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Palestra eòm funcionários do De- partamento Nacional de Qidemias Rurais Mar- co Antônio Coelho e Sin. vai Palmeira. 22-hrs. —-Palestra com técnicos da Petrobrás -Marco Antônio Coelho. TERRORISTA DO MAC O "fortão" que está agredindo o popular cm eamisa t. um conhecido larcerdista e agora capanga do Amaral. Seu nome é Iracy de tal, major do Exército, e está respon- .dendo.a inquérito por. malversação de fundos do Estabele- cimento de Intendéncia General Mallet. Hércules Hoie na TV-Rio At 21,45 horas de hojt o deputado Hércules Corrêa •ttará . diante das câmeras microfones da TV Rio. Na ocasião, denunciará ao po- vo, carioca a trama contra at liberdades que vêm sen- do levada a cabo pelo go- vemador fascista desta cl- dade por seus capangas assassinos da tipo Amaral e Fidelis. Hércules relatará os acontecimentos ocorri- dos na noite dt ontem na Central t apontará ao povo os criminosos que estão tu- multuando a campanha elei- toral na Guanabara. A tar- de, às 17,15, o deputado Hércules falará na Rádio Copacabana. SÃO PAULO INSTALOU COMITÊ PRO-CANDIDATOS POPULARES Pnl-i.i;. dr Lacerda e rapariga* dr Amaral Nclii r do MW. na noite de onlem. na Central do Jfi-a>il. tentaram ;i-mi-»íii;ii o deputado liérrulex Corrêa e espant-uram. «.elvuRi-mrntr. a ma»i<ui popu- lar que ouvia ou candidato.»» populare*. lacer- dista» procuravam; assim, vingar-se da vaia. que levaram naquele local, poucos dias, r durante a qual o entrecuista Juraci Maeulhâes insultou os trabalhadores chamando-o* dr carajeslcs, Lacerda e Amaral mandaram para a Estac.no Pedro II maia de uma centena de policiais disfarçados e de cri» minosos do .MAC, dirigidos prlo próprio filho da Amaral Neto. Comprova-se, assim, o que vimos dizendo: não garantias na (iuanalmra. estando no seu go- verno um fascista e um louco como Lacerda. De» •¦esperado com a certeza da derrota, Lacerda inter- vem da forma mais aberta e agressiva não faiendo propaganda de seus candidatos e desvian- do em seu favor recursos do Estado, mas agora fazendo correr nas ruas de nossa cidade o sangue dos patriotas, inclusive de parlamentares, como é o caso do deputado Hércules Corrêa, 1.° secretário da Assembléia Estadual. O que impera na Guana- bara, sob o guanle criminoso de Lacerda, é a lei da selva. Seus capangas sub-homens desse sub- mundo em que chafurdam os vendilhões da pátria e os energúmenos do jógo-do-bicho não se limitam a arrancar faixas e prender estudantes. Vão para os comícios dos patriotas e trabalhadores para matá-los, abrindo-lhes a cabeça com barras de ferro! E o chefe dos bandidos, o possesso bandi- do-mor Lacerda vai pressuroso para a televisão redusiiuaa « fnrrapcM a lei eléitornl. ttmíí èumpli- cidade do faccioso presidente do TRE. des. Homero Pinho para mentir da maneira mais deslavada, como mentiu antes de liquidar Getúlio Vargas e de expulsar Jânio Quadros do governo. A Guanabara é hoje uma cidade sem lei, sem garantia, com o crime à solta, sendo o governador o primeiro criminoso. Amaral nào é nada. é apenas Lacerda. E Lacerda não é o que finge ser, é um agente estrangeiro, um homem a serviço da emhai- xada ianque. Mas a Guanabara capital da cultura brasi- leira náo pode continuar sendo a sede do crime, nela não pode eternizar-se a lei da selva. Os demo- cratas, os filhos da Guanabara c do Brasil, exigem que se restaurem aqui as garantias, ate porque sem elas não pode haver eleição. Vai ser pedida a inter- vençào de forças federais para que possa ao menos prosseguir a campanha eleitoral e, no dia 7. os ca- liocas tenham a tranqüilidade para ir às urnas. assim, submetendo o louco de Brocoió c seus sanguinários capangas a uir.tt camisa de força, ns cariocas poderão votar a 7 de outubro! Lacerda é ódio, a vingança sórdida, o crime covaxde, o fascismo assassino! (Noticiário na HIE . -JJ|B^l +_KÍT.) v-_H+mmH aW < '-aiam ..;«m^mX_sssaaiLHl^* __t._lm ~WW I * AÉal ,^'W^ilI _¦. i sHæB_y_r''ííftjB í^^^3 asaat^aai aaV 4 ' -fl^aal Mi' VaflH-fl M m*1 ¦ Kb^ raH ,I HflmWm mmmmM WmWTÊU '¦-.''¦' 0mW^-mmWÍSi aa^-a-ai-aLW-atl ¦'•WÍ'Ví''--r<l^*' æk^ II {Jêé^Wj salmAl/ÁA: V aam^aàaa-aaaa-B \ * W&tmmtmm 1- w I _F^^9 H 1^91 ,¦ •'¦' '¦' &saiWífWaf'*"ví^¦ ,^^WMmT±*~^. P-—'""-'"^ wm" ¦ :|'''.^"^<r ^ Wm-W¦' J._r ;,-rCij| | f J^€58PB»^^B B-R-' .•^^^3:a«aTft.^Jj_| ^^ B í *wl—>Ti .i .........i .f. »——^B ^Lt""**'' »*»' * -^^^h———«aaB wLttèmm i.->-...l*H _B-'- ^^^^^mmmW^WrmW **"v<r<'+29¦'- ¦ «¦Jtti'V*^Pàm?V V*I_ra*sssssssaB mm* . •::¦<¦¦¦ y?. æ1 B ¦ •/¦ &>¦* ^W^wÊLm As fotos (lesta página dão ao leitor uma idéia da .fúria lacerdísta que se abateu on- tem contra o povo nu Central. O deputado Hércules Corrêa, na foto ao alto, foi alvo dos bandidos comandados pelo deputado Amaral e seu filho Fidélis. Foi bàroaramen- lc espancado. Como èle. populares também o foram. Essa é a democracia do Lacerda c dos candidutus cristãos avontados pela ALEF. èssps são os homens que se apossa- ram da Guanabara e que serão escorraça- dos pelo povo na hora oportuna. Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO Lucros: Remessas & Fraudes SAO PAULO. 25 (Da su- ciusali Foi instalado lio- je nesta capital, na rua As. dúbral dn Nascimento, nú- niPi'0 160. o Comitê Eleito- ral' Pró.CandJdalos Popula- res. Qualquer tnfnrmaçSo sobre como votar nos can. clidàtoi. 'iiii-lnnal-s|,-i.s e de- moeráti.cp.s pode sei obtida nn Comitê, cujo telefone é 35-0627. A'c.s/f£ questão do capital estrangeiro no Brasil, determinados aspectos que necessitam ficar bem esclarecidos. Um destes é o problema das re- messas de lucros. A dar crédito às informações de fonte oficial, especialmente da SUMOC, tão um- piamente divulgadas pela imprensa e repetidas pelos advogados do capital estrangeiro, essas re- messas representariam somas anuais insignifican- tes e, portanto, pecaria pela base toda a argu- mentação das forças nacionalistas em favor de uma severa regulamentação e limitação das trans- feréncias financeiras. Mas, quem lera razão? A SUMOC ou os patriotas que denunciam a espo- liaçáo de que c vitima o Brasil, através das remes- sas de lucros? Naturalmente, empresas imperialistas. com lon- ga experiência de atividade em muitos países, com uma prática às vezes de mais de meio século de atuação em nações subdesenvolvidas, conhecem bem os meios e procedimentos para burlar as leis e regulamentos desses paises sem deixar provas de tais irregularidades. Mas, também, como se costu- ma dizer, nào crime perfeito e a circunstância de essas tranferéncias clandestinas haverem atin- aido um ponto insuportável permitiu a acumulação de fatos capazes de servir de base para uma con- clusáo definitiva. Assim, por exemplo, um levan- tamento feito nos Estados Unidos pelo Escritório Comercial do-Brasil em Nova Iorque, repartição do governo brasileiro, revelou que nos anos de 1951 a 1953, somente pelo mecanismo do comércio exterior (fraudes no faturamento' foram transfe- ridos clandestinamente para aquele pais 224 mi- lliòes e 500 mil dólares, dos quais 109 milhões e 400 mil dólares apenas em 1952. Os boletins da SUMOC. obviamente, apesar de ser esta também um órgão governamental brasileiro, não incluem essas cifras: o balanço de pagamentos relativo ao ano de 1952 menciona apenas, como saida de ren- das, a soma de 125 milhões de dólares, aos quais devem, portanto, ser somados os 109.4 milhões rc- metidos clandestinamente. Em tal caso, teríamos naquele ano entradas efetivas de 9 milhões de dólares 'pois o rcinvcsümento não é recurso orlun- do do exterior.- mas resulta de lucros gerados no Brasili. contra saídas de 125 milhões (confessadas e registradas. mais 109.4 milhões transferidos clandestinamente. Portanto, em apenas um ano depuramo-nos com uma saída efetiva de 234.4 mi- Ihócs lislo, o que. foi apurado/ contra apenas 9 milhões de dólares entrados. De um modo geral, pode-se estimar que a fran- de cambial comércio exterior (nâo se conhece exemplo de fraude, importante que lenha favvrc- cido o Brasil, c sim sómenie os paises estranyei- ros imperialistas, situa-se em cerca de 20.'., (Dis- curso de Getúlio Vargas em 2 de janeiro de 1954 Calculados os 20% sobre o movimento global de exportações c importações, mais ou menos de 2,9 bilhões de dólares, cm 1901 chega-se à conclusão de que somente pela via do comércio exterior c somente em decorrência de iruudcs cambiais, jo- ram transferidos para^ o exterior 5S0 milhões de dólares. Também estes números, é claro, acham-se ausentes dos boletins da SUMOC. Ainda outro exemplo para mostrar a burla c a falsidade dos algarismos oficiais sobre remessas de lucros. De acordo com publicações oficiais nor- tc-americanas, do Departamento de Comercio, os investimentos norteramcric(inos em petróleo, na America Latina porporcionaram. nos anos de 194.S a 1951. lucros variáveis entre 30.6'. c. 40.3"i. Ou- trás fontes estrangeiras calcularam que a media de lucros auferidos em particular pela Standard OU' na América Latina, tio período rie 1939 a 1950 foi de 33%, contra ll'~r nos próprios Estados Unidos. Pois essa mesma Standard Oil . que fun- dona no Brasil sob o nome de Essa Brasileira de Petróleo , lem o supremo descaramento de afir- mar, nos seus dois últimos balanços anuais, que seus lucros cm 1960 c 1961 foram, respectiva mente, de 1.4'7r c 0.9'Ji. Pasmem os brasileiros: em 1961, lendo rendido, conforme ela própria confessa, 71,3 bilhões de cruzeiros de produtos petrolíferos, ga- uhoii apenas 6SS milhões de cruzeiros. Na verdade, segundo estimativas modestas, em 1961 o lucro da Esso , somente nas operações no mercado interno brasileiro, foi de mais de 10 bilhões de cruzeiros. Esse lucro foi obüdo e remetido clandestinamente. Mas, para os boletins ria St/il/OC. simplesmente não houve remessa alguma, pois c isso o que a empresa americana-afárma em seu balanço... Èsíes são apenas alguns exemplos a comprovar a extrema precariedade rios números da SUMOC, verdadeiro biombo para ocultar a espoliação do lirasil através dín remessas de lucros. Eis porque as forças nacionalistas náo podem admitir us sujas manobras que estão sendo reali- -crias em Brasília para impedir a aplicação da lei de remessa de lucros c que começam pela não publicação da lei. Ou será que a opinião do em- baixador americano. Lincoln Gordon, contrária à lei de remessas de lucros, pesa mais do que a vontade do Congresso? Onde está essa imprensa que ainda ha dias elevava aos pincaros a sobera- nia do Congresso e agora cala. quando não justi- fica. tão escandaloso deresveilo a uma decisão do Congresso? q que sc CS(ri passando, simplesmente, e mais um ato dr traição à Pátria, traição ao Brasil, que nenhum patriota pode tolerar. ¦_a_j_C_t_.il (||\,|- I ''-..._*.:_ _ .: ' _¦'<-»¦ Mült-" i '.ri —-¦ ii

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Roteiro

qo$"candidatos V-ÍÍOJS: 36.9-1962•' '9,00

às 12,00 hrs. — VÍ-¦sita a Curiciça, em Jaca.repaguá — Marco Antô-nio: Coelho* João Masse-na'. Melo.

11,00 hus. • — Na portada Cèryè.jaria Brahma,na-rua Marquês de Sapu-cal — Hércules Corrêadós .Reis.

11;30 hi-s. — Funciona-rios do Arsenal de Guer-rá. — Sinval Palmeira.

¦ . 15,00 iu-s. — Palestracom -os compositores, • nasede da Gazeta Sindical— Marco Antônio Coelho

João Massena Melo.17,15 hrs. — Rádio Co.

pacabana — HérculesCorrêa dos Reis.

17.45 hrs. — RádioMauã — Marco AntônioCoelho e João MassenaMelo.

19,00 hrs. — Palestraeòm funcionários do De-partamento Nacional deQidemias Rurais — Mar-co Antônio Coelho e Sin.vai Palmeira.

22-hrs. —-Palestra comtécnicos da Petrobrás —

-Marco Antônio Coelho.

TERRORISTA DO MACO "fortão" que está agredindo o popular cm eamisa t.

um conhecido larcerdista e agora capanga do Amaral. Seunome é Iracy de tal, major do Exército, e está respon-

.dendo.a inquérito por. malversação de fundos do Estabele-cimento de Intendéncia General Mallet.

Hércules Hoiena TV-Rio

At 21,45 horas de hojto deputado Hércules Corrêa•ttará . diante das câmeras• microfones da TV Rio. Naocasião, denunciará ao po-vo, carioca a trama contraat liberdades que vêm sen-do levada a cabo pelo go-vemador fascista desta cl-dade • por seus capangasassassinos da tipo Amaral

e Fidelis. Hércules relataráos acontecimentos ocorri-dos na noite dt ontem naCentral t apontará ao povoos criminosos que estão tu-multuando a campanha elei-toral na Guanabara. A tar-de, às 17,15, o deputadoHércules falará na Rádio

Copacabana.

