75
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. Superintendência de Recursos Humanos - RH.G Superintendência de Recursos Humanos - RH.G Departamento de Segurança e Higiene Industrial - Departamento de Segurança e Higiene Industrial - DSH.G DSH.G Segurança Industrial Segurança Industrial Por: Engº Helton Santana Por: Engº Helton Santana na Operação de na Operação de Motosserras Motosserras

Motosserras (2)

Embed Size (px)

Citation preview

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.Superintendência de Recursos Humanos - RH.GSuperintendência de Recursos Humanos - RH.G

Departamento de Segurança e Higiene Industrial - Departamento de Segurança e Higiene Industrial - DSH.GDSH.G

Segurança IndustrialSegurança Industrial

Por: Engº Helton SantanaPor: Engº Helton Santana

na Operação de na Operação de MotosserrasMotosserras

Exigências de Segurança em Exigências de Segurança em Motosserras Motosserras

Toda motosserra em uso no Brasil deve dispor Toda motosserra em uso no Brasil deve dispor dos seguintes dispositivos de segurança:dos seguintes dispositivos de segurança: a) Freio Manual de corrente; b) Pino pega corrente; c) Protetor da Mão Direita; d) Protetor da Mão Esquerda; e) Trava de Segurança do Acelerador.

““Os empregadores deverão promover a todos os Os empregadores deverão promover a todos os operadores de motosserra treinamento para operadores de motosserra treinamento para utilização segura da máquina, com carga horária utilização segura da máquina, com carga horária mínima de mínima de 08 (oito) horas08 (oito) horas, com conteúdo , com conteúdo programático relativo à utilização segura da programático relativo à utilização segura da moto-serra, constante no Manual de Instruções”.moto-serra, constante no Manual de Instruções”.

Fonte: Ministério do Trabalho. NR-12 - Anexo I- Motosserras.

Motor de Combustão Interna - Ciclo 2 tempos.Motor de Combustão Interna - Ciclo 2 tempos. Funcionamento Funcionamento & Partes constituintes.& Partes constituintes.

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Admissão e Admissão e CompressãoCompressão

Explosão e Explosão e DescargaDescarga

1- Câmara de combustão; 2- Pistão; 3- Janela de escape; 4- Janela de admissão;

5- Cárter; 6- Virabrequim; 7- Janela de transferência; 8- Vela de ignição

Modelagem feita a partir dos dados de http://www.chainsawspecialists.co.uk

y = -1,3983x6 + 35,57x5 - 351,03x4 + 1697,1x3 - 4111x2 + 4603,6xR2 = 0,9939

1650

2400

3150

3900

Linha 1 1907,2 1685,5 1934,3 2036,1 2280,4 2679,3 3393,5 3878,5

1,6 2,3 2,5 3 3,4 3,9 5,2 6,2

Vd > 65 cm3Vd < 65 cm3

Custo em R$ para aquisição de Custo em R$ para aquisição de motosserras a gasolina na motosserras a gasolina na

InglaterraInglaterra (Câmbio 1,00 L$ = R$ 3,77528 em 06/09/2001)

Elementos do motor de combustão Elementos do motor de combustão interna para motosserrasinterna para motosserras

Fonte: Husqvarna AB International.

Pistão e camisa

Válvula de descompressão

Virabrequim

Dispositivos de Segurança em MotosserrasDispositivos de Segurança em Motosserras

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Trava de segurançado Acelerador

Protetor da Mão Direita

Protetor da Mão Esquerda(QUICK-STOP)

SabreSabre CorrenteCorrente

Corpo BipartidoCorpo Bipartido

Capa do sabreCapa do sabre

Ruptura da Corrente em MotosserrasRuptura da Corrente em Motosserras

“Pega Corrente”: Dispositivo que detém a projeção da corrente contra o operador em caso de ruptura da mesma.

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Riscos Ocupacionais nos Riscos Ocupacionais nos Trabalhos com MotosserrasTrabalhos com Motosserras

Riscos Físicos:Riscos Físicos: Ruídos; Ruídos; Vibrações.Vibrações.

Riscos Químicos:Riscos Químicos: Fumos (gases de combustão);Fumos (gases de combustão); Produtos químicos (Gasolina e Óleo lubrificante).Produtos químicos (Gasolina e Óleo lubrificante).

Riscos Ergonômicos:Riscos Ergonômicos: Esforços físicos intensos;Esforços físicos intensos; Levantamento e transporte manual de peso;Levantamento e transporte manual de peso; Exigência de postura inadequada.Exigência de postura inadequada.

Riscos Biológicos: Riscos Biológicos: (Característicos do ambiente de trabalho e não exclusivamente pelo emprego da motosserra)

Vírus; Parasitas; Bactérias; Protozoários; Fungos; Bacilos Vírus; Parasitas; Bactérias; Protozoários; Fungos; Bacilos Riscos de Acidentes:Riscos de Acidentes:

Contato com superfícies perfuro-cortantes (corrente, limas de afiação, etc);Contato com superfícies perfuro-cortantes (corrente, limas de afiação, etc); Contato com partes aquecidas (atrito sabre-corrente e coletor descarga);Contato com partes aquecidas (atrito sabre-corrente e coletor descarga); Projeção de fragmentos (cavacos de madeira, pregos e parafusos metálicos, etc );Projeção de fragmentos (cavacos de madeira, pregos e parafusos metálicos, etc ); Probabilidade de incêndio (combustível);Probabilidade de incêndio (combustível); Animais peçonhentos (cobras, escorpiões, aranhas, marimbondos, abelhas, etc).Animais peçonhentos (cobras, escorpiões, aranhas, marimbondos, abelhas, etc).

