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MOSTRA - URI | Câmpus Santiago · benefícios da Atenção Farmacêutica na melhoria da qualidade de vida do paciente, uma vez que além de auxiliar na adesão à terapêutica medicamentosa

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MOSTRA CIENTIFICA DA VII JORNADA ACADÊMICA DE ESTUDOS

FARMACÊUTICOS

Comissão Científica:

Prof.a Dr.a Amanda Leitão Gindri (Presidente)

Prof.a M.a Cadidja Coutinho

Prof.a Dr.a Janice Luhering Giongo

Prof.a M.a Laura Gizele Mascarin

Prof.a Dr.a Lenise de Lima Silva

Prof.a M.a Manuela Borges Sangoi Cardoso

Prof. a Esp. Mirian Maria Caetano

Prof.a Dr.a Natália Brucker

Prof.a M.a Thais Felli Kubiça

Prof.a Dr.a Thaylise Vey Parodi

Catalogação na fonte: Bibliotecária Eliziane Lopes –CRB10/2330

J471a VII Jornada acadêmica de estudos farmacêuticos /URI

(2016: Santiago, RS)

Anais... VII Jornada acadêmica de estudos farmacêuticos /URI, 15 a 19

de agosto de 2016. Organizadores: Curso de Farmácia URI Santiago -RS (Coord.)

...[et. al.]. – Santiago: URI -, 2016.

35 p.

ISBN: 978-85-68001-03-5

1. Estudos farmacêuticos. 2. Práticas farmacêuticas. 3. Profissional

Farmacêutico. I. Curso de Farmácia. II. Título

CDU 615

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SUMÁRIO

Autores Título do trabalho Pg.

Aline da Silva Pissolato; Kétnne Hanna Poleto Pinto; Pâmela Gomes Lima;

Janice Luehring Giongo

Desenvolvimento de um xarope infantil contendo própolis e paracetamol

5

Andressa de Oliveira; Marieli Severo Bordin, Ana Paula Ébani; Lenise de Lima Silva; Manuela Borges Sangoi

Cardoso

Implementação de atenção farmacêutica domiciliar em pacientes atendidos no ESF

João Evangelista

7

Caroline Carvalho da Fontoura; Cristiele Fiuza Soares; Fernanda Fávero Alberti; Janice Luehring

Giongo

Avaliação da qualidade final de xarope desenvolvido contendo mel, própolis e

paracetamol

9

Eduardo Kraetzig Donini; Cadidja Coutinho

Estratégia didática: avaliação da toxicidade da água através do uso do

bioindicador Hyalella sp

11

Fernanda Fávero Alberti, Lisiani Vieira de Carvalho, Lenise de Lima Silva, Manuela Borges Sangoi Cardoso

Implementação de atenção farmacêutica domiciliar em pacientes atendidos no ESF missões: Um estudo

piloto

13

Fernanda Kulinski Mello; Thaíze Lopes de Souza; Ana Claudia Beck

Grauncke; Leandro Rodrigo Ribeiro; Mauro Schneider Oliveira.

Análise de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo no cérebro de

camundongos C57bl/6 machos após malária cerebral

15

Flaviana Zanini Marin; Kelly Bastos Feksa; Pâmila Pinheiro da Fontoura;

Janice Luehring Giongo

Desenvolvimento de uma formulação tópica contendo extrato seco de sucupira

branca com nimesulida

17

Kelly Bastos Feksa; Eduardo Pereira Shimóia; Vânius Ventorini

Veiga; Berta Maria Heinzmann; Lenise de Lima Silva

Determinação da composição química de óleos essenciais de Mentha sp. cultivadas

por hidroponia

19

Luiziane Madalozzo; Lenise de Lima Silva

Assistência farmacêutica em estratégias de saúde da família, o papel do

farmacêutico na integralidade das ações em saúde coletiva.

21

Lunara Peruzzi Pavanelo; Thayse de Freitas Oliveira; Cristiele Fiuza Soares; Lenise de Lima Silva; Amanda Leitão

Gindri

Atividade antioxidante em Vernonia tweendiana pelo método de DPPH

23

Pâmila Pinheiro da Fontoura; Lenise de Lima Silva; Amanda Leitão GindrI

Hidrólise ácida e Cromatografia em Camada Delgada de extratos e frações

das folhas de Urera baccifera L. Gaudich.

25

Patricia Balbueno Flores; Pamila Pinheiro da Fontoura; Lenise de Lima

Silva

Atividade antioxidante de espécies de Hyptis sp.

27

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Paula Emilly Gonçalves Peixoto; Mirian M. Caetano; Thaylise Vey

Parodi

Avaliação de cepas bacterianas isoladas de pacientes e objetos da UTI do hospital

de caridade de Santiago-RS

30

Thainara de Andrade Fortes; Thayse de Freitas Oliveira; Adriane Bianchini; Lenise de Lima Silva; Amanda Leitão

Gindri

Avaliação da toxicidade do extrato etanólico de Hyptis mutabilis através de

bioensaio com Artemia salina Leach

32

Thayse de Freitas Oliveira, Dione Ferreira Fonseca, Lenise de Lima Silva

Determinação do teor de taninos condensados em extratos de Buddleja

thyrsoides (Lam.)

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DESENVOLVIMENTO DE UM XAROPE INFANTIL CONTENDO PRÓPOLIS E PARACETAMOL

Aline da Silva PISSOLATO1; Kétnne Hanna Poleto PINTO1; Pâmela Gomes LIMA1; Janice Luehring GIONGO2

1 – Discentes do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 – Docente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: A natureza sempre despertou no homem notório desenvolvimento científico, visto que oferta recursos tanto para sua alimentação e sobrevivência, quanto para a manutenção de sua saúde através de plantas medicinais. O mel e a própolis são dois recursos bastante utilizados como remédios caseiros em situações de doenças respiratórias e virais, além de auxiliar no tratamento profilático de diversas outras doenças. Objetivo:

Desenvolver uma formulação natural de xarope utilizando mel e própolis como princípios ativos de ação expectorante e o paracetamol com ação analgésica. O público alvo em questão é o infantil, visto que não se encontram no mercado farmacêutico opções naturais. Metodologia: Foram adicionados como componentes essenciais, a carboximetilcelulose, o metilparabeno e o sorbitol. A técnica de preparo consistiu em, primeiramente, realizar a pesagem de todas as substâncias, após foi preparado o xarope base, adicionando os componentes carboximetilcelulose, metilparabeno e sorbitol em um béquer aquecido com 50% da água utilizada no produto. Após adquirir a consistência e viscosidade necessária, foi adicionado o paracetamol e solubilizado por completo, o béquer foi retirado da chapa de aquecimento para o resfriamento do mesmo, após foi adicionado os componentes naturais mel e própolis, e o volume de água q.s.p. foi acrescido. Resultados e discussões: Obtivemos resultados satisfatórios, a viscosidade se mostrou adequada conforme Billany (2008), devido à concentração da carboximetilcelulose, que proporciona uma viscosidade adequada ao xarope, sendo também responsável pelo mascaramento do sabor desagradável da formulação, a técnica de diluir fracionadamente e o uso do sorbitol utilizado como solvente e edulcorante neste estudo auxiliaram na homogeneização de todos os produtos acarretando numa solubilização satisfatória, para manter a estabilidade microbiológica foi utilizado metilparabeno em baixa concentração, o pH mostrou-se estável, não necessitando de correção com outra substância. Aos aspectos relacionados à coloração, sabor, e aroma do produto final, preferiu-se manter as características naturais de cada componente da formulação, sem a adição, portanto, de corantes. Conclusão: A formulação proposta

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apresentou características tecnológicas adequadas para produção em larga escala, devido aos resultados positivos e satisfatórios em todos os parâmetros. Além disso, representa uma importante opção terapêutica para o tratamento coadjuvante de resfriados, gripes e tosses.

