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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português Gratuita - Em português N° 73 - Abril 2017 10, 11 y 12 Junio CUBA 2017 1er CONGRESO CIENTÍFICO DE PODOLOGÍA APLICADA

N° 73 - Abril 2017 - Revistapodologia.com Digital Gratuita... · sofrer uma torção de torno-zelo direito de baixa energia. ... - Pseudoartrose infecciosa e artrose pós-traumática

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m p o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m p o r t u g u ê s

N° 73 - Abril 2017

10, 11 y 12 Junio

CUBA2017

1er CONGRESO CIENTÍFICO

DE PODOLOGÍA APLICADA

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R e v i s t a p o d o l o g i a . c o m n ° 7 3 A b r i l 2 0 1 7

ÍNDICEPag.

6 - Fratura do tornozelo em paciente diabético. Complicações e tratamento.J.M. Rios Ruh; A. Santamaría Fumas; J.M. Sales Pérez; A. Domínguez Sevilla; L. López

Capdevila. Servicio de Cirugía Ortopédica y Traumatología. Consorci Sanitari Integral.

Barcelona. Espanha.

11 - Aerodispersóides na podologia.Podóloga Grasiele Nepel. Brasil.

14 - Exploração dos dedos.Dr. Podólogo. Miguel Guillén Álvarez. Espanha.

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1er CONGRESO CIENTÍFICO

DE PODOLOGÍA APLICADA

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10, 11 y 12 Junio

CUBA 2017

Carlos D. MelchorPodólogo

MÉXICO

“Técnicas de cirugía ungueal”

Francisco E. RuizPodólogo

ESPAÑA

“Diferentes patrones deHiperqueratosis. AlteracionesPatomecánicas”

Ítalo B. VenturaPodólogo

BRASIL

“Micología clínica, técnicas dediagnóstico y tratamiento delas onicomicosis"

Dr. Bernardino BasasPodólogo-Podiatra

ESPAÑA

“Tratamiento físico de la fas-citis plantar en atletas deélite ”

Manuel R. SotoPodólogo

ESPAÑA

“Teoría de estrés de tejidos ysu aplicación a tratamientos podológicos”

Cristian E. BarrosoPodólogo

ARGENTINA

“Lesiones frecuentes en el deporte según la pisada”

Omar G. SampietroPodólogo

PERÚ

“Metodologías de evaluación y ferulización”

Alberto Quirantes MorenoEspecialista de 1er. grado enEndocrinología

CUBA

“Tratamiento de la diabetesmellitus en el paciente con piediabético”

Dr. Calixto Valdez PérezEspecialista de 2º grado en Angiología y Cirugía Vascular

CUBA

“Cirugía Ortopodiatrica en elpie diabético”

Vladimir Curbelo SerranoEspecialista de 1er. grado enMedicina Interna

CUBA

“Complicaciones en la diabetes mellitus y su tratamiento”

Judith E. ZacheoPodóloga

URUGUAY

“Dinámica de la lámina ungueal.Evaluación y tratamiento”

Héctor T. Álvarez DuarteEspecialista de 2º grado en Angiología y Cirugía Vascular

CUBA

“Pie sano, Pie de Riesgo, Piediabético. Experiencia en su manejo.”

PONENTES y TEMAS

1er CONGRESO CIENTÍFICO

DE PODOLOGÍA APLICADA

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P Tradução simultânea ao português.

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Introdução

As fraturas de tornozelo nos pacientes diabéticos possuem umas características especiais quefazem que seu tratamento possa ser mais complexo se não se cumprem umas pautas adequadas.

Como em todos os pacientes diabéticos neuropáticos o objetivo do seu tratamento, ortopédico oucirúrgico, é conseguir um pé plantígrado com estabilidade para reduzir o risco de úlceras diminuindoassim o número de infecções e a taça de amputações 1.

Em estes pacientes as técnicas clássicas de fixação interna podem falhar por problemas de partesmacias, dificuldade na cicatrização e má qualidade óssea secundária à osteoporose com baixo nívelde vitamina D. O material de osteossíntese está submetido a estresse mecânico continuo com altorisco de ruptura e com elevada possibilidade de desenvolver pseudoartroses 2.

Antecedentes pessoais

69 anosDiabetes Mellitus (Insulino Dependente)Insuficiência venosa crônicaEnfermidade renal crônica fase 5 (Transplante renal)ObesidadeHipertensão Arterial DislipidemiaAneurisma Aorta Abdominal (by-pass Aórtoilíaco)Infecção de prótese by-pass Aórtico (S. faecalis).Prótese total de joelho no 2010.Hiperparatiroidismo. Esofagite por Cândida 2015

História previa

Paciente que foi ingressadapela sua patologia renalsofrer uma torção de torno-zelo direito de baixa energia.Apresenta imediatamentedor, deformidade e impossi-bilidade funcional grave. Élevada de imediato ao servi-ço de urgência onde realizamRx do tornozelo (fig1).

Figura 1. Fratura trimaleo-lar com componente neuro-pático.

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Fratura do Tornozelo em Paciente Diabético. Complicações e Tratamento

J.M. Rios Ruh; A. Santamaría Fumas; J.M. Sales Pérez; A. Domínguez Sevilla; L. López Capdevila.Servicio de Cirugía Ortopédica y Traumatología. Consorci Sanitari Integral. Barcelona. Espanha.

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É diagnosticada a fratura trimaleolar do tornozelo e programa-se para o quirófano em 24 hs. Se fazimobilização com tala de gesso.