Doenças associadas Doenças associadas às águas às águas contaminadascontaminadas

Rio contaminado pelo lixo e esgoto urbano

Principais doenças transmitidas pelas águas Principais doenças transmitidas pelas águas contaminadascontaminadas: Verminoses: Ascaridíase, Ancilostomíase (=Amarelão), Giardíase;Cólera; Leptospirose; Esquistossomose

Amortecimento de Vibrações em MotosserrasAmortecimento de Vibrações em Motosserras

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

PosicionamentoPosicionamentodos Amortecedoresdos Amortecedores

(A)(A)

(B)(B)

O gráfico (A) ilustra a transmissão de vibração de uma moto-serra sem amortecedores e o gráfico (B) uma moto-serra com amortecedores, ambas a 8500 rpm.

Vista Lateral

Vista SuperiorVista Superior

Vibrações de corpo inteiroVibrações de corpo inteiro

Fonte: LIDA, Itiro, Ergonomia: Projeto e produção. Ed. Edgard Blücher Ltda. 3ª Reimpressão, 1995 , São Paulo, Brasil, página 243.

“Em trabalhadores florestais que usam moto-serras, há uma degeneração gradativa do tecido vascular e nervoso, causando perda da capacidade manipulativa e o tato nas mãos, dificultando o controle motor.As vibrações são particularmente danosas ao organismo nas freqüências mais baixas de 1 a 80 Hz. Elas provocam lesões nos ossos, juntas e tendões. ...”

Vibrações TransversaisVibrações Transversais Vibrações LongitudinaisVibrações Longitudinais

Tempos máximos permitidos segundo I.S.O 2631/78Tempos máximos permitidos segundo I.S.O 2631/78

Vibrações de mão x MotosserrasVibrações de mão x Motosserras

Fontes: GERGES, Samir N. Y, Ruído: Fundamentos e Controle. 1ª Edição, 1995 , Florianópolis - SC, Brasil, página 71.Manuais de instruções das motosserras STIHL 038, 051 e 066

“Indivíduos que trabalham com equipamentos vibratórios de operação manual, tais como martelo pneumático e moto serra, apresentam degeneração gradativa do tecido muscular e nervoso. Os efeitos aparecem na forma de perda da capacidade manipuladora e do controle de tato nas mãos, conhecido popularmente por DEDO BRANCO.”

Tempos máximos permitidos segundo I.S.O Tempos máximos permitidos segundo I.S.O 2631/782631/78

Modelo Stihl 038 Stihl 051 Stihl 066Mão direita 11,9 m/ s2 8,3 m/ s2 5,9 m/ s2

Mão Esquerda 5,4 m/ s2 4,0 m/ s2 4,1 m/ s2

Valores medidos segundo I.S.O 7505Valores medidos segundo I.S.O 7505

Condições de medição declaradas Condições de medição declaradas pelo fabricante: Marcha lenta, pelo fabricante: Marcha lenta, plena carga e rotação para peças plena carga e rotação para peças iguais.iguais.

Ruído x MotosserrasRuído x Motosserras

Fontes: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploraçao Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997 / M.T.E NR-15 Anexo I.

NPSdB(A)

Máxima deExposição Diária

Permissível85 8 horas86 7 horas87 6 horas88 5 horas89 4 horas e 30 minutos90 4 horas91 3 horas e 30 minutos92 3 horas93 2 horas e 40 minutos94 2 horas e 15 minutos95 2 horas96 1 hora e 45 minutos98 1 hora e 15 minutos100 1 hora102 45 minutos104 35 minutos105 30 minutos106 25 minutos108 20 minutos110 15 minutos112 10 minutos114 8 minutos115 7 minutos

Verificação da Rotação em MotosserrasVerificação da Rotação em Motosserras

Valores de Referência: STIHL 038 - 12.500 rpm - 103 dB(A) / STIHL 051 - 10.000 rpm - 107 dB(A) Husqvarna 350 - 13.000 rpm - 100 dB(A)

Fonte: FURNAS Centrais Elétricas S.A. - Departamento de Segurança e Higiene Industrial. Curso de Exploração Florestal. Niquelândia - GO, 1999.

Ajuste da Rotação da MotosserraAjuste da Rotação da Motosserra

Objetivos: Ajustar a performance do conjunto cortante e reduzir na fonte o ruído produzido.

Fonte: FURNAS Centrais Elétricas S.A - Departamento de Segurança e Higiene Industrial. Curso de Exploração Florestal. Niquelândia - GO, 1999.

L: Marcha LentaH: Giclê Principal

LA: Encosto da Marcha Lenta

Maleta de Abrigo da Moto-serraMaleta de Abrigo da Moto-serra

Parafusos de Ajuste

Acidente Típico doAcidente Típico do Manuseio Manuseio Inadequado de Inadequado de MotosserraMotosserra..

Fonte: FURNAS Centrais Elétricas S.A - DSH.G

Incidência de Lesões nos Acidentes com Incidência de Lesões nos Acidentes com MotosserrasMotosserras

CabeçaCabeça: 19%: 19% OlhosOlhos: 9%: 9% TroncoTronco: 12%: 12% BraçosBraços: 7%: 7% MãosMãos: 19%: 19% PernasPernas: 29% : 29%

Cochas:5%,Cochas:5%, Joelhos: 13% eJoelhos: 13% e Panturrilhas: 11%Panturrilhas: 11%

PésPés: 14%: 14%

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Normas sobre Motosserras.Normas sobre Motosserras.

