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ANO IV - EDIÇÃO 34 JANEIRO DE 2015 PRÓXIMA EDIÇÃO – Os temas principais da próxima edição serão os cuidados no momento de passear com os CÃES e o aumento do SEGMENTO ODONTOLÓGICO na região. Falaremos ainda sobre os incômodos com BARULHOS incessantes (som alto, latido de cachorro, alarme, etc.), que atrapalham as pessoas no dia a dia, problemas relacionados a QUEIMADAS DE LIXO e de folhas secas em residências e calçadas. Manteremos as colunas “Quadro de Empregos”, “Leitor em Foco”, “Planalto Conta sua História”, (em que os moradores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abor- dando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe! CONFIRA NESTA EDIÇÃO Crônica: Deus te ajudando – Página 2 Nova seção de passatempo da Em Foco Mídia Página 10 Quadro de empregos com novas vagas Página 11 Saúde e Bem-estar: Cuidados com o colesterol – Página 12 Moradores de rua: uma questão complexa INTERNET Um dos problemas sociais mais preocupantes nas grandes cidades brasileiras é o elevado número de mo- radores de rua. Essa questão na região, que envolve principalmente os bairros Itapoã, Santa Amélia e Santa Branca, já é bem antiga, mas nos últimos anos essa população cresceu de forma considerável, o que fez o assunto ser ainda mais discutido na sociedade, nas igrejas e nos órgãos públicos. Antes, havia pequenos grupos que se concentravam nas praças. Hoje, é co- mum nos depararmos com vários deles espalhados pe- las calçadas, praças, debaixo de viadutos, em portas de igrejas e comércios desativados, debaixo de árvores e em construções não terminadas. O problema se agrava quando ainda envolvem drogas, prostituições e roubos. Trata-se de uma situação delicada e difícil, tanto para quem está na rua quanto para a própria socieda- de, pois, além do incômodo, se assim podemos dizer, há também muita sujeira, intimidação, uso de álcool e drogas, brigas, furtos e até mesmo sexo explícito. Tudo isso em qualquer hora do dia. A região da Pampulha possui cerca de 130 moradores de rua acompanhados pela Prefeitura. Como se trata de uma questão comple- xa, as soluções não são nada simples. Essas pessoas nem sempre se preocupam em se- guir os padrões sociais, manter família e participar do mercado de trabalho. Cada um tem sua história de vida e diferentes motivos. Alguns foram afastados de casa e dos parentes, outros por causa de drogas e álcool e mais alguns por problemas mentais ou mesmo um desajuste de vida. Infelizmente, vivem em condições desumanas. Alguns têm pena; outros, raiva ou descaso. Ajudar ou não ajudar? Eis a questão. É um dos proble- mas mais discutidos. Quem ajuda faz por pena para que eles não passem necessidades, como fome, sede e frio. Mas são justamente essas ajudas que os motivam a ficar em vez de seguirem para locais mais indicados, como abrigos e albergues. Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9 FABILY RODRIGUES

Moradores de rua: uma questão complexaemfocoturismo.com.br/fotos/arquivo127_17-54-54... · ANO IV - EDIÇÃO 34 JANEIRO DE 2015 PRÓXIMA EDIÇÃO – Os temas principais da próxima

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ANO IV - EDIÇÃO 34JANEIRO DE 2015

PRÓXIMA EDIÇÃO – Os temas principais da próxima edição serão os cuidados no momento de passear com os CÃES e o aumento do SEGMENTO ODONTOLÓGICO na região. Falaremos ainda sobre os incômodos com BARULHOS incessantes (som alto, latido de cachorro, alarme, etc.), que atrapalham as pessoas no dia a dia, problemas relacionados a QUEIMADAS DE LIXO e de folhas secas em residências e calçadas. Manteremos as colunas “Quadro de Empregos”, “Leitor em Foco”, “Planalto Conta sua História”, (em que os moradores mais antigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abor-dando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe!

CONFIRA NESTA EDIÇÃO

Crônica: Deus te ajudando – Página 2

Nova seção de passatempo da Em Foco Mídia – Página 10Quadro de empregos com novas vagas – Página 11Saúde e Bem-estar: Cuidados com ocolesterol – Página 12

Moradores de rua: uma questão complexa

INTERNET

Um dos problemas sociais mais preocupantes nas grandes cidades brasileiras é o elevado número de mo-radores de rua. Essa questão na região, que envolve principalmente os bairros Itapoã, Santa Amélia e Santa Branca, já é bem antiga, mas nos últimos anos essa população cresceu de forma considerável, o que fez o assunto ser ainda mais discutido na sociedade, nas igrejas e nos órgãos públicos. Antes, havia pequenos grupos que se concentravam nas praças. Hoje, é co-mum nos depararmos com vários deles espalhados pe-las calçadas, praças, debaixo de viadutos, em portas de igrejas e comércios desativados, debaixo de árvores e em construções não terminadas. O problema se agrava

quando ainda envolvem drogas, prostituições e roubos.Trata-se de uma situação delicada e difícil, tanto

para quem está na rua quanto para a própria socieda-de, pois, além do incômodo, se assim podemos dizer, há também muita sujeira, intimidação, uso de álcool e drogas, brigas, furtos e até mesmo sexo explícito. Tudo isso em qualquer hora do dia. A região da Pampulha possui cerca de 130 moradores de rua acompanhados pela Prefeitura. Como se trata de uma questão comple-xa, as soluções não são nada simples.

Essas pessoas nem sempre se preocupam em se-guir os padrões sociais, manter família e participar do mercado de trabalho. Cada um tem sua história de vida

e diferentes motivos. Alguns foram afastados de casa e dos parentes, outros por causa de drogas e álcool e mais alguns por problemas mentais ou mesmo um desajuste de vida. Infelizmente, vivem em condições desumanas. Alguns têm pena; outros, raiva ou descaso. Ajudar ou não ajudar? Eis a questão. É um dos proble-mas mais discutidos. Quem ajuda faz por pena para que eles não passem necessidades, como fome, sede e frio. Mas são justamente essas ajudas que os motivam a ficar em vez de seguirem para locais mais indicados, como abrigos e albergues.

Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9

FABIly ROdRIgUES

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Janeiro de 20152

CRÔNICA

Falar de deus é sempre muito bom, mas ao mesmo tempo muito complexo, depen-dendo do ponto de vista e do que abordar. Ainda assim vou aproveitar esta época do ano para falar um pouco da impor-tância de nossa fé Nele em um período tão tumultuado e difícil para alguns, seja pela correria de trabalho (que normalmente aumenta no fim de ano), pelo

final do período escolar, pela expectativa de conseguir um trabalho, uma oportunidade de viagem ou um resultado de concurso ou Enem ou simplesmente porque o final do ano e as festividades nem sempre são como algumas pessoas queriam. Motivos não faltam.