Uma vez no quirófano, quando retira a tala de gesso, se apreciam lesões graves da integridade cutâ-nea com flictenas hemorrágicas (Fig.2).

Fig.2 Flictenas hemorrágicas e deformidade clínica.

Devido a isso ultimo não se indica a cirurgia convencional, se desbridam as lesões e se coloca fixa-ção externa monolateral convencional (Fig. 3).

Fig. 3 Desbridamento com exposição de elementos vasculares e fixação monolateral.

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É avaliado pelo serviço de cirurgia plástica que realiza enxerto malhado coxa homolateral em carasmedial e lateral do tornozelo.

O fixador se mantém por 4 meses. Decide se retirar a fixação por intolerância e infecção dos pins.Se pauta um calçado a medida e da se de alta.

Chegada a unidade de pé diabético

A paciente chega a nossa unidade um ano depois da sua lesão. Apresentava os seguintes problemasclínicos:

- Desalinhamento clínico (Figura 4) e radiográfico do tornozelo.- Impossibilidade para a deambulação pela dor.- Pseudoartrose infecciosa e artrose pós-traumática de tornozelo (Figura 5)- Impossibilidade para calçar se pela deformidade.- Episódios recorrentes de ulceras cutâneas em zonas de apoio.- Descompensação metabólica por imobilização prolongada.

Fig.4 Aparência clínica do tornozelo na sua chegada á unidade.

Fig.5 Pseudoartrose de fraturas dotornozelo e artrose pós-traumática.

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Por tudo isso, se proceder a sua avaliação por todos os membros da unidade que determinam quea paciente está apta para reconstrução cirúrgica.

Diferentes opções terapêuticas são propostas:- Alinhamento e artrodese com prego endomedular.- Alinhamento e artrodese com placas e parafusos.- Alinhamento e artrodese com fixador circular

estático.

Devido as imagens clínicas previas que mostra-ram exposição de ossos e tecidos profundos, alemdas múltiplas entradas ao quirófano, tínhamosuma firma suspeita da existência de osteomielitelarvada. Devido a isto ultimo, e ainda que as evi-dências de imagem deixava de lado algum proces-so infeccioso, não aconselhamos a utilização dequalquer material de fixação interna.

Foi assim como se procedeu á artrodese e colo-cação do fixador circular estático (Fig.6).

A paciente iniciou o apoio em menos de 48 horassem incidências. Durante o pós-operatório se apre-cia imediatamente o crescimento de umStaphylococcus aureus resistente a meticilina(SARM) na biopsia óssea no local operatório. ini-ciou-se um tratamento antibiótico específico porseis semanas.

A evolução foi satisfatória e se retirou o fixador 8semanas após sua colocação. Obtiveram-se osseguintes resultados:

- Alinhamento clínico (Fig. 7) e radiográfico dotornozelo.

- Deambulação possível.- Consolidação da artrodese (Fig. 8)- Possibilidade para usar calçado.- Sem recorrência das ulceras cutâneas.

Conclusão

As técnicas clássicas de fixação nos casos maiscomplexos de lesões neuropáticas apresentam con-traindicações e complicações que dificultam aresolução cirúrgica com métodos clássicos 2.

O fixador circular estático é um tratamento adap-tado às necessidades e características especiais deestes pacientes graças às suas vantagens e benefí-cios clínicos posteriores. As complicações sãogeralmente mais baixas e sua relevância também.

Referencias1. Schneekloth BJ, Lowery NJ, Wukich DK. Charcot Neuroarthropathy in Patients With Diabetes: An

Updated SystematicReview of Surgical Management. The Journal of Foot and Ankle Sur-gery. 2016 Jun 30;55(3):586-90.2. Pinzur MS. Surgical treatment of the Charcot foot. Diabetes/metabolism research and reviews.

2016 Jan 1;32(S1):287-91.

www.revistapodologia.com 9

Fig. 6, Fig. 7 e Fig. 8 Colocação do fixadorcircular em quirófano.

Materia extraída da Revista Pie Dibético - Nº 29, Fevereiro 2017 - www.revistapiediabetico.com

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O podólogo é o profissional responsável pelasaúde e cuidado dos pés, entretanto muitos pro-fissionais durante o atendimento podológico aca-bam prejudicando a sua própria saúde. O gabine-te de podologia é um ambiente onde é geradomuitos resíduos contaminados, um deles quenão é muito lembrado são os aerodispersóides.

Os aerodispersóides são partículas ou gotícu-las, extremamente pequenas, apresentando-secomo um pó fino quase imperceptível que surgeapós o atendimento no interior do gabinete,entretanto muitas vezes em grande quantidade.

Os aerodispersóides podem ser classificadosem: físicos, químicos e biológicos.

Um exemplo de aerodispersóides físico geradoem gabinete, seria a afiação de materiais comoos bisturis nucleares, o pó gerado carrega metal,porém, é gerado em pouca quantidade, devido anão afiação diária, tornando insignificante o riscopara saúde do profissional.

Os aerodispersóides químicos são provenientesde gotículas de álcool, acetona, monômero epolímero utilizados no atendimento podológico.

Os aerodispersóides biológicos, são os maispreocupantes para a saúde do profissional podó-logo, também são denominados bioaerossois porcarregarem material celular. Essa dispersão dematerial biológico está associada ao desbaste decalos, calosidades e laminas ungueais. Nestesprocedimentos, há um aquecimento local devidoao atrito da lixa sobre as células, estas se rom-pem e ficam suspensas no ar.