Norma Título

I.S.O 11.681-1 / 1996 Machinery for Forestry – Portable Chain Saws –Safety Requirements And Testing – Part 1:Chains Saws For Normal Forest Work

I.S.O 11.681-2 / 1998 Machinery for Forestry – Portable Chain Saws –Safety Requirements And Testing – Part 2:Chains Saws For Tree Service

BS 6.916 P5 / 1988(I.S.O 6535)

Chain Saws – Method of Evaluating Chain BrakePerformance

BS 6.916 P8 /1988(I.S.O 7505)

Chain Saws – Method of Measurement of HandTransmited Vibration

ANSI B175.1 / 2000 Gasoline Powered Chain Saws SafetyRequirements

MotosserrasMotosserras::Estatísticas de Acidentes nos EUAEstatísticas de Acidentes nos EUA

28.000

30.000

32.000

34.000

36.000

Lesionados 31356 35132 29684 33158 28543

1995 1996 1997 1998 1999

=31.574/= + 8,3%

8,29%

4,65%

38,58%

40,92%

7,56%

100%Fonte: United States Consumer Products Fonte: United States Consumer Products Safety Comission - Consumer Product Safety Comission - Consumer Product Safety Review.Safety Review.

EPI’s para Trabalhos com MotosserrasEPI’s para Trabalhos com Motosserras

Fontes: Husqvarna AB International. / FURNAS - DSH.G Testando a Calça de SegurançaTestando a Calça de Segurança

Calças de Segurança para MotosserristasCalças de Segurança para Motosserristas

Fontes: Husqvarna AB International. / FURNAS - DSH.G

Calças de proteção são testadas e aprovadas segundo as normas CE.NE381-5, isto significa que, após cinco lavagens a 60ºC, podem suportar uma corrente de motosserra à velocidade de 20m/s, com uma pressão de 15N, sem que a corrente atravesse o tecido. A proteção das pernas faz-se por meio de longas fibras que, em caso de contato com a corrente, ficam presas à mesma travando-a.

Apreciação Inicial da Árvore a AbaterApreciação Inicial da Árvore a Abater

Antes de proceder à derrubada propriamente dita fazer as seguintes verificações:

PP

FFvv

- Diâmetro da árvore;- Altura da árvore;- Presença de sapopema;- Distribuição do peso da copa;- Formação do tronco, galhos laterais, bifurcações;- Ocorrência de galhos secos.

- Ocorrência de ventos e chuvas;- Proximidade com relação a:

- Cursos d’água;- Benfeitorias;- Estradas,- Linhas de Transmissão;- Linhas de Distribuição;

Métodos de Partida para MotosserrasMétodos de Partida para Motosserras

- Certifique-se de que a motosserra esteja abastecida com gasolina e que tenha óleo lubrificante suficiente para a corrente;- Apóie a motosserra firmemente no solo ou outra superfície sólida em local aberto;- Assegure-se de que o freio da corrente esteja acionado;- Mantenha os pés bem apoiados;- Agarre o punho dianteiro firmemente com a mão esquerda, fazendo pressão para baixo;- Nas motosserras com punho traseiro ao nível do solo, coloque o pé direito dentro da cavidade e pressione para baixo;- Com a mão direita puxe lentamente o punho do cordonete de arranque até sentir uma resistência definitiva e em seguida puxe-o rapidamente e com força.

Fonte: Andreas Stihl AG & Co. Manual de Seguridad de la motosierra (Spanish) - 1999.

1º Método

Métodos de Partida para MotosserrasMétodos de Partida para Motosserras

- Certifique-se de que a motosserra esteja abastecida com gasolina e que tenha óleo lubrificante suficiente para a corrente;- Assegure-se de que o freio da corrente esteja acionado;- Agarre o punho dianteiro firmemente com a mão esquerda;- Mantenha o braço esquerdo (sobre o punho dianteiro) em posição reta e firme;- Prenda o punho traseiro da motosserra bem apertado entre as pernas (ligeiramente acima dos joelhos);- Mantenha-se bem equilibrado e com os pés bem apoiados;- Com a mão direita puxe lentamente o punho do cordonete de arranque até sentir uma resistência definitiva e em seguida puxe-o rapidamente e com força.

2º Método

Fonte: Andreas Stihl AG & Co. Manual de Seguridad de la motosierra (Spanish) - 1999.

Rotas de Fuga nas Atividades Rotas de Fuga nas Atividades de Derrubada com Motosserrade Derrubada com Motosserra

- Antes da derrubada deve-se assegurar que a queda da árvore não venha a causar danos a pessoas e instalações.- Rotas de fuga devem ser estabelecidas previamente antes de qualquer atividade com a motosserra e deve ser de conhecimento do operador e seu ajudante.

Fonte: North Dakota State University - Extension Service. Andreas Stihl AG & Co. Manual de Seguridad de la motosierra (Spanish)

Fonte: Andreas Stihl AG & Co. Manual de Seguridad de la motosierra (Spanish) 1999.

Forças Reativas Presentes nas Forças Reativas Presentes nas Operações com MotosserrasOperações com Motosserras

Puxão. Ocorre quando a corrente na parte inferior do sabre pára bruscamente, em razão de um aprisionamento ou choque com algum objeto estranho (pregos, parafusos, etc) Como reação, a corrente puxa a motosserra para frente fazendo com que o operador perca o controle da máquina.É mais freqüente quando a parte do topo da serra não está bem apoiada sobre o tronco ou rama, ou ainda se a corrente não estiver girando na velocidade máxima antes de fazer contato com a madeira

As forças reativas mais comuns nas operações com motosserras são: o Puxão, o Rechaço e o Rebote.

