88
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS MPO 006 FISCALIZAÇÃO DE PESO E DIMENSÕES Brasília/DF novembro/2013

MPO 06 Excesso Peso DPRF

  • Upload
    macf

  • View
    196

  • Download
    84

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual Excesso Peso

Citation preview

  • MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    MPO 006

    FISCALIZAO DE PESO E DIMENSES

    Braslia/DFnovembro/2013

  • Manual de Procedimentos Operacionais de Fiscalizao de Peso e Dimenses

    POLCIA RODOVIRIA FEDERALSetor Policial SPO, Quadra 3, Lote 5 - Complexo Sede da PRFCEP 70610-200 Braslia/DF

    MINISTRIO DA JUSTIA

    MINISTRO DA JUSTIAJos Eduardo Cardozo

    POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

    DIRETORA-GERALMaria Alice Nascimento Sousa

    Coordenao Geral de Operaes CGOJos Roberto Angelo Barros SoaresStnio Pires Benevides

    Diviso de Fiscalizao de TrnsitoClvis Cendon JunqueiraElvimar Luis Cotrim de Freitas

    Ncleo de Fiscalizao de Transportes de Passageiros e Cargas NTPCJairo Luciano RodriguesJes Ferreira

    FICHA TCNICA

    ORGANIZAO:Diviso de Fiscalizao de Trnsito DFT

    RESPONSVEIS PELA ELABORAO DESTE MANUAL:Agnaldo do Nascimento FilhoAnsio ArceAntoniel Alves de LimaDimas Jos CndidoJoo Carlos PetucoMilton Jos Koerbes

    Braslia/DFnovembro/2013

    Todos os Direitos Reservados Copyright Proibida a cpia e/ou a reproduo deste Manual, sem a prvia autorizao da Polcia Rodoviria Federal.

  • S U M R I O:

    APRESENTAO .................................................................................................... 5INTRODUO .......................................................................................................... 7Captulo 1 DAS DEFINIES .............................................................................. 7Captulo 2 DA FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO .................................. 122.1 Da Infrao.......................................................................................................... 122.2 Do Infrator............................................................................................................ 132.3 Da Fiscalizao de Peso Por Documento Fiscal................................................. 142.4 Da Fiscalizao de Peso por Balana (PBT/PBTC)............................................ 152.5 Da Fiscalizao de Peso por Eixo (PTE)............................................................. 162.6 Da Fiscalizao da Capacidade Mxima de Trao (CMT)................................ 17Captulo 3 DAS CONFIGURAES .................................................................... 173.1 Das Configuraes de Eixo e Seus Limites de Peso.......................................... 173.1.1 Eixo Isolado de Rodagem Simples.................................................................. 173.1.2 Eixo Isolado de Rodagem Dupla...................................................................... 183.1.3 Conjunto Duplo de Eixos Direcionais............................................................... 183.1.4 Conjunto Duplo de Eixos em Tandem.............................................................. 193.1.5 Conjunto Duplo de Eixos NO em Tandem...................................................... 193.1.6 Conjunto Duplo de Eixos com Suspenso Especial......................................... 203.1.7 Conjunto Triplo de Eixos em Tandem............................................................... 203.2 Das Configuraes Por Veculo e Seus Limites de Peso.................................... 213.2.1 Dos Limites de Peso e Dimenses para os Veculos em Transporte Internacional.............................................................................................................. 253.2.1.1 Dos Limites de Peso..................................................................................... 253.2.1.2 Dos Limites das Dimenses.......................................................................... 253.2.2 Das Excees as configuraes da Portaria 063/2009 Homologados............ 263.2.3 Das Excees as configuraes da Portaria 063/2009 NO Homologados... 27Captulo 4 DA INSCRIO DOS DADOS TCNICOS ........................................ 28Captulo 5 DA TOLERNCIA ................................................................................ 31Captulo 6 DAS DIMENSES REGULAMENTARES ........................................... 32Captulo 7 DA COMBINAO DE VECULOS DE CARGA CVC .................... 357.1 Bitrem.................................................................................................................. 357.2 Treminho............................................................................................................ 367.3 Tritrem................................................................................................................. 367.4 Rodotrem............................................................................................................. 367.5 Dollys Utilizados na CVSs do Tipo Rodotrem..................................................... 37

  • Captulo 8 DA FISCALIZAO DE CARGA INDIVISVEL SUPERDIMENSIONADA .......................................................................................... 38Captulo 9 DA FISCALIZAO DA AET ............................................................... 399.1 Da Concesso da Resoluo 011/2004/DNIT..................................................... 399.2 Dos Veculos que Excedem os Limites Fixados pela Resoluo 210/Contran.. 409.3 Das CVCs............................................................................................................ 409.4 Do Transporte de Contineres............................................................................. 419.5 Das CTVs e CTVPs............................................................................................. 419.6 Do Transporte de Cargas Lquidas e Gasosas.................................................... 41Captulo 10 DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ................................................ 43Captulo 11 DO PREENCHIMENTO DO AUTO DE INFRAO .......................... 4411.1 Para Excesso de Peso....................................................................................... 4411.2 Para Excesso de Dimenses............................................................................. 4411.3 Para Excesso na CMT....................................................................................... 4511.4 Preenchimento do Campo Medies do AI..................................................... 4511.5 Para Preenchimento do Campo Equipamento Utilizado................................. 4511.6 Para Preenchimento do Campo Observaes................................................ 45Captulo 12 DAS DISPOSIES GERAIS ........................................................... 49REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ......................................................................... 52Tabela de Atualizaes do MPO................................................................................ 55ANEXO I Portaria 063-2009 do DENATRAN......................................................... 56ANEXO II Pesos Especficos de Materiais Diversos............................................. 62ANEXO III Modelo de Ofcio e Formulrio para Utilizao de Balana Particular.. 85ANEXO IV Roteiro Bsico de Fiscalizao de Peso.............................................. 87LINKS UTILIZADOS:Link para Consulta de AET........................................................................................ 42Link para QFV Quadro de Fabricantes de Veculos............................................... 50Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) FORD........................ 51Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) IVECO....................... 51Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) M. BENZ.................... 51Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) SCANIA..................... 51Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) VOLVO...................... 51Link para Configuraes Tcnicas do Fabricante (Folderes) VW............................. 51

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    APRESENTAO(voltar ao SUMRIO)

    Entre as inmeras atribuies que competem a Polcia Rodoviria Federal, a fiscalizao de peso e dimenses, tambm, uma linha de atuao de fundamental importncia no que diz respeito preservao da vida, da integridade fsica, da sade e da segurana dos cidados usurios das rodovias e estradas federais, da preservao do patrimnio pblico federal, da ordem econmica e do meio ambiente ecologicamente equilibrado, medida em que contribui na reduo de acidentes, danos e mortalidade, projetando uma maior percepo de segurana aos usurios.

    O excesso de peso e dimenses, no autorizados pela norma, nos veculos de carga e passageiros, esto relacionados, indubitavelmente, a ganncia, a imprudncia e a maximizao da produtividade e do lucro, em detrimento da segurana viria. Uma vez que produz consciente e inconsequentemente vrias transtornos segurana, fluidez do trfego, deteriorao do pavimento, compromete a prpria segurana do veculo medida que gera fadigas e desgastes prematuros dos equipamentos e seus componentes, que por sua vez, fazem com que o veculo trafegue mais lentamente que o normal, desrespeitando a dignidade da pessoa humana, ao tolher-lhes a utilizao de servios pblicos indispensveis vida em comunidade.

    sabido que o excesso de peso pode encurtar a vida til do asfalto em at 80%. Caso no houvesse excesso de peso, a vida til mdia das rodovias seria de aproximadamente 10 (dez) anos. Se o percentual de excesso dos veculos que nela trafegam de apenas 10%, a vida til da

    5

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    rodovia 56% menor, ou seja, de 4,4 anos. Se o excesso de 30%, a vida til da rodovia cai para aproximadamente 2,3 anos, e assim exponencialmente. Tudo isso gera desperdcio de investimentos pblicos em infraestrutura e que poderiam ser utilizados em outras necessidades sociais, alm de lesar o prprio Estado.

    Alm de deteriorar o pavimento e causar danos imediatos, tais como buracos, fissuras, lombadas e depresses, prejudica a drenagem das guas pluviais, diminui a vida til do acostamento, que passa a ser utilizado como pista de rolamento, torna ainda o servio pblico de transporte interestadual e intermunicipal bem mais lento, gerando atrasos, transtornos, danos s mercadorias transportadas e toda sorte de contratempos e prejuzos aos usurios das rodovias federais.

    Tais situaes aumentam o nmero de acidentes, inclusive os com vtimas fatais, aumentam a gravidade das leses, uma vez que os veculos com excesso de peso tem o seu sistema de frenagem absolutamente comprometido e ainda sua massa exponencialmente elevada, obriga-os a trafegarem em baixa velocidade nos aclives e a alta velocidade nos declives.

    A Fiscalizao de Peso e Dimenses visa sobretudo promover e defender os interesses da coletividade, o direito vida, integridade fsica e sade, a segurana pessoal e patrimonial, os direitos preservao do patrimnio pblico consubstanciado nas rodovias federais afetadas e qualidade dos servios de transporte, ordem econmica e, ainda, ao prprio meio ambiente ecologicamente equilibrado.

    6

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    INTRODUO(voltar ao SUMRIO)

    1. Este Manual tem por objetivo padronizar os procedimentos a serem adotados durante a fiscalizao de peso e dimenses, nos veculos de carga e transporte coletivo de passageiros, pelos Policiais Rodovirios Federais, no mbito das rodovias e estradas federais.