Palavras-chave: formulação; respiratória; naturais.

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IMPLEMENTAÇÃO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR EM PACIENTES ATENDIDOS NO ESF JOÃO EVANGELISTA

Andressa de OLIVEIRA1; Marieli Severo BORDIN1, Ana Paula ÉBANI¹; Lenise de Lima SILVA1; Manuela Borges Sangoi CARDOSO1

1 - Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade

Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS

Introdução: Atenção Farmacêutica é um serviço centrado no paciente, cuja principal ação consiste no acompanhamento farmacoterapêutico com o objetivo de prevenir, identificar e resolver problemas relacionados à farmacoterapia. Diversos estudos têm demonstrado os benefícios da Atenção Farmacêutica na melhoria da qualidade de vida do paciente, uma vez que além de auxiliar na adesão à terapêutica medicamentosa a mesma possibilita um programa de educação para pacientes e familiares. No entanto, esta prática ainda é incipiente no Brasil, mostrando a relevância desse tipo de ações na comunidade. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a condição clínica de pacientes pertencentes à Estratégia de Saúde da Família (ESF) João Evangelista por meio da implementação da Atenção Farmacêutica domiciliar. Metodologia: A metodologia utilizada para a avaliação dos pacientes foi o Método Dáder adaptado para a realidade local. Foi observado o estado de situação dos pacientes por meio de entrevista domiciliar realizada em conjunto com agentes de saúde do ESF, ou seja, que medicamentos foram utilizados e a ocorrência algum resultado negativo a medicamentos (RNM) ou problemas relacionados a medicamentos (PRM). Após isso, foi estudado sobre o plano de intervenção baseado na demanda de cada paciente. Estes procedimentos foram conduzidos após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos pacientes e aprovação prévia pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da URI-Santiago (Parecer nº 1.439.027). Resultados e Discussão: Foram realizadas nove visitas domiciliares durante o período de junho a julho de 2016. Um dos casos acompanhados foi de um paciente do sexo masculino utilizando superdosagem de Diazepam em momentos de crise de ansiedade. Este paciente foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para acompanhamento psicológico e está sendo orientado quanto aos efeitos adversos da medicação utilizada. Outros três pacientes acompanhados eram do sexo feminino e utilizavam vários medicamentos sem conhecimento de suas ações terapêuticas. Além disso, as pacientes não armazenavam de forma correta alguns dos medicamentos. Diante desses problemas observados a proposta foi organizar os medicamentos de acordo com o dia da semana e horário de utilização, além do descarte de medicamentos vencidos. Nestes casos, também foram prestadas orientações sobre o uso

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correto da insulina. Para o restante dos pacientes foi observado a não adesão ao tratamento, administração de fármacos sem necessidade, além de uma paciente que necessita de acompanhamento psiquiátrico. Para todas as intervenções propostas houve uma boa adesão dos pacientes. Nas últimas visitas realizadas foi constatado que as pacientes tomavam os medicamentos de maneira correta. Conclusões: Esses resultados permitiram a identificação de PRM que interferem negativamente na qualidade de vida dos pacientes atendidos. Através da identificação desses PRM espera-se que sejam realizadas intervenções no acompanhamento farmacoterapêutico, ampliando o conhecimento dos pacientes atendidos acerca de suas patologias e medicamentos e, consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Problemas relacionados aos medicamentos; Atendimento domiciliar; Acompanhamento farmacoterapêutico.

Referências Bibliográficas:

MACHUCA, M.; FERNÁNDEZ-LLIMÓS, F.; FAUS, M. J. Método Dáder. Guía de seguimiento fármacoterapéutico. GIAF-UGR, 2003

STORPIRTIS, S. et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FINAL DE XAROPE DESENVOLVIDO CONTENDO MEL, PRÓPOLIS E PARACETAMOL

Caroline Carvalho da FONTOURA1; Cristiele Fiuza SOARES1; Fernanda Fávero ALBERTI1; Janice Luehring GIONGO2

1 - Discentes do curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 - Docente do curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: A utilização de formas farmacêuticas líquidas por via oral representa uma importante opção terapêutica pela facilidade de administração do medicamento, principalmente para crianças e idosos. No entanto, tem-se necessário um controle mais rígido e criterioso na escolha da formulação quando se trata de xaropes, tendo em vista os diversos problemas relatados na literatura acerca do mascaramento do sabor, da oscilação da estabilidade e do pH. O sabor, textura e odor são fatores imprescindíveis para a aceitabilidade de formas farmacêuticas líquidas destinadas à administração oral. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi realizar a avaliação de fatores que conduzem a aceitabilidade e asseguram a qualidade de um xarope, cujos princípios ativos são mel, própolis e paracetamol. Metodologia: Foram avaliadas a estabilidade quanto ao pH, o sabor, aroma, odor, coloração, aspecto e a viscosidade em diferentes temperaturas, e, por fim, a solubilidade do mesmo em água. Os dados obtidos após 30 dias foram comparados com os coletados no tempo zero, ou seja quando o produto havia acabado de ser produzido. Foi realizado um estudo prévio na literatura a partir das bases de dados como Scielo e Google Acadêmico, utilizando como palavras-chave “estabilidade”, “xaropes” e “natural”. Os dados permitiram um embasamento teórico mais aprofundado para que as avaliações fossem feitas corretamente. Resultados e Discussões: Com a realização deste experimento, foi possível verificar que o pH inicial em temperatura ambiente foi 5,1 e após 30 dias foi 4,0. Em temperatura ambiente de -1,2ºC, o valor do pH inicial foi de 4,0 e após 30 dias permaneceu o mesmo valor. A viscosidade e a coloração mantiveram-se nas mesmas condições. O sabor prevaleceu característico do própolis, mas o aroma remeteu ao mel, mediante análise sensorial após 30 dias em temperatura ambiente. O odor manteve-se característico, tal qual o dia 0. O aspecto no dia 0 era turvo e no dia 30 apresentou pequenas precipitações na temperatura de 25ºC provenientes do extrato de própolis utilizado como matéria prima, além de uma característica mais aquosa. O xarope, quando misturado em água, solubilizou-se por completo, inclusive o precipitado, não havendo alteração em

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coloração, apenas na viscosidade. Conclusão: Todos esses dados permitem associar a importância do controle de qualidade de medicamentos, essencialmente no que tange a medicamentos líquidos, tais como xaropes. Além disso, foi possível observar e vivenciar a dificuldade em estabilizar produtos que, embora contenham ativos naturais, dependem de outras substâncias para manter o seu controle microbiológico e a sua conservação.

Palavras-chave: estabilidade, qualidade, xarope, própolis, mel.

Referências Bibliográficas:

BARREIRO, C.; JÚNIOR, CLÁUDIO; BOLZANI, V. Os Produtos Naturais e a Química

Medicinal Moderna. Química Nova, 2006.

BILLANY, M. Soluções. In: Aulton M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2005, Cap. 8, p.318-329.

LIANDA, R.L.P.; CASTRO, R.N. Isolamento e identificação da Morina em Mel Brasileiro

de Apis mellifera. Química Nova, 2008.

NASCIMENTO, C.S.; NUNES, L.C.C.; LIMA, A.A.N.; JÚNIOR, S.G.. Incremento do FPS em

formulação de protetor solar utilizando extratos de própolis verde e vermelha. Revista Brasileira de Farmácia, 2009.

PALUDETTI, L.A. Critérios para preparação de líquidos para administração por via oral. Int. J. Pharm.Comp. Edição Brasileira, 2004.

