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A morte na concepção
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RECONHECIMENTO MEC DOC. 356 DE 31/01/2006 PUBLICADO EM 01/02/2006 NO DESPACHO 196/2006 SESU
JOÁS PAULO DE SOUZA
O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE A MORTE: UM BREVE ESTUDO
Cachoeira 2006
JOÁS PAULO DE SOUZA
O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE A MORTE: UM BREVE ESTUDO
Trabalho revisado, editorado e formatado no segundo semestre de 2006. Arquivo nº 06097
Cachoeira 2006
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................3
2 A MORTE NA BÍBLIA...............................................................................4
2.1 Como o Ser Humano Foi Formado Por Deus? Gênesis 2:7.................4
2.2 O Que Acontece Com os Pensamentos da Pessoa Quando Morre? Sal.146:4 4
3 DESCRIÇÃO DA MORTE NO ANTIGO TESTAMENTO ..........................5
3.1 A Pessoa Deixa de Existir.......................................................................5
4 O ÚLTIMO INIMIGO A SER VENCIDO: I CORÍNTIOS 15:26 ..................7
4.1 Descrição da Morte no Novo Testamento .............................................7
4.2 Que Fará Jesus Com a Morte Após os Mil Anos? Apo. 20:14.............7
4.3 Os Vivos Devem Consultar os Mortos? Deut. 18:10 e 11 ....................8
4.4 Existe Inferno?.........................................................................................8
5 OS ÍMPIOS FICARÃO QUEIMANDO OU QUEIMADOS ETERNAMENTE?.......................................................................................................9
5.1 A Parábola do Rico e Lázaro ..................................................................9
5.2 O Inferno e o Juízo Eterno....................................................................10
6 CONCLUSÃO .........................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
Para entender o tema acerca da morte, vale observar o processo em
que o homem foi formado, pos a morte é o inverso da vida. O presente artigo tem
por objetivo clarear um pouco mais esse assunto que tem trazido muitos
pensamentos contrários ao que a Bíblia realmente ensina sobre o estado do homem
após a morte e o que acontecerá com o maior responsável por tanta dor e
sofrimento no mundo em que vivemos.
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2 A MORTE NA BÍBLIA
2.1 COMO O SER HUMANO FOI FORMADO POR DEUS? GÊNESIS 2:7
Na junção do pó da terra, mais o fôlego divino, Deus fez com que
surgisse o ser humano, porém, com a desobediência de Adão e Eva, o criador
anunciou que o homem “é pó, e ao pó tornaria” Gênesis 3:19.
Ao sair o fôlego, a pessoa deixa de ‘ser’ alma vivente e volta ao pó,
de onde veio. “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não
sabem coisa alguma, nem tão pouco tem eles daí em diante recompensa; porque a
sua memória jaz no esquecimento” (Eclesiastes 9:5 e 6). E o “que sucede aos filhos
dos homens, isso mesmo também sucede aos animais;... como morre um, assim
morre o outro...” (Eclesiastes 3:19). A única diferença entre o ser humano e o animal
que morreu consiste no aspecto afetivo.
O termo sepulcro é descrito na Bíblia como lugar de silêncio (Salmo
115:15), também leva o nome de ‘seol ou sepultura Gênesis 48:38). O seol é um vão
profundo na terra (Jô 17:16) no qual existem somente trevas e ali os corpos se
decompõem (Jo17:13).
2.2 O QUE ACONTECE COM OS PENSAMENTOS DA PESSOA QUANDO MORRE? SAL.146:4
Muitos dizem que já tiveram experiência com pessoas após a morte,
mas esta mentira veio do Diabo, que pregou à mulher lá no Éden: “Certamente não
morrereis” (Gênesis3:4). Após o pecado, a morte ficou como “realidade” e a vida
como “esperança” para os que crêem.
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3 DESCRIÇÃO DA MORTE NO ANTIGO TESTAMENTO
3.1 A PESSOA DEIXA DE EXISTIR
Na morte a pessoa deixa de existir. “Pois agora me deitarei no pó; e,
se me buscas, já não serei” (Jô 7:21). A morte é como um sono. “E muitos dos que
dormem no pó da terra ressuscitarão” (Daniel 12:2, João 11:11-14).