O tamanho de um aerodispersóide gerado emgabinete de podologia pode ser reduzido a 0,5μm (micrômetro), sendo então imperceptível aoolho nu.

Quanto menor o tamanho da partícula, maisperigoso à saúde do podólogo, isto porque repre-senta uma equação inversa ao tempo de exposi-ção ao ambiente, ou seja, quanto maior a poeiragerada, aquela visível, menor o tempo de exposi-ção no ambiente, mais rápido ela se depositaráno piso ou na superfície dos móveis. E quantomenor o aerodispersóide gerado, aquele imper-ceptível, maior o tempo que de exposição noambiente, podendo ficar até 24 horas em sus-pensão no ar, aumentando a possibilidade doprofissional ou paciente, absorver este material.

Um dos hábitos do podólogo é após o atendi-mento, retirar a máscara, óculos e luvas de pro-teção, e isto aumenta o risco de contaminaçãopor aerodispersóides.

Os bioaerossois gerados em gabinete de podo-logia podem conter: fungos, vírus e bactérias.Fungos no caso do desbaste de uma laminaungueal com onicomicose, ou desbaste plantarde um paciente com tínea pedis, vírus em proce-dimentos em HPV, e bactérias durante tratamen-to de granuloma piogênico.

Os aerodispersóides podem ser absorvidospelos olhos, nariz, boca e pele.

Quando um aerodispersóide de tamanho maiorentra em contato com os olhos, a reação naturaldo organismo como mecanismo involuntário dedefesa, é piscar, evitando que este entre. Poremquando o aerodispersóide é muito pequeno, oorganismo não consegue identifica-lo, ele podeprovocar irritabilidade nos olhos, ou ainda conta-minação por fungos, vírus ou bactérias no globoocular.

O nariz como mecanismo de defesa tende aespirrar, entretanto quando a poeira é absorvida,ela pode ficar retida na traqueia, e nos pulmões,podendo penetrar profundamente na árvore res-piratória, provocando congestão alveolar.

Na boca a poeira é inalada principalmente nodiálogo, ela pode ser encaminhada para o esto-mago, e para o intestino, podendo ocasionarcomplicações sistêmicas.

Como o aerodispersóide gerado na podologia émuito pequeno, ele pode ser absorvido pela pele,ocasionando alergias, dermatites, micosessuperficiais, e pode assim ser absorvida pelacorrente sanguínea.

É fácil a absorção do aerodispersóide pelo pro-fissional, porem o desenvolvimento das patolo-gias devido a contaminação, depende de cadaorganismo, por isso é importante carteira devacinação em dia e o estado imunológico alto.

Outra medida importante contra a contamina-ção é o uso de EPI’S que devem ser utilizadoscorretamente.

O protetor ocular, o óculo, seu modelo deve per-mitir aderência total a pele circunvizinha aosolhos.

A máscara não é 100% eficaz contra os aero-dispersóides, isto porque mesmo contendo 3 fil-

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Aerodispersóides na Podologia

Podóloga Grasiele Nepel. Brasil.

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tros, filtram apenas partículas acima de 5 μm(micrômetro), sua vida útil é de 2 horas, pois aumidade da saliva provocada no dialogo compro-mete a sua eficiência, deve ser trocada a cadaatendimento.

A touca ou gorro evita contaminação dos cabe-los, couro cabeludo e orelhas, também deve sertrocada a cada atendimento.

A luva látex descartável, é o único equipamentode proteção 100% eficaz, desde que não estejadanificada e seja corretamente acoplada aopunho do jaleco, por ser de material impermeá-vel, evita qualquer contato do aerodispersóidecom a pele da mão.

O jaleco apresenta uma trama de fios comporos de 80 a 100 μm (micrômetro), ou seja, umaerodispersóide com 0,5 μm (micrômetro), pene-tra facilmente entre os poros da malha.

As vestimentas devem ser brancas, sendo acalça comprida de modo tocar os sapatos, afimde não deixar a pele do tornozelo desprotegida,e os sapatos devem ser fechado e preferencial-mente de couro.

As superfícies do gabinete podológico, como osmóveis, bancadas e equipamentos devem serlimpos a cada procedimento com álcool 70%. Eos pisos e paredes duas vezes por semana comhipoclorito 1%.

Outra medida interessante contra os aerodis-persóides, é evitar que eles se dispersem, o usode procedimentos e instrumentos podem ajudar

nesse processo, por exemplo: o uso de fresa emum desbaste laminar, ao invés de broca diaman-tada ou lixa laminar, isto resultaria em partículasmaiores, ou maior uso de bisturi com lamina evi-tando o uso prolongado da lixa plantar em casodesbaste plantar.

O exaustor pode reduzir até 40% de materialdispersante, desde que realizada corretamente atroca de filtro, conforme orientações do fabrican-te, contidas no manual de instrução.

O aparelho de ar condicionado continua sendouma grande polemica, pois a recirculação do ar,causa uma turbulência no ar ambiente e dificultaa decantação dos aerodispersóides, aumentandopossibilidade de absorção pelos profissionais epacientes.

O gabinete de podologia é considerado ambien-te contaminado, recomenda-se que o profissionalesteja presente nele, apenas quando for realizaravaliações, procedimentos e orientações.

Os aerodispersóides são agentes nocivos àsaúde dos profissionais, principalmente aquelesque cumprem jornada de trabalho extensa, o usocorreto de EPI’S, aparelho de exaustor e medidashabituais, ajudam a amenizar o risco de contami-nação.

