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MUSEU BOCAGE , MUSEU NACIONAL DE HISTORIA NATURAL

CONTRIBUIÇÃO PARA O MELHOR CONHECIMENTO DOS INSECTOS EM PORTUGAL: CHAVES PARA A DETERMINAÇÃO DAS ORDENS

por

J. A. QUARTAU* & E. LUNA DE CAR~ALHO** ·Centro de Biologia Ambiental e Departamento de Zoologia c Antropologia , Faculdade

de Ciências de Lisboa, C2, Campo Grande, 1700 Lisboa · ·Centro de Estudos da Fitossanidade do Armazenamento, Trav. Conde da Ribeira, 7~9, 1300 Lisboa

Publicações Avulsas, 2." Série, N.o 5

LISBOA 1 998

INTRODUÇÃO

Embora os insectos dominem os ecossitemas terrestres em termos do número de espécies e desempenhem papéis ecológicos decisivos para o func ionamento daqueles, ainda continuam muito mal conhecidos. Assim, apesar de se já terem descrito e catalogado cerca de um milhão de in sectos distintos - mais do que todos os restantes organismos eucarióticos! - , estimati vas recentes, tendo em conta as comunidades das florestas tropicais húmidas , apontam para uma formidável entomofauna global de cerca de cinco a trinta mi lhões de espécies (Erwin, 1982, 1983; Wilson & Peter, 1988; Waldbauer, -1996; Reaka-Kudla et aI., 1997). Quanto ao seu desempenho ecológico, também os insectos se regem pela grandiosidade. Dos cerca de sete' níveis tróficos que se podem generalizar na maioria das teias tróficas dos ecossistemas terrestres (Schoener, 1989), dois são ocupados praticamente em exclusividade pelos insectos (pequenos fitófagos e os seus predadores e parasitóides), sem que nos restantes eles também não deixem de participar, por vezes de forma preponderante ou crucial (e.g., como principais presas de vertebrados ou como agentes da polinização cruzada). Acrescente-se, ainda neste particular, que são os insectos que predominantemente determinam a herbivoria das comunidades terrestres: em teImos de bioenergética são eles que consomem a grande maioria das moléculas de carbono sintetizadas pelas plantas verdes. Não admira, portanto, que, não obstante os modernos métodos de agricultura, todos os anos cerca de um terço da produção agrícola mundial seja destruída pelos insectos nocivos (Quartau, 1988).

Estes factos significam, em síntese, que a grande maioria dos insectos continua desconhecida para a Ciência (faltam conhecer talvez quatro a nove milhões de espécies de insectos!) e que, por outro lado, são eles que dominam os ambientes terrestres do nosso planeta e não os

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ú 1. A. Quartau & E. Luna de CWlIalho

vertebrados como aparentemente poderia parecer. Mesmo considerando apenas a fracção dos cerca de um milhão de espécies já descritas, conhecem-se, por exemplo, trinta e cinco vezes mais coleópteros do que aves, ou oito vezes mais coleópteros do que de todos os vertebrados juntos (Quartau, 1989). Se bem que em menor escala, esta situação repele-se m m outras grandes ordens dos insectos endopterigotos, como sejam a dos lepidópteros , dos dípteros ou dos himenópteros. Mesmo nas ordens comparati vamente menores dos exopterigotos, como a dos ortópteros, cI.os heteróptero~ ou dos homópteros, conhecem-se mais espécies do que de peixes - o grupo de vertebrados com maior diversidade específica (Quarlau, op. cit.).

No que loca ao nosso país, também a diversidade entomológica deverá ser particularmente elevada, pois computamos que devam aqui habitar cerca de 30 000 espécies. Esta riqueza é, naturalmente, o reflexo da considerável variedade de fi sionomias ecológicas que caracterizam o nosso país, a qual , por sua vez, se articula com um conjunto de factores de que facilmente se destacam os seguintes: (1) a ausência, em parte do nosso território, duma capa permanente de gelos durante as últimas glaciações; (ii) a proximidade com o norte de África, de onde muitas espécies lusitânicas terão migrado; e (ii i) o carácter insular da península Ibérica ora causado pela grande barreira dos Pirinéus, ora reforçado por séries sucessivas de serras que terão conferido ao nosso território notável isolamenle geográfico (Almaça, 1968; Quartau, 1995). É inegável que estes faclores terão facultado no nosso país a persistência de muitas espécies pré--Quaternárias, a colonização por outras durante os períodos Plio-Plistocénico e a formação local de formas endémicas, o que, naturalmente , terá concorrido para uma diversidade entomológica considerável e quiçá singular.

