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Moral contemporânea Jornalismo Ambiental Professora Cláudia Herte de Moraes Apontamentos do livro: Ciência, ética e sustentabilidade, de Marcel Burnztyn

Moral Contemporânea

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Aula professora Cláudia Moraes sobre Jornalismo Ambiental, slides baseados no livro Ciência, ética e sustentabilidade, de Marcel Burnztyn

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  • Moral contemporneaJornalismo AmbientalProfessora Cludia Herte de MoraesApontamentos do livro: Cincia, tica

    e sustentabilidade, de Marcel Burnztyn

  • Os debates aos quais temos que atentar, neste incio de sculo, carregam em si maior profundidade pelo simples fato de que sabemos muito bem o que acontece com o meio ambiente, quando conhecimentos tecnolgicos voltados para o progresso e a produtividade so colocados em prtica sem reflexo adequada.

    A rea da Biosegurana o exemplo mais clssico para o Brasil. O tema envolve tamanha controvrsia, inclusive cientifica, que o resultado mais complexo do que clculos de engenharia.

  • Cada qual com sua responsabilidade responsabilidade da rea cientfica

    (quais os resultados das pesquisas e da aplicao do conhecimento?)

    responsabilidade da sociedade (que rumos tomar e como intervir no debate?)

    responsabilidade dos governos (que legislaes sero boas, nas perspectivas moral, tica e cientfica?)

  • Para refletir Por que estamos pessimistas em

    relao ao futuro? Seria o resultado da conscincia de

    que o progresso, que construiria a sociedade do bem-estar revelou-se, ao contrrio, uma ameaa?

  • Fim do Sculo XIX Fim do Sculo XX

    Expectativa geral para o futuro otimista Pessimista

    Papel da cincia e da tecnologia Forte crena na capacidade da resoluo dos problemas

    Desencanto e conscincia da necessidade de precauo

    Condies de vida Perspectiva de bem-estar (welfare) Um mal-estar pelo agravamento das carncias

    Instncia reguladora Crescentemente o Estado Crescentemente o Mercado

    Relao entre os povos Paz Guerras

    Relaes entre grupos sociais Maior igualdade Maior desigualdade

    Economia Forte crescimento Crescimento lento, estagnado

    Progresso Promotor de riqueza Causador de impactos ambientais

    Mundo Interdependncia (mercados) e complementaridade

    Globalizao e excluso de regies desnecessrias

  • Impasses Possibilidade real de autodestruio

    (bombas, mudanas climticas, degradao ambiental)

    Finitude dos recursos naturais (gua apenas um exemplo)

    Desenvolvimento de tecnologia deve ter cautela

    Solidariedade entre grupos e povos no resolvida, mas imperiosa a tica da sustentabilidade

  • Aes para regularA complexidade da sociedade

    exige aes reguladores (poder pblico).

    Mas o Estado est em crise, ento existe a busca de novas regulamentaes (cdigos de conduta, sistemas de certificao...)

  • Sinais para otimismoA bomba demogrfica foi

    desmontadaO fim da Guerra Fria reduziu a

    corrida armamentistaCrise energtica e de

    esgotamento de recursos naturais incentivou o desenvolvimento de processos produtivos menos intensivos

  • A histria da prudncia

    Sculo 18 Thomas Malthus alertou para o descompasso entre o crescimento populacional e a capacidade de subsistncia.

  • No sculo 19, a cincia evolui e permite a superao pela mecanizao das lavouras, correo dos solos, encurtamento das distncias por ferrovias e hidrovias. A utopia uma aposta no progresso pela mo humana, racional, com investimentos nas reas sociais principalmente educao e sade.

  • O progresso das naes desenvolvidas se faz com apostas pesadas na cincia e na tecnologia e na construo de defesas nacionais.

  • DesenvolvimentoA distino entre crescimento e

    desenvolvimento se faz na segunda metade do sculo 20. Alm de destacar o Estado como coordenador e promotor, aliou-se economia o fator qualitativo de natureza social. E o planejamento econmico teve um interesse maior (inclusive da ONU) nos anos 60 e 70.

  • Depois, passou-se a pensar estrategicamente e politicamente (retrica) que a crise atinge em maior ou menor grau os pases do mundo todo.

    O Estado no consegue mais dar conta de seus processos bsicos e, ao mesmo tempo, regular a economia e desenvolvimento.

  • Sustentabilidade A lgica do desenvolvimento precisa

    estar sob uma modernidade tica e no apenas tcnica. A idia de pacto/contrato entre pares, que fundamenta a tica, no serve mais, pois o contrato para o futuro: preciso assegurar a qualidade de vida das geraes futuras.

  • Desenvolvimento sustentvel O termo desenvolvimento sustentvel

    originado do Relatrio Burtland foi consolidado durante a ECO 92 que serve de base para a Agenda 21. Na Conferncia da ONU sobre Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), surgiu o conceito de Ecodesenvolvimento.

  • Para pensar: A tica se edifica como crtica radical

    da noo de destino, entrelaando inteligncia e liberdade no vnculo virtuoso com o bem. BURZNTEIN

    Responsabilidade por outros e o interesse prprio se entrelaam na atividade econmica. Futurologia do que desejado a utopia . Futurologia da advertncia impe valores mais altos e limites. HANS JONAS

  • Exemplo: Agenda 21 Agenda 21 um consenso poltico

    formal sobre o que h para fazer e de como podemos agir.

    Decises baseadas na sustentabilidade so decises ticas, que contribuem para a manuteno e aperfeioamento de sistema de sustentao vida.

  • Agenda 21 Reorientao do ensino, ampliao da

    conscincia cidad, melhora da informao para diferentes agentes sociais, cdigos de conduta profissional devem incluir o conceito de sustentabilidade, as tecnologias sustentveis devem estar de acordo com as definies nacionais e prioridades socioeconmicas, culturais e ambientais, implantao de redes de colaborao e base cientfica. Porm, diante de dvidas, ainda assim cabem medidas prudentes, pois nem sempre possvel corrigir amanh os erros de hoje.

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