Grasiele NepelPodóloga e docente do

Grupo Educacional Filadelfia.

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2º Simpósio de Podologia de Foz do Iguaçu7 e 8 de Maio de 2017 - Foz do Iguaçu/PR - Brasil

Profº Pdgo. Ítalo Batista Ventura

Pdga. Adriana Franzon Marcelo Trincado

Temas:1- Diferentes métodos de

espículaectomia para onicocriptose crônica.2- Órteses ungueais, atualizações e confecção.

Tema:Aprenda a calcularo valor do seuatendimento.

Tema:O pé do diabético nodia a dia do podólogo.

Organização: Empresaexpositora

Distribuidora de produtos

Mais informações e inscrições: www.revistapodologia.com

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Anamnese ou interrogatório

- Determinar exatamente de que se queixa oesportista em seus dedos e anotá-lo cuidadosa-mente em sua história clínica:

- Insatisfação estética, dor na medial superior,dor na face dorsal da metatarso-falângica, dorarticular, rigidez, problemas com o calçado,outros problemas de pressão como calosidadesentre o halux e segundo dedo.

- Alguns esportistas não têm problemas nomomento presente mas temem que seus pés ter-minem como o de algum familiar ou conhecido.

- Se observarmos algum problema indicar atéque ponto o problema pode afetar sua vidaesportiva e que tipo de tratamentos pode-se apli-car previamente.

- Fazer uma avaliação real da atitude do espor-tista para o calçado esportivo e sua vontade deutilizar um calçado adequado.

- Sempre indagar sobre problemas dos dedosmenores e a existência de metatarsalgia.

- Deve-se descartar artropatias generalizadas.vAlguns esportistas estão insatisfeitos com o

aspecto de seus dedos menores ou estão preocu-pados por ter problemas no futuro.

- Alguns problemas dos dedos menores seapresentam como uma metatarsalgia.

- É importante lembrar que muitos problemasdos dedos, especialmente se estes tem umaspecto estranho ou existe pé cavo ou atrofiamuscular, podem estar associados com o come-ço de uma afecção neurológica ou com uma máformação da coluna.

A nevralgia interdigital às vezes se apresentacom sintomas predominantes nos dedos.

Observação

- Em presença de um halux rígido ou com umaimportante deformidade em valgo, a fase de pro-pulsão da marcha pode ser fraca ou inclusiveausente.

- O calçado esportivo se deforma quando existeuma exostose dorsal substancial.

- Observar a forma global do pé: se existe umaanomalia gerada que contribui para um proble-ma como por exemplo a do halux.

- Avaliar a severidade das deformidades dohalux e dos dedos menores em posição ereta.

- Buscar alterações na pele ou fístulas sobre

proeminências ósseas.- Deve-se diferenciar entre uma proeminência

medial (Halux valgo) e uma exostose dorsal(Halux rígido).

- Procurar calosidades por baixo dos metatar-sianos e no dorso dos dedos.

- Diferenciar se existe uma má formação ou setrata de uma deformação dos dedos.

- Observar as unhas, sua cor, aspecto, anoma-lias, etc.

Palpação

- Palpar todo o pé buscando áreas sensíveis,edema, sinovite e instabilidade articular.

- Em especial, localizar regiões sensíveis aoredor do halux e por baixo das cabeças metatar-sianas.

- Palpar os dedos em busca de dor, inflamaçãoe sinovite.

- Caso exista deve-se tocar os calos moles paradescartar proeminências ósseas subjacentes.

- Se tiver sintomas sugestivos de neuralgiainterdigital, explorar o click de Mulder (para oneuroma de Morton), comprovar a existência dospulsos, utilizando Doppler se e necessário, reali-zar uma exploração neurológica do pé incluindosensibilidade a pressão.

- Palpar as unhas, ver se tem asperezas, ano-malias em sua forma ou extensão.

Movimento

- Avaliar a amplitude do movimento das articu-lações metatarso-falângicas e inter-falângicas dohalux, dos dedos menores e do resto do pé, tantoativo como passivo.

- Se existe Halux valgo ver se pode reduzir adeformidade metatarso-falângica, e avaliar suacorreção.

- Se for um Halux rígido, avaliar o movimentoresidual, tanto em flexão plantar como dorsal.

- Manipular a articulação metatarso-falângicapara descobrir se há dor na posição neutra (dorartrítica) ou em dorsiflexão (dor por pinçamentodorsal).

- Explorar as articulações metatarso-falângicasdos dedos menores, principalmente do segundo,para descartar instabilidades.

- O Halux valgo inter-falângico geralmente émais aparente com a articulação inter-falângica

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Exploração dos Dedos

Dr. Podólogo. Miguel Guillén Álvarez. Espanha.

Texto extraído do livro “Lesões nos Pés em Podologia Eportiva” publicado pela nossa editorial.

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flexionada, ainda que com a prática geralmentepode-se diagnosticar com o dedo reto.

- Comprovar a amplitude de movimento do pri-meiro raio proximal tanto no plano sagital comono transversal.

- Avaliar a amplitude de mobilidade ativa e pas-siva das articulações metatarso-falângicas einter-falângicas.

- Avaliar a estabilidade de todas as articulaçõesmetatarso-falângicas e a irredutibilidade dasdeformidades dos dedos menores em flexãoplantar.