No entanto, quem tem em deus o centro de tudo, conhece bem o que Ele sempre demonstrou e ensinou: o amor incondicional. Ele sabe quando você está cansado e desencorajado porque os esforços não tiveram resultados positivos, porque o dia não rendeu e pelas várias vezes que você tentou, foi injustiçado ou não foi reconhecido. Mas deus sabe o quanto você tentou. Você ainda assim fica sem saber se vale a pena persistir ou como fazer para recome-çar. Pode parecer piegas, conselho ou texto de autoajuda, mas quando menos se espera, na maioria das vezes, a solu-ção aparece, mesmo de uma maneira diferente da que você esperava ou gostaria. Ele sempre terá a solução e você vai sentir isso de várias maneiras. Às vezes nem vai perceber. Às vezes algo te conforta, te alivia, te faz ter uma paz de espírito ou mesmo uma ótima ideia ou um momento de oti-

mismo e/ou esperança. É deus te confortando. Onde você estiver, seja do jeito que for, mesmo que ninguém mais sai-ba, deus sempre saberá qual a melhor direção para você.

deus está acima das religiões. O que Ele quer são cora-ções sinceros, quebrantados. O importante é conservar seu coração sincero e sempre aberto para o que deus tem a co-locar nele. Mesmo quando tudo parece difícil e sem sentido é importante lembrar que Ele nos pede para depositarmos em Suas mãos todos os problemas, decepções, angústias, dores, ansiedades, rancores, remorso e perdas. O impor-tante é não perder a fé e manter seus passos e as boas sensações que Ele te proporcionará. Para que oportunida-des surjam, para os resultados esperados, para o momento que tanto almeja, se tiver em paz com deus e manter sua fé, o caminho será bem mais fácil, pois Ele é como a luz, cuja presença não sabemos explicar, mas sem ela não teríamos como viver direito, perderíamos a direção.

Ele é quem de fato conhece você. Conhece seus me-dos, frustrações, felicidades e sonhos. Seu destino, a estra-da que você tem de seguir. Rezamos e pedimos graças, mas Ele já sabe tudo o que você precisa. E Ele sabe se deve te atender naquele momento ou te fazer esperar para torná-lo mais forte e preparado para os próximos capítulos de sua vida. Nada é por acaso e tudo sempre terá o tempo certo para acontecer. Há um tempo certo para tudo e para tudo uma razão. Acreditar nisso já ajuda muito na esperança por dias melhores e pelo seu momento futuro tão almejado, pois o amor de deus é incondicional.

Ele vai sempre compreender o que está em seu cora-ção, pois Ele te recebe do jeito que você estiver, mesmo quando se afasta. Às vezes parece que não, mas Ele co-nhece seu amor, sua maior dor, sua saudade, a esperança

que te faz lutar, os sonhos que movimentam a sua vida e a esperança que te faz ou pode te fazer feliz. Ele sabe quando você está cansado e desencorajado por esforços que não deram frutos; quando você chorou por longo tempo, com o coração cheio de angústia. Ele te ama mesmo quando você deixa de crer, quando O questiona e perde a confiança Nele. “Sofro com você toda a sua dor, e lhe estendo as mãos a todo o momento, embora muitas vezes você teime em não me pedir ajuda, mesmo assim, continuo a lhe proteger”. É bem assim...

O consolo e a esperança vêm dele. Por isso, acalme seus passos e diminua o ritmo sempre que necessário. Retire a tensão dos seus músculos, diminua a ansiedade, acalme sua mente e desacelere as batidas do seu coração. Assim, perceba os obstáculos que você já conseguiu supe-rar... você já aprendeu e cresceu muito nesta vida. Quando tropeçar e cair é preciso levantar logo, estabelecer metas, planos e prosseguir com firmeza em vez de ficar parado e perder a coragem. Conhecendo bem suas metas e seu cora-ção, analisando seu projeto de vida e mantendo sentimen-tos puros e para o bem e percebendo as necessidades das pessoas que te querem bem, fica mais fácil prosseguir. Mas para isso é imprescindível perceber e valorizar as pequenas coisas e a profundidade, riqueza e poder da bondade e da justiça divina.

Que deus abençoe imensamente a sua vida, sua famí-lia, seus objetivos pessoais, seus projetos profissionais, seu trabalho, seus amigos, e todos aqueles a quem você quer bem. E lembre-se: Ele olha pra você o tempo todo... em todos os dias de sua vida.

Fabily Rodrigues (Editor)[email protected]

Deus te ajudando

O Jornal Planalto em Foco é uma publicação informativa mensal da Em Foco Mídia voltado aos moradores e comerciantes dos bairros Planalto, Itapoã, Santa Amélia, Santa Branca, São João Batista, Campo Alegre e Vila Clóris. Independente e imparcial, nosso objetivo é informar, esclare-cer, debater por meio de matérias informativas, informações úteis e demais notícias. O Jornal é distribuído gratuitamente (10 mil exemplares) em residências, comércios, clubes, empresas, entre outros locais de grande circulação.

EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Direção:Fabily Rodrigues

Jornalista Responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues Mg 09127 JP

Edição/Revisão:Cígredy Neves

Diagramação e Design:Cid Costa Neto

Fotos:Cid Costa Neto e Fabily Rodrigues

Jornalistas:João Paulo dornasVinícius Brandão

Administrativo:Raquel Campos e

Areane Barros

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20,

salas 4 e 5 - JaraguáCEP 31.255-710

Belo Horizonte - Mg

Contato / Publicidade:(31) 3441-2725/2552-2525

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Tiragem: 10 mil exemplaresPeriodicidade: Mensal

Impressão: gráfica MillenniumDistribuição gratuita

EXPEDIENTE

A Em Foco Mídia, empresa responsável pelos jornais Jaraguá, Ouro Preto, Planal-to e Cidade Nova em Foco lançará o Jornal Turismo em Foco, que terá objetivos, projeto gráfico, material e linha editorial semelhantes aos demais citados. A principal diferença, além do assunto, é a distribuição, que será trabalha-da na região da Pampulha e pontos específicos e ligados ao turismo em toda cidade e via Cor-reios e e-mail e para mais de 10 mil contatos em todo o país. A primeira edição será online e em março lançaremos a versão impressa.

Nossa principal meta é discutir o turismo

de um modo geral, mostrar as mais diversas curiosidades dos países do mundo e também apresentar roteiros de viagens nacionais e internacionais com dicas interessantes e curiosas. Vamos debater o turismo e mostrar tendências, oportunidades, cursos, curiosi-dades, eventos, dentre outros assuntos. Com boas parcerias e planejamento, este não será apenas mais um jornal de turismo, mas sim uma referência para quem quer ficar por dentro do turismo. Mais informações: 2552-2525/ 3441-2725 ou pelo e-mail [email protected].

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CIDADE NOVA EM FOCO: Cidade Nova, União, Silveira, Palmares e parte do Ipiranga, Sagrada Família e Nova Floresta.