    CAPTULO 1 DAS DEFINIES(voltar ao SUMRIO)

    2. Na fiscalizao de Peso e Dimenses, de que trata especificamente este manual, e conforme o disposto nas normas vigentes, adotam-se as seguintes definies.3. Autorizao Especial de Trnsito (AET): autorizao concedida pelo rgo Executivo Rodovirio da Unio, dos Estados, dos Municpios ou do Distrito Federal, mediante atendimento dos requisitos estabelecidos pela regulamentao, para os veculos que no se enquadrem nos limites de peso e dimenses regulamentares.4. Auto de Infrao de Trnsito (AIT): formulrio no qual registrado o procedimento realizado pelo agente de trnsito, por meio do relato da situao visualizada e tido como irregular, devidamente tipificada como infrao de trnsito na legislao especfica, podendo ser fsico ou eletrnico, devendo preencher os requisitos formais mnimos preestabelecidos pelo CTB e regulamentaes especficas do Contran e Denatran.5. Balano Traseiro: distncia entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veculo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.6. Caminho: veculo automotor destinado ao transporte de carga, com PBT acima de 3.500 quilogramas, podendo tracionar ou arrastar outro veculo, desde que tenha capacidade mxima de trao compatvel.7. Caminho-Trator: veculo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro veculo.8. Capacidade Mxima de Trao (CMT): mximo peso que a unidade de trao capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condies sobre suas limitaes de gerao e multiplicao de momento de fora e resistncia dos elementos que compem a transmisso.9. Carga Indivisvel: carga unitria, representada por uma nica pea estrutural ou por um conjunto de peas fixadas por rebitagem, solda ou outro

    7

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    processo, para fins de utilizao direta como pea acabada ou ainda, como parte integrante de conjuntos estruturais de montagem ou de mquinas ou equipamentos e que pela sua complexidade, s possa ser montada em instalaes apropriadas.10. Combinao de Veculos de Cargas (CVC): a combinao de veculos de carga com mais de duas unidades, includa a unidade tratora.11. Combinaes de Transporte de Veculos (CTV): o veculo ou combinao de veculos, construdos ou adaptados especial e exclusivamente para o transporte de veculos e chassis.12. Combinaes de Transporte de Veculos e Cargas Paletizadas (CTVP): a combinao de veculos, concebida e construda especialmente para o transporte de veculos acabados e cargas unitizadas sobre paletes ou racks.13. Conhecimento de Transporte: documento que caracteriza o contrato de transporte entre o transportador e o contratante do servio, com origem e destino conforme pactuado entre as partes. Alm das caractersticas fiscais e tributrias, este documento portador de informaes comerciais, gerenciais e destinadas aos rgos de fiscalizao dos transportes.14. Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrnico (DACTE): o arquivo impresso que deve acompanhar o trnsito da mercadoria at o destinatrio final. O DACTE no um Conhecimento de Transporte, nem o substitui. Serve apenas como instrumento auxiliar para consulta do CT-e, pois contm a chave de acesso do CT-e (online), que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existncia do CT-e, por meio dos sites das Secretarias de Fazenda Estaduais autorizadoras ou Receita Federal do Brasil. 15. DANFE: Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica (DANFE) o arquivo impresso que deve acompanhar as mercadorias em trnsito. O DANFE no uma Nota Fiscal, nem a substitui, serve apenas como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contm a chave de acesso da NF-e (online), que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existncia da NF-e, por meio dos sites das Secretarias de Fazenda Estaduais autorizadoras ou Receita Federal do Brasil.16. Documento Fiscal: gnero cujas espcies dividem-se em Nota Fiscal, Conhecimento de Transporte ou Manifesto de Carga, que tm por objetivo comprovar a venda ou a transferncia de mercadorias.17. Dolly: veculo rebocado, semicompleto, intermedirio entre dois veculos rodovirios, funcionando como distribuidor de peso, provido de 5 roda. 18. Dolly com Rala (escorrego): implemento veicular distribuidor de peso constitudo de suspenso e rodas ligado definitivamente ao veculo rebocado atravs de rala, desprovido de 5 roda.19. Eixos Autodirecionais: eixos que pelo prprio movimento do veculo se autodirecionam.

    8

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    20. Eixos Direcionais: eixos constitudos de rodas que proporcionam a mobilidade direcional do veculo.21. Eixos Distanciados: so aqueles cuja distncia entre os centros das rodas for superior a 2,40m.22. Eixos em Tandem: so dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspenso, podendo qualquer deles ser ou no motriz.23. Eixos Traseiros com Rodagem Mista: o conjunto de eixos traseiros, sendo um com dois pneumticos e outro com quatro pneumticos, equipado com suspenso especial.24. Embarcador: o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar. o responsvel pela infrao relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total (PBT), quando simultaneamente for o nico remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior quele aferido.25. Etiqueta: um adesivo resistente a ao do tempo, para fins de inscrio de dados relativos a peso e capacidade tcnica nos veculos de trao, de carga e de transporte coletivo de passageiros, fixada nos locais predeterminados pela normatizao.26. Excesso Verificado (EV): Peso excedente, resultado positivo obtido da subtrao entre o Valor Considerado e o Limite Regulamentar.27. Implemento: um equipamento ou pea mecnica utilizada para complementar ou perfazer um veculo (exemplos: dolly desprovida de 5 roda; incluso de eixo auxiliar; mecanismo operacional).28. Limite Legal: o limite de peso por eixo ou conjunto de eixos e peso bruto estabelecido pelo rgo responsvel, Contran (carga convencional Resoluo 210/2006) ou pelo DNIT (carga indivisvel superdimensionada Resoluo 11/2004).29. Limite Regulamentado (LR): Limite mximo de peso bruto total ou peso bruto transmitido por eixo, na superfcie das vias pblicas permitido para o veculo, obtido a partir da indicao do fabricante ou da soma por eixos, sempre considerando o menor valor. No caso de aferio do peso por balana ser acrescido da tolerncia de 5%.30. Limite Tcnico: o limite de peso por eixo ou conjunto de eixos e o peso bruto fixado pelo fabricante ou importador.31. Lotao: carga til mxima, incluindo condutor e passageiros, que o veculo transporta, expressa em quilogramas para os veculos de carga, ou nmero de pessoas, para os veculos de passageiros.32. Manifesto de Carga: documento emitido pelo transportador antes do incio da prestao do servio, no caso de transporte de carga fracionada no mesmo veculo, que relaciona as mercadorias transportadas e seus respectivos destinatrios.

    9

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    33. Medio Realizada (MR): o peso declarado na nota fiscal acrescido da tara do veculo ou peso aferido na balana rodoviria.34. Mltiplos Tanques: o conjunto de reservatrios de combustvel, instalados antes do registro e licenciamento do veculo.35. Nota Fiscal: documento emitido para fins fiscais, em uma operao de circulao de mercadorias ou prestao de servios.36. Nota Fiscal Eletrnica (NF-e): um documento de existncia apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o objetivo de documentar, para fins fiscais, uma operao de circulao de mercadorias ou uma prestao de servios. Sua validade jurdica garantida pela assinatura digital do remetente e pela recepo, pelo Fisco, do documento eletrnico.37. Peso Bruto Total (PTB): peso mximo que o veculo transmite ao pavimento, constitudo da soma da tara mais a lotao.38. Peso Bruto Total Combinado (PBTC): peso mximo transmitido ao pavimento pela combinao de um caminho-trator mais seu semirreboque ou do caminho mais o seu reboque ou reboques.39. Peso Transmitido por Eixo (PTE): o peso que o eixo ou um conjunto de eixo transmite ao pavimento.40. Plaqueta: uma placa metlica para fins de inscrio de dados relativos a peso e capacidade tcnica nos veculos de trao, de carga e de transporte coletivo de passageiros, fixada ou arrebitada junto a cabine ou carroaria do veculo.41. Proprietrio: o responsvel pela infrao referente prvia regularizao e preenchimento das formalidades e condies exigidas para o trnsito do veculo na via terrestre, conservao e inalterabilidade de suas caractersticas, componentes, agregados, habilitao legal e compatvel de seus condutores, quando esta for exigida. Para efeitos deste manual, o proprietrio se equipara ao transportador.42. Quadro de Fabricantes de Veculos (QFV): quadro informativo, disponibilizado pelo DNIT, que tem como objetivo principal, informar aos usurios os Limites de Peso para PBT (Peso Bruto Total), PBTC (Peso Bruto Total Combinado) e CMT (Capacidade Mxima de Trao), de acordo com o que foram estabelecidos pelos fabricantes para cada veculo e homologados pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial.43. Reboque: veculo destinado a ser engatado atrs de um veculo automotor.44. Remanejamento: a movimentao de parte da carga no veculo, para o ajuste de peso sobre os eixos.45. Responsabilidade Solidria: o transportador e o embarcador so solidariamente responsveis pela infrao relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite

    10

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    legal.46. Semirreboque: veculo de um ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou a ela ligado por meio de articulao.47. Tara: o peso prprio do veculo, acrescido dos pesos da carroaria e equipamento, do combustvel, das ferramentas e acessrios, da roda sobressalente, do extintor de incndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas.48. Tanque Suplementar: aquele instalado no veculo aps seu registro e licenciamento, para o uso de combustvel lquido dedicado sua propulso ou operao de seus equipamentos especializados.49. Tolerncia (TL): variao admitida sobre os limites de pesos regulamentares para suprir a impreciso do equipamento de pesagem, prevista pela legislao metrolgica.50. Transbordo: transferncia de carga de um veculo para outro.51. Transportador: o responsvel pela infrao relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total. Para efeitos deste manual, o transportador se equipara ao proprietrio do veculo.52. Veculo Acabado: veculo automotor que sai de fbrica pronto para licenciamento, sem precisar de complementao.53. Veculo Articulado: o veculo composto de uma ou mais unidades, contendo articulaes. 54. Veculo Inacabado: todo chassi plataforma, chassis de caminhes e caminhonetes, com cabine completa, incompleta ou sem cabine.55. Veculo No Articulado: veculo constitudo de uma nica unidade de estrutura rgida (chassi ou monobloco).56. Veculo Novo: veculo de trao, de carga e transporte coletivo de passageiros, reboque e semirreboque, antes do seu registro e licenciamento.57. Veculo Conjugado: combinao de veculos, sendo o primeiro um veculo automotor e os demais veculos tracionados.58. Valor Considerado (VC): para efeitos deste manual igual a Medio Realizada.

    11

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 2 DA FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO(voltar ao SUMRIO)

    59. A fiscalizao de peso no mbito de circunscrio da PRF deve ser realizada nos termos do 1 do art. 99 da Lei 9.503/1997, combinado com o art. 4 da Resoluo n 258/2007 do Contran, com a utilizao de equipamento de pesagem (balana rodoviria) ou, na impossibilidade, pela verificao de documento fiscal.60. Para efeitos do item acima, considera-se impossibilidade de uso de balana, entre outros: quando esta encontrar-se danificada, sem operador, no aferida, acesso bloqueado, etc.

    NOTA 1: as autuaes de excesso de peso e CMT esto amparados somente atravs de utilizao de balana rodoviria ou nota fiscal, conhecimento de transporte ou manifesto de carga. Fica vedada a autuao baseada em outros mtodos de aferio (cubagem, contagem de carga fracionada sem especificao do peso). Sendo que tais recursos podem ser utilizados como fontes auxiliares de fiscalizao, na constituio de fundada suspeita. (anexo II pesos especficos de materiais diversos).