SILVA, R.A. et al. Composição e propriedades terapêuticas do Mel de Abelha. Alimentos e Nutrição. Araraquara, 2006.

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ESTRATÉGIA DIDÁTICA: AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DA ÁGUA ATRAVÉS DO USO DO BIOINDICADOR Hyalella sp.

Eduardo Kraetzig DONINI1; Cadidja COUTINHO2

1 – Discente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 – Docente do Curso de Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Diversas ações humanas têm contribuído para os diferentes impactos ambientais existentes e, dentre as principais consequências, destaca-se a contaminação da água por produtos farmacêuticos. Os resíduos gerados por esses produtos, também conhecidos como Contaminantes Emergentes (CE), podem ser considerados uma grave ameaça ao meio ambiente e à saúde humana considerando sua grande distribuição e longo período de permanência na água, no solo e nos alimentos. Assim sendo, buscou-se desenvolver uma proposta educativa de sensibilização à temática água, com a elaboração de uma atividade teórico/prática, demonstrando a relação entre o descarte incorreto de medicamentos e os impactos na qualidade da água. A atividade teórica foi realizada em um único encontro e abordou conceitos relacionados com qualidade da água, contaminantes emergentes, bioindicadores ambientais, preservação ecológica e descarte de medicamentos. Para a atividade prática, utilizou-se espécimes do bioindicador Hyalella sp., coletadas em um fragmento do bioma Pampa, na área preservada da 11ª Companhia de Comunicações Mecanizada em Santiago/RS. O trabalho foi realizado com um total de 30 alunos, com idade entre 13 e 19 anos, do ensino fundamental e médio de instituições públicas de ensino em Santiago/RS. Os alunos expuseram o bioindicador a dois diferentes tipos de medicamentos (um analgésico e antipirético e uma formulação composta por um descongestionante nasal de efeito rápido e um antialérgico) e observaram os efeitos provocados pelos mesmos. Os medicamentos utilizados para esta atividade foram selecionados de forma aleatória, porém, buscou-se optar por substâncias que os alunos, provavelmente, tenham em casa ou já tenham feito uso. Dentre as principais características observadas estão: movimento lento, rejeição a área com medicação, deslocamento circular e movimentos de contração. O uso de bioindicadores ambientais na área da educação é inovador e possibilita, de uma forma lúdica e didática, contribuir para a formação de indivíduos empoderados e capazes de preservar o meio em que vivem. Realçando a importância do descarte adequado de medicamentos e, também, de outras inúmeras substâncias químicas que podem provocar efeitos nocivos ao meio ambiente e seres vivos.

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Palavras-chave: Educação Ambiental. Resíduos de Medicamentos. Ensino em Ciências. Contaminantes Emergentes. Educação em Saúde.

Referências bibliográficas:

ALVARENGA, L. S. V.; NICOLETTI, M. A. Descarte doméstico de medicamentos e algumas considerações sobre o impacto ambiental decorrente. Revista Saúde - UnG, América do Norte, v. 4, n. 3, p. 34 – 39, Março 2010. Disponível em: <http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/763/830>.

CARTAGENA, C. J. Contaminantes orgánicos emergentes en el ambiente: produtos farmaceuticos. Revista Lasallista de Investigación, Caldas-Antioquia-Colombia, v. 8, n. 2, p. 143 – 153, Dezembro 2011.

GAFFNEY, V. J. et al. Análise de fármacos em águas por SPE-UPLC-ESI-MS/MS. Química Nova, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 138 – 149, 2014.

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IMPLEMENTAÇÃO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR EM PACIENTES ATENDIDOS NO ESF MISSÕES: UM ESTUDO PILOTO

Fernanda Fávero ALBERTI1; Lisiani Vieira de CARVALHO1; Lenise de Lima SILVA2; Manuela Borges Sangoi CARDOSO2

1 - Discentes do curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 - Docentes do curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: O processo de atenção farmacêutica é uma prática recente no Brasil, voltada para o cuidado integral do paciente (PEREIRA; FREITAS, 2008). No que se refere a pacientes portadores de condições clínicas crônicas, a atuação de uma equipe multiprofissional incluindo médicos, enfermeiros, agentes de saúde e farmacêuticos demonstra contribuir significativamente para o Uso Racional de Medicamentos, principalmente na população idosa. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a condição clínica de pacientes pertencentes à Estratégia de Saúde da Família (ESF) Missões, através da implementação de atenção farmacêutica domiciliar. Métodos: A metodologia utilizada para avaliação farmacoterapêutica de cada paciente atendido foi o Método Dáder, adaptado para a realidade local. Foram observados o estado de situação do paciente por meio de entrevista domiciliar realizada em conjunto com agentes de saúde deste ESF, ou seja, que medicamentos utiliza e se possui algum resultado negativo a medicamentos (RNM) ou problemas relacionados a medicamentos (PRM). Após isso, foi realizado o plano de intervenção baseado na demanda de cada paciente. Estes procedimentos foram conduzidos após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos pacientes e aprovação prévia pelo Comitê de Ética em Pesquisa da URI-Santiago (Parecer nº 1.439.027). Resultados

e Discussão: No período de junho de 2016 a julho de 2016 foram conduzidas 04 visitas domiciliares à pacientes pertencentes ao ESF Missões, sendo três do sexo feminino e um do sexo masculino. As doenças mais prevalentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus em 75% dos casos, seguidas por Hipercolesterolemia e problemas relacionados à Tireóide (50%). A faixa etária diagnosticada com essas doenças foi entre 61 e 88 anos. Os medicamentos mais utilizados, de acordo com as prescrições, eram: Clortalidona (n=2), Cloridrato de Metformina (n=2), Diosmina associada à hesperidina (n=2), Losartana Potássica (n=2) e Enalapril (n=2). Em sua maioria, os problemas mais comuns estavam associados à falta de adesão do paciente ao protocolo terapêutico. Conclusões: Esses resultados permitiram a identificação de PRM que interferem negativamente na qualidade

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de vida das pessoas. A perspectiva é que sejam realizadas intervenções no acompanhamento farmacoterapêutico e medidas educativas junto aos profissionais atuantes da Atenção Básica, de forma a auxiliar na manutenção da saúde das pessoas.

Palavras-chave: uso racional de medicamentos; atendimento domiciliar; saúde coletiva.

Referência Bibliográfica:

PEREIRA, L.R.L; FREITAS.O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v.44, p.601-612, n.4, 2008.

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ANÁLISE DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS E DE ESTRESSE OXIDATIVO NO CÉREBRO DE CAMUNDONGOS C57BL/6 MACHOS APÓS MALÁRIA CEREBRAL

Fernanda Kulinski MELLO1, Thaíze Lopes de SOUZA1,2, Ana Claudia Beck GRAUNCKE1,2, Leandro Rodrigo RIBEIRO1,2, Mauro Schneider OLIVEIRA1,2.