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PLANALTO INFORMA

Um dos projetos prometidos pela Prefeitu-ra para a Copa de 2014 só será concluído no segundo semestre de 2016. A Via 710 é um projeto que promete ligar as avenidas Cristiano Machado e Andradas, para desafogar o fluxo do trânsito no Centro de BH. As obras foram retomadas em setembro, após dois anos de paralisação. A Prefeitura culpa as remoções e desapropriações, fator que pode prorrogar mais uma vez o prazo de entrega, além de aumentar o custo total do empreendimento. Assim, o belo-horizontino vê a conclusão das obras cada vez mais distante.

A obra foi paralisada em julho de 2012, com apenas 1,8% concluído. A empreiteira

responsável teve o contrato rompido por não cumprir os termos do acordo, ocasionando na retirada da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo. Somente em setembro deste ano uma nova empresa foi contratada, mas segundo a Sudecap (Superintendência de desenvolvimento da Capital), não é possível avaliar qual o estágio das obras. Quando foi paralisada, apenas um trecho de 220 metros havia sido finalizado. O custo total estimado é de R$ 145 milhões sem o valor das futuras desa-propriações, sendo R$ 66 milhões com recursos do governo Federal. O valor para desapropria-ções estimado em R$ 75,2 milhões está sendo revisto pela Sudecap devido às ações judiciais.

O corredor começará no cruzamento das avenidas Cristiano Machado e Bernardo Vas-concelos, no bairro Palmares, até a Avenida dos Andradas, no bairro Esplanada. grande parte do trajeto fica paralelo à linha do metrô. Estão previstos ainda no projeto uma trincheira no encontro da Avenida Contagem com as ruas gustavo da Silveira e Conceição do Pará, um viaduto no entroncamento com a Avenida José Cândido da Silveira, outro elevado na Rua Bolí-var sobre a linha do metrô, ciclovia e de duas a quatro faixas de rolamento em cada sentido. A extensão será de cerca de quatro quilômetros. Agora é aguardar o longo tempo para o funcio-namento dessa importante via da região.

Via 710 só será concluída no final de 2016

A Prefeitura, em recomendação inco-mum, pede aos visitantes da Pampulha que não permaneça longos períodos em áreas da orla da lagoa. Mais uma vez o motivo é a po-lêmica presença das capivaras, transmissoras da febre maculosa. A Secretaria de Meio Am-biente orienta à população evitar os locais por onde passam capivaras e evitar ainda sentar-se ou deitar-se na grama local. A medida foi tomada após exames apontarem que 28 das 46 capivaras recolhidas apresentaram con-taminação pela bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre.

Caso a população vá até esses locais, a sugestão é evitar piqueniques e práticas que obriguem o contato com a grama. Segundo

a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, as recomendações fazem parte de um protocolo preparado por 15 profissionais de universida-des, órgãos ambientais, da própria Prefeitura e do Ministério Público. Em Minas gerais, nos últimos sete anos, foram notificados 93 casos de febre maculosa, sendo que em 39 deles (41,9%) os pacientes morreram.

A febre maculosa brasileira é uma doen-ça transmitida pelo carrapato-estrela. O para-sita hematófago (que se alimenta de sangue) pode ser encontrado em animais como bois, cavalos, cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, que tem mais recorrência. Para que haja transmissão da doença, o carrapato infectado deve ficar pelo

menos quatro horas fixado na pele das pes-soas. Os de menor tamanho são vetores mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

Febre maculosa exige cuidados especiais de visitantes à Lagoa da Pampulha

O CNA Pampulha, uma rede de ensino de língua inglesa, lançou uma linha de materiais didáticos que estará disponível para todas as turmas a partir deste ano. Intitulado de projeto 360, a iniciativa une tecnologia e educação, oferecendo aos alunos livros capazes de interagir com celulares e tablets. O material possui alguns códigos capazes de liberar jo-gos, imagens e vídeos nos dispositivos móveis dos alunos, de forma a estimu-lar o aprendizado em novas linguagens. Segundo o coordenador comercial do CNA Pampulha, Ari de Matos, a iniciativa visa a cativar mais a atenção das pes-soas, que estão cada vez mais ligadas às novas tecnologias. “Assim, em vez de disputar, nós estamos oferecendo uma maneira alternativa e divertida de apren-der uma nova língua”, destaca. Mais in-formações: 2551-9292.

CNA lançamaterial didático

interativo

INTERNET

dIVUlgAÇÃO

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Janeiro de 20154

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PLANALTO CONTA SUA HISTÓRIA

“Não queria vir e acabei formando mi-nha família aqui.” Essa declaração é de Paulo Alberto dias Macedo, que mora desde 1968 em uma casa próxima à lagoa do Nado, na Rua gilca Cioto Silva. A sua história mostra que algumas decisões na vida implicam na possibilidade de mudá-la para sempre. “Eu sou de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. Estudei em lavras e casei perto, em Itumirim, há 55 anos, com minha esposa Ana Nazária dias Macedo. Viajei muito e acabei em BH, morando no Carlos Prates. Já tínha-mos quatro filhos, dois casais, e como era contabilista, acabei ficando aqui”, relata.

O Itapoã se formou a partir da constru-ção de um conjunto habitacional destinado aos contabilistas da cidade. Paulo Alberto relembra como foi persuadido a comprar a casa. “Eu não queria vir. Mas minha mulher

queria ficar aqui de qualquer jeito. No início era tudo afastado. Tínhamos necessidade de transporte. Antes eu morava no Carlos Pra-tes, muito perto do Centro, o que facilitava a condução. Não queria ficar longe da cida-de. Achava que iria morar na roça. Era longe demais. Mas encontrei um vizinho que tra-balhava perto de mim e pegava carona para trabalhar no Centro. Vim para cá com minha família e construí minha vida. Formei meus filhos aqui”, exalta.

Paulo Alberto conta que, na época, os contabilistas venderam suas casas e grande parte não ficou no bairro. “As ruas próximas à lagoa eram praticamente só de contadores. Chamávamos de ‘Novo Itapoã’. Minha mulher pressionou e eu comprei a casa praticamente de graça. lembro que na época eram ‘cento e poucos’ cruzeiros. Mas depois muitos com-

panheiros contabilistas não queriam ficar no bairro e venderam as casas. Comércio era só uma mercearia. O Parque lagoa do Nado ainda era da família gianetti. depois quise-ram construir prédios dentro e a comunidade entrou na justiça e, assim, garantimos nosso espaço”, relata.