SÃO PAULO INSTALOU COMITÊPRO-CANDIDATOS POPULARES

Pnl-i.i;. dr Lacerda e rapariga* dr AmaralNclii r do MW. na noite de onlem. na Central doJfi-a>il. tentaram ;i-mi-»íii;ii o deputado liérrulexCorrêa e espant-uram. «.elvuRi-mrntr. a ma»i<ui popu-lar que ouvia ou candidato.»» populare*. O» lacer-dista» procuravam; assim, vingar-se da vaia. quelevaram naquele local, há poucos dias, r durante aqual o entrecuista Juraci Maeulhâes insultou ostrabalhadores chamando-o* dr carajeslcs, Lacerdae Amaral mandaram para a Estac.no Pedro II maiade uma centena de policiais disfarçados e de cri»minosos do .MAC, dirigidos prlo próprio filho daAmaral Neto.

Comprova-se, assim, o que vimos dizendo: nãohá garantias na (iuanalmra. estando no seu go-verno um fascista e um louco como Lacerda. De»•¦esperado com a certeza da derrota, Lacerda inter-vem da forma mais aberta e agressiva — não sófaiendo propaganda de seus candidatos e desvian-do em seu favor recursos do Estado, mas já agorafazendo correr nas ruas de nossa cidade o sanguedos patriotas, inclusive de parlamentares, como éo caso do deputado Hércules Corrêa, 1.° secretárioda Assembléia Estadual. O que impera na Guana-bara, sob o guanle criminoso de Lacerda, é a leida selva. Seus capangas — sub-homens desse sub-mundo em que chafurdam os vendilhões da pátriae os energúmenos do jógo-do-bicho — já não selimitam a arrancar faixas e prender estudantes.Vão para os comícios dos patriotas e trabalhadorespara matá-los, abrindo-lhes a cabeça com barrasde ferro! E o chefe dos bandidos, o possesso bandi-do-mor Lacerda vai pressuroso para a televisão —redusiiuaa « fnrrapcM a lei eléitornl. ttmíí èumpli-cidade do faccioso presidente do TRE. des. HomeroPinho — para mentir da maneira mais deslavada,como mentiu antes de liquidar Getúlio Vargas e deexpulsar Jânio Quadros do governo.

A Guanabara é hoje uma cidade sem lei, semgarantia, com o crime à solta, sendo o governadoro primeiro criminoso. Amaral nào é nada. é apenasLacerda. E Lacerda não é o que finge ser, é umagente estrangeiro, um homem a serviço da emhai-xada ianque.

Mas a Guanabara — capital da cultura brasi-leira — náo pode continuar sendo a sede do crime,nela não pode eternizar-se a lei da selva. Os demo-cratas, os filhos da Guanabara c do Brasil, exigemque se restaurem aqui as garantias, ate porque semelas não pode haver eleição. Vai ser pedida a inter-vençào de forças federais para que possa ao menosprosseguir a campanha eleitoral e, no dia 7. os ca-liocas tenham a tranqüilidade para ir às urnas.

Só assim, submetendo o louco de Brocoió c seussanguinários capangas a uir.tt camisa de força, nscariocas poderão votar a 7 de outubro! Lacerda éódio, a vingança sórdida, o crime covaxde, o fascismoassassino!

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As fotos (lesta página dão ao leitor umaidéia da .fúria lacerdísta que se abateu on-tem contra o povo nu Central. O deputadoHércules Corrêa, na foto ao alto, foi alvodos bandidos comandados pelo deputadoAmaral e seu filho Fidélis. Foi bàroaramen-

lc espancado. Como èle. populares tambémo foram. Essa é a democracia do Lacerdac dos candidutus cristãos avontados pelaALEF. èssps são os homens que se apossa-ram da Guanabara e que serão escorraça-dos pelo povo na hora oportuna.

Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO

Lucros: Remessas & Fraudes

SAO PAULO. 25 (Da su-ciusali — Foi instalado lio-je nesta capital, na rua As.dúbral dn Nascimento, nú-niPi'0 160. o Comitê Eleito-ral' Pró.CandJdalos Popula-

res. Qualquer tnfnrmaçSosobre como votar nos can.clidàtoi. 'iiii-lnnal-s|,-i.s e de-moeráti.cp.s • pode sei obtidann Comitê, cujo telefone é35-0627.

A'c.s/f£ questão do capital estrangeiro no Brasil,há determinados aspectos que necessitam ficarbem esclarecidos. Um destes é o problema das re-messas de lucros. A dar crédito às informações defonte oficial, especialmente da SUMOC, tão um-piamente divulgadas pela imprensa e repetidaspelos advogados do capital estrangeiro, essas re-messas representariam somas anuais insignifican-tes e, portanto, pecaria pela base toda a argu-mentação das forças nacionalistas em favor deuma severa regulamentação e limitação das trans-feréncias financeiras. Mas, quem lera razão?A SUMOC ou os patriotas que denunciam a espo-liaçáo de que c vitima o Brasil, através das remes-sas de lucros?

Naturalmente, empresas imperialistas. com lon-ga experiência de atividade em muitos países, comuma prática às vezes de mais de meio século deatuação em nações subdesenvolvidas, conhecembem os meios e procedimentos para burlar as leise regulamentos desses paises sem deixar provas detais irregularidades. Mas, também, como se costu-ma dizer, nào há crime perfeito e a circunstânciade essas tranferéncias clandestinas haverem atin-aido um ponto insuportável permitiu a acumulaçãode fatos capazes de servir de base para uma con-clusáo definitiva. Assim, por exemplo, um levan-tamento feito nos Estados Unidos pelo EscritórioComercial do-Brasil em Nova Iorque, repartiçãodo governo brasileiro, revelou que nos anos de1951 a 1953, somente pelo mecanismo do comércioexterior (fraudes no faturamento' foram transfe-ridos clandestinamente para aquele pais 224 mi-lliòes e 500 mil dólares, dos quais 109 milhões e400 mil dólares apenas em 1952. Os boletins daSUMOC. obviamente, apesar de ser esta tambémum órgão governamental brasileiro, não incluem

essas cifras: o balanço de pagamentos relativo aoano de 1952 menciona apenas, como saida de ren-das, a soma de 125 milhões de dólares, aos quaisdevem, portanto, ser somados os 109.4 milhões rc-metidos clandestinamente. Em tal caso, teríamosnaquele ano entradas efetivas de 9 milhões dedólares 'pois o rcinvcsümento não é recurso orlun-do do exterior.- mas resulta de lucros gerados noBrasili. contra saídas de 125 milhões (confessadase registradas. mais 109.4 milhões transferidosclandestinamente. Portanto, em apenas um anodepuramo-nos com uma saída efetiva de 234.4 mi-Ihócs lislo, o que. foi apurado/ contra apenas 9milhões de dólares entrados.

De um modo geral, pode-se estimar que a fran-de cambial nó comércio exterior (nâo se conheceexemplo de fraude, importante que lenha favvrc-cido o Brasil, c sim sómenie os paises estranyei-ros imperialistas, situa-se em cerca de 20.'., (Dis-curso de Getúlio Vargas em 2 de janeiro de 1954Calculados os 20% sobre o movimento global deexportações c importações, mais ou menos de 2,9bilhões de dólares, cm 1901 chega-se à conclusãode que somente pela via do comércio exterior csomente em decorrência de iruudcs cambiais, jo-ram transferidos para^ o exterior 5S0 milhões dedólares. Também estes números, é claro, acham-seausentes dos boletins da SUMOC.

Ainda outro exemplo para mostrar a burla c afalsidade dos algarismos oficiais sobre remessasde lucros. De acordo com publicações oficiais nor-tc-americanas, do Departamento de Comercio, osinvestimentos norteramcric(inos em petróleo, naAmerica Latina porporcionaram. nos anos de 194.Sa 1951. lucros variáveis entre 30.6'. c. 40.3"i. Ou-trás fontes estrangeiras calcularam que a mediade lucros auferidos em particular pela Standard

OU' na América Latina, tio período rie 1939 a1950 foi de 33%, contra ll'~r nos próprios EstadosUnidos. Pois essa mesma Standard Oil . que fun-dona no Brasil sob o nome de Essa Brasileira dePetróleo , lem o supremo descaramento de afir-mar, nos seus dois últimos balanços anuais, queseus lucros cm 1960 c 1961 foram, respectiva mente,de 1.4'7r c 0.9'Ji. Pasmem os brasileiros: em 1961,lendo rendido, conforme ela própria confessa, 71,3bilhões de cruzeiros de produtos petrolíferos, ga-uhoii apenas 6SS milhões de cruzeiros. Na verdade,segundo estimativas modestas, em 1961 o lucro da

Esso , somente nas operações no mercado internobrasileiro, foi de mais de 10 bilhões de cruzeiros.Esse lucro foi obüdo e remetido clandestinamente.Mas, para os boletins ria St/il/OC. simplesmentenão houve remessa alguma, pois c isso o que aempresa americana-afárma em seu balanço...

Èsíes são apenas alguns exemplos a comprovara extrema precariedade rios números da SUMOC,verdadeiro biombo para ocultar a espoliação dolirasil através dín remessas de lucros.

Eis porque as forças nacionalistas náo podemadmitir us sujas manobras que estão sendo reali--crias em Brasília para impedir a aplicação dalei de remessa de lucros c que começam pela nãopublicação da lei. Ou será que a opinião do em-baixador americano. Lincoln Gordon, contrária àlei de remessas de lucros, já pesa mais do que avontade do Congresso? Onde está essa imprensaque ainda ha dias elevava aos pincaros a sobera-nia do Congresso e agora cala. quando não justi-fica. tão escandaloso deresveilo a uma decisão doCongresso? q que sc CS(ri passando, simplesmente,e mais um ato dr traição à Pátria, traição aoBrasil, que nenhum patriota pode tolerar.

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0 MAIS JOVEMUNIVtMSlTAKIOKvgucni Uvldi. dc lt

ano», litho de um i- ->,•,. ¦«...utivu-i. t> o mai» jovemunlveniiatlo da União So--etéUca. Koi admitido no Ins-titulo dt Engenharia dtMoscou como um cato dttatraofdlriârto talento. Num•ao pnatou txamta para oatrês dltlrooa ano» da escolaataiJtdárta t, partlclpraulodo r-runlnarlo anual dt ftalca

mata-mâUca organizado pe.Io Instituto, conquistou •prtmalro lugar. Oa comple.soa -t-robl-ina» qut o jovemmolveu deixaram o prole».

•NUAIIAi FEIRAINTERIACIONALRealiza.ae atualmente na

ddade dt Plovdlv, na Bulgà.ria, a XX Feira Internado-nal da qual participam 27palsee da Europa, Aala tÁfrica. Entro aa naçdta qut•pt-aaentam atua produto» naFeira, tttfto: Auatrta. BélgUca, Cuba, Dinamarca, Esta.doa Unido», Finlândia, Fran.üi. Ghana. Inglaterra, Itália.Holanda, Mongólia, Polônia,Portugal, RAU. RDA, Repú-blica Federal Ale-nt, Ruma.eú*. Sulca, Suécia. URSS oIugoalávia.

IH METROSK ALTURANa fábrica de cimento de

Semipalanlntk (no Kzakstfio¦edttko), lnlciou.sc a mon-fsarn dt um giganteaco i6r*>no giratório que mede 170nttna dt altura. Cate fftrnotrabalhará a céu aberto, o|Ut r-oaalbillurá m nfto cont.Cructo dt um pavilhão paraêlt. lato permitirá que o lor.ao comece a trabalhar mui.to anttt do tempo previstoe uma economia de 100 milrubloa novos.

DAQUI ATRtS ANOSDe acordo com o plano

qüinqüenal aprovado pelaAssembléia Nacional Húnga-ra, a produção industrialhúngara te elevará, até 1965,de 50%. O plano prevê tam-bém • adoção no» diversosramo» da Indústria dos malamodernoa adiantamentos datécnica. No mesmo período,a produção agrícola da Ilun.grfa deverá crescer de 23%.A6 rendas reais do.s traba.lhadores deverão aumentarde 17% no mesmo período.assim como o mercado devenda de produtos e bens deconsumo acusará um acres.cimo de 23 por cento.

NOVASESCOLAS

' Em Bakú, capital do Azer-bajão soviético, o novo anoescolar foi iniciado com maisdez mil novos alunos matri.culados em todos os cursos.Dezenas de novas escolas dosmais diversos graus foram

|inauguradas e outros emconstrução permitirSo. nospróximos anos, a matriculade milhares de outros alu-not.

NOVOSRUMOS

DiratorOrlando Bümflm Júnior

Diretor Ex-ecutivoFragmon Borcos

Redator ChefeLu!» Ga71a n co

GerenteGuttcmberc Cuvulcuntl

RedlCku: At. Illo Branco,MT, 17» ruidar S/1111 — Teli

4"--134*Gartncla: At Illo Branco,

157. »• andar 8/iMl.*.SDCUllSAL DB 8. I-/MI.UEn» IS dr< Novmnl.ro, ZiX

».* andar S/S21TH.: 85-045.1

Cndeiccu tdenrafico«NOVOSIIIITilOSaASSINATmAS:

'S&mente a «lição «einnnp.1)CrS

Anual -.liflti.tX)Semestral ntlO.nOTrlmcítral 26(1.00

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CUBA: PRESSÃO IANQUECONTRA O BRASIL EMTODOS OS TERRENOS

0 FASCISMO IMPIRACampanha flelloral na Guanabara é l«ao. Vtoleoclat. ral Neto. droutado udutula e fornaJUla marrom O» aron*

nado D*lo .«cimfnt**-» dt* ontin na Cential dio uma Idéia do oue •acrr-.-^-»*. rapancamento do povo. Tudo patrocinado pflofascltia Lacerda t ptla lan*- chefiada pelo maquuta Anta a Ouanabara ¦"•> o lovêruo Lacerda; paralto dos 'ascUta*.

Lacerda e Amaral TentamAssassinar Hércules Corrêa

Detenas de policial» e b»n.dldoa do MAC, sob o coman-do do deputado Amaral Neto• do aeu filho ndéll», invés-tiram na noite de ontem,diante da Central do Brasil,contra o povo que ouvia umcomido dos candidatos po.pulares Mourio Filho.Marco Antônio. HérculesCorrêa, Sinval Palmeira eJoão Massena, praticandoatos de vandalismo dl*rnoado mais puro banditismofascista.. A violência nfto foi co-metida só contra o poro. Oabandidos, instigados pelosgritos histéricos de Amaral,lançaram-se contra o caml-nhao do qual falavam oacandidatos dos comunistas.Investindo particularmentesobre o deputado HérculesCorrêa, que foi vitima dauma tentativa de homicídiopor parte dos bandidos queo agrediram com barras deferro.