Interessa, também, enfatizar o ainda considerável atraso em que nos encontramos quer nos conhecimentos relativos à nossa entomofauna, quer nas nossas Plitudes perante os insectos, por pouco ter melhorado o cenário, que Oliveira (1894 p., 2) descrevia no século passado no seu "Catalogue des Insectes du Portugal":

00 n'a jamais fait une étude réguliere sur les insectes du Portugal, et

plusiers personnes s' étonnent de mon attachement pour \'étude des insectes. S0uvcnt (ln me demande à quoi bon cela? Quel profit peut-on retirer de I'étude

des insectes?

Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em POl1ugal 7

Na verdade, das cerca de 30 000 espécies que pensamos ainda existirem em Portugal, não obstante as alterações profundas que o homem tem provocado no nosso território, só cerca de um terço, i.e., 10 000 é que estarão descritas e catalogadas. Impõe-se, por isso, dinamizar os estudos dos nossos insectos e desenvolver especialmente entre os mais novos o gosto pela entomologia. ~

* * *

As chaves que se apresentam a seguir, em parte adaptadas de Chinery (1977), pretendem modernizar e ampliar as actualmente existentes em português, nomeadamente as de Diniz (1964) e as da tradução brasileira do compêndio de entomologia de Borror & DeLong (1988), bem como as da entomofauna dos armazéns e dos produtos armazenados de Luna de Carvalho (1979). Têm, por outro lado, o propósito de servirem de ajuda a todos aqueles que pretendam ou necessitem de determinarmateri~l entomológico até ao uivei de ordem em acordo com os esquemas modernos de classificação entomológica. Assim, à semelhança das sinopses classificatória e de preparação e preservação de Insectos de Quartau (respectivamente, 1984a e 1984b), consideraram-se com estatuto de ordens independentes os Blattodea, Mantodea, Mallophaga, Anoplura, Homoptera, Heteroptera, Megaloptera, Raphidoptera e Planipennia, aliás tendência que é adoptada pelos autores mais recentes (e.g., Romoser & Stoffolano, 1994; Elzinga, 1996). Também estas chaves englobam todas as áreas zoogeográficas, pelo que oferecem, assim, a possibilidade de reconhecer mesmo as ordens que não ocorrem na área Paleárctica a que pertencemos, i.e., os Grylloblattodea e os Zoraptera.

Também é certo que a principal limitação da esmagadora maioria das chaves disponíveis em qualquer língua, à semelhança das presentes, é que apenas se referem aos adultos. Deverá notar-se que a incorporação dos caracteres derivados das formas imaturas (ovos, larvas ou ninfas e pupas) é tarefa complexa e sujeitaria as chaves a tantos condicionalismos e excepções

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que as tomaria pouco práticas. Afinal, a diversidade estrutural dos insectos é colossal, sem paralelo em qualquer outros grupo de macrorganismos! Optou­se, a~sim, por oferecer chaves apenas para osladultos, esperando-se numa próxima oportunidade apresentar chaves separadas para as fOlmas imaturas, à semelhança do ainda hoje notável trabalho de Chu (1949) .

José Alberto Quartau

Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 9

DETERM.INAÇÃO DAS ORDENS DOS INSECTOS

1. Adultos ápteros, com asas reduzidas ou vestigiais . .... ...... ... .... . 2 Adultos com um ou dois pares de asas desenvolvidas. ... .... 27

2. Larvifonnes, de vida livre no estadó adulto e com antenas e olhos (Fig. 1), ou endoparasitas compondo-se de um cefalotórax triangular ou discóide, sem olhos e com um abdome com poros para a eclosão das larvas (Fig. 2) . Estrepsípteros fêmeas ... ... ..... .... ............... STREPSIPTERA

(parte) - Não se ajustando à descrição acima apresentada .. .. ........ .... . 3 3. Insectos de cor clara, assemelhando-se a grilos, com olhos

compostos reduzidos ou nulos e sem ocelos. Com cercos filifonnes de 8-9 artículos. Ortopteróides primitivos encon­trando-se apenas em regiões montanhosas da América do Norte, Sibéria e Japão (Fig.4) ...... GRYLLOBLATTODEA

- Não se ajustando à descrição acima apresentada .......... .... .. ... 4 4. Com olhos compostos. Cercos curtos e não segmentados.