Questionado se hoje gosta do bairro, ele brinca: “Agora já me habituei, depois de tan-to tempo. desde 1968.” Ele destaca ainda a falta que sente dos amigos da época e como o clima no bairro mudou. “O ruim de hoje é essa barulhada por conta desse problema com o viaduto que caiu. Sinto muita falta da turma da cervejinha que tínhamos nessa an-tiga mercearia. A rapaziada era boa de prosa. Também me lembro da antiga turma da Vila Olímpica. Embora não seja atleticano, fre-quentei muito o clube e tínhamos uma turma boa de amigos que encontrávamos nesse lo-cal e em festas da região. Até hoje frequento o clube”, relata saudoso. Hoje Paulo Alberto ainda caminha pelas ruas do bairro e par-ticipa das atividades da comunidade. (João Paulo Dornas)

A caminho de 50 anos vivendo no ItapoãPaulo Alberto Dias Macedo, 79 anos, Aposentado

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É louvável que nosso país tenha alcança-do “algum” desenvolvimento social nos últi-mos anos. O combate à fome, à pobreza e ao analfabetismo surtiu efeito e os índices são positivos. Ao mesmo tempo, na contramão, o número de moradores de rua parece ter au-mentado. Nas grandes metrópoles eles estão espalhados por toda a cidade. Para abordar o assunto, é preciso antes analisar os fatores envolvidos. Se, por um lado, muitos desses moradores de rua têm doenças psiquiátri-cas, dependência química e histórico de má estrutura familiar, por outro lado, muitas pessoas são incomodadas diariamente com situações de desrespeito à moral e aos bons costumes por parte dos moradores de rua. Soma-se a isso o fato de que essa é uma questão social que sensibiliza a sociedade para a triste vida que essas pessoas levam, o que faz com que o problema seja complexo e de difícil solução.

A região que envolve os bairros Itapoã, Planalto, Santa Amélia, Santa Branca, en-tre outros próximos, tem vários pontos com esse problema. A Avenida guarapari, princi-palmente na Praça Engenheiro Iron Marra, é uma das mais críticas. lá a situação ficou tão latente que, em 2011, sete moradores de rua foram envenenados ao ganharem de “pre-sente” uma garrafa de cachaça “batizada” de chumbinho (produto para matar ratos). Em outra tentativa de homicídio no mesmo ano, alguém jogou álcool e ateou fogo em dois moradores de rua, levando um deles ao óbito.

O número de moradores de rua ainda é considerável. Assim, a intolerância vem à tona e muitos moradores do Santa Amélia cobram de forma ríspida e radical: “Pedi informações

a um amigo ligado a alguém da Polícia Civil, e foi dito que todos aqueles moradores de rua são ex-presidiários e todos têm ficha suja. Nós, trabalhadores, convivemos com esses marginais, e temos de aturar outros desocu-pados que, em vez de ajudar a um asilo, vão dar marmitex para esta corja”, opina fervoro-samente, por e-mail, o morador gladstone.

Proprietário de um restaurante na Ave-nida guarapari, Renan Calabres sofreu um assalto e acredita ter sido um morador de rua. “Havia pedaços de papelão para dormir na minha loja. Forçaram a porta e entraram de madrugada. Falo que foi um morador de rua, pois tudo estava gravado na câmera de segurança. E a PM confirmou”, relata. Outros moradores e comerciantes são mais pacien-tes: “Fazem sujeira, mas não abordam mui-to as pessoas. Só nos pedem água ou para guardar uma sacola. Aprendemos a conviver com a situação. Mas realmente sujam muito a praça”, diz a lojista luciana Seno, em frente à Praça Engenheiro Iron Marra. A comercian-te Cristina Aquilar culpa mais a Prefeitura

do que os “sem-teto”: “A ideia de expulsar é errada. deveriam arrumar um abrigo decente para eles. O poder público falha nisso. Na Iron Marra não vejo crack, apenas cachaça”, relata.

Santa BrancaSe no Santa Amélia a maioria usa só

bebida alcoólica, no Santa Branca a realida-de é diferente. O crack tomou conta. É uma verdadeira “cracolândia”. “São usuários de crack. Tentaram me roubar várias vezes perto dos motéis”, reclama o estudante lucas Sati. A professora décia Sena afirma que a pros-tituição na região dos motéis culminou na chegada dos moradores de rua. “A prostitui-ção trouxe as drogas para o Santa Branca e atraiu os moradores de rua que são usuários. O bairro está um horror”, reclama.

Os comerciantes são os que mais con-vivem com a situação, pois são abordados diariamente, principalmente os proprietários de restaurantes, como Rafael Souza. Ele con-ta que qualquer ajuda é revertida em droga: “Pedem dinheiro aos clientes e comida para

nós. dávamos água e uma ‘quentinha’, mas eles vão à ‘boca’ e trocam por crack. Agora nós damos, mas só se eles se sentarem em uma mesa separada e comerem no restauran-te, para não correr o risco de trocarem por dro-ga. Muitas vezes sentam com o prato na mesa e nem comem, pois querem mesmo é a droga. Isso ocorre há mais de cinco anos”, destaca.

No Itapoã e Planalto os moradores de rua sondam o comércio em busca de dinhei-ro ou algo para trocar por drogas, já que a “cracolândia” do Santa Branca fica muito próxima. Um dos pontos mais afetados é uma padaria próxima ao cruzamento das Avenidas Montese e dom Pedro I. Os funcionários não quiseram se identificar, mas relatam os pro-blemas. “Existe um mendigo que fica na por-ta abordando os clientes, pedindo dinheiro e comida. dávamos comida, mas pegavam um salgado, por exemplo, e trocavam por drogas. Os clientes reclamam muito, até pelo mau cheiro. Chamamos a polícia, que diz que não pode tirar da porta. Os clientes dão a esmola por medo”, relata uma atendente.

Outra funcionária do local testemunhou um assalto: “Uma moradora de rua avistou um idoso descendo com uma mala. Ela to-mou a mala dele sem hesitar. O senhor ficou gritando apavorado. Aqui tem muito idoso e eles aproveitam para atacar para pegar dro-ga”, denuncia. Na loja ao lado, o auxiliar ad-ministrativo Thiago dias confirma a situação: “Alguns só pedem dinheiro. Mas existem ou-tros perigosos que praticam assaltos.”

Motivos para morar na rua Não podemos classificar os moradores

de rua de uma só forma. In loco percebemos

Moradores de rua: uma triste realidade que cresce na região

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uma divisão. Os usuários de crack, que es-tão nas ruas pelas drogas e que tendem a assaltar, e os usuários de álcool, que tomam conta de carros, e geralmente saem de casa por briga familiar ou vêm de outras cidades para trabalhar e não conseguem emprego. O segundo perfil tende a ser aberto para con-versar. Assim, conseguimos nos aprofundar mais na triste realidade desses seres hu-manos. Muitos têm digna profissão, mas se perdem nas ruas.

