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R ELATÓRIO A NUAL 2013 1 1

N U A L 2013 1 - Banco Renner · O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner. A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a carteira de financiamento de veículos

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3 11

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R4 5B a n c o R e n n e R4 5

06 ApresentAção

08 AtuAção

10 DiretoriA

12 informAções finAnceirAs

22 DemonstrAções finAnceirAs

33 pArecer Dos AuDitores inDepenDentes

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R6 7B a n c o R e n n e R6 7

RETROSPECTIVA ECONôMICA 2013

Em 2013, novamente o crescimento do PIB brasileiro decepciona

e deixamos escapar a oportunidade de colocar o país numa rota

consistente de crescimento. Temas como a contabilidade criativa,

intervenção na gestão da Petrobrás, represamento dos preços

administrados, afrouxamento do superávit primário, previsões

irrealistas, geraram descrédito ao atual governo, inibindo

investimentos e melhorias de produtividade, comprometendo o

crescimento dos próximos anos.

Mais longe ainda ficaram as questões estruturais como ausência de

boa educação, insegurança jurídica, criminalidade, altos impostos,

má gestão dos recursos públicos, corrupção, reforma trabalhista,

infraestrutura deficiente, itens responsáveis pelo “alto custo

Brasil”, e que tiram das empresas brasileiras a competitividade no

mercado internacional.

A gestão equivocada e a falta de ações positivas acabam gerando

consequências nos negócios, no mercado financeiro e na vida das

pessoas, comprometendo o futuro.

No sistema financeiro, novamente, o crescimento do crédito

se deu mais nos bancos públicos do que nos bancos privados.

Nestes, o ano se caracterizou mais pela busca da produtividade,

cautela no crédito, e combate à inadimplência, do que na

busca de crescimento. Conforme previsto, a única carteira de

crédito com crescimento expressivo foi a imobiliária, o que deve

A p r e s e n t A ç ã o

continuar ocorrendo nos próximos anos. As outras carteiras de

crédito, pessoa física e jurídica, mantiveram-se estáveis ou com

crescimento baixo.

No ano, a taxa SELIC pulou de 7,25% para 10%. A consequência

foi o aperto no spread bancário, já que a alta da SELIC não foi

totalmente repassada aos juros bancários.

De uma forma geral, os bancos brasileiros contornaram os piores

momentos no crédito, tendo em suas carteiras ativos sólidos e

mantendo níveis de caixa conservadores, com alavancagem

adequada.

BANCO RENNER 2013

O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner.

A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a

carteira de financiamento de veículos representa 81% do total e

as carteiras de Consignado Privado, Capital de Giro, Desconto de

Duplicatas, outros produtos, representam 19%.

O volume total de empréstimos em 2013 foi de R$ 442MM,

crescimento de 16% comparado a 2012.

A inadimplência manteve-se dentro do orçado, abaixo do

mercado nos respectivos produtos.

Com 27 anos de experiência no financiamento de veículos usados

no RS, o Banco Renner é hoje o mais tradicional banco neste

setor, tendo formado um expertise que garante a boa qualidade

no crédito. As demais operações, Consignado Privado, Capital de

Giro, Desconto de Duplicatas e outros produtos, são operações

com funcionários e fornecedores do Grupo Record, o que permite

preferência na operação e uma baixíssima inadimplência.

As taxas da Carteira Ativa mantiveram-se muito próximas às

praticadas em 2012, não sendo possível o repasse da alta da taxa

SELIC ocorrida ao longo de 2013.

O caixa terminou o ano em R$ 181MM, acima do orçado e do

necessário, no aguardo de boas operações.

A Carteira Passiva cresceu 60%, para R$ 691MM, acima do

orçado, mostrando a confiança do Banco Renner junto a seus

clientes aplicadores.

A taxa da Carteira Passiva cresceu 0,88 ponto percentual, reflexo

da alta da taxa SELIC ao longo de 2013, o que levou a uma leve

diminuição do spread.

O custo da provisão permaneceu dentro do orçado, gerando

uma despesa de R$ 24MM em 2013, representando um acréscimo

de 10% comparado a 2012.