1 - Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul (RS), Brasil

2 - Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, UFSM, RS, Brasil

A malária é um grave problema de saúde pública que afeta mais de 90 países. É uma doença causada pelo gênero Plasmodium, sendo transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles [2]. A complicação neurológica mais severa da malária é a chamada malária cerebral (MC), a qual está associada com elevada taxa de mortalidade. Pessoas que sobrevivem à MC podem apresentar alterações à longo prazo, tais como déficit cognitivo e emocional [3]. Sabendo-se que as respostas inflamatórias e o estresse oxidativo estão envolvidos no desenvolvimento de déficits neurológicos [1], o presente estudo tem por objetivo avaliar os níveis de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo no cérebro de camundongos um mês após a remissão de MC. Camundongos C57BL/6 machos (30-45 dias) foram inoculados intraperitonealmente com 0.1mL de solução contendo 106 hemácias parasitadas com Plasmodium berghei ANKA. Após diagnóstico positivo para MC (aproximadamente 15 dias após infecção) animais passaram a receber tratamento por via oral com Cloroquina (dose de ataque de 80mg/Kg e dose de manutenção de 25mg/Kg) [4 e 5]. O grupo controle recebeu quantidade equivalente de suspenção contendo hemácias não parasitadas e, também, igual tratamento com antimalárico. Trinta dias após MC o córtex cerebral e hipocampo foram coletados e os níveis de marcadores inflamatórios, sendo eles as isoformas da ciclo-oxigenase COX-1 e COX-2 e os receptores de prostaglandinas (EP1, EP2, EP3 e EP4) foram dosados por western blot. Os níveis de marcadores de estresse oxidativo, tais como marcadores de peroxidação lipídica, 4-hidroxinonenal (HNE), e de carbonilação proteica, Carbonil, foram dosados por dot blot. Os resultados obtidos foram analisados por Teste t de Student e P<0.05 foi considerado significante. Foi observado um aumento significante na expressão da COX-1 no córtex cerebral [t=2.804; P<0,05]. Entretanto, não houve diferença nos níveis da COX-2, EP1, EP2, EP3 e EP4 [respectivamente, t=0.1288; t=0.3630; t=1.024; t=1.504; t=0.5297; P>0,05]. No hipocampo não foi observada alteração na expressão da COX-1 e COX-2 [respectivamente, t=1.093; t=0.9938]. As análises realizadas por dot blot demonstraram um aumento significante nos níveis de carbonilação proteica no hipocampo [t=2.294; P<0,05], mas não no córtex cerebral [t=0.8894]. Os níveis de

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HNE não foram alterados no hipocampo ou córtex cerebral [t=0.6022]. A expressão aumentada de COX-1 no córtex cerebral e de carbonilação proteica no hipocampo de camundongos após MC sugere, respectivamente, que respostas inflamatórias e de estresse oxidativo persistem mesmo após um mês de remissão de MC. Uma vez que estas alterações não foram observadas nas mesmas estruturas cerebrais, é possível que diferentes mecanismos estejam envolvidos nas sequelas neurológicas observadas após quadro grave da doença,os quais surgem tanto no córtex cerebral quanto no hipocampo após remissão da MC.

Palavras-chave: malária cerebral; Plasmodium berguei ANKA; córtex cerebral; hipocampo;

Referências Bibliográficas:

1. Lacerda-Queiroz N et al., 2010. 2. Ministério da Saúde, 2005. 3. Opoka RO et al., 2009. 4. Reis PA et al., 2010. 5. Rogers DC et al., 2001.

Número da licença do Comitê de Ética do Uso de Animais: 020/2014 Trabalho apoiado pelo CNPq, CAPES e Fapergs

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DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO TÓPICA CONTENDO EXTRATO SECO DE SUCUPIRA BRANCA COM NIMESULIDA

Flaviana Zanini MARIN¹; Kelly Bastos FEKSA¹; Pâmila Pinheiro da FONTOURA¹; Janice Luehring GIONGO¹

1 - Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: A crescente procura por produtos terapêuticos de uso tópico tem levado inúmeras indústrias farmacêuticas a desenvolver novas formulações contendo algum diferencial. Dentre esses, destacam-se aqueles que são oriundos de extratos vegetais, representando uma alternativa de substituição aos princípios ativos sintéticos. Em meio às plantas de interesse medicinal destaca-se a Pterodon emarginatus Vogel, conhecida popularmente como "Sucupira Branca, Faveiro e Sucupira lisa”. O emprego terapêutico dessa espécie baseia-se em suas propriedades antirreumáticas, anti-inflamatórias, analgésicas e anti-infecciosas. Os agentes anti-inflamatórios não-esteróides (AINE) estão entre os agentes terapêuticos mais utilizados em reumatologia e condições inflamatórias, e apresentam-se como uma classe de fármacos potencialmente adequada para o desenvolvimento de preparações tópicas. Objetivo: Desenvolver uma forma farmacêutica para administração tópica (gel) contendo extrato da casca de Sucupira Branca e Nimesulida, com finalidade anti-inflamatória e analgésica, e avaliar o perfil de estabilidade do produto através de alguns estudos de estabilidade. Metodologia: Para a realização da formulação o extrato vegetal foi submetido à maceração em álcool etílico, filtração e concentração em rota-evaporador. Foi preparado um hidrogel de polímero carboxivinílico contendo 2% de extrato da casca de Sucupira Branca e do fármaco Nimesulida. Após o acondicionamento, foram avaliadas as características organolépticas e físico-químicas, no período de 14 dias. Resultados e discussão: Durante esse período, não foram evidenciadas alterações na cor e no odor. O mesmo apresentou aspecto homogêneo e com pH compatível com o cutâneo, bem como, ausência de qualquer sinal de instabilidade após o teste de centrifugação a 3000 rpm. Conclusão: Conclui-se que, o medicamento semissólido desenvolvido apresentou boa estabilidade, o que comprovou a seleção correta dos excipientes e a adequada produção.

Palavras-chave: Nimesulida. Hidrogel. Pterodon emarginatus Vogel. Extrato de sucupira.

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Referências bibliográficas:

ALVES, M. P. 2006. Formas farmacêuticas plásticas contendo nanocápsulas, nanoesferas e nanoemulsões de nimesulida: desenvolvimento, caracterização e avaliação da permeação cutânea in vitro. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

DECCACHE, D. S. Formulação dermocosmética contendo DMAE glicolato e filtros solares: desenvolvimento de metodologia analítica, estudo de estabilidade e ensaio biometria cutânea. Rio de Janeiro: UFRJ/ Faculdade de Farmácia, 2006. Disponível em: <http://teses2.ufrj.br/59/teses/670780.pdf> Acesso em: 25 de junho de 2016.

ISAAC, V. L. B. et al. Protocolo para ensaios físico-químicos de estabilidade de fitocosméticos. Revista de Ciências Farmacêuticas básica e aplicada, v. 29, n. 1, p. 81-96, 2009.

MARTINS, R. R. et al. Pterodon emarginatus vogel (sucupira-branca) e sua ação anti-inflamatória. Mostra Científica da Farmácia, v. 2, n. 1, 2016.

MAZZARINO et al. Desenvolvimento e caracterização farmacotécnica de formas farmacêuticas semi-sólidas contendo nimesulida. Lat. Am. J. Pharm, v. 26, n. 3, p. 415-9, 2007.

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DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE Mentha sp. CULTIVADAS POR HIDROPONIA

Kelly Bastos FEKSA¹; Eduardo Pereira SHIMÓIA²; Vânius Ventorini VEIGA²; Berta Maria

HEINZMANN3; Lenise De Lima SILVA¹

1 - Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 - Curso de Agronomia, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

3 - Laboratório de Extrativos Vegetais (LABEVE), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.

