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MORBI-MORTALIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO PARANÁ, 2004 a 2008. EQUIPE: ALICE EUGÊNIA TISSERANT EMERSON LUIZ PERES ROSANA RIBEIRO DOS SANTOS CALLIGARIS SVS – DEVE – DVDNT Curitiba, junho de 2009

MORBI-MORTALIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS

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MORBI-MORTALIDADE POR

DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO PARANÁ, 2004 a 2008.

EQUIPE: ALICE EUGÊNIA TISSERANT

EMERSON LUIZ PERES ROSANA RIBEIRO DOS SANTOS CALLIGARIS

SVS – DEVE – DVDNT

Curitiba, junho de 2009

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SUMÁRIO Introdução

Figura 1 - Gráfico - Pirâmide Populacional 2008 Perfil de morbidade das DANT Figura 2- Número de Internações Hospitalares pelas principais DANT, Pr, 2005 - 2008.

Figura 3-Tabela de Internações por Regional de Saúde por Hipertensão essencial e outras Doenças Hipertensivas Paraná-2002 a 2008 Figura 4-Gráfico de Taxa de Internações por DNT, por faixa etária determinada - Paraná -2008.

Figura 5- Gráfico de número de Internações por Hipertensão segundo sexo e Regional de Saúde Paraná, 2002 a 2008.

Figura 6- Gráfico de número de Internações por Hipertensão segundo sexo e Regional de Saúde - Paraná, 2002 a 2008.

Figura 21Gráfico do Valor Total de gastos em Reais de internações por Hipertensão essencial, Paraná, 2003 a 2007.

Perfil dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis Figura 7- Gráfico de percentual de Fatores de Risco para DCNT em maiores de 18 anos segundo

Sexo, Curitiba, VIGITEL, 2007. Figura 8 - Gráfico de percentual de Fatores de Risco para DCNT em maiores de 18 anos segundo Sexo, Curitiba, VIGITEL, 2008.

Figura 9- Gráfico de percentual de Fatores de Proteção por DCNT em maiores de 18 anos, conforme sexo, Curitiba, VIGITEL, 2007. Figura 10- Gráfico de percentual de Fatores de Proteção por DCNT em maiores de 18 anos, conforme sexo, Curitiba, VIGITEL, 2008.

Figura 11- Gráfico de Percentual de Realização de Mamografias e Papanicolau em mulheres em faixas etárias determinadas, Curitiba, VIGITEL, 2007. Figura 12- Gráfico de Percentual de Realização de Mamografias e Papanicolau em mulheres em faixas etárias determinadas, Curitiba, VIGITEL, 2008. Perfil da mortalidade por DANT

Figura 13 - Proporção de Óbitos em menores de 1 ano e de 50 e mais anos Pr, 2005 a 2008 Figura 14 – Taxa de Mortalidade pelos principais grupos de causas, 2005 a 2008. Figura 15- Mortalidade Proporcional das principais grupos de causas, Paraná, 2005 a 2008.

Figura 16- Mortalidade Proporcional pelas principais DANT – PR 2004 a 2008. Figura 17- Distribuição proporcional de mortes por Câncer em Homens Paraná, 2004 a 2008.

Figura 18- Taxa de mortalidade por Câncer em Homens, Paraná 2004 a 2008. Figura 19- Distribuição proporcional de mortes por Câncer em mulheres, Paraná 2004 a 2008. Figura 20 Distribuição proporcional de mortes por Câncer em mulheres, Paraná 2004 a 2008. Figura 21- Taxa de mortalidade por câncer em mulheres, Paraná, 2004 a 2008. Figura 22- Taxas de mortalidade por Câncer de Traquéia, Brônquios e pulmão em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008. Figura 23- Taxa de mortalidade por Câncer de colo de útero em faixas etárias determinadas, Paraná, 1999 e 2008. Figura 24- Taxa de mortalidade por Câncer de colo de útero porção não especificada, em faixas etárias determinadas, Paraná, 1999 e 2008. Figura 25- Taxa de mortalidade por Câncer de mama feminina, em faixas etárias determinadas, Paraná, 1999 e 2008.

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Figura 26- Taxa de mortalidade por Doenças Cérebro Vasculares em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008. Figura 27- Taxa de Mortalidade por Doenças Isquêmicas do Coração, em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008. Figura 28- Taxa de mortalidade por Diabetes, em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008

Figura 29- -Número de óbitos e taxa por acidentes, suicídios e homicídios por Regional de Saúde Paraná. 2006.

Figura 30- Números de óbitos e Taxa de Acidentes por 100.000 Habitantes, por Suicídios e Homicídios, por Regional de Saúde Paraná, 2007.

Figura 31- Mapa de Taxas de Mortalidade por 100.000 Habitantes por Acidentes de Transporte por Regional de Saúde, Paraná 2008. Figura 32 - Taxas de Mortalidade por Acidentes de Trânsito Segundo Faixas Etárias determinadas Paraná 1999 a 2008. Figura 33 - Gráfico de taxa de mortalidade por Acidentes de Transito, segundo Faixa Etária, Paraná, 2005 a 2008. Figura 34- Mapa de Taxa de Mortalidade de Suicídios por Regional de Saúde, Paraná – 2008. Figura 35 - Gráfico de Taxa de Mortalidade por Auto-Agressão (Suicídio) Segundo Faixa Etária e Sexo, Paraná-2005 a 2008.

Figura 36- Gráfico de Taxas de Mortalidade por Suicídio, Paraná, 1999 e 2008. Figura 37- Mapa de taxas de mortalidade por 100.000 Habitantes de Agressões- Homicídios por

Regional de Saúde, Paraná, 2006 Figura 38- Mapa de Taxas de mortalidade por homicídios por Regional de Saúde Paraná-2008. Figura 39- Gráfico de Taxas de mortalidade por Agressão (Homicídios) segundo faixa etária e sexo

-Paraná 2005 a 2008. Figura 40- Gráfico de Taxas de Mortalidade por Agressão, Paraná, 1999 e 2008. Figura 41- Gráfico de Taxas de Mortalidade por Quedas em Faixas Etárias determinadas, por sexo,

Paraná, 1999 a 2008. Figura 42 - Gráfico de Taxas de mortalidade por Eventos de Intenção Indeterminadas em Faixas Etárias Determinadas, por Sexo, Paraná, 1999 e 2008.

.