Rechaço. Ocorre quando a corrente na parte superior do sabre pára bruscamente, em razão de um aprisionamento ou choque com algum objeto estranho (pregos, parafusos, etc) Como reação, a corrente empurra violentamente a motosserra para trás fazendo com que o operador perca o controle da máquina.Sua ocorrência mais freqüente se dá quando se utiliza a parte superior do sabre para cortar.

10 Regras de Ouro Sobre 10 Regras de Ouro Sobre Operação de MotosserrasOperação de Motosserras

1º- Planeje o trabalho antes de partir para a execução, pense inclusive nas piores situações.2º- Não opere a máquina sem estar habilitado;3º- Não opere a máquina sem estar utilizando os Equipamentos de Proteção individual;4º- Não opere a máquina sem que os seus dispositivos de segurança estejam funcionado adequadamente;5º- Não ponha a máquina em funcionamento em ambientes fechados ou mal ventilados;6º- Não opere a máquina segurando-a com uma só mão;7º- Não realize cortes em peças metálicas;8º- Não realize cortes estando (o operador) apoiado sobre escadas de mão e superficies similares;9º- Não desloque-se entre as frentes de serviço com a máquina em funcionamento;10º- Não opere a máquina sem a manter distância segura de outras pessoas, animais e instalações.

Acidente na Derrubada Próximo Acidente na Derrubada Próximo à Linha de Transmissãoà Linha de Transmissão

Trajetória da queda da árvore

Distância de segurança

Rompimento do arco

área de queda

O Rebote com MotosserrasO Rebote com Motosserras

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

QUICK-STOPQUICK-STOP

O Rebote em MotosserrasO Rebote em MotosserrasO uso da parte superior da ponta do sabre, faz com que a corrente não penetre adequadamente na madeira, pois apenas um dente ataca a madeira. Isto provoca movimento brusco do sabre para trás e para cima e é

chamado de rebote.

O uso do freio automático, previne o rebote. O acionamento é feito pela proteção da mão esquerda (QUICK-STOP), a frente do cabo dianteiro. Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Escultura com Motosserras = Domínio plenoEscultura com Motosserras = Domínio pleno

Fonte: Agência Estado

ERGONOMIA:ERGONOMIA:Posicões de trabalho Posicões de trabalho

com motosserrascom motosserras

Entalhe direcionalEntalhe direcional

DesgalhamentoDesgalhamento

Remoção do filete de Remoção do filete de rupturaruptura

Especificações Técnicas da Máquina Humana para Especificações Técnicas da Máquina Humana para Trabalho Pesado. - Capacidade Aeróbica Útil.Trabalho Pesado. - Capacidade Aeróbica Útil.

Valores válidos para trabalhadores homens com idade entre 20e 50 anosValores válidos para trabalhadores homens com idade entre 20e 50 anos

Gasto de Energia Metabólica Suportado semOcorrência de Fadiga Para Apenas

Condição deLimite Máximo

Unidade 5% 20% 50% 80% 90%Aceitável, ao longo deuma jornada de 8h, paraatividades constantes

kCal/dia 3264 2640 2160 1728 1440

Trabalho constante, 8hpor dia, ao longo do ano

kCal/min 6,8 5,5 4,5 3,6 3,0Trabalho constante, 8hpor dia, ao longo de ummês

kCal/min 7,6 6,1 5,0 4,0 3,3

Trabalho constante, 8 hpor dia, ao longo de umasemana

kCal/min 7,9 6,3 5,2 4,2 3,4

Trabalho constante,durante 1 dia (8h)

kCal/min 9,3 7,5 6,1 4,9 4,1Trabalho constante,durante 1h

kCal/min 12,6 10,1 8,3 6,7 5,5Trabalho durante 10minutos

kCal/min 19,0 15,3 12,5 10,1 8,3Trabalho durante 1minuto

kCal/min 20,7 16,6 13,6 11,0 9,0

Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

Classificação da Carga de Trabalho FísicoClassificação da Carga de Trabalho Físico

Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

Dispêndio Energético (E) VentilaçãoPulmonar

Categoria doTrabalho Físico

KCal/min KCal/h Litros/minutoLeve E < 3,0 E < 180 V < 16,3

Moderadamente pesado 3,0 < E < 5,1 181 < E < 306 16,3 < V < 28Pesado 5,11 < E < 6,8 307 < E < 408 28 < V < 37

Pesadíssimo 6,81 < E < 8,5 409 < E < 510 37 < V < 47Extremamente pesado E > 8,5 E > 510 V > 47

Obs.: Estes dados pressupõem limites máximos em atividades feitas sem carga adicional de calor ambiental. Em ambientes de trabalho que tenha alguma forma de calor radiante, deve-se fazer correções no valores.

Prevenção da Fadiga em Atividades com MotosserrasPrevenção da Fadiga em Atividades com Motosserras

1- Reorganizar os tempos de trabalho e repouso para ter consumo máximo 2300 kCal/dia;

2-Estabelecer períodos mais definidos de atividades de baixo dispêndio energético;

3- Priorizar sistemas de trabalho em que haja alternância das atividades com motosserra e atividades sem a motosserra. Com isto se distribui mais uniformemente entre operador e seu ajudante os efeitos da vibração da motosserra e a sobrecarga da coluna vertebral;

Referência de Dispêndio Energético Médio porAtividade (Em) [kCal/min]

Derrubada 5,78Traçamento 5,83Rebaixamento de cepas 5,45Desgalhamento com machado 7,57Encanchamento 7,39Limpeza de área 7,47Caminhar 2,40Atividades de baixo dispêndio 1,50

Percentil CapacidadeAérobica (*)[kCal/min]

CapacidadeAérobica Útil (*)

[kCaldia]6% 9,24 1.478

20% 12,40 1.98450% 14,40 2.30480% 16,80 2.68894% 18,8 3.008

(*) Capacidade aeróbica, utilizando bicicleta ergométrica e medida direta de O2 no esforço máximo. Amostra: 34 trabalhadores de uma empresa de reflorestamento na região Sul do Brasil, com mais de 700 motosserristas. Idade média: 27 anos. Peso médio: 65,4 kg.