Insectos nonnalmente muito alongados e de CotpO cilíndrico. Armadura bucal mandibulada. 3.° par de patas não adaptadas para o salto. Bichos-palha ou bichos-pau (Fig. 5) ........... .... .. ............ ........ ..• ... ................... .... ..... ....... ... .. PHASMATODEA

(parte) - Não se ajustando à descrição acima apresentada ........... .... .. 5 5. Aspecto larvifonne, com antenas e patas nonnais (Fig.3), por

vezes o protórax cobrindo supelionnente a cabeça e com órgãos luminescentes no abdome. Pirilampos .................. .. . .... .. ............ ......... .... .. ......... ..... .... ... ... ............... ...... .. COLEOPTERA

(parte) - Não se ajustando à descrição acima apresentada .. ... ....... .... . 6

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6. Pequenos insectos de corpo mole, geralmente em fonna de escama cerosa, pulverulenta ou flocosa. Ectoparasitas das plantas. Cochonilhas fêmeas (Fig. 6) ........ HOMOPTERA

(parte)

- Não se ajustando à descrição acima apresentada ....... .. ... ...... . 7. Com o 3.° par de patas desenvolvidas e adaptadas para o salto.

Gafanhotos ápteros (Fig. 7) ....................... ORTHOPTERA (parte)

- Não se ajustando à descrição acima apresentada ......... ....... . 8. Minúsculos hexápodes do solo (menores que 2 mm), ento­

gnatos, sem antenas, sem cercos e com cauda minúscula (Fig. 8)

... ............................ ... .............. .. ......................... PROTURA - Não se ajustando à descrição acima apresentada ............ ...... .

9. Abdome sem cercos ou outros apêndices abdominais ........ . Abdome com cercos ou outros apêndices abdominais ....... .

10. Ectoparasitas de manúferos e aves. Geralmente achatados lateral ou dorso-ventralmente ............ .... .... .......................... .

- Não parasitas e sem o corpo achatado ................................ . 11. Corpo achatado lateralmente. Patas adaptadas para o salto.

Pulgas e machos de matacanhas ou bitacaias (Fig. 9) ...... . ... ........... .. ... ...... ............... ... .................... SIPHONAPTERA

- Corpo achatado dorso-ventralmente ....... ............................... . 12. Corpo de tamanho moderado. Cabeça parcialmente metida

no tórax .......... ...................................................................... . - Corpo pequeno ou muito pequeno. Cabeça não metida no

tórax ......... ............................................................................ . 13. Antenas relativamente compridas. Corpo arredondado, sem

garras. Percevejos ectoparasitas (Fig. 10) ............................................................... HETEROPTERA

(parte)

- Antenas curtas. Patas com garras para aderência ao corpo dos mamíferos . Moscas ectoparasitas de vertebrados

(Fig. 11) ......................................................... ...... DIPTERA

(parte)

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Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 11

14. Armadura bucal mandibulada. Protórax desenvolvido. Piolhos-das-aves (Fig. 12) .................. .. MALLOPHAGA

- Armadura bucal picadora, retrácti I. Segmentos torácicos fundidos num só. Piolhos-dos-mamíferos. (Fig. 13) .. .. ...... .. ..

..... ...... ............ ...... .................... .. ........... .... ...... ANOPLURA 15. Abdome usualmente peciolado. Antenas geralmente geni­

culadas. Formas ápleras das fonnigas, mutilídeos fêmeas, etc. (Fig. 14) ......... .................... .. ...... .... .. HYMENOPTERA

(parte) - Não se ajustando à descrição acima apresentada .. .. ........... ..

16. Corpo coberto de pêlos e de escamas. Ápteros, por vezes com asas vestigiais. Algumas borboletas pequenas, traças, etc. (Fig. 15) ........................ .. .. ... ... .... ... .... .... ... LEPIDOPTERA

(parte) - Corpo praticamente glabro ............... .... ...... ........ .. .. .. ........ .. ..

17. Cabeça quase tão larga como o corpo. Antenas filjfOlmes . Annadura bucal mandibulada. Piolhos-dos-livros (Fig. 16) ....... ......... ...................... ... ..... .... ... .. ..... ... .. .... .. .... ,.:SOCOPTERA

(parte) - Cabeça mais estreita que o corpo. Armadura b~;cal picadora.

Com um par de órgãos tubulares (cornículos ou sifões) na extremidade do dorso. Formas ápteras dos pulgões ou pio-lhos-das-plantas (Fig. 17) ................ ... ..... . HOMOPTERA

(parte) 18. Apêndices compridos e conspícuos .. ... .. .. .. .... ........ ..... ... .. .. .. . - Apêndices curtos ou escondidos sob o corpo .... ....... ...... .. .. .