Os primeiros abertos a conversar foram os da Praça Santa Bárbara (Via Brasil) e que dormem em marquises da Avenida Portugal. Quase sempre a história é parecida. “Vim de Teófilo Otoni. Há mais de 10 anos moro na rua. O povo do bairro é legal comigo. Não tenho problema. Abrigo da Prefeitura? Nunca fui e nem quero ir. Prefiro minha liberdade. Assistentes sociais me abordaram, mas não dou importância. Aqui tiro uma graninha to-mando conta de carros. Tenho dois filhos, um mora no Cafezal e outro em Campanário. Não tenho amigos na rua. Um quer dar rasteira no outro. Para me divertir eu fumo cigarro e ma-conha. Não uso ‘pedra’ ou cachaça”, relata Márcio Rosas Rios.

Já Eric Vasconcelos Nogueira está na rua há 6 meses. Com bom humor, ele brinca com a situação: “Não sou morador de rua, sou mo-rador de praça. Trabalhava com escavadeira. Comando máquina. Vim de Conselheiro Pena, Vale do Rio doce, atrás de emprego e não consegui. Tinha referência, mas não deu cer-to.” Ele fica nervoso ao falar do poder público: “Prefeitura só aparece para recolher nossos pertences. Só deixaram meus documentos. Em abrigo eu não vou mais. Só tem pulga. A

comida é legal, mas você volta todo empola-do, cheio de micose e ferida. A rua é melhor. Saí do abrigo da Floresta e fico só aqui. Se fosse bom todos ficariam lá”, ressalta.

Outro morador de rua é Wendel Mazolino, soldador mecânico que nasceu em BH, mas morava com a ex-esposa em Nova Serrana. Por atritos veio para a capital e está na rua há um ano. Ele é exemplo da brutalidade da sua situação ao mostrar ferimentos recentes. “To-mei oito pontos na cabeça por causa de uma briga com outra moradora de rua. Estava dor-mindo e ela me deu uma garrafada”, relata.

Na Praça Engenheiro Iron Marra o número de moradores de rua é maior e o desperdício humano também. “Aqui tem caminhoneiro, açougueiro, mecânico, pedreiro e pintor, só que a vida nos levou à rua. A turma da praça só toma uma cachacinha. Ninguém usa pe-dra. A turma do Santa Branca é quem fuma. Aqui é só cachaça”, diz Jaelsom Barbosa, conhecido como “Coroa”. No mesmo grupo, Vanderlei da Silva Pereira mostra que a his-tória se repete: “Vim de lagoa Santa. Saí de

casa, pois briguei com meus irmãos e meu pai faleceu. descolo uma grana tomando conta dos carros, catando latinha e papelão; e peço uma moedinha. Tiro uns R$ 200,00 por mês. E tem umas pessoas de bom co-ração, principalmente dos restaurantes, que fazem um marmitex para nós. E nós retribuí-mos. Tentamos não sujar a praça.”

Ao falar dos abrigos, mostram feridas e cicatrizes que, segundo eles, surgiram ao dor-mir nas casas de acolhimento. Vanderlei fica indignado e critica a mistura de dependentes químicos com outros perfis. “No abrigo pas-samos muita humilhação. Eles nos misturam com usuários de crack, que roubam nossos pertences. devia ter um abrigo só para de-pendente químico e um para quem realmen-te precisa de um teto até achar um emprego e uma moradia. Mas misturam e é uma ba-gunça total. Por isso estou na rua”, reclama.

Complexidadede acordo com a Prefeitura de Belo

Horizonte, os procedimentos dos técnicos

de abordagem variam de acordo com cada indivíduo. Conforme o consentimento dos desabrigados, caso consigam localizar a fa-mília, os técnicos trabalham a sensibilidade dos parentes para que acolham e busquem reintegrar a pessoa à sociedade. Em outras situações, eles são encaminhados para abri-gos ou para o Centro de Referência, onde re-cebem alimentação, banho, indicações para algum tipo de trabalho e lazer. No Centro de Referência, eles têm acesso ainda a cursos e outras atividades de inclusão profissional. Em nenhum dos dois locais é permitido o uso de qualquer tipo de droga, ou seja, a pessoa deve estar curada dos vícios para ter acesso aos espaços. Em muitos casos, a opção por deixar as ruas acontece por algum motivo momentâneo, alguma briga ou desentendi-mento com alguém do grupo.

Como se pode observar, o problema não é tão simples para ser resolvido, e, infeliz-mente, nem sempre apenas conversar resolve a questão. Conhecemos pessoas que, além do assistencialismo, conversam, buscam soluções, mas, como destacamos, normal-mente eles preferem o que é mais cômodo. A constituição garante a todos o direito de ir e vir no espaço público, mas, em casos de desrespeito à ética ou ao próprio espaço, a situação pode se transformar em caso de po-lícia. As pessoas que presenciarem situações de desrespeito às leis ou ao espaço público podem acionar a polícia para que sejam to-madas as medidas necessárias. (João Paulo Dornas)

Moradores de rua: uma triste realidade que cresce na regiãoFABIly ROdRIgUES

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Publicado em abril de 2014, o 3º Censo de População em Situação de Rua e Migran-tes em Belo Horizonte mostrou a crítica rea-lidade. Nós conversamos com o responsável pelo projeto, o médico e professor da UFMg Frederico garcia. Ele afirmou que a maioria vem em busca de trabalho ou deixaram suas casas em BH por causa de violência domés-tica ou drogas. O médico retrata a situação dos abrigos: “são soluções temporárias (até 60 dias) que dão suporte para quem vêm de fora de BH em busca de trabalho, e para quem vive em situação de rua durante o pe-ríodo de reinserção social. Menos de 50% dos recenseados frequentam os albergues. Boa parte dos que não frequentam alegam que não dormem lá por questões ligadas a organização e higiene”, explicita. Segundo o pesquisador, exceto tuberculose e doenças mentais, as outras doenças relatadas são encontradas na população geral, o que gera uma preocupação com o futuro: “Eles estão envelhecendo e sem prevenção ativa. Essas doenças, assim como outras degenerativas, irão aumentar nos próximos anos.”

Quanto ao uso de drogas, a pesquisa aponta que 50% dos entrevistados dizem não consumir drogas ilícitas, apesar de quase 75% consumirem álcool. dos que consomem algum tipo de droga, 35% dizem fazer uso de maconha e 32% de cocaína e seus deriva-dos, como o crack. “É difícil diferenciá-los se-gundo o uso de drogas. Muitos deles querem tratamento, mas a vida e as instabilidades impostas pela falta de domicílio não lhes per-mite dar continuidade ao tratamento”, desta-ca garcia. Mesmo assim existe uma vontade que é impedida pelo preconceito: “Eles têm

uma forte vontade de sair da rua. A maioria diz que a saída se faz pelo trabalho. O que pa-rece impedi-los de se integrar é o estigma que paira sobre eles, como ‘drogado’, ‘vagabundo’, ‘desocupado’”, reflete o professor.