    2.1 DA INFRAO(voltar ao SUMRIO)

    61. Constatada infrao de Excesso de Peso, como tambm na Capacidade Mxima de Trao (CMT), ser lavrado o Auto de Infrao especfico.62. A infrao por Excesso de Peso no PTE, PBT e PBTC ter os enquadramentos nos cdigos abaixo relacionados:

    683-11 Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC;683-12 Transitar com o veculo com excesso de peso Por Eixo;683-13 Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC

    e Por Eixo.

    63. A infrao por Excesso na Capacidade de Trao CMT ser enquadrada nos cdigos abaixo relacionados:

    688-20 para excesso na CMT at 600 kg;689-00 para excesso na CMT 601 at 1.000 kg;690-40 para excesso na CMT acima 1.000 kg.

    64. Em caso de combinao de veculos, a autuao de excesso de peso e excesso na CMT ser imputada unidade tratora ou rebocadora da combinao.

    12

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    NOTA 2: Nos termos da Resoluo 371/2010 do Contran, o enquadramento em qualquer dos cdigos dos itens 62 e 63, exclui a possibilidade de autuao em quaisquer dos outros dois relacionados no mesmo item.

    2.2 DO INFRATOR(voltar ao SUMRIO)

    65. O infrator dever ser identificado no auto de infrao, nos termos estabelecidos neste manual, considerando os seguintes conceitos:66. Embarcador: o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar. o responsvel pela infrao relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total (PBT), quando simultaneamente for o nico remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior quele aferido.67. Transportador: o responsvel pela infrao relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total. Para efeitos deste manual, o transportador se equipara ao proprietrio do veculo.68. Proprietrio: o responsvel pela infrao referente prvia regularizao e preenchimento das formalidades e condies exigidas para o trnsito do veculo na via terrestre, conservao e inalterabilidade de suas caractersticas, componentes, agregados, habilitao legal e compatvel de seus condutores, quando esta for exigida. Para efeitos deste manual, o proprietrio se equipara ao transportador.69. Responsabilidade Solidria: o transportador e o embarcador so solidariamente responsveis pela infrao relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal.

    NOTA 3: Quando houver solidariedade na infrao dever ser inserido no campo 06 transportador/embarcador do auto de infrao o CPF ou CNPJ do embarcador e no campo observaes o CPF ou CNPJ do transportador solidrio, que neste caso o proprietrio do veculo.

    13

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    2.3 DA FISCALIZAO DE PESO POR DOCUMENTO FISCAL(voltar ao SUMRIO)

    70. A fiscalizao dos limites de peso dos veculos, por meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto de carga poder ser feita em qualquer tempo ou local, no sendo admitido qualquer tolerncia sobre o peso declarado, nos termos do art. 11 da Resoluo n 258/07 do Contran.71. O peso final dos veculos fiscalizados por Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto obtido atravs da soma do peso declarado da carga mais a tara do veculo.72. Quando o peso apurado for superior ao limite estabelecido para o veculo ou combinao de veculos, lavrar-se- o respectivo AIT.73. Quando o veculo por alvo de fiscalizao em balana rodoviria, devidamente aferida e certificada pelo INMETRO e no apresente defeito de funcionamento, esta, dever prevalecer em relao as informaes constantes em documentao fiscal.74. Na fiscalizao por Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto a ausncia da declarao do peso em quilogramas (kg) na mesma, impede a lavratura do AIT por tal documento, conforme o disposto na Resoluo 371/2010 do Contran, o que motiva o encaminhamento do veculo para pesagem em balana rodoviria, sempre que possvel.75. Ainda na fiscalizao por Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto a ausncia de inscrio da tara no veculo, igualmente impede lavratura do AIT especfico, o que motiva o encaminhamento do veculo para pesagem em balana rodoviria, sempre que possvel.76. O veculo cuja espcie seja de carga (caminhes, reboques semirreboques), e esteja sem inscrio de tara ou demais inscries, ser enquadrado na infrao capitulada no Art. 230 XXI do CTB. Quando se tratar de veculos de trao e coletivo de passageiros que estejam sem inscrio de tara ou demais inscries, ser enquadrado na infrao capitulada no art. 237 do CTB.

    NOTA 4: Na fiscalizao por documento fiscal, aos veculos e/ou combinaes de veculos utilizados no transporte de cargas lquidas e gasosas, registrados e licenciados entre 1 de janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2007, ser concedida tolerncia de at 5% (cinco por cento) nos limites de PBT e PBTC fixados pelas Resolues n 210 e 211/2006 do Contran, desde que portem a Autorizao Especfica (AE) concedida pelo rgo competente, nos termos da Resoluo 341/2010 do Contran e suas sucedneas.

    14

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    2.4 DA FISCALIZAO DE PESO POR BALANA (PBT/PBTC)(voltar ao SUMRIO)

    77. 2.4.1 A fiscalizao de peso por balana poder ser realizada, quando:78. a) O equipamento for do tipo balana rodoviria, conforme previsto em lei, pertencer ao poder pblico e encontrar-se instalada na circunscrio da via.79. b) Em carter excepcional, o equipamento pertencer a entidade privada, expressamente autorizado pelo proprietrio ou seu representante legal, instalada nas proximidades do local da fiscalizao, e sem custos de qualquer espcie, ao fiscalizado ou ao poder pblico (anexo III modelo de ofcio e/ou formulrio de utilizao de balana particular)80. c) Estiver devidamente aferida de acordo com a legislao metrolgica.81. Os limites de peso por eixo ou conjunto de eixos, por PBT e PBTC sero aqueles estabelecidos pela Resoluo 210/2006 do Contran, observadas as combinaes homologadas pela Portaria 063/2009 do Denatran e respeitados os limites fixados pelo fabricante (Art. 100, CTB), prevalecendo entre eles o que apresentar o menor limite de peso.82. a) Exemplo 1: Pela Portaria 063 o caminho Mercedes Bens L 1620, convencional ou no eletrnico, com trs eixos (I3), o limite mximo do PBT 23t, no entanto, o fabricante estabeleceu o limite mximo de 22t, prevalecendo neste caso o limite fixado pelo fabricante.83. b) Exemplo 2: O caminho Mercedes Benz L 2638, com PBT fixado pelo fabricante em 26t, a Portaria 063 (I3) fixa o limite do PBT em 23t, prevalecendo neste caso o limite fixado pela Portaria 063.

    84. 2.4.2 Da utilizao de Balana Particular85. Quando da utilizao do equipamento de pesagem de terceiros, o agente dever posicionar-se de forma a inibir o condutor do veculo a desenvolver velocidade que possa danificar o equipamento, ou efetuar frenagens bruscas.86. Caso o conjunto apresente 25m ou 30m e a balana tenha 20m de comprimento, a pesagem do conjunto dever ser por etapas, fracionando a combinao de modo que viabilize a pesagem.

    NOTA 5: A pesagem de veculo em balana particular encontra-se amparada em sentena judicial da Justia Federal de Minas Gerais Processo n 2006.38.03.002817-8.

    15

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    2.5 DA FISCALIZAO DE PESO POR EIXO (PTE)(voltar ao SUMRIO)

    87. A fiscalizao de peso por eixo dar-se- somente quando houver disponibilidade de equipamento que pese eixo ou conjunto de eixos isoladamente.88. Fica permitida a tolerncia mxima de 7,5% (sete e meio por cento), sobre os limites de peso transmitido por eixo de veculos a superfcie das vias pblicas, nos termos da Resoluo 258/2007, e suas sucedneas.89. Aplica-se a autuao por excesso no eixo ou conjunto de eixos, mesmo quando no houver excesso no PBT ou PBTC. Neste caso, a carga dever ser remanejada ou ser efetuado transbordo de modo que os excessos sejam eliminados. O veculo somente poder prosseguir viagem depois de sanada a irregularidade.90. Quando houver excesso de peso em mais de um eixo ou conjunto de eixos, para fins de enquadramento no cdigo de infrao 683-12, dever-se- individualizar no campo de medies, as respectivas informaes.91. Para os casos de excesso em um ou mais de um eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, dever-se- individualizar no campo de medies, as respectivas informaes, para fins de enquadramento no cdigo de infrao 683-13.92. Os limites de peso por eixo ou conjunto de eixos, por PBT e PBTC sero aqueles estabelecidos pela Resoluo 210/2006 do Contran, observadas as combinaes homologadas pela Portaria 063/2009 do Denatran e respeitados os limites fixados pelo fabricante (Art. 100, CTB), prevalecendo entre eles o que apresentar o menor limite de peso.93. a) Exemplo 1: Pela Portaria 063, o eixo com rodagem simples, apresenta o limite mximo de 6t, o caminho Mercedes Bens L 1620, com trs eixos (I3), tem o limite do eixo dianteiro fixado em 5t, pelo fabricante, prevalecendo neste caso o limite fixado pelo fabricante.94. b) Exemplo 2: O caminho Mercedes Benz L 2638, tem o limite de peso do eixo dianteiro fixado em 7,1t pelo fabricante, a Portaria 063 (I3) fixa o limite do PTE em 6t, prevalecendo neste caso o limite fixado pela Portaria 063.

    NOTA 6: A dispensa de transbordo ou remanejamento prevista no art. 9 da Resoluo 258/2007 do Contran, aplica-se somente fiscalizao de peso por eixo ou por conjunto de eixos.

    NOTA 7: As disposies contidas nos itens 90 e 91, ficam sobrestadas at que o Sistema de Multas da PRF seja adequado para atender as disposies da Resoluo 258/2007 do Contran e Portaria 276/2012 do Denatran.

    16

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    2.6 DA FISCALIZAO DA CAPACIDADE MXIMA DE TRAO (CMT):(voltar ao SUMRIO)

    95. A fiscalizao da Capacidade Mxima de Trao CMT dar-se- tanto por meio de peso declarado em documento fiscal como por balana, de forma simultnea fiscalizao de peso PBT/PBTC/PTE. Quando ocorrer excesso na CMT dever-se- confeccionar o auto de infrao respectivo, independentemente das infraes por excesso no PBT/PBTC/PTE.96. O limite para fins de fiscalizao da Capacidade Mxima de Trao (CMT) ser sempre aquele fixado pelo fabricante (plaqueta, etiqueta adesiva, consulta do prprio fabricante e ainda o Renavam). Os limites de peso fixados pela Portaria 063/2009 do Denatran, no so aplicveis na fiscalizao da CMT, uma vez que esta estabelecem limites para PBT/PBTC/PTE.97. A responsabilidade pela infrao de excesso na CMT do proprietrio do veculo, logo dispensa-se o preenchimento do campo 06 do Auto de Infrao transportador/embarcador.

