, o seu odor caracterstico pode alertar os operadores sobre a ocorrncia de um vazamento. Entretanto, como muitas instalaes operam sem uma superviso direta, o detetor automtico tambm se justifica.Diversos so os princpios para a deteco de vazamentos. Na atualidade, os detetores que mais se destacam so aqueles constitudos de sensores de material semicondutor. Seu principio de funcionamento consiste na variao de resistncia eltrica do semicondutor com a quantidade de refrigerante absorvido, que depende da concentrao no ambiente. A variao da resistncia transmitida ao centro de alarme automtico. Lindborg15 relata excelentes resultados na deteco de amnia em cmaras de temperatura variando entre -30C e 6C. Os sensores eram calibrados para ativar o alarme quando a concentrao de amnia atingisse 50 ppm. Em virtude de sua degradao quando operando em ambientes refrigerados. Os sensores tinham de ser recalibrados depois de alguns meses de operao. Verificou-se, alm disso, que ar quente produzia uma indicao errtica do detetor. Assim, no se recomenda a instalao do sensor na vizinhana de portas ou evaporadores com degelo.1.9 Descarga da amniaEm uma instalao de amnia, fugas podem ocorrer em virtude de uma linha ou reservatrio durante uma manuteno, ocasio em que quantidades relativamente elevadas podero ser liberadas para o ambiente. A amnia poderia ser eliminada pelo esgoto, de forma a dilu-la, ou diretamente para atmosfera. No passado, ambos os mtodos foram utilizados, em certos casos, de maneira indiscriminada. Atualmente, emisses de amnia so submetidas a normas e regulamentos de proteo do meio ambiente em virtudes dos problemas que uma descarga inadequada pode acarretar. Assim, por exemplo, a descarga atravs do esgoto implica nas seguintes conseqncias: Comprometimento da vida aqutica;

Danos s instalaes de tratamento de esgotos;

Liberao de odor atravs da rede de esgoto, o que pode ser causa de alarme.

A regra bsica a ser seguida na eliminao pelo esgoto dilu-la o mximo possvel em gua abundante. Em caso de acidente, no haveria tempo de acionar a gua de diluio, razo pela qual alguns projetistas sugerem a vedao de todos os ralos na casa de mquinas de modo que a amnia no tenha acesso direto rede de esgotos.No passado, a amnia era diretamente liberada para a atmosfera. Quando a disperso adequada, a concentrao de amnia se mantm em nveis baixos sem representar uma ameaa a pessoas ou plantas. Na presena da gua, a amnia forma o hidrxido de amnia, NH4OH, que pode neutralizar cidos que porventura estejam presentes no ar. Tanto a norma ANSI/ASHRAE 15/1992 quanto a ANSI/IIAR 2/1999 recomendam uma alternativa para a liberao da amnia, consistindo em descarreg-la atravs de um banho de gua, como observado anteriormente. Sugere-se que a massa de gua no tanque seja oito vezes superior prevista de amnia. O projeto do tanque de absoro tem sido objeto de algumas propostas nos ltimos tempos16, o mesmo ocorrendo com o procedimento de eliminao da soluo resultante17.

1.10 Recomendaes complementares

As recomendaes sobre o projeto de operao de instalaes frigorficas, enumeradas e discutidas neste capitulo, foram extradas de normas de segurana, amplamente referidos no texto. Entretanto, algumas recomendaes adicionais devem ser feitas para efeito de complemento do material apresentado, sendo elas as seguintes:

os reservatrios devem ser adequadamente dimensionados, de modo a no permitir o arraste de refrigerante lquido para o compressor;

um ramal de tubulao, sem comunicao com qualquer regio do sistema, deve ter sua extremidade vedada por um tampo; Richards17 recomenda o uso exclusivo de solda em tubulaes de amnia lquida de dimetro superior a 25 mm e em linhas de vapor de dimetro superior a 37 mm;

juntas flangeadas devem ser evitadas;

as linhas de acesso a evaporadores devem ser estendidas na regio exterior ao ambiente refrigerado a fim de evitar sua danificao ou mesmo ruptura;

a tubulao deve ser visvel e de fcil acesso;

tanto as linhas horizontais quanto as verticais devem ser convenientemente ancoradas;

as vlvulas de bloqueio nas linhas de liquido ou de gs quente que se dirigem para os evaporadores devem ser instaladas de modo a permitir seu acionamento direto desde o piso ou desde uma plataforma fixa.

1.11 Plano de segurana da instalao

A gerncia de uma instalao tem a responsabilidade de assegurar que o pessoal encarregado da operao esteja adequadamente treinado a respeito dos procedimentos de segurana, alm de permitir e incentivar ensaios peridicos daqueles procedimentos. Alm disso, um plano de emergncia deve ser desenvolvido18, de modo a permitir que os operadores adotem as medidas corretas de proteo a si mesmos, s demais pessoas envolvidas e ao equipamento, quando necessrio. Assim, por exemplo, no caso da ocorrncia de um vazamento de amonia em determinado ambiente, os operadores devem estar preparados para, rapidamente, fechar ou abrir as vlvulas adequadas e decidir sobre que equipamento eltrico deve ser desativado. Os operadores devem, ainda, conhecer perfeitamente a localizao das mscaras e dos extintores de incndio, bem como seu uso. Em certos pases, comum que instalaes frigorficas mantenham contato permanente com o corpo de bombeiros. Este deve promover visitas peridicas ao local para familiarizar seu pessoal com a instalao, o que permitiria uma rpida ao em caso de incndio.Uma vez desenvolvidos os planos e as especificaes de acordo com as normas de segurana e com os procedimentos prticos complementares, cabe ao instalador desenvolver o projeto com fidelidade. Superada a etapa de instalao, a responsabilidade fica a cargo dos operadores e da gerncia, a quem cabe dar prioridade segurana.

Regio de impacto

Lquido

Vlvula reguladora de presso a jusante

Vapor

(c)

Vlvula de reteno

(b)

(a)

Alvio

Cotovelo ou T

Serpentina

Sada durante degelo

Val. de Sangria para reduzir presso lentamente

Val. fechada durante degelo

Sada durante operao normal

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