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Visão APSEF A revista que acompanha você APSEF DIVULGA TABELAS DE REAJUSTE DOS SERVIDORES ENTREVISTA: MAÍLSON CULPA ESTRATÉGIA DO PT PELA CRISE PARTICIPE DO 16º CONCURSO DE POESIAS Edição Nº 26 – Dezembro de 2015

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Visão APSEFA revista que acompanha você

APSEF DIVULGA TABELAS DEREAJUSTE DOS SERVIDORES

ENTREVISTA: MAÍLSON CULPAESTRATÉGIA DO PT PELA CRISE

PARTICIPE DO 16ºCONCURSO DE POESIAS

Edição Nº 26 – Dezembro de 2015

NESTA EDIÇÃO

04

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41

Uma publicação da

PresidenteMaria Cecília Soares da Silva Landim

Vice-Presidente de Administração, Finanças e PatrimônioMargarida Maria Gonzaga Pereira

Vice-Presidente de Assuntos JurídicosPriscila Maria Lima Hipólito

Vice-Presidente de Assuntos AssistenciaisVera Regina da Silva Massena

Vice-Presidente de Assuntos Sócio-CulturaisCarmem Camilo

Conselho FiscalArthur Oscar Franco de Sá

Maria Alves Figueiredo

Maria Eduvirgem Simas Pereira

Endereço:

SCN Qd. 01, Bloco F, Nº 79,Salas 1211/1213Edifício América Office Tower Brasília / DF CEP: 70.711-905

Telefone:

0800 602 7171

E-mail: [email protected]

Site: www.apsef.org.br

Revista Visão APSEF

Diretor de redaçãoFrancisco Amorim

Editor-chefe:Washington Sidney

Subeditora: Carla Lisboa

Editor de arte/finalização:Elton Mark

Conselho Editorial:Maria Cecília LandimEdson TeramatsuFrancisco AmorimWashington SidneyLuiz Soares

Impressão:Qualitá Gráfica e Editora

Ano 8 | Nº 26 | Dezembro de 2015

Associação Nacional dos Servidores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal

03 EDITORIAL

04 SERVIÇO PÚBLICOConheça as tabelas de reajuste salarial

dos servidores públicos

33 SERVIÇO PÚBLICOAlterados os critérios de gratificação de desempenho

36 ENTREVISTA“A crise é resultado de erros clamorosos

cometidos desde 2008”

41 ESPECIALUm projeto de poder em decomposição

48 ARTIGOO descobrimento

49 SAÚDEComa bem, faça exercícios físicos e tente ser feliz

54 LAZERMeu Brasil brasileiro

57 ARTIGOVolta às origens

58 POESIASRegulamento do 16º Concurso de Poesias

EDITORIAL

Que 2016 traga a esperança de um país melhor!

P ara alívio de todos nós brasileiros, 2015 chegou ao fim. Foi um ano marcado por uma pro-funda crise econômica, política e moral. Um

ano sem fim e, pior, sinalizando para um futuro ainda mais sombrio. Sentimos na pele as consequências da recessão em que o país foi lançado pela corrupção e pela irresponsabilidade de nossos governantes. Estamos pagando a conta do projeto de reeleição de uma Presidente que, sem qualquer traço de constran-gimento, admitia à luz do dia que “faria o diabo” por mais quatro anos no Palácio do Planalto. Faria e fez.

No rastro do rombo das contas públicas, provocado por uma política econômica insustentável, vieram o descontrole da inflação, os juros altos e o descrédito do país junto aos empresários e investidores. Com a retração, milhares de empresas fecharam as portas e um milhão e meio de trabalhadores perderam os empregos. A crise paralisou o Brasil e estarreceu bra-sileiros esperançosos, muitos dos quais vivendo um conto de fadas que agora se revela castelo de areia.

Em entrevista nesta edição da Visão APSEF, o eco-nomista Maílson da Nóbrega diagnostica as razões que levaram o país à recessão. A crise, segundo o ex-ministro da Fazenda, é resultado da estratégia equi-vocada dos últimos três governos de elevar os gastos públicos acima da capacidade do Estado, de incen-tivar o crédito e o consumo e de congelar os preços dos combustíveis e da energia. A conta chegou. Com a depreciação de nossa moeda, perdemos poder de compra. E a economia, que havia sido estabilizada pelo Plano Real, dá sinais de esgotamento.

O país se deu conta de que a corrupção, o patri-monialismo e a irresponsabilidade com o dinheiro público financiavam um projeto de poder pernicioso e irresponsável que passou a ser chamado, no meio político, de lulopetismo. Não por acaso, o PT hoje se depara com um inédito índice de rejeição e sinaliza, por vezes, namorar com a sua própria falência política.

Lula, que não faz muito tempo jactava-se de ser o “salvador da pátria”, hoje resume suas aparições públicas a eventos restritos a claques amestradas e a convescotes

disfarçados de entrevista coletiva com blogueiros chapa-branca-organizados pelo Instituto que leva o seu nome. Dilma pode se eternizar como a governante mais impopular de toda a história do país. Um final melan-cólico para um partido que um dia acreditou possuir o monopólio da moralidade e hoje passa os dias se defendendo do tsunami de escândalos iniciado com o terremoto provocado pela operação Lava Jato.

Chega o final do ano e, na tentativa de criar um clima de festa menos sombrio, o governo surpreende e apresenta um pacote de Projetos de Lei concedendo reajustes a 35 carreiras do serviço público. Não bas-tasse a entrada em vigor somente para agosto de 2016, com parcelamento para quitação um ano depois, o índice médio de 10,8% não é capaz de trazer ânimo para aqueles cuja remuneração vem sendo corroída pela inflação.

É hora também de pensar positivo, tentar positivo e acreditar que, mesmo enfrentando um ambiente bastante hostil no Congresso Nacional, o Governo consiga a aprovação de seu pacote. Gato escaldado tem medo de água fria, reza o adágio popular. Será uma tentativa de agradar o funcionalismo numa fase em que a tese do impeachment não perdeu força, ou um desejo sincero de corrigir a perda salarial acumulada, jogando a responsabilidade para o Parlamento em uma eventual rejeição?

Sim, é hora de fazer a travessia com pensamento positivo, mesmo diante de um cenário adverso. Resi-liência é a principal característica dos aposentados do serviço público federal. Acreditar que, apesar de todas as dificuldades, o Brasil é forte e tem todas as con-dições de superar essa crise. Afinal, somos um povo vocacionado para cultivar a esperança de um futuro melhor.

Que 2016 nos traga saúde, harmonia, paz e prosperidade.

Boa leitura!

Maria Cecília Soares LandimPresidente da APSEF

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 3

SERVIÇO PÚBLICO

GOVERNO SURPREENDE AO DIVULGAR, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2015, PROJETOS DE LEI RELATIVOS AO REAJUSTE SALARIAL DOS SERVIDORES CIVIS DE 35 CARREIRAS DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL, EM DECORRÊNCIA DE ACORDOS FIRMADOS COM REPRESENTANTES SINDICAIS DOS SERVIDORES, BEM COMO DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS, A VIGORAR A PARTIR DE 1º DE AGOSTO DE 2016.

Após longas negociações realizadas entre o Minis-tério do Planejamento e os representantes sindicais dos servidores do Poder Executivo e a assinatura de 32 acordos com diversas categorias, o governo enca-minha ao Congresso Nacional, no começo de 2016, seis projetos de lei que concedem reajuste salarial dife-renciado, sendo que para a maioria dos servidores, aposentados e pensionistas o reajuste será de 10,8%, concedido em duas parcelas, a primeira de 5,5%, em 01/08/2016, e a segunda de 5,3%, em 01/01/2017.

A medida, mais uma vez, frustra os servidores, principalmente das carreiras com maiores contin-gentes – PGPE, PST, Seguro Social e Educação, não somente pelo baixo índice do reajuste frente-a-frente com o índice de inflação e do aumento do custo de vida, mas ainda diante da impossibilidade de mini-mizar as perdas salariais dos últimos anos, que vêm

corroendo o combalido poder aquisitivo, sobretudo, dos aposentados e pensionistas.

No exame dos PLs, constatamos que foram rea-justadas apenas as tabelas do vencimento/provento básico, bem como os valores das Gratificações de Atividade e de Desempenho, da grande maioria das carreiras, no percentual de 10,8%, em duas parcelas, sendo a primeira em agosto, de 5,5%, e o restante em janeiro de 2017, ensejando ao governo a possibilidade de manter os gastos da folha de pagamento estáveis por mais seis meses.

Quanto aos vencimentos das chamadas carreiras de Estado, sob a forma de subsídios, estão sendo rea-justados em 27,9% em quatro anos, sendo 5,5% em 2016; 6,99% em 2017; 6,65% em 2018; e 6,31% em 2019. A primeira parcela será paga em agosto de 2016 e as demais em janeiro dos respectivos anos.

4 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

Relativamente aos integrantes das carreiras e cargos da área jurídica, além do reajuste dos subsídios em quatro etapas, vigorando de agosto de 2016 a janeiro de 2019, tiveram assegurado o recebimento dos hono-rários de sucumbência, nos termos da Lei – novo Código do Processo Civil, bem como normatiza a possibilidade de exercício da advocacia por seus ocu-pantes, fora das suas atribuições institucionais.

Deixaram de ser contemplados com o reajuste, por não terem sido assinados os respectivos acordos com as entidades representativas, os servidores da Receita Federal, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, diplomatas, dentre outros.

Além dos reajustes acima mencionados, finalmente, o governo está reconhecendo o injusto e inexplicável atual critério de incorporação das gratificações de atividade e de desempenho, que acarretava redução de 50% do valor que vinha sendo pago, no momento da aposentadoria, para aqueles que se aposentaram ou viessem a se apo-sentar nos termos do disposto nos arts. 3º, 6º e 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 19/12/2003, e no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 05/07/2005, fixando nova regra de incorporação, cujos novos valores serão assegurados em três vezes: janeiro de 2017, janeiro de

2018 e janeiro de 2019 (Conheça as novas regras e con-dições da incorporação nesta Edição).

As medidas estão consubstanciadas nos projetos de lei a serem encaminhados, em janeiro/2016, ao Congresso Nacional e a seguir mencionados:

Projeto de Lei nº 4.250 – Altera a remuneração do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE, do Plano Especial do Ministério da Fazenda, do Quadro de Pessoal da Imprensa Nacional, do Plano Especial de Cargos do Departamento da Polícia Rodoviária Federal, da Estrutura Remuneratória de Cargos Espe-cíficos de que trata a Lei nº 12.277/2010, dos Médicos do Poder Executivo, da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho – PST; altera a remuneração da Carreira do Seguro Social, bem como o interstício de promoção e progressão funcional, estabelece que no valor do pagamento da GDASS será observado o limite máximo de cem pontos e o mínimo de setenta pontos por servidor, correspondendo cada ponto os seus respectivos níveis e classes, cria o Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social, com a participação da direção do Instituto Nacional de Seguro Social, do Ministério Trabalho e Previdência Social, do Minis-tério do Planejamento, Orçamento e Gestão e das

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 5

representações sindicais dos servidores da carreira; faculta aos aposentados e aos pensionistas sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, o direito de optar pela incorporação de gratificações de desempenho ou de atividade aos proventos de aposentadoria ou de pensão, dentre outros cargos e carreiras.

Projeto de Lei nº 4.251 – Altera a remuneração e as regras de promoção; faculta aos aposentados e aos pensionistas sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, o direito de optar pela incorporação de gratificações de desempenho ou de atividade aos proventos de aposen-tadoria ou de pensão de servidores públicos da área da educação.

Projeto de Lei nº 4.252 – Altera a remuneração dos cargos de diversas Carreiras, dentre elas do Plano de Car-reira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, do Plano Especial da Cultura, dos Médicos do Poder Executivo; dispõe sobre as respectivas gratificações de atividade e de desempenho, faculta aos aposentados e aos pensionistas sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003,

ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, o direito de optar pela incorporação de gratificações de desempenho ou de atividade aos proventos de aposentadoria ou de pensão, dispõe sobre a criação das carreiras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, sobre a remuneração dos cargos das carreiras das Agências Reguladoras, de que tratam a Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, e a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, dentre outros cargos e carreiras.

Projeto de Lei nº 4.253 – Cria, transforma e extingue cargos e funções, reestrutura cargos e carreiras, altera a remuneração de servidores, reajusta os valores dos cargos em comissão e das funções de confiança, altera a remune-ração de militares de ex-Territórios Federais,

faculta aos aposentados e aos pensionistas sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, o direito de optar pela incorporação de gratificações de desempenho ou de atividade aos proventos de aposentadoria ou de pensão, dispõe sobre a incidência de contribuição pre-videnciária facultativa sobre parcelas remuneratórias, modifica regras sobre requisição e cessão de servi-dores, e dá outras providências.

Projeto de Lei nº 4.254 – Altera a remuneração dos cargos de diversas Carreiras, dentre elas do Plano de Carreiras e Cargos do IPEA, dos Cargos de Técnico do Planejamento P-1.501 de que trata a Lei nº 11.890/2008, da Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil, da Carreira de Gestão Governamental e das Carreiras Jurídicas, faculta aos aposentados e aos pensionistas sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, o direito de optar pela incorporação de gratificações de desem-penho ou de atividade aos proventos de aposentadoria ou de pensão, altera os requisitos de acesso a cargos públicos, reestrutura cargos e carreiras, dispõe sobre

SERVIÇO PÚBLICO

6 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

honorários advocatícios de sucumbência das causas em que forem parte a União, suas autar-quias e fundações, e dá outras providências.

Projeto de Lei nº 4.255 – Reajusta, em até 25,5%, a Tabela do Soldo e a Tabela de Esca-lonamento Vertical dos militares das Forças Armadas, constantes da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, em quatro parcelas, sendo 5,5% em agosto de 2016; 6,59% em janeiro de 2017; 6,72% em janeiro de 2018; e 6,28% em janeiro de 2019.

Nossa Entidade, com o propósito de informar a seus associados os efeitos daqueles projetos de lei que tratam dos reajustes a serem concedidos, a partir de 2016 e nos próximos três anos, antecipa, nesta Edição da Revista Visão APSEF, as tabelas de vencimentos, dos subsídios e dos novos valores das gratificações de desempenho contemplados naqueles dispositivos legais, ressaltando que somente estão elencadas as car-reiras com os maiores contingentes de associados:

a) reajustados os valores das Gratificações GDPST, GDPGPE, GDASUS, GDATPRF, GEPDIN e GDM, GDACE, GDASS;

b) reajustados os valores da tabela de vencimentos e das gratificações dos cargos de Técnicos de Pla-nejamento P-1501, dos Cargos de Nível Superior da Estrutura Remuneratória Especial a que se refere a Lei nº 12.277/2010, das Carreiras PGPE, PST, do Seguro Social, do IPEA e de Médico do Poder Executivo, dentre outros;

c) reajustados os subsídios das Carreiras de Fiscal Federal Agropecuário, de Técnico de Plane-jamento e Pesquisa do IPEA e de Procurador Federal, dentre outros;

d) reajustados os valores dos cargos em comissão e funções gratificadas.

Ressalte-se, por oportuno, que o provento básico dos Agregados em cargos DAS será reajustado de

acordo com os valores indicados na Tabela res-pectiva, incidindo sobre os novos valores os anuênios e a parcela do inc. II do art. 184 da Lei nº 1.711/52.

Segundo o Ministério do Planejamento, estão sendo contemplados cerca de 1,1 milhão de servi-dores civis, representando aproximadamente 90% do contingente da União, correspondendo a uma despesa total de R$ 50,6 bilhões de reais, a ser dispendida a partir de agosto de 2016 e até janeiro de 2019.

Também está sendo reajustada a remuneração dos militares das Forças Armadas, beneficiando cerca de 740 mil militares (militares ativos, inativos e pensio-nistas), em quatro parcelas, entre agosto de 2016 e janeiro de 2019, correspondendo a uma despesa total de R$ 14 bilhões.

Por oportuno, consignamos que o reajuste não alcança as aposentadorias e pensões concedidas sob a égide das EC 41/2003 e 47/2005.

As tabelas ora divulgadas e as demais estarão disponíveis, após a aprovação dos projetos de lei e da respectiva publicação no Diário Oficial da União, sendo nossa expectativa que venham a ser aprovados pelo Congresso Nacional, de forma que seus efeitos possam vigorar a partir de 1º de agosto de 2016.