Na criação dos “seres viventes” (Gênesis 1:24), é usado o termo
hebraico (Nephesh Yayyah), e este mesmo vocábulo aparece em Gênesis 2:7,
significando “alma vivente”, com o sentido de um ser total. O Nephesh (alma ou ser
vivente) aparece na Bíblia indicando vida ou pessoa:
a) Vida: Gênesis 2:7, (alma vivente) I reis 19:10 “buscam a minha
vida”. II Reis 4:30: “Porque a sua alma está em amargura” Salmo 42:2: “A minha
alma tem sede de Deus”. Salmo 26:8.9: “Minha alma, minha vida”.
Em todos estes textos aparece a palavra Nephesh e significa um ser
completo, composto de pó mais fôlego de Deus. Quando morre o ser vivo, o pó entra
em decomposição e o fôlego (ar) volta para Deus que o fez. Mas será que existem
reservatórios ou urnas no céu, para colocar o espírito que sais dos mortos? E
quando Jesus voltar, estes espíritos com asas descerão à terra para serem
julgados? Como já dissemos à crença que o homem é imortal, originou com o pai da
mentira (Satanás).
b) Pessoa: II Reis 2:2,6 “Vive o Senhor, viver a tua alma”. A Bíblia
fala da separação entre a alma e o corpo. Paulo, ao dizer em I Tessalonicenses
5:23, “... Deus vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo...” referia-se
ao ser humano completo.
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É evidente que os mortos não podem louvar a Deus, mas
quando Cristo retornar, os justos ressuscitarão e exaltarão ao Senhor para sempre.
Temos a promessa que os fiéis que estão nos sepulcros serão ressuscitados
incorruptíveis (I Corintios 15:52).
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4 O ÚLTIMO INIMIGO A SER VENCIDO: I CORÍNTIOS 15:26
4.1 DESCRIÇÃO DA MORTE NO NOVO TESTAMENTO
“Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte...” Romanos 5:12.
A morte é o salário do pecado e o destino de todos os viventes,
pois todos pecaram. O homem se tornou escravo da morte e ela exerce domínio
sobre todos os seres vivos. Cristo ao ressurgir da sepultura, venceu a morte com
Sua vitória. “Não temas; Eu sou o primeiro e o último, e o que vivo; fui morto, mas
eis que vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades
(inferno)” Apocalipse 1:17,18.
4.2 QUE FARÁ JESUS COM A MORTE APÓS OS MIL ANOS? APO. 20:14
Os justos que ressuscitarem, aparecerão com a mesma forma que
tinham antes da morte e estarão livres de doenças e outros defeitos que recordam o
pecado. Os salvos que ressurgirem da morte tornarão a viver, com a mesma
individualidade e características pessoais, de modo que um amigo reconheça o
outro.
Ninguém consegue livrar-se da morte física, mas pela graça de
Jesus, a morte eterna não será um quinhão para todos.
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4.3 OS VIVOS DEVEM CONSULTAR OS MORTOS? DEUT. 18:10 E 11
Em I Samuel 28:7 e 17, lemos que o rei Saul consultou uma
necromante, e esta atitude fez com que ele fosse reprovado por Deus. “Pois o
Senhor rasgou o seu reino da tua mão, e o deu ao teu próximo, a Davi”. É um
afronta a Deus, consultar aqueles que se tornam pó.
4.4 EXISTE INFERNO?
Alguns ensinam que o inferno é um lugar de tormento e castigo
eterno, para onde vão os rebeldes, logo após a morte, mas o que diz a Bíblia sobre
este tema? O profeta Malaquias fala que o dia do Senhor vem ardendo como
fornalha e todos os que cometem impiedade serão como restolho, de sorte que não
deixará raiz nem ramo (Malaquias 4:1). O Apocalipse também relata que os ímpios
serão devorados (Apocalipse 20:9) e Isaías 41:11 e 12, fala que os perversos serão
reduzidos a nada.
Após completarem mil anos, os ímpios ressuscitarão para a
morte definitiva, e sofrerão a ação do fogo que descerá de Deus e os consumirá
para sempre (II Pedro 3:7). Esta segunda morte é a conseqüência final da maldade
e rebelião humana.
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5 OS ÍMPIOS FICARÃO QUEIMANDO OU QUEIMADOS ETERNAMENTE?
Em Judas 7, fala que Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas
foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. Mas ainda existe fogo
queimando aquelas cidades e seus habitantes até hoje? O Mar Morto invadiu o
espaço onde elas estavam, e lê não existe qualquer resquício de fumaça. O apóstolo
Pedro menciona que aquelas cidades foram reduzidas à cinza, como exemplo aos
que vivessem impiamente (II Pedro 2:6).