Prefeitura faz o que podeSegundo a Prefeitura, o Serviço Espe-

cializado de Abordagem Social nas Ruas monitora e acompanha os moradores de rua, oferecendo-lhes abrigos, documentação, ser-viços de saúde, emprego e retorno à cidade de origem, visando ao resgate voluntário dos

vínculos familiares rompidos.Com relação à Avenida guarapari, a

Prefeitura informou que monitora e aborda os “sem-teto” sistematicamente há cerca de três anos, para que eles saiam com cidadania e responsavelmente da rua. O monitoramento aponta que o grupo que permanece no lo-cal é composto por cinco homens com idade entre 25 e 45 anos, e se organiza em torno da Praça Engenheiro Iron Marra, onde se ali-menta, dorme, consome excessivamente be-bidas alcoólicas e realiza coleta de resíduos sólidos (materiais recicláveis). A nota da PBH ainda explica que entre 2012 e 2014 foram realizadas, em média, cinco atendimentos semanais às pessoas em situação de rua no local. Por meio das equipes técnicas, o grupo passou a se organizar e trabalhar com materiais recicláveis, acessando os demais Serviços da Assistência Social, tais como: Plantão Social, Abrigo São Paulo, Centro de Referência para População de Rua, e outras políticas públicas: Programa de Transferência de Renda, saúde clínica e mental.

Questionamos também a situação da “cracolândia” no Santa Branca, e a Regional Pampulha limitou-se a dizer que “os mesmos serviços de assistência à população de rua atende aos usuários de drogas”. Ainda segun-do a Prefeitura, será construído um Centro de Referência Especializado em Assistência So-cial à População de Rua (CREAS-POP), que atenderá a esse público com a realização de atividades coletivas, higiene pessoal, alimen-tação e espaço para guarda de pertences pessoais, além de atendimento psicossocial, mas o local de construção ainda não foi defi-nido. (João Paulo Dornas)

Pesquisa em BH aponta crítica situação dos moradores de rua

1.827 é o número de moradores de rua em BH vivendo em calçadas, praças, viadutos, terrenos baldios, ou pernoitando em locais de apoio.

86,8% dos moradores de rua são homens

39,6 anos é a idade média das pessoas que moram nas ruas da cidade

5,9% dos moradores de rua vivem com parentes na rua

79,5% se declaram pardos ou negros

62,7% deles concluíram a 4ª série do Ensino Fundamental

52,2% estão nas ruas por problemas familiares

64,2% emigraram de outras cidadespara Belo Horizonte

70% dizem ter trabalhado com carteira assinada

56,6% preferem dormir na rua a abrigos

64% já sofreram algum tipo de violência

36% das mulheres alegaram ter sofrido violência sexual

44,5% dos entrevistados dizem ter sofrido violência por agentes públicos

94% querem sair da rua

Fonte: 3º Censo de População em Situação de Rua e Migrantes em Belo Horizonte, publicado em abril de 2014.

Dados sobre moradores de rua em BH

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ENQUETE

“Programas de inclusão pelo trabalho seria a melhor solução para uma saída mais digna e saudável. Nossa pesquisa já deu um pontapé neste sentido. Exis-tem opções e elas devem ser amplamente discutidas na sociedade. As princi-pais são a desestigmatização e a inclusão dessas pessoas.”Frederico Garcia, Professor da UFMG e médico responsável pelo 3º Censo de População em Situação de Rua e Migrantes em BH

“Tentamos ter o melhor convívio possível com os moradores de rua. damos ‘quentinha’ até para nos sentirmos protegidos, desde que comam no bar, pois costumam trocar por crack. Temos uma consciência social e tentamos ajudar da forma que dá, mas nunca com dinheiro.”Rafael Souza, Sócio-proprietário de restaurante

“Tudo começa com a presença dos motéis no bairro. A prostituição trouxe as drogas e posteriormente os moradores de rua usuários de crack. É um ambiente muito violento. A Polícia Militar não resolve nada. É um absurdo. Hoje o Santa Branca é um bairro triste, diferente do clima familiar do passado.” Décia Sena, Professora

“Sou dono de açougue no bairro Santa Amélia e conheço bem o histórico do problema na Avenida guarapari. Os moradores de rua tomam cachaça o dia inteiro e a vizinhança sofre muito com os transtornos provocados por eles na Praça Iron Marra. A prefeitura não inibe essas ações e não cuida da praça que está imunda e mal cuidada.”Róbson Ramos, Açougueiro

“Os moradores de rua aqui do bairro Santa Branca são usuários de crack. Já ten-taram me roubar muitas vezes aqui próximo das pracinhas dos motéis. Passar lá depois de seis da tarde é muito arriscado. Os usuários de crack, as prostitutas e os bandidos tomaram conta do Santa Branca. Nós sofremos muito com a situação.”Lucas Sati, Estudante

“O poder público não arruma um tratamento decente para eles saírem da rua. Enquanto isso, a Praça Iron Marra fica muito suja. Até ração e resto de comida, pois eles cuidam de alguns cachorros abandonados. A praça virou a casa deles. Eles não usam drogas e nem assaltam, mas bebem cachaça.”Cristina Aquilar, Comerciante

Como solucionar a situação dos moradores de rua?“O direito de ir e vir dos moradores de rua tem de ser respeitado, mas não podemos deixar a atitude deles atrapalhar o direito de ir e vir da comunidade. O número de moradores de rua na região aumentou muito, mesmo com o trabalho da Prefeitura, pois a maioria já se acostumou com a vida na rua ou a família realmente não os quer de volta.”Jocélia Brandão, Socióloga

“Com esses viadutos novos o consumo de crack só vai aumentar. Vão virar casas de moradores de rua, usuários de drogas e prostitutas. A insegurança no Santa Branca é incrível. Moro aqui desde 1982 e estamos vivendo a pior época. Con-stantemente somos abordados nas ruas do bairro Santa Branca, mesmo tão próximo da polícia.”Márcio Ferreira, Administrador

“A Igreja se preocupa com a população de rua porque essas pessoas abando-nam o lar e ficam transitando pelas ruas sem um caminho para trilhar. Mas as pessoas têm de saber como fazer a caridade. O grande problema é o álcool e as drogas que acabam fugindo do nosso controle.”Gleición Adriano da Silva, Padre

“Na parte de baixo da guarapari o problema é sério. Mas aqui em cima, perto da Portugal, já tive problemas. Meu sistema de segurança gravou um morador de rua roubando meu restaurante. Ele forçou a porta e entrou na loja quando viu que não havia ninguém na rua de madrugada.”Renan Calabres, Proprietário de restaurante

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No caça-palavras ao lado, você encontrará respostas relacionadas à poluição sonora, tema que será tratado na edição de março. Encontre as palavras sublinhadas no box. Na palavra-cruzada abaixo, encontre respostas para o tema escassez de água. Aprenda mais e divirta-se!

EMFO

COMÍDIA

PASSATEMPO

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QUADRO DE EMPREGOSEstas são algumas das vagas de emprego da região. divulgamos e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas quanto com os moradores e demais interessados. Os dados da empresa, contato, especificações e quan-tidade de vagas podem ser enviados para o e-mail [email protected].

