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24 a 30 de março de 2013 Luiz Marins Nem sempre nos damos conta de que passamos as melhores horas de cada dia e os melhores anos de nossa vida trabalhando. Para a maioria das pessoas, o trabalho é das 08 às 18 horas. Esse é o horário nobre de um dia. E, também, trabalhamos os melhores 35 anos de nossa vida. Da nossa juventude ao início da chamada terceira idade. Assim, a coisa mais inteligente que podemos fazer é transformar essas melhores horas nas horas realmente me- lhores e esses melhores anos, realmente nos melhores anos. O que vejo acontecer é que muitas pessoas fazem exatamente o oposto. Com uma visão negativa em relação ao trabalho, conseguem transformar as melhores horas nas piores horas e os melhores anos nos piores anos. Vejo pes- soas que passam o dia todo olhando no relógio para ir em- bora e voltar no dia seguinte exatamente para fazer a mes- ma coisa - ficar olhando no relógio para ir embora e voltar no dia seguinte. Fazem isso durante 35 anos. E quando se aposentam ficam doentes por falta de atividade ou buscam outro trabalho para novamente ficar olhando no relógio para irem embora e voltar no dia seguinte... Vejo pessoas que só pensam em se aposentar. Com essa visão, não se dedicam ao que fa- zem e vivem uma vida com pouco sentido de realização, sentem-se inúteis. Não se comprometendo vão ficando cada vez mais isoladas e infelizes. Vejo pessoas que ficam sonhando com viagens, pas- seios, pescarias e tudo o mais que farão ao se aposentar. A verdade é que com uma relação negati- va com o trabalho, essas pessoas acabam ficando doentes, depressivas antes mesmo de se apo- sentar e quando se aposentam, não sentem mais vontade de fazer o que sonharam ou mesmo, por não terem se dedicado com afinco ao trabalho, não têm recursos suficientes para viajar e “aproveitar a vida” como queriam. Temos que aprender a encontrar a felicidade onde estamos e parar com o autoengano de vi- ver dizendo: “quando eu me aposentar, daí...”; “quando eu for promovido, daí...”; “quando meus filhos crescerem, daí.... Temos que parar de colocar a felicidade sempre onde não estamos, num futuro ou num lugar distante. É preciso buscar a felicidade no trabalho. E essa busca, nem sempre fácil, só depende de cada um de nós. Depende de mudarmos nossa cabeça, nossa visão, nossa forma de ver e pensar sobre o trabalho como um “fardo”, um cas- tigo e não como uma oportunidade de crescimento, de desenvolvimento e, principalmente, de servir, de fazer o bem, de ajudar na construção de uma sociedade melhor. Pense nisso. Sucesso! ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS [email protected] www.anthropos.com.br - www.livrariamarins.com.br

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Page 1: motivação e sucesso

24 a 30 de mar ço de 2013

Luiz Marins

Nem sempre nos damos conta de que passamos as melhores horas de cada dia e os melhores anos de nossa vida trabalhando. Para a maioria das pessoas, o trabalho é das 08 às 18 horas. Esse é o horário nobre de um dia. E, também, trabalhamos os melhores 35 anos de nossa vida. Da nossa juventude ao início da chamada terceira idade.

Assim, a coisa mais inteligente que podemos fazer é transformar essas melhores horas nas horas realmente me-lhores e esses melhores anos, realmente nos melhores anos.

O que vejo acontecer é que muitas pessoas fazem exatamente o oposto. Com uma visão negativa em relação ao trabalho, conseguem transformar as melhores horas nas piores horas e os melhores anos nos piores anos. Vejo pes-soas que passam o dia todo olhando no relógio para ir em-bora e voltar no dia seguinte exatamente para fazer a mes-

ma coisa - ficar olhando no relógio para ir embora e voltar no dia seguinte. Fazem isso durante 35 anos. E quando se aposentam ficam doentes por falta de atividade ou buscam outro trabalho para novamente ficar olhando no relógio para irem embora e voltar no dia seguinte...

Vejo pessoas que só pensam em se aposentar. Com essa visão, não se dedicam ao que fa-zem e vivem uma vida com pouco sentido de realização, sentem-se inúteis. Não se comprometendo vão ficando cada vez mais isoladas e infelizes. Vejo pessoas que ficam sonhando com viagens, pas-seios, pescarias e tudo o mais que farão ao se aposentar. A verdade é que com uma relação negati-va com o trabalho, essas pessoas acabam ficando doentes, depressivas antes mesmo de se apo-sentar e quando se aposentam, não sentem mais vontade de fazer o que sonharam ou mesmo, por não terem se dedicado com afinco ao trabalho, não têm recursos suficientes para viajar e “aproveitar a vida” como queriam.

Temos que aprender a encontrar a felicidade onde estamos e parar com o autoengano de vi-ver dizendo: “quando eu me aposentar, daí...”; “quando eu for promovido, daí...”; “quando meus filhos crescerem, daí.... Temos que parar de colocar a felicidade sempre onde não estamos, num futuro ou num lugar distante. É preciso buscar a felicidade no trabalho.

E essa busca, nem sempre fácil, só depende de cada um de nós. Depende de mudarmos nossa cabeça, nossa visão, nossa forma de ver e pensar sobre o trabalho como um “fardo”, um cas-tigo e não como uma oportunidade de crescimento, de desenvolvimento e, principalmente, de servir, de fazer o bem, de ajudar na construção de uma sociedade melhor.

Pense nisso. Sucesso!

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www.anthropos.com.br - www.livrariamarins.com.br