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EM461 – Prof. Eugênio Rosa
CINEMÁTICAAssistir Filme: Flow Visualization by Kline,
National Committee for Fluid Mechanics Films
Referencial Lagrangeano:
Acompanha elementos de massa identificáveis;
Em mecânica dos fluidos, acompanhar o movimento de cada partícula, muitas vezes, torna-se impraticável.
Referencial Euleriano:
Focaliza a atenção sobre as propriedades do escoamento num determinado ponto do espaço como função do tempo ( o campo do escoamento);
As propriedades do campo do escoamento são descritas como funções das coordenadas espaciais e do tempo;
Métodos de Descrição – Lagrange x Eulerrecapitulação aula-1
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Campo de Velocidade
Um conceito EULERIANO
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Campo de Velocidades: regime permanente e 2D (simulação numérica)
Escoamento laminar sobre uma
placa, plano YZ.
Resultados produzidos pelo PHOENICS cfd
Campo Vetorial (j,k)
Campo escalar w(y,z)
superposição
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Formas de representação visual do campo de escoamento
É útil e conveniente visualizar a direção e o sentido das velocidades das partículas das fluido por meio de:
1. Linhas de tempo; “time lines” - (experimental)
2. Trajetórias da partícula; “path lines” - (experimental)
3. Linhas de emissão; “streak lines” - (experimental)
4. Linhas de corrente; “streamlines” - (matemática)
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Linhas de TempoUma quantidade de partículas adjacentes são marcadas simultaneamente num dado instante:
• making timelines 1• making timelines 2
Links técnica bolha H2 : (1) e (2)
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Trajetória de partículas e linhas de emissão
Linha de trajeto: é a trajetória traçada por uma partícula de fluido em movimento (conceito Lagrangeano).
Linha de Emissão: ponto fixo no espaço onde você marca as partículas que passaram pelo mesmo ponto (o injetor) em diferentes instantes de tempo.
Após um período temos uma quantidade de partículas, todas identificáveis que, em algum momento, passaram pelo mesmo ponto no espaço.
Injetor fumaça
túnel de fumaça
Vai p/ ex 2.12Vai p/ ex 2.7 Vai p/ ex 2.18Vai p/ ex 2.5
dx dyu e v
dt dt
EM461 – Prof. Eugênio Rosa
Trajetória de partícula e Linha de Emissão –similaridade e diferençaEm regime permanente, a trajetória das partículas é coincidente com a linha de emissão circle.mov.
1) Emissão (fumaça)
roof-npth-yov4r.mov
2) Emissão (fumaça) +
Trajetória (bolinha)
roof-ypth-yov4r.mov
Em regime transiente, a trajetória das
partículas não é coincidente com a linha de
emissão
Cenário do filmes (1) e (2): escoamento
ascendente submetido a uma corrente
horizontal alguns instantes após início.
Compare no segundo vídeo a diferença entre
linha de emissão e a trajetória!
Vai p/ ex 2.12Vai p/ ex 2.7 Vai p/ ex 2.18Vai p/ ex 2.5
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Placa Plana Oscilante
Veja filme de uma placa plana oscilante. Neste escoamento transiente as linhas de emissão não coincidem com a trajetória das partículas nem tão pouco com as linhas de corrente!
filme
EM461 – Prof. Eugênio Rosa
Linhas de Corrente
ds
dx
dy
u
v V
ds
R(t)
R(t+dt)
Linha de corrente
V
Pela semelhança de triângulos tem-se a definição matemática da linha de
corrente:times
w
dz
v
dy
u
dx
São tangentes ao vetor velocidade do escoamento em cada ponto do campo. Isto é, num dado ponto, a tangente a linha de corrente é paralela ao vetor velocidade naquele ponto, ela não depende se o regime é permanente ou transiente.
Vai p/ ex 2.12Vai p/ ex 2.7 Vai p/ ex 2.18Vai p/ ex 2.5
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Linhas de CorrentePropriedade 1: como as linhas de correntes são sempre tangentes à velocidade, não pode haver escoamento normal a elas.
flowno-
flow
flowno-
flow
Impossível!
