6
Munição Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação ,  pesquisa Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com  Projétil balístico (pode-se discutir o procedimento aqui). Munição Munição é o conjunto de cartuchos necessários ou disponíveis para uma arma ou uma ação qualquer em que serão usadas armas de fogo . Cartucho é o conju nto do projétil e os component es necess ários para lançá -lo, no disparo. O cartucho para arma de defesa contém um tubo oco, geralmente de metal, com um  propelente no seu interior; em sua parte aberta fica preso o  projétil e na sua base encontra-se o elemento de iniciação. Este tubo, chamado estojo, além de unir mecanicamente as outras partes do cartucho, tem formato externo apropriado para que a arma possa realizar suas diversas opera ções, como carr egamento e dispar o. O projétil é uma massa, em geral de liga de chumbo, que é arremessada à frente quando da detonação da espoleta e consequente queima do propelente. É a única parte do cartucho que passa pelo cano da arma e atinge o alvo. Para arremessar o projétil é necessária uma grande quantidade de energia, que é obtida  pelo propelente , durante sua queima. O propelente utilizado nos cartuchos é a pólvora, que, ao queimar, produz um grande volume de gases, gerando um aumento de pressão no interior do estojo, suficiente para expelir o projétil. Como a pólvora é relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita a certa quantidade de calor ; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível ao atrito e gera energia suficiente para dar início à queima do propelente . O elemento iniciador geralmente está contido dentro da espoleta. Índice [esconder ] y 1 Partes de um cartucho o 1.1 Projétil 

Munição

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 1/6

MuniçãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para:navegação, pesquisa

Foi proposta afusão deste artigo ou se(c)ção com Projétil balístico (pode-se discutir o procedimentoaqui).

Munição

Muniçãoé o conjunto decartuchosnecessários ou disponíveis para uma arma ou umaação qualquer em que serão usadasarmas de fogo.

Cartucho é o conjunto do projétil e os componentes necessários para lançá-lo, nodisparo.

O cartucho para arma de defesa contém um tubo oco, geralmente de metal, com um propelenteno seu interior; em sua parte aberta fica preso o projétile na sua baseencontra-se o elemento de iniciação. Este tubo, chamado estojo, além de unir mecanicamente as outras partes do cartucho, tem formato externo apropriado para que aarma possa realizar suas diversas operações, como carregamento e disparo.

O projétil é uma massa, em geral de liga de chumbo, que é arremessada à frente quandoda detonação da espoleta e consequente queima do propelente. É a única parte docartucho que passa pelo cano da arma e atinge o alvo.

Para arremessar o projétil é necessária uma grande quantidade deenergia, que é obtida pelo propelente, durante sua queima. O propelente utilizado nos cartuchos é a pólvora,que, ao queimar, produz um grande volume de gases, gerando um aumento de pressãono interior do estojo, suficiente para expelir o projétil.

Como a pólvoraé relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita acerta quantidade decalor ; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível aoatritoe geraenergiasuficiente para dar início à queima do propelente. O elemento

iniciador geralmente está contido dentro da espoleta.

Índice[esconder ]

y 1 Partes de um cartucho o 1.1 Projétil

Page 2: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 2/6

1.1.1 Projéteis de chumbo 1.1.2 Projéteis encamisados

y 2 Projéteis expansivos o 2.1 Cápsula, estojo ou invólucro o 2.2 Propelente o 2.3 Espoleta ou cápsula

y 3 Ver também y 4 Ligações externas

[editar] Partes de um cartucho

O Commonspossui multimídias sobreMunição

Um cartucho completo é composto de:

y Projétily Estojoy Propelentey Espoleta

[editar] Projétil

Projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado. No universo dasarmas de defesa, o projétil é a parte do cartucho que será lançada através do cano.

O projétil pode ser dividido em três partes:

y Ponta: parte superior do projétil, fica quase sempre exposta, fora do estojo;y Base: parte inferior do projétil, fica presa no estojo e está sujeita à ação dos

gases resultantes da queima da pólvora.y Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a receber graxa ou

para aumentar a fixação do projétil ao estojo.