A baderna teve iniciopouco depois daa 18 horas,quando se realizava o comi-cio dos candidatos naciona-listas. Ao local checaramAmaral e seus capangas,tendo à frente um filho dodeputado que esteve envol-vido num caso de homlci-dio ocorrido em Petrópolisem 1900. Instalaram seu ca-mlnhão a poucos metros dolocal onde se realizava'ocomício e Iniciaram a pro-vocação."Bandidos, cafajestes, •»-bandos" — gritara hlstèri-eamente Amaral. Repetia aspalavras proferidas por Ju-racl contra o poro, naquelemesmo local dias antes. Aresposta foi a vala da mui-tldão. Cada vez mata furto-so, Amaral retrucava aoprotesto do povo ameaçan-do céus e terras, ofendendodesesperado o povo que ovaiava e aclamava os candl-datos nacionalistas.

Depois de alguns mlnu-tos. às 18.80 mais ou menos,quando viu ser impossívelconter o protesto popularcontra a violência que co-metia, ordenou o assalto.O ASSALTO

Aos gritos, os bandidosInvestiram contra o povo.Uma centena de policiais eagentes do MAC, algunsmulto conhecidos. Primeiroinvestiram contra o povo,que tomado de surpresa,n&o reagiu. Um grupo, ar-mado com barras de ferroc cassetetes tomou de assai-to o caminhRo <*ni que fala-vam os candidatos MarcoAntônio, Hércules, Sinval eMassena. Visaram parti-culnrmente o deputado Her-c.iles 'o isso é natural, oódio de Amaral contra otrabalhador deputado é co-necido). Armados e em

maior - número, levaramvniilas-*m Inicialmente. Es-tavam preparados para aviolência, foram à Centralnào para debater democra-tlcament*. mu para agre*dir, matar mesmo ao puroestilo da policia e do gover-nador que a comanda.

Feriram eom certa gravl*dade o deputado HérculesCorrêa e outros elemrnto*que se encontravam no ca-mlnhto. Feriram tambémmuitos populares, que emcompanhia do deputado fe-rido foram recolhido» aoPronto Socorro SouzaAguiar.

MAÇAO POPULAR

O ódio de Amaral nlo es.tava ainda de todo eatrava.-rado. Ao meamo tempo queseus bandido» espancavamcovardemente populares dcs.prevenidos, o deputado lacer.dista dirigia as maioresofensas aos trabalhadoresque continuavam vaiando eprotestando. Aculava tam*bem oe policiais a continuaro espancamento «desses ca-lajeste» e vagabundos» —como chamava o povo quese aglomerava no local.

Mas. nao tardou a reaçãopopular. Detehdertdo.se lni.clalmente como podia, o po.vo entnntava os espancado-rea e terrorlstaa -proflsglo.nais. Nlo demorou, e passa,ram à ofensiva, arremeten.do contra o camlnhlo dosprovocadores udenistas. Pe-dras foram lançadas contraAmaral e seus cúmplices, osrspancadores começaram areceber o troco que mere-ciam. Acaharam sendo es.corraçados dn Central, comobandidos que sio.

NO SOUZA AQUIARGrande massa popular, lo.

go depois da ocorrência, to.mando conhecimento de queo deputado Hércules e osoutros ferido» haviam sidoencaminhados ao Pronco So.corro, Souza Aguiar, ae diri.giram para o local. Posta.ram.se nas proximidades,aclamando o* candidatos po-pulares que te se encontra-vam. O Pronto Socorro es.tava inteiramente cercadopor um choque da policiamilitar, cujos componente*ameaçavam os populares atodo o momento. Dentro donosocômio. elementos lacer-distas. Inclusive, o filho doAmaral, investiram contrafotógrafos e Jornalistas, pro.curando impedir que estesrealir-asRcm o seu trabalho.Os policiais realizaramtambém a prisão de um po.pular, mas relaxaram-na lo.go depois, em virtude da ati-tudo enérgica do candidatopopular Marco Antônio Coe.lho e do deputado Paulo Al.

NÚMEROS DOS CANDIDATOSPOPULARES DE SÃO PAULO

SAO PAULO, 23 (Dn su.cursai) — São os seguintesos números dos candidatospopulares, o.s candidatos re.comendados por Prestes pa-ra depu lado federal e depu.lacios estaduais, todos inseri-tos na legenrla do PTB:

Geraldo Paidrigucs dos

Santos tpara deputado fede.ral) — 449.

Osvaldo Lourenço < paradeputado estadual) — 2293

Luciano Lepera (para dc-putado estadual) — 2289.

Mário Schenberg (paradeputado estadual 1 — 2292.

Luiz Tcnório de Lima (pa-ra dep. estadual) — 2291.

Depredação de Comitê de Hérculescm Vicente de Carvalho

As turmas do MAC e dapolicia, que levam a cabotia Guanabara todo Um pia.no do violências e agressõespara tumultuar o processoeleitoral e impedir pelo ter.ror a vitória dos nacionalis.tas, invadiram e depredaramna madrugada de ontem ocomitê eleitoral do deputadoHércules Corrêa em Vicentede Carvalho. O.s vândalosdestruiram tudo o que séencontrava no local.

Ainda na madrugada deontem, em Rocha Miranda,policiais do governador fas-cista prenderam um grupo

de nacionalistas que fazia apropaganda (colavam faixas<* cartazes) dos candidatosnacionalistas, Mourão Filho,Aurélio Viana, Marco .Antô.nio e João Massena, São osseguintes os nacionalistaspresos: Eugênio Cesário Ne.to, Manoel Afonso Barrei,ra, Oto Corrêa de Melo. Al-clno e mais o motorista damminoneta qué realizava otrabalho de propaganda.

Em Vicente de Carvalho,G propagandlstas dos candl.datos de Marco Antônio eHércules Corrêa, foram pre-sos quando estavam colandocartazes daqueles candidatos

berto. que re*pon»ablll/arama autoridade presente pelaviolência.

Depois de medicado noSouza Aitulnr. o drpuraduHêrcnilr» Corrêa foi removi,do para o Hospital do« Ad.derua-los. onde se submeteua demorado exame.

DiclaraçtaAm UaWoaalua»Of Htrstrrss

Depois de atendido 'noPronto Socorro Souza Aguiar* antes de se dirigir ao Hos-pitai dos Acidentados, o dcputado Hércules Corrêados Reis se comunicou tele-fônicamente com o generalC-svlno Ferreira Alves, co-mandante do 1 Exército, aquem relatou a agressãopratleacada pelos bandidosde Lacerda e Amaral con-tra o povo e deputados quepacificamente rcallaavamura comido diante da Esta-tacfto Pedro li.

O deputado Hércules Cor-rêa, na ocasião, comunicouao comandante do I Exér-cito que, na qualidade decandidato à reeleição e se-«etário da Assembléia Le-glslatlva do Estado. Iria so-licitar a lnterrenção de tro-pas do Exército para garan-tlr a normalidade do pleitona Guanabara:

Em declarações presta-das à reportagem de HR,o deputado 'Hércules Cor-rêa ressaltou a necessidadeda presença da força fede-ral em nosso Estado "poisnào existem condições paraque os candidatos que fa-zem oposição ao governadorfascista possam realizar suacampanha".

A policia dêase bandido —assinalou o deputado — vemrealizando toda sorte dc tro-pelias contra patriotas quefauem a nossa campanha ea dos demais candidatos po-pulares e nacionalistas. SaoInúmeros Os casos de prisõesregistrados, sem se falar naação terrorista dos homensdo MAC que, lmpunentevêm dificultando de todasas formas a campanha doscandidatos da oposição.

Agora — acentuou odeputado — com as ocor-rènclas que se registraramdiante da oentral, a vtolên-cia e o terror atingem oclímax. Êssê governador lnl-migo do povo brasileiro eseus capangas do naipe dês-se Amaral Neto, vendo-sederrotados, Investem contrao povo e procuram dlssol-?er os comidos dos candi-datos populares recorrendoà violência policial no maispuro estilo fascista.

A 7 de outubro -— con-clulu o deputado — eles te-rão a resposta. O própriopovo se encarregará de es-

.corraçá-los da vida braal-leira".

Mourão FHhoo Paulo Alberto

"Estamos aqui assistindoo resultado da chacina pre-parada e levada a cabo pelosecretário do Corvo — de-clarou a NR Mourão Filho,candidato a senador apoia-do pelas forças populares.— Mas eles qüe flquemsa-bendo que não esmagarão oanseio de liberdade do povocom a violência. Não ga-nharão nada. Estão perdi-dos, já o sabem, e por issorecorrem aos métodos fas-clstas."Depois, voltamos à Cen-trai — concluiu Mourão —e realizamos um comício.Denunciamos a violênciaque havia sido perpetradacontra lnermes cidadãos,contra os candidatos nacio-nalistas e democráticos *íconclamamos o povo a vo-tar em massa no dia 7 deoutubro para derrotar oCorvo e seus asseclas do ti-po Amaral".

O deputado Paulo Alber-to, que também se encon-trava no Pronto SocorroSouza Aguiar, para ondeseguira logo após tomarconhecimento da agres-são contra Hércules e osdemais candidatos naciona-listas, prestou * seguinte

declaração a NR: •"Oovèrnofascista é isso. Na minhauplntao os autores da vio-lência devem ser processa-dos por tentativa de lioml-(imo FOI esse crime quopraticaram. Agrediram odeputado Hércules com umabarra dc ferro".

FtridosForam atendidos no Hos-

pitai Souza Aguiar os se-Kulntes feridos: Carlos Al-berto Vcrcza de Almeida,ator teatral, agredido apauladas, sofrendo trauma-Usino crancano; Otávio daSilva, tlnuirelro. atingidopor pedrada na cabeça: Al-varo Lima, com profundocorte na mào direita; Ru-bens Rodrigues Garcia, pau-lada na cabeça; Fldélls doAmaral Neto. com ferlmen-to contuso no superclllo es-querdo: José Ramos Ferrei-ra da Silva, Hamilton Ma-chado. comerciado, JoséRamos, Jornalista e candl-dato a deputado estadual,Milton Oomcs de Morais,Helena do Vale, Álvaro Luizdos Santos, José MartinsChaves, Alcides Franciscodos Santos. João Alvares RI-beiro e João Batista deFreitas, todos com contusõesproduzidas por cassetetes.

JOINAUSTA AGREDIDO

Além do Jornalista JoséRamos, Já mencionado aci-ma. e que foi atingido pelospoliciais de Lacerda emfrente à Central, outro con-frade foi agredido na noitede ontem. O repórter Héliode Oliveira Barros foi ata-cado em plena Sala deCurativos do Hospital SouzaAguiar pelo major Thlers,chefe do Policiamento Os-tensivo da Guanabara. Náofosse a Intervenção de vá-rias pessoas que estavamnas proximidades, estariaaquele repórter na relaçãodos feridos.

Testimunhas acusamNossa reportagem teve

oportunidade de ouvir vá-rios populares, que testemu-nhararn a agressão dos po-lidais sob o comando deAmaral Neto. Foram unànl-mes em acentuar ter partidoa provocação do caminhãode Amaral, tendo o seu pró-prio filho participado daagressão.

Antônio Nonato Batista,metalúrgico, afirmou que "oconflito foi iniciado peloselementos que ocupavam ocaminhão da UDN, pois o sr.Hércules Corrêa e outroscandidatos já se encontra-vam no local há algumtempo."

As sras. Nair Siqueira LI-ma e Odete Maclnl Flguei-redo Rocha informaram queestavam ouvindo o sr, Mou-rão Filho, candidato a se-nador, quando o sr. AmaralNeto ordenou que seus ca-pangas Investissem coniraos populares, que passarama vaiá-lo.

Já nlo lt» dúvut» de qut,naa (tWa a «.ntiui»»-» d»•ortrtÍM s»-.--*!"»»»*-" temi«Ij i».;-» .'-..ii-*!:.» 0 M£»'-»4â* t-|.t«l..- lr|i»H» 11.-vadiOu Cuba- A at*r«**áão *•*-ta pirparada a nlu *c***ouo perigo ete tlasei.tadtar-te.Oi Ufipadi...» daa ultima*ttoia* dio «rota d* queo governo nornt*amwiranoeü-Miiua a ram** pir-sâosobre "eua aliado» da OTAN-Mra fecliar o bloqueio eco-n&mico «m tanto da repu-uiira -.»-!-.!.-¦.4 daa Anil*Uu» Para i*-». procurouforçar a Inglaterra a lin-Mdir que navio» inittstepartidpaa-em do iran-portede mircadoiiaa draUnadM acuba. Ante a atitude rt alli*ia da inglatarra. negando-»e a ceder a preaalo. Wa»h-Ington *rotlou*«* para outroaliado seu: a Noruega, como iur.-,mu obleUro: isolarCuba. Oa navios noruegue-se» continuarão a realizar oromérelo tnire Cuba • oapane» que com ela mantêmrelaçoe» normal* O gotêrnoda Norunta re*Ullu a pn*»-i&o dt seu poderá*** soelo dtpacto militar. Nfto surtiurfelto a conversaçAo diretado chanceler americanoDean Rusk com o chancelernorueguês Lange, na ONU.

Nào desanimam porém oangcnie» do Impetinllsmo. Oj-uvêrno norte.amcrtcano Jáconseguiu uma fórmula «le.gai» para anatonliar a »»•corla dos exilados cubano»nas nosies da amssao, Na,da menos dc OJQpO cubano»— no»

"¦:*¦: •'•'•. na Espanitvide Franco, nos países daAmérica I-ailna — ettêosendo convocados para for.marem ê»se eaérHio de mer.(•anarloa aob o remando dagenerais Ianque».

Dlsma destes fatos, da su.ma gravidade, pode.se su.por o que vem sendo apressão exercida pelo govêr.no dos Estados unidos sô-br* oa paUea da AméricaLatina qu* ainda mantémuma posição Independenteem relação a Cuba. Isto é.aqueles palie» qu não securvaram até agora As Im.poalçtes do Departamentode Estado d* Washingtonpara romperem suas rela.çAe» diplomática» e comer,emis com Cuba. Restam pou.cos. entre eles o Brasil.