Lesões dos dedos

Em primeiro lugar devemos diferenciar entremá formações e deformações dos dedos:

Má formação dos dedosPode-se considerar como lesões dos dedos as

mais freqüentes são:

Halux valgo.Halux rígido.Halux flexo.Halux varo.

Dedos em martelo:Garra proximal.Garra distal.Garra total.Garra invertida.Pescoço de cisne.Quinto dedo varo congênito ou adquirido.

Deformações dos dedosSão de caráter congênito por tanto não podem

ser consideradas lesões, as mais freqüentes são:

OligodactiliaPolidactiliaBraquifalangia.Braquimetatarsalgia.Clinodactilia.Camptodactilia.Aracnodactilia.Sindactilia.Macrodactilia.

Má formação dos dedos

Oligodactilia

Diminuição dos raios datilares. Podem ser:- Ectrodactilia ausência dos três dedos cen-

trais com seus correspondentes metatarsianos,também é denominado como pé fendido ou patade caranguejo.

- Perodactilia: amputação congênita dos

dedos, em algumas ocasiões se encontra dedosem esboço ou sulcos de tecido conjuntivo fibrosoe rugoso. A ausência de um dedo é suprida fun-cionalmente por outro que geralmente é um dosproximais ao dedo ausente.

Polidactilia

É por excesso. Geralmente, o desdobramentomais freqüente se produz ao nível do quintodedo, que pode ter ou não conexão óssea. O maisfreqüente é que sejam dedos atróficos ou abe-rrantes, se existe conexão óssea se denominapolidactilia com falange bipartida. As polidacti-lias mais freqüentes são as de seis dedos quedão origem ao apelido.

Brabquifalangia

É um defeito, hipotrofia ou dimorfogenese porencurtamento das falanges. Geralmente sãomais freqüentes no quinto dedo e em muitas oca-siões se acompanha com o desaparecimento dasarticulações inter-falângicas.

Braquimetatarsalgia

É por defeito, hipotrofia ou dimorfogenese porencurtamento dos metatarsianos, as mais fre-qüentes são por encurtamento do primeiro meta-tarsiano, metatarso ativo ou Morton, insuficiên-cia do primeiro raio ou desvio em varo deste.

Clinodactilia

Desvio dos dedos em adução (para dentro),abdução (para fora), infradutos (por baixo deoutro dedo) ou supradutos (por cima de outrodedo), este último caso é mais freqüente no quin-to dedo dando lugar ao quinto varo adquirido oucongênito.

Camptodactilia

Também denominado dedo em martelo congê-nito, é mais freqüente no quinto dedo, onde a pri-meira falange está para cima e a segunda falangeestá flexionada.

Aracnodactilias dedos estão mais grossos aonível da polpa digital e das falanges, também sãochamados dedos em palito de tambor ou dedoshipocráticos.

Sindactilia

Geralmente associam-se as polidactilias. É aunião de dois ou mais dedos em uma só cober-tura cutânea. A união pode ser por meio de uma

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membrana tênue como ocorre nas patas dossapos, ou podem estar fechados em um só espa-ço interdigital, sendo o mais freqüente o segundoespaço, ou ser terminais afetando a comissuralivre da ultima falange.

Macrodactilia

São hipertrofias parciais dos dedos, de origemcontundente. Em geral são mais freqüentes emhomens que em mulheres.

Deformações dos dedos

Halux valgo ou joanete.

Um joanete (Halux valgo) é um desvio da arti-culação da base do halux (a articulação metatar-so-falângica).

Produz-se ao deslocar o osso ou o tecido daarticulação do halux.

O que leva o dedo a dobrar-se para cima oupara baixo dos outros, criando uma proeminên-cia de osso, freqüentemente doloroso.

Como esta articulação suporta grande parte dopeso do corpo ao caminhar, a joanete pode serextremamente dolorosa se não for tratada.

A própria articulação metatarso-falângica podeencontrar-se rígida e irritada, fazendo difícil ouimpossível praticar um esporte e inclusive calçar-se.

Os joanetes ou bunios (em latim bunio, signifi-ca aumento), podem encontrar-se também naparte exterior do pé, do quinto dedo ou dedopequeno, onde se denomina joanete de alfaiate.

Sintomas- Desenvolve-se uma proeminência dura na

borda externa do pé, no halux.- Vermelhidão, edema, dor local ou em volta da

articulação metatarso-falângica.- Calosidades ou outras irritações causadas ao

sobrepor um dedo sobre o outro.- Movimento limitado ou doloroso do halux.

Etiologia- Os joanetes se formam quando é alterado o

equilíbrio de forças que se exerce sobre as arti-culações e os tendões do pé.

- Podem conduzir a instabilidade da articulaçãoe causar a deformidade.

- Aparecem após vários anos de movimentos epressão anormais na articulação metatarso-falângica .

- É um sintoma de mau desenvolvimento do pée normalmente são causados pela forma decaminhar, o tipo hereditário do pé, o calçado, ououtros motivos.

- Ainda que os joanetes tendem a aparecer em

vários membros da mesma família, o que seherda é o tipo de pé, não o joanete.

-Os progenitores que sofrem de má mobilidadedo pé podem passar o tipo de pé problemático aseus filhos, que por sua vez seriam também pro-pensos a desenvolver joanetes.

-O funcionamento anormal causado por estemau desenvolvimento do pé pode produzir pres-sões sobre o pé e dentro dele, muitas vezes como resultado de deformidades no osso e na articu-lação, como joanetes ou dedos em martelo.