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5

Introdução

As doenças crônicas não transmissíveis caracterizam-se por um período de latência longo e geralmente não curáveis, mas controláveis, podendo evoluir para incapacidades e morte precoce. Entre as principais, destacam-se as cardiovasculares, as neoplasias, as pulmonares obstrutivas crônicas, o diabetes e outras doenças da nutrição e do metabolismo. O segundo grupo, os agravos à saúde é representado pelo grupo das causas externas de morte, predominantemente pelos acidentes de transito, homicídios e suicídios, que tem um peso significativo de mortes no Brasil e no Paraná. Entre os principais aspectos relacionados às Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT),estão o consumo de alimentos não saudáveis (gorduras de origem animal, gorduras trans-saturadas, alimentos transgênicos, conservantes, corantes, alimentos conservados em sal, agrotóxicos, inseticidas, herbicidas e tantos outros), consumo excessivo de bebidas alcoólicas, sedentarismo nas atividades de lazer ou no trabalho, tabagismo são fatores de risco que precisam sofrer intervenções. Sòmente o tabagismo é fator causal de quase 50 diferentes doenças incapacitantes e fatais. Responde por 45% das mortes por Infartos Agudos do Miocárdio, 85% das mortes por Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema),25% das mortes por doenças cérebro-vascular(derrames), e 30% das mortes por câncer sendo que 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes. Segundo declaração conjunta dos participantes do 20º Congresso Mundial de Câncer ocorrido em 2009, em Genebra na Suíça, se estabeleceram 11 metas a serem alcançadas até 2020 entre as quais a drástica redução dos níveis de consumo de tabaco e álcool e dos índices de obesidade – causas diretas e evitáveis da doença. O crescimento da desigualdade social, a banalização da violência, a epidemia do uso de drogas ilícitas e os acidentes de trânsito agravam a saúde. Tratam-se assim de dois grandes grupos de problemas de saúde: as doenças crônicas não transmissíveis e os agravos à saúde. As intensas modificações sociais, econômicas e tecnológicas ocorridas nos últimos cinqüenta anos proporcionaram mudanças importantes na forma de viver e no perfil epidemiológico da maioria das populações. O controle das doenças infecciosas, pela antibioticoterapia e imunização, o provimento de água potável e os avanços na conservação e distribuição de alimentos permitiram forte redução da mortalidade e aumento da vida média. A urbanização no período levou a um importante impacto na redução da natalidade, resultando deste quadro a transição demográfica, pano de fundo para as modificações epidemiológicas que se seguem. Ao lado destas condições uma nova ordem de comportamento é ditada através de avanços em tecnologia, comunicação e transportes e na industrialização de alimentos e de um enorme número de produtos de uso diário, colocando a maioria da população expostas ao consumo de substâncias nem sempre saudáveis. A partir dos anos 60 a prevalência das DNT (cardiopatias, neoplasias, hipertensão arterial, diabetes entre outras) se tornaram as mais freqüentes causas de morte, além disso respondem por mais de 70% dos gastos assistenciais com a saúde no país e no Estado do Paraná. Este documento tem por finalidade atualizar o perfil de dados de morbi-mortalidade por DANT no Estado do Paraná, até 2008 de forma a atender a necessidade de subsidiar as políticas e os programas de saúde, buscando sua avaliação, aperfeiçoando o redirecionamento, priorizando a prevenção e a promoção de saúde em DANT.

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Pirâmide Populacional 2008

Fonte: censo IBGE 2000 estimativas 2008

-600 -400 -200 0 200 400 600

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 a 74 anos

75 a 79 anos

80 anos e mais

MasculinoFeminino

7

PERFIL DE MORBIDADE

Internações Hospitalares pelas principais DANT, Paraná, 2005-2008*

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Doenças Isquêmicas docoração

18.452 21.317 23.258 22.036

Doença Pulmonar Obstrutivacrônica

22.691 23.136 23.001 19.573

Causas externas 53.469 53.742 55.168 54.664

Transtornos Mentais 30.299 31.616 30.806 32.777

Neoplasias 43.474 45.700 50.063 42.919

Diabetes e Nutricionnais 16.139 16.278 16.624 16.746

Doenças Cerebrovasculares 15.819 15.620 15.340 13.460

2005 2006 2007 2008

Fonte: SIH INTERNAÇÕES Observa-se aumento ano a ano de internações por Doenças Isquêmicas do Coração, Causas Externas, Neoplasias, Diabetes e Nutricionais e uma diminuição em relação às Neoplasias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e as Doenças Cérebrovasculares.

8

Nº de Internações por Hipertensão essencial (primária), outras doenças hipertensivas por Regional de Saúde por sexo, no Paraná, 2002 a 2008

Quanto a hipertensão o nº de internações é visivelmente maior no sexo feminino, há uma tendência crescente nos anos de 2002 a 2005, e passa a diminuir nos anos seguintes em ambos os sexos.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Regional de Saúde M F M F M F M F M F M F M F 4101 Paranaguá 69 107 54 100 55 82 71 100 66 78 74 100 47 794102 Metropolitana 590 1214 527 984 527 823 519 787 656 821 673 818 395 6394103 Ponta Grossa 236 385 226 284 199 308 296 430 396 521 311 420 252 4214104 Irati 79 92 50 86 52 68 54 70 56 93 71 117 99 1524105 Guarapuava 174 360 169 324 171 326 181 340 190 336 183 310 252 3794106 União da Vitória 81 122 68 144 69 118 51 104 49 107 59 102 59 1094107 Pato Branco 57 115 46 116 51 109 40 117 56 102 75 145 68 1324108 Francisco Beltrão 85 229 78 209 119 301 95 288 148 355 86 243 110 1874109 Foz do Iguaçu 72 120 67 107 97 174 106 150 78 134 84 112 103 1304110 Cascavel 90 141 71 121 78 130 131 176 139 172 139 176 145 1854111 Campo Mourão 191 315 255 360 344 538 402 623 293 404 197 331 235 3294112 Umuarama 231 351 219 320 272 371 338 464 289 368 243 302 246 3124113 Cianorte 51 104 109 165 116 180 75 116 68 133 75 126 95 1724114 Paranavaí 124 204 140 255 202 274 160 262 164 245 172 291 179 2514115 Maringá 223 394 341 496 304 506 283 420 273 433 379 491 327 4354116 Apucarana 133 206 133 269 135 252 187 248 198 259 160 255 121 1944117 Londrina 325 417 455 517 433 532 362 418 250 296 198 263 175 1684118 Cornélio Procópio 125 226 123 179 219 278 241 322 255 296 216 229 182 2684119 Jacarezinho 148 236 172 270 162 280 175 282 171 264 155 248 121 2634120 Toledo 44 75 48 107 89 140 71 143 52 118 69 152 50 1164121 Telêmaco Borba 43 110 32 64 28 42 40 100 54 68 44 96 54 744122 Ivaiporã 89 131 167 208 145 197 205 295 170 276 183 262 114 201Total 3260 5654 3550 5685 3867 6029 4083 6255 4071 5879 3846 5589 3429 5196 Fonte: SIH - SUS