4- Após estabelecer o sistema de trabalho (compatível com o dispêndio máximo aceitável de energia), fixar quota de produção média compatível com este dispêndio. Admitir, para este caso, um aumento máximo de produtividade de até 17% e desincentivar produtividades maiores que este valor. O valor 17% é a diferença entre a capacidade aeróbica útil no percentil de 50% e 80% para os trabalhadores da empresa de reflorestamento submetidos a esta avaliação;

5- Analisar com cuidado trabalhadores com cota de produção maior que 17% da estabelecida para aquele tipo de floresta;Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho:

Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

Características da Coluna Vertebral1- Região lombar tolera bem a flexão, mas tolera mal a flexão associada de rotação;2- Dentre todas as articulações da coluna, a de maior mobilidade e também a mais instável, é a existente entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro (L5-S1) ;3- Força de compressão no disco L5-S1 compatível com a realização de esforço sem risco para a coluna: 3.400 N;4- Força máxima de compressão no disco L5-S1 (valor teto): 6.600 N.

Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

L5-S1

Prevenção de Riscos para a Coluna Atividades com MotosserrasPrevenção de Riscos para a Coluna Atividades com MotosserrasEspecificações Técnicas da Coluna Vertebral da Máquina HumanaEspecificações Técnicas da Coluna Vertebral da Máquina Humana

Esforços Verificados sobre a Coluna Vertebral nas Atividades Florestais

1- Uso da alavanca convencional para derrubar a árvore: Força de compressão no disco L5-S1 da ordem de 16.226 N (poucos trabalhadores são capazes de tamanho esforço e os que conseguem o fazem mediante o uso de outros grupos musculares)

2-Traçamento de madeira de baixo para cima: Força de compressão no disco L5-S1 da ordem de 6.657 N;

3- Movimentação e empilhamento de toras grossas e muito grossas: Força de compressão no disco L5-S1 da ordem de 8.631 N.

Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

Uso de alavanca convencional para derrubada de árvores, alto risco

para a coluna vertebral.

Alavanca alternativa para derrubada de árvores, sem esforço significativo para a coluna

vertebral.

Prevenção de Riscos para a Coluna Vertebral Prevenção de Riscos para a Coluna Vertebral em Atividades Florestais com Motosserrasem Atividades Florestais com Motosserras

Exercícios de Aquecimento - 6 a 8 minutosExercícios de Aquecimento - 6 a 8 minutos

Fonte: COUTO, Hudson de Araújo. - Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995, vol. 1.

1º - Movimento do pescoço. 5 x cada lado

2º -Movimento dos ombros.

10 x

3º - Skipping30 seg.

4º - Polichinelo

20 x

5º - Alongamento músculos das

costas e posterior das coxas

Firmar 6 seg. e voltar devagar.

Transporte de Motosserras em Aclives e Terrenos Transporte de Motosserras em Aclives e Terrenos PlanosPlanos

Regra: Transportar com a Mão Direita e com o Regra: Transportar com a Mão Direita e com o sabre apontado para trás.sabre apontado para trás.

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Transporte de Motosserras em Declives.Transporte de Motosserras em Declives.

Regra: Transportar com a Mão Esquerda e com o sabre apontado para frente.

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Abastecimento de MotosserrasAbastecimento de Motosserras

Atenção: Evitar o contato direto com o combustível e não inalar seus vapores. Ter cautela de não provocar derramamentos. Manter fontes de ignição à distância. Tamponar o vasilhame após o reabastecimento e armazená-lo em local seguro. Identificar sempre o conteúdo do vasilhame.

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Afiação de Correntes em MotosserrasAfiação de Correntes em Motosserras - No campo a afiação da

corrente deve ser feita em um suporte firme e com o sabre na horizontal.

- Antes de iniciar a afiação, acionar o “QUICK-STOP” para travar a corrente, evitando que a mesma gire em caso de acionamento acidental.

- O manuseio da lima sobre a corrente deve ser feito com cuidado para manter os ângulos de afiação.

- Não realizar movimentos bruscos para evitar ferimentos nas mãos pelo contato acidental com a corrente.

Fonte: FURNAS Centrais Elétricas S.A. - Departamento de Segurança e Higiene Industrial. Curso de Exploração Florestal. Niquelândia - GO, 1999.

Limitador de Profundidade em MotosserrasLimitador de Profundidade em Motosserras O limitador de profundidade determina a

profundidade de penetração na madeira e por conseqüência, a espessura das aparas.

Em geral recomenda-se que a distância entre o limitador de profundidade e o gume (distância “A” da figura ao lado) tenha os seguintes valores:

a= 0,65 mm se t= 3/8” ou se t=0,325” a= 0,8 mm se t= 0,404”

Fontes: Oregon / Stihl2t

A

A altura do limitador de profundidade é reduzida durante a afiação. Verificá-la após cada afiação e ajustá-la, quando for necessário.

Ao cortar madeira macia fora do período de geada, a distância “A” pode ser aumentada em até 0,2 mm.