- Outras causas para o aparecimento de joane-tes são feridas no pé, desordens neuro-muscula-res, ou deformidades congênitas.

- Os esportistas que sofrem de pés planos ouarcos de pé caídos são também mais propensosa desenvolver estes problemas, assim como osesportistas acometidos por doenças inflamató-rias nas articulações.

- Ocorre que os esportistas, sobretudo os pro-fissionais, realizam um esforço excessivo do pémuitas vezes desenvolvem o problema.

- O calçado muito apertado ou que aperta umdos dedos contra outros é também um fatorcomum, que explica a alta predominância do pro-blema entre as mulheres esportistas.

Soluções paliativas- Colocar protetores de joanetes comerciais,

sem medicação, ao redor da proeminência doosso.

- Usar calçado de ponta larga.

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Halux valgo

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- Se o joanete inflama e apresenta dor, aplicargelo várias vezes ao dia para reduzir o edema.

- Evitar os sapatos de salto de mais de 5 cm. dealtura.

Tratamento conservador para a dor nos joane-tes.

- As opções de tratamento variam com o tipo egravidade de cada joanete, porem é importanteidentificar a deformidade cedo no seu desenvolvi-mento para evitar a cirurgia.

- Esportistas devem buscar atenção a primeiraindicação de dor ou moléstia porque, se deixasem tratar, os joanetes tendem a crescer mais eficar mais doloridas, ficando mais difícil o trata-mento paliativo não cirúrgico.

- O objetivo principal da maioria das opções detratamento preliminar é aliviar a pressão sobre ojoanete e deter a progressiva deformação da arti-culação.

Pode-se recomendar estes tratamentos:

Acolchoado e enfaixado- Acolchoar o joanete, freqüentemente é o pri-

meiro passo de um plano de tratamento, reduz ador e permite ao esportista realizar uma vidanormal e ativa.

- As bandagens ajudam a manter o pé em umaposição normal, reduzindo a pressão e a dor.

Medicação- Freqüentemente se receitam fármacos antiin-

flamatórios e injeções de cortisona para aliviar ador aguda e a inflamação causada pelas deformi-dades das articulações.

Fisioterapia- Usada geralmente para aliviar a inflamação e

a dor. A terapia de ultra-som é uma técnica popu-lar no tratamento de joanetes e o tecido macioassociado a elas.

Ortopodologia- As palmilhas para o calçado tanto esportivo

como de uso cotidiano podem ser úteis para con-trolar a funcionalidade do pé, podem reduzir ossintomas e prevenir a continuidade acelerada dadeformidade.

- Quando falha o tratamento preventivo ou ojoanete cresce mais do que o aconselhável paraessas opções, a cirurgia podiátrica pode sernecessária para aliviar a pressão e realinhar aarticulação do dedo.

Tratamento cirúrgico- A atual prática podológica conta com vários

procedimentos cirúrgicos.- A cirurgia elimina a proeminência do osso,

refaz o alinhamento normal da articulação, e ali-via a dor.

- Nas deformidades menos graves pode usar-seuma simples bu- nioectomia (secção do bunio),na qual se elimina unicamente a proeminênciado osso.

- Os casos mais graves podem requerer proce-dimentos mais complexos, que incluem cortes noosso e realinhamento da articulação.

- A recuperação leva tempo, e são comuns àsdores e o edema durante várias semanas após acirurgia, a dor se controla facilmente com medi-camentos analgésicos.

Halux rígido

Cada dia, a cada passo, o halux suporta umatensão impressionante: uma força corresponden-te ao dobro do peso corporal. A maioria das pes-soas não são conscientes do quanto estão utili-zando o halux, até que aparece um problema.

Um dos problemas que aflige o halux é o deno-minado Halux rígido, um transtorno pelo qual omovimento do dedo se vê restringido em váriosgraus.

Esta doença pode causar dores e inclusive inca-pacidade, já que este importante dedo é utilizadopara caminhar, inclinar-se, subir e também paramanter-se de pé.

O Halux rígido é uma doença na articulaçãosituada na base do halux.

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Halux rigido

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Causa dor e rigidez no halux, e com o tempo,dobrar o dedo se torna mais e mais difícil.''Halux'' refere ao primeiro dedo, ''rígido' indicauma rigidez no dedo que impede o movimento.

O Halux Rígido é, na realidade, uma forma deartrite degenerativa (desgaste da cartilagem den-tro da articulação, que ocorre no pé e em outraspartes do corpo).

Como o Halux Rígido é uma doença progressi-va, a mobilidade do pé diminui com o passar dotempo. Em suas fases primárias, a mobilidadedo halux só se encontra um pouco limitada;então se chama ''Hallux Limitus''.

Porem, enquanto o problema avança, a ampli-tude do movimento do dedo diminui até alcançaro estado final do ''rígido'', que é quando o dedopermanece rígido.

Enquanto a doença progride também podemapresentar-se outros problemas.

Indícios e sintomas primários.- Dor e rigidez do halux ao caminhar, manter-se

de pé, inclinar-se, etc.- Dor e rigidez intensificados pelo frio ou a umi-

dade.- Dificuldade para realizar atividades esportivas

como correr, abaixar-se, etc.- Edema ao redor da articulação com avermel-

hamento e inflamação aguda.

Sintomas adicionais, quando se desenvolve adoença.

- Dor, inclusive durante o descanso.- Dificuldade para usar calçados esportivos e

de uso cotidiano.- Dores no quadril, joelho ou parte lombar das

costas devido á mudanças no modo de caminhar.- Em alguns casos o agravamento do Halux rígi-

do pode levar o indivíduo a mancar.