Podemos afirmar com tó.da a segurança: na próxima

ta-ifereit-i» da fM-**-*»l»r**».ri», -.'. .*.::>>(.D't. i manadapara l* • 3 de ,.,i ..!.*«. a dj,pt«-*nana * .<¦¦ ....n: **•=>vai ajB**a**»ur lud** *» fp..,.i = . í para dobrar « f-*i«n*.t»»*ntav*w brMUdft. ü**.-**mu» <*ue a f-atlllra do t ••vêrno b».>*iicii<" embora aderlaracãu poaiiiva do »r.Afonia AniL-a perante a A«*armbieu Geral da ONU.agora inaugurada, enirw*numa late de «êrias vacila.ç*e» ante a p*v»*âo do» Rc*.taduc Unidui. O *r. JuH-eli.no Kut.ii».«-* e*lá -<-¦•..*.» opnndpal intermediária en.ira a» diplomata» america.nos * o •."•vêrno do ar. Cuu.lart. O »r. JuK*lmo é fervo,roto partidária de um arr».gio em que a <><**•» poiltt.ra Indetiendente, de defewi(td (tuK-lrii-Mr.il»,»»;:»»» do» po.vo*. aerla «acrlflrad». Emouiraa palavra»: cedriiamoã,pelo meno» em parte, à pr*»*-.»». de Wa-.hingiQit, A nor»upoitçao na Conferência doanian«|»re*i seria d* t-l-aten.çio. em ve* de i-eaflrnMÇftode «irfra» iniransigenle daautodeterminação de Cuba.que é o que «* dlicuie nomomento.

Posição Inadmissível. Elatlenlflcarla uma capitula-eao Indccorosa à vontade deWashington. Conflrmar-so-Ia * denúncia veiculada — aque comentaunos ontem —da pressão econômica rxer-cida dlwian-tnu pclu em-balaador Oordon Junto aosr. Ouulart. acenando comalgumas tteacnas d* mllhôçsde dólares numa transaçãocontra a nossa dignidadenadonal.

Esta dignidade não sevende nem pelo» *nlll.ô» dedal*-** d* qua Uncoln Oor-don è o mtamtdiftrlo, nempela cota dt açúcar tm tro-êa de trigo — que uria ou-tra "compensação" do ne-góclo Imoral que se enca-minha. , . ,

A posição que defende-mos — nào só em nome doscomunistas mas da todo opovo brasileiro — é a de quea Integridade territorial deCuba deve aer preservada aqualquer preço. Sob pena decompactuarmos com umcrime doa mais monstruo-sos e cujas conseqüênciaspoderio ser funestas para ahumanidade — pois essecrime, a agresslo a Cuba,pode significar a guerra emescala mundial.

CIENTISTA .AMERICANOASILOU-SE EM CUBA: NÃOAGÜENTAVA OPRESSÃO IANQUE

Neste momento de tre-menda agitação em tornode Cuba, quando se delineiauma agressão, desta vezaberta, dos norte-america-nos ontra a heróica Repú-blica do Caribe, é dignode um registro a parte onobre gesto de um cidadãonorte-americano. Chama-seêle Rlchard Bourret. Emi-nente físico e matemático.Não conseguiu mais viverem seu pais, em melo àhisteria bélica desencadea.da pela minoria dos incon-formados com a marcha dahumanidade para novos des-ttnos. Rlchard Bourret pe-dlu asilo em Cuba, em com-panhta de sua esposa e duas

. filhas menores.t inegavelmente um ho-

mem que enxerga o futuro,que em Cuba é o presente.Êle vai dar sua contribuiçãopara êste presente e êstefuturo. Um digno norte-americano, que honra seupovo.

Rlchard iBoumt, de 33anos, trabalhava na Centralde Desenvolvimento da Ele-

trônica Moderna HogbesReaeavrch L-»ba**at0ir-r emMallbu, Estado da Callfór-nla. Antes, colaborara emimportantes centros de in-vestlgaçao dentiflea sobreas radiações |termodlnáml-cas, o eletro-magnetlsmo ea acústica submarina.

Km suas declarações aoJornal cubano Revolucion.Bourret afirmou que as con-dlções de trabalho e estldopara fins pacíficos nos Esta-dos Unidos são precárias epouco favoráveis. Em alusãoao regime político de seupais, afirmou que éde lou-cos. As forças armadas nor-te-americanas — acrescen-

tou — utlllsam técnicas des-tlnadas a controlar as ati-vidades dos cientistas, sobroos quais mantém rigorosafiscalização. E concluiu:"Chegou o momento em queminha vida se tornou total-mente impossível. Minhassimpatias pela revoluçãocubana tornaram minha si-tuação Insuportável. Foi en-tão que me decidi vir paraCuba",

/

Santos: Ratificada Punição

ao Líder Sindical DivisionistaSANTOS, 25 (Da Sucur-

sal) —- Em assembléia reall-znda domingo, dia 23, nasede do Sindicato dos Esti-vadores, com a presença demais de mil e quatrocentosassociados da organização, acategoria profissional deci-

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria deFiação e Tecelagem do Rio de Janeiro

Sede própria: Rua Maria e Barros, 65 — Tel.: 2B-4593

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA Diretoria do Sindicato convoca todos os

companheiros e companheiras associados, para to-marem parte na Assembléia Geral Extraordináriaque fará realizar no dia 29-9-62, às 18 horas, emprimeira convocação se houver número, e, às 19horas, em se*runda convocação, com qualquer nú-mero e com a seguinte ordem do dia:

— Balanço da Greve Geral de 14 de setem-bra e seus resultados práticos.

— Discussão e votação de propostas de Aumento de Salário a serem enviadas aoSindicato das Indústrias.

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1962Hércules Corrêa dos Reis — Presidente.Cleonildo Bezerra de Faria — 1.° Secretário.Alberto dos Santos — 2.° ..Secretário.Alvina Corrêa do Rego — Tesoureira.José Sebastião da Silva — Procurador.

diu confirmar a resoluçãoda reunião anterior, queafastou de suas funções opresidente daquela entida-de, Raimundo Corrêa dcVasconcelos, que se coloca-ra, durante o movimentogrevista de 12 a 18 de se-tembro, numa atitude os-tenslvamente contrária aosinteresses do Sindicato e domovimento operário. Incon-formado com a decisão to-mada pela primeira assem-bléia. o sr. Raimundo Vas-concelos procurou na tardede sábado, quando se reall-zavam os preparativos paraa reuhlâo que confirmou apunição que lhe fora impôs-ta, invadir, com o concursode aUjuns "ti'",s" c de fun-clonárlos do Ministério doTrabalho, a sede da entida-de, sendo entretanto repeli-do pelos demais diretores epelos trabalhadores quese encontravam presentes.Ainda não conformado coma ratificação da medida pe-Ia assembléia realizada do-mlngo o sr. Vasconcelos re-correu da decisão à Delega-ela Regional do Trabalho.Após reunião da Delegaciaefetivada ontem, terça-fel-ra, o delegado regional doTrabalho deu ao sr. Ral-mundo Vasconcelos um pra-zo de três dias para apre-sentar a aua defesa.

lllQUERIAMLancetoi i, Milburn*. um

doa agemra do maior uu»t«inltiii». í.-t.ál du turno, aqui¦•pr-mitimiu '»<¦»» tontaCriü. acaba de uceher da»rtainha tui-aixiti a Ordemdo Império atrtiAmeo patosrelevantes aerdcoe pwata-doa a sua pátria.

ta*»r, relevante* Mrvlçoauunn r#*peiui a (-iMtlacaoque .« lllt-Sr rrftllM ttt%nu«4 pairia. ha -Ssaanas daanoi.

Mas mr, Lanceto! aindan&o esta *au»rsllo. Diste aimprensa de sao Paulo, on-de dltite a fonaa Crutt•Sentirei um «irando ortu**lho cont a Cnutitt do Salaobi-e o meu peito".

Alem do nosso dinheiro,6le iir-rja também as nc**>sas comendas.

"MO OLHEESTOU «urftste «era o titulo da um

"show" ou oomédta musicadaque será levado ao palco danoite carioca, onde aeral»menlc a pouco ou nenhumaroupa impera...

ASILADOSPOLÍTICOSDois cubanos foram de*-

dos ontem em Hora Toe»,condualndo "m**JÍJua*»M novalor aproalmado de 34 mUdólares, é o que lnfoimajat-lcftrama da United a*Tesa,Foram apreendidos M qui-»los daquele entorpecente.

Os traficantes sao aalla-dos cubanos...

BOM MESMOt DINHEIROInforma o Twpettim) do

Comendador «ue oa coa-monautas norU-amerleanoatão negociantes bem suce-dldos. | um dca bons ne-goclos que eles flaaraaa foiadquirir um hotel na praiade Coco* onde se alojamos Jornalistas que facem acobertura das tentativas ados lançamentos dos pro-»prios cosmonautas...

IMA ATRAIATUDO PARA SIDiiem os jornais que o

Imã Ahmed, do lemen, re-centemente falecido, deUoaum verdadeiro tesouro parao seu filho herdeiro, avalia-do em seis muMat de ll«bras-ouro, um milhão de 11-bras em pedras preciosas,melo milhão pelo valor declmltarras preciosas, cepa-das e punhais, sem contaiuma infinidade de povoa-ÇÕe*" . „

A miséria do povo do le-men devé ter alfuma coisacom toda essa riquer* aeu-mu lada em uma só mio...

DEMOCRACIAA policia de Nápoles, na

Itália, dispersou uma mani-festação de mais de mil "tre*»vistas metalúrgicos. Os cho*>quês entre policia o irevls-tas deixaram um saldo danumerosos feridos de am-bos os lados. Vários grevla-tas foram presos.

O governo da Itália ee*4nas mãos da democraciacristã...

ONDECAIRÁ 7Outra data acaba de se*

marcada para o novo vôoespacial norte-americano:próximo dia S, se nlo cho-ver. Tudo Indica que o fo-guete está em ordem. Agrande preocupação das au-torldades norte-americãnaaé saber onde Irá cair o 3.°cosmonauta ianque."Mais de vinte navios se-rão distribuídos nas trêszonas atlânticas nas quais acápsula irá amarar, após ovôo de uma a três revolu-ções em redor do globo", dl-zem os telegramas daaagências. E acrescentamque "mais de cem aviõesdistribuídos cm diversospontos do globo entrarãoem ação em caso de nôces-sldade", além de "cinco na-vlos". no Pacifico.

Tudo isso é apenas pre-caução, pois pode acontecerque o cosmonauta america-no não caia em uma dastrês regiões previstas noAtlântico.

Quem sabe se êle não apa-recerá pelo Pacifico...

Seguro morreu de ve-lho...

Marco e Mourão

na TVFalando na noite de on-

tem na TV Continental, ocandidato Marco Antônio,depois de relatar os aconte-clmentos da Central e de-nunciar o clima de terrorfascista Instaurado na Oua-nabara, pelo governador La-cerda, seu capanga Amarale os bandidos do MAC,anunciou, oficialmente, queo sr. Mourão Filho, presi-dente do PST, da Guanaba-ra. irá solicitar oficial-mente ao TRE tropas fede-rals para garantir a demo-cracia e o prosseguimentoda campanha eleitoral, nes-te Estado,

tZMm ktimtm, quou.i »• ..t. 26 da tatambro da 1962 NOVOS RUMOS

K*>T I

ALEF PROVOCA crise no lacerdismo, O M*Btf***w> * • lista d* e«ndnt»u» «-

SVOrUtttM el.içãr. illill, a.l „ |*|H A.U..V.Reiterai pela Família provo^ram enormeuiuiiui» c ronfiuão nos própiio» netoreu••tdUen*. l«r|u»J.r li*.|Urirs üilclallitliU«romprtwwtido* eom a cúpula da Igreja Ca*WMlca, Ira natui.il que tuuim acontece****,tio aeentuadtt foi a tenderia de estremadireita demonstrada pela AUSt ao e*c*jltier(M entre os candidato* du guiado da Qua*nabsra, algun* homens comprometido» como fa.cuniu, com a reação, a corrupção, asfraudes e negociata» mau vergonhosa*, co*mo o demoiutramoá ontem. Alguns jornal*e Jornalista* compreenderam de imediatoqu* a grande massa du* católico» ficoualheia ao distai da hierarquia relletiNS.Kua massa, formada de vltliore» coiutirn*tes, democtalat em sua maioria, sabe es*colher independentemente dat Indicaçõesde uma ALEF qualquer, que se orienta ne*Io* interesses mesquinho» de reaclonsrioi,que se encontram tio longe do povo comoo céu da terra. Dal os comentários qua»*anànlmes da Imprensa carioca, os quais viodesde as restrtçõee Umldat ao decreto ln*

aulsttorlal da ALEF ate a condenarão Usa.

va go seu método de escolha das candl-datara*.

'EXCESSIVAMENTE DE DIREITA"O "Diário Carioca" nio e jornal de muitos

leitores, mas circula. Seu diretor atual é um

Jornalista conhecido, o sr. Donton Jobim.

lomem confessadamente criitio. Bis o queescreveu éle em editorial nobre o Julgamentoinfelut da ALEF:"a despropositado o número de candl-dato* da UDN, que sobem a 32 tmals detuna terça parte do total I, tendo-se a lm*prateio de que houve parcialidade ao me-Bos Inconsciente." E acrescenta: "Era pre-ciso evitar que o eleitor tomasse esse mo-vimento (a ALEF)... como uma frente ude*pista, como um esforço por colocar sacer.dotee, religiosas e Irmandades a serviçodo partido do er. Carlos Lacerda." Receiafinalmente o sr. Jobim de "haver-ne lm-prlmldo colorido excessivamente de direitaa um movimento que deveria situar-se nocentro...".

DBSCONTENTAMENTO"A escolha dos candidatos da AliançaTDellorol pela Família para o pleito de 7 deoutubro, na Ouanabara. está causando asmaiores discussões e provocando grandedescontentamento", escreveu um cronistado "O Jornal" (órgão dc Imprensa sabida-mente ligado aos grupos americanos c por-tanto insuspeito neste caso). Acrescenta ocronista: "Alguns candidatos pensam. In-cluslve. faser um recurso ao Tribunal Re-frlonal Eleitoral, alegando Interferência daAliança no processo eleitoral, na Ouana-bara."