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 7

GRUPO I – REAJUSTE DOS VENCIMENTOS E GRATIFICAÇÕESCarreira do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPETabela de vencimento básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 3.383,00 3.585,02 3.773,74II 3.290,86 3.487,38 3.670,95I 3.201,23 3.392,40 3.570,97

C

VI 3.107,99 3.293,59 3.466,96V 3.023,34 3.203,88 3.372,54IV 2.940,99 3.116,62 3.280,67III 2.860,89 3.031,73 3.191,32II 2.782,97 2.949,16 3.104,40I 2.707,17 2.868,83 3.019,85

B

VI 2.628,32 2.785,28 2.931,89V 2.556,73 2.709,41 2.852,03IV 2.487,09 2.635,61 2.774,35III 2.419,35 2.563,83 2.698,78II 2.353,45 2.493,99 2.625,27I 2.289,35 2.426,06 2.553,77

A

V 2.222,67 2.355,40 2.479,39IV 2.162,13 2.291,25 2.411,86III 2.103,24 2.228,84 2.346,16II 2.045,95 2.168,13 2.282,26I 1.990,22 2.109,07 2.220,09

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 1.923,11 2.037,95 2.145,23II 1.904,07 2.017,78 2.123,99I 1.885,22 1.997,80 2.102,96

C

VI 1.857,36 1.968,28 2.071,88V 1.838,97 1.948,79 2.051,37IV 1.820,76 1.929,49 2.031,06III 1.802,73 1.910,38 2.010,95II 1.784,88 1.891,47 1.991,03I 1.767,21 1.872,74 1.971,32

B

VI 1.741,09 1.845,06 1.942,19V 1.723,85 1.826,79 1.922,95IV 1.706,78 1.808,70 1.903,91III 1.689,88 1.790,79 1.885,06II 1.673,15 1.773,07 1.866,40I 1.656,58 1.755,51 1.847,91

A

V 1.632,10 1.729,56 1.820,61IV 1.615,94 1.712,44 1.802,58III 1.599,94 1.695,48 1.784,73II 1.584,10 1.678,70 1.767,06I 1.568,42 1.662,08 1.749,57

SERVIÇO PÚBLICO

8 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

Carreira do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 1.159,56 1.228,81 1.293,49

II 1.158,46 1.227,64 1.292,26

I 1.157,36 1.226,47 1.291,04

Tabela da GDPGPE – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPGPE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 2.308,50 R$ 2.446,50 R$ 2.575,50

II R$ 2.267,00 R$ 2.402,50 R$ 2.529,00

I R$ 2.226,50 R$ 2.359,50 R$ 2.483,50

C

VI R$ 2.144,50 R$ 2.272,50 R$ 2.392,00

V R$ 2.106,50 R$ 2.232,50 R$ 2.350,00

IV R$ 2.069,50 R$ 2.193,00 R$ 2.308,50

III R$ 2.033,50 R$ 2.155,00 R$ 2.268,50

II R$ 1.998,50 R$ 2.118,00 R$ 2.229,50

I R$ 1.964,00 R$ 2.081,50 R$ 2.191,00

B

VI R$ 1.894,50 R$ 2.007,50 R$ 2.113,00

V R$ 1.862,50 R$ 1.973,50 R$ 2.077,50

IV R$ 1.831,00 R$ 1.940,50 R$ 2.042,50

III R$ 1.800,50 R$ 1.908,00 R$ 2.008,50

II R$ 1.770,50 R$ 1.876,00 R$ 1.975,00

I R$ 1.741,50 R$ 1.845,50 R$ 1.942,50

A

V R$ 1.682,50 R$ 1.783,00 R$ 1.877,00

IV R$ 1.655,50 R$ 1.754,50 R$ 1.847,00

III R$ 1.629,00 R$ 1.726,50 R$ 1.817,50

II R$ 1.603,00 R$ 1.698,50 R$ 1.788,00

I R$ 1.577,50 R$ 1.671,50 R$ 1.759,50

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 9

Tabela da GDPGPE – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPGPE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.062,00 R$ 1.125,50 R$ 1.184,50

II R$ 1.054,50 R$ 1.117,50 R$ 1.176,50

I R$ 1.047,50 R$ 1.110,00 R$ 1.168,50

C

VI R$ 1.038,00 R$ 1.100,00 R$ 1.158,00 V R$ 1.031,00 R$ 1.092,50 R$ 1.150,00 IV R$ 1.024,00 R$ 1.085,00 R$ 1.142,00 III R$ 1.017,50 R$ 1.078,50 R$ 1.135,50 II R$ 1.011,00 R$ 1.071,50 R$ 1.128,00 I R$ 1.004,50 R$ 1.064,50 R$ 1.120,50

B

VI R$ 996,00 R$ 1.055,50 R$ 1.111,00 V R$ 989,50 R$ 1.048,50 R$ 1.103,50 IV R$ 983,50 R$ 1.042,00 R$ 1.097,00 III R$ 977,50 R$ 1.036,00 R$ 1.090,50 II R$ 971,50 R$ 1.029,50 R$ 1.083,50 I R$ 965,50 R$ 1.023,00 R$ 1.077,00

A

V R$ 958,00 R$ 1.015,00 R$ 1.068,50 IV R$ 952,50 R$ 1.009,50 R$ 1.062,50 III R$ 947,00 R$ 1.003,50 R$ 1.056,50 II R$ 941,50 R$ 997,50 R$ 1.050,00 I R$ 936,00 R$ 992,00 R$ 1.044,00

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPGPE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 463,50 R$ 491,00 R$ 517,00

II R$ 460,50 R$ 488,00 R$ 513,50

I R$ 458,00 R$ 485,50 R$ 511,00

Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho – PSTTabela de vencimento básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 3.383,00 3.585,02 3.773,74II 3.290,86 3.487,38 3.670,95I 3.201,23 3.392,40 3.570,97

C

VI 3.107,99 3.293,59 3.466,96V 3.023,34 3.203,88 3.372,54IV 2.940,99 3.116,62 3.280,67III 2.860,89 3.031,73 3.191,32II 2.782,97 2.949,16 3.104,40I 2.707,17 2.868,83 3.019,85

SERVIÇO PÚBLICO

10 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI 2.628,32 2.785,28 2.931,89V 2.556,73 2.709,41 2.852,03IV 2.487,09 2.635,61 2.774,35III 2.419,35 2.563,83 2.698,78II 2.353,45 2.493,99 2.625,27I 2.289,35 2.426,06 2.553,77

A

V 2.222,67 2.355,40 2.479,39IV 2.162,13 2.291,25 2.411,86III 2.103,24 2.228,84 2.346,16II 2.045,95 2.168,13 2.282,26I 1.990,22 2.109,07 2.220,09

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 1.923,11 2.037,95 2.145,23II 1.904,07 2.017,78 2.123,99I 1.885,22 1.997,80 2.102,96

C

VI 1.857,36 1.968,28 2.071,88V 1.838,97 1.948,79 2.051,37IV 1.820,76 1.929,49 2.031,06III 1.802,73 1.910,38 2.010,95II 1.784,88 1.891,47 1.991,03I 1.767,21 1.872,74 1.971,32

B

VI 1.741,09 1.845,06 1.942,19V 1.723,85 1.826,79 1.922,95IV 1.706,78 1.808,70 1.903,91III 1.689,88 1.790,79 1.885,06II 1.673,15 1.773,07 1.866,40I 1.656,58 1.755,51 1.847,91

A

V 1.632,10 1.729,56 1.820,61IV 1.615,94 1.712,44 1.802,58III 1.599,94 1.695,48 1.784,73II 1.584,10 1.678,70 1.767,06I 1.568,42 1.662,08 1.749,57

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 1.159,57 1.228,82 1.293,50

II 1.158,47 1.227,65 1.292,27

I 1.157,37 1.226,48 1.291,05

NÍVEL SUPERIOR (CONTINUAÇÃO)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 11

Tabela da GDPST – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 2.308,50 R$ 2.446,50 R$ 2.575,50

II R$ 2.266,00 R$ 2.401,50 R$ 2.528,00

I R$ 2.224,50 R$ 2.357,50 R$ 2.481,50

C

VI R$ 2.147,00 R$ 2.275,00 R$ 2.395,00 V R$ 2.108,50 R$ 2.234,50 R$ 2.352,00 IV R$ 2.071,00 R$ 2.194,50 R$ 2.310,00 III R$ 2.034,00 R$ 2.155,50 R$ 2.269,00 II R$ 1.998,00 R$ 2.117,50 R$ 2.229,00 I R$ 1.963,00 R$ 2.080,00 R$ 2.189,50

B

VI R$ 1.897,50 R$ 2.011,00 R$ 2.117,00 V R$ 1.864,50 R$ 1.976,00 R$ 2.080,00 IV R$ 1.832,50 R$ 1.942,00 R$ 2.044,00 III R$ 1.801,50 R$ 1.909,00 R$ 2.009,50 II R$ 1.771,00 R$ 1.877,00 R$ 1.976,00 I R$ 1.741,00 R$ 1.845,00 R$ 1.942,00

A

V R$ 1.685,50 R$ 1.786,00 R$ 1.880,00 IV R$ 1.657,50 R$ 1.756,50 R$ 1.849,00 III R$ 1.630,50 R$ 1.728,00 R$ 1.819,00 II R$ 1.604,00 R$ 1.700,00 R$ 1.789,50 I R$ 1.578,00 R$ 1.672,00 R$ 1.760,00

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.062,00 R$ 1.125,50 R$ 1.184,50

II R$ 1.054,50 R$ 1.117,50 R$ 1.176,50

I R$ 1.047,50 R$ 1.110,00 R$ 1.168,50

C

VI R$ 1.038,00 R$ 1.100,00 R$ 1.158,00 V R$ 1.031,00 R$ 1.092,50 R$ 1.150,00 iV R$ 1.024,00 R$ 1.085,00 R$ 1.142,00 III R$ 1.017,50 R$ 1.078,50 R$ 1.135,50 II R$ 1.011,00 R$ 1.071,50 R$ 1.128,00 I R$ 1.004,50 R$ 1.064,50 R$ 1.120,50

B

VI R$ 996,00 R$ 1.055,50 R$ 1.111,00 V R$ 989,50 R$ 1.048,50 R$ 1.103,50 iV R$ 983,50 R$ 1.042,00 R$ 1.097,00 III R$ 977,50 R$ 1.036,00 R$ 1.090,50 II R$ 971,50 R$ 1.029,50 R$ 1.083,50 I R$ 965,50 R$ 1.023,00 R$ 1.077,00

A

V R$ 958,00 R$ 1.015,00 R$ 1.068,50 iV R$ 952,50 R$ 1.009,50 R$ 1.062,50 III R$ 947,00 R$ 1.003,50 R$ 1.056,50 II R$ 941,50 R$ 997,50 R$ 1.050,00 I R$ 938,00 R$ 994,00 R$ 1.046,50

SERVIÇO PÚBLICO

12 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDPST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 463,50 R$ 491,00 R$ 517,00

II R$ 460,50 R$ 488,00 R$ 513,50

I R$ 458,00 R$ 485,50 R$ 511,00

Do quadro de pessoal imprensa nacional

Tabela do Vencimento Básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 2.612,00 2.767,98 2.913,69II 2.535,92 2.687,36 2.828,82I 2.462,06 2.609,09 2.746,43

C

VI 2.344,82 2.484,85 2.615,65V 2.276,52 2.412,47 2.539,46IV 2.210,21 2.342,20 2.465,49III 2.145,83 2.273,97 2.393,67II 2.083,33 2.207,74 2.323,95I 2.022,65 2.143,44 2.256,27

B

VI 1.963,74 2.081,01 2.190,55V 1.948,15 2.064,49 2.173,16IV 1.932,69 2.048,10 2.155,92III 1.917,35 2.031,85 2.138,80II 1.902,13 2.015,72 2.121,83I 1.887,03 1.999,72 2.104,98

A

V 1.868,35 1.979,92 2.084,14IV 1.853,52 1.964,21 2.067,60III 1.708,31 1.810,33 1.905,62II 1.574,48 1.668,50 1.756,33I 1.451,13 1.537,79 1.618,74

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 1.997,57 2.116,86 2.228,29

II 1.987,63 2.106,33 2.217,20

I 1.977,74 2.095,84 2.206,17

C

VI 1.948,51 2.064,87 2.173,56

V 1.938,82 2.054,60 2.162,75

IV 1.929,17 2.044,37 2.151,99

III 1.919,57 2.034,20 2.141,28

II 1.910,02 2.024,08 2.130,63

I 1.900,52 2.014,01 2.120,03

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 13

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI 1.872,43 1.984,25 2.088,70V 1.863,11 1.974,37 2.078,30IV 1.853,84 1.964,55 2.067,96III 1.844,62 1.954,78 2.057,67II 1.835,44 1.945,05 2.047,43I 1.826,31 1.935,37 2.037,25

A

V 1.799,32 1.906,77 2.007,14IV 1.772,73 1.878,59 1.977,48III 1.597,05 1.692,42 1.781,51II 1.438,78 1.524,70 1.604,96I 1.296,20 1.373,61 1.445,91

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 1.473,00 1.560,96 1.643,13II 1.467,00 1.554,60 1.636,44I 1.444,00 1.530,23 1.610,78

Tabela da GEPDIN – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GEPDIN A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 5.388,00 5.710,00 6.011,00

II 5.289,00 5.605,00 5.900,00

I 5.193,00 5.503,00 5.793,00

C

VI 5.016,00 5.316,00 5.596,00V 4.926,00 5.220,00 5.495,00IV 4.838,00 5.127,00 5.397,00III 4.752,00 5.036,00 5.301,00II 4.668,00 4.947,00 5.207,00I 4.586,00 4.860,00 5.116,00

B

VI 4.435,00 4.700,00 4.947,00V 4.358,00 4.618,00 4.861,00IV 4.283,00 4.539,00 4.778,00III 4.209,00 4.460,00 4.695,00II 4.137,00 4.384,00 4.615,00I 4.066,00 4.309,00 4.536,00

A

V 3.937,00 4.172,00 4.392,00IV 3.871,00 4.102,00 4.318,00III 3.806,00 4.033,00 4.245,00II 3.743,00 3.967,00 4.176,00I 3.681,00 3.901,00 4.106,00

NÍVEL INTERMEDIÁRIO (CONTINUAÇÃO)

SERVIÇO PÚBLICO

14 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVALOR DA GEPDIN A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 3.799,00 4.026,00 4.238,00

II 3.788,00 4.014,00 4.225,00

I 3.777,00 4.003,00 4.214,00

C

VI 3.756,00 3.980,00 4.190,00

V 3.746,00 3.970,00 4.179,00

IV 3.736,00 3.959,00 4.167,00

III 3.726,00 3.949,00 4.157,00

II 3.716,00 3.938,00 4.145,00

I 3.706,00 3.927,00 4.134,00

B

VI 3.686,00 3.906,00 4.112,00

V 3.676,00 3.896,00 4.101,00

IV 3.666,00 3.885,00 4.090,00

III 3.656,00 3.874,00 4.078,00

II 3.653,00 3.871,00 4.075,00

I 3.651,00 3.869,00 4.073,00

A

V 3.649,00 3.867,00 4.071,00IV 3.646,00 3.864,00 4.067,00III 3.540,00 3.751,00 3.948,00II 3.493,00 3.702,00 3.897,00I 3.447,00 3.653,00 3.845,00

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GEPDIN A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 3.115,00 3.301,00 3.475,00

II 3.110,00 3.296,00 3.469,00

I 3.105,00 3.290,00 3.463,00

Plano especial de cargos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal

Tabela do vencimento básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 3.230,70 3.423,63 3.603,85

II 3.167,35 3.356,49 3.533,18

I 3.105,25 3.290,69 3.463,91

C

VI 3.014,81 3.194,85 3.363,02

V 2.955,70 3.132,21 3.297,08

IV 2.897,75 3.070,79 3.232,44

III 2.840,93 3.010,58 3.169,06

II 2.785,23 2.951,56 3.106,92

I 2.730,62 2.893,68 3.046,01

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 15

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI 2.651,09 2.809,40 2.957,29

V 2.599,11 2.754,32 2.899,31

IV 2.548,15 2.700,32 2.842,46

III 2.498,19 2.647,37 2.786,73

II 2.449,21 2.595,47 2.732,09

I 2.401,19 2.544,58 2.678,53

A

V 2.331,25 2.470,47 2.600,51

IV 2.285,54 2.422,03 2.549,52

III 2.240,73 2.374,54 2.499,53

II 2.196,79 2.327,98 2.450,52

I 2.153,72 2.282,33 2.402,47

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 2.147,75 2.276,01 2.395,82

II 2.143,46 2.271,46 2.391,03

I 2.139,18 2.266,93 2.386,26

C

VI 2.126,42 2.253,40 2.372,02

V 2.122,18 2.248,91 2.367,29

IV 2.117,94 2.244,42 2.362,56

III 2.113,71 2.239,93 2.357,84

II 2.109,49 2.235,46 2.353,14

I 2.105,28 2.231,00 2.348,44

B

VI 2.092,72 2.217,69 2.334,43

V 2.088,54 2.213,26 2.329,77

IV 2.084,37 2.208,84 2.325,11

III 2.080,21 2.204,43 2.320,47

II 2.076,06 2.200,04 2.315,84

I 2.071,92 2.195,65 2.311,23

A

V 2.059,56 2.182,55 2.297,44

IV 2.055,45 2.178,20 2.292,85

III 2.051,35 2.173,85 2.288,28

II 2.047,26 2.169,52 2.283,72

I 2.043,17 2.165,18 2.279,16

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 1.660,84 1.760,02 1.852,67

II 1.657,64 1.756,63 1.849,10

I 1.654,45 1.753,25 1.845,54

NÍVEL SUPERIOR (CONTINUAÇÃO)