19. Apêndices caudais em forma de pinças .. ...... .... ... ...... .. ...... .. - Apêndices caudais não formando pinças .......... .... .. ........... ..

20. Patas com um tarsómero. Cercos em fonna de pequena pinça. Pequenos hexápodes entognatos (Fig. 18) ...... .. .. .. DIPLURA

(parte) - Patas com 3 tarsómerosr Cercos em forma de forte pmça

(excepto em formas epizóicas: Hemimeríneos, Fig. 28, e Arixenlíneos) . Formas ápteras de corta-dedos, bicha,\'--cadelas ou tesouras (Fig. 19) .................. DERMAPTERA

(parte)

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21. Abdome com 2 filamentos caudais. Pequenos hexápodes entognatos (Fig. 20) ................ ... ....................... .... DIPLURA

(parte) - Abdome com 3 filamentos caudais ...... ... ...... ......... ............ . .

22. Corpo fortemente convexo dorsal mente. Olhos desenvolvidos, contíguos. Filamento caudal mediano geralmente mais comprido que os cercos filiformes (Fig. 21) .. ................ ..... .

.......... .... .. ................................ ..... ... .. IVDCROCORYPillA - Corpo fortemente achatado dorso-ventralmente. Olhos não

contíguos, raramente ausentes. Filamento caudal mediano mais ou menos do mesmo comprimento que os cercos filiformes. Peixes-de-prata, traças-dos-papéis ou traça-dos--livros (Fig. 22) ... ............. .... ......... ... ... .......... ZYGENTOMA

23. Cabeça prolongada em bico, com as peças bucais na extre­midade. Pequenos insectos saltadores, com asas vestigiais e pequenos cercos. Boreídeos (fig. 23) ...... .. .... MECOPTERA

(parte) - Cabeça não prolongada em bico ............... ... .......... .... ......... .

24. Pequenos hexápodes tubulares ou bolbosos, entognatos. Abdome com 6 segmentos e com órgão saltador (fúrcula) no 4.° segmento. Sem cercos. Poduras (Fig. 24) .. ... ................. . .... ..... ... ........ ......... ............ ... ..... ... .. .... ..... ...... COLLEMBOLA

- Não se ajustando à descrição atrás apresentada. Com cercos curtos .................. ..... .... ...... .. ...... ...... ..... .... ......... .. ............ .. 25

25 . Patas com 4 tarsómeros. Insectos eusociais vivendo geral­mente em grandes colónias. Formas ápteras de formigas--brancas, ténnitas ou salalé (Fig. 25) ...... .... .... ISOPTERA

(parte) - Patas com 2-3 tarsómeros .... ... ... .... .......... ... .................. ....... .

26. Patas com 3 tarsómeros, o basal do 1.0 par de patas dilatado e produtor de seda. Insectos gregários, fundamentalmente tropicais, vivendo em galerias sedosas (Fig. 26) ............ .. .. . ... .. ..................... .. .... .......... ..... .. ... ...... .. .......... EMBlOPTERA

(parte) - Patas com 2 tarsómeros. Pequenos insectos gregários,

ausentes na zona Paleárctica (Fig. 27) ....... ZORAPTERA (parte)

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Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 13

27. Apenas um par de asas desenvolvidas, o outro reduzido ou nu lo ...... .. ................... ...... .... .. ..... ... ....... ............ .. ... .... ......... .

- Tipicamente com 2 pares de asas desenvolvidas ................ . 28. Pronoto estendendo-se para trás sobre o abdome e pontiagudo

apicalmente. Terceiro par de patas geralmente desenvolvidas para o salto. Gafanhotos tetrigídeos (Fig. 38 ... .... .. ........ ... ... . . ................ ........ ... .... ...... .. .. ...... ..... ........ ...... .... .. ORTHOPTERA

(parte) - Pronoto diferente. Terceiro par de patas não desenvolvidas

para o salto ........... ... .... ..... ..... ............. ..... ............. .... ............ . 29. Corpo alongado, cilíndrico ou achatado dorso-ventralmente

e foliáceo. Asas anteriores geralmente muito mais curtas que as posteriores, estas por vezes com a área anal desenvolvida. Insectos fundamentalmente tropicais. Bichos-palha, bichos--pau, cavalinhos-do-nosso-Senhor; etc. Fig. 30) ...................... . .... ....... .... ................... .. .. .. ....... ... .. ............ PHASMATODEA

(parte) - Não se ajustando à descrição acima apresentada ....... ... ...... .