Etiologia- As causas comuns do Halux rígido são disfun-

ções (biomecânicas) e anomalias estruturais dopé, que podem levar a osteoartrite da articulaçãodo halux.

- Este tipo de artrite é resultado do ''uso eabuso'' do primeiro segmento que é formadopelo primeiro dedo e seu metatarsiano corres-pondente, e muitas vezes se desenvolve emesportistas que sofrem algum tipo de defeito quemodifica o funcionamento do pé e do halux. Porexemplo, aqueles esportistas com arcos caídosou com uma excessiva pronação (entrada pro-nunciada) nos tornozelos.

- Às vezes o Halux rígido se encontra em váriosmembros de uma mesma família, já que foi her-dado um tipo de pé que é propenso ao desenvol-ver este transtorno.

- Em outros casos se associam com o usoexcessivo do halux, especialmente entre aquelesesportistas que a biomecânica de seu esportefazem crescer o stress do halux , como por exem-plo esportistas que muitas vezes devem estar emposição curvada como os goleiros do hockey.

- O Halux rígido também pode ser o resultadode uma ferida, inclusive de um tropeço.

- Também pode ter sido causado por doençasinflamatórias como por exemplo a artrite reumá-tica ou gota.

O podólogo especializado em podologia espor-tiva deve determinar a causa do Halux Rígido erecomendar o melhor tratamento.

Diagnóstico- Quanto antes for o diagnóstico deste transtor-

no, mais fácil será seu tratamento.- Se não der importância no seu início, o trans-

torno será mais difícil de tratar.- Para diagnosticar o Halux Rígido, se examina-

rá o pé e manipulará o dedo para determinar aamplitude do movimento.

- Geralmente se realizam raios X para determi-nar o grau de artrite presente, assim como paraavaliar a existência de esporões nos ossos ououtras anomalias.

Tratamento- O inicio é a utilização de métodos não cirúrgi-

cos, se for diagnosticado a tempo, é possível queo transtorno responda a tratamentos menosagressivos. De fato, em muitos casos o tratamen-to feito com antecedência pode evitar a evoluçãoda doença e uma cirurgia no futuro.

- O tratamento para os casos moderados doHalux Rígido podem incluir uma ou mais dasseguintes estratégias:

- Troca do calçado esportivo e o de uso diário porum de ponta larga, por que estes exercem menospressão sobre os dedos dos pés.

- Também pode recomendar-se calçado para odia a dia com solas rígidas ou com as pontasarredondadas tipo rocker bottom.

- No caso de mulheres esportistas o mais pro-vável é que já não deva usar saltos altos no cal-çado de uso diário.

- Os tratamentos escolhidos são as palmilhasortopédicas, estudadas para melhorar o funcio-namento do pé.

- A medicação para ajudar a reduzir a dor e ainflamação como antiinflamatórios não-esterói-des e a utilização de alguns suplementos comalgumas vitaminas e minerais também podemser de grande ajuda.

- Em ocasiões, muito especificas, se realizaminfiltrações por meio de injeções de pequenasquantidades de cortico-esteróides no pé afetado

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para ajudar a reduzir a inflamação e a dor.- A terapia de ultra-som ou outras modalidades

de fisioterapia devem apresentar alívio.

Em alguns casos, a cirurgia é o único caminhopara eliminar ou reduzir a dor. Existem váriostipos de cirurgia que podem ser aplicados para otratamento de Halux Rígido.

Estes procedimentos cirúrgicos se dividem emduas categorias.

Alguns procedimentos reconstroem e ''limpam''a articulação. O cirurgião remove o dano artríticoda articulação, assim como qualquer esporãoque tiver crescido no osso; assim altera a posiçãode um ou mais ossos do halux. Estes procedi-mentos foram idealizados para preservar e res-taurar o alinhamento normal e as funções daarticulação, assim como para reduzir ou eliminara dor.

Quando não se pode preservar a articulação énecessário realizar procedimentos mais agressi-vos. Estes podem levar a fusão da articulação, aremoção de parte ou de toda a articulação e, emalguns casos, a técnica de um implante comoaqueles utilizados para o quadril ou o joelho.

Estes procedimentos eliminam a mobilidadedolorosa na articulação e dão estabilidade.

O procedimento adotado para corrigir o HaluxRígido depende de muitos fatores, incluindo acausa e a gravidade da doença, assim como aidade do esportista, sua ocupação e os níveis desua atividade esportiva.

Ao realizar uma intervenção cirúrgica, a dura-ção do período de recuperação variará de acordo

ao procedimento ou os procedimentos realiza-dos.

Halux flexo

É um grau mais avançado do Halux rígido.O primeiro metatarsiano está dirigido á face

dorsal; a falange esta caída para a face plantar,apresenta um higroma ao nível da face dorsal dohalux e outro no apoio da face plantar da ultimafalange, inclusive com exostose.

Etiologia

Pode ser causado:- Por seqüelas do tratamento por ter sofrido

uma poliomielite.- Por paralisia do músculo extensor do halux.- Por paralisia do músculo fibular lateral longo.- Pela supinação do pé eqüino varo congênito.- Por estar muito potencializado o músculo

tibial anterior.- Por um pé valgo congênito convexo.

Nos esportistas as causas podem ser porexcessiva exigência do músculo tibial anteriornos treinamentos, ou por traumatismos que pro-duzem atonias passageiras dos músculos fibularlongo e do extensor do halux.