    CAPTULO 3: DAS CONFIGURAES(voltar ao SUMRIO)

    98. As configuraes abordadas neste captulo correspondem a eixos e conjunto de eixos, bem como, aos veculos de carga, de trao e coletivo de passageiros, permitidos e autorizados a circularem em via pblica.

    3.1 DAS CONFIGURAES DE EIXO E SEUS LIMITES DE PESO(voltar ao SUMRIO)

    99. 3.1.1 Eixo Isolado de Rodagem Simples: o eixo isolado com 2 (dois) pneumticos, podendo ser dianteiro ou traseiro, fixo ou direcional, com limite mximo de peso de 6t, respeitado o limite fixado pelo fabricante:(voltar ao SUMRIO)

    17

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    NOTA 8: nos eixos isolados, dotados de dois pneumticos, o limite mximo de peso bruto por eixo ser de trs toneladas, quando utilizados pneus de at 830mm de dimetro, e de seis toneladas, quando usados pneus com dimetro superior (Decreto n 2.069/1996).

    100. 3.1.2 Eixo Isolado de Rodagem Dupla: com 4 (quatro) pneumticos podendo ser fixo ou direcional, motriz ou no, com limite mximo de peso de 10t, respeitado o limite fixado pelo fabricante:(voltar ao SUMRIO)

    101. 3.1.3 Conjunto Duplo de Eixos Direcionais: com distncia entre eixos de no mnimo 1,20m, dotados de dois pneumticos cada, com limite mximo de peso de 12t, respeitado o limite fixado pelo fabricante:(voltar ao SUMRIO)

    18

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    102. 3.1.4 Conjunto Duplo de Eixos em Tandem: quando distncia entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m com limite mximo de peso de 17t, respeitado o limite fixado pelo fabricante. Aplica-se as mesmas regras ao conjunto de eixos com suspenso pneumtica. (o primeiro conjunto de figuras de cima para baixo um tandem por balancin e o segundo um tandem em mola invertida):(voltar ao SUMRIO)

    103. 3.1.5 Conjunto Duplo de Eixos NO em Tandem: quando distncia entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m, com limite mximo de peso de 15t, respeitado o limite fixado pelo fabricante. (As suspenses no se integram em nenhum dos conjuntos, modelos de fabricantes diferentes, tambm conhecido como truck de arrasto):(voltar ao SUMRIO)

    19

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    104. 3.1.6 Conjunto Duplo de Eixos com Suspenso Especial: quando distncia entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m, o limite mximo de peso ser de 13,5t. Porm, quando inferior a 1,20, o limite mximo de peso ser de 9t. Em ambos os casos um dos eixos dotado de quatro pneumticos e outro eixo de dois pneumticos interligados pela suspenso especial:

    (voltar ao SUMRIO)

    105. 3.1.7 Conjunto Triplo de Eixos em Tandem: aplicvel somente a semirreboque. Quando distncia entre os trs planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m, o limite mximo de peso ser de 25,5t. Contendo 4 (quatro) pneus por eixo. Aplica-se as mesmas regras ao conjunto de eixos com suspenso pneumtica:

    (voltar ao SUMRIO)

    NOTA 9: Excepcionalmente podero ser encontrados veculos simples (caminhes) fabricados at o ano 1993, com conjunto triplo devidamente registrado no CRLV do veculo, assegurado-lhes o direito de circular at o seu sucateamento.

    20

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    NOTA 10: Quando o conjunto de eixos for dotado de pneus com banda extralarga (single ou rodagem simples, com dois pneus por eixo, com suspenso pneumtica), do tipo 385/65 R22.5 exclusivamente reboques e semirreboques, o limite de peso ser o mesmo do conjunto de eixos duplo ou triplo em tandem com pneus convencionais, Resoluo 062/1998 do Contran. (A primeira figura abaixo, da esquerda para direita de 17t e segunda figura de 25,5t):

    3.2 DAS CONFIGURAES POR VECULO E SEUS LIMITES DE PESO(voltar ao SUMRIO)

    106. Nenhum veculo ou combinao de veculos poder transitar com PBT, PBTC ou PTE, superior ao fixado pelo fabricante ou pela legislao, ressalvada a tolerncia mxima admitida quando o peso for aferido por equipamento de pesagem, nos termos do Art. 100 da Lei n 9.503/1997. Ressalvadas as excees previstas em lei e em regulamentos especficos (exemplo: Resoluo 11/2004 do DNIT AET).107. A fiscalizao do PBT ser efetuada em veculos simples de carga (caminhes) e transporte coletivo de passageiros (nibus), adotando-se o menor entre o PBT estabelecido pelo fabricante e o limite transmitido por eixo, conforme configurao determinada na Resoluo 210/2006 do Contran, cujo limite mximo permitido poder chegar a 29t.108. A fiscalizao do PBTC ser efetuada em combinaes, cuja classificao seja a de um caminho ou de caminho-trator e seu(s) reboque(s) ou semi-reboque(s), adotando-se o menor entre o PBTC estabelecido pelo fabricante e o limite mximo de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veculo, pela configurao dos eixos, determinado pela Resoluo 210/2006 do Contran.109. Os limites mximos de peso bruto total (PBT) ou peso bruto total combinado (PBTC), respeitando os limites da capacidade mxima de trao (CMT) da unidade tratora determinada pelo fabricante:

    21

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    110. a) peso bruto total para veculo no articulado: 29t:

    111. b) veculos com reboque ou semirreboque, exceto caminhes: 39,5t:

    112. c) peso bruto total combinado para combinaes de veculos articulados com duas unidades, do tipo caminho-trator e semirreboque, e comprimento total inferior a 16m: 45t:

    113. d) peso bruto total combinado para combinaes de veculos articulados com duas unidades, do tipo caminho-trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total superior a 16m: 48,5t:

    22

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    114. e) peso bruto total combinado para combinaes de veculos articulados com duas unidades, do tipo caminho-trator e semirreboque com eixos distanciados, e comprimento total igual ou superior a 16m: 53 t:

    115. f) peso bruto total combinado para combinaes de veculos com duas unidades, do tipo caminho e reboque, e comprimento inferior a 17,50m: 45t:

    23

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    116. g) peso bruto total combinado para combinaes de veculos articulados com duas unidades, do tipo caminho e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50m: 57t:

    117. h) peso bruto total combinado para combinaes de veculos articulados com mais de duas unidades e comprimento inferior a 17,50m: 45t:

    118. i) para a combinao de veculos de carga CVC, com mais de duas unidades, includa a unidade tratora, o peso bruto total poder ser de at 57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:

    1mximo de 7 (sete) eixos;2comprimento mximo de 19,80 metros e mnimo de 17,50

    metros;3unidade tratora do tipo caminho trator;4estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e

    com a unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo Contran;5o acoplamento dos veculos rebocados dever ser do tipo

    automtico conforme NBR 11410/11411 e estarem reforados com correntes ou cabos de ao de segurana;

    6o acoplamento dos veculos articulados com pino-rei e quinta

    24

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    roda devero obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.NOTA 11: As configuraes de veculos e combinaes homologadas para circulao em vias pblicas, so as constantes dos anexos da Portaria 063/2009 do Denatran. (anexo I)

    119. 3.2.1 Dos Limites de Peso e Dimenses para os veculos de carga em transporte internacional: (voltar ao SUMRIO)120. Os veculos habilitados ao transporte internacional de carga e coletivo de passageiros, quando em circulao internacional pelo territrio nacional (portando CRT Conhecimento Internacional de Transporte Rodovirio), devem obedecer aos limites de pesos e dimenses, disposto na Resoluo 318/2009 do Contran e o MPO 019/PRF (Fiscalizao TRIC), a saber:

    121. 3.2.1.1 Limites de peso: (voltar ao SUMRIO)122. I Peso Bruto Total PBT 45t; 123. II Peso Bruto Transmitido por eixo s superfcies das vias pblicas: 124. a) Eixo simples dotado de 2 (duas) rodas 6t125. b) Eixo simples dotado de 4 (quatro) rodas 10,5t126. c) Eixo duplo dotado de 4 (quatro) rodas 10t 127. d) Eixo duplo dotado de 6 (seis) rodas 14t 128. e) Eixo duplo dotado de 8 (oito) rodas 18t 129. f) Eixo triplo dotado de 6 (seis) rodas 14t 130. g) Eixo triplo dotado de 10 (dez) rodas 21t 131. h) Eixo triplo dotado de 12 (doze) rodas 25,5t

    132. 3.2.1.2 Dos Limites das Dimenses: (voltar ao SUMRIO)133. I Comprimento mximo; 134. a) Caminho simples 14m 135. b) Caminho com reboque 20m 136. c) Reboque 8,60m 137. d) Caminho-trator com semirreboque 18,60m 138. e) Caminho trator com semirreboque e reboque 20,50m 139. f) nibus de longa distncia 14m 140. II Largura mxima 2,6m 141. III Altura mxima; 142. a) nibus de longa distncia 4,1m 143. b) Caminho 4,3m144. Considera-se em transporte internacional quando portar o respectivo CRT Conhecimento Internacional de Transporte Rodovirio (tambm conhecido como carta de porte). Os veculos de carga registrados em pases estrangeiros sero sempre considerados em transporte internacional.

    25

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    145. 3.2.2 Das Excees s configuraes atualmente em circulao e que NO constam na Portaria 063/2009 do Denatran, mas esto habilitados circulao: (voltar ao SUMRIO)146. a) Caminho Simples com 4 (quatro) eixos, sendo um eixo isolado direcional e um conjunto de eixos triplo em tandem, com limite legal de PBT de 29t:

    147. b) Caminho trator com 3 (trs) eixos, sendo um direcional e um conjunto de eixos duplo em tandem, atrelado a semirreboque com 3 (trs) eixos, com um conjunto triplo em tandem e um semirreboque com dois eixos, sendo conjunto duplo em tandem (bitrem 8 eixos invertido), com limite legal de peso de 65,5t. Desde que as unidades tracionadas tenham sido registradas e licenciadas at 03/02/2006, podendo ter cumprimento inferior a 25m.