30. Abdome com 2-3 caudas filiformes ou terminando num prolongamento estiliforme. Armadura bucal vestigial. Com ou sem halteres ...................... ....... ..... .................................. .

- Abdome sem caudas filiformes ......... ... ... ... .............. ....... .... . 31. Antenas CUltas, setáceas. Abdome terminando em 2 ou 3

caudas filiformes. Asas anteliores desenvolvidas, com nume­rosas nervuras. Sem asas posteriores. Geralmente maiores que 5 mm. Efémeras (Fig. 31) ....... .... EPHEMEROPTERA

(parte) - Antenas compridas, conspícuas. Abdorr.e terminando num

prolongamento estiliforme. Asas antenores com uma única nervura, bifurcada, as posteriores reduzidas a halteres em fonna de gancho. Insectos diminutos, com menos de 5 mm de comprimento. Cochonilhas machos (Fi_ 32) .. ............... . .......................................... ...... ....... .... ...... .. . .. .... HOMOPTERA

(parte)

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32. Asas anteriores desenvolvidas, as posteriores reduzidas a halteres. Moscas, moscardos, mosquitos, melgas,etc. (Fig. 44)

................................ ... ... ...... .... ..... ..... .................. DIPTERA (parte)

- Asas anteriores diminutas, reduzidas a halteres, as posteriores em forma de leque. Insectos diminutos, de vida livre em adultos. Estrepsípteros machos (Fig. 33) ...... ......... STREPSIPTERA

(pmte) 33. Asas anteriores córneas, coriáceas ou mais ou menos pergami-

náceas, pelo menos na base, as posteriores membranosas ..... . - Ambos os pares de asas membranosas .. .......... .. ........ ........ .. . .

34. Asas anteriores geralmente coriáceas na base e membranosas distalmente (hemiélitros), as extremidades sobrepondo-se quando em repouso. Percevejos-das-plantas, alfaiates, po-voarinhas, tigres, etc. (Fig. 34) . .. .. .. ...... .. HETEROPTERA

(parte) - Asas anteriores de textura uniforme na sua totalidade .... ... ... .. .

35. Asas anteriores coriáceas (élitros), sem nervuras, encon­trando-se na zona mediana sem se sobrepor e servindo de cobertura às posteriores quando em repouso .... ... .... ...... ..... .. . .

- Asas anteriores, mais ou menos membranosas, por vezes coriáceas, mas com nervuras nítidas, sobrepondo-se em parte e geralmente em telhado quando em repouso ...... .. .. ..... .. ... .... .

36. Abdome com cercos transformados em forte pinça. Antenas filiformes. Asas anteriores curtas, expondo o abdome. Asas posteriores semicirculares. Corta-dedos, bichas-cadelas, tesouras, etc. (Fig. 35) ... ...... ... ....... ... ... .. ... DERMAPTERA

(parte) - Abdome sem cercos, não terminando em pinça. Antenas de

conformação muito variável. Asas anteriores coriáceas (élitros), geralmente desenvolvidas e cobrindo a maior parte do abdome. loaninhas, gorgulhos, escaravelhos, carochas, etc. (Fig. 36) ........ ........ ..................... ........... COLEOPTERA

(pme) 37. Insectos com armadura bucal picadora. Sem cercos. Cigarras,

cegarregas e cigarrinhas (Fig. 37) .... ..... HOMOPTERA (pme)

- Insecros com almadura bucal mandibulada. Geralmente com cercos ......... ..... ...... .. . .. ..... ........ .. ... ..................... .... ..... . _ ........ .

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Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Ponugal 15

38. Terceiro par de patas adaptadas para o salto, ou as anteriores adaptadas para escavar, com tíbias alargadas. Gafanhotos, saltões, grilos e ralos (Fig. 29) .................. ORTHOPTERA

(parte) - Terceiro par de patas não modificadas para o salto ............ .

39. Pronoto alargado, em forma de escudo, cobrindo a cabeça. Patas cursonais, nunca raptoras. Baratas (Fig. 39) ...... . ............................................. ..... ... ................. BLATTODEA

- Pronoto estreito e comprido. Patas anteriores raptoras, com fémures e tíbias fortes e dotadas de fiadas de espinhos. Louva-a-Deus, cavalinhos-de-Nossa-Senhora, põe-a-mesa,

louvinhas (Fig. 41): ....................................... MANTODEA 40. Asas com pterostigma, com nervação reduzida e que se soltam

através duma zona de fractura basal. Patas com 2 tarsómeros. Pequenos insectos gregários, ausentes na zona Paleárctica (Fig. 42) ................ ............... ...................... .... ZORAPTERA

(pme) - Não se ajustando à descrição acima apresent~da .. ... .......... .. . .