Halux Varo

O halux está em situação de varo. Em geral é deorigem congênita, com desvios de ângulos de 60ºa 90º. Associa-se a pé eqüino, sindactilia e poli-dactilia. O halux observado na radiografia emgeral é mais grosso e plano.

Podem existir duas falanges supernumeraisparalelas ou em seqüência. Também pode ser

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Halux varoHalux flexo

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adquirido como conseqüência a seqüelas de umaintervenção cirúrgica de Halux Valgo.

Na radiografia podemos observar dois tipos:1- Halux Varo com prolongamento do primeiro

metatarsiano varo, sendo normal a articulaçãodo metatarso com a falange.

2- Halux Varo em que o metatarsiano tem umacorreta direção e a falange se articula com a por-ção interna do primeiro metatarsiano.Caracteriza-se pela presença de uma fita fibrosadesde a base da primeira falange até o primeirometatarsiano.

Dedos em martelo

Definiremos como dedo martelo a existência deuma flexão da segunda falange sobre a primeira,sendo mais freqüente no segundo dedo. Podemser por causa congênita ou adquirida e geralmen-te está associada a outras patologias dos dedoscomo o Halux Valgo.

No seu inicio a posição dos dedos podem serposturais ou adquiridas, com o passar dos anosos dedos vão se tornando mais retráteis e fica-rem praticamente irredutíveis e podem aparecercalos ao nível da face dorsal da cabeça articularda primeira falange.

Nos esportistas dificulta as ações de flexão eextensão dos dedos, que é imprescindível para aprática esportiva

As causas podem ser várias:

- Adquirida intrínseca. Por desequilibro muscu-lar do pé, por utilização do calçado inadequado(curto, estreito ou pequeno) que causa deformi-dades que com o passar do tempo ficam perma-nentes, aparecem sobre todo o antepé plano(sobre apoio das cabeças metatarsais que fazemdescer as falanges e subir os dedos).

Também por pé cavo, tem insuficiência dosmúsculos extensores por encurtamento, flexãodorsal da primeira falange e flexão plantar dasegunda e terceira falange.

- Adquirida extrínseca. Não tem existência delesões no pé. O agente externo causador podeser o calçado inadequado ao crescimento do péem idade de ossificação.

- Congênita. Aparece em indígenas e em geralem pessoas que andam descalças, os dedos dopé efetuam uma contração para fixar-se ao terre-no quando caminha.

- Inflamatória. Por artrite crônica inflamatória eevolutiva.

Variedades de dedos em garra

Garra proximal

Produz-se quando tem uma elevação da primei-ra falange, a segunda e a terceira estão caídas,ou quase horizontais. Existe um calo dorsal comhigroma por pressão na articulação do dedo. Aocaminhar se produz, geralmente, outro calo napolpa do dedo e outro plantar por pressão dacabeça do metatarsiano. A cápsula articular(intra-articular) da primeira articulação inter-falângica se encontra caída em sua face dorsal, eem sua face plantar se encontra contraída.

Na articulação metatarso-falângica a face plan-tar se encontra caída e a face dorsal contraída. Alesão torna-se definitiva e permanente por causadestas articulações, nas quais produzem, geral-mente, uma exostose. Ao nível do higroma dorsalpode ter supuração, pode ser para o exterior oupara o interior da articulação. Por compressãodos dedos laterais se estreita a falange do dedoem garra proximal.

Garra distal

Produz-se quando a primeira e a segundafalange do dedo estão horizontais e a terceirafalange está vertical, é verificado que tem retra-ção do músculo flexor. A causa pode ser a utiliza-ção do calçado menor do que o adequado ao pé.

Garra total

Produz-se quando a primeira falange estámuito elevada, a segunda falange está horizontale a terceira falange está muito caída. pode acom-panhar-se de dois calos muito doloridos.

Garra invertida

Produz-se quando a primeira falange está hori-zontal, a segunda falange está muito caída e aterceira falange está horizontal e paralela a pri-meira falange. Uma das causas é o uso do calça-do com solado de madeira que impedem o desli-zamento correto dos dedos. O uso deste tipo decalçado deve-se desaconselhar sempre nosesportistas.

Pescoço de Cisne

Produz-se quando tem uma elevação da primei-ra falange e a segunda e terceira falanges estãobastante descidas, alcançando quase a verticali-dade. Geralmente é congênito por retração dos

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flexores. Em geral é associado ao Halux Valgo. O estreitamento da falange proximal é muito notóriopor estar muito caída. Com o passar do tempo passa a ser um dedo denominado em bastão.

Quinto dedo varo

Pode ser congênito ou adquirido:

- Congênito (de 40º a 80º). É mais freqüente que o dedo esteja em supradutus sobre o quarto dedoque em infradutus. A unha é rudimentar, o dedo está muito plano com luxação do extensor no quartoespaço, porque o dedo é deformado. Como lesão característica pode aparecer um calo interdigital. Asuperfície articular do quinto metatarsiano aponta para dentro.

- Adquirido. Também conhecido como angulação do quinto raio. O metatarsiano está para fora e odedo para dentro, tem calo e bursite formando um joanete de alfaiate. Em geral é associado ao HaluxValgo formando o denominado antepé plano triangular. Tem uma luxação do flexor e do extensor doquinto dedo ao nível do quarto espaço interdigital.

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Dedos em martelo

Garra distal

Pescoço de cisne

Garra proximalGarra invertida

Garra total

ExostoseCalo

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