    148. c) Caminho trator com 3 (trs) eixos, sendo um direcional e um conjunto de eixos duplo em tandem, atrelado a dois semirreboque com 2 (dois) eixos distanciados em cada (bitren modificado), com limite legal de peso de 57t, sem AET. 145. 145. Desde que as unidades tracionadas tenham sido registradas e licenciadas at 03/02/2006, podendo ter cumprimento inferior a 25m, com limite legal de peso de 63t:

    26

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    149. 3.2.3 Das Excees s configuraes atualmente em circulao e que no constam na Portaria 063/2009 do Denatran, mas NO esto homologados circulao: (voltar ao SUMRIO)150. a) Caminho trator (bi-truck) com 4 (quatro) eixos, sendo dois eixos direcionais e um conjunto duplo de eixos em tandem, atrelado a um semirreboque com 3 (trs) eixos distanciados (Vanderleia), com PBTC limitado a 54,5t:

    151. b) Caminho trator com 3 (trs) eixos, sendo um direcional e um conjunto duplo em tandem, atrelado a semirreboque com 4 (quatro) eixos, sendo um eixo isolado e um conjunto triplo em tandem, com PBTC limitado a 54,5t:

    152. c) Caminho trator com 3 (trs) eixos, sendo um direcional e um conjunto duplo em tandem, atrelado a semirreboque com 4 (quatro) eixos em tandem, com comprimento mximo de 18,60m, com PBTC limitado a 54,5t:

    NOTA 12: Aos veculos e combinaes de veculos que no constam na Portaria 063/2009 do Denatran, e que no esto homologados circulao, sem AET, sujeitam-se s penalidades e medidas administrativas previstas no art. 237, do CTB.

    27

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 4 DA INSCRIO DOS DADOS TCNICOS NOS VECULOS DE CARGA, DE TRAO E COLETIVOS DE

    PASSAGEIROS(voltar ao SUMRIO)

    153. Os dados tcnicos dos veculos de carga, de trao e coletivos de passageiros, so os disciplinados na forma da Resoluo n 290/2008 do Contran e seu anexo.154. Para efeito de fiscalizao de CVCs Combinaes de Veculos de Carga, detentoras de AET - Autorizao Especial de Trnsito emitida conforme Resoluo 211/2006 do Contran, ou suas sucedneas, prevalecem as informaes de pesos e capacidades constantes da AET, com exceo do valor da CMT inscrito pelo fabricante ou importador.155. A indicao nos veculos automotores de trao ou de carga ser inscrita ou afixada em um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de visualizao:156. 1) Na coluna de qualquer porta, junto s dobradias ou no lado da fechadura;157. 2) Na borda de qualquer porta;158. 3) Na parte inferior do assento, voltada para a porta;159. 4) Na superfcie interna de qualquer porta; e160. 5) No painel de instrumentos.

    (Etiqueta Adesiva resistente ao tempo e Plaqueta Arrebitada)

    28

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    161. Nos veculos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicao de peso e capacidade dever ser afixada na parte frontal interna acima do para-brisa ou na parte superior da divisria da cabina de comando do lado do condutor. Na impossibilidade tcnica ou ausncia de local para fixao, podero ser utilizados os mesmos locais previstos para os veculos de carga e trao.

    162. Nos reboques e nos semirreboques, a indicao dever ser afixada na parte externa da carroaria na lateral dianteira.

    29

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    Nota 13: Para os veculos em uso e licenciados at 29 de setembro de 2008, data de publicao da Resoluo 290/2008 do Contran, que no possuam a inscrio dos dados de tara e lotao, ficou autorizada por 120 dias aps a publicao da referida resoluo, a inscrio dos mesmos, por pintura resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto e altura mnima dos caracteres de 3mm, em local visvel na parte externa do veculo:

    NOTA 14: No exigvel a inscrio de dados tcnicos em veculos fabricados a partir de janeiro de 2009 por pintura resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto, uma vez que a exigncia atual sobre a plaqueta rebitada ou etiqueta adesivada.

    NOTA 15: Pela falta das inscries das informaes que trata o presente captulo, ser aplicada a penalidade do Art. 230 XXI, do CTB, aos veculos de carga e o Art. 237, do CTB, aos veculos de trao e transporte coletivo de passageiro. Nos casos de incorreo dos dados dos veculos supramencionados aplica-se o art. 237, do CTB e suas medidas administrativas.

    30

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 5 DA TOLERNCIA(voltar ao SUMRIO)

    163. Nos veculos submetidos pesagem em balanas que pesam o conjunto total (comportam todos os eixos-balano), ser aplicada a Tolerncia (TL) de 5% (cinco por cento) sobre o PBT ou PBTC estabelecido para o veculo ou combinao. 164. Verificado que o peso superior ao limite regulamentar para o PBT ou para o PBTC estabelecido para o veculo ou combinao, o infrator ser autuado e o veculo retido at que seja efetuado o transbordo da carga excedente, observado para alguns tipos de carga, o disposto no art. 270 5 da Lei 9.503/97.165. Nos veculos submetidos aferio em balanas que pesam eixos individuais ou conjunto de eixos, o agente fiscalizador dever sempre verificar o PTE, o PBT ou PBTC, adotando os seguintes procedimentos:166. I - Para verificar o PTE, admitir a TL de 7,5% (sete e meio por cento), nos termos do art. 17 da Resoluo 258/2007 do Contran, e suas sucedneas.167. Verificado o excesso de peso em eixo individual ou conjunto de eixos acrescidos da tolerncia, haver autuao e o veculo ficar retido para que seja efetuado o remanejamento ou transbordo, conforme o caso, at eliminar o excesso.168. II - Quando o peso aferido estiver acima do PBT ou o PBTC, estabelecido para o veculo ou combinao, acrescida a TL de 5% (cinco por cento) aplicar-se- a autuao correspondente, no considerando como peso excedente a parcela relativa a tolerncia.169. Aos veculos que portarem AET, ser admitida a mesma tolerncia de 5% (cinco por cento) aplicadas ao PBT ou PBTC estabelecidos na AET.170. Do mesmo modo, a tolerncia sobre os limites de CMT ser tambm de 5% (cinco por cento) concedida nos termos do Art. 5 da Resoluo n 258/2007 do Contran.

    NOTA 16: Na fiscalizao por documento fiscal, aos veculos e/ou combinaes de veculos utilizados no transporte de cargas lquidas e gasosas, licenciados de 1 de janeiro de 2000 at 31 de dezembro de 2007, ser concedida tolerncia de 5% (cinco por cento) nos limites de PBT e PBTC fixados pelas Resolues n 210 e 211/2006 do Contran, desde que portem a Autorizao Especfica (AE) concedida pelo rgo competente, nos termos da Resoluo 341/2010 do Contran e suas sucedneas.

    31

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 6 DAS DIMENSES REGULAMENTARES(voltar ao SUMRIO)

    171. As dimenses autorizadas para veculos, com ou sem carga, so as seguintes:172. I largura mxima: 2,60m:

    173. II altura mxima: 4,40m:

    32

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    174. III comprimento total varia conforme a configurao do veculo:175. a) veculos no-articulados: mximo de 14,00 metros:

    b) veculos no-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3 eixo de apoio direcional: mximo de 15 metros:

    176. c) veculos articulados de transporte coletivo de passageiros: mximo 18,60 metros:

    33

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    177. d) veculos articulados com duas unidades, do tipo caminho-trator e semirreboque: mximo de 18,60 metros:

    178. e) veculos articulados com duas unidades do tipo caminho ou nibus e reboque: mximo de 19,80:

    179. f) veculos articulados com mais de duas unidades: mximo de 19,80 metros:

    180. Os limites para o comprimento do balano traseiro de veculos de transporte de carga e de passageiros so os seguintes:181. I nos veculos no-articulados de transporte de carga, at 60 % (sessenta por cento) da distncia entre os dois eixos, no podendo exceder a 3,50m (trs metros e cinquenta centmetros):

    34

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    182. II nos veculos no-articulados de transporte de passageiros:183. a) com motor traseiro: at 62% (sessenta e dois por cento) da distncia entre eixos.184. b) com motor central: at 66% (sessenta e seis por cento) da distncia entre eixos185. c) com motor dianteiro: at 71% (setenta e um por cento) da distncia entre eixos.186. distncia entre eixos, descritas nestes itens, ser medida de centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veculo.187. O balano dianteiro dos semirreboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726.188. No permitido o registro e licenciamento de veculos, cujas dimenses excedam s fixadas neste captulo, salvo nova configurao regulamentada pelo Contran.

    NOTA 17: Nos casos em que a carga excede as dimenses do veculo, sem exceder o limite regulamentar permitido, nos termos da Resoluo 210/2006 do Contran, o enquadramento ser capitulado no art. 235 do CTB. No entanto, se a dimenso se der alm do limite regulamentar, incidir na infrao do art. 231, inciso IV do CTB.