[editar] Projéteis dechumbo

Como o nome indica, são projéteis construídos exclusivamente com ligas desse metal.Podem ser encontrados diversos tipos de projéteis, destinados aos mais diversos usos, osquais podemos classificar de acordo com o tipo de ponta e tipo de base.

Page 3: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 3/6

Ti t :

y Og iv l uso geral muito comum; y Canto- vivo: uso exclusi o paratiro ao al o; tem carga reduzida e perfura o

papel de forma mais nítida; y Sem i anto- vivo: uso geral; y Og ival onta p lana: uso geral; muito usado notiro prático (IPSC por provocar menor número de "engasgos" com a pistola; y Con e truncado: mesmo uso acima.y Sem i-ogival: também muito usado emtiro prático; y Ponta oca: capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano

(expansivo), produzindo assim maior destrui o detecidos.

[e d itar ] P rojét e i e nca m i ados

São pro jéteis construídos por um núcleo recober to por uma capa externa chamadacamisa ou jaqueta. A camisa é normalmente fabr icada comligas metálicas como: cobre e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco eestanhoou aço. O núcleo éconstituído geralmente dechumbopraticamente puro, confer indo o peso necessár io eum bom desempenho balístico. Os pro jéteis encamisados podemter sua capa externaaber ta na base e fechada na ponta (pro jéteis sólidos) ou fechada na base e aber ta na ponta (pro jéteis expansivos). Os pro jéteis sólidost m destinaçãomilitar , paradefesa pessoal ou para competições espor tivas. Destaca-se sua maior capacidade de penetraçãoe alcance.

Os pro jéteis expansivos destinam-se àdefesa pessoal, pois ao atingir um alvo humano écapaz de amassar-se e aumentar seudiâmetro, obtendo maior capacidadelesiva. Esseti po de pro jétil teve seu uso proi bido para f ins militarespela Convenção de Genebra. Os pro jéteis expansivos podem ser classif icados emtotalmente encamisados (a camisarecobretodo o corpo do pro jétil) e semi-encamisados (a camisa recobre parcialmente ocorpo, deixando sua par te poster ior exposta. Osti pos de pontas eti pos de bases são osmesmos que os anter iormente citados para os pro jéteis dechumbo.

[e d itar ] P rojét e is ex pans ivos

São pro jéteis quetem a expansão maior, como um pro jétel de um fuzil ou r if le.

Os pro jéteis expansíveis também são conhecidos com pro jeteis "dum-dum", Existe omito popular de que o nome "DumDum" siginif ica que:O º "Dum" é do disparo e o 2º"Dum" da expansão do pro jetil, mas a or igem do nome "DumDum" está associado aeste ti po de pro jétil devido os pr imeiros estudos e desenvolvimento deste ti po de pro jétil ocorrerem na cidade de DumDum na Índia, pela Inglaterra.

Para maiores detalhes:dumdum (arma)

[e d itar ] Cápsu la, e stojo ou invólucro

Page 4: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 4/6

O esto jo é o componente de união mecânica do car tucho, apesar de não ser essencial aodisparo, já que algumas armas de fogo mais antigas dispensavam seu uso,trata-se de umcomponente indispensável às armas modernas. O esto jo possi bilita quetodos oscomponentes necessár ios ao disparo f iquem unidos em uma peça, facilitando o mane joda arma e acelera ointervalo em cada disparo.

Atualmente, a maior ia dos esto jos são construídos emmetais não-ferrosos, pr inci palmente o latão (liga decobree zinco), mastambém são encontrados esto josconstruídos com diversosti pos de mater iais como plásticos(munição detreinamento ede espingardas), papelão (espingardas) e outros.

A forma do esto jo é muito impor tante, pois as armas modernas são construídas de formaa aproveitar as suas caracter ísticas f ísicas.

Para f ins didáticos, o esto jo será classif icado nos seguintes ti pos:

y Quanto à forma do corpo: o C ilí ndr ico: o esto jo mantém seu diâmetro por toda sua extensão; o Côn ico: o esto jo tem diâmetro menor na boca, é pouco comum; eo G arrafa: o esto jo tem um estrangulamento (gargalo).