9

T a x a s d e in te r n a ç ã o p o r 1 0 .0 0 0 h a b . p o r a lg u m a s D N T e fa ix a e tá r ia d e ter m in a d a n o P a r a n á , 2 0 0 8

0 , 0 0 2 0 , 0 0 4 0 , 0 0 6 0 , 0 0 8 0 , 0 0 1 0 0 , 0 0 1 2 0 , 0 0 1 4 0 , 0 0

m

f

m

f

m

f20

-39

40 a

59

60 a

74

D HD I A BD C VI A M

Fonte: SIH-SUS Observa-se que entre as DNT as maiores taxas de internação são por Infarto Agudo do Miocárdio em todas as faixas etárias e em ambos os sexos. As Doenças cérebro-vasculares vem em seguida nos homens da faixa de 60 a 74 anos. Nas mulheres em todas as faixas etárias as DCV estão na 4ª posição. No Diabetes as taxas maiores são nas mulheres nas faixas de 40 a 74 anos. Nos homens o diabetes é 2º motivo de internação em homens de 20 a 39 anos As mulheres com doenças hipertensivas internam mais que os homens em todas as faixas demonstradas.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

M F M F M F M F M F M F M F

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

ano e sexo

Nº de internações por Hipertensão segundo sexo e Regional de Saúde no Paraná, 2002 a 2008 Ivaiporã

Telêmaco Borba

Toledo

Jacarezinho

CornélioProcópio Londrina

Apucarana

Maringá

Paranavaí

Cianorte

Umuarama

Campo Mourão

10

7%6%

2%5%

1 3%

16%8%

15%

8%

20%I. A lgum as doenç as infec c ios as eparas itá rias

II. Neop las ias (tum ores )

IV . Doenç as endóc rinas nutric iona ise m etabó lic as

V . Trans tornos m entais ec om portam entais

IX. Doenç as do aparelho c irc ulató rio

X. D oenç as do apare lho res pirató rio

XI. Doenç as do aparelho d iges t ivo

XV . G ravidez parto e puerpério

XIX. Les ões enven e a lg ou t c ons eqc aus as ex te rnas

O U TRA S

Proporção de internações por DANT no Paraná, 2008

Somam-se 53% as internações por neoplasias, doenças endócrinas, doenças do aparelho circulatório, do aparelho respiratório e digestivo , e causas extenas, 53% são por DANT. Observa-se que os gastos em reais por ano com internações por Hipertensão essencial permanecem variando entre 17% em 2003 até 21% nos anos 2006 e 2007.

11

PERFIL DOS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÂO

TRANSMISSÍVEIS EM CURITIBA POR INQUERITO TELEFÔNICO, 2007 e 2008 As informações fornecidas pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, nas capitais dos 26 estados do país e no Distrito Federal, revelam os hábitos relacionados à saúde dos brasileiros adultos (maiores de 18 anos) O inquérito é feito anualmente desde 2006. Segundo a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, Deborah Malta “Estamos construindo uma linha de base para o monitoramento dos fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis. A idéia é, a partir dos dados, basear as políticas públicas de promoção à saúde e prevenção de doenças não transmissíveis. A pesquisa consistiu em mais de 54 mil entrevistas telefônicas, com um mínimo de 2 mil indivíduos adultos (18 ou mais anos de idade) em cada uma das 26 capitais e no Distrito Federal. A amostragem foi realizada a partir de cadastros das linhas telefônicas residenciais de cada cidade, onde um morador foi selecionado para ser entrevistado. Para a análise dos dados, foram utilizados fatores de ponderação que igualam a composição sócio-demográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. Com isto, todas as faixas etárias, de sexo e escolaridade são representadas, conforme a distribuição populacional do Brasil. As entrevistas foram feitas entre julho e dezembro de 2007 por uma equipe de 60 entrevistadores, quatro supervisores e um coordenador. No questionário perguntas sobre tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, ingestão de frutas e hortaliças, atividade física, proteção contra raios ultravioletas, auto-avaliação do estado de saúde, diagnóstico autodeclarado de hipertensão e diabetes e, para as mulheres, exame de mamografia e preventivo de colo de útero (Papanicolau). Em Curitiba, foram 2010 entrevistas, sendo 792 homens e 1218 mulheres. Alguns destaques: Positivos:

Sobre o consumo de mais de cinco doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião, nos últimos trinta dias, observa-se que os homens curitibanos estão entre os menores percentuais com 24%, acima de Porto Alegre, Rio Branco e São Paulo, e as mulheres com 5%, o menor percentual revelado nas capitais.

A respeito de dirigir veículo após consumo abusivo de bebida alcoólica nos últimos trinta dias, as mulheres curitibanas, juntamente das de Porto Velho, São Paulo, Teresina e Belém, este fato não aconteceu.

Sobre as mulheres de 25 a 59 anos que realizaram exame Papanicolau, pelo menos uma vez nos últimos três anos, Curitiba está entre as cinco melhores capitais com 86%, abaixo de Cuiabá, Florianópolis, São Paulo e Porto Alegre.

Quanto à auto-avaliação do estado de saúde referido como ruim, percebe-se que entre os homens Curitiba teve 2, sendo junto com Goiânia, Aracaju e Campo Grande, as capitais com melhores resultados. As mulheres curitibanas com 5%, juntamente com Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa e Belo Horizonte, também tem os melhores resultados

Com relação ao consumo de hortaliças cinco ou mais dias por semana pelos homens, Curitiba é a 4ª capital com 54%, abaixo de Belo Horizonte, Goiânia e Porto Alegre.

12

Sobre o consumo de frutas e hortaliças, cinco ou mais dias por semana, as mulheres curitibanas estão em 3ª lugar, com 42%, abaixo de Florianópolis, e Porto Alegre; os homens com 27%, 4º lugar das capitais, abaixo de Porto Alegre, Natal e Florianópolis

Negativos: Curitiba é a 3ª capital em % de mulheres com mais de 18 anos fumantes, abaixo de Rio

Branco e Porto Alegre. Com relação ao excesso de peso (IMC maior ou igual a 25 Kg/ metro quadrado), Curitiba

está em 3º lugar, com 40%, abaixo do Rio de Janeiro e Cuiabá. Sobre obesidade (IMC maior ou igual a 30 Kg/ metro quadrado), Curitiba é a 4ª capital com

14%, abaixo do Rio de Janeiro, Porto Velho e Cuiabá. A respeito do consumo de leite integral, os homens curitibanos estão em 4º lugar, com 61%,

abaixo de Manaus, Belém e São Paulo. Sobre o consumo de refrigerantes, cinco ou mais dias por semana, os homens estão em 2º

lugar(40%), abaixo sòmente de Porto Velho. As mulheres em 5º lugar (31%) abaixo de Cuiabá, Boa Vista, Porto Velho e Macapá.

