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Universidade Federal de São Carlos – UFSCar Licenciatura em Educação Musical Disciplina : Educação Musical – Prática e Ensino 4 – EMPE4 Professora : Shirlei Escobar Tudissaki Tutora : Laura Brugnerotto Nome do aluno : Elias Tetsuo Umakakeba RA 576514 AT 5.1 Reflexões sobre o texto Parte 1: comentário sobre o acesso das pessoas com deficiência física ao estudo de música, de modo geral, e às adaptações de instrumentos musicais para este público. De acordo como texto de CUNHA (2010), é muito importante ressaltar o papel inclusivo que a escola deve exercer perante a sociedade. O conceito de que a escola deve adaptar se à necessidade e características da criança e do jovem vem sendo implantado aos poucos. Quando isto não é praticado, a escola acaba sendo um lugar de segregação ou até mesmo exclusão. Sobre o ensino da música para este público, a saber, alunos com deficiência física, o texto nos mostra alternativas e adaptações possíveis que o professor juntamente com a escola pode tomar, para que as aulas de música exerçam o papel inclusivo perante a sociedade. O objetivo como educadores, segundo a autora, é proporcionar as mesmas experiências de aprendizado musical para o aluno com deficiência, criando condições levando em consideração as particularidades do aluno e da turma. Para isto, é possível usar diversos recursos, adaptando tanto o material de estudo como os instrumentos a serem utilizados. ANSAY (2009) apud CUNHA (2010) cita que os alunos com deficiência são privados de tocar um instrumento da maneira

Musicalização inclusiva

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comentário sobre o acesso das pessoas com deficiência física ao estudo de música, de modo geral, e às adaptações de instrumentos musicais para este público.

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Page 1: Musicalização inclusiva

Universidade Federal de São Carlos – UFSCarLicenciatura em Educação MusicalDisciplina: Educação Musical – Prática e Ensino 4 – EMPE4Professora: Shirlei Escobar TudissakiTutora: Laura BrugnerottoNome do aluno: Elias Tetsuo Umakakeba RA 576514

AT 5.1 Reflexões sobre o texto

Parte 1: comentário sobre o acesso das pessoas com deficiência física ao estudo

de música, de modo geral, e às adaptações de instrumentos musicais para este público.

De acordo como texto de CUNHA (2010), é muito importante ressaltar o papel

inclusivo que a escola deve exercer perante a sociedade. O conceito de que a escola

deve adaptar se à necessidade e características da criança e do jovem vem sendo

implantado aos poucos. Quando isto não é praticado, a escola acaba sendo um lugar de

segregação ou até mesmo exclusão.

Sobre o ensino da música para este público, a saber, alunos com deficiência

física, o texto nos mostra alternativas e adaptações possíveis que o professor juntamente

com a escola pode tomar, para que as aulas de música exerçam o papel inclusivo perante

a sociedade.

O objetivo como educadores, segundo a autora, é proporcionar as mesmas

experiências de aprendizado musical para o aluno com deficiência, criando condições

levando em consideração as particularidades do aluno e da turma.

Para isto, é possível usar diversos recursos, adaptando tanto o material de estudo

como os instrumentos a serem utilizados.

ANSAY (2009) apud CUNHA (2010) cita que os alunos com deficiência são

privados de tocar um instrumento da maneira convencional, e necessitam de adaptações

em diferentes níveis ou novas tecnologias.

Como já citado, o objetivo principal numa aula de música para o deficiente,

mesmo que exista um aprendizado musical ou o desenvolvimento de uma habilidade

instrumental, é o de integração. Através das aulas podem ser desenvolvidas além das

habilidades musicais, outras áreas de suma importância como melhora da postura,

equilíbrio, fala e coordenação motora.

CUNHA (2010) fala sobre adaptações que podem ser usadas em uma aula de

música para alunos com deficiência. A primeira é a utilização da tecnologia assistiva, e a

outra são adaptações pedagógicas.

Dentro da tecnologia assistiva, temos as seguintes adaptações possíveis:

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Universidade Federal de São Carlos – UFSCarLicenciatura em Educação MusicalDisciplina: Educação Musical – Prática e Ensino 4 – EMPE4Professora: Shirlei Escobar TudissakiTutora: Laura BrugnerottoNome do aluno: Elias Tetsuo Umakakeba RA 576514

Órteses ou próteses, adaptações no instrumento, adaptações nos móveis,

utilizações de softwares ou adaptações no computador, utilização de pranchas de

comunicação, que é uma comunicação alternativa quando o deficiente não consegue

comunicar-se da maneira convencional e adaptações arquitetônicas.

Sobre as adaptações pedagógicas a autora cita a utilização de movimentos

compensatórios; alterações musicais que consistem em pequenas modificações frente à

obra, como transposição, omissão de notas de passagem, pequenas alterações rítmicas;

arranjos musicais, quando as alterações frente à obra são maiores e alterações técnico-

musical, quando se modifica a maneira de executar, como por exemplo, modificação no

dedilhado, na distribuição das vozes, andamento, dinâmica, posicionamento das mãos,

etc.

Parte 2: Apontar adaptações, parcerias e alternativas para favorecer o

aprendizado musical de uma pessoa com paralisia cerebral.

(em condições semelhantes à aluna apresentada no texto)

Para a aula de música de um aluno cuja patologia seja como o da aluna do texto,

(Tetraparesia mista, com deficiências associadas, alterações motoras e de linguagem),

busco as alternativas de tecnologia assistiva e das adaptações pedagogias listadas por

CUNHA (2010).

Para uma experiência musical de apreciação e composição, existem vários

programas de computador que possibilitam esta vivência, com devidas adaptações

usando tecnologias assistivas, viabiliza-se o acesso deste aluno ao computador para a

utilização deste software. Também é possível trabalhar o aspecto de apreciação musical

fazendo o uso de áudios e vídeos.

Para um trabalho de prática e interpretação musical, inicialmente será utilizado

instrumentos de percussão, com adaptações para o manuseio ou a fixação do mesmo, de

maneira que possibilite o aluno a tocá-lo sem dificuldades. Através deste trabalho,

objetiva-se o aprendizado rítmico, noções de forma musical e prática de grupo.

Avançando para um outro nível, será utilizado o xilofone, do instrumental Orf,

retirando as teclas que não serão usadas e fazendo adaptações pedagógicas em todos os

níveis para que o aluno seja capaz de compreender, executar e participar ativamente das

aulas de música em grupo.

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Bibliografia:

ANSAY, N.; AZEVEDO, M., DIAS, M., CARDOSO, L., PEDROSA, F., Adaptação de instrumentos musicais para pessoas com necessidades especiais no contexto musicoterapêutico. IN: anais do XIII Simpósio Brasileiro de Musicoterapia.Curitiba: Griffin (2009)

CUNHA, C. M. B. Adaptação de instrumentos musicais para alunos com paralisia cerebral. In: Simpósio de Educação Musical Especial, VII, 2010, São Paulo. Anais... São Paulo: IA-UNESP, 2010, p. 1-11.

LOURO, Viviane dos Santos. Educação Musical e a pessoa com deficiência. Disponível em www.musicaeinclusao.com.br/xmedia/artigos/Educacao_Musical_e_a_Pessoa_com_De ficiencia.pdf (acesso em 16 julho 2010)