EM FOCO MÍDIA (JORNAL PLANALTO EM FOCO)Função: MARKETING/PUBLICIDADE Vagas: 1Especificações / Perfil: Experiência nas áreas de Marketing e Publicidade. Elaboração de peças publicitá-rias, atualização das mídias sociais e mailing, contatos e negociações comerciais com clientes, boa fluência para entrevistas e contatos externos, disponibilidade de tempo, organização, iniciativa, compromisso e bom texto. Horário: 9h30 às 18h30.Função: DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS Vagas: 2Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 16 e 28 anos. Iniciativa, compromisso, seriedade e boa von-tade para a distribuição dos quatro jornais da empresa na região da Pampulha e Cidade Nova. Horário: tarde e noite. Preferencialmente morar na região do Jaraguá. Valor: R$ 8,00 a hora.Contato: Enviar currículo com foto para o e-mail [email protected].

CENTRO EDUCACIONAL IZA RIZZOTTI (Itapoã)Função: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Vagas: 1Especificações / Perfil: Trabalho em escola de educação infantil de segunda a sábado, em horário comercial.Contato: Interessados devem mandar o currículo para o e-mail [email protected] ou entrar em contato pelo telefone 3441-5142.

SOCILA JARDIM ATLÂNTICO (Santa Amélia e guarani)Função: MANICURE Vagas: 3Função: ESCOVISTA Vagas: 3Função: CABELEIREIRO Vagas: 3Especificações / Perfil: Com experiência na função.Contato: Interessados devem comparecer à Avenida Portugal, 3.500 – Jardim Atlântico, em horário comercial, ou entrar em contato pelo telefone 3657-3501.

VITA DERM (Itapoã)Função: AUXILIAR ADMINISTRATIVO Vagas: 1

Especificações/Perfil: Sexo feminino, de 18 a 35 anos, para trabalhar de segunda-feira a sábado, horário co-mercial.Contato: Interessados devem mandar o currículo para o e-mail: [email protected] ou entregar pesso-almente na Avenida Portugal, 4.071, loja 2 (em frente ao Clube labareda).

CENTRO DE COMPRAS VIA BRASILFunção: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 2Especificações/Perfil: Ambos os sexos e com experi-ência na função. Horário: de 11h às 23h, regime 2x36. Função: OPERADOR DE ESTACIONAMENTO Vagas: 2Especificações/Perfil: Sexo masculino, não é necessá-rio experiência. Horário: 14h40 às 23h, regime 6x1. Contato: Interessados devem entrar em contato pelo telefone 3528-5474 ou 2126-3270 ou ainda enviar currículo para [email protected].

SUPERMERCADOS BH (Planalto)Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 2Função: AUXILIAR DE PADARIA Vagas: 1Função: AUXILIAR DE AÇOUGUE Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau com-pleto ou em curso, entre 18 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais.Função: REPOSITOR Vagas: 4Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 40 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais.Função: BALCONISTA DE AÇOUGUE Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 55 anos, experiência mínima de seis meses na função. Carga horária: 44 horas semanais.Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ter experiência ou curso de vigilância.Função: FAXINEIRA Vagas: 2Especificações / Perfil: Sexo feminino, a partir de 21 anos, 1º grau completo.Contato: Interessados devem acessar o site www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou com-parecer à Rua guarani, 559 – Centro, de segunda

a sexta-feira, das 8h às 11h, munidos de documentos pessoais.

UNIFENASFunção: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOSSUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar nos cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar em cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o e-mail [email protected].

WALMART PAMPULHA (Planalto) Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau com-pleto. Horário: 15h às 23h20 (trabalhos aos domingos e feriados). Folga: 6/1. Salário + benefícios. Conhecimentos básicos de informática. Não é necessário ter experiência.Contato: Interessados devem enviar o currículo para o e-mail [email protected], citando no campo de assunto o nome da vaga.

SUPER NOSSO PAMPULHA (Santa Amélia) Função: ATENDENTE DE CAIXA Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com ensino médio completo. Não é necessário ter experiência. Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES (FRIOS) Vagas: 4Função: AUXILIAR DE COZINHA Vagas: 1Função: ENCARREGADO DE FRIOS Vagas: 1Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 2Função: PIZZAIOLO Vagas: 1Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 2Função: COZINHEIRO Vagas: 1Função: PADEIRO Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incom-pleto, é necessário ter seis meses de experiência na função.Contato: Interessados devem comparecer à Avenida Amazonas, 1.464 – Barro Preto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos dos documentos pessoais.

LÍDER SERVIÇOS Função: PROMOTOR(A) COM MOTO Vagas: 5Especificação / Perfil: (Vagas para Belo Horizonte, Be-

tim, Contagem, Coronel Fabriciano, divinópolis e Pará de Minas) Atuar em visitas a redes de supermercados e hi-permercados. Reposição de produtos, limpeza, precifica-ção, rodízio de mercadorias, merchandising, ponto extra, montagem de ilhas, etc. Salário: R$ 800,00 + benefícios: vale alimentação / combustível e aluguel. Horário: 2ª a 6ª (8h às 17h) e sábado (8h às 12h).Função: DEMONSTRADORA/DEGUSTADORA Vagas: 1Especificação / Perfil: (Belo Horizonte, Betim e Con-tagem) Atuar com demonstração e degustação de pro-dutos, abordagem ao cliente, organização dos produtos para melhor visualização, verificação de estoque aborda-do e impulsionar vendas. Salário: R$ 900,00 + benefí-cios. Horário: a definir.Contato: Interessados devem entrar em contatopelo site (www.liderservicos.com.br), e-mail([email protected]) ou telefone 3281-5245.

SISTEMA NACIONAL DE EMPREGOVagas disponíveis pelo Sine. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 3271-5566 ou compareça à Av. Pasteur, 33, bairro Santa Efigênia. Horário: 8h às 17h.Função: AGENTE DE VIAGEM Vagas: 5Função: AJUDANTE DE COZINHA Vagas: 1Função: ANALISTA DE FOLHA DE PAGAMENTO Vagas: 1Função: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Vagas: 1Função: ASSISTENTE DE CONTADORIA FISCAL Vagas: 1Função: ATENDENTE DE BALCÃO Vagas: 2Função: AUXILIAR DE CORTE (COSTURA) Vagas: 1Função: AUXILIAR DE LIMPEZA Vagas: 10Função: AUXILIAR DE LINHA DE PRODUÇÃO Vagas: 1Função: AUXILIAR DE MECÂNICO DE AUTOS Vagas: 2Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 1Função: COZINHEIRO INDUSTRIAL Vagas: 1Função: LANTERNEIRO DE AUTOMÓVEIS Vagas: 2Função: MECÂNICO DE AUTO EM GERAL Vagas: 2Função: MECÂNICO DE ÔNIBUS URBANO Vagas: 6Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 1Função: OPERADOR DE DESEMPENADEIRA Vagas: 3Função: OPERADOR DE EMPILHADEIRA Vagas: 50Função: PADEIRO Vagas: 1Função: PASSADOR DE ROUPAS Vagas: 1Função: PINTOR DE AUTOMÓVEIS Vagas: 1Função: TELEFONISTA Vagas: 2Função: TORNEIRO CNC Vagas: 1Função: TORNEIRO MECÂNICO Vagas: 1

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SAÚDE E BEM-ESTAR

Quando conversamos com as pessoas sobre riscos, tipos e níveis de colesterol, per-cebemos muita desinformação. O fato é que elas devem estar atentas não só para evitar um infarto ou outras doenças cardíacas, mas principalmente para melhorar a qualidade de vida. As pessoas acreditam que o colesterol seja maléfico e não sabem o quanto ele é pri-mordial para o funcionamento do corpo.