Curitiba está entre as 5 capitais com menor percentual em relação a prática de atividade física, suficiente no lazer pelos homens, com 17% juntamente com João Pessoa, Belo Horizonte, seguida de Manaus e São Paulo. Já nas mulheres, está entre as 6 capitais com menor percentual, 11% juntamente com Teresina, Cuiabá e São Luis.

RESULTADOS DE CURITIBA

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

%

Masc FemFatores de Risco por Sexo

Percentual de fatores de risco para DCNT em maiores de 18 anos , segundo sexo, Curitiba, VIGITEl, 2007

Fumantes

Ex-fumantes

Com Excesso de Peso

Com Obesidade

Consumo de Carne com Gordura

Consumo de Leite Integral

Consumo de Refrigerante

Fisicamente Inativos

Consumo Abusivo de Beb.AlcoólicaDirige Após Consumo Be. Alcoólica

Avaliação de Estado de Saúdecomo RuimHipertenção Arterial Referida

Diabete Referida

13

Percentual de fatores de risco para DCNT em maiores de 18 anos , segundo sexo, Curiiba, VIGITEL, 2008

0

10

20

30

40

50

60

70

M F

fatores de risco conforma sexo

%Fumante

Fumante de 20 ou + cigarros/dia

excesso de peso

Obesidade

consumo de carne com excesso de gordura

consumo de leite integral

consumo de refrigerante 5 ou + dias/semana

inatividade física

consumo abusivo de bebidas alcoolicas

dirigir após consumir bebida alcoolica

hipertensão arterial referida

diabetes referida

auto-avaliação do estado de saúdeconsiderado ruim

Em 2007 observa-se que nos homens os percentuais de fatores de risco são maiores nas seguintes variáveis estudadas: fumante, ex-fumante, com excesso de peso, consumo de carne com gordura, leite integral, refrigerante, fisicamente inativos, consumo abusivo de bebida alcoólica, dirige após consumo de bebida alcoólica. E em 2008 se repetem, com exceção de dirigir após consumir álcool que passa a aparecer maior nas mulheres. Nas mulheres como fatores de risco maiores que nos homens nota-se a obesidade, auto-avaliação de estado de saúde como ruim, hipertensão arterial e diabetes referida.

14

Percentual de fatores de proteção para DCNT em maiores de 18 anos, conforme sexo, Curitiba, VIGITEL, 2007

38,0%

53,7%

26,7%

12,6%17,4%

45,5%

55,9%

63,4%

41,8%

21,2%

11,2%

65,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Consumo deFrutas (5 dias

ou +)

Consumo deHortaliças (5

dias ou +)

ConsumoRegular de

Frutas eHortaliças

ConsumoRecomendado

de Frutas eHortaliças

Prática deAtividade Física

no Lazer

Proteção paraRadiação

Ultravioleta

fatores de proteção por sexo

%

Percentual de fatores de proteção para DCNT em maiores de 18 anos, segundo sexo, Curitiba, VIGITEL,2008

24,8 27,3

13,1 16,1

34

20,324

14,6

58,7

46,4

0

10

20

30

40

50

60

70

ex- fumante consumo defrutas e

hortaliças 5 ou+ dias porsemana

consumo defrutas e

hortaliças 5 ou+ porções por

dia

atividade físicasuficiente no

lazer

proteção contraradiação

ultravioleta

Fatores de proteção por sexo

%

MF

Quanto aos fatores de proteção, nas mulheres somente a variável relativa a prática de atividade física no lazer teve percentual mais baixo que dos homens. As demais: consumo de frutas e hortaliças 5 dias ou mais, consumo regular de frutas e hortaliças, consumo recomendado de frutas e hortaliças e proteção para radiação ultravioleta apresentou percentuais mais elevados.

15

Percentual de realização de Mamografias e Papanicolau em mulheres nas faixas etárias determinadas , Curitiba, VIGITEL,

2007

85,9%

75,4%

91,2%86,5%

0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%70,0%80,0%90,0%

100,0%

1

mulheres examinadas

%

Mulheres (de 50 a 69 anos) Mamografia em algum momento

Mulheres (de 50 a 69 anos) Mamografia nos 2 últimos anos

Mulheres (de 25 a 29 anos)Papanicolau em algummomentoMulheres (de 25 a 29 anos)Papanicolau nos 3 últimos anos

Percentual de Mamografias e Papanicolau realizados em mulheres nas faixas etarias determinadas, Curitiba,VIGITEL

2008

88,5

73,7

93,086,3

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1

Mulheres examinadas

%

Mamografias realizadas pormulheres de 50 a 69 anos emalgum momentoMamografias realizadas pormulheres de 50 a 69 anos nosultimos 2 anosPapanicolau realizado pormulheres de 25 a 59 anos emalgum momentoPapanicolau realizado pormulheres de 25 a 59 anos nosultimos 3 anos

Nas variáveis relativas sòmente às mulheres, quanto a realização de mamografia como detecção precoce para o diagnóstico de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, 85,9% fizeram em algum momento e 75,4% nos últimos dois anos. Sobre o exame Papanicolau em mulheres de 25 a 29 anos, como diagnóstico precoce do câncer de colo de útero encontra-se 91,2% que realizaram em algum momento e 86,5% nos últimos três anos.

16

PERFIL DA MORTALIDADE

Proporção de óbitos em menores de 1 ano e de 50 anos e +, Paraná, 2005 a 2008

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

%

< 1 ano50 a e +

< 1 ano 4,0 3,6 3,2 3,1

50 a e + 76,3 76,9 77,2 74,3

2005 2006 2007 2008

Fonte: SIM Nota: os dados de 2008 são preliminares Observa-se que a proporção de óbitos em menores de um ano continua em queda suave, enquanto nos de 50 anos e mais a proporção apresentou um ligeiro aumento até 2007, e em 2008 uma queda de 2,9%, demonstrando o envelhecimento da população.

0

5 0

1 0 0

1 5 0

2 0 0

2 5 0

1 9 8 0 1 9 8 5 1 9 9 0 1 9 9 5 2 0 0 0 2 0 0 5 2 0 0 8 *

A n o s

Tx. p

or 1

00.0

00

D . A p a r . C i r c u la tó r i o

C a u s a s e xte r n a s

D . In fe c c io s a s e P a r a s i tá r i a s

N e o p la s ia s

A fe c . P e r in a ta l

D . A p a r . R e s p i r a tó r i o

M ortalidade pelos principais grupos de causas no P araná, 1980,1985,1990,2000,2005 e 2008

17

Observa-se leve queda de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório e por Algumas Afecções originadas no Período Perinatal, nquanto as Causas Externas e as Doenças do Aparelho Respiratório vem tendo oscilações para mais e menos.