Propriedade 2: linhas de corrente nunca se cruzam, do contrário haveria uma velocidade infinita uma vez que a seção transversal reduz a um ponto infinitesimal.
Não há velocidade infinita nem há cruzamento de linhas de corrente.
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Vórtice esférico de Hill (1894)
O vórtice esférico de Hill é uma estrutura presente em jatos, em escoamento de gotas ou de bolhas. As estruturas são auto-propelidasdevido a interação dos vórtices.
Giant Smoke Rings - Cool
Science Experiment
Pode haver cruzamento de L.C. mas é exceção.
ponto de sela
Ponto estagnação, velocidade nula.
Quando há cruza-mento de linha de corrente ele ocor-re em pontos de sela.
O ponto do cruzamento tem velocidade nula.
Escoamento ideal sobre um cilindro com ondulações. O escoamento na superfície do cilindro emana dos
pontos recolamento A e C.
Cilindro sem (fig. dir. superior) ou com rotação.
O ponto de sela pode ser projetado no fluido (fig. esq. inferior)
Escoamento ideal
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Importante
Somente para regime permanente, a trajetória das partículas é coincidente com a linha de emissão que por sua vez também coincide com a linha de corrente, circle10.mov .
Em regime transiente (placa oscilante) a trajetória não coincide com a linha de emissão nem tão pouco com a linha de corrente
Definições de linhas de corrente (conceito Euler – campo) e de trajetória de partículas (conceito Lagrangeano) a partir de v e u do campo! Observe que as trajetórias são equações paramétricas em t!
dy v
dx u
dx dyu v
dt dt
linha de corrente
Euler (campo)
trajetoria de particula e
Lagrange (seguindo partícula)
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Exercício: 2.7 (regime permanente)
Um campo de velocidade é dado por:
Obtenha uma equação para as linhas de corrente no plano xy e para a trajetória das partículas que passam por (xo,yo)
21
2V 1 xy i y j;
Resposta:
Linhas corrente: xy2 = x0y02
2
0
0 0 0
2 t yx y 2e
x 2 y t y 2
Retorna Linha corrente
Retorna traj. partícula
Definição de linha de corrente?
Definição de traj. de partícula?
Trajetórias (Lagrange)
Verifique! - substitua a
definição de y/y0 = 2/(t.y0+2)
na expressão de x/x0 para obter
as linhas de corrente
novamente: xy2 = x0y02
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Exercício: 2.12 (regime transiente)
Campo de velocidade :
i. Obtenha as equações das linhas de corrente que passam pelo ponto (x0,y0)=(1,1) nos instantes t = 0s, 1s e 2s.
ii. Encontre a trajetória da partícula que passou pelo ponto (1,1) no instante 0s.
V 2 i 0,3 t j;
Resposta.:
Linhas de Corrente
T =0-> y =1
T =1->y = 0.15x+0.85
T =2->y = 0.3x+0.70
Trajetória da partícula que
em t = 0 estava em (1,1):
y=(3/80).(x-1)2+1
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20x(m)
y(m
)
trajetória
linha corrente t=0
linha corrente t=1
linha corrente t=2
Note que para regime transiente as linhas de corrente não coincidem
com a trajetória da partícula.
Retorna Linha corrente Retorna traj. partícula
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Exercício: 2.18 (transiente e linha de emissão)
O campo de velocidade é :: V 1 x 1 0,2 t i 1 y j;
Obtenha a linha de emissão que passa pelo ponto (x0,y0) = (1,1)
durante o intervalo de t = 0 a 2s.
Compare com as linhas de corrente que passam pelo mesmo
ponto nos instantes t = 0s, 1s e 2s.
Retorna Linha corrente
Retorna traj. partícula
Como é a definição de linha de corrente?
Como é a definição de linha de emissão?
Resp.: é uma linha que conecta as partículas que passaram em diferentes instantes de tempo pelo o injetor de partículas! Assista novamente o filme Linha de Emissão
Exercício p/
fazer em casa
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Solução exercício: 2.18
O campo de velocidade:
1ª parte: já vimos como calcular as linhas de corrente que passam pelo ponto (1,1) nos instantes t = 0s, 1s e 2s e dy/dx = v/u
Resp.: Linhas de corrente, (y/y0) = (x/x0)[1/(1+0.2t)]
t=0 y = x1, t=1 y = x5/6 e t=2 y = x5/7. A linha de corrente é tangente a velocidade em qualquer instante.