Acionamento da Corrente em MotosserrasAcionamento da Corrente em Motosserras

Pinhão Perfilado

Pinhão de Rolete

Rolete de acionamento da Corrente de Motosserra

Depois de substituir duas correntes da motosserra, por desgaste e não por quebras, substituir também o pinhão.

Fontes: Oregon / Andreas Stihl Motosserras Ltda.

Afiação e ajuste de correntesAfiação e ajuste de correntes

Fonte: Husqvarna AB International.

Largura mínima do elo da corrente

Ajuste de folga da corrente

Operações Florestais Operações Florestais BásicasBásicas

Derrubada Desgalhamento Traçamento

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubada

Derrubada com entalhe direcional; Derrubada com fisga; Derrubada com alavanca; Derrubada com cunhas; Derrubadas especiais:

Árvores inclinadas à favor da direção de queda deseja; Árvores inclinadas contra a direção de queda desejada; Árvores com diâmetro de tronco de até duas vezes o

comprimento do sabre (corte do cerne). Árvores sob tensão mecânica (caídas pelo vento ou

pendentes/penduradas).

Fonte: Andreas Stihl Motosserras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

AlavancaAlavanca

CunhasCunhas

Antes do corte da árvore, o operador de motosserra deverá determinar a direção de queda, de acordo com as características da árvore e do local da derrubada.

As ferramentas deverão ficar no lado contrário à direção de queda, exceto em terreno em aclive, onde ficam de um dos lados (esquerdo ou direito)

Na escolha da direção de queda levar em consideração: Diâmetro da árvore; Altura da árvore ; Ocorrência de sapopema; Distribuição do peso da copa da árvore; Formação do tronco, bifurcação, galhos laterais; Ocorrência de galhos secos; Existência de ninhos de aves e insetos voadores (abelhas, marimbondos); Proximidade de benfeitorias, estradas de acesso; corpos d’água (rios,

lagos, etc.); edificações, outras árvores; Linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica;

Direção do vento; Rotas de fuga para operadores de motosserra e ajudantes

Fonte: Norma NT-NST-05 : Desmatamento com motosserras - Técnicas Operacionais e Segurança do Trabalho, Agosto de 1998.

Apreciação de árvore e Apreciação de árvore e do local antes da derrubadado local antes da derrubada

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaEntalhe direcional - BásicoEntalhe direcional - Básico

Entalhe direcional - Entalhe direcional - PerfilPerfil

Entalhe direcional - Entalhe direcional - PlantaPlanta

1/5 a 1/4 do 1/5 a 1/4 do diâmetro da árvorediâmetro da árvore

1/10 a 1/6 do 1/10 a 1/6 do diâmetro da árvorediâmetro da árvore

45º45º

1- Entalhe direcional1- Entalhe direcional2- Corte de abate2- Corte de abate3- Filete de ruptura3- Filete de ruptura4- Direção de queda4- Direção de queda

D < 40 cm, fazer primeiro o corte oblíquo em 45º e depois o horizontal;D > 40 cm, fazer primeiro o corte horizontal e depois o oblíquo em 45º.

Preparação do Preparação do Entalhe direcionalEntalhe direcional

Cortando a SapopemaCortando a Sapopema

Entalhe prontoEntalhe pronto

Corte horizontal do Corte horizontal do EntalheEntalhe

Riscos na Derrubada de ÁrvoresRiscos na Derrubada de Árvores

-Nunca fazer a derrubada na direção de edificações, benfeitorias, linhas de transmissão ,etc. -Não permitir presença de pessoas e animais na direção de derrubada.-Fazer sempre o uso do entalhe direcional.-Manter distância segura de outras frentes de derrubada.Fonte: Andreas Stihl Moto-serras Ltda. Curso de Exploração Florestal. São Leopoldo - RS, 3ª ed., 1997.

Técnicas de Técnicas de derrubadaderrubada

Derrubada com fisga

Usual em árvores com até 25 cm de diâmetro; Bastante usual também em trabalhos de

derrubada de eucaliptos; O corte de abate é feito em uma só etapa; Trabalha-se com equipe de dois operadores,

sendo que numa metade da jornada um operador trabalha com a motosserra e o outro como ajudante, fazendo o enleiramento, na outra metade da jornada as funções são invertidas. Pode-se adotar também como critério de inversão de funções o consumo de cada tanque de combustível;

O ajudante é o responsável por empurrar a árvore com a fisga;

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaDerrubada com alavanca

Usual em árvores com até 45 cm de diâmetro, sendo que o operador é quem determina a direção de queda e não necessariamente o ajudante;

Iniciar o entalhe direcional pelo corte oblíquo cortando de 1/5 a 1/4 do diâmetro da árvore. Para diâmetros acima de 40 cm, fazer o entalhe

direcional com profundidade de 1/4 do diâmetro; Concluir o entalhe pelo corte horizontal

Após este corte poderá ser necessário fazer os corte de alburno, principalmente em madeiras com facilidade de rachar como a das coníferas;

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaDerrubada com alavanca

Realizar o corte de abate em 2/3 do diâmetro da árvore e delimitando o filete de ruptura

Este primeiro corte deverá ser realizado do lado de maior pressão da árvore;

Colocar a alavanca posicionada conforme a direção de queda desejada;

Concluir o corte de abate do 1/3 restante com uma inclinação de 15º

Esta inclinação é necessária para evitar que a corrente não seja danificada ao tocar a alavanca acidentalmente;

O filete de ruptura deverá ficar mais largo do lado contrário ao de maior pressão da árvore;

Aplicar força na alavanca até a árvore começar a cair.