Introdução: As espécies do gênero Mentha são popularmente usadas para fins medicinais, alimentícios e cosméticos. Dentre as espécies mais populares se destacam a Mentha piperita (hortelã pimenta) e a Mentha spicata (hortelã peluda). O principal produto destas espécies é o óleo essencial que é composto por uma mistura variável de terpenóides, aldeídos, alcoóis simples, ésteres e outros. A quantidade e a qualidade de metabólicos secundários produzidos são fortemente influenciadas por fatores ambientais, no qual a planta se encontra, tais como, técnicas de cultivos e época de colheita. Objetivo: O presente trabalho objetivou avaliar o teor e a composição química dos óleos essenciais de M. piperita e M. spicata cultivadas em um sistema hidropônico. Metodologia: as partes aéreas da M. spicata e M. piperita foram cultivadas em sistema hidropônico na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-URI Câmpus Santiago e coletadas no mês de maio de 2016. Para a obtenção do óleo essencial das folhas das duas espécies foi utilizada a metodologia de extração por arraste a vapor em aparelho do tipo Clevenger por 3 horas. A composição química dos óleos essenciais foi analisada em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e para a identificação das substâncias utilizou-se o índice de retenção de Kovats e o espectro de massas em comparação a dados da literatura. Resultados

e Discussão: Os óleos essenciais obtidos das folhas de M. piperita e M. spicata, apresentaram um rendimento de 0,83± 0,28% e 0,2± 0,025%, nesta mesma ordem. Com a análise cromatográfica, três e cinco componentes foram identificados nos óleos essenciais de M. piperita e M. spicata, respectivamente, sendo a carvona e o limoneno os dois majoritários (90,7% e 88,5% para carvona e 8,9% e 6,7% para limoneno). Estudos conduzidos com espécies de Mentha demonstraram que o limoneno é o precursor da carvona e, por reações enzimáticas sucessivas, pode formar mentol, mentona e/ou mentofurano. A interconversão dos componentes de um para outro é determinada geneticamente, assim como pode ser

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afetada por condições ambientais. Conclusão: observou-se que as condições de hidroponia, a qual as plantas foram submetidas, pode alterar a rota metabólica favorecendo a formação dos compostos carvona e limoneno como majoritários dos óleos essenciais de Mentha sp. analisados.

Palavras-chave: Mentha piperita; Mentha spicata; carvona; limoneno.

Referências bibliográficas:

BOTREL, P. P et al. Teor e composição química do óleo essencial de Hyptis marrubioides EpL. Lamiaceae em função da sazonalidade. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 32, n. 3, p. 533-538, 2010.

CROTEAU, R. et al. Natural products (secondary metabolites).In: BUCHANAM, B.B. et al. Biochemistry & molecular biology of plants. Rockville: Courier Companies, 2000. p.1264-1266.

GARLET, Tânea Maria Bisognin. Produtividade, teor e composição do óleo essencial de

espécies de Mentha L.(Lamiaceae) cultivadas em hidroponia com variação de potássio. Tese de Doutorado. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2007.

GARLET, Q. I. et al. Effect of (+)-dehydrofukinone on GABAA receptors and stress response in fish model. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 49, n. 1, 2016.

NILO, Maryah Christina dos Santos Senna. Composição química e atividade antioxidante da hortelã pimenta (Mentha piperita). 65 f. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2015.

PEGORARO, R. L. et al. Produção de óleos essenciais em plantas de Mentha x piperita L. var. piperita (Lamiaceae) submetidas a diferentes níveis de luz e nutrição do substrato. Revista

Brasileira de Botânica, v. 33, n. 4, p. 631-637, 2010.

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA, O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA INTEGRALIDADE DAS AÇÕES EM SAÚDE

COLETIVA.

Luiziane MADALOZZO¹; Lenise de Lima SILVA²

1 – Discente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 – Docente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS

Introdução: No Brasil o modelo de saúde pública vem tomando uma forma diferenciada nos últimos anos. O método assistencialista, em que a saúde era baseada apenas em procedimentos curativos, vem sendo substituído por um modelo que visa prevenir e promover a saúde da população. Este modelo começou a vigorar após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e vem se consolidando com a implantação das Estratégias de Saúde da Família (ESF), o qual se fundamenta na integralidade das ações em saúde, com foco principal no indivíduo e nas condições que o cercam, e não apenas na doença. Objetivo: Este trabalho visa realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel do farmacêutico na saúde coletiva dando ênfase a atuação deste profissional em ESF. Metodologia: A revisão bibliográfica foi realizada em bases de dados de artigos científicos empregando os termos “Assistência Farmacêutica”, “Atenção Farmacêutica no SUS” e “Farmacêutico na Atenção Primária”. Foram incluídos neste trabalho apenas artigos que expusessem a realidade brasileira do farmacêutico neste contexto. Resultados e Discussão: Foram selecionados 12 artigos sobre o tema. No que se refere à assistência farmacêutica, percebe-se que ainda existem muitas lacunas que impedem a integralidade do serviço ofertado. A crescente industrialização da produção de medicamentos levou o farmacêutico a atuar em indústrias, deixando a figura do profissional cada vez mais distante daquele que manipulava as fórmulas, dispensava e por muitas vezes até era o próprio prescritor. Constatou-se que, apesar de não estar inserido completamente nas ESF, os farmacêuticos são profissionais da saúde com capacidade técnico-científica para atuar diretamente com o paciente. Muitos benefícios se somariam à Saúde Pública coletiva se os farmacêuticos fossem incorporados maciçamente no sistema de saúde, uma vez que sua atuação colabora positivamente com o processo de saúde da população. Neste contexto, os pacientes seriam beneficiados na obtenção de resultados positivos na sua terapêutica, em função de que este profissional ajudaria o paciente a entender o processo da sua medicalização como um todo, atuaria na prevenção de doenças, reduzindo os agravos em doentes crônicos e promovendo o uso

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racional de medicamentos. Conclusão: Fazem-se necessários mais estudos sobre a participação efetiva do farmacêutico na Saúde Básica, precisamente em Estratégias de Saúde da Família. Este profissional ao trabalhar diretamente com o usuário/paciente colabora com todo o seu conhecimento técnico-científico para um melhor resultado nas ações de saúde individual e coletiva da população. Além disso, como parte integrante das equipes multidisciplinares, o mesmo contribuiria significativamente para uma real integralidade dos serviços oferecidos.

Palavras-chave: Sistema Único de Saúde; Assistência Farmacêutica; Saúde Pública.

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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM Vernonia tweendiana PELO MÉTODO DE DPPH

Lunara Peruzzi PAVANELO¹; Thayse de Freitas OLIVEIRA¹; Cristiele Fiuza SOARES¹; Lenise de Lima SILVA2; Amanda Leitão GINDRI2

1 – Discentes do Curso de Farmácia, Laboratório de Pesquisa em Plantas Medicinais (LABPLAM), Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de

Santiago

2 – Docentes do Curso de Farmácia, Laboratório de Pesquisa em Plantas Medicinais (LABPLAM), Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de

Santiago

Introdução: A planta mata - campo (Vernonanthura tweediana sin. Vernonia tweediana) ocorre desde Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Esta planta pertence à família Asteraceae e também é conhecida como mata-campo, urtiga-do-brasil, sendo muito comum em beira de estradas, pastagens e terrenos baldios. As plantas pertencentes a este gênero são utilizadas em vários locais do mundo para o tratamento de diversas enfermidades, entre tanto, pode-se destacar seu uso para o tratamento da malária, doenças respiratórias e distúrbios gastrintestinais. Quanto a constituição química, os principais componentes são lactonas, sesquiterpênicas, flavonoides, triterpenos, esteroides, lignóides e carotenoides, bem como, alcalóides e taninos, sendo estes importantes antioxidantes. Objetivo: Determinar a capacidade antioxidante da fração diclorometano e do resíduo aquoso da planta. Metodologia: A planta foi coletada em Santa Maria, RS, seca, moída e extraída com aparelho de Soxhlet com etanol 96ºGL até sua exaustão. O extrato obtido foi levado a secura total em evaporador rotatório e fracionado com solventes de polaridade crescente (hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol). As frações obtidas e o resíduo aquoso restante foram igualmente levadas a secura total em evaporador rotatório. A técnica de captura do radical DPPH foi realizada em triplicata, com as amostras nas concentrações de 500 a 7,8 µg/ml, utilizando um branco para cada diluição e etanol como solvente. Após 30 minutos as leituras foram realizadas em espectrofotômetro UV-VIS, em 518nm, sendo os resultados expressos em como índice de IC50 (concentração da planta que inibe a ação de 50% do radical DPPH). Resultados e discussão: A fração diclorometano da planta apresentou uma menor capacidade antioxidante (IC50 ± DP: 225,62 ± 24,24 µg/ml) que o resíduo aquoso (142,62 ± 6,65 µg/ml), pois é necessário uma maior quantidade de fração diclorometano para inibir a mesma quantidade de radical oxidante. Conclusão: A partir destes resultados pode-se inferir que o resíduo aquoso ainda contém substâncias que apresentam capacidade

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antioxidante. Estudos sobre constituição química são importantes a fim de identificar estes constituintes.