Cabe ressaltar que, na prática, não existe esto jo totalmente cilíndr ico, sempre haveráuma pequenaconicidadepara facilitar o processo de extração. Os esto jos ti po garrafaforam cr iados com o f im de conter grande quantidade de pólvora, sem ser excessivamente longo outer umdiâmetro grande. Esta forma é comumente encontradaem car tuchos de fuzis, que geram grande quantidade de energia e, muitas vezes,t m pro jéteis de pequeno cali bre.

y Quanto aosti pos de base: o Co m aro: com ressalto na base (aro ou gola); o Co m sem i-aro: com ressalto de pequenas proporções e uma

ranhura(virola); o Sem aro: tem apenas a virola; eo R eb at ido: A basetem diâmetro menor que o corpo do esto jo.

A base do esto jo é impor tante para o processo de carregamento e extração, sua formadetermina o ponto de apoio do car tucho na câmara outambor (headspace), além de possi bilitar a ação do extrator sobre o esto jo.

y Quanto aoti po deiniciação: o F ogo C ircu lar(an e lar): A mistura detonante é colocada nointer ior do

esto jo, dentro do aro, e detona quando este é amassado pelo percursor ;

Page 5: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 5/6

o F ogo C e ntra l: A mistura detonante está disposta em uma espoleta,f ixada no centro da base do esto jo.

Cabe lembrar que algunsti pos de esto jos nos diversositens da classif icação dos esto josnão foram citados por serem pouco comuns.

[e d itar ] P rop e le nt e

Propelente ou carga de pro jeção é a fonte deenergia química capaz de arremessar o pro jétil a frente, impr imindo-lhe grandevelocidade. A energia é produzida pelos gases resultantes da queima do propelente, que possuem volume muito maior que o sólidoor iginal. O rápido aumento de volume de matér ia nointer ior do esto jo gera grande pressão paraimpulsionar o pro jétil.

A queima do propelente nointer ior do esto jo, apesar de mais lenta que a velocidade dosexplosivos, gera pressão suf iciente para causar danos naarma, isso não ocorre porque o pro jétil se destaca e avança pelo cano, consumindo grande par te da energia produzida.

Atualmente, o propelente usado nos car tuchos dearmasdedefesaé a pólvora química ou pólvora sem fumaça. Desenvolvida no f inal do século passado, substituiu comgrande ef ici ncia a pólvora negra, que ho je é usada apenas em velhas armas de caça eréplicas paratiro espor tivo. A pólvora química produz pouca fumaça e muito menosresíduos que a pólvora negra, além de ser capaz de gerar muito mais pressão, com pequenas quantidades.

y Dois ti pos de pólvoras sem fumaça são utilizadas actualmente em armas dedefesa:

o Pólvora d e b as e sim p le s: fabr icada a base de nitrocelulose, gera menoscalor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma; e

o Pólvora d

e b

ase

dup la: fabr icada com nitrocelulose e nitroglicer ina,tem maior conteúdo energético.

O uso de ambosti pos de pólvora é muito difundido e a munição de um mesmocali bre pode ser fabr icada com um ou outro ti po.

[e d itar ] Espo le ta ou cápsu la

A espoleta é um reci piente que contém a mistura detonante e uma bigorna, utilizado emcar tuchos de fogo central.

A mistura detonante, é um composto que queima com facilidade, bastando o atr itogerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocada pelo percursor. A

Page 6: Munição

8/6/2019 Munição

http://slidepdf.com/reader/full/municao 6/6

queima dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, através de pequenos furosno esto jo, chamados eventos.

y Os ti pos mais comuns de espoletas são: o Boxe r: muito usada atualmente, tem a bigorna presa à espoleta e se

utiliza de apenas um evento central, facilitando o desespoletamento doesto jo, na recarga;

o Be rdan: utilizada pr inci palmente em armas de uso militar, a bigorna éum pequeno ressalto no centro da base do esto jo estando a sua volta doisou mais eventos; e

o Bat e r ia: utilizada em car tuchos de caça,tem a bater ia incorporada naespoleta de forma a ser impossível cair, facilitando o processo de recargado esto jo.

Outros ti pos deespoletas foram fabr icados no passado, mas ho je são raros de seremencontrados.