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaDerrubada com cunhasDerrubada com cunhas

As cunhas são usuais para derrubada de árvores com diâmetro acima de 45 cm;

As técnicas de corte assemelham-se aos outros métodos, sendo que a diferença está na inicialização do entalhe direcional, que deverá ser iniciado sempre pelo corte horizontal devido ao peso excessivo que poderia prender o sabre;

Realizar entalhe direcional Cortar metade do diâmetro da árvore; Instalar a primeira cunha e bater para que o

corte não feche; Cortar a outra metade da árvore; Instalar a segunda cunha e bater para que o

corte não feche; Bater alternadamente as cunhas até a árvore

começar a cair

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaÁrvore inclinada à favor da direção de Árvore inclinada à favor da direção de

quedaqueda Realizar o primeiro corte do entalhe

direcional (horizontal), sempre em 1/5 do diâmetro da árvore.

Concluir o corte de entalhe direcional pelo corte oblíquo (45º) em relação ao corte horizontal.

Realizar os cortes de alburno (1 a 2 cm de profundidade), para que o tronco não rache ao cair.

Realizar o corte de abate em uma ou duas etapas dependendo do tamanho de sabre e diâmetro da árvore caso o corte seja realizado em duas etapas o

sabre deverá realizar os dois cortes com o mínimo de inclinação para que os mesmos se encontrem no meio do tronco.

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaÁrvore inclinada à favor da direção de Árvore inclinada à favor da direção de

quedaqueda Deixar na parte traseira do tronco uma faixa

de segurança de aproximadamente 1/8 do diâmetro do tronco sem cortar.

Cortar a faixa de segurança com uma inclinação de aproximadamente 15º Esta inclinação serve para segurança do

operador, pois a árvore não volta para trás caso ocorra algum imprevisto.

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaÁrvore inclinada contra da direção de Árvore inclinada contra da direção de

quedaqueda

Realizar o corte de abate na metade do diâmetro da árvore

Colocar a primeira cunha e bater até a mesma encontrar-se fixa e para a árvore não voltar para trás. Cuidado ao realizar estes corte de abate,

pois eles já devem determinar o filete de ruptura.

Realizar o corte de abate na outra metade do diâmetro da árvore

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaÁrvore inclinada contra da direção de Árvore inclinada contra da direção de

quedaqueda Colocar a segunda cunha e bater para manter o

corte aberto e para que a árvore não volte para trás. Realizar o primeiro corte do entalhe direcional

(horizontal) que não deverá ser maior que 1/5 do diâmetro da árvore.

Terminar o corte do entalhe direcional pelo corte oblíquo (45º) em relação ao corte horizontal Devemos iniciar sempre pelo corte horizontal

devido ao peso excessivo da cunha a ser retirada, a qual poderá prender o sabre no corte caso sejam realizados os cortes em ordem inversa;

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaÁrvore inclinada contra da direção de Árvore inclinada contra da direção de

quedaqueda Bater as cunhas simultaneamente até o tronco da

árvore ficar na vertical (sem inclinação natural) Realizar os dois cortes de alburno (1 a 2 cm de

profundidade) para que o tronco não rache ao cair.

Bater as cunhas simultaneamente até a árvore começar a cair Lembrar que o filete de ruptura é de grande

importância para a segurança do operador, caso o mesmo seja cortado, a árvore poderá cair descontroladamente

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaDiâmetro de tronco duas vezes maior que o Diâmetro de tronco duas vezes maior que o

comprimento do sabrecomprimento do sabre

Realizar o primeiro corte do entalhe direcional (horizontal) em 1/5 a 1/4 do diâmetro da árvore;

Concluir o corte de entalhe direcional pelo corte oblíquo (45º) em relação ao corte horizontal;

Realizar corte de alburno (1 a 2 cm de profundidade), para que o tronco não rache;

Introduzir a ponta do sabre através do entalhe direcional deixando a faixa de fratura, no centro da árvore e cortar em forma de leque para que somente no entro do tronco seja cortado e onde está o filete de ruptura o corte seja o mínimo possível

Técnicas de derrubadaTécnicas de derrubadaDiâmetro de tronco duas vezes maior que o Diâmetro de tronco duas vezes maior que o

comprimento do sabrecomprimento do sabre

Cortar metade do tronco; Colocar a primeira cunha e batê-la até a

mesma fixar no tronco mantendo o corte aberto e não deixando a árvore voltar para trás;

Cortar a outra metade do tronco; Colocar a segunda cunha e bater as

duas simultaneamente até a árvore começar a cair

Traçamento de Traçamento de Troncos com Troncos com MotosserrasMotosserras

A execução do traçamento deve ser feita de forma que o sabre e a corrente não corram risco de ser aprisionados. Caso 1: Fazer um corte parcial (corte compensador ou de alívio) na parte superior do tronco e depois o corte inferior total para separar (corte de separação) Caso 2: Fazer um corte parcial (corte compensador ou de alívio) na parte inferior do tronco e depois o corte superior total para separar (corte de separação)

Atentar-se para os esforços de tração e compressão no tronco a ser traçado.