SERVIÇO PÚBLICO

16 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

Tabela da GDATPRF – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pagos aos servidores ativos)

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDATPRF A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII R$ 2.385,00 R$ 2.527,50 R$ 2.660,50 II R$ 2.331,50 R$ 2.470,50 R$ 2.600,50 I R$ 2.280,00 R$ 2.416,00 R$ 2.543,00

C

VI R$ 2.184,00 R$ 2.314,50 R$ 2.436,50 V R$ 2.136,50 R$ 2.264,00 R$ 2.383,00 IV R$ 2.090,50 R$ 2.215,50 R$ 2.332,00 III R$ 2.045,50 R$ 2.167,50 R$ 2.281,50 II R$ 2.002,00 R$ 2.121,50 R$ 2.233,00 I R$ 1.959,50 R$ 2.076,50 R$ 2.186,00

B

VI R$ 1.881,00 R$ 1.993,50 R$ 2.098,50 V R$ 1.842,00 R$ 1.952,00 R$ 2.055,00 IV R$ 1.804,00 R$ 1.911,50 R$ 2.012,00 III R$ 1.767,00 R$ 1.872,50 R$ 1.971,00 II R$ 1.731,50 R$ 1.835,00 R$ 1.931,50 I R$ 1.697,00 R$ 1.798,50 R$ 1.893,00

A

V R$ 1.632,50 R$ 1.730,00 R$ 1.821,00 IV R$ 1.600,50 R$ 1.696,00 R$ 1.785,50 III R$ 1.569,50 R$ 1.663,00 R$ 1.750,50 II R$ 1.539,50 R$ 1.631,50 R$ 1.717,50 I R$ 1.510,00 R$ 1.600,00 R$ 1.684,00

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDATPRF A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.301,50 R$ 1.379,00 R$ 1.451,50

II R$ 1.291,00 R$ 1.368,00 R$ 1.440,00

I R$ 1.280,50 R$ 1.357,00 R$ 1.428,50

C

VI R$ 1.263,00 R$ 1.338,50 R$ 1.409,00

V R$ 1.253,00 R$ 1.328,00 R$ 1.398,00

IV R$ 1.243,00 R$ 1.317,00 R$ 1.386,50

III R$ 1.233,00 R$ 1.306,50 R$ 1.375,50

II R$ 1.223,00 R$ 1.296,00 R$ 1.364,00

I R$ 1.213,50 R$ 1.286,00 R$ 1.353,50

B

VI R$ 1.198,00 R$ 1.269,50 R$ 1.336,50

V R$ 1.188,50 R$ 1.259,50 R$ 1.326,00

IV R$ 1.179,50 R$ 1.250,00 R$ 1.316,00

III R$ 1.170,50 R$ 1.240,50 R$ 1.306,00

II R$ 1.161,50 R$ 1.231,00 R$ 1.296,00

I R$ 1.153,00 R$ 1.222,00 R$ 1.286,50

A

V R$ 1.139,00 R$ 1.207,00 R$ 1.270,50

IV R$ 1.130,50 R$ 1.198,00 R$ 1.261,00

III R$ 1.122,00 R$ 1.189,00 R$ 1.251,50

II R$ 1.114,00 R$ 1.180,50 R$ 1.242,50

I R$ 1.106,00 R$ 1.172,00 R$ 1.233,50

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 17

Tabela da GDATPRF – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pagos aos servidores ativos)

NIVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDATPRF A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII R$ 566,50 R$ 600,50 R$ 632,00 II R$ 564,50 R$ 598,00 R$ 629,50 I R$ 563,00 R$ 596,50 R$ 628,00

Cargos específicos de que trata a Lei 12.277/2010

Tabela do Vencimento Básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII 4.506,49 4.775,60 5.026,99II 4.396,57 4.659,12 4.904,37I 4.289,34 4.545,49 4.784,76

C

VI 4.124,37 4.370,66 4.600,73V 4.023,77 4.264,06 4.488,52IV 3.925,63 4.160,06 4.379,04III 3.829,88 4.058,59 4.272,23II 3.736,48 3.959,61 4.168,04I 3.645,34 3.863,03 4.066,38

B

VI 3.505,14 3.714,46 3.909,98V 3.419,65 3.623,86 3.814,62IV 3.336,25 3.535,48 3.721,59III 3.254,87 3.449,24 3.630,81II 3.175,49 3.365,12 3.542,26I 3.098,03 3.283,03 3.455,85

A

V 2.978,88 3.156,77 3.322,94IV 2.906,22 3.079,77 3.241,89III 2.835,33 3.004,65 3.162,81II 2.766,18 2.931,37 3.085,67I 2.698,71 2.859,87 3.010,41

Tabela da GDACE – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDACE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIALIII R$ 3.656,50 R$ 3.875,00 R$ 4.079,00 II R$ 3.532,50 R$ 3.743,50 R$ 3.940,50 I R$ 3.413,50 R$ 3.617,50 R$ 3.808,00

C

VI R$ 3.245,50 R$ 3.439,50 R$ 3.620,50 V R$ 3.135,00 R$ 3.322,00 R$ 3.497,00 IV R$ 3.029,00 R$ 3.210,00 R$ 3.379,00 III R$ 2.927,00 R$ 3.102,00 R$ 3.265,50 II R$ 2.827,50 R$ 2.996,50 R$ 3.154,00 I R$ 2.732,50 R$ 2.895,50 R$ 3.048,00

SERVIÇO PÚBLICO

18 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDACE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI R$ 2.597,50 R$ 2.752,50 R$ 2.897,50

V R$ 2.509,50 R$ 2.659,50 R$ 2.799,50

IV R$ 2.424,50 R$ 2.569,50 R$ 2.705,00

III R$ 2.342,00 R$ 2.482,00 R$ 2.612,50

II R$ 2.262,50 R$ 2.397,50 R$ 2.523,50

I R$ 2.187,00 R$ 2.317,50 R$ 2.439,50

A

V R$ 2.078,00 R$ 2.202,00 R$ 2.318,00

IV R$ 2.008,00 R$ 2.128,00 R$ 2.240,00

III R$ 1.940,00 R$ 2.056,00 R$ 2.164,00

II R$ 1.874,50 R$ 1.986,50 R$ 2.091,00

I R$ 1.811,00 R$ 1.919,00 R$ 2.020,00

Carreira do Seguro Social

Tabela do Vencimento Básico

NÍVEL SUPERIOR

CLASSE

PAD

O

VENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

JORNADA DE TRABALHO SEMANAL

30 h 40 h 30 h 40 h 30 h 40 h

ESPECIAL

IV 987,31 1.316,38 1.045,24 1.393,61 1.100,74 1.467,61

III 937,22 1.249,60 992,21 1.322,91 1.044,89 1.393,16

II 889,49 1.185,95 941,68 1.255,53 991,68 1.322,20

I 879,38 1.172,48 930,97 1.241,27 980,41 1.307,18

C

IV 859,99 1.146,62 910,45 1.213,89 958,79 1.278,35

III 841,25 1.121,64 890,61 1.187,45 937,90 1.250,50

II 823,06 1.097,38 871,35 1.161,76 917,62 1.223,45

I 805,38 1.073,82 852,63 1.136,82 897,91 1.197,19

B

IV 788,23 1.050,95 834,48 1.112,61 878,79 1.171,69

III 771,58 1.028,74 816,85 1.089,10 860,22 1.146,93

II 755,41 1.007,20 799,73 1.066,29 842,20 1.122,91

I 739,72 986,26 783,12 1.044,12 824,70 1.099,57

A

V 724,48 965,94 766,99 1.022,61 807,71 1.076,91

IV 709,67 946,20 751,31 1.001,71 791,20 1.054,90

III 695,32 927,07 736,11 981,46 775,20 1.033,58

II 681,38 908,50 721,36 961,80 759,66 1.012,87

I 667,84 890,42 707,02 942,66 744,57 992,72

Tabela da GDACE – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 19

NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CLASSE PADRÃO

VENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

JORNADA DE TRABALHO SEMANAL

30 h 40 h 30 h 40 h 30 h 40 h

ESPECIAL

IV 741,37 988,46 784,87 1.046,45 826,54 1.102,02III 701,36 935,14 742,51 990,00 781,94 1.042,57II 680,82 907,74 720,76 961,00 759,04 1.012,03I 661,15 881,52 699,94 933,24 737,11 982,79

C

IV 657,92 877,21 696,52 928,68 733,51 977,99III 639,26 852,32 676,77 902,33 712,70 950,24II 621,37 828,47 657,83 877,08 692,76 923,65I 604,20 805,57 639,65 852,83 673,61 898,12

B

IV 587,81 783,73 622,30 829,71 655,34 873,77III 572,08 762,74 605,64 807,49 637,80 850,37II 557,09 742,76 589,77 786,34 621,09 828,09I 542,69 723,56 574,53 766,01 605,04 806,69

A

V 528,90 705,18 559,93 746,55 589,66 786,19IV 515,71 687,60 545,97 727,94 574,96 766,60III 503,08 670,75 532,60 710,10 560,88 747,81II 491,00 654,66 519,81 693,07 547,41 729,87I 479,40 639,18 507,53 676,68 534,48 712,61

NÍVEL AUXILIAR

CLASSE PADRÃO

VENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

JORNADA DE TRABALHO SEMANAL

30 h 40 h 30 h 40 h 30 h 40 h

ESPECIALIII 471,91 629,20 499,60 666,12 526,13 701,49II 457,38 609,83 484,21 645,61 509,93 679,89I 443,51 591,32 469,53 626,01 494,46 659,25

Tabela da GDASS – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL SUPERIOR – 40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 4.134,00 R$ 4.376,50 R$ 4.609,00

III R$ 4.033,00 R$ 4.269,50 R$ 4.496,00

II R$ 3.935,00 R$ 4.166,00 R$ 4.387,00

I R$ 3.839,00 R$ 4.064,00 R$ 4.280,00

C

IV R$ 3.656,00 R$ 3.870,50 R$ 4.076,00

III R$ 3.567,00 R$ 3.776,50 R$ 3.977,00

II R$ 3.480,00 R$ 3.684,00 R$ 3.879,50

I R$ 3.395,00 R$ 3.594,00 R$ 3.785,00

B

IV R$ 3.233,00 R$ 3.422,50 R$ 3.604,00

III R$ 3.154,50 R$ 3.339,50 R$ 3.517,00

II R$ 3.077,50 R$ 3.258,00 R$ 3.431,00

I R$ 3.002,00 R$ 3.178,00 R$ 3.347,00

SERVIÇO PÚBLICO

20 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

A

V R$ 2.859,00 R$ 3.026,50 R$ 3.187,00 IV R$ 2.789,50 R$ 2.953,00 R$ 3.110,00 III R$ 2.722,00 R$ 2.881,50 R$ 3.034,50 II R$ 2.655,50 R$ 2.811,50 R$ 2.961,00 I R$ 2.590,50 R$ 2.742,50 R$ 2.888,00

NÍVEL SUPERIOR – 30 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 3.100,50 R$ 3.282,50 R$ 3.457,00 III R$ 3.024,50 R$ 3.202,00 R$ 3.372,00 II R$ 2.951,00 R$ 3.124,00 R$ 3.290,00 I R$ 2.879,50 R$ 3.048,50 R$ 3.210,50

C

IV R$ 2.742,00 R$ 2.903,00 R$ 3.057,00 III R$ 2.675,50 R$ 2.832,50 R$ 2.983,00 II R$ 2.610,00 R$ 2.763,00 R$ 2.909,50 I R$ 2.546,00 R$ 2.695,50 R$ 2.838,50

B

IV R$ 2.425,00 R$ 2.567,50 R$ 2.704,00 III R$ 2.366,00 R$ 2.505,00 R$ 2.638,00 II R$ 2.308,00 R$ 2.443,50 R$ 2.573,00 I R$ 2.251,50 R$ 2.383,50 R$ 2.510,00

A

V R$ 2.144,00 R$ 2.270,00 R$ 2.390,50 IV R$ 2.092,50 R$ 2.215,50 R$ 2.333,00 III R$ 2.041,50 R$ 2.161,50 R$ 2.276,50 II R$ 1.991,50 R$ 2.108,50 R$ 2.220,50 I R$ 1.942,50 R$ 2.056,50 R$ 2.165,50

NÍVEL INTERMEDIÁRIO – 40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 2.796,00 R$ 2.960,00 R$ 3.117,00 III R$ 2.714,50 R$ 2.874,00 R$ 3.026,50 II R$ 2.635,00 R$ 2.789,50 R$ 2.937,50 I R$ 2.558,50 R$ 2.708,50 R$ 2.852,50

C

IV R$ 2.420,50 R$ 2.562,50 R$ 2.698,50 III R$ 2.350,00 R$ 2.488,00 R$ 2.620,00 II R$ 2.281,50 R$ 2.415,50 R$ 2.544,00 I R$ 2.215,00 R$ 2.345,00 R$ 2.469,50

B

IV R$ 2.095,50 R$ 2.218,50 R$ 2.336,50 III R$ 2.034,50 R$ 2.154,00 R$ 2.268,50 II R$ 1.975,50 R$ 2.091,50 R$ 2.202,50 I R$ 1.918,00 R$ 2.030,50 R$ 2.138,50

A

V R$ 1.814,50 R$ 1.921,00 R$ 2.023,00

IV R$ 1.762,00 R$ 1.865,50 R$ 1.964,50

III R$ 1.710,50 R$ 1.811,00 R$ 1.907,00

II R$ 1.660,50 R$ 1.758,00 R$ 1.851,50

I R$ 1.612,50 R$ 1.707,00 R$ 1.797,50

NÍVEL SUPERIOR – 40 HORAS SEMANAIS (CONTINUAÇÃO)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 21

Tabela da GDASS – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

NÍVEL AUXILIAR – 40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 443,50 R$ 469,50 R$ 494,50

II R$ 442,50 R$ 468,50 R$ 493,50

I R$ 442,00 R$ 468,00 R$ 493,00

NÍVEL INTERMEDIÁRIO – 30 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 2.097,00 R$ 2.220,00 R$ 2.338,00

III R$ 2.035,50 R$ 2.155,00 R$ 2.269,50

II R$ 1.976,50 R$ 2.092,50 R$ 2.203,50

I R$ 1.918,50 R$ 2.031,00 R$ 2.139,00

C

IV R$ 1.815,00 R$ 1.921,50 R$ 2.023,50

III R$ 1.762,50 R$ 1.866,00 R$ 1.965,00

II R$ 1.711,50 R$ 1.812,00 R$ 1.908,00

I R$ 1.661,50 R$ 1.759,00 R$ 1.852,50

B

IV R$ 1.571,50 R$ 1.663,50 R$ 1.752,00

III R$ 1.526,00 R$ 1.615,50 R$ 1.701,50

II R$ 1.481,50 R$ 1.568,50 R$ 1.652,00

I R$ 1.438,50 R$ 1.523,00 R$ 1.604,00

A

V R$ 1.361,00 R$ 1.441,00 R$ 1.517,50

IV R$ 1.321,50 R$ 1.399,00 R$ 1.473,50

III R$ 1.283,00 R$ 1.358,50 R$ 1.430,50

II R$ 1.245,50 R$ 1.318,50 R$ 1.388,50

I R$ 1.209,50 R$ 1.280,50 R$ 1.348,50

NÍVEL AUXILIAR – 30 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDASS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 332,50 R$ 352,00 R$ 370,50

II R$ 332,00 R$ 351,50 R$ 370,00

I R$ 332,00 R$ 351,50 R$ 370,00

SERVIÇO PÚBLICO

22 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

Cargo de Técnico de Planejamento P-1501 do Grupo P-1500

Tabela de vencimento básico

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

ESPECIAL

IV 10.986,70 11.590,97 12.399,93 13.223,22 14.057,36

III 10.742,40 11.333,23 12.124,21 12.929,19 13.744,78

II 10.500,84 11.078,39 11.851,57 12.638,46 13.435,71

I 10.265,01 10.829,59 11.585,41 12.354,62 13.133,96

C

III 9.907,51 10.452,42 11.181,92 11.924,35 12.676,55

II 9.666,20 10.197,84 10.909,57 11.633,91 12.367,79

I 9.430,58 9.949,26 10.643,64 11.350,33 12.066,32

B

III 9.091,14 9.591,15 10.260,54 10.941,79 11.632,01

II 8.869,55 9.357,38 10.010,45 10.675,09 11.348,49

I 8.652,64 9.128,54 9.765,64 10.414,03 11.070,96

A

III 8.328,17 8.786,22 9.399,43 10.023,50 10.655,80

II 8.124,94 8.571,81 9.170,06 9.778,90 10.395,77

I 7.843,39 8.274,78 8.852,29 9.440,04 10.035,53

Gratificação de desempenho de atividade técnica de planejamento – GDATP

Cargo de Técnico de Planejamento P-1501 do Grupo P-1500

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDATP A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