Palavras-chave: DPPH; capacidade antioxidante; mata campo.

Referências Bibliográficas:

CHOI, C.W., KIM, S.C., HWANG, S.S., CHOI, B.K., AHN, H.J., LEE, M.Y., PARK, S.H. & KIM, S.K. Antioxidant activity and free radical scavenging capacity between Korean medicinal plants and flavonoid by assay-guided

CREPALDI, M. O. S. Etnobotânica na Comunidade Quilombola Cachoeira do Retiro,

Santa Leopoldina, Espírito Santo, Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Escola Nacional de Botânica Tropical. Rio de Janeiro, 2007. 81p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2006/Maria_Otavia.pdf>.

HATTORI, E. K. O.; NAKAJIMA, J. N. A Família Asteraceae na Estação de Pesquisa e

Desenvolvimento Ambiental Galheiro, Perdizes, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 59(4): 687-749. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_4/005(014-08).pdf >.

LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.

MORAES, M. D.; MONTEIRO, R. A Família Asteraceae na Planície Litorânea de

Picinguaba, Ubatuba, São Paulo. Hoehnea 33(1): 41-78, 59 fig., 2006. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume33/Hoehnea33n1a03.pdf>.

SOARES, P.N., Almeida, G. 2010. Vernonanthura in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB027458).

ZANON, R. B.; PEREIRA, D.F.; BOSCHETTI, T. K.; DOS SANTOS, M.; ATHAYDE, M. L. Fitoconstituintes isolados da fração em diclorometano das folhas de Vernonia theediana Baker. Revista brasileira de Farmacognosia, v.18, n.2, p. 226- 229, abr./Jun. 2008.

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HIDRÓLISE ÁCIDA E CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE EXTRATOS E FRAÇÕES DAS FOLHAS DE URERA BACCIFERA L. GAUDICH.

Pâmila Pinheiro da FONTOURA1; Lenise de Lima SILVA1; Amanda Leitão GINDRI1

1 - Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: A planta Urera baccifera (L.) Gaudich é um arbusto que apresenta espinhos urticantes que se estendem do caule até as folhas (BADILLA et al., 1999a). Esta planta é utilizada popularmente para condições inflamatórias, hiperplasia prostática e micoses (LINDENMAIER, PUTZKE, 2011). Estudos comprovaram uma alta atividade antiviral da planta, entretanto estudos de toxicidade desaconselham seu uso por via oral devido a probabilidade de formação de cálculos renais (GINDRI et al., 2014, MARTINS et al., 2009). Objetivo: Esse trabalho objetivou separar as principais substâncias presentes no extrato bruto e frações (acetato de etila, clorofórmio e n-butanol) das folhas da planta por cromatografia em camada delgada (CCD) após hidrolise ácida. Metodologia: As folhas foram coletadas, secas, moídas e maceradas com etanol 70% durante 7 dias com agitação diária. A seguir o extrato bruto obtido foi concentrado e fracionado com solventes de polaridade crescente (clorofórmio, acetato de etila e n-butanol) A hidrólise das amostras foi realizada em seguida a fim de tentar identificar as agliconas presentes nas amostras. Para a hidrólise ácida, foi pesado 0,5 gramas das amostras e diluído em 80 mL do HCL 3M etanólico. Em seguida, essa solução foi transferida para um balão volumétrico de 100 mL, submetida a sonicação por 5 minutos e concentrada em banho-maria a 95ºC para análise por CCD. Os sistemas eluentes empregados para a análise das amostras foram acetato de etila- metanol- água nas concentrações 30:10:5,4 e 20:20:5,4, sendo reveladas com luz UV a 365nm. Resultados e Discussão: Não se obteve separação cromatográfica adequada dos constituintes presentes nas amostras submetidas a hidrolise acida. Assim sendo, por mais que a técnica de hidrólise ácida tenha permitido uma maior visualização de constituintes nas amostras, por provocar a ruptura das ligações glicosídicas, neste trabalho não foi possível obter resultados positivos mediante essa técnica. Conclusão: As técnicas utilizadas não permitiram a separação cromatográfica dos constituintes presentes em U. baccifera. Novas CCD’s serão realizadas com diferentes fases móveis e sistemas reveladores a fim de promover uma adequada separação dos constituintes.

Palavras-chave: CCD; hidrólise ácida; Urticaceae; urtigão.

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Referências Bibliográficas:

BADILLA, B.; MORA, G.; LAPA, A.J.; EMIM, J.A. Anti-inflamatory activity of Urera baccifera (Urticaceae) in Sprague-Dawley rats. Revista de Biologia Tropical, v.47, n.3, p.365-371, set. 1999a;

GINDRI, A.L.; KUBIÇA, T.F.; MARIO, D.N.; OLIVEIRA, S.M.; SILVA, C.R.; CABREIRA, T.N.; BOLIGON, A.A.; FERREIRA, J.; LOVATO, L.T.; WEIBLEN, R.; ALVES, S.H.; ATHAYDE, M.L. Antiviral, antimicrobial and anti-inflammatory activities of Urera baccifera (L.) Gaudich. African Journal of Pharmacy and Pharmacology, v.8, n.10, p.284-291, mar. 2014;

LINDENMAIER, D.S.; PUTZKE, J. Estudo etnobotânico em três comunidades Mbya/Guaraní na Região Central do Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno de Pesquisa, Serie

Biologia, v.23, n.3, p.6-18, 2011;

MARTINS, F.O.; GOMES, M.M.R.; NOGUEIRA, F.L.P.; MARTINS, G.R. ROMANOS, M.T.V.; KAPLAN, M.A.C.; MENEZES, F.S. In vitro inhibitory effect of Urera baccifera (L.) Gaudich. extracts against herpes simplex. African Journal of Pharmacy and Pharmacology, v.1, n.11, p.581-584, 2009.

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ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE ESPÉCIES DE Hyptis sp.