41. Insectos minúsculos. Asas estreitas e com franjas de pêlos nas margens. Tripes (Fig. 43) .......... ....... THYSANOPTERA

- Não se ajustando à descrição acima apresentada .................. . 42. Cabeça prolongando-se num bico, com armadura bucal na

extremidade. Moscas-escorpião (Fig. 45). MECOPTERA (parte)

- Cabeça não se prolongando em bico .................................. .. 43. Asas mais ou menos cobertas por escamas. Armadura bucal

geralmente modificada numa tromba sugadora - a probóscide ou espirtromba. Borboletas, mariposas e traças (Fig. 46) ... . ...... ....................... ... ..................... ........ ... ... LEPIDOPTERA

(parte) - Asas geralmente transparentes , nunca cobertas de escamas

44. Asas com nervação reticulada, incluindo numerosas nervuras transversais ........................................ ... ... ............... ........ ...... .

_ Asas com relativamente poucas nervuras transversais ............ . 45. Abdome com caudas filiformes ........................................... .

- Abdome com apêndices caudais curtos ou nulos ........ " ........ ..

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46. Asas anteriores mais desenvolvidas que as posteriores. Asas colocadas verticalmente, quando em repouso. Abdome com 2-3 caudas filiformes. Efémeras (Fig. 3~) ............................ .. ..... .... ..... .. ........... ... .. ...................... .. ....... EPHEMEROPTERA

(pa11e) - Asas praticamente do mesmo tamanho ou asas posteriores

maiores que as anteriores. Asas sobre o abdome, quando em repuuso. Abdome com 2 caudas filiformes (Fig. 48) .......... . ............................ ............ ... ..... .. ................ .. PLECOPTERA

(pat1e) 47. Antenas setáceas, muito curtas. Corpo com pelo menus

25 mm de comprimento. Libélulas, dOl1zelinhas, tira-olhos e cavalos-da-diabo Fig. 49) ............ .. ...... .. ........ ODONATA

- Antenas mais compridas, maiores ou muito maiores que a largura da cabeça ; ... ............ ........................ ..... ... ..... ........... . .

48. Patas com 3 tarsómeros (Fig. 51) .... .. .......... PLECOPTERA (pane)

-- Patas com 5 tarsómeros ................................................ .... ... . 49. Protórax bastante alongado, cilíndrico, 3ssemelhando-se a um

"pescoço" muito comprido (Fig. 50) .... RAPHIDIOPTERA

(pane de NEUROPTERA S. L.) - Não se ajustando à descrição acima apresentada ....... .... ... .. .. .

50. Asas anteriores e posteriores geralmente semelhantes, membranosas , por vezes as posteriores menores que as anteriores e sem área anal desenvolvida. Primeiro par de patas por vezes raptoras (Fig. 53). Mantispídeos, formigas--leão, mirmeleões, etc ................................. PLANIPENNIA

(pane de NEUROPTERA S. STR.)

- Asas posteriores basalmente mais largas que as anteriores, com a área anal geralmente desenvolvida e dobrando-se em leque, quando em repouso (Fig. 52) ...... MEGALOPTERA

(parte de NEUROPTERA S. L)

5 l. Asas conspicuamente cobe11as de pêlos .... .. ......................... .. - Asas não conspicuamente cobenas de pêlos ...................... ..

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C011lribuição para o melhor conhecime11l0 dos insectos em Portugal 17

52. Asas anteriores semelhantes às posteriores. Tarsos do pri­meiro par de patas com o primeiro tarsómero dilatado. Insectos gregários, fundamentalmente tropicais, vivendo em galerias de seda segregada pelos tarsos anteriores (Fig. 56) .. .......... .... .... ........ ......... ...... .. .. .. .. ........ .......... EMBIOPTERA

(parte) - Asas posteriores geralmente mais largas que as anteriores ,

dispondo-se em telhado sobre o abdome, quando em repouso. Tarsos do primeiro par de patas desprovidos de tarsómero dilatado (Fig. 47) ..... ............................. ... TRICHOPTERA

53 . Patas com 4-5 tarsómeros ..................................................... . - Patas com 1-3 tarsómeros ......... ... ................ .... .................... .