ESPECIAL

IV R$ 3.571,00 R$ 3.767,50 R$ 4.030,50 R$ 4.298,00 R$ 4.569,00

III R$ 3.492,00 R$ 3.684,00 R$ 3.941,00 R$ 4.202,50 R$ 4.467,50

II R$ 3.413,00 R$ 3.600,50 R$ 3.852,00 R$ 4.108,00 R$ 4.367,00

I R$ 3.336,50 R$ 3.520,00 R$ 3.765,50 R$ 4.015,50 R$ 4.269,00

C

III R$ 3.220,00 R$ 3.397,00 R$ 3.634,00 R$ 3.875,50 R$ 4.120,00

II R$ 3.141,50 R$ 3.314,50 R$ 3.546,00 R$ 3.781,50 R$ 4.020,00

I R$ 3.064,50 R$ 3.233,00 R$ 3.458,50 R$ 3.688,00 R$ 3.920,50

B

III R$ 2.954,50 R$ 3.117,00 R$ 3.334,50 R$ 3.556,00 R$ 3.780,50

II R$ 2.882,50 R$ 3.041,00 R$ 3.253,00 R$ 3.469,00 R$ 3.688,00

I R$ 2.812,00 R$ 2.966,50 R$ 3.173,50 R$ 3.384,00 R$ 3.597,50

A

III R$ 2.706,50 R$ 2.855,50 R$ 3.055,00 R$ 3.258,00 R$ 3.463,50

II R$ 2.640,00 R$ 2.785,00 R$ 2.979,50 R$ 3.177,50 R$ 3.378,00

I R$ 2.549,00 R$ 2.689,00 R$ 2.876,50 R$ 3.067,50 R$ 3.261,00

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 23

Cargo de Médico da Carreira Do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo – PGPE

(Médico, Médico de Saúde Pública, Médico do Trabalho, Médico Marítimo, Médico Veterinário)

Tabela de Vencimento Básico

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRAOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 6.766,00 7.170,04 7.547,47

II 6.581,72 6.974,76 7.341,91

I 6.402,46 6.784,80 7.141,94

C

VI 6.215,98 6.587,18 6.933,93

V 6.046,68 6.407,77 6.745,07

IV 5.881,98 6.233,23 6.561,35

III 5.721,78 6.063,47 6.382,65

II 5.565,94 5.898,32 6.208,81

I 5.414,34 5.737,67 6.039,70

B

VI 5.256,64 5.570,55 5.863,78

V 5.113,46 5.418,82 5.704,06

IV 4.974,18 5.271,22 5.548,70

III 4.838,70 5.127,65 5.397,57

II 4.706,90 4.987,98 5.250,55

I 4.578,70 4.852,13 5.107,54

A

V 4.445,34 4.710,80 4.958,78

IV 4.324,26 4.582,49 4.823,71

III 4.206,48 4.457,68 4.692,33

II 4.091,90 4.336,26 4.564,51

I 3.980,44 4.218,14 4.440,18

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 3.383,00 3.585,02 3.773,74

II 3.290,86 3.487,38 3.670,95

I 3.201,23 3.392,40 3.570,97

C

VI 3.107,99 3.293,59 3.466,96

V 3.023,34 3.203,88 3.372,54

IV 2.940,99 3.116,62 3.280,67

III 2.860,89 3.031,73 3.191,32

II 2.782,97 2.949,16 3.104,40

I 2.707,17 2.868,83 3.019,85

SERVIÇO PÚBLICO

24 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI 2.628,32 2.785,28 2.931,89

V 2.556,73 2.709,41 2.852,03

IV 2.487,09 2.635,61 2.774,35

III 2.419,35 2.563,83 2.698,78

II 2.353,45 2.493,99 2.625,27

I 2.289,35 2.426,06 2.553,77

A

V 2.222,67 2.355,40 2.479,39

IV 2.162,13 2.291,25 2.411,86

III 2.103,24 2.228,84 2.346,16

II 2.045,95 2.168,13 2.282,26

I 1.990,22 2.109,07 2.220,09

Gratificação de desempenho de atividades médicas GDM-PGPE para os cargos de Médico do PGPE

(Médico, Médico de Saúde Pública, Médico do Trabalho, Médico Marítimo, Médico Veterinário)

Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-PGPE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.633,50 R$ 1.731,00 R$ 1.822,00

II R$ 1.611,50 R$ 1.707,50 R$ 1.797,50

I R$ 1.589,50 R$ 1.684,50 R$ 1.773,00

C

VI R$ 1.570,00 R$ 1.664,00 R$ 1.751,50

V R$ 1.549,00 R$ 1.641,50 R$ 1.728,00

IV R$ 1.528,50 R$ 1.620,00 R$ 1.705,50

III R$ 1.508,50 R$ 1.598,50 R$ 1.682,50

II R$ 1.488,50 R$ 1.577,50 R$ 1.660,50

I R$ 1.469,00 R$ 1.556,50 R$ 1.638,50

B

VI R$ 1.445,50 R$ 1.532,00 R$ 1.612,50

V R$ 1.427,00 R$ 1.512,00 R$ 1.591,50

IV R$ 1.409,00 R$ 1.493,00 R$ 1.571,50

III R$ 1.391,00 R$ 1.474,00 R$ 1.551,50

II R$ 1.373,50 R$ 1.455,50 R$ 1.532,00

I R$ 1.356,50 R$ 1.437,50 R$ 1.513,00

A

V R$ 1.335,50 R$ 1.415,50 R$ 1.490,00

IV R$ 1.319,00 R$ 1.398,00 R$ 1.471,50

III R$ 1.303,00 R$ 1.381,00 R$ 1.453,50

II R$ 1.287,50 R$ 1.364,50 R$ 1.436,50

I R$ 1.272,00 R$ 1.348,00 R$ 1.419,00

20 HORAS SEMANAIS (CONTINUAÇÃO)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 25

Gratificação de desempenho de atividades médicas GDM-PGPE para os cargos de Médico do PGPE

Aposentados e Pensionistas – (50% do valor pago aos servidores ativos)

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-PGPE A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.383,50 R$ 1.466,00 R$ 1.543,00

II R$ 1.361,50 R$ 1.443,00 R$ 1.519,00

I R$ 1.339,50 R$ 1.419,50 R$ 1.494,00

C

VI R$ 1.320,00 R$ 1.399,00 R$ 1.472,50

V R$ 1.299,00 R$ 1.376,50 R$ 1.449,00

IV R$ 1.278,50 R$ 1.355,00 R$ 1.426,50

III R$ 1.258,50 R$ 1.333,50 R$ 1.403,50

II R$ 1.238,50 R$ 1.312,50 R$ 1.381,50

I R$ 1.219,00 R$ 1.292,00 R$ 1.360,00

B

VI R$ 1.195,50 R$ 1.267,00 R$ 1.333,50

V R$ 1.177,00 R$ 1.247,50 R$ 1.313,00

IV R$ 1.159,00 R$ 1.228,00 R$ 1.292,50

III R$ 1.141,00 R$ 1.209,00 R$ 1.272,50

II R$ 1.123,50 R$ 1.190,50 R$ 1.253,00

I R$ 1.106,50 R$ 1.172,50 R$ 1.234,00

A

V R$ 1.085,50 R$ 1.150,50 R$ 1.211,00

IV R$ 1.069,00 R$ 1.133,00 R$ 1.192,50

III R$ 1.053,00 R$ 1.116,00 R$ 1.174,50

II R$ 1.037,50 R$ 1.099,50 R$ 1.157,50

I R$ 1.022,00 R$ 1.083,00 R$ 1.140,00

Cargo de Médico da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho

(Médico, Médico Cirurgião, Médico de Saúde Pública, Médico do Trabalho, Médico Veterinário)

Tabela de Vencimento Básico

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 6.766,00 7.170,04 7.547,47

II 6.581,72 6.974,76 7.341,91

I 6.402,46 6.784,80 7.141,94

C

VI 6.215,98 6.587,18 6.933,93V 6.046,68 6.407,77 6.745,07IV 5.881,98 6.233,23 6.561,35III 5.721,78 6.063,47 6.382,65II 5.565,94 5.898,32 6.208,81I 5.414,34 5.737,67 6.039,70

SERVIÇO PÚBLICO

26 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI 5.256,64 5.570,55 5.863,78

V 5.113,46 5.418,82 5.704,06

IV 4.974,18 5.271,22 5.548,70

III 4.838,70 5.127,65 5.397,57

II 4.706,90 4.987,98 5.250,55

I 4.578,70 4.852,13 5.107,54

A

V 4.445,34 4.710,80 4.958,78

IV 4.324,26 4.582,49 4.823,71

III 4.206,48 4.457,68 4.692,33

II 4.091,90 4.336,26 4.564,51

I 3.980,44 4.218,14 4.440,18

Cargo de Médico da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho

Tabela de Vencimento Básico

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III 3.383,00 3.585,02 3.773,74

II 3.290,86 3.487,38 3.670,95

I 3.201,23 3.392,40 3.570,97

C

VI 3.107,99 3.293,59 3.466,96

V 3.023,34 3.203,88 3.372,54

IV 2.940,99 3.116,62 3.280,67

III 2.860,89 3.031,73 3.191,32

II 2.782,97 2.949,16 3.104,40

I 2.707,17 2.868,83 3.019,85

B

VI 2.628,32 2.785,28 2.931,89

V 2.556,73 2.709,41 2.852,03

IV 2.487,09 2.635,61 2.774,35

III 2.419,35 2.563,83 2.698,78

II 2.353,45 2.493,99 2.625,27

I 2.289,35 2.426,06 2.553,77

A

V 2.222,67 2.355,40 2.479,39

IV 2.162,13 2.291,25 2.411,86

III 2.103,24 2.228,84 2.346,16

II 2.045,95 2.168,13 2.282,26

I 1.990,22 2.109,07 2.220,09

40 HORAS SEMANAIS (CONTINUAÇÃO)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 27

Gratificação de Desempenho de Atividades Médicas GDM-PST para os cargos de Médico da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos ser-vidores ativos)

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-PST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.633,50 R$ 1.731,00 R$ 1.822,00

II R$ 1.611,50 R$ 1.707,50 R$ 1.797,50

I R$ 1.589,50 R$ 1.684,50 R$ 1.773,00

C

VI R$ 1.570,00 R$ 1.664,00 R$ 1.751,50

V R$ 1.549,00 R$ 1.641,50 R$ 1.728,00

IV R$ 1.528,50 R$ 1.620,00 R$ 1.705,50

III R$ 1.508,50 R$ 1.598,50 R$ 1.682,50

II R$ 1.488,50 R$ 1.577,50 R$ 1.660,50

I R$ 1.469,00 R$ 1.556,50 R$ 1.638,50

B

VI R$ 1.445,50 R$ 1.532,00 R$ 1.612,50

V R$ 1.427,00 R$ 1.512,00 R$ 1.591,50

IV R$ 1.409,00 R$ 1.493,00 R$ 1.571,50

III R$ 1.391,00 R$ 1.474,00 R$ 1.551,50

II R$ 1.373,50 R$ 1.455,50 R$ 1.532,00

I R$ 1.356,50 R$ 1.437,50 R$ 1.513,00

A

V R$ 1.335,50 R$ 1.415,50 R$ 1.490,00

IV R$ 1.319,00 R$ 1.398,00 R$ 1.471,50

III R$ 1.303,00 R$ 1.381,00 R$ 1.453,50

II R$ 1.287,50 R$ 1.364,50 R$ 1.436,50

I R$ 1.272,00 R$ 1.348,00 R$ 1.419,00

Gratificação de Desempenho de Atividades Médicas – GDM-PST para os cargos de Médico da Car-reira da Previdência, da Saúde e do Trabalho Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-PST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

III R$ 1.383,50 R$ 1.466,00 R$ 1.543,00

II R$ 1.361,50 R$ 1.443,00 R$ 1.519,00

I R$ 1.339,50 R$ 1.419,50 R$ 1.494,00

C

VI R$ 1.320,00 R$ 1.399,00 R$ 1.472,50

V R$ 1.299,00 R$ 1.376,50 R$ 1.449,00

IV R$ 1.278,50 R$ 1.355,00 R$ 1.426,50

III R$ 1.258,50 R$ 1.333,50 R$ 1.403,50

II R$ 1.238,50 R$ 1.312,50 R$ 1.381,50

I R$ 1.219,00 R$ 1.292,00 R$ 1.360,00

SERVIÇO PÚBLICO

28 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-PST A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

B

VI R$ 1.195,50 R$ 1.267,00 R$ 1.333,50

V R$ 1.177,00 R$ 1.247,50 R$ 1.313,00

IV R$ 1.159,00 R$ 1.228,00 R$ 1.292,50

III R$ 1.141,00 R$ 1.209,00 R$ 1.272,50

II R$ 1.123,50 R$ 1.190,50 R$ 1.253,00

I R$ 1.106,50 R$ 1.172,50 R$ 1.234,00

A

V R$ 1.085,50 R$ 1.150,50 R$ 1.211,00

IV R$ 1.069,00 R$ 1.133,00 R$ 1.192,50

III R$ 1.053,00 R$ 1.116,00 R$ 1.174,50

II R$ 1.037,50 R$ 1.099,50 R$ 1.157,50

I R$ 1.022,00 R$ 1.083,00 R$ 1.140,00

Cargo de Médico da Carreira Seguro Social

Tabela de Vencimento Básico

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV 2.193,96 2.322,68 2.446,01

III 2.082,66 2.204,85 2.321,93

ll 1.976,58 2.092,55 2.203,66

l 1.954,14 2.068,79 2.178,64

C

IV 1.911,04 2.023,16 2.130,59

III 1.869,40 1.979,08 2.084,17

ll 1.828,96 1.936,27 2.039,08

l 1.789,70 1.894,70 1.995,31

B

IV 1.751,58 1.854,35 1.952,81

III 1.714,56 1.815,15 1.911,54

ll 1.678,66 1.777,15 1.871,51

l 1.643,76 1.740,20 1.832,60

A

V 1.609,90 1.704,35 1.794,85

IV 1.577,00 1.669,52 1.758,17

III 1.545,12 1.635,77 1.722,63

ll 1.514,16 1.603,00 1.688,11

l 1.484,04 1.571,11 1.654,53

20 HORAS SEMANAIS (CONTINUAÇÃO)

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 29

Cargo de Médico da Carreira Seguro Social

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV 1.096,98 1.161,34 1.223,01III 1.041,33 1.102,42 1.160,96II 988,29 1.046,27 1.101,83I 977,07 1.034,39 1.089,32

C

IV 955,52 1.011,58 1.065,30III 934,70 989,54 1.042,08II 914,48 968,13 1.019,54I 894,85 947,35 997,66

B

IV 875,79 927,17 976,41III 857,28 907,58 955,77II 839,33 888,57 935,76I 821,88 870,10 916,30

A

V 804,95 852,18 897,43IV 788,50 834,76 879,09III 772,56 817,89 861,32II 757,08 801,50 844,06I 742,02 785,55 827,27

Gratificação de Desempenho de Atividades Médicas da Carreira do Seguro Social – GDM-INSS, para o cargo de Médico – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos ativos)

40 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-INSS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 4.099,50 R$ 4.340,00 R$ 4.570,50

III R$ 4.011,50 R$ 4.247,00 R$ 4.472,50

II R$ 3.926,00 R$ 4.156,50 R$ 4.377,00

I R$ 3.842,50 R$ 4.068,00 R$ 4.284,00

C

IV R$ 3.683,50 R$ 3.899,50 R$ 4.106,50

III R$ 3.606,00 R$ 3.817,50 R$ 4.020,00

II R$ 3.530,00 R$ 3.737,00 R$ 3.935,50

I R$ 3.456,00 R$ 3.659,00 R$ 3.853,50

B

IV R$ 3.315,00 R$ 3.509,50 R$ 3.696,00

III R$ 3.246,50 R$ 3.437,00 R$ 3.619,50

II R$ 3.179,50 R$ 3.366,00 R$ 3.544,50

I R$ 3.114,00 R$ 3.296,50 R$ 3.471,50

A

V R$ 2.989,50 R$ 3.165,00 R$ 3.333,00IV R$ 2.929,00 R$ 3.101,00 R$ 3.265,50III R$ 2.870,00 R$ 3.038,50 R$ 3.200,00II R$ 2.812,00 R$ 2.977,00 R$ 3.135,00I R$ 2.755,50 R$ 2.917,00 R$ 3.072,00