O profeta Jeremias predisse que Deus acenderia um fogo nas
portas de Jerusalém que não se apagaria (jeremias 17:27), querendo dizer que a
cidade seria destruída completamente. Essa predição se cumpriu quando a cidade
foi destruída por Nabucodonosor, nos dias do profeta Daniel.
A palavra grega “aionios”, usada em conexão com o fogo
eterno,. A que refere Mateus 18:8, mostra que a ênfase do termo está na
capacidade de destruição do fogo e não na sua duração.
5.1 A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO
A parábola do rico e Lázaro em Lucas 16:19-31, tem sido um
alicerce para aqueles que defendem a doutrina do inferno como um lugar de chamas
eternas. O relato diz que havia um rico que se vestia de linho finíssimo e se regalava
esplendidamente em sua casa. Junto ao seu portão estava um mendigo, Lázaro
cheio de chagas, que desejava alimentar-se das migalhas que caíam de sua mesa.
Ao morrerem o mendigo foi levado pelos anjos para o seio de
Abraão e o rico ficou em chamas, no inferno. Estando em tormento, o rico clamou ao
Pai Abraão que mandasse a Lázaro com um pouco de água na ponta dos dedos
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para refrescar a sua língua; porém não foi atendido. Como entender este relato
acima?
O dicionário diz que parábola é “uma narração alegórica” na
qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior. Então, qual
a possibilidade de construir uma doutrina, tendo como base uma narração
alegórica?
Analise comigo estas questões lógicas: O céu e o inferno estão tão
próximos que as pessoas podem comunicar-se? O seio de Abraão é tão grande a
ponto de caber todos os mendigos da terra? E os pobres e mendigos que morreram
antes de Abraão, para onde foram? E Abraão quando morreu, foi para o seu próprio
seio? Em Juízes 9: 7-15, a parábola de Jotão afirma que certa vez as árvores
desejavam ungir para si um rei. Após a roseira e outras árvores rejeitarem a
proposta, o “espinheiro” disse que “se de boa fé me unges por vosso rei, vinde
refugiar-vos debaixo da minha sombra”. Estas duas parábolas da Bíblia contam
histórias diferentes, mas são parábolas e devem ser interpretadas com igualdade.
Se a parábola pode ser interpretada literalmente, como se
explica o relato das árvores andando e falando? Jesus usou o conceito
predominante na época para exprimir a idéia de que nenhum homem é apreciado
por suas posses, e o mau emprego dos recursos, coloca a pessoa abaixo do mais
pobre desta terra.
5.2 O INFERNO E O JUÍZO ETERNO
O que Jesus queria dizer com a parábola do rico e Lázaro? É nos
declarado pela escritora Ellen White que naquele tempo não havia hospitais onde os
enfermos pudessem ser cuidados. Os sofredores deveriam ser levados ao
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conhecimento daqueles a quem Deus confiara riquezas, para que deles recebessem
auxílio e simpatia. Porém, na mente religiosa daqueles dias, a pobreza era
considerada como maldição de Deus, e o lugar do pobre seria no inferno. Jesus
usou o conceito predominante na época para exprimir a idéia de que nenhum
homem é apreciado por suas posses, e o mau emprego de suas dádivas pode
colocá-lo abaixo dos mais pobres e afligidos que amam a Deus e nEle confiam.
E como ficaria um Pai de amor vendo Suas criaturas queimando
sem cessar? Qual seria a reação dos salvos no Céu, vendo seus parentes do lado
de fora, em tormento eterno?
Quão completamente serão destruídos o pecado e os pecadores?
Malaquias 4:1; Salmo 37:10 e 20
Através de que meio Deus destruirá finalmente o pecado? II Pedro
3:10; Mateus 13:40-42.
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6 CONCLUSÃO
Na segunda vinda de Cristo, todo o vestígio de maldição será
removido e nenhum inferno será conservado perante os resgatados do Senhor. Os
únicos sinais da obra cruel que o pecado efetuou, serão feridas na fronte, nos pés,
nas mãos e no lado de Jesus, e estas marcas de Sua humilhação serão Sua mais
elevada honra, através da eternidade.
Satanás e seus anjos também sabem que há um lago de fogo
aguardando-os e ali ficarão eternamente queimados, isto é: junto aos ímpios
pagarão até o último ceitil e desaparecerão completamente (Judas 7, II Pedro 2:6.
Apocalipse 20:15).