54. Asas que se soltam através de uma zona de fractura basal, as anteriores semelhantes às posteriores. Patas com 4 tarsómeros. Insectos eusociais, vivendo geralmente em grandes colónias com castas. Formas aladas de formigas--brancas, térmitas ou salalé (Fig. 40) ....... ..... .. ISOPTERA

(parte) - Asas posteriores menores que as anteriores. Patas com 5 tar­

sómeros. Abdome geralmente peciolado (Apocrita), outras vezes séssil (Symphyta). Abelhas, vespas, e formas aladas das formigas (Fig. 54) ......................... ... HYMENOPTERA

(parte) 55. Asas posteriores semelhantes ou maiores que as anteriores.

Patas com 3 tarsómeros. Abdome com cercos filiformes (Fig. 48) PLECOPTERA

(parte) - Asas posteriores menores que as anteriores. Sem cercos ....

56. Insectos geralmente muito pequenos. Antenas filiformes, com pelo menos 12 antenómeros. Armadura bucal mandibulada, com mandíbulas assimétricas. Piolhos-das-livros (Fig.55)

PSOCOPTERA (parte)

- Antenas nunca com mais de 12 antenómeros. Armadura bucal picadora. Formas aLadas dos pulgões ou piolhos-das-plantos (Fig. 57) ........ .......................................... HOMOPTERA

(pane)

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AGRADECIMENTOS

Estas chaves foram usadas nas aulas práticas das cadeiras de Entomologia por várias gerações de alunos da Faculdade de Ciências de Lisboa, a quem o primeiro autor deve o estímulo para as ter sucessivamente melhorado. Por tão amavelmente se terem prestado a testar as chaves, queremos aqui especialmente lembrar o Prof. Dr. Artur Serrano, a Dra. Teresa Rebelo, a Dra. Paula Simões, o Dr. Mário Boieiro e o Dr. Carlos Aguiar (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), a quem agradecemos a solicitude, o interesse e as sugestões oferecidas.

Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 19

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Estampa 1*: Fig. 1. Strepsiptera (fêmea de vida livre de Mengenilla chobauti); Fig. 2. Strepsiptera (fêmea cndoparasita de Xenos I'esparum); Fig. 3. Coleoptcra (fêmea do pirilampo Rhipidius qlladriceps): Fig. 4. Grylloblattodea (Grylloblatta campodeiformis); Fig. 5. Phasmatodea (Lep/ynia hispanÍca ); Fig. 6. Homoptera Coccoidea (fêmea de Quadraspidiollls perniciosus); Fig. 7. Onhoptcra (Barbitistes serricauda); Fig. 8. Protura (Acerenlulus sp.); Fig. 9. Siphonaptera (Pulex irrilalls); Fig. 1 O. Hcteropter~ (Cimex lectu/arills); Fig. II . Diptera (Me/ophagus ovil1l1s); Fig. 12. Mallophaga. (POlyp/CLl.: spil1ll/osa); Fig. 13. Anoplura (Pedicu{lIs Illlmalllls); Fig. 14. Hymenoptera Formicoidea (Pheidole pallidllla); Fig. 15. Lcpidoptera (fêmea de Orgyia antiqua); Fig. 16. Psocoptcra (Liposcelis divinatorills); Fig. 17. Homoptera Aphidoidea (Aulacorl11llm solal/i).

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ESlampa II ·: Fig. 18. Diplura (Japyx solifugus); Fig. 19. Dennaptera (Euborellia ollllulipes); Fig. 20. Diplura (Campadea staphylinus); Fig. 21. Microcoryphia (Mach iLis maritima); Fig. 22. Zygcntoma (Ctenolepisma laciniata); Fig. 23. Mecoptera (~o,.eus sp.) ; ,Fig. 24. Col1embo~a (Podura sp.); Fig. 25. Isoptera (Reticulitermes lucifugus); Fig. 26. EmbIOptera (Haploembw solien) ; Fig. 27. Zoraptera (ZOIvtypus guinecllsis); Fig. 28. Dennaptera Hemimerinae (Hemimerus talpoides); Fig. 29. Orthoptera (Calliptamus ila/ieus); Fig. 30. P!laSmalodea (fêmea de Phyl~ium sp,.); ~ig. 3 L. Epherperoptera (LeplophLebia marginata); FIg. 32. Homoptera Coccoldea (Chio1J.ospis elollgata). (.) f'igur.lS em escalas diferentes.

Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 21

i' • . II : / . I ,

'\ 40

42

Estampa III·: Fig. 33. Strepsiptera (macho de Dundoxenos vilhena;) Fig. 34. Heteroptera (Carpocoris fuscipinnis) ; Fig. 35 . Dennaptera (Labia minor); Fig. 36. Coleoptera (PlociollUS paliem); Fig. 37. Homoptera Auchcnorrhyncha (Geada sp.); Fig. 38. Orthoptera Tetri gidac (Tetrix sp.); Fig. 39. Blattodea (Periplaneta americana); Fig. 40. Isoptera (Reticulitermes lueifugus); Fig. 41 . Mantodea (lris oratoria) ; Fig. 42. Zoraptera (Zorotypus hubbardi); Fig. 43. Thysanoptera (Thrips sp.); Fig. 44. Diptera (Tabanus sp. ); Fig. 45. Mccoptcra (Panorpa communis).

(.) Figuras em escalas diferentes.

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22 J. A. Quartau & E. Luna de Carvalho

Estampa IV..- : Fig. 46. Lepidoptera (Papilio machaa,,); Fig. 47. Trichoptera (AgrYPlliapagetaní) ; Fig. 48. Plecoptera (Pleronarcys cali/omica); Fig. 49. Odonata (Callopteryx haemorrhoidalis) ; Fig. 50. Raphidioptera (Rhaphídia lIotata); Fig. 51. Plecoplera (Pteronarcys caZifomica); Fig. 52. Megaloptera(Corydalis sp); Fig. 53. Planipenn ia (Malltispa styriaca); Fig. 54. Hymcnoptera (Aphaenogasler sp.); Fig. 55. Psocoptcra (Psocus sr.); Fig. 56. Embioptera (Embia amadarae); Fig. 57. Homoptera Aphidoidea (Aphis fabae). (*) Figuras em escalas diferentes.

Contribuição para o melhor conhecimento dos insectos em Portugal 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PUBLICAÇÕES AVULSAS DO MUSEU BOCAGE

Técnicas de transporte de peixe vivo. A. A. SOARES, 1990 . Recursos animais e sua conservação. As populações portuguesas do lagostim do-rio-Astacus pallipes Lereboullet, 1858. C. ALMAÇA, 1990 The beginning of the Portuguese mammalogy C. ALMAÇA, 1991

- As classificações zoológicas. Aspectos históricos. C. Al..MAÇA, 1991 - Bosquejo histórico da Zoologia em Portugal. C. ALMAÇA, 1993 - Evolutionism in Portugal. C. ALMAÇA, 1993

Onça-pintada ou Jaguar? Sobre a utilização dos nomes populares de animais e plantas no Brasil. J. C. GUlX, 1993 Evolutionism. C. ALMAÇA, 1994 Evolutionism and Mendelism. C. ALMAÇA, 1994

- Professor Germano da Fonseca Sacarrão (1914-1992). VÁRIOS AUTORES, 1994

- A expedição cientifiéa espanhola de 1862-1866 ao Brasil: aspectos históricos e relevância do material e da informação recolhida. J. C. GUlX, 1995 Colheita, preparação e identificação de Espongiários. M. T. LOPES, 1995 Fish species and varíeties introduced into Poriuguese inland waters. C. ALMAÇA, 1995 Uma controvérsia antropológica de 1881 (Oliveira Martins e Eduardo Burnay). C. ALMAÇA, 1995

- Ciríaco, um negro pigarço do século XV/lI. C. ALMAÇA, 1996 . - A natural history museum of the 18th century the Royal Museum and

Botanical Garden of Ajuda. C. ALMAÇA, 1996 - European mammals. Proceedings of lhe 1 European Congress of

Mammalogy (Lisboa, 18-23 March, 1991). 1996

PUBLICAÇÕES AVULSAS, 2." Série

N.O 1 - Early evolutionism in Portugal. C. ALMAÇA, 1997 N.o 2 - One hundred years of Portuguese Oceanography, 1997 N.O 3 - Naturalists and Azores before the 20th century. L. M. ARRUDA,

1998 N.o 4 - História da Zoologia no Brasil: Século XV/ll. HITOSHI NOMURA,

1998

Edição do Museu Bocage Rua Escola Politécnica, 58 1250 Lisboa

- Na capa de cima para baixo: Polistes sp. (Hymenoptera) Nemoptera bipennis (Planipennia, Neuroptera)

- Na contracapa de cima para baixo e da esquerda para a direita: Tettigetta argentala (Homoptera) Efipigerlneo (Orthoptera) Aromia moschala (Coleoptera)

(Fotos de J. A. Quartau)