A PRÓPRIA 'TRIBUNA""A democracia é exatamente o oposto

da manoar» lançada pela aii.» - | *«.piiii*« da Tribuna út lutprvmtt', Ubwiv*«am amargura, a "Tntnin* da impreiiM".

íw os «eu* diligente* «aa AUKFi acreditamque vio favorecer o campo demoeritifu.r.iào enganado*, reduiuismente riisaiu.au»'

laaoUNi implicitamente ^Tribuna dai in pi nu .• que s seleção »* avessas da MJeJTvai favorecer os reacionário;,, o que e umaverdade. poU entre leui escolhidoi te en*contram Amarst Neto, Juract Magalliae.,Danilo Nunes, Pilnlo Salgado teste em dãoPaulo» e outros conhecidos fascutoidet.Ante as escolhas feitas pela Al.tr, o jor*nal chega à conclUÁio. perfeitamente lógica.de que a Aliança Eleitoral pela Família'aumenta suas ptutibiiiisde* de denota""aumenta tuas poisibilidades de derrota".

> "ANTICOMUNISMO DR ALUGUEI."No "Diarto de Noticias", o colunista no*

litico jii-ii,. Fernandes consegmu iraiuiiiiurtambém a péssima lepercussio entre oposo da decisão final da ALEF e sua listade candidatos ao pleito de 7 de outubro,"Principal condição icom as exceções daPmxci para figurar ne**a luta: ser bemfbdonirlo" — e*creve textuelmente o sr.Fernandes. E ocrcweiua que a Igreja "pre*fere recomendar alguns caudidatos que elassbe que nio valem nada. desde que os-tentem, orgulhosos, a comenda do antl-comunismo. Mesmo que «ejam profissionaisdo anticomunismo ou anticomunistas pro*fUilonsis e de aluguel, como o sr. DaniloNunes".

Opina o sr. Fernandes que nesia lista,pelo critério de seleção adotado, deveriatambém ter Incluído o mentecapto lacer.dista Ardovlno Barbosa, que a seu ver "nioe nem um pouquinho pior do que DaniloNunes. Artur Junqueira e outro» orrlvlstas".

• • •Ai est&o algumas opiniões de Jornalistas

e órgios de Imprensa que apoiam os par-tidos políticos e a ordem de coisas que aALEF apoia. Por que opinam assim, crltl-cando tio severamente a ALEF? Porque sa-bem perfeitamente que a opinião católica— sem falar nos nio-catòlicos — nio podecompactuar com a orientação uttra-reaclo-naria de uma organização que obedece aosInteresses Inconfessáveis de um grupelhoque nada tem a ver com as massas popu.lares e suas grandes causas, suas aspira-ções de progresso soclol e bem-estar. AALEF marcha contra a corrente. Não obs-tante a falta de efetiva liberdade de esco-lha para o eleitorado, os dispositivos rea-cionárlos da L*l Eleitoral, a discriminaçãocontra partido e candidatos que traduzemas Idéias e tendências de uma considerávelparcela dos trabalhadores e do povo — oeleitorado saberá faser o que a ALEF nâosoube — escolher candidatos democratas,defensores dos Interesses nacionais e popu-lares.

«vitorias» e indignidadest Impressionante a série de "vitórias"

que "O Qlobo" vem acumulando nos últi-mos dias: sucedem-se os desmentidos, defonte* as mais diversas, ás intrigas, provo-cações e até noticias do jornal dos IrmãosMarinho e de Joáo Neves.

No dia 21. dizia "O Olobo" em editorial— com alegria maligna contra a projeçãoInternacional do Brasil — que o nosso Pais,ao contrário do que prometia o Itamarati,n&o fora eleito para o Conselho de Scguran-Ca da ONU. Pretendia com isso fazer cargaeontra os aspectos positivos da nossa atualpolítica externa. Mas era tudo mentira. OItamarati. em nota oficial, esfriou o entu-aiasmo colonialista de João Neves, csclarc-cendo que "as eleições para o Conselho de8egurança ainda não se realizaram", masque o Brasil é o "candidato unanime dogrupo latino-americano c já conta com oapoio de grande maioria dos paises dc ou-trás regiões". A alegria dc "O Olobo", cons-truida aóbrt uma mentira, durou pouco. Eo que esperamos, para completar a "vltó-ria" dos Marinho, é que o noso Pais sejaéê fato eleito para o Conselho de Segu-sanea.

No dia seguinte: outra "vitória": tri-pudiando sobre o cadáver do deputado RuiRamos, afirmou "O Olobo" que o deputadogaúcho fada campanha eleitoral em aviãoda FAB, Ilegalmente posto a seu serviço. OflovCmo do Rio Grande replicou: o depu-tado ee aehava em viagem dc inspeção, sa-erlflcando sua própria campanha eleitoral,tm companhia do superintendente da Fron-«seira Sudoeste. Por sua vcí, em nota oficial,

ULTRAJEOontrirlamente ao que decidiram ou-

M governos da América Latina, o governobrasileiro decidiu enviar um delegado seuà conferência "convocada" pelo Departa-mento de Estado norte-americano para opróadmo dia 2 de novembro, em Washing-to». A conferência, segundo se informa oíi-cialmente, tem por objetivo a discussão doproblema de Cuba. "Uma troca de idéias",dizem os jornais.

t uma vergonhosa capitulação dc nosso

Sovêrno o envio de um representante cre-

enelado pelo Itamarati a essa reunião. Nadamais poderia explicar essa atitude a não•er uma perigosa concessão a Kennedy.

Primeiro, o Departamento de Estadonio tem autoridade para "convocar" go-tementes de outros paises. Ê um ultrajemi convocação, que nem ao menos seencobre com o disfarce da OEA.

Depois, que espécie de "trocas de idéias"podo ser patrocinado pelo governo ianquequando ae trata precisamente de Cuba, e éhoje Htna verdadeira obsessão de Washing-ton a agressão ao povo cubano? Já se sabe

Suais sao essas idéias: a formação de uma

TATO do Caribe, a preparação de tropasporá a agressão nos paises da América Cen-trai e a pressão mais violenta sobre go-vernos que resistem à Idéia de um ataquearmado. Que se pode esperar de semelhante?tsoca de Idéias", ainda mais quando ela

o Ministério da Aeronáutica fulminava amentira: o avião indicado por "O Globo", deprefixo PP-FCN, pertencia à NOVACAP "ese deslocara para o Sul do Pais a serviçodo Poder Legislativo, reconduzindo as suascidades, após o esforço concentrado. 5 <cin-co) membros da Câmara Federal". Tam-bém esta foi uma "vitória" melancólica.

Por fim. a respeito do acidente com oDC-8 da Panair. "O Olobo" inventou que aperícia, realizada .provava. .ser-cHlpado pelodesastre o comandante Renato Lacerda. Nodia seguinte, o representante da FAB nacomissão de inquérito que investiga as cau-sas do acidente, coronel Tedesco. considerou"levianas e sem fundamento" as Informa-ções difundidas pelo vespertino do ParqueLage, acrescentando oue "a comissão náoobteve e. por isso. náo divulgou ainda quais-quer conclusões".

Todas essas leviandades tém. no en-tanto, uma explicação. No primeiro caso. "OGlobo" é contra a eleição do Brasil para oConselho de Segurança da ONU — o quesó pode ser concebido por um jornal deapátridas absolutamente desclassificados.No segundo caso, pretendia manchar a me-mória de um parlamentar que não serviaaos trustes Ianques, os patrões de "O Glo-bo". No terceiro caso. Igualmente Infame, oobjetivo de Roberto Marinho e João Nevesé Inocentar a Panair, fazendo de um aero-flauta brasileiro o único responsável pelofatal acidente de aviação.

Como é sujo esse jornal ianque escritoem português!

se realiza sob a sombra direta do dólar edas bombas atômicas de Kennedy?

Por último, temos já uma política fir-mada no que diz respeito ao direito deautodeterminação e ã não-agressão — po-litica que conta com o apoio maciço ecombativo da imensa maioria do povo bra-sileiro e que prestigia, sem dúvida, o Bra-sil entre os seus Irmãos do Continente eos países de todo o mundo.

Se temos tal politica, por que não re-e.usar, de plano, como já fizeram algunspaises, o humilhante chamado de Kennedye Dean Rusk e, ao Invés de atendè-lo, pro-testar contra o bloqueio aeronaval mantidopelos Estados Unidos e contra os evidentespreparativos de uma nova agressão norte--americana ao povo cubano?

O povo brasileiro não admite recuosquanto à nossa posição em face de Cuba,a única compatível com os nossos interes-ses nacionais e com os anseios de lndepen-déncia e liberdade dos brasileiros.

. Consideramos, por Isso, um grave pre-cedente essa decisão do governo. Não temospor que atender a convocações de Washing-ton nem de "trocas de Idéias" com umgoverno que teve a audácia de confessarsua primeira agressão a Cuba e que seapresta. aos olhos de todo o mundo, parauma nova agressão.

JORNAL DE LACERDA CONFESSA:JURACI MARCHA PARA A DERROTA

•li «io pode aer dWaife*d* a iuia qu* ** na»» nasfileiras da l»e»rdumo. a*vésperas das eleições tuGuanabara — luta sue en*volve n candidatura de *Ju*raei Maaalhies e lhe retira,dia a dia, substancia elei*lotai.

Ati agora, a dlserepineisse limitava discretamente aJuran * Ut-erda e podiaser mantida apenis nc*bastidore*. Mas, >* ontem,era o próprio Jornal de La*cerda — a 'Tribuna de lm*pn-r»ia" — IM dlrua na pri*meira* patina, tm titulodestacado* "Juraci

perdeuSa« com apoio a Ademar:UDN" B rui meteria .3*página' Informava: "Osmais credenciado* lidereida UDN da Ouanabara re*ctberam eom estranheaa eestarrecimtnto a declara*«io do sr. Juraci Magalhães,recomendando ao eleitoradopaulista a candidatura dosr. Ademar de Barros aogoverno do Estado. Na suamensagem ao povo paulista.o sr. Juraci Magalhães afir-mou que Ademar de Barrosrepresenta uma garantiapara a democracia, merece-dor do voto de Iodos cabrasileiros de 8io Paulo.Todos os Jornais paulistaspublicaram com destaque adrri.ir-ic.ii do candidato asenador pela Ouanabara.Dciiols dessa Inábll drcla-ração, que nos causa amaior repulsa — disseramlideres udenlstas — o sr.Juntei perdeu, pelo menos.30r: dos votos udenlstas dosguanabarlnos".

Este é um dos fatores queestio levando a desagregar-se. 12 dias antes do pleito,a coligarão reaclonirin for-mada em tomo de Juraci

Magslhas*. Até há pouco,Ademar «swiiN homensmau atacados pelui uo>-nulas, sobretudo pela UDNcanora e. em particular, p«*lo «r. Carta» Lacerda. "Ade*mer. o raio" ¦*. foi semprea=*un que Lattfda 10* u.i«* •km** <• tralai—, Agora,Juraci apreaaalafM* ratucomu um* "garantia para admioeracia". Como esplírarmudança »ublta e lio pro-funda ao eleitorado udenii*ta?

flabe*-r qu* viria* fwtkr-ttt udrtiutM, u náo corul-

S rendo Lacerda, apiwau-ram um ultimato a Jure*

cl e ao diretório da UDN.ou rumpimi-olo eom Adr*mar ou recuaa de apoio aopadrinho de «Mar Link.Fntr* tuei prócerea esta*riam a deputada SandraCavalcanti, o deputadoAmaral Neio t*o deputado-Meneses Cortei. „'..

*.'.'

¦ICHO

Mas o "rato" Ademar nio,é o único bicho que provocaa discórdia e a desagrega*cio daa fileira* lacerdista».114 pelo menos. msU 34 bl*rhos: os que formam as pu-les do Jogo que dava e di aLacerda na Ouanabara —como dava t di a Juraci.na Bahia — gordas propl-nas. Acontece que Juraci es-tá querendo ultrapassar oslimites que Lacerda lhe fl-xou. E Ji teria estabelecidoconter to pessoal com ai*guns dos grandes banquei-ros cariocas, utilizando-separa Isso da enorme expe-rléncla que acumulou, nes-se sssunto. nos seus quitroanos de desgoverno naBahia. Ao saber do que sepax-ava. Lacerda Irritou-seprofundamente, dleendo que

esta*» stndo traído pelo teu«andldato so Senado-

MMOTA A VIITA

A grave luta interna nasliw»u« laeerduu* vem »eJuntar a uma série de outruilatore» qu* ja indicavam aderrota de Juraci nu pruxi*mo pleito, A iiiuirt.Uí pu-bilcldade feita em torou du.«•u nome, se iinpirulonuu aum* parcela do eleitorado,teve porem efeito negaüvupau a maior parte da om*alio publica, nou cumpro*vou. rum e* bilhões de em*(tiros gastús. que s sua cin*dldaiura é realmente flnsn*ciada pelos trustes e a em*baixada dm Estados Unido.,através do IUAD Além dU-so, a histeria de Juraci te-va*o i nio poder ocultarpor todo o tempo o seu ral*

X reacionarismo o seu

verdadeiramente «wh»-tico aos trabalhador.« Sá-bsdo último, na Central,por ter sido vaiado e expul-so da praça publica, perdeuaa estribeiras e Insultou ostrabalhadores ealrocas. cha-mando-os de cafajestes. Emsubúrbios da Zona Norte,aconteceram casos seme*lhantes. e em todas rs»**oportunidades Juraci perdepnr completo o contrair rdle, realmente, o que pensado povo e dos ooerirlos.

Juraci caminha a passorápido para a derrota. Ne-nhum Indicio mais claro doque a afirmação feita pela"Tribuna da imprensa" deontem: "Alguns dos maisdestacados parlamentares daUDN carioca afirmaram queo governador da Bahia, quetinha assegurada sua elei-çáo na Ouanabara, já náopode contar com a vitóriacerta"

COTEQ: 0 Mcindilt doi MtftMt

Projeto de Lacerda Visa OficializarFinanciamento da Telefônica Pelo Governo

0 GOVERNADOR TANAJURATudo no governo Lacerda tem um forte

conteúdo dc desonestidade. Veja-se ôssecaso das matrículas da escola primária.Foram superlotadas as salas, com turmasexcessivamente numerosas, em desacordocom os princípios mais corriqueiros da pe-dagogia. Depois surgiu o emprego de pro-fessorandas no ensino. Moças e às vêfcesmeninas do penúltimo ano normal são jo-gadas no trabalho, com prejuízo dos estudose despesas que vão muito além da gratlfi-cação recebida. Os pais é que pagam trans-porte, alimentação e material que as pro.fessôras efetivas também são hoje obriga-das, abusivamente, a comprar. Inclusivemimeografos calculados em cêfca de cincomil cruzeiros.