Mortalidade proporcional dos principais grupos de causa, Paraná, 2005 a 2008

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

%

2005200620072008

2005 3,3 16,9 5,2 31,5 9,9 5,2 1,7 0,2 2,3 4,8 14,2 4,8

2006 3,3 17,2 4,8 31,1 10,9 5,2 1,7 0,2 2,0 4,8 13,8 4,9

2007 3,2 17,2 5,2 30,9 10,5 5,4 1,7 0,1 1,8 4,6 14,3 4,9

2008 3,1 17,1 5,4 30,6 10,5 5,6 1,8 0,1 1,8 4,9 14,1 5,0

D. Infecciosa

s e

Neoplasias

Diabetes e

Nurtricion

Doenças do Ap.

circulatóri

Doenças do Ap.

respiratóri

Doenças do Ap.

digestivo

Doenças do Ap.

genituriná

Gravidez parto e

puerpério

Doença perinatal

Mal definidas

Causas externas Outras

Na mortalidade proporcional nos anos 2005 a 2008 os grupos de causas que vem diminuindo são as Causa Maternas e Perinatais, assim como o grupo das Doenças do Aparelho Circulatório. A proporção de mortes por Doenças Infecciosas e Parasitárias, Neoplasias, Diabetes e Nutricionais, Doenças do Aparelho Digestivo, Respiratório e Genitourinário, Causas Externas e Mal Definidas vem se mantendo a mesma nestes anos.

18

Mortalidade proporcional pelas principais DANT no Paraná, 2005 a 2008

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

2005 2006 2007 2008

Anos

%

Acidentes de trânsito

Agressões

Suicídios

Quedas

Ac. Vascular cerebral

Doenças isquêmicas docoraçãoDiabetes

Câncer de traquéia,brônquios e pulmãoCancer de cólon

Câncer de mama

Câncer colo de útero

Câncer p. não esp.de útero

Fonte: SIM Ao detalhar a mortalidade proporcional das doenças e agravos não transmissíveis observa-se diminuição nas Doenças Isquêmicas do Coração e tendência de aumento nos Acidentes de Trânsito, Diabetes e Acidentes Vascular Cerebral. Sobre o Câncer, em geral observa-se tendência de aumento nas topografias: mama, traquéia, brônquios e pulmão, cólon e leve queda no câncer de colo de útero, porção não especificada de útero. Nos homens a topografia com maior percentual e maior taxa entre as neoplasias é traquéia, brônquios e pulmão, seguida de próstata e estômago. Nas mulheres, a topografia com maior percentual e maior taxa entre as neoplasias é mama, seguida de traquéia, brônquios e pulmão, cólon e reto, e após estômago.

19

Distribuição proporcional de mortes por câncer em homens, Paraná, 2004 a 2008

0,05,0

10,015,020,025,030,035,0

Prostat

aEsto

mago

Esofag

o

Figado

vias

bilia

res in

tra-he

pat

Colon e

reto

Encefa

loPan

creas

Larin

ge

Sem es

pecif

icaca

o de l

ocali

zOutr

os

neoplasias malignas

%20042005200620072008

Mortalidade por câncer em homens,Paraná, 2004 a 2008

0,05,0

10,015,020,025,030,035,0

Pros

tata

Esto

mag

o

Esof

ago

Figa

do v

ias b

iliare

s in

tr...

Colo

n e

reto

Ence

falo

Panc

reas

Larin

ge

Sem

esp

ecific

acao

de

lo...

Out

ros

neoplasias malignas

tx.p

or 1

00 m

il 20042005200620072008

20

Distribuição proporcional de mortes por câncer em mulheres, Paraná, 2004 a 2008

0,05,0

10,015,020,025,030,035,040,0

Mam

a

Esto

mag

oCo

lon

e re

toCo

lo d

o ut

ero

Panc

reas

s/es

pecif

icaca

o de

loca

liz

ence

falo

Figa

do v

ias

bilia

res

intr.

..

Ova

rio

Out

ras

neoplasias malignas

%

20042005200620072008

Mortalidade por câncer em mulheres, Paraná, 2004 a 2008

0,05,0

10,015,020,025,030,035,0

Mama

Estomag

oColo

n e re

toColo

do ut

eroPan

creas

s/esp

ecific

acao

de lo

caliz

ence

falo

Figado

vias

bilia

res in

tra-he

pat

Ovario

Outras

neoplasias malignas

tx.p

or 1

00 m

il

20042005200620072008

21

Comparado há dez anos atrás, observa-se que nas faixas etárias apresentadas as taxas de mortalidade por câncer de pulmão diminuíram nos homens, porem aumentaram nas mulheres

Comparado há dez anos atrás, observa-se que nas faixas etárias apresentadas as taxas de mortalidade por câncer de colo de útero diminuíram, demonstrando melhora de diagnóstico e tratamento nestas faixas etárias..

20 ,58

10 ,26

130 ,30

64 ,10

13 ,34

7 ,10 17 ,2

511 ,4

5

120 ,88

65 ,37

15 ,87

10 ,19

0 , 0 0

2 0 , 0 0

4 0 , 0 0

6 0 , 0 0

8 0 , 0 0

1 0 0 , 0 0

1 2 0 , 0 0

1 4 0 , 0 0Tx

. por

100

.000

4 0 a 5 9a

6 0 a e + t o t a l 4 0 a 5 9a

6 0 a e + t o t a l

1 9 9 9 2 0 0 8

mf

M o r t a l i d a d e p o r C â n c e r d e t r a q u é i a , B r ô n q u i o s e p u l m ã o e m f a i x a s e t á r i a s d e t e r m i n a d a s , p o r s e x o , P a r a n á ,

1 9 9 9 e 2 0 0 8

2 ,3 9

9 , 1 0

2 1 ,5 1

5 , 3 2

3 ,2 5

1 7 ,4 8

2 6 , 3 9

6 ,3 5

0 , 0 0 5 ,0 0 1 0 ,0 0 1 5 ,0 0 2 0 ,0 0 2 5 , 0 0 3 0 ,0 0

2 0 a 3 9 a

4 0 a 5 9 a

6 0 a e +

t o t a l

2 0 a 3 9 a

4 0 a 5 9 a

6 0 a e +

t o t a l

T x . p o r 1 0 0 .0 0 0

M o rta lid a d e p o r C â n c e r d e co lo d e ú te ro e m fa ix a s e tá r ia s d e te r m in a d a s , P a ra n á , 1 9 9 9 e 2 0 0 8

22

Mortalidade por cancer de colo porção não especificada, conforme faixas etárias determinadas, PR, 1999 e 2008*

0,40

3,21

12,02

2,22

1,06

6,06

16,97

2,80

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

total

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

total

2008

1999

taxas por 100.000 mulheres

Comparado há dez anos atrás, observa-se que nas faixas etárias apresentadas as taxas de mortalidade por câncer de colo de útero porção não especificada diminuíram, demonstrando melhora de diagnóstico da morte.