SERVIÇO PÚBLICO

30 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

Gratificação de Desempenho de Atividades Médicas da Carreira do Seguro Social – GDM-INSS, para o cargo de Médico – Aposentados e Pensionistas (50% do valor pago aos servidores ativos)

20 HORAS SEMANAIS

CLASSE PADRÃOVALOR DA GDM-INSS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017

ESPECIAL

IV R$ 3.849,50 R$ 4.075,50 R$ 4.292,00

III R$ 3.761,50 R$ 3.982,00 R$ 4.193,50

II R$ 3.676,00 R$ 3.891,50 R$ 4.098,00

I R$ 3.592,50 R$ 3.803,50 R$ 4.005,50

C

IV R$ 3.433,50 R$ 3.635,00 R$ 3.828,00

III R$ 3.356,00 R$ 3.553,00 R$ 3.741,50

II R$ 3.280,00 R$ 3.472,50 R$ 3.657,00

I R$ 3.206,00 R$ 3.394,00 R$ 3.574,00

B

IV R$ 3.065,00 R$ 3.245,00 R$ 3.417,50

III R$ 2.996,50 R$ 3.172,50 R$ 3.341,00

II R$ 2.929,50 R$ 3.101,50 R$ 3.266,00

I R$ 2.864,00 R$ 3.032,00 R$ 3.193,00

A

V R$ 2.739,50 R$ 2.900,00 R$ 3.054,00

IV R$ 2.679,00 R$ 2.836,00 R$ 2.986,50

III R$ 2.620,00 R$ 2.773,50 R$ 2.921,00

II R$ 2.562,00 R$ 2.712,50 R$ 2.856,50

I R$ 2.505,50 R$ 2.652,50 R$ 2.793,50

GRUPO II – REAJUSTE DOS SUBSIDIOS

Carreira de planejamento e pesquisa do Ipea – Técnico de planejamento e pesquisa

CLASSE PADRÃOVALOR DO VENCIMENTO BÁSICO

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

ESPECIAL

IV 21.391,10 22.567,61 24.142,66 25.745,61 27.369,67

III 20.796,81 21.940,63 23.471,92 25.030,34 26.609,28

II 20.429,09 21.552,69 23.056,90 24.587,76 26.138,79

I 20.067,86 21.171,59 22.649,21 24.153,00 25.676,60

C

III 19.296,02 20.357,30 21.778,09 23.224,04 24.689,04

II 18.917,67 19.958,14 21.351,07 22.768,67 24.204,95

I 18.546,73 19.566,80 20.932,41 22.322,22 23.730,33

B

III 18.183,07 19.183,14 20.521,98 21.884,53 23.265,03

II 17.483,72 18.445,32 19.732,67 21.042,82 22.370,22

I 17.140,90 18.083,65 19.345,75 20.630,21 21.931,59

A

III 16.804,81 17.729,07 18.966,43 20.225,70 21.501,56

II 16.475,30 17.381,44 18.594,53 19.829,12 21.079,96

I 15.003,70 15.828,90 16.933,64 18.057,95 19.197,06

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 31

SERVIÇO PÚBLICO

TABELA DE SUBSÍDIOS DAS CARREIRAS DA ÁREA JURÍDICA (*)

CATEGORIAEFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

ESPECIAL 22.516,94 23.755,37 24.943,14 26.127,94 27.303,70PRIMEIRA 19.913,33 21.008,56 22.058,99 23.106,79 24.146,60SEGUNDA 17.330,33 18.283,50 19.197,67 20.109,56 21.014,49

(*) - Advogado da União; - Procurador da Fazenda Nacional; - Procurador Federal e - Procurador do Banco Central do Brasil.

Obs: Além dos subsídios, está garantida a percepção de honorários advocatícios de sucumbência. Nos meses de agosto a dezembro de 2016, os honorários serão creditados diretamente na folha de pagamento no valor de R$ 3.000 (três mil reais), por cota parte a que o ocupante do cargo tiver direito.

Também foi facultado aos titulares dos cargos da carreira jurídica o exercício de advocacia fora das atribuições institucionais, na forma que vier a ser estabelecida em regulamento.

GRUPO III – CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

GRUPO-DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIORES – DAS

CARGOVALOR UNITÁRIO (EM REAIS)

01/01/2015 01/08/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

DAS 101.6 e 102.6 13.974,20 14.742,78 15.479,92 16.215,22 16.944,90DAS 101.5 e 102.5 11.235,00 11.852,93 12.445,57 13.036,74 13.623,39DAS 101.4 e 102.4 8.554,70 9.025,21 9.476,47 9.926,60 10.373,30DAS 101.3 e 102.3 4.688,79 4.946,67 5.194,01 5.440,72 5.685,55DAS 101.2 e 102.2 2.837,53 2.993,59 3.143,27 3.292,58 3.440,75DAS 101.1 e 102.1 2.227,85 2.350,38 2.467,90 2.585,13 2.701,46

Função gratificada (Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991) NÍVEL DATA VENC. GRAT.(*) TOTALFG-1

01/01/2015166,66 276,65 443,31

FG-2 128,21 212,83 341,04FG-3 98,61 163,70 262,31FG-1

01/08/2016175,83 291,87 467,69

FG-2 135,26 224,54 359,80FG-3 104,03 172,70 276,74FG-1

01/01/2017184,62 306,46 491,08

FG-2 142,02 235,76 377,79FG-3 109,24 181,34 290,57FG-1

01/01/2018193,39 321,02 514,40

FG-2 148,77 246,96 395,73FG-3 114,42 189,95 304,38FG-1

01/01/2019202,09 335,46 537,55

FG-2 155,47 258,07 413,54FG-3 119,57 198,50 318,07

32 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

FINALMENTE O GOVERNO RECONHECE O INJUSTO E ARBITRÁRIO CRITÉRIO ESTABELECIDO PARA A INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA OU DE PENSÃO RELATIVAMENTE AOS SERVIDORES EM ATIVIDADE, AOS APOSENTADOS E AOS PENSIONISTAS SUJEITOS ÀS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 3º, ART. 6º OU ART. 6º – A DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003, OU NO ART. 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47, DE 2005

Desde o advento das regras impostas pelas Emendas Constitucionais nºs 41, de 2003, e 47, de 2005, houve reiteradas e constantes manifestações de descontentamento dos servidores em relação à injusta e inexplicável gratificação de desempenho ao percentual de 50% do valor que vinha recebendo no momento da aposentadoria ou instituição da pensão, na grande maioria, por mais de 10 anos.

A redução, de quase 30% da remuneração mensal, vinha impedindo aqueles que implementavam o tempo legal de pleitear a aposentadoria, pois eram obrigados a permanecer em atividade, com a ridícula compensação do “abono de permanência em serviço”, bem menor do que a redução que iriam sofrer, caso optassem pelo legítimo direito ao gozo de uma apo-sentadoria, principalmente os mais idosos ou com precárias condições de saúde, muitas vezes geradas pelas dificuldades de deslocamento diário, enfren-tando o péssimo e falido transporte público.

A busca de uma saída por via judicial se mostrou de difícil solução. Eis que, no contexto da Constituição, o Poder Judiciário não pode intervir na gestão do Poder Executivo relativamente aos servidores públicos, a não ser em questões de descumprimento da lei, dentre outras.

Assim sendo, em todas as negociações ocorridas entre o Ministério do Planejamento e os representantes

sindicais dos servidores, a questão da redução do valor da gratificação do desempenho sempre integrou a pauta reivindicatória.

Felizmente, no contexto dos acordos firmados, foi inserido o compromisso do governo de rever as regras sobre o assunto, propiciando a inclusão nos projetos de lei de disposição que permite o direito de opção pela incorporação gradual do valor da gratificação de desempenho, a partir de janeiro de 2017 e até 2019, quando haverá a total incorporação do valor integral, desde que recebido pelo prazo de 60 (sessenta) meses.

Com efeito, nos projetos de lei referentes aos rea-justes salariais em tramitação, ficou previsto que será “facultado aos servidores, aos aposentados e aos pen-sionistas que estejam sujeitos ao disposto nos art. 3º, art. 6º ou art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005 (Veja boxe), optar, em caráter irretratável, pela incorporação de gratificações de desempenho aos proventos de aposentadoria ou de pensão, observados os seguintes percentuais:

I – a partir de 1º de janeiro de 2017 – 67% (sessenta e sete por cento) do valor referente à média dos pontos da gratificação de desempenho recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses de atividade;

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 33

II – a partir de 1º de janeiro de 2018 – 84% (oitenta e quatro por cento) do valor referente à média dos pontos da gratificação de desempenho recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses de atividade; e

III – a partir de 1º de janeiro de 2019 – o valor integral da média dos pontos da gratificação de desem-penho recebidos nos últimos 60 (sessenta) meses de atividade.”

O percentual da média dos pontos de que tratam os incisos I a III acima mencionados será aplicado sobre o valor do ponto correspondente ao posicionamento do servidor na tabela remuneratória na data da apo-sentadoria ou da instituição da pensão, respeitadas as alterações relativas a posicionamentos decorrentes de legislação específica.

Por outro lado, a opção acima mencionada deverá ser formalizada no momento do requerimento de apo-sentadoria ou, no caso de falecimento do servidor em atividade, no momento do requerimento da pensão, ressaltando que o termo de opção assinado pelo servidor no momento do requerimento da aposenta-doria  condiciona a pensão que vier a ser instituída.

Oportuno ressaltar que, no momento da assi-natura do Termo de opção (modelo instituído pela lei), implicará na expressa concordância do servidor, do aposentado ou do pensionista com:

I – a forma, os prazos e os percentuais definidos pela lei;

II – a renúncia à forma de cálculo de incorporação da gratificação de desempenho reconhecida por decisão administrativa ou judicial, inclusive transitada em julgado; e

III – a renúncia ao direito de pleitear, na via admi-nistrativa ou judicial, quaisquer valores ou vantagens decorrentes da forma de cálculo da gratificação de desempenho incorporada aos proventos de aposentadoria e pensão, exceto em caso de comprovado erro material.

Finalmente, lembramos que o direito de opção pelos critérios fixados acima mencionados para a incorporação das gratificações de desempenho e de atividade não alcança as aposentadorias e pensões concedidas com base na legislação vigente até 2002. n

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

Art. 3º É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta Emen-da, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.

§ 1º O servidor de que trata este artigo, que opte por per-manecer em atividade tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher, ou 30 (trinta) anos de contribuição, se homem, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória con-tidas no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal.

§ 2º Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até a data de publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela esta-belecidos para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente.

Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, in-cluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no

SERVIÇO PÚBLICO

34 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47, DE 05 DE JULHO DE 2005

Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Cons-titucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher;

II - 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício no serviço público, 15 (quinze) anos de carreira e 5 (cinco) anos no cargo em que se der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Cons-tituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de apo-sentadorias concedidas com base neste artigo o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformi-dade com este artigo.

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à to-talidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as re-duções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher;

II – 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher;

III – 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público; e

IV – 10 (dez) anos de carreira e 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.

Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publica-ção desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com funda-mento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 70, de 2012).

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 35

ENTREVISTA MAÍLSON DA NÓBREGA

36 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

ENTREVISTA

F ilho de um alfaiate, nascido em uma cidade de dois mil habitantes no interior da Paraíba, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega teve infância pobre. Mas, graças aos próprios esforços, chegou a comandar a política econômica do Brasil, tendo se tornado, depois disso, um bem-sucedido palestrante e consultor eco-

nômico. Entre 1983 e 1984, coordenou, como secretário geral do Ministério da Fazenda, o complicado esforço de criar e desenvolver o sistema brasileiro de contas públicas. É do alto dessa trajetória brilhante que ele faz seu diag-nóstico: a crise que o Brasil atravessa é o resultado de erros clamorosos de política econômica cometidos a partir de 2008. Caso, por exemplo, das equivocadas intervenções na economia, como as de controle de preços de combus-tíveis e a baixa forçada dos preços de energia elétrica. “O PT encontrou o Brasil em ascensão, resultado da vitória contra a hiperinflação e das reformas estruturais do governo FHC, que mais tarde influenciariam a produtividade e, portanto, o potencial de crescimento. Em vez de dar continuidade às reformas, o PT praticamente as abandonou e embarcou numa estratégia de elevação de gastos públicos e de incentivos errados ao consumo”, analisa. Veja a entre-vista que o ex-ministro deu à Visão APSEF.

O Brasil vive uma crise econômica profunda, com queda do PIB, obras paradas, desemprego, empresas fechando, contas públicas desequilibradas, inflação na casa dos dois dígitos e taxa básica de juros em alta. Há 20 anos o país tinha uma moeda forte e a economia estabilizada. O que deu errado?

MAÍLSON DA NÓBREGA – O governo tem dito que a crise decorre da piora da situação internacional, particular-mente da queda dos preços das commodities, que reduzem

a contribuição do setor externo para o crescimento. Isso é uma meia verdade. Nossa crise é essencialmente autoinfligida, por causa dos clamorosos erros de polí-tica econômica cometidos a partir de 2008. Equivocadas intervenções na economia, como as de controle de preços de combustíveis e a baixa forçada dos preços de energia elétrica, foram desastrosas. O PT encontrou o Brasil em ascensão, resultado da vitória contra a hiperinflação e das reformas estruturais do governo FHC, que mais tarde

“A crise é resultado de erros clamorosos

cometidos desde 2008”Ex-ministro diz que a estratégia do PT de elevar os gastos

públicos, de incentivar o consumo e de congelar preços de energia e combustíveis levou o país à recessão

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MAÍLSON DA NÓBREGA

influenciariam a produtividade e, portanto, o potencial de crescimento. Em vez de dar continuidade às reformas, o PT praticamente as abandonou e embarcou numa estraté-gia de elevação de gastos públicos e de incentivos errados ao consumo. Daí a crise atual. É isso que deu errado.

O governo Dilma recorreu às chamadas pedaladas fis-cais para maquiar as contas públicas, especialmente em 2014, como forma de garantir a reeleição. Isso ajudou a aprofundar a crise?

MAÍLSON DA NÓBREGA – As pedaladas fiscais e outras manobras para esconder gastos tinham o obje-tivo de enganar a opinião pública e dar a impressão de que o governo cumpria metas fiscais. Isso foi inútil, pois a transparência das contas do Tesouro, criada ainda no governo Sarney, permitiu que os analistas percebessem a artimanha. Infelizmente, não foi possível perceber o tamanho do buraco, somente agora revelado. A contabi-lidade criativa afetou negativamente a credibilidade das

contas públicas, que agora precisam ser regularizadas. O custo do ajuste por certo contribui para aumentar as dificuldades e de certa forma as peda-ladas contribuíram para a crise.

Encerrada a eleição, Dilma contra-riou todo o discurso de campanha: quebrou direitos sociais, reajustou combustíveis e a energia elétrica acima da inflação e decidiu até priva-tizar alguns setores, como os portos. E quer aumentar impostos e recriar a CPMF. Na sua avaliação, ela não está passando um atestado de falência do receituário do campo da esquerda?

MAÍLSON DA NÓBREGA – Foi um clássico estelionato eleitoral, mas pelo menos a presidente reconheceu a necessidade de fazer o ajuste fiscal e restabelecer a realidade das tarifas de energia elétrica. A aceleração das con-

cessões dos serviços de infraestrutura é outro sinal na direção correta. Infelizmente, os governos do PT agra-varam a rigidez orçamentária, o que explica a enorme dificuldade de fazer o ajuste fiscal pelo lado apenas do corte de gastos. A recriação da CPMF se tornou inevitá-vel. Sem ela, será quase impossível evitar uma trajetória explosiva da relação dívida pública/PIB, que poderia sinalizar o risco de colapso fiscal com todas as suas con-sequências negativas.

Como o senhor vê o ajuste fiscal que o governo está pretendendo fazer?

MAÍLSON DA NÓBREGA – O ajuste fiscal é uma neces-sidade inarredável. Sem ele, o país pode ingressar numa situação de dominância fiscal, aquela em que o Banco Central perde a capacidade de utilizar a taxa de juros para combater a inflação. Se o governo não conseguir aprovar o ajuste, ele será feito pelo mercado, via inflação. O país empobrecerá.

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ENTREVISTA

O Brasil já tem uma carga tributária altíssima. O aumento de impostos e a recriação da CPMF não teriam o efeito de inibir ainda mais o setor produtivo e, com isso, ali-mentar a recessão?

MAÍLSON DA NÓBREGA – Aumentar impostos, diante da recessão e da elevada carga tributária, é ruim. Acontece, como expliquei, que não é possível cortar gas-tos na dimensão necessária, capaz de gerar o superávit primário que estabilize a relação dívida pública/PIB. Não há como escapar do uso de mais tributos para realizar o ajuste fiscal. Sem isso, a crise pioraria muito.