Agora o governo de Lacerda vai botarpara trabalhar, além das moças do penúl-timo ano normal, também as alunas do

antepenúltimo ano, em muitos casos moçasde dezoito e dezessete anos. Essas meninas,este ano, não terão férias. Atamancaráoo fim dos estudos, passarão a dar aula nasescolas e uma vez por semana terão umaaula... prática, nas escolas normais.

Ê assim, anarquisando o ensino, preju-dlcando alunas e pais de alunas, que La-cerda "resolve" a questão do ensino primário

Lacerda identificou-se de tal maneiracom a Carta Braiidl que passou a usar afalsificação em todos os atos e em todas ascolsn.s de sua vicia, até biològicamente.

Já repararam como a gordura de La-cerda (provavelmente rane.osa) é falsa esuspeita, como suas enxúndias escorregampara baixo e se acumulam grotescamenteem certos sitios. dando-lhe a aparênciacaricatural de uma tanajura?

1' da uma séria d*Hércules Corrêa dos

O projeto enviado à As-scmbléla Legislativa pelogovernador Carlos Lacerda,através da Mensagem nú-mero 39-01, mandando criara Companhia Telefônica doEstado da Ouanabara, aCOTEO, uma sociedade deeconomia mista, da qual oEstado participaria com SIpor cento das ações e aCompanhia Telefônica Bra-sllelra teria ou controlariaos restantes 4*-por cento,não passa de um amontoa-do de incongruências e dedados falsos e serve apenaspara caracterizar definitl-vãmente como corrupto eentreguista este governoque desserve o nosso povo.Na realidade o que preten-de a proposltura lacerdistaé oficializar o financlamen-to à Companhia TelefônicaBrasileira, sendo por outrolado uma.tentativa de em-pulhar a opinião pública,diante do monumental fra-eoaso de quem prometeu te-lefonès ao povo no prazo deseis meses.O QUE E A CTB

Preliminarmente defina-mos o que é a Compa-nhia Telefônica Brasileira,a grande beneficiária doprojeto que cria a COTEO.E nada mais nada menosdo que uma das empresasdo grupo Light. A Light éum cartel estrangeiro quecontrola 12 companhias. Nadata de sua "nacionaliza-ção", quando passou achamar-se Rio Light, em18-6-59. tinha um capital deCrS 4,390.313,000.00. sendo 99por cento de suas ações per-tencentes à Brazllian Trac-tlon. sediada em Toronto,no Canadá, está. por suavez. a maior unidade par-ticular do continente, per-tencendo 30 por cento desuas ações ao grupo Mor-gan. cujos recursos atingi-ram. em 1953, 50 bilhões e300 milhões de dólares.

Morte deChermontchineseslamentam

A Sociedade Culltir.il Sino.-Brasileira recebeu o seguiu,le telegrama, a propósito dofalecimento do sr. AbelChermont:

«Comovidos pela infortu--nada notícia da falecimentodo ex-presidente dr. AbelChermon, fiel amigo do povochinês e fundador da Socle-dade Cultural Binò.Brasllél-ra, quo dedicara enormes es.fórços para fomentar a ami.zade e o intercâmbio cultu-ral entre os povos chinês ebrasileiro, expressamos nos-sas profundas condolências epedimos o favor dc transmi-tir a seus familiares sinceraconsolaefto em nome da As.sõciaçãò de Amizade China--América Latina de Inter.câmbio. ••

Assinam a mensagem opresidente dessa entidade.Chu Tu Nan, o vice-presi.dente Chu ou Fu p o secre-tárlo.geral. Ren ln Lunjr.

artigos do deputadoRai*

Com tal poder econômicoa Light, vale dizer, a Com-panhla Telefônica Brasileiraé possuidora de tremendaforça política, o que lhetem possibilitado Interferén-cias e pressões em diversosgovernos para conseguirseus objetivos. Ptlo tráficode influência e pelo eetimu-lo á corrupção, a CTB secolocou na Ouanabara emuma posição altamente :&-¦?privei para nio cumprircláusulas contratuais e au-ferir lucros exorbitantes,sem que diferentes governosnada fisessem uma vea quesempre com ela estiveramcomprometidos.

A CTB sempre marcou asua atuação pelo não cum-primento dos contratos as-slnados com o governo, enada lhe acontece. E mais:apesar disso sempre conse-fue do próprio governo osmais absurdos aumentos detarifas.CALAMIDADE

O telefone é um serviçopúblico essencial e sua fal-ta, ou extrema deficiência,representa verdadeira cala-mldade. t o que acontece naOuanabara, acarretando en-traves • transtornos nio sôso povo, em suaa neeeeeida-des Imediatas, mas tambémás atividade» comerciais eindustriais, retardando opróprio desenvolvimento eco-nômlco do Estado. Para daridéia da tragédia que é oserviço telefônico pelo qualo carioca paga uma extor-sao, basta atentar para oseguinte: ainda se morre noRio de Janeiro por falta deum telefone para chamar-seuma ambulância. E há umainfinidade de grandes con-centraçoes populacio nais.como favelas, parques pro-tetárlos e conjuntos reslden-y}™' sfJI. um *»•¦«> tele-fone público.ESCÁRNIO

Dentro desse quadro, nàohá como deixar de conside-rar um escárnio à populaçãoo projeto que o sr. CarlosLacerda enviou à Assem-bléia. Para começo de con-versa e para definir de umavez por todas o caráter daproposição originária do Pa-láclo Ouanabara é suficien-te constatar que toda a ar-gumentação de que se serveo sr. Carlos Lacerda parajustificar a criação daCOTEG é baseada em dadosfornecidos pela própria Com-panhia Telefônica Brasilel-ra. Dados fornecidos pelaCTB não podem ter nenhu-ma validade. Como aceitaro cálculo do custo de ope-

ração, ou da taxa de depre-claçio declarada por essasubsidiária do truste. quandosabemos que suas contas ebalanços nào resistiriam àmais superficial das Investi-gaçôes?

Os dados Incorretos, lm-precisos e falsos, fornecidospela CTB tornam o projetolacerdista inaceitável, antesmesmo de qualquer exame.IMPULMAÇOESMIMAMAS

Neste primeiro artigo da.série com.que desnudaremos— diante' dos leitores a essên-

cia antinacional e antipo-pular do projeto governlstasobre telefones, rechaçare-moj logo duas e*npulhaçõe.<>Infantis contidas no textoda mensagem. Esta afirmaem seus dados que a médiadiária de telefonemas noEstado é de 6.76 para as re-sidéncia*. e de 16,4 para ne-goclos. Ora. recorrendo aoAnuário Estatístico da anti-ga Prefeitura do Distrito Fe-deral, publicado em 1957. va-mos encontrar para o anode 1956 a média de 18 tele-fonemas diários para todoo atual Estado da Ousnaba-ra. Naquela publicação po-demos observar ainda queo número de chamadas te-leronleas vinha crescendoconsideravelmente, ano aano. É evidente, assim, que,»e vêm crescendo aa neces-sldades do uso de telefonese se o número de aparelhos«cresce anualmente em re-lação à demanda ascenden-te. o número de chamadasserá muito maior do que odeclarado na mensagem go-vernamental.

Outra falsificação grossel-ra contida na mensagem ér sua tentativa de provarque "o limite de 120 chama-das livres por aparelho, pre-visto no plano, é suficiente",comparando-o com médiasmensais de diversos paisesOra, comparar média mensa

de telefonemas de uma cidnde como o Rio de Janeirocom média de países é total-mente errado. A média deum pais é sempre menor ouea média de suas cidades ¦mais importantes, parti-cularmente quando o nú-mero dc aparelhos quasenio aumenta, por que. en-quanto nestas sáo Intensasás comunicações telefônicas,nas pequenas cidades e nazona rural as chamadas sãoem número menor, o queprovoca a diminuição da•nédin nacional. A csdrúxil-I» eonipnrncfio da mensa-üem visa naturalmente es-tabelecer certas confusões,relacionadas com as tesesentrettulstfts que o governa-dor Carlos Lacerda defendeem matéria de telecomunl-cações: e em outras mtité-rias também.

il

Ccintu dc Pótjino um moDOCUMENTO

A ComliiaQ feminina de Interrãmbtu • Amirade arabad» mandar *>- mulheres de Cuta um ¦ •¦¦<*¦'¦• que si»:.i.«-ii....;...!.', dr «rande belc-oa humana Nka preei-adiw que ¦ --a i .:::.i--.í. exltte nesta ¦•-»<•' rom ramill*racòr» etn lodo u n**«o Pala e vem demon»tran«W: pda«ua linauotem firme e sempre serena, que w* out rai,mulherr» brauleira* <- ' •¦»¦ ¦ vigilante, e atentas a ¦-•'¦•>o« nu*»«o» problema* e sos de todus o* povos Mas nem•empré um documrnU* eserlto por mulheres trae. comoeste. uma teu prulunda marra de feminilidade- Veiamríte ln i...

li» algum* anos chutamos non, muthere* braoilelras,nes mulherc. d.. Amerirt Latino peiaa crianças d» Qua*(«mala, iiielralhadai fria. criminosa e covardemente pelosavtôçs itur.riiüri. dos monopólio*. norte*amrrirant*f Masnao querrmoi ehorar pele* rrtanca*. de Cuba abrtead»*,rarlnhosamente u<« Clreuli» Infantis. Pelas crianças daCuba que brincam nas prata» do golfo do México antesprivativa» dr grupo* prlvlleeladat Pelos crianças de Cubtcujo» ritos e eu)a« vom fubif.tiiirom o mldo dos ormaanos quartèU de RatlMa. ot quartéis que foram trenifor*modos rm símios. Pelai crianças de Cuba que. hoje. podemencher «tias mios cnm oi frutos da terra onde seus maioresviveram romo escravos, Nfto queremos chorar pelas criou*çai de Cuba"*, etc.

O documento é longo e nfto poderei, Iníeilimrntc re-prodiifí-lo todo aqui; mas é o vo/ fiel da mulher bra»!-leiro dem<H-rota. consciente do seu papel social, certo daque suo vido nfto está solto no espaço, mos é porte Inte-«runte de multas vido» em muitos paises. falando a lin-guagem «-empre comum ft« mulher**: o do ternura humana.Ternura tfto compreenMvo hoje poro Cubo mais umavea omeoroda de Invasão, paro Cubo tfto pequenino geo-gráfleamente mas que se tornou tâo grande pelo luto doseu povo em defe*a de suo liberdade e de suo lndepen-tlénrla. Eis um documento de tfto err-nde be'r*n. que noraéle chamo o atenciln de todos «quê!es que ornam a Liber-dade e a Independência dos povos do mundo.

Tópicos Típicos

Pedra Siveriao

Náo sei se vocês ouviram falar de d Geraldo ProeneaSlgaud. E um dos autores de um livto lnt.iu.udo ''ReformaAgrário — Questão de Consciência", que fo! cónsldt radoreacionário até mesmo pelo m-rltor católico conservadorGustavo Corção

Na ocaslào emjjue foi lançada a primeira edição de"Reforma Agrária — Questão de Consciência", Corção,comentando o livro, perguntou: "Serà"p0i4vcl que aindaexista, na posição social dos autores, alguém tão assusta-duramente alheio ao que vai pelo mundo? Será jicssivcl,dentro da Igreja, encontrarmos, ainda hoje, o respeito pelanquera formulado com tamanho desembaraço?''Agora, um dos autores do livro, o arcebispo de Dia-

mantina. d. Geraldo Proença Slgaud, publicou um "Cate-clamo Anti-Comunlsta" cujo padrão dc qualidade talveaainda seja mais baixo do que o do libelo contra a ReformaAgrária.

Estou certo de que Os católicos equilibrados setão oaprimeiros a recusar an formulações Simplistas, esquema-llcas e caricaturalmente caluniosas do autor deste infeliz"catecismo", assim como eu seria o primeiro a contestaraa palavras de alguém que me viesse dizer que os cato-llcos brasileiros sào espiões do Vaticano no Brasil e tra-balham todos pelo estabelecimento de uma ditadura cie ri-cal entre nos. Considero, da mesma forma que o escritorcatólico Jean Lacrolx, que "nem o.s católicos nem os comu-nistas estão liberados do primeiro dever do homem, queé o de ser inteligente".

Para dar uma Idéia do que seja o "catecismo" de d.Geraldo Proença Slgaud, passo a transcrever alguns tre-chos da obra: "Que pensa a seita <sio- comunista a res-peito da natureza-humana? Para a seita comunista, ohomem é um simples animal" mem sempre, sr. bispo,nem sempre!). "Como nâo admite a existência de Deusnem da alma. o comunismo nào reconhece a dignidadedo homem". "Uma vez que o homem não passa dc animal,o comunismo trata a vida humana como nos tratamos ado.s bois: se for preciso mata-se-'. "Como o homem c umanimal, a família vale tanto como uni casal dc bichos.Por isso, o comunismo ensina a dissolver a.s família*., aviolentar as mulheres dos povos que náo .^ão comunistas"."Quem inventou este regime (o comunismo)? Quem inven-tou este regime foi Sataná.s". "Que ensina o comunismo arespeito da verdade? <...i O comunismo ensina que náohá verdade. Uma coisa pode ser e nãn ser ao mesmotempo. Uma coisa é ela t o contrario dela'' tinterpretaçãogenial da dialética!I.

Mas o que ha de mais grave nn "catecismo" do arce-bispo dc Diamantina não é a monumental ignorância nèlorevelada: são as posições Intolerantes, fascistas, obscyran-tistas, por êle defendidas. Como, por exemplo, no seguintetrecho: "Os comunistas têm direito dc divulgar suas dou-trinas, de viva voz. ou pela Imprensa, rádio, televisão aoutros meios de propaganda? Não. Segundo R doutrinacatólica, o erro não tem direito de ser difundido". Isto,sim, é grave.