1 6 ,9 6

3 5 ,9 3

6 6 ,2 6

1 2 ,5 0

2 0 ,8 2

3 8 ,6 8

7 6 ,7 2

1 0 ,2 1

0 ,0 0 1 0 ,0 0 2 0 ,0 0 3 0 ,0 0 4 0 ,0 0 5 0 ,0 0 6 0 ,0 0 7 0 ,0 0 8 0 ,0 0 9 0 ,0 0

4 0 a 4 9 a

5 0 a 6 9 a

7 0 a e +

to ta l

4 0 a 4 9 a

5 0 a 6 9 a

7 0 a e +

to ta l

t a x as p o r 1 0 0 .0 0 0 m u lh e r e s

M o rta lid a d e p o r C â nce r de m a m a fe m in in a e m fa ixa s e tá ria s d e te rm in a d a s , P a ra ná , 1 99 9 e 20 08

Comparado há dez anos atrás, observa-se que em todas as faixa etárias apresentadas, as taxas diminuíram, porem nas faixas etárias antes dos 40 anos aumentou considerando que no total houve aumento da taxa por Câncer de mama.

23

3,573,53

49,0333,48

516,74384,7

6

62,7951,63

6,505,50

72,1060,61

655,6

2492,31

63,0151,71

0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500 ,00 600,00 700,00

taxas por 100.000 hab.

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

tota l

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

tota l

2008

1999

Mortalidade por Doenças Cérebro Vasculares. em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008*

As taxas por DCV diminuíram nas faixas etárias apresentadas e em ambos os sexos

4,7825,3882,42 138,32

480,38298,73

67,0541,9160,8427,13

262,52205,83

954,33603,54

69,3947,47

0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 800,00 900,00 1000,00

taxas por 100.000 hab.

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

total

20 a 39 a

40 a 59 a

60 a e +

total

2008

1999

Mortalidade por doenças Isquêmicas do Coração por sexo e faixas etárias determinadas, PR, 1999 e 2008*

f

m

24

As taxas por DIC diminuíram de modo geral nas faixas etárias apresentadas como também em ambos os sexos.

Mortalidade por Diabetes em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008*

28,7

527

,25

170,

8424

3,95

18,6

625

,01

23,0

317

,72

171,

20 197,

63

22,5

426

,72

0 ,0 0

5 0 ,0 0

1 0 0 ,0 0

1 5 0 ,0 0

2 0 0 ,0 0

2 5 0 ,0 0

tx.p

or 1

00.0

00 h

ab.

4 0 a 59a

6 0 a e + to ta l 4 0 a 59a

6 0 a e + to ta l

1 9 99 2 0 08

mf

As taxas de mortes por diabetes se elevaram em 2,1%, nos homens com mais de 60 anos e diminuíram nas mulheres desta faixa etária em 19%. Na fx. de 40 a 59 anos nas mulheres houve uma redução de 27,25/100mil para 17,12/100mil, que significa 35% menor. Na fx. de 60 e + a redução foi de 19%, passou de 243,95/100mil para 197,83/100mil.

25

CAUSAS EXTERNAS

26

Nº DE ÓBITOS E TAXAS POR CEM MIL HAB. DE ACIDENTES, SUICÍDIOS E HOMICÍDIOS POR REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ, 2006� � nº de mortes tx/100m RS Res PR Acidente Suicídio Homicídio Acidente Suicídio Homicídio 01. Reg. Saúde Paranaguá 65 25 39 23,1 8,9 13,9 02. Reg. Saúde Metropolitana 705 147 1195 21,3 4,4 36,1 03. Reg. Saúde Ponta Grossa 139 27 92 24,3 4,7 16,1 04. Reg. Saúde Irati 43 9 23 27,5 5,8 14,7 05. Reg. Saúde Guarapuava 128 36 104 28,2 7,9 22,9 06. Reg. Saúde União da Vitória 47 13 22 28,2 7,8 13,2 07. Reg. Saúde Pato Branco 58 18 79 23,8 7,4 32,5 08. Reg. Saúde Francisco Beltrão 116 26 38 36,9 8,3 12,1 09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu 161 23 356 36,5 5,2 80,6 10. Reg. Saúde Cascavel 195 31 163 39,2 6,2 32,8 11. Reg. Saúde Campo Mourão 102 29 83 32,2 9,2 26,2 12. Reg. Saúde Umuarama 74 11 56 31,2 4,6 23,6 13. Reg. Saúde Cianorte 38 8 14 29,2 6,2 10,8 14. Reg. Saúde Paranavaí 64 9 32 25,2 3,5 12,6 15. Reg. Saúde Maringá 187 27 78 26,5 3,8 11,1 16. Reg. Saúde Apucarana 117 18 52 35,0 5,4 15,5 17. Reg. Saúde Londrina 233 32 226 27,9 3,8 27,0 18. Reg. Saúde Cornélio Procópio 61 10 32 25,0 4,1 13,1 19. Reg. Saúde Jacarezinho 84 14 23 30,9 5,1 8,5 20. Reg. Saúde Toledo 125 33 83 38,7 10,2 25,7 21. Reg. Saúde Telêmaco Borba 34 14 49 20,5 8,5 29,6 22. Reg. Saúde Ivaiporã 23 5 24 17,4 3,8 18,2 23. Reg. Saude Ignorado 7 0 30 Total 2806 565 2893 27,0 5,4 27,9

Fonte: SIM As maiores taxas de homicídios em 2006 no Paraná foram observadas nas Regionais de Foz do Iguaçu (9ª) com 80,6/100 mil hab.,região metropolitana de Curitiba (2ª), e em 3º lugar as regionais de Pato Branco (.7ª) e Cascavel (10ª). A regional com a menor taxa de mortalidade por homicídios em 2006 foi a 19ª Jacarezinho com 8,5/100 mil. O Estado como um todo teve taxa de 27,9/100 mil . Quanto aos acidentes de trânsito observa-se: as maiores taxas em Cascavel (10ª) com 39.2/100mil, em 2º lugar a regional de Toledo (20ª) com 38.7/100mil, e em 3º lugar Francisco Beltrão (8ª) com 36,9/100m e Foz (9ª) com 36,5/100mil hab. O Estado do Paraná teve uma taxa de 27.0/100 mil hab. Sobre os suicídios em 2006 o Paraná apresentou taxa de 5.4/100 mil hab. Observamos a maior taxa de 10.2/100mil em Toledo (20ª) e 3.5/100 mil em Paranavai a menor do Estado.

