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Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) Bases Epidemiológicas

Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)

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Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)

Bases Epidemiológicas

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Docente: Suelly Pinto

Discentes:

� Débora Matos

� Emilayne Santos

� Laiane Maia

� Lucimeiry

Peixoto

� Marianne Soares

� Marise Campos

� Naiara Barreto

� Paulo

� Sâmara Lopes

� Samuel Leite

� Thaís Moreira

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São todas doenças que não são adquiridas por contato com pessoas infectadas, com o agente causador da doença e vetores;

Constituem um grande e heterogêneo grupo de doenças cujo controle é de grande importância para a saúde pública;

Doenças e Agravos Não Transmissíveis

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Em 1930 e 2003, as mortes por doenças infecciosas e parasitárias caiu de 46% para 5% no período;

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT tiveram um aumento substancial chegando em 2003 a dois terços da totalidade das causas conhecidas de morte;

E considerada umas das principais causas de óbito no país.

Doenças e Agravos Não Transmissíveis

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As doenças não transmissíveis remetiam ao grupo da DCNT(doenças crônicas não transmissíveis) caracterizadas por incluir doenças como:

� História natural prolongada;� Longo período de latência;� Longo curso assintomático;� Cursos clínicos lento;� Lesões celulares irreversíveis e evoluem para

vários graus de incapacidade ou morte.

Características da DANT

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Doenças cardíacas e cardiovasculares; Cânceres; Diabetes; Hipertensão; Doenças auto-imunes; Doenças crônicas do aparelho respiratório e

digestivo; Doenças mentais; Causas externas.

Grupo das DANT

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Fonte: Brasil Saúde

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Óbitos por DCNT

Fonte: Ministério da Saúde

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PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Custo social e econômico alto;

Aumento da necessidade de assistência a saúde;

SUS (2002) –DANT 76,7% do total de gastos com

internação;

Aumento de gastos na previdência social.

DANT

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DISTRIBUIÇÃO DA PROPORÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS

NOS MUNICÍPIOS BAIANOS COM MAIS DE 100 HABITANTES. BAHIA. 2005

Fonte: SIH/DATASUS

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Pressão sanguínea elevada: 13% mortes

Nível elevado de colesterol:18 % de doenças cerebrovasculares e 56% de doenças isquemicas do coração

Obesidade58% dos casos de DM e 21% das doenças isquêmicas do coração

Relatório da OMS 2002

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Não modificáveis Sexo; Idade; Herança genética;

Comportamentais Tabagismo

4,1% dos anos de vida perdido por incapacidade 12% doenças vasculares 66% das neoplasias de traqueia, brônquio e pulmão 38% das doenças respiratórias crônicas

Fatores de risco

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Alimentação 19% de neoplasias gastrintestinais 31% de doenças isquêmicas do coração 11% AVC

Inatividade física Causaria 1,9 milhões de morte 22% de doenças isquêmicas do coração

Fatores de risco

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Consumo de álcool e outras drogas 3,2% de morte 4% dos anos perdidos por incapacidade 20 a 30% dos casos de neoplasias cancer de

exofago

Lesões por acidentes de transito 2,3% das mortes, sendo que 905 destas ocorreriam

nos países de médio e baixo nível de desenvolvimento econômico

2,8% dos anos de vida perdido por incapacidade

Fatores de risco

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Em 1968, concluiu que a abrangência do conceito VE permitia a aplicação a outros problemas de saúde publica que não somente as doenças transmissíveis;

O estudo de Framinghan• Predições sobre incidência futura de eventos fatais e não

fatais;• Mapeamento populacional dos principais fatores de risco.

Vigilância epidemiológica de DANT

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Não há interesse em casos individualizados

Prevenção: não está centrada sobre um único agente

Foco central: é estabelecer os níveis de exposição aos fatores de risco.

Vigilância epidemiológica de DANT

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Modelo ecológico Agente - Hospedeiro – Meio Ambiente

Modelo campo da saúde reconhecimento da multicausalidade para

determinação da saúde ou doença

Modelos epidemiológicos e vigilância das DANT

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Biologia humana: herança genética, resistência, suscetibilidade,

mecanismo de defesa

Ambiente geofísicos: clima, acesso a água, exposição a poluentes

Social: nível socioeconômico, renda, escolaridade, exposição riscos ocupacionais

Elementos que interferem no estado Saúde - Doença

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Estilos de vida: atividades de lazer, hábitos alimentares em

grande parte condicionada pelo ambiente social que se inserem os indivíduos

Organização da atenção a saúde: disponibilidade, quantidade e qualidade dos

recursos destinados saúde

Elementos que interferem no estado Saúde - Doença

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Diminuir a incidência e prevalência;

Retardar o aparecimento de complicações;

Avaliar a gravidade e prolongar a vida com qualidade;

Buscar mudanças na concepção pessoal sobre os agravos a saúde e complicações

Objetivos da prevenção e controle das DANT

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Níveis de prevenção

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

SUSCETÍVEIS ASSINTOMÁTICOS SINTOMÁTICOSSITUAÇÃO DAS PESSOAS

EFEITOS Diminuir incidência

Reduzir a prevalênci

a

Reduzir complicaçõe

s incapacidad

es

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Reorientação do sistema de saúde;

Desenvolver programas educativos de saúde,

capacitando liderança e voluntário na comunidade;

Aumentar o nível de informação na rede de ensino formal

e informal;

Criar programas de prevenção nos locais de trabalho;

Trabalhar com outros setores e buscar a adesão;

Monitorar os riscos e avaliar os resultados

Estratégia para implementação de programas de prevenção para DANT

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Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022. 

Seu objetivo é promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e de seus fatores de risco

fundamenta-se no delineamento de três principais diretrizes :

Vigilância, informação, avaliação e monitoramento; Promoção da saúde; e Cuidado integral.

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Monitoramento dos fatores de risco;

Monitoramento da morbidade e mortalidade específicas das doenças;

Respostas dos sistemas de saúde.

• Vigilância, informação, avaliação e monitoramento

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Objetivo de viabilizar as intervenções que impactem positivamente na redução das DCNT e seus fatores de risco, especialmente para as populações em situação de vulnerabilidade. 

Tendo como principais ações: Atividade física; Alimentação saudável; Tabagismo e álcool; Envelhecimento ativo.

• Promoção da saúde

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Principais ações: Linha de cuidado de DCNT;

Capacitação e telemedicina;

Medicamentos gratuitos;

Implantação do programa 'Saúde Toda Hora‘.

• Cuidado integral

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Metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT

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Metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT

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Metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT

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ROUQUAYROL, Maria Zélia.; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. -. Rio de Janeiro: MEDSI, c2003. 708 p ISBN 8571993513 (broch.).

MALTA, DC. et al. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Brasília, Dez 2011. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v20n4/v20n4a02.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2013

Referências Bibliográfica

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OBRIGADO!!!