POUCA HONESTIDADEA Frente de Liberturftn

Nacional distribuiu not» hImprensa sobre as próximaseleições, recomendando «scandidaturas nacionalistasao eleitorado carioca. Entreos candidatos Indicados pelaFLN eneonlram.se 0s nomesrin Marco Antônio Coelho,candidato a deputado ferir-ral, Hércules Corrêa o Sin-vai Palmeira, candidatos adeputados estaduais, todos

apoiados pr-lns romiini.*t.i«i,Sem razões aparentes, «-úl.lima Hora* no divulgar arelação dos candidatos apoia-do.s peln FLN ocultou justrumente aqueles nos nomes,Por quê? A vigilância docensor ideológico do últi.mn Hora., sô o nome de.T(iãr> Massena Melo. candl.rlMtn n deputado estadual,conseguiu escapar.

PPSa saut leitoresAssinantes e agentes.

Premida pela crescente elevação dos preçosdos materiais, utilidades, serviços gráficos, etc.,que torna instibsistcnte seu atual orçamento dedespesas, a direção da editora de PPS se vê nacontingência de ter que aumentar «s preços doexemplar para CrS 80,00 e para CrS 450.00 eCrS 750.00, respectivamente, das assinaturas se-mestrais e anuais, a partir do próximo n.° 8/62.

DIA 29

COMÍCIONA PRAÇA(Vila Isabel)18,30 horas

Oradores:

PRESTESMARCOANTÔNIOSINVALMASSENAHÉRCULES

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J.)..A.IN«*i» **%*»¦ v«tma* levo.

blu|^' rül***- -Uiiia.Html* Cpi-AtlÚ* irU, I.-ita,«u> rxlt. 4 *H» pÕMtfé tleJUUrt ÍUí»!K»r. MPMMlimente Ml =*"u> •*!"«•"» >!»•»•UO •!>>¦» -li- üuiétlMi lia W»,tua, i«>t« um« .»»i-»nii..iiv-i.iMW qite t» r .<-».,Ire .'a_iue_u:»at. CWlMQUI !i-.ri!i<.i

r«llcÉM»:la <- »¦ c-.-ltt-.if..»-trtaot ttílIUptO p Ita. a»-.».da que Umrrda '•• - quer im*ptf-ftr --vitiu «n» w táii«.

- 'nntta i-atta.t». .tf la-ã.idãpUUdO ,V.=-«» i atiirlt,,

Q-taiMo dU*» que >o s«v#f.no «t« Jumri t iiinònUno d*>fceioi» de • •! n«l-. • • p dt tu.Mrno». Toda a Bahia sal»quo um t uma verdade, pur.que conhece o» fali*. Vdmo»

um át**ê* Jate»,MIKCA — J4 mt»tramo*

•n ampla repanas«*m — éuma empresta fundada oaBahia, com eaeamíalwwi fa.•urre do K->ia'i<>. cujo pre*i.anil»" 0 um filho áe Jurao:Juialil Borgc* Magalhár».>.-• > t*nprt*a «_n»«*isue naBahia o powivel o u impo»,«tvel. Rcvcniement-*, pó* m.ra íora um «mnârto da Fa-saneia, o dapuUdu Joio Bor.t*s,

A F-uenda estadual daBahia deve a Deu* o au

mundo, a nio tem dlnttruupara pagar a ninguém. Hafornecedores com crédito*da 30. 40 * mala rnllhõe* decnouraa. Um délea. o ar. J.Valertano. tent-A auapenderna forneeímentoa. a em tio-ca recebeu do governadoraté a ameaça da cadela. Pa-ra a MIRCA e Juuhl. en-tmUnto, KMlo * -Ufcrcnte. Ofilho do governador t'nha areceber IS mUhões (botinas

Kr tia fornecidas à Policia

Mar), rol ao secretarioJoio Borges e exigiu o pa-gamento. Aa rapltcaçóes deque nio bavia dinheiro denada valera». Porque Ju-.t»hl dlrtgant-JP P»1 J*~dindo soa augusta proteção.Jnmd chamou-o secretariono Palácio a mandou quepagasse, ao menos umaparta. Foram pagos entioetrea de 7 milhões, sem queoa demais fornecedores na-da recebessem. Formou-seentio uma enorme e irre-quieta fila no gabinete dosecretário: "— Mas comopagou à MIRCA?" Não éexagero: o sr. João Borgeschegou a adoecer, tal o as-aédlo que o envolveu.

Apesar disso, dias depoisvoltava Jutahl. Queria o res-to, logo e de qualquer for-ma. O secretário 'da Fazen-da estrllou. Foi a Juracl,preclsp mente em dia de ex-pedlentc. Eis as primeiraspalavras que lhe foram di-rígidas por Juracl: "Sr. se-cretirlo, veja lá o caso domenino".

O secretário João Borgesvoltou silencioso para o seugabinete e nada mais fézalétp de uma carta demltln-do-se. Jutahl, entretanto,

Srospera. E com o pai no

enado prosperará maisainda.

Candidatos de Prestes: Maratona Para DebaterCon o Povo Seo Propina Popular e Naciooalista

Oa .alt-H.lal.-a l-|.iila|tüMat.M AnlAOI» t «j-o-li». •J-*-.i. ,Ma..rl;a .Mrl,, rsll-C.I ail, -t-jí .iMla.fri. „ .lia 31, *!•»• llr |UI . .-.. ••_f-.l.> (rMlrl,"ial «iu IAI'l. e«n 1'íUlr-- A.il"U11l Ir, ri,! I. s |^la >„!lii..lã». |«.11I1.4 .li»» ntul4-li-|rt.«rom quem uu» um atn o pro*fc*t 4illa «Itie ilrtruilclâi. Mal..vi Antônio na Câmara tt.ttr-tal p M4_s<lia |W A»=«-tll-bléUt t~rc'i:lo!|\a .1.1 Lsla.Iu.:.» 1,.. .ii-iiui j A ..-ml--:...1» .üí. .1 de moradora* foi¦ =»..I..I.U J-.-I..» fr_l.lr.il--.,nu ranjunio tio IAl*t .u* ri.latr, para elaborar um pro.iiu'-_>->iu4 a cujo cumpri.mentu ..ii.iuuniario tm4|-i.i.. o... candidato* émquem voi,11.-ni a 7 de outu.iu" luícS Anlòalo t Ma».•«•na tmp«wd«nrat;anv viva.:..<¦..i<- ao» locatários do 1 Al*lem 1'Hare». ficando consta,latia durante a reunião queo» mais importantes pontos

ROTEIRO DOSCANDIDATOSPOPULARESDES. PAULO

t o seguinte o roteiro doscandidatos populares de 8áoPaulo. no.s prosimcw dias:- atraído -UodrioutM . dotSantot — dia Tl. durante odia em 84o Paulo; á noiteparticipará da assembléiados ferroviários da Santosa Jundlai: no dia 28 cataránoa municípios de SantoAndré. Sio Bernardo e SimCaetano, e ás 30 hora* uumJttúBXanja-radiofônico nareOlo EMâia«rra>â a. imSSo Paulo; dia 90. em SàoPaulo; dia 1 de outubro, nasoficinas da Estrada de Fer-ro Santos a Jundlai, das 11às 13 horas; as 2030 horasnum programa na RádioNacional: dia 2, visitas atrabalhadores de diversossetores e comício, à noite;dia 3, em Ribeirão Preto, ek noite, ás 20 horas numprograma na capital, naRádio Tupy: dia 4, comidosem S5o Paulo e em Santos:dia 5, em São Paulo; dia 6,em Sào Paulo;

Wdrfo Schenberg — dia 30de setembro, feijoada emOsasco:

Osvaldo Lourenço — dia 1de outubro, às 11 horas.com os ferroviários da San-tos a Jundlai; .

Luciano Lepera — dia -Z.comício em Blrigul; dia 29.em Araçatuba: dia 30, emBauru: de 1 a 7 dc outubroLepera permanecerá em Ri-belrão Preto;

Luiz Tenôrio de Lima —dia 2, em Marilla; dia 4, emTüpã.

PRESTES INDICA

1

mm I

DEPUTADO FEDERALMARCO ANTÔNIOPST-21S

DEPUTADOS ESTADUAISHÉRCULES CORRÊAPTD-2117

JOÃO MASSENAPST-1533

SINVAL PALMEIRAPST-15S1Candidatos dos Comunistas

pela eonuiluição de um __<¦ven... narionalúia o dem».. lâij.»; lula por unw puli.II. 4 r .Irlfia Ih.lrjicitiln.l.-que r**peile o ptlntipiu itaHill llllrlifl.au ll». A.-.li:toa interno* «te otiiru» pai***»,manienna e amolie o inter.câmbio comerrial e diploma.tico cum lodo* o» povo* domundo; deffc* da Petrobrát:encampado da» empréka«-xiran._ei.at rniu-er.tlonáriaii•le «niK..- |.uhli,.... i,-|.»i.ma aiirária taii. <i e imedia.ia e luta pela aprovado uoprojeto .UU i.l. que Uai».forma em lei a portariaC.N.T. W. Importante a»ni.racáo liou loi-aiáries do IAl'1.do programa estatuido petaromUsáo política dot, mora.iloret i-iiw, idem ram muitos«lo* Iten» de maior deUaniiftia plataforma do« raiulloa-km. de Preste*. Kntre é»te«figuram: luta lntrani>lgente

ffOMfMAS IOCAII

Km te» r,,.. ,.ii,. .....n o*ranul !"•» ••"¦ --H....Í<-• - t.1. I: .'^ l lll.».. 1.» ll. . . I..K--

(to -¦•¦ijuiii.i if.i.í» I. ,-i tlttPilaret le\«nuram múme.t•>» •- amiga» »riii-.»i-.4v>iW>lucai», i«-ia» uuaU -<'•¦¦ '•'¦¦>=•*.-iia Melo ba.er.i-e,á. ram a*\*l\0 .1... ll|»t.t 1 ir. doIAI'I tle 1'iiat.-» na a»» ¦ ¦bléia l^guMtlva. Rei-laniaiiio* iialtiiaii •-> do »-• '¦¦.'¦• "• a»-,.¦...- „,.-ii.i,> calva,menu tia» rua* i.--•!>. ui*S'..-.-. i-.-i.i!.,i.:i.< df ie|efu.noa] ...ii-uu..-.-... de um play*•ground: in*tula(^k«i tle uml-.-to medira; rtiacáo deuma agência do« Correio* eTelégrafo*: itm.ttu¦..'•.. tleuma r.ui.i puiiiii . e cen.rlinâo do viaduto «le CintraVidal.

Ao fim da reunláo o* in*tegrantes da comlMáo poli*

ur» de moradora» *****»•talam aa* can-Udaim oa.uulsm, «jue defenotm, tmtutiMinaiuia ram t* t»uir:--. ; ll.-- lrc|llt|,lrs Ilu• ¦ i.íui.u.. todu» iratiaiiiaitti*rt*. uma plaiafonna nacm*naiúia e democrática, oapoio do* habitante* dol.atqur |r-UtMKl*! dt PUa*tre, dO IAPI.

COM OS PINJIONISfAS OOTfSOURO NACIONAl

Alitda na *tgundi.|eira.durante a tarde. Marco An-i.ioi». Coelho comparteera.juntamente com BinvalPrttmeira. a uma assembléiada AMOdacfto de PenslonU*ias do Tesouro Nacional,rraUiada na setle do Stndi*rato dos Bancáric-a, C»ta>vam presentes mais de Ire*.'• •.•.¦!-. perutonliiat. ns «uamaioria da £tlrada dc I cr-

1

TRABALHADORES TÊXTEIS FAZEM COLETAPARA AJUDAR CAMPANHA DE HÉRCULES

Nós não rpprtemos dl-nheiro do IBAD, doUFES.tfoMAC, da ALEF, ou de ne-nhuma outra dessas insti-tulções aparentemente es-tranhas, mas que não pas-sam de ramos, com nomesvariados, de uma mesmaárvore, cujo tronco é a em-baixada norte-americana —,disse à nessa reportagem odeputado estadual HérculesCorreia dos Reis, candidatoà reeleição, com o apoio dasíôrças populares.

Acrescentou o combativoparlamentar que tanto ele,como os demais candidatospopulares, poderiam respon-der, de cabeça erguida, àpergunta sóbre as origensdo dinheiro empregado emsua campanha eleitoral.

O mesmo, no entanto,não poderão íazé-lo —prós-seguiu — os srs. Juracl Ma-galhães, Lopo Coelho, Ama-ral Neto, etc, porque istosignificaria a sua imediatae definitiva liquidação poli-tica.

CAPANGAS DEM*MSUR ESPALHAM0 TERROR

SAO JOÃO DA BARRA —(Do correspondente) — Umgrupo de capangas do depu-tado Slmáo Mansur vem es-palhando o terror e o pàni-co entre os posseiros da Fa-zenda do Largo, ameaçan-do-os de morte, caso nãoabandonem as terras ondevivem há vários anos.

O Conselho Sindical dosTrabalhadores de Camposexpediu telegramas ao go-vernador Carvalho Janot.tl,ao presidente da AssembléiaLegislativa e ao secretáriode Segurança, exigindo pro-vidências contra essas per-segulções.

TÊXTEIS AUXILIAMÕ deputado'Hércules Cor-

rela é. como se sabe. presi-dente do Sindiacto dos Téx-teis, eleito por esmagadoramaioria. Compreen d e n d oaqueles trabalhadores a im-portância de manter na As-sembléla Estadual um seulegitimo representante, nãotém poupado esforços paragarantir sua reeleição. Cen-tenas de têxteis transforma-ram-se, nas proximidadesdo pleito de 7 de outubro,em propagandista da candi-datura de Hércules Correia,percorrendo fábricas e bai: •ros operários, afixando car-tazes e faixas, distribuindopropaganda do seu candi-dato.

— Mas não é apenas esse— esclarece o dirigente tèx-til — o auxilio de meus com-panheiros para a eleição doscandidatos nacionalistas edemocráticos. Ainda agora,acaba de dar seus primei-ros frutos a campanha fi-nanceira em que estão em-penhados os têxteis da Gua-

nabara: Cri 150.000,00 foramrecolhidos em poucos dias,cm apenas algumas fábricas,entre as quais destacamos aBangu, Mavllls, Nova Ame-rica e Cruzeiro.CAMPANHA PROSSEGUI

Hércules Correia Informou

?ue o trabalho de coleta de

undos prossegue em todasas empresas têxteis, onde égrande o entusiasmo dostrabalhadores.