27

Dez regionais tiveram taxas menor que o Estado.

As maiores taxas de homicídios em 2007 continuam sendo na regional de Foz do Iguaçu, com 78,3/100mil, seguido da regional de Toledo com 41,4/100 mil, e em 3º lugar a regional metropolitana com 37,6/100 mil. A taxa no Estado foi 28,6/100mil, e variou de 7,0 na regional de Francisco Beltrão a 78,3, na 9ªRS. Quanto aos acidentes de transporte o Paraná teve taxa de 28,1; observa-se a maior taxa em Toledo com 46,7/100 mil, e a menor em Ponta Grossa, com 19,8. Sobre os suicídios a taxa do Paraná foi 5,7/1000 mil. A regional de Toledo teve a taxa mais alta com 12,1 e a taxa mais baixa, 3,3 foi na regional de Londrina.

Nº DE ÓBITOS E TAXAS POR CEM MIL HAB. DE ACIDENTES, SUICÍDIOS E HOMICÍDIOS POR REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ, 2007 Acidente Suicídio Homicídio RS Res PR nº tx/100m nº tx/100m nº tx/100m 01. Paranaguá 58 20,2 20 7,0 62 21,6 02. Metropolitana 831 24,5 133 3,9 1274 37,6 03. Ponta Grossa 115 19,8 30 5,2 66 11,4 04. Irati 52 33,0 11 7,0 28 17,8 05. Guarapuava 122 26,7 38 8,3 112 24,5 06. União da Vitória 39 23,2 11 6,5 30 17,8 07. Pato Branco 67 27,4 26 10,6 67 27,4 08. Francisco Beltrão 80 25,5 29 9,3 22 7,0 09. Foz do Iguaçu 124 27,5 19 4,2 353 78,3 10. Cascavel 173 34,5 39 7,8 153 30,5 11. Campo Mourão 120 38,5 17 5,4 74 23,7 12. Umuarama 83 35,4 13 5,5 57 24,3 13. Cianorte 56 42,9 10 7,7 17 13,0 14. Paranavaí 74 29,1 15 5,9 35 13,8 15. Maringá 194 27,1 37 5,2 110 15,4 16. Apucarana 118 34,9 21 6,2 53 15,7 17. Londrina 237 28,0 28 3,3 167 19,7 18. Cornélio Procópio 71 29,2 22 9,0 35 14,4 19. Jacarezinho 81 29,8 20 7,4 32 11,8 20. Toledo 151 46,7 39 12,1 134 41,4 21. Telêmaco Borba 52 31,2 12 7,2 56 33,6 22. Ivaiporã 31 24,1 11 8,5 19 14,8 23. Ignorado 21 0 46 Total 2950 28,1 601 5,7 3002 28,6 Fonte: SIM

28

Distribuição espacial das taxas de mortalidade por 100mil hab. por ACIDENTES DE TRANSPORTE, por Regional de Saúde do Paraná, 2008

RS Res PR tx/100mil RS Res PR tx/100mil 11. Reg. Saúde Campo Mourão 40,2 04. Reg. Saúde Irati 30,3 16. Reg. Saúde Apucarana 39,3 06. Reg. Saúde União da Vitória 29,9 20. Reg. Saúde Toledo 38,7 07. Reg. Saúde Pato Branco 29,9 12. Reg. Saúde Umuarama 38,4 PARANÁ 29,6 10. Reg. Saúde Cascavel 35,9 14. Reg. Saúde Paranavaí 29,6 08. Reg. Saúde Francisco Beltrão 35,8 13. Reg. Saúde Cianorte 28,8 19. Reg. Saúde Jacarezinho 33,8 01. Reg. Saúde Paranaguá 27,6 18. Reg. Saúde Cornélio Procópio 33,5 09. Reg. Saúde Foz do Iguaçu 27,6 15. Reg. Saúde Maringá 32,7 17. Reg. Saúde Londrina 26,5 22. Reg. Saúde Ivaiporã 31,4 21. Reg. Saúde Telêmaco Borba 26,5 03. Reg. Saúde Ponta Grossa 30,4 02. Reg. Saúde Metropolitana 24,9 05. Reg. Saúde Guarapuava 20,9 Fonte: SIM –PR

29

Em 2006 observou-se que a maior taxa do Estado ocorreu na 10ª RS-Cascavel, com 39,2/ 100 mil enquanto a menor na 22ª RS – Ivaiporã com 17,4/100mil hab. Somente 9 regionais tiveram taxas menores que a do Estado que foi 27.0/100mil hab. Em 13 regionais as taxas foram maiores que a do PR , a saber:4ª Irati, 5ª Guarapuava, 6ª,8ª, 9ª, 10ª , 11ª,12ª,13ª,16ª,17ª,19ª, 20ª RS. Em 2007 observou-se a maior taxa em Toledo com 46,7/100 mil, e a menor em Ponta Grossa, com 19,8. Em 2008 as maiores taxas são na 11ª RS Campo Mourão com 40,2/100mil e a menor na 5ª RS Guarapuava com 20,9/100mil. Portanto o risco de morte por AT na região de Campo Mourão foi 20 vezes maior que em Guarapuava . A taxa do Estado foi 29,6/100 mil hab.

11,077,01

52,98

11,03

62,32

12,32

85,68

23,70

43,61

10,70 11,007,53

64,25

11,75

56,71

10,24

68,40

19,14

47,45

10,43

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

tx. p

or 1

00.0

00

<15 15-29 30-59 60 e + Total <15 15-29 30-59 60 e + Total

1999 2008anos e faixa etária

Mortalidade por Acidentes de Transporte em faixas etárias determinadas, PR, 1999 e 2008

19992008

30

0,0010,0020,0030,0040,0050,0060,0070,0080,0090,00

Tx. d

e M

orta

lidad

e po

r 100

mil

hab.

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

mini

no

2.005 2.006 2.007 2008Ano e Sexo

Mortalidade por Acidentes de Trânsito segundo faixa etária e sexo no PR - 2005 a 2008*

< 9 a 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 5960 a 7475 e +

As taxas de mortalidade por acidentes nos homens são maiores que nas mulheres. Nos homens nota-se que nas faixas etárias mais jovens, até os 29 anos vem se mantendo a mesma, na faixa de 30 a 39 observa-se uma leve queda, e nos de 75 anos e mais há uma tendência crescente, tanto em homens como em mulheres.