Há quem acredite que a questão do corte de gastos é muito delicada, pois o país ainda carece de serviços públicos de qualidade, sobretudo nas áreas de educação e saúde. Por outro lado, temos uma máquina inchada e ineficiente. Qual seria, na sua opinião, a solução para o governo fazer economia de despesas sem prejudicar setores essenciais para o desenvolvimento do país?

MAÍLSON DA NÓBREGA – A solução está em reduzir inefi-ciências no uso dos recursos públicos, mas na maioria dos casos isso exige complexas reformas, inclusive de normas constitucionais. Por exemplo, o Brasil gasta com educação, pro-porcionalmente, mais do que grande parte dos países ricos e muito mais do que a China e a Coreia do Sul, dois exemplos de êxito na área. Pior: o Brasil destina a maioria dos recur-sos públicos vinculados à educação para custear o ensino superior gratuito, que beneficia os segmentos mais favorecidos. Políticas educacionais bem-sucedi-das privilegiam o ensino fundamental. Acontece que racionalizar esses outros gastos implica enfrentar poderosos grupos de interesse, o que exige liderança política inexistente neste momento.

Apesar do aprofundamento da crise e da necessidade do ajuste fiscal, o governo está patinando nesse aspecto. Não consegue mobilizar sua base no Congresso para aprovar as medidas que pretende adotar para reequi-librar as contas públicas. Como o sr. está vendo essa situação? Que desfecho podemos antever dessa crise que, para além da economia, se estende para os planos político e ético?

MAÍLSON DA NÓBREGA – A dificuldade de apro-var as medidas de ajuste fiscal reflete as deficiências de liderança do governo. Temos uma presidente bem inten-cionada, mas incompetente, impopular e politicamente frágil, o que dificulta a articulação do apoio do Congresso às medidas. Diminui a resistência à conhecida irrespon-

sabilidade fiscal do Congresso e de suas pautas-bomba. Em tal situa-ção, é impossível evitar um quadro de recessão ou crescimento medío-cre nos próximos três anos. O PIB vai cair no período do segundo mandato da presidente Dilma. Felizmente, o país dispõe de defesas que podem evitar um agravamento dramático do quadro econômico e social. Dificilmente veremos cri-ses cambiais e crises bancárias, que em períodos passados funciona-ram como aceleradores da crise. Temos uma robusta rede de pro-teção social que inibe uma maior degradação nos segmentos menos

favorecidos. Creio que podemos atravessar esse período e manter fundadas expectativas de reversão desse ciclo difícil a partir de 2019, quando é possível que nos bene-ficiemos de uma alternância no poder.

O governo estuda trocar o índice de correção das apo-sentadorias e pensões adotado hoje, pelo INPC, para o Índice de Preços ao Consumidor, da FGV. Considerando--se o possível veto presidencial à Medida Provisória 672, que prorroga a política de valorização do salário

“ O PT encontrou o Brasil em ascensão, resultado da vitória contra a hiperinflação e das reformas estruturais do governo FHC. Em vez de dar continuidade às reformas, praticamente as abandonou e embarcou numa estratégia de elevação de gastos públicos e de incentivos errados ao consumo. Daí a crise atual”

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MAÍLSON DA NÓBREGA

mínimo, qual seria o risco, na sua avaliação, de que essa alteração possa prejudicar os aposentados e pensionistas do serviço público federal? Acha que eles correm o risco de não terem os benefícios reajustados?

MAÍLSON DA NÓBREGA – A melhor política de valorização do salário mínimo é aquela que garante a estabilidade da moeda e o reajuste em linha com a inflação. O salá-rio mínimo aumentou 150% acima da inflação nos últimos vinte anos. Como o PIB dobrou no período, os gastos previdenciários respectivos aumentaram seis vezes. Isso é insus-tentável e conspira contra as gerações futuras. É preciso rever a regra de reajustar o salário mínimo com base no crescimento da economia e na inflação. Quando um país enfrenta graves dificuldades econômicas, que podem ameaçar seu futuro, todos devem dar sua contribuição

para o ajuste. Políticas insustentáveis como a do salário mínimo explicam grande parte da crise da Grécia e de outros países do sul da Europa. Todos pagaram o preço, inclusive os aposenta-dos, que tiveram de enfrentar a redução de seus benefícios. Não há campo para isso no Brasil. Não vejo como o governo possa deixar de reajustar os benefícios. O que o país precisa é da desindexação e dos reajustes acima da inflação.

Com as últimas notícias sobre o déficit público, que já chegou à casa dos R$ 112 bilhões, o que os servidores federais ativos, inativos e pensionistas podem esperar do governo, em um cenário de inflação entrando na casa dos dois

dígitos?MAÍLSON DA NÓBREGA –

Certamente o governo fará o máximo para evitar prejuízos para os servidores federais, mas não é possível descartar medidas como a suspensão temporária de rea-justes ou a adoção de índices inferiores à inflação para atualizar salários e benefícios. Dificilmente os servidores não terão que dar sua contribuição ao ajuste fiscal.

Ao término deste difícil ano de 2015, o senhor teria uma men-sagem de otimismo para os aposentados e pensionistas do ser-viço público federal?

MAÍLSON DA NÓBREGA – A mensagem é a mesma que apresentei acima, que vale para todos os brasileiros: é possível nutrir a esperança de que o país possa ingres-sar em novo ciclo de desenvolvimento e bem-estar a partir de 2019. n

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“ Temos uma presidente bem intencionada, mas incompetente, impopular e politicamente frágil, o que dificulta a articulação do apoio do Congresso às medidas. Diminui a resistência à irresponsabilidade fiscal do Congresso e de suas pautas-bomba. Em tal situação, é impossível evitar um quadro de recessão”

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ENTREVISTA

ESPECIAL

Um projeto de poder em decomposição

Lulopetismo sucumbe à falência de seus pressupostos e deixa de herança aos brasileiros a recessão, o fim da inclusão social e uma crise ética jamais vista no país

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E m sua segunda campanha na disputa pelo Palácio do Planalto, em 1993, dez anos antes de se

tornar presidente pela primeira vez, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva foi abordado por dona Teresa Fernandes Pessoa, em uma cidade do interior de Pernambuco. Ela confidenciou ao então candidato que desejava ter uma casa, pois dividia um cubículo com oito filhos. “Reze para eu ser eleito, pois vou realizar o seu sonho”, prometeu Lula.

Dona Tereza rezou e votou três vezes até ver seu candidato assumir a Presi-dência da República. Nunca ganhou a casinha que tanto desejava, mas con-seguiu se cadastrar no Programa Bolsa Família. Em agosto deste ano, um repórter do Diário de Pernambuco a encontrou se queixando das contas de água e luz, que consomem metade dos R$ 140 trans-feridos mensalmente pelo governo para a conta dela, e pedindo ajuda aos vizinhos para comprar comida, prática que havia ficado no passado.

O episódio, relatado pelo soci-ólogo Demétrio Magnoli em artigo publicado no dia 5 de novembro no jornal O Globo, não é um caso isolado. Dona Teresa integra um extenso contingente de pessoas que retornaram à linha da pobreza. São as vítimas da crise gerada por um modelo de governança baseado na corrupção e no populismo demagógico-eleitoreiro, o qual, nos últimos 13 anos, destruiu os pilares da esta-bilidade econômica e ressuscitou fantasmas que nos anos 1990 haviam sido enterrados pelo Plano Real, como a inflação e o desemprego.

“O PIB de 2015 apresentará retração de 3%. Há consenso entre os analistas de que 2016 trará nova

retração, mas as apostas variam entre 1% e 3,5%. Só uma vez o país teve recessão por dois anos sucessivos: foi no alvorecer da década de 1930, sob o impacto do crash da Bolsa de Nova York, quando o mundo descia a ladeira da Grande Depressão. Um produto da atual queda cataclísmica será o cancelamento quase completo das chamadas conquistas sociais do lulopetismo”, diz o sociólogo.

A derrocada da economia trans-formou em pesadelo o sonho de uma

multidão de brasileiros. Das 3,3 milhões de famílias que subiram um degrau na escala social entre 2006 e 2012, cerca de 3,1 milhões – o equivalente a 10 milhões de pessoas – deverão cair e engordar as classes D e E até 2017. É o que estima um estudo feito recentemente pela empresa Tendências Consultoria Integrada, uma das mais conceituadas do gênero no país.

De volta à pobreza: mais de três milhões de pessoas estão voltando à linha da miséria por causa da derrocada da economia brasileira

A derrocada da economia transformou em pesadelo o sonho de uma multidão de brasileiros. Das 3,3 milhões de famílias que subiram um degrau na escala social entre 2006 e 2012, cerca de 3,1 milhões deverão cair e engordar as classes D e E até 2017

ESPECIAL

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“A mobilidade que houve em sete anos deverá ser anulada em três. Vivemos o advento da ex-nova classe C”, prevê o economista Adriano Pitoli, sócio da consultoria e responsável pelo estudo. “A Tereza icônica, que volta a se equilibrar na corda bamba da solidariedade dos vizinhos, é a per-sonificação do fracasso político do lulopetismo e da falência intelectual de seus cortesãos nas universidades”, atesta Demétrio Magnoli.

A CRISENão há mais como negar os equívocos da política

econômica dos governos do PT. A nova matriz macro-econômica criada por Lula e aprofundada por Dilma, baseada na expansão do crédito e no aumento do consumo, já havia se esgotado nos dois últimos anos do primeiro mandato da presidente. As pedaladas

fiscais, praticadas por seu governo para maquiar as contas públicas e impedir a derrota eleitoral em 2014, aprofun-daram a crise. Estimado inicialmente em R$ 40 bilhões, o rombo nas contas públicas chegará aos R$ 119 bilhões este ano.

O país entrou em colapso. A eco-nomia encolheu, investidores fugiram, o Brasil teve a sua nota rebaixada pelas agências de classificação de risco e obras importantes foram paralisadas, elevando o nível do desemprego. Son-dagem feita pela Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção com seus associados revela que 68% das obras foram paralisadas ou caíram a um ritmo lento. Os empreendimentos estão por todos os setores e variam entre res-tauração e pavimentação de estradas, melhorias em portos, expansão de fer-rovias, construção de prédios públicos, escolas e obras de saneamento básico.

A interrupção das obras, associada ao intenso processo de desindustria-lização do país nos últimos anos e à paralisia das atividades econômicas, gerou desemprego em massa. Mais de 1,2 milhão de pessoas perderam o emprego com carteira assinada nos últimos 12 meses. Neste período, três mil empregos formais foram elimi-

nados por dia no país, em média, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. O setor industrial recuou 10,9% e os analistas estimam que deverá amargar mais três anos de retração.

A inflação, por sua vez, chegou ao final do ano batendo na casa dos dois dígitos, penalizando princi-palmente as pessoas mais pobres, justamente aquelas

Sinais da crise: com a recessão, brasileiros são demitidos em massa e voltam a frequentar as filas por uma vaga no mercado

O país entrou em colapso. A economia encolheu, investidores fugiram, o Brasil teve a sua nota rebaixada pelas agências de classificação de risco e obras importantes foram paralisadas, elevando o nível do desemprego

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que o discurso oficial elegeu como as “beneficiárias” de seu projeto de poder. Associada à alta do dólar e à falta de chuva ao longo do ano, a inflação fez disparar os preços dos alimentos, que tiveram, em média, uma alta de 34% no ano. Perplexos, os brasileiros assistem à disparada dos preços da energia elétrica e dos combustíveis, os quais tiveram os preços represados nos últimos anos, realimentando a inflação.

AJUSTESem dinheiro em caixa e sem

condições de continuar a pen-durar as contas do governo nos bancos públicos, a presidente Dilma Rousseff não teve saída senão adotar as medidas que acusava os adver-sários de pretenderem tomar se fossem eleitos: quebrou direitos tra-balhistas e previdenciários, elevou impostos e anunciou sua bala de prata: a recriação da malfadada CPMF, blefe que não deverá passar pelo crivo do Congresso e que não resolverá os problemas de caixa do governo, já que, com a queda na ati-vidade econômica, a arrecadação encolheu 11,3% este ano. Ao adotar o receituário liberal, Dilma passou para a sociedade um atestado da falência ideológica da esquerda.

Os números falam por si. Para 2015 o governo con-tingenciou R$ 69,9 bilhões do Orçamento. Só na área social este número chega à casa dos R$ 26 bilhões, dinheiro que daria para abrir 17 mil novos leitos de UTI ou criar seis mil creches. Na Pátria Educadora, os cortes de recursos atingiram em cheio as creches e a pré-escola, que perderam R$ 3,4 bilhões. Milhares de

estudantes que ingressaram nas uni-versidades por meio do Fies já não conseguem fazer suas matrículas. O Pronatec perdeu R$ 3,2 bilhões e as universidades públicas vivem seu pior momento.

A crise estilhaçou as prin-cipais vitrines do lulopetismo. O Minha Casa, Minha Vida perdeu R$ 9,1 bilhões este ano. O Farmácia Popular, programa que beneficia idosos e doentes crônicos com uma série de medicamentos, sofreu corte de R$ 25 milhões, justamente no momento em que a saúde pública caminha para o caos. Também faz parte do saco de maldades o corte de recursos para as ações de média e alta complexidade nos hospitais, o que sobrecarrega os sistemas públicos de saúde dos estados e dos municípios, afetando as cirurgias eletivas, inter-nações e hemodiálise, sobretudo nas entidades filantrópicas e hos-pitais que têm convênio com o SUS. O Mais Especialidade, alardeado durante a campanha, entrou para o rol do Mais Promessas.

Dos R$ 800 milhões em 2014, o Água para Todos teve seu inves-timento reduzido para R$ 204 milhões. O mesmo se deu com o

programa de aquisição de alimentos, que teve um corte brutal: de R$ 1 bilhão em 2014, este ano terá R$ 640 milhões. Nem o Bolsa Família escapou da crise financeira: estados e municípios só receberam este ano os valores referentes ao primeiro semestre do ano. “O atraso continuado criou dificuldades para os gestores municipais”, queixa-se Neto Evangelista, secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão, um dos estados mais dependentes do programa.

“ A reeleição de Lula e os dois triunfos eleitorais de Dilma derivaram da sedução hipnótica exercida pelas políticas de renda, crédito e consumo. Os votos do Nordeste, das regiões deprimidas do Centro-Sul e dos anéis periféricos das metrópoles soldaram a hegemonia lulista”Demétrio Magnoli, sociólogo

ESPECIAL

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OCASOAo analisar o fenômeno do lulopetismo, Demétrio

Magnoli observa que este se deslocou dos trabalhadores e das classes médias urbanas, onde nasceu e foi embalado, para o povo pobre, ou seja, na direção das classes D e E em ascensão rumo à nova classe média. “A reeleição de Lula e os dois triunfos eleitorais de Dilma derivaram da sedução hipnótica exercida pelas políticas de renda, crédito e consumo. Os votos do Nordeste, das regiões deprimidas do Centro-Sul e dos anéis periféricos das metrópoles soldaram a hegemonia lulista”, explica.

Contudo, lembra o sociólogo, mesmo na era de ouro do lulopetismo, os serviços públicos permaneceram à margem das prioridades de governo. “As mães do Bolsa Família ganharam passaporte para o supermercado, mas as filhas do Bolsa Família continuaram excluídas do

acesso a escolas de qualidade. Nas periferias das cidades, a nova classe média adquiriu materiais de construção e eletrodomésticos, mas não experimentou mudanças na saúde pública ou na mobilidade urbana”, afirma ele, o que explica as manifestações de rua por melhores ser-viços públicos.

Demétrio Magnoli acredita que o lulopetismo vive o seu ocaso. “Na economia, voltamos ao ponto de partida. Na política, porém, o porto original não mais existe”. Para justificar sua previsão, ele cita uma declaração do econo-mista Maurício de Souza Prado, de uma consultoria com foco na baixa renda. “A ex-nova classe C adquiriu, nos anos gordos, junto com os celulares, uma experiência indelével. É um novo tipo de classe baixa: mais conectada, escolarizada e mais preparada”, o que, segundo ele, indica que o país ainda tem um futuro, apesar do lulopetismo.

Ascensão e queda de uma estrelaEm determinado momento de sua escalada na vida

pública – de líder sindical a presidente da República –, Lula se tornou a personificação de uma corrente política e popular poderosa. O lulismo ganhava força nas camadas sociais e contornos de fenômeno, dada a influência e a capacidade de agregação de sim-patizantes que mobilizava. O que a sociedade não suspeitava, na época, é que, ao ascender ao poder, Lula e o grupo liderado por ele haviam abandonado a ban-deira da moralidade, trocado o ideário de justiça social por um populismo tacanho e se rendido às práticas mais mesquinhas dos coronéis da política nacional.