— Sei, no entanto, — con-cluiu — qua em fábricasde outros ramos, em bairros,escritórios, essa Iniciativatambém está sendo tomada.Compreendem os eleitoresque apoiam os candidatospopulares que eles não tèmoutros meios para financiarsua campanha, a não ser oauxilio doa trabalhadores.Por isso, não vacilam emcontribuir com uma partede seus minguados saláriospara a eleição de homenscapazes de lutar efetlvamen-te pela solução dos gravesproblemas que afligem o po-vo brasileiro.

«Comandos» Esgotam Edições

de NR-Diário : Estado do RioEm Niterói e outras cida-

des do Estado do Rio os lei-tores de NOVOS RUMOS vêmtomando, com èxlto, a ini-ciativa de realizar "coman-dos" para a venda do nossojornal. O sucesso é absoluto,como o provam os resulta-dos chegados á redação. Nacapital fluminense, domln-go, dia 23, em "comando"levado a efeito sob uma frá-gil mas persistente chuvi-nha, foram vendidos na fei-ra do Fonseca 120 exempla-res de NR. No dia seguinte,mais 100 exemplares da nos-sa edição diária foram ad-quiridos por operários, naporta da fábrica de tecidos"Manufatura Fluminense".

.Em São Gonçalo, o "co-mando" efetuado na feirade Neves, no domingo, estáaté agora como o recordis-ta: vendeu 320 exemplares,número que não foi maiorpor que não dispunham demais jornais os "comandls-tas".

No município de Cabo Frio360 exemplares esgotaram-serapidamente, em "coman-dos" realizados na Compa-nhia Nacional de Alcalis. noArraial do Cabo e no distri-to de Macambira. Tambémna cidade de Macaé. umgrupo de leitores, hum rá-pido "comando" pelo centroda cidade, vendeu 52 exem-plares de NOVOS RUMOS.

n c«mr»l úa Bmil, Na•« *nao Marra Antônio, dt*MM-Hi as p«w.eM«U*,..iiinou qut os anitit» fon-nonariot da Central doiiueii eram «rvidure» po*i>ü--» fitando assim o £**tado, am otoeditada ao dt-creio nàmaro I9U. d* ai*ti-.M0ea.il nume..» «11il obrttado a ranctdtritciuiü Ia «uat tspòiatarrebentando que tal a**i».ténria devera ser prettadaincluindo ainda todo* oi be*nrfieto» tendo! pela letu*Ia cio poiUrior. Pur fimMarco Antànio e^lareceuque os pentionUtaa tém dl-reilo. da acordo com o dt-creio SIM II. a *alario*fa.milia. -aUr.ii.r-n.i-» pari»dade e alualtiaçao das pen*toes.

COM OS TtXTItS

. Ontem oa candidatos In-

Íicadoa pelos ccmunitia*.

larra Antônio e Hérculr»Corrêa, estiveram em duaaocasiões com o» trabalhado.res na industria de fiscio etecelaiem. Inicialmente noLaniricio do Alto da DoaVista, onde ambos falarem,apresentando seus proara*mas de deputada» federal ef-uduai. respectivamente.Mais de tresentoa operáriasreuniram-se para ouvirMarco Antônio a Hércules.MaU tarde oa dois cândida-toa populares estiveram fa-lando para maU de 100 tra-balhadores concentrado» emfrente ao Moinho Inglês.

COMITI EIEITOIAI

Nn sábado, dia 32. MarcoAntônio t Hércules Corriacompareceram à Inaucura-cio de seu Comitê Eleitoralde Campo Orande. tocallua-rio ná rui 31. em SantaMargarida, nnouclc nonulo-so e Importante subúrbio.

Estado do Rio:

ROTEIRO DACAMPANHAELEPWALDIA 27 — Quinta-feira:

Em Petrópolis, três gran.des comidos: — às lb ho.ró... no Alto da Serra — ás18 horas, cm Cascaiinha; —às 20 horas, no centro da ci.dade (Prata da Incontidên.cia). ...

Falaráoi TLNoRIO CA;VALCAMTI, candidato a go.vernador — DEAiiSTHocU-DES BATISTA, candidato adeputado federal — AR1S.TOTELES MIRANDA ME.Ltí. candidato a deputado es.tadual,

DIA 29 — Sábado:Em São Gonçalo — Gran.

da comido de encerramentoda campanha eleitoral. — S.J. de Meritl — No JardimMetrópole, às 19 horas.

Falarão: ELZIO RAMA.LHO, candidato a deputadoestadual — ADHERBALCUSTÓDIO DE MELO, can-didato a vereador.

DIA 30 — Domingo:Grande comido de encer.

ramento.Em Nova Iguaçu — na

Praça da Liberdade, às 19horas:

Tomarão parte: TENORIOCAVALCANTI - ELZIO RA.MALHO - ADÃO PERE1.RA NUNES - e os cândida-tos a vereadores: NILODIAS TEIXEIRA, ISMAKLRAMOS, LUIZ UONZAGADE MACEDO.

Em NiiópolU — às 18 ho.ras, em frente a Estaçío daEstrada de Ferro Central doBrasil.

Falarão: TENÓRIO CA.VALCANTI — ADÃO PE-Rl-JiKA NUNES — ELZIOR.AMALHO.

Em Meriti — No bairro deJardim de Meriti, às 19 ho.ras.

Falarão: ADERBAL CUS.TÓDIO DE MELO e os de.mais candidatos a Câmarade Vereadores. .

Em Cabo Frio: na Passa,gem. às 16 horas, no Corti.co, às 18 horas e na PraçaPorto do Rocha, às 20 horas.

Grande comicio em que fa-laráo os candidatos a verea.dores: Aldlr José de Souza.Altamiro Inácio de Oliveira,Francisco Ribeiro de Almei.da. e o candidato a vice-pre.feito.

COMÍCIO DIA 29 - PRAÇA DAS NAÇÕES(Bonsucesso)

Oradores: PRESTES, M0URÂ0, MARCO AINTO-

NIO E MASSENA

OPERÁRIOS NAVAIS APONTAMSEUS CANDr *,TOS: GB E RJ

tkíri...- ,lr O^MIM. ....tm diMüiram iiam.Mo a..u.» ......jiiiii.r:.. - QQÜetilatt-lu-t.- a rlnlii l»4H a..-«-*- |hkUuva* i*:=..»: de«Da -úi-tuiH*' Adverte o•n« .im*._it_ ti ue «;«ui..s.-*..i.!|ü!íi-._ ctOMOa. tx-ic, ra_ir|_.u* e*tão em i < -í- • »tando a «me»*-» .,-...- ju fa»«em certa. .«-.• ¦'-. de vaXKhformar o Uoyd e a t «.em r.i.t-ií-»- de mpilal pri*rada,

Oi operaria* navait indi,ram em ten mamfc*to o*seguinte* nome*: para dfpu*lado federal na OH MairuAntônio Coelho >i-' s nu-mero 3í.h: para dfputaduf.tadual tu oh t... M-.**«¦!.« Melo t|»8T n I» 543».para deputado InUnl noe*tado do Rio. iir.t ¦ m.elide* Batuta «P8T n° MM'»pare deputado r.tsdual noK do Rio, >'tatu-i-. , \da Coata «/iíhui... -i-.-.hii" loiii para vereador emNiterói. Joie Maria Cavai-canti tp«n tt" .'«13- e piravereador em Sâo o* <. *..Hortt Jo»e Berarra,

Atflnam o documrnlo n*j»ciuinle* lidere* do* opera-rio», todo» urv.».,.i... ,ir m>uMndicato: Jorge de Biquei-

M f.u-... da tu •*ai. Da>.t,..ui„ o» mi-,, noto idamt .i:.au:„ d« »>.;-t»aii'._..tii..; t»,1Ur!». Mau.

Mim -V-i-ir, oa giiva tiu>lateno* lt:»i de J.titit»'AiitMwatdo t»» Ri mo naíOQMi- Mano*) hiueita Pia*iti;.\- t-.i,..!:., oe San*

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Ultramar»; Amatilio VietnãiRão Jo«e«; Ed.on Jo*é Al-ve* tLlehterace»: Milton daStlva IL B Ilha da Concel-cãot: j--r (•..•¦»- dr Mafoa

hlukaivailmai: r Joti Mar.tinho Gome* dr 8ouu te*»muriano». •

HOTELEIROS DA GB APOIAMCANDIDATOS POPULARES

Trabalhadoras hotrlrlro*acatam dr lançar manifr*»-to a «ru-. colegai e ao povo.indicando oa candidato*"mal* Identificado» comno..%a. rrlvlndlcaçôea". nãoio a* rupeciílcaa da catego*ria, comu enquadramento,anotação dr gorjeta na Car-tcira Pioli-.-iionnl. «aladoproflvlonal. etc. como as daIntrrcue dr todo o povo.Cita o documento, em rcxu-mo. as reivindicações expos-Us pelo Movimento 8lndl-cal Brasileiro.

8ão os seguintes os can-dldatos apoiados pelo* ho-tclelros: Eloy Dutra, paravlcc-governador; AurélioViana, para senador: MarcoAntônio Coelho, para depu-tado federal e Slnval Pai-mrlra, para deputado esta-dual.

O documento i firmadopelos seguintes trabalhado-res:Francisco Ramos Manhães,

Ruy Alves Ouimaràcs. Enos

Fonseca Dona, Belrdlno Nu>!¦••- dr Oliveira. Jalr Baptts*ia. Lucilia Lourenço. JoioNaticimcnto. Euclldes JoséBatuta. Alfredo Alvea Rela.Antônio Brlarmlno. IsraelAlvrs Ferreira. Waldecy Vle*>ior.no da .silva. Antônio Baf*bosa. Oullhrrme ferreira,Arthur Mathrus Vidal. Ar*rhlincdca Santos. OerardoRocha Telrs. Irene Duarte,Maria dr Lourdes da 6ilva,João Batuta dos Prazerea,José Maria da Silva. Alfredodos Santos Pinto. AlbertlnoPereira da Silva. Plácido doOliveira. Mlgurl Pedro daSilva. F..I-IO Oullhrrme. Ale-*xandre Rodrigues. DavldTeixeira. Vlctorino Antunea,Ernrsto Lopes. Ricardo Qutn«Quine dc Sou?.-». SebastiãoBatista. José Maria Pena.Antônio Rainho. VicenteIelé-ias. Jocí Maria Dias,Ortfio Oonzalrz. WalfridoPinto rie 0'lveirn. FlorianoSantos, Wilson Rnarrs Pe*rrirn. .to.^o Rodrigues e Jo-se Ferraz.

SERVIDORES DO DCT AFIRMAM:MARCO ANTÔNIO E SINVALSÃO OS NOSSOS CANDIDATOS

Icconiunicaçóes e a criaçãodo Ministério dos Correios aTelecomunicações, enquan-to Sinval Palmeira, comoservidor do IAPI. é profun-do conhecedor dos proble-mas do funcionalismo.

O documento doa decetia-tas r assinado por OswaidoMendes, Alccry Cauduro,Nascimento Ferreira 8antos,João Pereira Braz Filho, Jo-sé Manoel de Melo, CarlosCastro, Henrique MirandaSá e Wilson Barboea doaSantos.

Marco Antônio Coelho eSlnval Palmeira são os can-dldatos dos servidores doDepartamento dos Correiose Telégrafos às CâmarasFederal e Estadual, respec-tivamente. Para viec-gover-nador os decetistas apoiamEloy Dutra e para senado-res, Aurélio Viana e Mou-rào Filho.

Em manifesto dirigido aseus colegas, informam queMarco Antônio é conhece-dor dos problemas do DCT,por ter colaborado nos es-tudos sobre o Código de Te-

NOVOS

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-

de0ujAstrejJMt Ptrdrt

Está evidenciado que a utilização do rádio para pro-paganda eleitoral gratuita por todos os partidos t candi-datos. em igualdade de condições, resultou em excelenteserviço à causa democrática. Entre outros motivos, porquepermite o confronto vivo entre os candidatos, ot bom totmaus candidatos, os sinceros e os velhacos, os capotes tos incapazes, os patriotas e os entreguistas, os progressis-tas e os reacionários.

Candidatos reacionários há gue fazem a sua raivosapregação anticomunista, expectorando, junto com at ca-¦lunias e os perdigotos, as mais descabeladas bobaatntsóbre os problemas brasileiros. De um deles ouvi as maio-res barbaridades acerca da desvalorização da moeda bra-sileira, suas causas econômicas, políticas e morais. Termi-nava o homenzinho por propor uma panacéia infalível,cuja aplicação levaria o cruzeiro a erguer-se rapidamenteacima do dólar, de modo que t palavras textuais do orador)— "quando os turistas americanos desembarcarem naPraça Mauá, terão de cambiar muitos dos seus dólarespor l só dos nossos cruzeiros".

Quem vai votar num sujeito desses?Os eleitores ouvem — c vão calmamente tirando as

suas conclusões. Ninguém duvide das muitas surpresasque as urnas de 7 de outubro hão de produzir, em boaparte como resultado da comparação direta, imediata, queos eleitores estão fazendo diante do microfone.

Ouve-se, por exemplo, o mistificador Jüraci Magalhães,com sua voz de falsete, encanzinando-se em seus ódiosanticomunistas, por gosto próprio e por conta do IBAD.O ouvinte, pessoa pacata, que não quer perturbar o sono,desliga o rádio e pega outro. Digamos — Aurélio Viana.Que diferença! o orador é ardoroso, freqüentemente irà-nico, mas não fala espumando ódios, pelo contrário — falae argumenta com bom senso, com conhecimento dos pro-blemas nacionais, com verdadeiro espirito público, susten-tando galhardamente suas notórias posições democráticase nacionalistas..

Outras comparações se repetem. Esbraveja o sub-La-cerda Amaral Neto, ou o sheriff Danilo, uu o energúmenoEurípedes — candidatos made in USA, paus-mandadós dareação interna e externa. Que dizem êles? ArremedamLacerda.o quai por sua vez arremeda o suicidado dr. Goeb-bels. Arremedos de arremedo, nada se ouve deles que sugiraum pensamento generoso, uma idéia fecunda, um propô-sito honesto, O nosso Marco Antànio sozinho ganha longesobre todos eles, porque Mano. Antônio sabe falar a lin-guagem precisa, clara e justa que o povo gosta de ouvir,sem tapeação nem pabulagem. inclusive quando põe a nu,páo-pão queijo-queijo. r.ò mazelas c oa negros desígniosdo sórdido bando lacerdista.

O eleitor está ouvindo e eomparando.