-1 -1V Ax 1 Bt i Cy j; A C 1s e B 0,2s
ou V x 1 0.2t i yj;
2ª parte: Determinar a trajetória da partícula (dx/dt = u e dy/dt = v) que passou por (1,1) no instante t = t0, sendo 0 t0 2s.
Já vimos como calcular a trajetória, vamos encontrar:
Resp.: x(t) = exp[(t-t0)+0.1(t2-t02)] e y(t) = exp[t-t0] (verifiquem!)
Exercício p/
fazer em casa
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i. A linha emissão é definida conectando todas as partículas emitidas de (1,1) nos instantes de lançamento 0 t0 tf onde tf = 2s.
ii. A coord. da partícula em tf é calculada por: x(t0) = exp[(tf -t0)+0.1(tf2-t0
2)] e y(t) = exp[tf - t0]. Note que é função de tf e t0 (tempos final e inicial).
iii. A figura irá mostrar as partículas A, B, C e D emitidas de (1,1,) nos instantes t0 = 0s (A); 0,5s (B); 1,0s (C); 1,5s (D)
Por indução conclui-se que a linha de emissão para 0 t0 2s é:
xemissao(t0)=exp[(2 -t0)+0.1(22-t02)] e yemissao(t0)=exp[2 - t0] onde 0 t02 e tf= 2s
(A)
(B)
(C)
(D)
(A) (x,y) da part. que em t0 = 0s está (1,1) e andou mais 2 s. xA(2) = exp[(2 - 0)+0.1(22 - 0)] e yA(2) = exp[2-0]
(B) (x,y) da part. que em t0 =0,5s está (1,1) e andou mais 1,5 s. xB(2) = exp[(2-0,5)+0.1(22-0,52)] e yB(2) = exp[2-0,5]
(C) (x,y) part. que em t0 =1s está (1,1) e andou mais 1 s. xC(2) = exp[(2-1)+0.1(22-12)] e yC(2) = exp[2-1]
(D) (x,y) part. que t0 =1,5s está (1,1) e andou mais 0,5 s. xD(2) = exp[(2-1,5)+0.1(22-1,52)] e yD(2) = exp[2-1,5]
3ª parte ex 2.18:
trajetórias
linha emissão
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Ex. 2.18 trajetórias x emissãoA figura mostra as trajetórias das partículas que passaram por (1,1)em: (t0; t) = ( 0 ; 2) ( azul ); (t0; t) = ( 1 ; 1) ( vermelho ) e(t0; t) = ( 1,5 ; 0,5) ( verde ).
A linha de emissão conecta as partículas que passaram em (1,1) entre os instantes 0 a 2 seg do lançamento da primeira partícula.
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Linha emissão para (1,1) & 0 < t0< 2 seg x linhas de corrente
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Exemplo 2.5 (regime permanente)
Um campo de velocidade é dado por:
Obtenha uma equação para as linhas de corrente no plano xy incluindo aquela para o ponto (x0,y0) = (1,2)
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
x(m)
y(m
)
c=1
c=2
c=4
c=8
y(3x+1)=C
V 3x 1 i 3y j;
Retorna Linha correnteComo é a definição de linha de corrente?
Exercício p/ fazer em casa
Resposta:
A linha de corrente que passa pelo ponto (x0,y0) é definida por:
Mudando o ponto (x0,y0) de a constante C também muda alterando o caminho da linha de corrente
0 0
C
y 3x 1 y 3x 1
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Exercícios recomendados – aula #2
Dica: quando a velocidade resultante (u = v=0) em um ponto é nula, se diz que este ponto é de estagnação.
Resp.: x2y-y3/3 = constante, é paralelo eixo x quandody/dx = 0 ou v = 0; ponto estgnação (x,y) = (0,0).
Resp.: ângulo = 90º e módulo 20m/s, ângulo = 45º e módulo 20m/s, ângulo = 0º e módulo 20m/s
Resp.: x = -h.(u0/v0).Ln(1-y/h)
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F I M