No primeiro mandato de Lula, os brasileiros tiveram uma prévia da dimensão dos desvios éticos dos governantes e dirigentes do partido em nome de um “projeto de poder criminoso”, como definiu, com muita propriedade, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao vir à tona, em 2005, o Mensalão atingiu profundamente a cúpula petista. Líderes como José Dirceu, José Genoíno, João

Paulo Cunha e Delúbio Soares acabaram na cadeia por envolvimento no esquema de pagamento de propina a parlamentares para aprovação de matérias de inte-resse do governo no Congresso. O mensalão virou uma nódoa que deverá marcar a história da esquerda brasileira.

Já naquela época, um fenômeno começava a se configurar: o PT perdia votos em seu principal reduto, a classe média com alta escolaridade, e passava a atrair as pessoas pobres com uma política populista dema-gógico-eleitoreira. Com essa estratégia, Lula alcançaria seu segundo mandato e conseguiria, mais adiante, a proeza de transferir votos e eleger Dilma Rousseff como sucessora, apesar de a ex-ministra nunca ter exercido um cargo eletivo sequer antes de se tornar presidente.

PETROLÃOOs descaminhos do lulopetismo na política

trouxeram novas surpresas desagradáveis para os

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 45

brasileiros. Em março de 2014, uma investigação em um posto de gasolina, usado para lavar dinheiro, lançou luz sobre um esquema de corrupção bilio-nário. Descobriu-se que as grandes empreiteiras do país pagavam propinas para fechar contratos com a Petrobras. As propinas ajudavam a financiar cam-panhas políticas de integrantes do PT e de seus principais aliados, PMDB e PP. Mais de R$ 21 bilhões foram desviados da empresa nos últimos anos, no maior escândalo de corrupção já registrado na his-tória mundial.

Na esteira das investigações, o país tomaria conhe-cimento de um dos negócios mais lesivos aos interesses nacionais: a compra de Pasadena, a “ruivinha”, como era chamada pelos envolvidos na falcatrua por causa das instalações totalmente enferrujadas da refinaria nos EUA. Com aval da presidente Dilma Rousseff, então ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a empresa nacional adquiriu 50% da refinaria e teve um prejuízo de 1,18 bilhão de dólares.

Outros escândalos de corrupção se sucederiam, envolvendo empresas como os Correios, a Caixa, Ele-tronorte, Eletrobras, os fundos de pensão e o BNDES, banco que investiu bilhões em obras em outros países para favorecer empreiteiras, sobretudo a Odebrecht, para a qual o ex-presidente Lula passou a atuar como lobista no exterior. Os filhos e até uma nora do ex--presidente foram denunciados por terem recebido vultosas quantias de esquemas de corrupção como o da compra de medidas provisórias para favorecer a indústria automobilística, segundo informações dos delatores da Lava Jato. O próprio Lula teria movi-mentado R$ 53 milhões em suas contas em quatro anos (entre 2011 e 2014), de acordo com relatório do Coaf, órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda.

“As últimas gestões do PT, seguindo seu plano de concentração de poder, contribuíram para inten-sificar a crise de valores e de legitimidade. Seja pelo aparelhamento do Estado – lançando seus tentáculos

hegemônicos sobre o Legislativo e o Judiciário, coop-tando-os, corrompendo-os, adotando políticas populistas direcionadas aos setores humildes da popu-lação e interpretando o Direito de acordo com seus interesses –, seja pela negligência moral estampada em denúncias de corrupção com negativas e mini-mização declarada de fatos graves”, atesta o professor de Direito Wagner Menezes, da Universidade de São Paulo (USP).

“ As últimas gestões do PT contribuíram para intensificar a crise de valores e de legitimidade. Seja pelo aparelhamento do Estado, seja pela negligência moral estampada em denúncias de corrupção com negativas e minimização declarada de fatos graves”Wagner Menezes, professor de Direito da USP

ESPECIAL

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PIXULECOComo consequência dos crimes de responsabi-

lidade com o dinheiro público praticados em seu primeiro mandato, da campanha eleitoral mentirosa à reeleição e das investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, que se aproximam de seu governo e de seu mentor, Dilma Rousseff se tornou a presi-dente mais impopular de nossa história republicana. Politicamente frágil, ficou refém das forças fisiológicas dentro do Congresso, razão pela qual se viu obrigada a fazer uma reforma ministerial que lhe garantisse uma maioria bovina no Congresso a fim de evitar um pro-cesso de impeachment.

O PT, por sua vez, foi alijado das principais comissões do Congresso e conquistou o status de partido mais rejeitado do país, segundo pesquisa feita pelo Ibope e publicada em novembro deste ano. “No ranking da rejeição, o PT não apenas está em primeiro lugar, mas é o líder disparado. Em distante segundo lugar, com 30 pontos percentuais a menos, está o PSDB (8% de rejeição). O PMDB, com 6%, aparece em empate técnico, também na segunda colo-cação. (…) Outro indicador do desgaste dos petistas é a evolução da taxa de preferência pela sigla. Em abril de 2013, pouco antes da onda de manifestações

de protesto pelo país, o PT era o partido preferido de 36% da população – o melhor resultado para a legenda em uma década”, diz um trecho da pesquisa divulgada pelo Ibope.

O partido também se tornou, aos olhos da sociedade, o mais corrupto, segundo pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao próprio PT. Dirigentes petistas manifestam o receio de que o partido sofrerá uma derrota catastrófica nas eleições municipais de 2016 e quadros importantes abandonam a legenda. Prefeitos e vereadores pau-listas, berço e principal reduto da sigla, anunciam a disposição de trocar de partido.

Lula, que em 2010 se proclamava o presidente mais importante da História do Brasil e já se imaginava secretário-geral da ONU, presidente do Banco Mundial e Prêmio Nobel da Paz, já não pode frequentar locais públicos e restringe suas aparições a pequenos eventos com auditórios amestrados. De símbolo da esperança dos brasileiros por um país mais justo e democrático, viu sua imagem maculada por um boneco inflável, com roupa de presidiário, apelidado de Pixuleco, a decorar protestos de rua nas grandes cidades. Final de carreira melancólico para quem imaginou que entraria para a história como o salvador da pátria. n

O “pai dos pobres” nas campanhas eleitorais de 1989, 1993, 1997 e 2001 se transformou no Pixuleco, boneco inflável que tem sido exposto, junto com o de Dilma, na Esplanada dos Ministérios

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ARTIGOARTIGO

O descobrimento X Luiz Soares*

É estarrecedor ser brasileiro nos dias atuais! O Brasil, desde o seu descobrimento, tem acu-mulado um rosário de muitas e muitas mazelas.

Das Capitanias Hereditárias à Independência, somos informados de muitos atos que denigrem a nossa sobe-rania. Fomos vitimas e vilões de muitas atrocidades. Continuando o rastro, chegamos ao regime federativo, sempre vivenciando uma atitude bizarra, do venha a nós e nada ao vosso reino.

De Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954) a Jus-celino Kubitschek, 21º presidente do Brasil (1956-1960), o país vivenciou a transição que desaguou no surgimento das Leis Trabalhistas e num momento de pura expansão territorial com a construção de Brasília.

A partir de Jânio Quadros, assumindo a posição de 22º, em 1961, o país conhece a desastrada política exterior e suas mazelas na condução do ordenamento nacional. Foi o homem cujo símbolo da campanha era o de uma vassoura. Foi eleito em outubro de 1960 com uma expressiva vitória. Mas seu governo durou poucos meses, em função de sua renúncia. Como 23º surgiu Ranieri Mazzilli (interino), no período de 25 de agosto a 7 de setembro de 1961.

A turbulência culminou com a posse do 24º pre-sidente, João Belchior Marques Goulart, conhecido popularmente como “Jango”, no período de 1961 a 1964, tendo sido também vice-presidente, de 1956 a 1961, no governo de Juscelino. Foi deposto pela intervenção militar de 1964, liderada pelo alto escalão do Exército.

Esses fatos históricos demonstram uma fase de aco-modação democrática, em que o assunto principal era o humanitarismo, com o advento do direito igualitário, em toda a nação brasileira. Essa conotação foi tão arraigada que deu origem à ideia do socialismo, ponto principal para a intervenção militar. Não se tem conhecimento de outros atos ou fatos que possam nos conduzir à concreti-zação da corrupção, em larga escala, em todos os cantos e recantos na Terra de Santa Cruz.

Vieram então o 31º presidente, Tancredo Neves/José Sarney (1985-1990); o 32º, Fernando Collor (1990-1992); o 33º, Itamar Franco (1992-1995); e o 34º, Fernando Hen-rique Cardoso (1995-2003). Durante esse período, somente

como ênfase, a inflação astronômica, o impeachment do Collor e o reordenamento da economia brasileira, com o advento do Plano Real. Finalmente, chega-se ao 35º, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011), culminando com o 36º, Dilma Rousseff, ainda em exercício.

Um novo descobrimento se descortina, tendo início o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A ânsia de perpetuação no poder fez com que o Estado fosse mili-metricamente aparelhado, com apenas o intuito de servir ao sistema de democracia populista, com viés socialista. A ordem é desconsiderada e o progresso substituído pela distribuição de recursos financeiros, via programas escravagistas, para a manipulação e sedimentação do poder. Paralelamente, a ganância financeira se instalou de forma avassaladora.

Nesse rastro de desvio do rumo democrático, no sentido amplo da palavra, vivemos hoje sob os auspícios da corrupção desenfreada, tendo como núcleo principal os Poderes da Nação... Finalmente, vêm à tona os intes-tinos tenebrosos que se mantiveram escondidos durante muitos e muitos anos. Neste particular, somente a indig-nação se faz presente, com as notícias cotidianas de mais uma roubalheira descarada. E, assim, chegamos ao momento atual, em que iremos acompanhar o desenrolar do pedido de impeachment da presidente Dilma, que corre na Câmara, e outra ação de anulação da eleição pelo TSE.

Como exímios jogadores de pôquer, haveremos de pagar para ver, na condição de meros omissos, acomo-dados e raivosos expectadores, o desenrolar dessa nefasta e indigesta odisseia. Portanto, o período ficará regis-trado na História; desta feita, conhecido como sendo um dos maiores atos de conchavos políticos, com um único objetivo, qual seja: ferir gravemente a Ordem e tornar o Progresso um instrumento de puro assistencialismo.

Iremos superar, iremos viver e constatar que uma Nação não se constrói com o advento do interesse próprio; mas, sim, dentro de uma lógica do amor ao patriotismo. O Brasil sairá mais unido, mais forte, mais resignado, mais país, do que nos tempos de outrora. Deus Salve a América do Sul. n

*Luiz Soares é associado da APSEF, professor aposentado da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), engenheiro agrônomo e produtor de frutas irrigadas no município de Baraúna (RN).

48 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

SAÚDE

Coma bem, faça exercícios físicos

e tente ser felizAlimentação saudável, atividades físicas, bom

humor, paz e harmonia garantem uma vida

longa e saudável X Carla Lisboa

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 49

A pesar de a população bra-sileira estar envelhecendo, ficar idoso no Brasil vem

se tornando complicado do ponto de vista da saúde. Em situação caótica, a rede pública não presta um bom atendimento aos pacientes, empur-rando-os para a medicina privada. Os planos de saúde, por sua vez, rea-justam as mensalidades de forma abusiva quando a pessoa atinge a faixa dos 59 anos, tornando-se ina-cessíveis para muitos idosos.

Não há como recorrer à Justiça, pois Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Procon, res-ponsáveis, respectivamente, pela regulamentação e fiscalização das relações entre consumidores, empresas e prestadores de serviços, não têm sido capazes de frear a ganância das ope-radoras dos planos de saúde. Daí a necessidade de se cultivar bons hábitos e de cultivar a qualidade de vida.

Não existe uma receita infalível para a longevidade, uma vez que até mesmo a herança genética influencia no aparecimento de problemas de saúde e define como será a vida da pessoa ao longo dos anos. Mas existem fórmulas que ajudam as pessoas a viverem mais e a chegarem à terceira idade com saúde.

Boas dicas para se atingir este objetivo é ter uma dieta saudável, praticar exercícios físicos, como cami-nhadas, natação e ciclismo, ter uma boa relação com as pessoas, cultivar a autoestima, ser criativo e pro-curar atividades que estimulem a mente. Levar uma vida emocionalmente estável e fazer o controle de doenças degenerativas e cardiovasculares também ajuda bastante.

A ideia é criar um ambiente harmonioso. Muitas vezes isso é difícil, tendo em vista as dificuldades impostas pelo estilo de vida que levamos. Mas todo

esforço é válido para se construir essa bar-reira de paz e tranquilidade. Uma coisa importante é saber dizer não. E fazê-lo sem sentir culpa por isso. Outra é saber viver com o que se tem. Reduzir a ansiedade é uma das principais maneiras de se evitar, por exemplo, o diabetes e a hipertensão.

FÓRMULAS SAUDÁVEISEssas fórmulas ajudam e, muitas vezes, definem

como será a terceira idade. Mas é inegável que a velhice traz mudanças no corpo, daí a necessidade de se buscar alternativas para superar as dificul-dades físicas, emocionais, psicológicas e, geralmente, também, materiais e financeiras inerentes a esta fase da vida. Por isso a busca do envelhecimento saudável exige a adoção de qualidade de vida por meio de dieta adequada e prática de atividades físicas prazerosas.

Essa afirmação de geriatras e médicos de várias espe-cialidades é comprovada. Endocrinologistas dizem que alimentação saudável e exercícios físicos ajudam a reduzir o risco de se contrair ou piorar o diabetes e a hipertensão, entre outras doenças, a evitar quedas e fraturas, além de favorecer uma convivência social

Harmonia: a integração com outras pessoas

em um ambiente harmonioso ajuda a manter a saúde

SAÚDE

50 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

estimulante. “Todos esses fatores, em conjunto, melhoram a autoestima e a autoconfiança dos idosos e pre-servam sua independência física e psíquica”, observa a doutora Cris-tiana Valente, especialista em clínica médica da rede pública do Distrito Federal.

“A enfermeira especializada em tratamento para diabéticos do Posto de Saúde do Guará II repete, em toda consulta, que a atividade física é um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial na terceira idade, e, sobretudo, para quem carrega o diabetes como a marca da terceira idade”, afirma a servidora federal aposentada Maria Clara Oliveira, integrante do Grupo de Diabéticos do posto de saúde.

Desde que descobriu o diabetes e a hipertensão, ela pratica ativi-dades físicas como caminhadas. E agora está no curso de dança. Maria Clara percebeu que, a partir do momento em que começou a se exercitar, recuperou parte da capa-cidade cardiorrespiratória perdida e observou que a perda de massa óssea também diminuiu. Além do diabetes,

ela teve infarto e hoje tem uma safena. Com o passar dos anos, apareceu a osteoporose. Hoje, com os tra-tamentos, sente-se bem e convive com todas as taxas equilibradas. Agora que os filhos estão concursados e atuando no serviço público, passou a investir em viagens curtas, porém durante o ano todo, para dentro e fora do país.

As pesquisas no campo da medicina constatam que o exercício físico ajuda a superar os problemas

que acabam acontecendo com o passar do tempo

e potencializam-se a partir dos 50 anos

Corações e mentes: O amor e o equilíbrio emocional são fórmulas infalíveis para se viver bem

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 51

SAÚDE

As pesquisas no campo da medicina constatam que o exercício físico ajuda a superar os problemas que acabam acontecendo com o passar do tempo e potencializam-se a partir dos 50 anos. É certo que exercícios de fortalecimento muscular aumentam a massa muscular ou previnem sua perda, que nessa idade acontece em torno de 0,5 kg por ano. Os exercícios melhoram a composição corporal e pro-porcionam maior estabilidade articular, o que auxilia na prevenção de quedas, muito comuns nessa faixa etária.

SEDENTARISMOPara os idosos sedentários que vão iniciar algum

exercício, a recomendação é, primeiramente, rea-lizar avaliação médica para saber se está apto ou se há alguma restrição ou cuidado especial na escolha dos exercícios. Deve escolher bem as atividades, pen-sando em algo que proporcione prazer para que sejam realizadas com regularidade. É importante não fazer

DICAS PARA MANTER A SAÚDE E A VITALIDADE

• Castanha do Pará e cereais integrais (arroz integral, aveia, trigo etc) são bem-vindos. Eles contêm zinco, importante para aumentar a sensibilidade do paladar e estimular o apetite.

• Evitar alimentos refinados (feitos com farinha branca, como pão francês, bolachas refinadas, arroz branco, etc) para me-lhorar a digestão e prevenir a flatulência.

• Quanto mais longe do açúcar, melhor. Tanto ele quanto os produtos refinados aumentam o risco de diabetes.

• Variar é saudável. Abuse das frutas, verduras e legumes de cores e tipos diferentes. Junto com essa variedade, vem um monte de nutrientes diferentes, importantes para evitar deficiências nutricionais, comuns entre os idosos. Grãos in-tegrais também ajudam bastante.