Caso 1

Caso 2

Apreensão pelo IBAMA de toras Apreensão pelo IBAMA de toras de árvores abatidas ilegalmentede árvores abatidas ilegalmente

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção I IDos crimes contra a FaunaDos crimes contra a Fauna

• Exportar peles e corpos de anfíbios e répteis em buto para o exterior sem autorização

• Abusar , matar , ferir ou mutilar animais

• Introduzir espécie animal no País , sem autorização

• Realizar experiência dolorosas ou cruéis em animal vivo ( pena aumentada de 1/6 a 1/3 se o animal morrer )

• Pescar utilizando explosivos, substâncias tóxicas ou outro meio proibido

Reclusão de 1 a 3 anos e multa

Detenção de 3 meses a 1 ano

e multa

Reclusão de 1 a 5 anos

CRIME PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção II IIDos crimes contra a FloraDos crimes contra a Flora

•Destruir ou danificar floresta de preservação permante•Cortar árvores em florestas de preservação permanente sem permissão•Fabricar , vender , transportar ou soltar balões que possa provocar incêndio em florestas e demais formas de vegetação

Detenção , de 1 a 3 anos,ou multa,

ou ambas cumulativamente

• Causar dano direto ou indireto emunidades de conservação a áreas de seu entorno num raio de 10km

Reclusão , de 1 a 5 anos

CRIMES PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção II IIDos crimes contra a FloraDos crimes contra a Flora

• Provocar incêndio em mata ou floresta Reclusão , de 2 a 4 anos

• Extrair qualquer mineral de floresta de dominio público ou de preservação permanente• Receber ou adiquirir , para fins comerciais ou industriais , madeira , lenha , carvão e outros produtos de origem vegetal , sem exigir a exibição de licença do vendedor• Impedir ou dificultar a regeneração natural de floresta e demais formas de vegetação• Conduzir petrechos de caça ou de exploração de produtos ou sub-produtos florestais em Unidades de Consevação , sem licença / registro

Detenção de 6 meses a 1 ano de multa

CRIME PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção II IIDos crimes contra a FloraDos crimes contra a Flora

• Cortar ou transformar em carvão madeira de lei para exploração , em desacordo com determinações legais

• Destruir , danificar, lesar ou maltratar plantas ornamentais • Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas objeto de especial preservação• Comercializar moto-serra ou usá-la sem licença / registro

Reclusão de1 a 2 anos

e multa

Detenção de 3 mesesa 1 ano, ou multa,

ou ambascumulativamente

As penas podem ser reduzidas se os crimes forem culposos

As penas podem ser almentadas de 1/6 a 1/3 segundo situações temporais ou que resultem na diminuição de águas naturais , na erosão do solo ou na modificação do regime climático

CRIME PENA

Capítulo V / Seção IIICapítulo V / Seção IIIDa poluição e outros crimesDa poluição e outros crimes

ambientaisambientais

• Causar poluição que resulte em dano à saúde humana ou

que provoque a mortandade de animais ou a destruição

significativa da flora• Produzir , manusear, estocar, transportar, etc. , substâncias

tóxicas perigosas à saúde humana ou meio ambiente ,em desacordo com a lei.

• Disseminar doença ou praga ou espécie que possam causar dano à agro-pecuária, fauna , flora ou aos ecossistemas

• Pesquisar , lavrar ou extrair recursos minerais sem autorização / licença ou em desacordo com a mesma

Reclusão de1 a 4 anos

e multa

Detenção de 6 mesesa 1 ano

CRIME PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção III IIIDa poluiçãoDa poluição e e outros outros crimes crimes ambientais ambientais

• Causar poluição que implique em evacuação de habitantes interrupção do abastecimento público de água , e no impedimento do uso público das praias • Lançar efluente em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos

• Construir , reformar , ampliar , instalar ou fazer funcionar obras potencialmente poluidoras , sem licença ou autorização dos orgãos ambientais competentes

Reclusão de1 a 5 anos

Detenção de 1 a 6mesesou multa ,

ou ambas cumulativamente

CRIME PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção IV IVDos Crimes Contra oDos Crimes Contra o Ordenamento Ordenamento

UrbanoUrbano e o e o Patrimônio Patrimônio Cultural Cultural

• Destruir , inutilizar ou deteriorar bens, arquivos e intalações protegidas por lei , ato adiministrativo ou decisão judicial• Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local protegido sem autorização ou em desacordo com a mesma

• Construir em solo não edificável ou no seu entorno assim considerando seu valor cultural , sem autorização ou em desacordo com a mesma

• Pixar e grafitar edificações ou monumentos urbanos

Reclusão, de1 a 3 anos

e multa

Detenção, de 6 meses a

1 ano

Detenção de3 meses a

1 ano e multa

CRIME PENA

CapítuloCapítulo V / V / Seção Seção V VDos Crimes Contra aDos Crimes Contra a Administração Administração

AmbientalAmbiental

• Funcionário público fazer afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnicos científico em procedimento de autorização ou de licenciamento ambiental

• Funcionário público conceder licença , autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais• Deixar de cumprir obrigações de revelante interesse ambiental• Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público

Reclusão de1 a 3 anos

e multa

Detenção de 1 a 3 anos e multa

CRIME PENA

CapítuloCapítulo VI VIDa Infração AdministrativaDa Infração Administrativa

DEFINIÇÃOToda ação ou omissão que viole as regra jurídicas de usogozo, promoção, proteção e recuperação do meioambiente

AUTORIDADES COMPETENTES PARALAVRAR AUTO DE INFRAÇÃOAMBIENTAL E INSTALAR PROCESSOADMINISTRATIVO

Fiscais de órgãosambientais integrantesdo SISNAMA e dasCapitanias dos Portos

DENÚNCIAQualquer pessoa poderá dirigir representação às autoridadesambientais que promoverão sua apuração imediata sob penade co-responsabilidade ( processo administrativo próprio )

Por enquanto é só pessoal ...

Obrigado !Obrigado !