    CAPTULO 7 DA COMBINAO DE VECULOS DE CARGA CVC

    (voltar ao SUMRIO)

    189. As combinaes de veculos de carga CVC, com mais de duas unidades, includa a unidade tratora, com peso bruto total combinado acima de 57t ou com comprimento total acima de 19,80m, s podero circular portando Autorizao Especial de Trnsito AET. Exemplos de combinaes mais comuns:190. 7.1 Bitrem: veculo articulado, com duas articulaes, sendo um caminho trator com trs eixos, e dois semirreboques com 3 (trs) eixos cada, com o limite de PBTC de 74t e comprimento mnimo de 25 e mximo de 30 metros: (voltar ao SUMRIO)

    35

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    191. 7.2 Treminho: veculo com quatro articulaes, sendo um caminho com trs eixos, e dois reboques, com dois eixos cada, com limite de PBTC de 63t e comprimento mnimo de 25 e mximo de 30 metros: (voltar ao SUMRIO)

    192. 7.3 Tritrem: veculo com trs articulaes, sendo um caminho trator com trs eixos, e trs semirreboques, com dois eixos cada, com limite de PBTC de 74t e comprimento mnimo de 25 mximo de 30 metros: (voltar ao SUMRIO)

    193. 7.4 Rodotrem: veculo com trs articulaes, sendo um caminho trator com trs eixos, dois semirreboques com dois eixos cada, e um dolly com dois eixos, com limite de PBTC de 74t e comprimento mnimo de 25 e mximo de 30 metros: (voltar ao SUMRIO)

    36

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    194. 7.5 Dollys Utilizados na CVSs do tipo Rodotrem: a primeira figura da esquerda para direita uma dolly de arrasto e a segunda uma dolly de acoplamento: (voltar ao SUMRIO)

    195. As demais combinaes de veculos de carga, so aquelas do anexo II da Portaria 063/2009 do Denatran.

    NOTA 18: As CVCs com comprimento superior a 19,80m devem possuir adesivo refletivo aplicado diretamente no veculo (Resoluo 438/2013 do Contran) ou sobre placa metlica ou de madeira de boa qualidade, possuindo faixas inclinadas de 45 da direita para a esquerda e de cima para baixo, na cor preta e laranja alternadamente. No caso de falta do adesivo ou da placa, ou estando ela em desacordo, o veculo estar sujeito a penalidade do art. 231, inciso VI do CTB e suas medidas administrativas, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao:

    37

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 8 DA FISCALIZAO DE CARGA INDIVISVEL, EXCEDENTES EM PESO E/OU DIMENSES, E VECULOS

    ESPECIAIS(voltar ao SUMRIO)

    196. A fiscalizao de carga indivisvel, excedentes em peso e/ou dimenses, bem como os veculos especiais, ser realizada no mbito das Rodovias e Estradas Federais, nos termos da Resoluo 011/2004 do DNIT.197. O agente no exerccio da fiscalizao dever atentar-se para as medies informadas na AET, confrontando-as com as existentes no veculo e sua carga, seus pesos por eixo, PBT/PBTC, CMT, as distncias entre eixos e modalidades de trao (6x2 ou 6x4), bem como as taras das unidades (cada veculo) e a declarao de peso em documento fiscal.198. Constatando-se eventual irregularidade, confeccionar o auto de infrao, com enquadramento definido no art. 231, inciso IV ou VI do CTB, a depender das circunstncias, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao.199. No transporte de carga indivisvel a distribuio do peso no(s) eixo(s) do conjunto transportador, que ser transmitido s superfcies das vias pblicas, dever estar de acordo com as especificaes tcnicas do fabricante e atender aos limites mximos de peso bruto por eixo ou conjunto de eixos, estabelecidos no art. 8 da Resoluo 011/2004/DNIT.200. Os aspectos relacionados a regulamentao, o credenciamento, funcionamento e fiscalizao das empresas responsveis pela execuo dos servios de escolta aos veculos transportadores de cargas indivisveis, so disciplinados pelo MPO 017/PRF/MJ.

    NOTA 19: em caso de escolta PRF a veculos, nos termos das exigncias constantes no anexo IV, da Resoluo 011/2004/DNIT, o agente fiscalizador dever observar se os dados constantes da GRU, se vinculam as existentes na AET, nmero e valor. O nmero da AET dever est inscrito no campo referncia da GRU, e o valor da GRU o correspondente a velocidade autorizada multiplicada pelo valor do quilmetro percorrido, nos termos abaixo:

    38

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 9 DA FISCALIZAO DE AUTORIZAO ESPECIAL DE TRNSITO (AET):

    (voltar ao SUMRIO)

    201. Os veculos ou combinaes de veculos que no atendam aos limites de peso e dimenses permitidos (Resoluo 210/2006 do Contran, e suas sucedneas), tm sua circulao condicionada ao porte de uma Autorizao Especial de Trnsito (AET), Autorizao Especfica Definitiva (AED) ou Autorizao Especfica (AE), concedida pelo rgo Executivo Rodovirio da Unio, dos Estados, dos Municpios ou do Distrito Federal, nos seguintes termos:

    202. 9.1 Da concesso da Resoluo 011/2004/DNIT: Os veculos, ou combinaes de veculos e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisveis e excedentes em peso e/ou dimenses ao limite estabelecido nas legislaes vigentes, tm a concesso regulamentada pela Resoluo 011/2004 do DNIT. (voltar ao SUMRIO)203. 9.1.1 Para os veculos especiais (veculos destinados ao transporte de cargas indivisveis) e suas combinaes, a AET ser, inicialmente, fornecida com prazo de 60 (sessenta) dias consecutivos e vlida para apenas 01 (uma) viagem, includo o retorno do veculo vazio ou transportando carga, desde que a mesma esteja de acordo com as caractersticas especificadas na referida autorizao e no exceda os limites da Resoluo 011/2004 do DNIT.204. 9.1.2 Aos veculos especiais e combinaes de veculos de que trata a Resoluo 011/2004 do DNIT, a AET ser fornecida com prazo de validade de at 01 (um) ano, renovvel na poca do licenciamento anual, desde que no exceda os seguintes limites mximos de:205. I comprimento - 23,00m;206. II largura - 3,20m;207. III - altura - 4,40m;208. IV - peso Bruto Total Combinado - 57t;209. V - distribuio de Peso Bruto por Eixo ou Conjunto de Eixos, de acordo com Art. 8 da Resoluo 011/2004 do DNIT.210. 9.1.3 Constar na AET os requisitos de obrigatoriedade ou no de escolta-batedor credenciada ou PRF, bem como o horrio, itinerrio/trecho e velocidade mxima autorizada.

    NOTA 20: Constatando-se divergncias entre as informaes constantes na AET, e as verificadas no veculo ou carga, ou estando a mesma vencida, ser aplicada a penalidade do art. 231, inciso VI (AET em desacordo ou vencida) do CTB, e suas medidas administrativas, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao, sem prejuzo das autuaes e medidas administrativas previstas no MPO 017/PRF/MJ.

    39

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    211. 9.2 Dos Veculos que Excedem os Limites Fixados pela Resoluo 210/2006 do Contran: Para os veculos que estavam em circulao quando da publicao da Resoluo 210/2006, do Contran, e que excedem aos limites fixados nela, desde que registrados e licenciados at 13 de novembro de 1996, podero circular at seu sucateamento, mediante Autorizao Especfica (AE), segundo os critrios abaixo: (voltar ao SUMRIO)212. 9.2.1 Para veculos articulados que tenham como dimenses mximas, at 20,00 metros de comprimento; at 2,86 metros de largura, e at 4,40 metros de altura, ser concedida Autorizao Especfica Definitiva.213. 9.2.2 Para os veculos articulados cujas dimenses excedam os limites previstos no item 212, poder ser concedida Autorizao Especfica, com validade mxima de um ano e de acordo com o licenciamento, renovvel at o sucateamento do veculo.214. 9.2.3 Para os veculos no-articulados registrados e licenciados at 13 de novembro de 1996, com balano traseiro superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distncia entre os eixos, ser concedida Autorizao Especfica, com validade mxima de um ano e de acordo com o licenciamento anual e renovvel at o sucateamento do veculo.

    NOTA 21: Constatando-se falta ou divergncias entre as informaes constantes na AET, e as verificadas no veculo ou carga, ou estando a mesma vencida, ser aplicada a penalidade do art. 231, incisos IV (sem AET) e VI (AET em desacordo ou vencida), do CTB, e suas medidas administrativas, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao.

    215. 9.3 Das CVCs: As Combinaes de Veculos de Carga-CVC com mais de duas unidades, includa a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57t ou com comprimento total acima de 19,80m, tm sua concesso regulamentada pela Resoluo 211/2006 do Contran. (voltar ao SUMRIO)

    NOTA 22: Constatando a falta da AET ou estando ela vencida, o limite de peso e dimenses fica restrito a 57t e 19,80m, nos termos da Resoluo 210/2006, o que disso exceder ficar sujeito a penalidade constante no art. 231, inciso IV (sem AET) V (excesso de peso) e VI (AET vencida), do CTB, no que couber, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao.

    NOTA 23: No caso de divergncias entre as informaes constantes na AET, e as verificadas no veculo ou carga, ser aplicada a penalidade do art. 231, inciso VI (AET em desacordo) do CTB, e suas medidas administrativas, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao.

    40

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    216. 9.4. Do Transporte de Contineres: os veculos transportadores de contineres com altura superior a 4,40 m (quatro metros e quarenta centmetros) e inferior ou igual a 4,60 m (quatro metros e sessenta centmetros) podero circular mediante Autorizao Especial de Trnsito (AET), concedida, no caso de combinao de veculos, somente (s) unidade(s) rebocada(s), com prazo de validade mximo de 1(um) ano, nos termos da Resoluo 213/2006 do Contran. (voltar ao SUMRIO)

    NOTA 24: Constatando-se falta ou divergncias entre as informaes constantes na AET, e as verificadas no veculo ou carga, ou estando a mesma vencida, ser aplicada a penalidade do art. 231, incisos IV (sem AET) e VI (AET em desacordo ou vencida) do CTB, e suas medidas administrativas, citando no campo observaes do AIT o motivo da autuao.

    217. 9.5 Das CTVs e CTVPs: as Combinaes para Transporte de Veculos CTV e Combinaes de Transporte de Veculos e Cargas Paletizadas CTVP, cujas dimenses excedam aos limites previstos na Resoluo n 210/2006 Contran, e no ultrapassagem os limites previstos no art. 3 da Resoluo 305/2009, estaro dispensados do porte da AET, devendo se observar:

    (voltar ao SUMRIO)

    218. 9.5.1 O trnsito de CTV e de CTVP dever ser do amanhecer ao pr do sol, e sua velocidade mxima de 80 km/h. Quando a combinao tenha comprimento mximo, 19,80m, no se aplicar a restrio quanto ao horrio de trnsito.219. 9.5.2 Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulao, dotadas de separadores fsicos, que possuam duas ou mais faixas de circulao no mesmo sentido, ser admitido o trnsito noturno nas combinaes que apresentem comprimento superior a 19,80 m (dezenove metros e oitenta centmetros) at 22,40m (vinte e dois metros e quarenta centmetros).220. 9.5.3 Nos trechos rodovirios de pista simples ser permitido tambm o trnsito noturno, quando vazio, ou com carga apenas na plataforma inferior, devidamente ancorada e ativada toda a sinalizao do equipamento transportador.

    NOTA 25: A no observncia dos preceitos estabelecidos na Resoluo 305/2009, sujeita o infrator s penalidades previstas no artigo 231, inciso IV e no artigo 235 do CTB, no que couber.