31

As taxas por suicídios nas Regionais de Saúde do PR em 2006 variam de 3,8 na 22ªRS, Ivaiporã ate 10,2 na 20ª RS Toledo, sendo que o Estado teve uma taxa de 5,4/100.000. Dez regionais tiveram taxas abaixo do Estado: 2ª, 3ª, 9ª, 12ª,14ª, 15ª, 17ª,18ª , 19ª e 22ª RS, enquanto as outras 12 apresentaram taxas mais altas que no Paraná como um todo. Em 2007 a maior taxa continua em Toledo com 12,1/100 mil, a menor em Londrina com 3,3/100mil. No Estado a taxa foi de 5,7/100 mil. Em 2008 a Regional de Toledo continua com a maior taxa: 10,08/10 mil e a menor foi 3,07 na 14ª RS- Paranavaí. No Estado foi de 5,3/100 mil.

32

0

5

10

15

20

25

Taxa

de

Mor

talid

ade

por 1

00

mil

hab.

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

2.005 2.006 2.007 2.008Ano e Sexo

Mortalidade por Auto-Agressão (Suicídio) segundo faixa etária e sexo no PR - 2005 a 2008

< 9 a 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 5960 a 7475 e +

As taxas de suicídios são visivelmente maiores no sexo masculino, variando entre as faixas etárias de 20 anos e mais, nota-se uma queda em 2007 dos suicídios em maiores de 75 anos tanto em homens como em mulheres. Nas mulheres na faixa de 60 a 74 anos, observa-se um aumento.

M o r ta lid a d e p o r 1 0 0 m i l p o r S u ic íd io e m fa ix a s e tá r ia s d e te r m i n a d a s , p o r se x o , P a ra n á , 1 9 9 9 e 2 0 0 8

11,000 ,4

5

6 4,252 ,72

56,713 ,2

9

6 8,402 ,20

47,45

2 ,31

0 ,300 ,10

12,312 ,34

17,163 ,30

1 9,804 ,04

1 1,152 ,62

0 ,0 0 1 0 , 0 0 2 0 , 0 0 3 0 ,0 0 4 0 ,0 0 5 0 ,0 0 6 0 ,0 0 7 0 , 0 0

T a x a p o r 1 0 0 .0 0 0

5 - 1 4

1 5 - 2 9

3 0 - 5 9

6 0 e +

T o t a l

5 - 1 4

1 5 - 2 9

3 0 - 5 9

6 0 e +

T o t a l

2008

1999

O suicídio aumentou somente no sexo masculino em todas as faixas etárias.

33

DISTRIBUIÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE POR 100 MIL HAB. de AGRESSÕES=HOMICÍDIOS POR REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ, 2006

Fonte: SIM -PR Observa-se que as taxas por homicídios nas Regionais de Saúde do PR em 2006 variam de 8,5/100.000 em Jacarezinho (19ª) até 80,6/100.000 em Foz do Iguaçu. Cinco regionais tiveram taxas acima do Estado (27,9): 2ª, 7ª, 9ª, 10ª, 21ªRS, enquanto as demais apresentaram taxas mais baixas que no Paraná como um todo. As maiores taxas de homicídios em 2007 continuam sendo na regional de Foz do Iguaçu, com 78,3/100mil, seguido da regional de Toledo com 41,4/100 mil, e em 3º lugar a regional metropolitana com 37,6/100 mil. A taxa no Estado foi 28,6/100mil. Em 2008, a maior taxa encontrada foi de 63,7/100.000 em Foz do Iguaçu seguida de Toledo com 43,4/100.000 e em 3ª lugar a região metropolitana com 46,4/100.000 hab. O Paraná ficou com taxa de 32,2/100.000 hab.

34

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00Tx

. de

Mor

talid

ade

por 1

00

mil

hab.

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

Mas

culin

oFe

min

ino

2.005 2.006 2.007 2008Ano e Sexo

Mortalidade por Agressão (Homicídios) segundo faixa etária e sexo no PR - 2005 a 2008

< 9 a 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 5960 a 7475 e +

Observa-se que nos homens as taxas são muito maiores que nas mulheres, predominantemente na faixa etária de 20 a 29 anos. Nas mulheres observa-se que as faixas predominantes são de 15 a 29 anos, e dos 30 aos 39 anos uma leve tendência à queda.

35

4,101,80

121,969,38

55,295,57

30,865,08

57,805,58

1,521,15

58,105,29

41,335,48

32,203,50

30,513,71

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00

Taxas por 100.000

5-14

15-29

30-59

60 e +

Total

5-14

15-29

30-59

60 e +

Total

2008

1999

Mortalidade por Agressões conforme sexo e faixas etárias determinadas, PR, 1999 e 2008*

f

m

Os homicídios em 2008 aumentaram de modo geral. Na faixa etária de 15 a 29 anos tiveram um incremento de 47,6% de 1999 para 2008, evidenciando o problema da violência principalmente nos jovens e do sexo masculino.

36

Mortalidade por Quedas em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008

0,540,221,760,29

7,550,90

45,6040,4

7

8,094,98

0,720,10

3,250,68

6,711,31

38,1624,7

8

5,892,65

0 ,00 5,0 0 1 0,0 0 1 5 ,0 0 2 0 ,0 0 2 5 ,0 0 3 0 ,0 0 3 5 ,0 0 4 0 ,0 0 4 5 ,0 0 5 0,0 0

Taxa por 10 0 .0 0 0

5 -1 4

1 5 -2 9

3 0 -5 9

6 0 e +

Tota l

5 -1 4

1 5 -2 9

3 0 -5 9

6 0 e +

Tota l

2008

1999

As maiores taxas em quedas encontra-se na faixa etária dos idosos de ambos os sexos e sempre maiores nos homens. Em dez anos a mortalidade nesta faixa etária teve incremento em ambos os sexos.

37

Mortalidade por Eventos de intenção indeterminada em faixas etárias determinadas, por sexo, Paraná, 1999 e 2008

0,000,22

3,590,50

5,170,76

8 ,261,19

3,790 ,620,810,31

6,421,28

6,561,68

14,773,77

5,071,19

0 ,0 0 2 ,0 0 4 ,0 0 6 ,0 0 8 ,0 0 1 0 ,0 0 1 2 ,0 0 1 4 ,0 0 1 6 ,0 0

Taxas p o r 1 0 0 .0 0 0

5 -1 4

1 5 -2 9

3 0 -5 9

6 0 e +

To ta l

5 -1 4

1 5 -2 9

3 0 -5 9

6 0 e +

To ta l

2008

1999

De modo geral diminuíram-se as taxas de eventos de intenção indeterminada, que se pode concluir em uma melhora dos diagnósticos das mortes.