Patricia Balbueno FLORES1; Pamila Pinheiro da FONTOURA1; Lenise de Lima SILVA2

1 - Discentes do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 - Docente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: O gênero Hyptis pertencente à família Lamiaceae é composto por cerca de 350 espécies e apresenta uma variedade de substâncias bioativas responsáveis pelas suas propriedades farmacológicas. É relativamente bem estudado do ponto de vista químico, pois apresenta uma grande variedade de classes de micromoléculas, existindo representantes da via do acido acético, da via do ácido chiquímico e provenientes de biossíntese mista (FALCÃO, 2003). A família ao qual pertence o gênero Hyptis tem grande importância econômica por ser fonte de óleos essenciais aromáticos, voláteis e de plantas ornamentais, sendo algumas espécies da mesma utilizadas como condimentos importantes em culinária. Objetivo: Analisar a atividade antioxidante de espécies de Hyptis descritas na literatura. Metodologia: Buscou-se em bancos de dados de artigos científicos informações a partir das seguintes palavras-chave: “Hyptis” e “antioxidant”. A seguir os dados principais sobre a espécie estudada, tipo de extrativo, teste empregado e seus resultados foram planificados para análise. Resultados e Discussão: As espécies de Hyptis suaveolens e H. fasciculata são as que apresentam mais estudos de atividade antioxidante (SILVA et al, 2005; SILVA et al, 2009; AGARWAL, VARMA, 2013; GAVANI, PAARAKH, 2013; GHAFFARI et al 2013; PRIYADHARSHINI, SUJATHA, 2013; NAYAK, KAR, NAYAK 2014;). As amostras que demonstraram maiores atividades antioxidantes foram preparados com solvente etanol, metanol e acetato de etila ( MENSOR et al., 2001; SILVA et al, 2005; SILVA et al, 2009; ANDRADE et al, 2010; REBELO et al 2010; SANTOS et al 2010; AGARWAL, VARMA, 2013; GAVANI, PAARAKH, 2013; GHAFFARI et al 2013;). O teste de DPPH foi o mais empregado para avaliar a atividade antioxidante (MENSOR et al., 2001; SILVA et al, 2005; SILVA et al, 2009; ANDRADE et al, 2010; PAIXAO et al, 2012; AGARWAL, VARMA, 2013; GAVANI, PAARAKH, 2013; PRIYADHARSHINI, SUJATHA, 2013; GHAFFARI et al 2013; NAYAK, KAR, NAYAK 2014; AGBAFOR et al, 2015;). Por este teste foram detectadas, por

exemplo, concentrações inibitórios para 50% entre 14,67 1,03 µg mL-1 para a fração acetato

de etila de H. elegans e 231,13 0.50 µg mL-1 para a fração diclorometano de H. elegans (MENSOR et al., 2001). Conclusões: O presente estudo possibilitou concluir que o gênero Hyptis apresenta uma boa atividade antioxidante, sendo que se destacam algumas espécies

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por apresentarem maior potencial antioxidante que outras e de acordo com o tipo de extrato analisado.

Palavras-chave: Radicais livres; DPPH; substâncias bioativas.

Referências bibliográficas:

AGARWAL, K.; VARMA, R. Antioxidant activity and Phytochemical analysis of Hyptis suaveolens (L.) Poit. Journal of Advanced Pharmacy Education & Research, v. 3, n. 4, p. 541-549, 2013.

AGBAFOR, K. N. et al. Antioxidant Activities of Ethanoilc Extracts of Spilanthes uliginosa, Ocimum basilicum, Hyptis spicigera and Cymbopogon citratus against Swiss Mice Exposed to Plasmodium berghei Anka 65. American Journal of Plant Sciences, v. 6, p. 64-72, 2015.

ANDRADE, A. M. et al. Preliminary study on the anti-inflammatory and antioxidant activities of the leave extract of Hyptis fruticosa Salzm. ex Benth., Lamiaceae. Revista

Brasileira de Farmacognosia, p. 962-968, 2010.

FALCÃO, D. Q. Estudo Químico e Farmacológico de Quatro Espécies de Hyptis do Estado do Rio Grande do Sul. Dissertação submetida como requisito para obtenção do grau de

Mestre em Ciências Farmacêuticas. P. 178, 2003.

GAVANI, U.; PAARAKH, P. M. Atividade antioxidante de Hyptis suaveolens Poit. International journal of pharmacology. v. 3, p. 227-229, 2008.

GHAFFARI, H. et al. Antioxidant and Neuroprotective Activities of Hyptis suaveolens (L.) Poit. Against Oxidative Stress-Induced Neurotoxicity. Cell Mol Neurobiol, p. 323–331, 2014.

MENSOR, L. L. et al. Screening of Brazilian Plant Extracts for Antioxidant Activity by the Use of DPPH Free Radical Method. Phytotherapy Research, v. 15, p. 127–130, 2001.

NAYAK, P.; KAR, D. M.; NAYAK, S. In Vitro α-Amylase Inhibition and Antioxidant potential of Chloroform Fraction of Hydroalcoholic Extract Obtained from Hyptis Suaveolens. Journal of Applied Pharmaceutical Science. v. 9. p. 046-051, 2014.

PAIXÃO, M. S. et al. Hyptis pectinata: Redox Protection and Orofacial Antinociception. Phytotherapy research, 2012.

PRIYADHARSHINI, S.; SUJATHA, V. Antioxidant and cytotoxic studies on two known compounds isolated from Hyptis suaveolens leaves. International Journal of Pharmacy and

Pharmaceutical Sciences. v.5, 2013.

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REBELO, M. M. et al. Antioxidant capacity and biological activity of essential oil and methanol extract of Hyptis crenata Pohl ex Benth. Revista Brasileira de Farmacognosia, p. 230-235, 2009.

SANTOS A. K.L. et al. Antioxidant activity of five Brazilian plants used as traditional medicines and food in Brazil. Pharmacognosy magazine, v. 6, p. 335-338, 2010.

SILVA, C. G. In vitro and in vivo determination of antioxidant activity and mode of action of isoquercitrin and Hyptis fasciculate. Phytomedicine, 2009.

SILVA, C.G. Evaluation of antioxidant activity of Brazilian plants. Pharmacological

Research. p. 229–233, 2005.

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AVALIAÇÃO DE CEPAS BACTERIANAS ISOLADAS DE PACIENTES E OBJETOS DA UTI DO HOSPITAL DE CARIDADE DE SANTIAGO-RS

Paula Emilly. Gonçalves PEIXOTO1, Mirian M. CAETANO2, Thaylise Vey PARODI2

1 – Discente do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

2 - Docentes do Curso de Farmácia, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santiago, RS.

Introdução: Entende-se por infecções hospitalares aquelas em que o paciente adquire após a admissão no recinto hospitalar, onde a mesma se manifeste durante a internação ou após a alta. Dentre os pacientes mais propensos a adquirirem esse tipo de infecção, estão os que permanecem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uma vez que estes possuem a imunidade debilitada, estando assim mais suscetíveis imunologicamente. Relacionando infecção hospitalar com resistência bacteriana, obtêm-se um índice próximo aos 95 % dos casos, uma vez que tal resistência se dá pelo uso exagerado e inadequado dos agentes antimicrobianos, agentes esses que possuem uma potencialidade de eficácia muito ampla, sendo massivamente aplicados, induzindo, muitas vezes, para a resistência propriamente dita. Objetivo: Levando em consideração que as infecções hospitalares causam impactos econômicos, sociais, pessoais e psicológicos, observou- se a necessidade deste estudo para avaliação das possíveis bactérias que colonizam os pacientes da UTI do Hospital de Caridade de Santiago. Estas bactérias podem apresentar um risco muito grande para os pacientes imunodeprimidos. Metodologia: A metodologia deste estudo transversal, que consistiu na coleta de amostras de 10 pacientes, sendo que 9 destes estava internado a mais de 7 dias e 1 com apenas 1 dia de internação vindo do pronto atendimento, com swab’s na região retal e anal e em superfícies e objetos que se encontravam na UTI, com posteriores cultura de vigilância para detecção de cepas patogênicas, através de testes microbiológicos em laboratório. Após a identificação, avaliou- se quanto ao seu grau de sensibilidade e possível resistência. Resultados e discussão: Os resultados mostraram baixa frequência de pacientes colonizados por bactérias resistentes, sendo que 10% dos pacientes apresentou resistência ao carbapenêmicos, nenhum caso de VRE e MRSA. As culturas de superfície não revelaram patógenos resistentes. Conclusão: Conclui-se que estudo teve limitações a ser consideradas, fazendo necessário buscar mais conhecimento para favorecer o controle das infecções, mas sendo de grande importância para o CCIH do hospital podendo servir como parâmetro para estudos posteriores, a fim de oferecer uma assistência segura ao ambiente hospitalar.