    221. 9.6 Do Transporte de Cargas Lquidas e Gasosas: Aos veculos ou combinaes de veculos utilizados no transporte de cargas lquidas e gasosas, licenciados entre 1 de janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2007, que apresentem excesso de at 5% (cinco por cento) nos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado fixados pelas Resolues 210 e 211/2006 do

    41

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    Contran, poder ser concedida, Autorizao Especfica (AE), com validade anual, de porte obrigatrio, nos termos da Resoluo 341/2010 do Contran e suas sucedneas. (voltar ao SUMRIO)222. 9.6.1 A tolerncia concedida nos termos da Resoluo 341/2010 do Contran, aplicvel, somente, na fiscalizao exercida por meio de peso declarado em documento fiscal.

    NOTA 26: Nos casos em que esteja sendo explorada o limite de 5% de tolerncia nos veculos citados no item 221 e no seja apresentada a Autorizao Especfica (AE), estar o veculo submetido aos limites estabelecidos pelas Resolues 210 e 211/2006, ambas do Contran, sujeitando-se penalidade prevista no art. 231, inciso V, do CTB e suas medidas administrativas.

    NOTA 27: As autorizaes especiais de trnsito que tratam este captulo podero ser consultadas no endereo eletrnico: . Quando da fiscalizao da AET, sempre que possvel o PRF dever relatar as irregularidades que foram observadas, a fim de subsidiar o DNIT para melhorias no procedimento de emisso das AETs, nos campos da figura abaixo.

    42

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 10 DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS(voltar ao SUMRIO)

    223. Este captulo trata das medidas administrativas decorrentes das infraes por excesso de peso, dimenses e capacidade mxima de trao.224. O transbordo da carga excedente, sem prejuzo da multa aplicvel, dar-se- na forma do Art. 275 do CTB e dos artigos 6 ao 9 da Resoluo 258/2007 do Contran.225. O remanejamento da carga dar-se- quando ocorrer excesso em um eixo ou conjunto de eixos, porm inexistir excesso no PBT/PBTC, de modo que a movimentao da carga elimine a irregularidade.226. Atendidas as exigncias legais que importem na regularizao do veculo ou combinao de veculos, dar-se- sua imediata liberao, nos termos do 1 do Art. 270 do CTB.

    NOTA 28: os veculos e as combinaes de veculos que circulam com dimenses superiores as estabelecidas, mediante AET, porm vencida, sem prejuzo da lavratura do AIT, o veculo poder ser liberado, se eliminado o excesso, sem apresentao de uma nova AET, respeitada as dimenses regulamentares.

    NOTA 29: as combinaes com mais de duas unidades que excedam os limites regulamentares de dimenses, circulando sem AET ou com esta vencida, poder, sem prejuzo da lavratura do AIT, ser liberado com a incluso de um outro caminho-trator, respeitando-se o PBTC/CMT das novas combinaes.

    227. A liberao de veculo ou combinao de veculos com peso superior ao limite estabelecido somente se dar aps sanada a irregularidade, salvo nas situaes amparadas pelo 5 do Art. 270, observadas as condies de segurana, no sendo aplicvel o disposto no 2 do Art. 270 do CTB (exemplo: recolhimento de CRLV).228. Apesar do artigo 275 do CTB prever como condio para liberao do veculo flagrado com excesso de peso apenas o transbordo da carga excedente, h outras formas de regularizao da infrao que sanam a irregularidade e que, uma vez adotadas, impe a imediata liberao do veculo, sem prejuzo da confeco dos AITs, tais quais:229. Exemplo 1: Regularizao de combinao tipo caminho-trator e semirreboque mediante substituio do caminho-trator com dois eixos por um com trs eixos, respeitada a CMT.230. Exemplo 2: Regularizao de CVC's com mais de 7 eixos sem AET ou portando AET vencida, com excesso de peso em virtude da falta ou da validade expirada (respeitado o limite autorizado para a combinao), mediante apresentao de nova AET.

    43

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 11 DO PREENCHIMENTO DO AUTO DE INFRAO

    (voltar ao SUMRIO)

    231. Para o preenchimento de infraes de excesso de peso, dimenses e capacidade mxima de trao, dever-se- observar a codificao conforme o caso, nos seguintes termos:232. 11.1 Para Excesso de Peso: (voltar ao SUMRIO)233. 11.1.1 Para o Cdigo 68311: Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC, art. 231, inciso V, do CTB.234. 11.1.2 Para o Cdigo 68312: Transitar com o veculo com excesso de peso Por Eixo, art. 231, inciso V, do CTB.235. 11.1.3 Para o Cdigo 68313: Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC e Por Eixo, art. 231, inciso V, do CTB:

    236. 11.2 Para Excesso de Dimenses: (voltar ao SUMRIO)237. 11.2.1 Para o Cdigo 68231: Transitar com veculo e/ou carga com dimenses superiores limite legal sem autorizao, art. 231, inciso IV, do CTB.238. 11.2.2 Para o Cdigo 68232: Transitar com veculo e/ou carga com dimenses superiores estabelecidas pela sinalizao sem autorizao, art. 231, inciso IV, do CTB.239. 11.2.3 Para o Cdigo 68401: Transitar em desacordo com autorizao expedida para veculo com dimenses excedentes, art. 231, inciso VI, do CTB.240. 11.2.4 Para o Cdigo 68402: Transitar com autorizao vencida, expedida para veculo com dimenses excedentes, art. 231, inciso VI, do CTB:

    44

    68231682326840168402

    Art. 231, inciso IVArt. 231, inciso VI

    -Transitar com veculo e/ou carga com dimenses superiores limite legal sem autorizao.-Transitar com veculo e/ou carga com dimenses superiores estabelecidas pela sinalizao sem autorizao.-Transitar em desacordo com autorizao expedida para veculo com dimenses excedentes.-Transitar com autorizao vencida, expedida para veculo com dimenses excedentes.

    68311 6831268313

    Art. 231, inciso V

    -Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC.-Transitar com o veculo com excesso de peso Por Eixo.-Transitar com o veculo com excesso de peso PBT/PBTC e Por

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    241. 11.3 Para Excesso na CMT: (voltar ao SUMRIO)242. 11.3.1 Para o Cdigo 68820: Transitar com o veculo excedendo a CMT em at 600 kg, art. 231, inciso X, do CTB.243. 11.3.2 Para o Cdigo 68900: Transitar com o veculo excedendo a CMT entre 601 e 1.000 kg, art. 231, inciso X, do CTB.244. 11.3.3 Para o Cdigo 69040: Transitar com o veculo excedendo a CMT acima de 1.000 kg, art. 231, inciso X, do CTB.

    245. 11.4 Para o preenchimento do campo medies do Auto de Infrao, adotar-se- as seguintes disposies: (voltar ao SUMRIO)246. 11.4.1 Medio Realizada (MR): o peso declarado na nota fiscal acrescido da tara do veculo ou peso aferido na balana rodoviria.247. 11.4.2 Valor Considerado (VC): para efeitos deste manual igual a Medio Realizada.248. 11.4.3 Limite Regulamentado (LR): Limite mximo de peso bruto total ou peso bruto transmitido por eixo, na superfcie das vias pblicas permitido para o veculo, obtido a partir da indicao do fabricante ou da soma por eixos, sempre considerando o menor valor. No caso de aferio do peso por balana ser acrescido da tolerncia de 5%.249. 11.4.4. Excesso Verificado (EV): Peso excedente, resultado positivo obtido da subtrao entre o Valor Considerado e o Limite Regulamentar.

    250. 11.5 Para o preenchimento do campo Equipamento Utilizado do auto de infrao, dever-se- descrever o equipamento utilizado, sua marca, modelo e numerao respectiva. (voltar ao SUMRIO)

    251. 11.6 Para o preenchimento do campo Observaes recomenda-se a insero das seguintes informaes, conforme o caso, a fim de subsidiar a anlise da consistncia, regularidade do auto de infrao, bem como o mrito de eventuais defesas ou recursos: (voltar ao SUMRIO)

    45

    688206890069040

    Art. 231, inciso X

    -Transitar com o veculo excedendo a CMT em at 600 kg.-Transitar com o veculo excedendo a CMT entre 601 e 1.000 kg.-Transitar com o veculo excedendo a CMT acima de 1.000 kg.

    x

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    252. 11.6.1 Fiscalizao de Peso (PBT/PBTC, PTE e CMT):253. a) Legislao aplicvel (Resolues, etc);254. b) Configurao do veculo (utilizar a Portaria 63/09 Denatran);255. c) Placa dos demais veculos que compe a respectiva combinao;256. d) Dimenso da combinao para combinaes de veculos que tem seu PBTC condicionado ao seu comprimento pela Resoluo 210/2006 do Contran.257. e) Tara;258. f) Peso declarado na(s) Nota(s) Fiscal(ais), o Expedidor, o CPF/CNPJ;259. g) PBT ou PBTC e margem de tolerncia aplicada;260. h) Nmero da AET;261. i) Responsabilidade Solidria;262. j) Certificao Metrolgica do Equipamento Utilizado;263. k) Medida administrativa adotada (transbordo, remanejamento, reteno, remoo, BOP, ou liberao nos termos do 5, do art. 270, do CTB, etc).

    264. 11.6.1.1 Exemplo Prtico PBT/PBTC: combinao de veculos de carga composta por caminho trator 6x4, tracionando dois semirreboques, cada um equipado com conjunto de eixos triplo em tandem, portando AET vlida, com Tara de 23,5t, Carga de 65t, conforme Nota Fiscal, pesado em balana rodoviria.

    46

    6 8 3 1 1

    8 8 5 0 0

    F I R M A X X X

    0 1 3 4 5 6 7 9 0 0 0 1 0 1

    8 8 5 0 07 7 7 0 0BALANA RODOVIRIA

    CNDIDO 8530COUGAR AOE12345

    0 0 0 00 0

    xTRANSITAR COM O VECULO COM EXCESSO DE PESO NO PBT/PBTC

    2 3 1 V

    Res 210, 211, 258 e 290 CONTRAN; Class. II-19 (Port 63/09 DENATRAN), S.R ZZZ-1415/PR e ZZZ-2324/PR;T: 23,5t; C: 65t milho, NF 043053, CNPJ 013456790001-01; PBTC 74t (+5% Tolerncia);AET: 1234/2011E; INMETRO: 65540130; Resp. Solidria;Transb: ZZZ-1111/BA.

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    265. 11.6.1.2 Exemplo Prtico CMT: combinao de veculos de carga composta por caminho trator 6x2, tracionando um semirreboque, equipado com conjunto de eixos triplo em tandem, com Tara de 16t, Carga de 32,5t, fiscalizao exercida por meio de peso declarado em documento fiscal.