O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo o corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração, produzindo vários hormônios, vitamina d e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. Para fazer bem, os níveis devem estar controlados. Em excesso, ele se deposita nas paredes das artérias, trazendo grandes prejuízos à saúde. “O colesterol alto é risco para o desenvolvi-mento de doenças cardiovasculares. Se o de-pósito ocorrer nas artérias coronárias, pode ocorrer angina, que é a dor no peito, e infarto do miocárdio. Nas artérias cerebrais, provoca o derrame”, explica Suzete Mota, especialista em medicina esportiva.

Existem dois tipos de colesterol, o Hdl, “colesterol bom”, que ajuda a carregar o co-lesterol nas artérias e transportá-lo de volta ao fígado para ser expelido; e o ldl, “coleste-rol ruim”, leva o colesterol de células que mais produzem do que usam, para as células que mais necessitam. É considerado ruim pela relação existente do alto índice de ldl com doenças cardíacas. Mas é preciso ficar atento ao nível do Hdl também, pois em nível baixo o risco de doença cardiovascular aumenta. O colesterol é vital, pois produz os hormônios esteroides que dão atividade ao organismo, entre eles estão: hormônios sexuais estróge-no e progesterona nas mulheres e testostero-na nos homens; cortisol, que regula o açúcar no sangue e nos defende de infecções; e a aldosterona, que retém sal e água no orga-nismo e produz vitamina d, responsável pela força dos ossos.

Não fumar, fazer atividades físicas e evitar

comer alimentos gordurosos combatem o alto colesterol. Essa é a melhor estratégia antes de apelar para remédios. O vilão é o exces-so de alimentos ricos em gordura como ovos, bacon, pele de frango, manteiga, cremes, fri-turas e embutidos. Mas existem as gorduras boas. As insaturadas, que ajudam a diminuir o colesterol, mas por serem muito calóricas devem ser consumidas com cautela (oliva, soja, margarina, milho e girassol). O aumento do nível de colesterol no sangue não costuma ter sintomas. A única forma de avaliar é no exame de sangue. Pessoas com antecedentes familiares e acima de 20 anos devem fazer a dosagem periodicamente por toda a vida, além de ter cuidados com a alimentação e praticar exercícios físicos.

CausasPara o clínico geral Ronald Farah, a ten-

são cotidiana é que nos provoca males. “Se você levar uma vida saudável e fizer uma atividade física não terá problema. Se uma pessoa enfarta logo perguntam: Comia muita gordura? Ninguém pergunta como era seu co-tidiano, ou seja, sua vida familiar, no trabalho, financeira, etc”.

Três causas aumentam o colesterol: ali-mentos gordurosos em demasia; doenças nos rins, hipotireoidismo e diabetes; e a genética ao observar o histórico familiar. Com relação a isso, o conhecido dr. dráuzio Varela explica bem em seu site: “Tive um doente de 64 anos que ingeria uma dúzia de ovos cozidos todos os dias, desde os 18 anos, e tinha coleste-rol total sempre abaixo de 150. Outros não podem sequer olhar para um vidro de maio-nese. Os genes que herdamos de nossos an-tepassados trazem com eles fatores de risco variáveis para doença cardiovascular”, relata. Ainda existe o fator do sexo: os homens têm maior risco do que as mulheres. Além disso, a idade também tem influência, pois o colesterol se eleva conforme ela avança, especialmente em homens a partir dos 45 anos e em mulhe-res na menopausa. (João Paulo Dornas)

Colesterol: onde está o risco?

Carnes: A gordura animal aumenta colesterol no sangue. Escolha carnes brancas (peixe e aves sem pele) e cortes magros de carne vermelha. Fuja das gorduras aparentes, como picanha e bacon. Coma peixes pelo menos uma vez por semana, pois auxiliam na proteção do coração.Leite: Troque o leite integral pelo desnatado, pois tem menor teor de gordura. Opte pelo requeijão light e iogurte desnatado. O queijo amarelo é bem mais gorduroso que o branco. �re�ra o segundo.Doces: Dispense sobremesas calóricas e gordurosas (Ex: torta de chocolate com chantilly). �re�ra as frutas aos doces calóricos. As frutas têm mais �bras e menos calorias.Óleo: Limite o consumo de frituras para duas vezes por semana. �re�ra óleo vegetal à gordura animal (ou saturada). Sempre que puder utilize azeite, pois ajuda a manter o nível de colesterol nos eixos. O ideal é usar os poli-insaturados: óleo de milho, de girassol, de canola e de oliva. Alimentos grelhados, assados ou cozidos são as melhores opções.Vegetais: Aumente a ingestão de vegetais crus (folhas), pois são compostos por �bras, que ajudam a diminuir a absorção do colesterol e das gorduras. De quebra, melhoram o funcionamento do intestino. Outra sugestão para aumentar o consumo de �bras é incluir cereais integrais, como o arroz integral e aveia.Exercícios: Faça exercícios físicos regularmente. Além de queimar calorias, contribui para perder peso, aumentar o HDL e diminuir os triglicérides (gordura no sangue). Manter uma boa forma física também combate o estresse e produz substâncias que causam sensação de bem-estar.

Dicas para reduzir o colesterol

Aulas extracurricularesInglês Judô Ballet

Circo Capoeira

Berçário e Educação Infantil

Rua Jornalista Waldir Lau, 421 - Itapoã3441-5142 | 3494-3053

www.ceir.com.br

MATRíCULASABERTAS!!!

Vagas limitadas.

Alimentos que aumentam o colesterol ruimEstes alimentos aumentam o colesterol ruim e devem ser evitados, principalmente por pessoas que já apresentam problemas cardiovasculares, pois são ricos em gorduras saturadas.

Peixe frito

Chocolate

Carnes à milanesa

Bebidas achocolatadas

Batata frita

Biscoitos e tortas industrializadas

Salsicha

Leite integral

Salaminho

Leite condensado

Bacon

Queijos amarelos

Banha de porco

Creme de leite

Pudim

Sorvete

INTERNET