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Palavras-chave: Infecções hospitalares; Resistência antimicrobiana; Bactérias hospitalares; Unidade de Terapia Intensiva.

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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DO EXTRATO ETANÓLICO DE Hyptis mutabilis ATRAVÉS DE BIOENSAIO COM Artemia salina LEACH

Thainara de Andrade FORTES1; Thayse de Freitas OLIVEIRA1; Adriane BIANCHINI2; Lenise de Lima SILVA1; Amanda Leitão GINDRI1,3

1 - Curso de Farmácia, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Santiago, Santiago, Rio Grande do Sul, Brasil.

2 - Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

3 - Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Introdução: O uso de plantas medicinais é uma forma alternativa de tratamento que está aumentando cada vez mais e, com isso, se fazem necessários estudos que definam a atividade farmacológica e o perfil tóxico das espécies para que estas possam ser utilizadas de forma segura pela população. A espécie Hyptis mutabilis pertence à família das Lamiaceae, e possui um valor fitoterápico de grande importância, visto que, seu chá medicinal é utilizado para tratar doenças da mucosa uterina, gastrite e úlcera gástrica. Objetivo: Avaliar o potencial de toxicidade do extrato etanólico de H. mutabilis frente à Artemia salina, um microcrustáceo de água salgada. Metodologia: As partes aéreas da planta foram coletadas na cidade de Santa Maria (Rio Grande do Sul), em Março de 2013, estas foram secas, moídas e extraídas em aparelho de Soxhlet com álcool etílico 95% até sua exaustão. Após a extração, o extrato etanólico foi concentrado em rotaevaporador (< 40ºC). O teste de toxicidade foi realizado com larvas de A. salina eclodidas sob temperatura de 30ºC em salina artificial (23 g/l de sal marinho e 0,7 g/l de bicarbonato de sódio diluídos em água destilada). Após 24 horas dez náuplios de A. salina foram transferidos para tubos de ensaio contendo 9ml de salina e 1ml da amostra a ser testada. O teste foi realizado em triplicata e com duas repetições. As amostras foram diluídas em salina artificial e em diferentes concentrações (de 1µg/ml até 1000µg/ml). Como controle negativo utilizou-se 0,5ml de etanol diluídos em 9,5ml de salina, e somente salina artificial. Como controle positivo utilizou-se Lauril sulfato de sódio (100µg/ml, 10µg/ml e 1µg/ml). Resultados e discussão:

O rendimento obtido a partir do extrato etanólico foi de 13,61±0,99%. Através do teste de toxicidade foi obtido um valor de CL50 (concentração letal para 50% de A. salina) de 314, 93 µg/ml (Intervalo de confiança 211,562-418,301 µg/ml). O Lauril sulfato de sódio (controle positivo) apresentou um CL50 de 57, 80 µg/ml (Intervalo de confiança 56,15-59,45). Testes

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de toxicidade citados anteriormente na literatura mostram que o extrato etanólico de H. mutabilis obtido por maceração apresentou alta toxicidade para A. salina com um CL50 de 26 µg/ml, diferentemente do extrato etanólico obtido por Soxhlet, talvez isso se deva ao fato de que os constituintes responsáveis pela toxicidade sejam degradados pela alta temperatura em que são submetidos na extração por Soxhlet, ou ainda, essa diferença de constituintes se dê pelos locais distintos de coleta da planta. Conclusão: A espécie H. mutabilis apresentou uma toxicidade relativamente baixa para A. salina quando comparada ao controle positivo, motivando assim, a realização de outros estudos in vivo para confirmar a segurança de seu uso. Além disso, se fazem importantes estudos a respeito da constituição química desta espécie vegetal.

Palavras-chave: Extratos vegetais. Lamiaceae. Letalidade. Microcrustáceo.

Referências bibliográficas:

FACHINETTO, J. M.; TEDESCO, S. B. Número cromossômico, análise meiótica e estimativa da viabilidade polínica em populações de Hyptis mutabilis (Rich.) Briq. Revista Brasileira de

Plantas Medicinais, v.11, n.1, p.110-116, Botucatu, 2009.

SANABRIA-GALINDO, A.; LÓPEZ, S. I.; GUALDRÓN, R. Estudio fitoquimico preliminar y letalidade sobre Artemia salina de plantas colombianas. Rev. Col. Cienc. Quím. Farm, n.26, p.15-19, 1997.

SILVA, L. L; HELDWEIN, C. G.; REETZ, L. G. B.; HORNER, R.; MALLMANN, C. A.; HEINZMANN, B. M. Composição química, atividade antibacteriana in vitro e toxicidade em Artemia salina do óleo essencial das inflorescências de Ocimum gratissimum L., Lamiaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.20, n.5, p.700-705, Out./Nov., 2010.

SILVEIRA, P. F.; BANDEIRA, M. A. M.; ARRAIS, P. S. D. Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista Brasileira de

Farmacognosia, v.18, n.4, p.618-626, Out./Dez.,2008.

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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE TANINOS CONDENSADOS EM EXTRATOS DE Buddleja thyrsoides (Lam.)

Thayse de Freitas OLIVEIRA¹, Dione Ferreira FONSECA¹, Lenise de Lima SILVA1

1 - Laboratório de pesquisa em plantas medicinais (LABPLAM), Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de Santiago.

Introdução: As folhas de Buddleja thyrsoides (Lam.), também conhecida como cambará-do-campo, têm sido usadas na medicina popular para o preparo de chás e usados contra gripes, resfriados, tosses e outras afecções do sistema respiratório (MAHLKE et al., 2008). Objetivos: O presente estudo pretende encontrar um método de extração mais eficiente para a obtenção de taninos condensados a partir das folhas de B. thyrsoides (Lam). Metodologia: As folhas da planta foram coletadas no município de Santiago, secas e moídas no moinho de facas. A seguir foram realizados três tipos de metodologia extrativa (maceração e banho de ultrassom na proporção 1:10 e soxlet na proporção 1:25) com material vegetal moído e em triplicata empregando etanol nas proporções 95% e 50%. O teor de taninos condensados em cada extrato foi determinado por espectrofotometria a 500 nm empregando uma solução de ácido clorídrico 8% e uma solução de vanilina 1%. O ensaio foi realizado em triplicata e para o teor de taninos condensados foi utilizado uma curva de calibração do padrão catequina (MORRISON et al., 1995). Os resultados foram submetidos a análise estatística de ANOVA de uma via e teste de Tukey (P<0,05). Resultados e

discussão: Após a avaliação dos resultados constatou-se que o extrato obtido em soxhlet, maceração e ultrassom com 50% de etanol extraíram um teor maior de taninos (108, 103 e 106 mg de equivalente de catequina/g de extrato, respectivamente) sem diferença estatistica entre si. Já os métodos de maceração, ultrassom se soxhlet utilizando 95% de etanol foram menos efetivos, ou seja, extraíram um teor menor de taninos (57, 47 e 34 mg de equivalente de catequina/g de extrato, respectivamente). Conclusão: Concluiu-se, então, que independente do método de extração o maior teor de taninos é obtido com 50% de etanol.

Palavras-chave: Buddleja thyrsoides, maceração, soxhlet, banho de ultrassom.

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Referências bibliográficas:

MAHLKE, J. D. et al. Morphoanatomical and phytochemical study of Buddleja thyrsoides Lam. (Scrophulariaceae) leaves. Latin American Journal of Pharmacy, v. 27, p. 505-511, 2008.

MORRISON, I.M. et al. Determination of lignin and tannin contents of Cowpea seed coats. Annals of Botany, v.76, p. 287-290, 1995.

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