    266. 11.6.2 Fiscalizao de Dimenses:267. a) Legislao aplicvel (Resolues, etc);268. b) Descrio da natureza da dimenso excedida (balano traseiro, comprimento, altura, largura, excesso dianteiro, traseiro ou lateral).269. c) Placa dos demais veculos que compe a respectiva

    47

    6 9 0 4 0

    4 8 5 0 0

    PREENCHIMENTO NO OBRIGATRIO, POIS A RESPONSABILIDADE DO PROPRIETRIO

    4 8 5 0 04 0 0 0 0NOTA FISCAL

    XXX XXX 123456

    0 0 0 00 0

    xTRANSITAR COM O VECULO EXCEDENDO A CMT ACIMA DE 1.000KG

    2 3 1 X

    Res 258 e 290 CONTRAN, Art. 100 do CTB; Semirreboque QQQ-1235/SPTara: 16t; Carga: 32,5t. Soja, NF 123456. CNPJ 087612370001-02; CMT (limite do fabricante 40t;Transbordo: QQQ-2341/SP ou (Substituio da Unidade tratora com CMT compatvel).

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    combinao;270. d) Nmero da AET;271. e) Medida administrativa adotada (reteno, remoo, BOP, ou liberao nos termos do 5, do art. 270, do CTB, apresentao de AET, etc).272. 11.6.2.1 Exemplo Prtico de Excesso de Dimenso: combinao de veculos de carga composta por caminho trator 4x2, tracionando um semirreboque, com comprimento superior aos 18,60m permitido.

    48

    6 8 2 3 1

    PREENCHIMENTO NO OBRIGATRIO, POIS A RESPONSABILIDADE DO PROPRIETRIO

    FITA MTRICASTARRET CLASSE AIII 7654321

    1 0 1 06 01 9 1 91 8

    xTransitar c/ vec e/ou carga c/ dimenses superiores limite legal s/ autorizao

    2 3 1 I V

    Res 210 CONTRAN;Semirreboque SSS-9900/SCExcesso no Comprimento da Combinao. Excesso Verificado: 0,50mMedida administrativa adotada (reteno, remoo, BOP, ou liberao nos termos do 5, do art. 270, do CTB, Apresentao de AET, a depender do caso, etc).

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    CAPTULO 12 DAS DISPOSIES GERAIS(voltar ao SUMRIO)

    273. As unidades tratoras das Combinaes de Veculos de Carga CVC de 57t, fabricadas a partir de 1 de janeiro de 2011, sero dotadas obrigatoriamente de trao dupla do tipo 6X4 (popular traado).274. A unidade tratora que no atender ao estabelecido no item anterior dever ser enquadrado na infrao capitulada no art. 237 do CTB, independentemente de possuir ou no excesso de peso ou mesmo ainda estando vazio.275. Fica assegurado o direito de circulao s Combinaes de Veculos de Carga CVC, com duas ou mais unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado PBTC de 57 toneladas, equipadas com unidade tratora de trao simples, dotada de 3 eixo 6x2 (seis por dois), cujo caminho trator tenha sido fabricado at o dia 31 de dezembro de 2010, independente da data de fabricao das unidades tracionadas, desde que respeitados os limites regulamentares.276. As CVCs com mais de 7 (sete) eixos com PBTC superior a 57t e comprimento mximo de 19,80m, que trata o art. 7 da Resoluo 211/2006 do Contran, quando circularem na condio de vazias ou quando carregada no ultrapassar 57t de PBTC, a falta de AET ou estando esta vencida, no caracteriza infrao de trnsito, por inexistncia de enquadramento legal.277. Nos termos da Resoluo 354/2009 no permitido o uso de veculos de carga combinados com peso bruto superior a 57 toneladas no transporte de blocos ou chapas serradas de rochas ornamentais, salvo se os blocos forem serradas em chapas e acondicionadas em contineres.278. Nos veculos especiais dos quais trata a Resoluo 011/2004 do DNIT, estes podero ser dotados com conjunto de 4 (quatro) eixos ou mais.279. Os veculos especiais que excederem as dimenses regulamentares e circule mediante Autorizao Especial de Trnsito (AET), disciplinados pela Resoluo 011/2004 do DNIT, devero portar placa de sinalizao dimensional na parte posterior do veculo, nos termos da Resoluo 603/1982 do Contran.280. Ficam sobrestadas as autuaes referentes s infraes dos cdigos 68312 e 68313, at a adequao do SISCOM para atender a necessidade de incluso de dados individualizados dos eixos/conjunto de eixos, necessrios ao preenchimento do auto de infrao, uma vez que o sistema, atualmente, no contempla a possibilidade de insero de mais de um excesso, nos termos do art. 13, 2, da Resoluo 258/2007 do Contran.281. No exigvel a inscrio de dados tcnicos em veculos fabricados a partir de janeiro de 2009 por pintura resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto, uma vez que a exigncia recai sobre a plaqueta

    49

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    rebitada ou etiqueta adesivada.282. Os caminhes tratores fabricados at o ano de 2006 que apresentam como limite mximo de PBTC, o valor de 45t, podero formar uma combinao com PBTC superior a este, desde que tenha CMT compatvel. No caso da combinao com PBTC superior a 57t, dever ser observado a exigncia da configurao 6x4.283. Nos termos do Ofcio Circular n 0020/2013/DIMEL/INMETRO, est suspensa temporariamente a aplicao de instrumentos de pesagem automticos de veculos em movimento (balana dinmica), na pesagem de veculos com cargas lquidas a granel (tanque).284. Quando houver a alterao das caractersticas do veculo, com instalao de tanque suplementar, haver consequentemente o aumento da tara do veculo.285. Para efeito de fiscalizao de peso por meio de Documento Fiscal, o DACTE equivale ao Conhecimento de Transporte e o DANFE equivale Nota Fiscal.286. Alm das inscries de dados tcnicos nos prprios veculos, previstos pela Resoluo 290/2008 do Contran, os dados relativos a limites e capacidades podero ser consultados no QFV no endereo eletrnico: . Bem como, a consulta pelo cdigo 902, na base Renavam, do sistema Serpro, na primeira e segunda telas.287. O reboque possui eixo na parte frontal que permite sustentao e estabilidade:

    288. O semirreboque no possui eixo na parte frontal. Quando no est acoplado ao veculo trator mantm a estabilidade por meio de suportes:

    50

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    289. As especificaes tcnicas estabelecidas pelas principais fbricas, atravs de folderes, podem ser baixados nos seguintes links:290. FORD: https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5d1lZNnRPYU5ublU/edit?usp=sharing 291. IVECO: https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5N2ViOTI3TW1UeUU/edit?usp=sharing 292. M.BENZ:https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5RkpJWnN5b3piUXM/edit?usp=sharing 293. SCANIA:https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5UWhOQXdQUFZWTmM/edit?usp=sharing 294. VOLVO:https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5WmhGeXctSE9Ubmc/edit?usp=sharing 295. VW: https://docs.google.com/file/d/0B6NIcVAX0ew5QWRGRUNROWNzT0E/edit?usp=sharing

    51

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS(voltar ao SUMRIO)

    BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988.

    BRASIL. Decreto n 2.069, de 12 de novembro de 1996. D nova redao aos arts. 81, 82 e 83 do Regulamento do Cdigo Nacional de Trnsito, aprovado pelo Decreto n 62.127, de 16 de janeiro de 1968.

    BRASIL. Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    BRASIL. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 603/1982. Estabelece a circulao de veculos com dimenses excedentes aos limites fixados no RCNT.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 62/1998. Estabelece o uso de pneus extralargos e define seus limites de peso.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 108/1999. Dispe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 181/2005. Disciplina a instalao de mltiplos tanques, tanque suplementar e a alterao da capacidade do tanque original de combustvel lquido em veculos, dedicados sua propulso ou operao de seus equipamentos especializados e d outras providncias.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 210/2006. Estabelece os limites de peso e dimenses para veculos que transitem por vias terrestres e d outras providncias.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 211/2006. Requisitos necessrios circulao de Combinaes de Veculos de Carga (CVC), a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 213/2006. Fixa requisitos para a circulao de veculos transportadores de contineres.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 258/2007. Regulamenta os artigos 231, X e 323 do Cdigo Trnsito Brasileiro, fixa metodologia de aferio de peso de veculos, estabelece percentuais de tolerncia e d outras providncias.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 290/2008. Disciplina a inscrio de pesos e capacidades em veculos de trao, de carga e de transporte coletivo de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 292/2008. Dispe sobre modificaes de veculos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei n 9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro e d outras providncias.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 305/2009. Estabelece requisitos de segurana necessrios circulao de Combinaes para Transporte de Veculos CTV e Combinaes de Transporte de Veculos e

    52

  • MPO 006 FISCALIZAO DE EXCESSO DE PESO E DIMENSES novembro/2013

    Cargas Paletizadas CTVP.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 318/2009. Estabelece limites de pesos e dimenses para circulao de veculos de transporte de carga e de transporte coletivo de passageiros em viagem internacional pelo territrio nacional.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 341/2010. Cria Autorizao Especfica (AE) para os veculos e/ou combinaes de veculos equipados com tanques que apresentem excesso de at 5% (cinco por cento) nos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado, devido incorporao da tolerncia, com base em Resoluo do CONTRAN.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 354/2009. Estabelece requisitos de segurana para o transporte de blocos e chapas serradas de rochas ornamentais.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 371/2010. Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalizao de Trnsito, Volume I Infraes de competncia municipal, incluindo as concorrentes dos rgos e entidades estaduais de trnsito e rodovirios.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 373/2010. Altera o artigo 11 da Resoluo n 210/2006, para dar-lhe nova redao: a partir de 1 de janeiro de 2011, as Combinaes de Veculos de Carga CVC, de 57 toneladas, sero dotadas obrigatoriamente de trao dupla 6x4.______. Conselho Nacional de Trnsito. Resoluo n 438/2013. Altera o anexo II da Resoluo CONTRAN n 211, de 13 de novembro de 2006, que estabelece requisitos necessrios circulao de Combinaes de Veculos de Carga CVC, a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB.

    DENATRAN. Departamento Nacional de Trnsito. Portaria n 063/2009. Homologa os veculos e as combinaes de veculos de transporte de carga e de passageiros, com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total PBT e peso bruto total combinado PBTC.

    ______. Departamento Nacional de Trnsito. Portaria n 276/2012. Alterar o Anexo IV- Tabela de Enquadramentos, da Portaria n 59 de 25 de outubro de 2007, conforme Anexo I da Prese