• Diminuir a quantidade de refeições, mas comer mais vezes ao dia. Isso ajuda a dar a sensação de fome e aumenta o apetite.

• Fazer refeições mais leves e nutritivas à noite (com vegetais e grãos integrais, como uma sopa ou um risoto de quinua, por exemplo). Isso facilita a digestão.

• Reduzir o sal de cozinha e produtos artificiais que contêm sódio (como molhos e caldos artificiais, adoçantes à base de ciclamato de sódio ou de sacarina sódica etc). Para tem-perar, prefira ervas naturais ou gersal.

• Dar atenção especial à saúde dos ossos. Para isso, deve-se investir nas fontes naturais de cálcio (gergelim, brócolis, folhas verde-escuras, linhaça) e de magnésio (grãos de bico, banana, gergelim, castanha-do-pará). Não deixar

Ciclismo: exercícios físicos são essenciais para a pessoa manter um corpo e uma mente saudáveis

52 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

exercícios em jejum, ter cuidados com a vestimenta e a hidratação, além de avaliar a duração, intensidade e frequência da atividade, sem esquecer os sintomas que possam aparecer durante o exercício.

O sucesso desse investimento na saúde não depende somente de uma vida ativa, mas também de uma alimentação balanceada. “A escolha dos ali-mentos, a quantidade e horários em que devem ser ingeridos podem interferir na resposta do corpo frente aos exercícios”, afirma a enfermeira Marinete Oliveira. Ela diz que a atividade física reduz os sin-tomas de depressão, da ansiedade e melhora o humor, produzindo efeitos psíquicos e sociais.

“A literatura médica indica que há efeito benéfico e positivo do exercício físico no tratamento da depressão, da ansiedade subclínica ou clínica, e que, assim como o sono, o exercício é um perfeito auxiliar na melhora da qualidade de vida por meio do aumento da autoestima, do humor, da diminuição da ansiedade, do estresse”, ressalta a enfermeira. n

de tomar sol todos os dias também (pelo menos 15 minutos por dia, até 10h da manhã ou após 16h);

ele ajuda o corpo a produzir vitamina D, que facilita o apro-

veitamento do cálcio dos alimentos.

• Evitar os “ladrões de cálcio”, como as bebidas alcoólicas e café, chá preto e refri-

gerantes.

• Cuidar do coração. Para isso, as gorduras “do bem” presentes na li-nhaça, no azeite extravirgem, nas castanhas e amêndoas são imbatí-veis. Elas ajudam a prevenir a ate-

rosclerose e outras doenças cardiovasculares. As fibras do farelo de aveia, também ajudam muito, principalmente na hora de manter os bons níveis de colesterol;

• Para favorecer o intestino, deve-se dar preferência às fibras dos cereais integrais, de trigo, farelo de aveia, dos brotos de feijão e alfafa, do bagaço de laranja... Elas previnem a prisão de ventre e o câncer de intestino.

• Beber muita água. Ela ajuda a desintoxicar, hidrata, facilita o trabalho do intestino e dos rins, entre outras vantagens.

• Mastigar com calma, várias vezes. Isso facilita a digestão.

• Atividade física faz bem para o corpo e para a mente. Fazer com orientação profissional;

• Manter o bom humor e os momentos de alegria e lazer. Isso dá um bem-estar enorme e a saúde vem de brinde.

A atividade física reduz os sintomas de depressão, da ansiedade e melhora o humor, produzindo efeitos psíquicos e sociais

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 53

LAZER

Meu Brasil brasileiroDiversidade cultural, culinária exótica e belezas naturais fazem do país um paraíso que todos precisam conhecer

X Carla Lisboa

Mar que apaixona: na Praia do Amor as ondas desaguam em um formato de coração

C om a alta do dólar, a melhor alternativa para os brasileiros que se dispõem a viajar é conhecer a terra onde vivem. Afinal, este

país de dimensões continentais é muito rico em belezas naturais, dispõe de uma culinária incomum, uma cultura diversificada e uma história para ninguém botar defeito. E o que é melhor: recebe de braços abertos quem gosta de viver bem. Então, é colocar o pé na estrada ou reservar a passagem aérea e exclamar: “Brasil, aqui vou eu”.

Com 8.511.596 km2 de extensão territorial, temos em nosso país uma grande diversidade climática,

geomorfológica e cultural. Do Oiapoque (ponto extremo mais ao norte) ao Chuí (ponto extremo mais ao sul), há atrativos de toda espécie e uma vocação natural para o turismo. São praias paradisíacas, florestas inexploradas, quedas d´água exuberantes e cachoeiras de deixar qualquer um extasiado, além de montanhas, rios, parques naturais, cidades históricas e festivais. Tudo com a típica hospitalidade brasileira.

O Rio de Janeiro dispensa comentários. De braços abertos para a cidade, o Cristo Redentor é o mais famoso cartão-postal do país. O samba e o Carnaval são traços

54 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

de um lugar mundialmente conhecido pela alegria, o riso e a descontração. Mas a Cidade Maravilhosa já é muito badalada e o fato é que o Brasil tem muito mais a oferecer aos turistas. Com cerca de três mil quilô-metros, o litoral nordestino, por exemplo, é famoso pela diversidade e pela beleza. Uma combinação perfeita de sol, temperaturas altas e belas praias faz da região um destino certo em qualquer época do ano.

Das praias famosas, como Porto de Galinhas, em Pernambuco, e os Lençóis Maranhenses, às pouco conhecidas, como a Praia do Amor, no Rio Grande do Norte, onde as ondas se fecham no formato de um coração, a região se destaca pela beleza marítima. Além disso, o Nordeste tem uma culinária rica e apreciável, que abrange desde os frutos do mar, como as moquecas de peixe e o bobó de camarão, aos pratos típicos do sertão. E sua cultura também impressiona os turistas. Danças como a capoeira, o frevo, o reisado, o tambor de criola, o maracatu e o mamulengo cativam qualquer turista. Sem contar as cidades históricas, como Pelourinho e Porto Seguro, na Bahia, e as velhas Recife e São Luiz.

Também temos rios de beleza impressionante. Para quem gosta de pesca e camping, o Araguaia é o ideal. Um dos mais belos rios do país, ele nasce nos altiplanos que dividem Mato Grosso do Sul e Goiás, no Parque Nacional das Emas, e forma ilhas e praias de água doce. Caso, por exemplo, de Araguatins, município situado na junção dos rios Araguaia e Tocantins, onde se unem aspectos das vegetações dos biomas Cerrado e Ama-zônia. Na estiagem, Araguatins ganha como atrativo as praias de água doce, onde o encontro de sol e rio forma um espetáculo à parte.

NATUREZAO Pantanal é um convite para quem curte a natureza.

Um dos ecossistemas mais ricos do país, ele abriga grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equi-líbrio ecológico. Lá se pode encontrar jacarés, capivaras, peixes, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, bicho-preguiça, tatu, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras e pássaros

exóticos. E uma extensa variedade de árvores, plantas e ervas. As principais árvores são a aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico. São 150 mil quilômetros quadrados que se estendem por vários municípios de Mato Grosso. Em três deles – Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé – há 63 opções de hotéis e pousadas.

A floresta amazônica fala por si. Eleita uma das sete maravilhas da natureza, tornou-se alvo da cobiça dos grandes países em razão de suas riquezas minerais e sua biodiversidade. Os hotéis de selva e cruzeiros têm uma programação de atividades diárias. Os prin-cipais meios de hospedagem no Amazonas costumam incluir focagem (passeio de observação) de animais como o jacaré, caminhadas pela mata, visita a comuni-dades indígenas, pesca de piranha, ida ao encontro das águas e passeio para ver o boto cor-de-rosa. À noite não há muito o que fazer. Mas quem tem disposição para isso depois de um dia de aventuras?

No Norte do país há atrações naturais como a pororoca, fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas formadas a partir do encontro das águas do mar com as do rio. Mas quem prefere um programa mais urbano pode se deleitar com o Fes-tival de Parintins, no Amazonas, uma festa a céu aberto de diversas associações folclóricas, cujo ponto mais importante é a disputa entre dois bois folclóricos: o Boi

Espetáculo da natureza: o Pantanal mato-grossense é um dos cartões-postais das belezas encontradas no coração do Brasil

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 55

Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo. O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local. Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram temáticas regionais, como as lendas, os rituais indígenas e os costumes dos ribeirinhos, através de alegorias e encenações.

As quedas d´água constituem um capítulo à parte do turismo nacional. As mais famosas são as cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, eleitas uma das sete maravilhas da natureza. Dezoito quilômetros antes de se juntar ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de até 80 metros de altura, alcançando uma largura de 2.780 metros, em um verdadeiro espetáculo da natureza. Sua formação geo-lógica data de aproximadamente 150 milhões de anos, mas a formação do acidente geográfico das cataratas tem 200 mil anos.

CULTURAOs interessados em diferentes culturas e religio-

sidades têm, no Brasil, um verdadeiro caldeirão. Da festa de Yemanjá, a rainha do mar, celebrada no Rio de

Janeiro na virada do ano e no dia 2 de fevereiro na Bahia, ao Círio de Nazaré, em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, a qual reúne cerca de dois milhões de pessoas em Belém do Pará em todos os cultos e procissões, o que não falta no Brasil é festa religiosa. As do Bom Senhor dos Navegantes, no primeiro dia do ano, e do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, também mobilizam multidões e grupos de afoxé, como os Filhos de Gandhi e o Olodum, na Bahia.

Samba, maracatu, cantigas de viola, baião, xote, forró, xaxado, frevo, coco, lundu e maxixe são alguns ritmos e manifestações musicais que os brasileiros precisam conhecer melhor para entender a alma nacional. País rico de mitos, lendas e folclores, o Brasil é um desconhecido dos brasileiros, que pouco sabem dos costumes e tra-

dições de cada recanto desse gigante adormecido.E para os interessados em cidades históricas, além

do Pelourinho, em Salvador, e São Luiz, no Maranhão, recomenda-se uma viagem às cidades históricas de Minas Gerais, onde há verdadeiras relíquias do passado brasileiro. Ouro Preto, Sabará, Mariana, Congonhas, São João Del Rey, Caeté e Tiradentes são cidades mar-cadas pelo Ciclo do Ouro e pelo barroco mineiro.

Há várias cidades do interior de Minas preservadas e mantidas como Patrimônio Histórico do Brasil. Alguns desses municípios guardam obras do famoso Alei-jadinho. Um desses municípios é Congonhas. Nessa cidade está preservado o conjunto da Basílica Bom Jesus de Matosinhos e, à frente da igreja, os doze pro-fetas de pedra-sabão esculpidos pelo artista, que atraem amantes da arte do mundo inteiro.

Ouro Preto ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1980. A antiga Vila Rica não atrai turistas somente pelos prédios históricos. O cenário dos Inconfidentes possui casarios coloniais, igrejas e museus instalados em ladeiras de pedras, que se tornaram atrações para todas as idades. Lá se pode curtir festas como a do Carnaval e as da Semana Santa, tradicionais na região. n

LAZER

Ritmo popular: O xaxado é uma das expressões culturais da região Nordeste

56 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

ARTIGO

Volta às origens X Gustavo Cerbasi

M udanças interessantes estão acontecendo na economia brasileira. Diante do fracasso na infraestrutura em prover água, condo-

mínios de São Paulo cavam poços artesianos, como faziam os imigrantes há mais de um século. Diante das incertezas do emprego e dos preços futuros, famílias se reúnem para comprar no atacado e fazer estoques, como nos tempos de hiperinflação. Reservamos baldes de água do chuveiro para dar descarga, como se fazia há dois séculos. À noite, nossas casas iluminam-se pouco, como nos tempos da lamparina. Em tempos de crise, o consumo nas feiras se con-centra na hora da xepa. Em razão da violência e dos altos preços dos res-taurantes, amigos cozinham uns para os outros e se encontram em casa.

Nem todos os velhos hábitos beneficiam a  coletividade. Não me surpreenderei se famílias voltarem a se armar para compensar o sucate-amento das polícias ou se o comércio voltar às práticas informais de pagamento para se defender da possível volta da CPMF. Estamos resgatando hábitos que, apa-rentemente, estavam relegados aos livros de história.

Mas é fato que a sociedade vem se moldando à conjuntura de maior escassez. Nos países mais desen-volvidos, o fenômeno ocorre em razão do intenso debate sobre sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental – os hábitos mudam porque surge um novo jeito de ver o mundo. No Brasil, as mudanças ocorrem porque a população tem de se defender contra a falta de planejamento governamental para o longo prazo – os hábitos mudam por uma questão de sobrevivência.

Esse movimento pode não ser uma simples defesa contra a crise. No momento, trata-se de questão de sobrevivência. Mas o tempo pode provar que esse

resgate de hábitos tem bons resul-tados no longo prazo. Ele pode tornar a sociedade menos depen-dente de um planejamento governamental que nunca se mostra eficaz ou menos depen-

dente de itens de conforto que se encarecem.Podemos estar vivendo a inflexão de um ciclo histórico

de  consumo crescente  para um novo ciclo, mais  sus-tentável. Se nos educarmos para a conscientização dos benefícios dessa mudança e soubermos aproveitar as novas prioridades para adotar um consumo mais equi-librado, a atual crise terá um significado especial para a sociedade brasileira. Quem sabe não entram para os livros de história maus hábitos como o excesso de compras a prazo, o deslumbramento por promoções, o endividamento ingênuo, a sede por imitar a vida artificial das novelas, a ostentação do consumo? Cuida bem do teu jardim. O próximo passo da sociedade pode ser garantir o seu pomar no quintal da casa. n

Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, Investimentos Inteligentes e Adeus, Aposentadoria, todos pela Editora Sex-tante. (Fonte: www.maisdinheiro.com.br.)

“ Podemos estar vivendo a inflexão de um ciclo histórico de consumo crescente para um novo ciclo, mais sustentável”

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 57

POESIAS

PORTARIA APSEF Nº 44/2015

A PRESIDENTE DA APSEF, no uso de suas atribuições esta-tutárias, resolve promover o CONCURSO DE POESIAS – 2015, na forma constante deste Regulamento.

Art. 1º. O Concurso visa a incentivar a expressão poética dos seus asso-ciados, podendo participar do concurso todos os asso-ciados da APSEF.

Art. 2º. Cada participante poderá apresentar até 2 (dois) trabalhos iné-ditos, sendo considerado trabalho inédito aquele que não tenha sido exposto ao conhecimento público através de qualquer meio.

Art. 3º. As poesias, com tema livre, deverão ser enviadas em papel impresso, em espaço duplo e um máximo de 50 (cinquenta) linhas, em 2 (duas) vias para cada trabalho concorrente.

Art. 4º. Os trabalhos deverão ser remetidos à APSEF até o dia 31 de março de 2016, juntamente com a ficha de inscrição, para a sua sede, localizada no SCN - Quadra 01 – Bloco F – Sala 1.211 – Edifício America Office Tower – Brasília/ DF - CEP: 70.712-903.

Art. 5º. A Comissão Julgadora será composta de três membros escolhidos pela Presidente da APSEF.

Art. 6º. Serão concedidos, em valor, prêmios aos 3 (três) primeiros

classificados: • 1º lugar: Prêmio no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais);

• 2º lugar: Prêmio no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais); •3º lugar: Prêmio no valor

de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Art. 7º. As poesias pre-miadas serão publicadas na

revista “VISÃO APSEF” e no portal institucional.

Art. 8º. Os trabalhos não premiados serão publi-cados no portal institucional, sendo entregue aos autores “Certificado de Participação” no concurso.

Art. 9º. A Comissão Julgadora terá um prazo de até trinta (30) dias, a contar da entrega dos trabalhos dos concorrentes, para apresentar o resultado do concurso.

Art. 10º. Os resultados do Concurso serão anun-ciados no portal da APSEF (www.apsef.org.br).

Art. 11º. A ficha de inscrição encontra-se encartada nesta revista.

Maria Cecília Soares LandimPresidente da APSEF

Regulamentodo Concurso de

2015

Po�i�

58 VISÃO APSEF - Dezembro de 2015

A poesiaAutor: Antonio Forte Salvado

Difícil, estreita passagem,força quente perscrutada,corpo de névoa, de imagem,com sulcos de tatuagem,voz absoluta escutada...

Destino de aranha, tececom fios vários da vidaalegria se amanheceou chora se a luz fenecepela noite perseguida.

Intimidade exterior,pureza de impuras formas,conhecimento e amor,água límpida, estertor,sem regras feita de normas.

A APSEF, sempre buscando incentivar o espírito poético de seus associados, espalhados por nosso imenso Brasil, convida a participarem do 16º Con-curso de Poesias, sob a inspiração do poeta Antonio Salvado. Confira o regulamento e preencha sua ficha de inscrição encartada nesta Revista.

Dezembro de 2015 - VISÃO APSEF 59