Os custos fixos também permaneceram dentro do orçado,

encerrando o ano em R$ 40MM, muito próximo ao ocorrido em

2012.

O Lucro Líquido de 2013 foi de R$ 18MM, representando uma

rentabilidade de 22% sobre o Patrimônio Líquido Médio.

PERSPECTIVAS ECONôMICAS 2014

O que nos reserva 2014?

Parece claro que o governo optou por combater a inflação e

vai continuar subindo a taxa SELIC, pois em algum momento

os preços administrados (gasolina, transporte público, energia

elétrica) terão que ser reajustados.

A consequência dos juros altos com inflação também alta será de

mais um ano com crescimento pífio. A questão que se coloca é

como manter o pleno emprego com baixo crescimento em ano

eleitoral. Talvez a saída seja o aumento dos gastos públicos com

a consequente diminuição do superávit primário e aumento da

dívida bruta. Tudo isto compromete o futuro, mas encaminha o

ano de 2014 para a reeleição do atual governo.

Resumindo, a nossa expectativa para o ano de 2014 é de inflação

ainda alta, com juros altos, crescimento baixo, diminuição dos

investimentos, aumento dos gastos públicos, foco na eleição e

no pleno emprego. Nada de rupturas. Nada de reformas. Um ano

de espera.

O que de mais grave poderá acontecer será o viés negativo

das agências internacionais de rating quanto ao risco Brasil,

sinalizando ao próximo governo a necessidade de mudanças para

que o país não perca o grau de investimento. A consequência

para 2014 deverá ser um leve estreitamento de liquidez para o

Brasil e as empresas brasileiras, refletindo na alta das taxas de

captação de recursos, tanto externamente como internamente.

No sistema financeiro, acreditamos que será mais do mesmo. Alta

dos juros bancários, sem, no entanto, conseguir repassar toda

alta da SELIC, com consequente aperto do spread bancário. Os

bancos continuarão com cautela no crédito, focando a melhora

da produtividade, com alto crescimento da carteira de crédito

imobiliário e baixo crescimento no crédito das demais atividades.

Novamente os bancos públicos devem crescer suas carteiras de

crédito mais do que os bancos privados.

PERSPECTIVAS BANCO RENNER 2014

Para o ano de 2014, estamos projetando um ano bom para o

Banco Renner, embora com crescimento mais modesto.

A estratégia para o ano permanece sendo crescimento do

CDC Veículos no RS, bem como maior penetração junto aos

fornecedores, prestadores de serviço, clientes e funcionários do

Grupo Record. Entendemos que há espaço para crescimento

nestes mercados os quais nos focamos e somos especialistas.

Projetamos crescimento no volume total de financiamento na

ordem de 30%.

Assim como em 2013, a alta dos custos de captação de recursos

não conseguirá ser totalmente repassada aos financiamentos. As

consequências serão a continuidade da queda do spread bancário

e a necessidade de alavancar para manter os mesmos resultados

nominais. Estamos projetando a taxa SELIC em 12,5% para

dezembro de 2014.

Quanto à captação de recursos, embora estejamos já preparados

para o ano de 2014, entendemos que é chegado o momento de

lançarmos uma operação estruturada no mercado de capitais.

Vamos trabalhar neste sentido, apesar das dificuldades do

momento.

A inadimplência deve se manter estável, uma vez que não

há previsões de aumento no desemprego. Agregue-se que

continuaremos cautelosos no crédito, e que a análise do crédito é

a maior expertise do Banco Renner, com constantes investimentos

e evoluções.

Os custos fixos devem permanecer bem controlados, de acordo

com a austeridade que caracteriza a organização e a busca

constante de produtividade.

Quanto a novos produtos, lançamos no final de 2013 o cartão

Renner Card, um cartão pré-pago que visa atingir, principalmente,

a população desbancarizada do país, parcela elevada da sociedade

brasileira. Este produto deverá trazer maiores contribuições a

partir de 2015.

Por fim, queremos enfatizar que o Banco Renner permanece na

busca de melhores resultados, sem abrir mão do tripé segurança,

liquidez e rentabilidade, valores máximos da instituição.

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R8 9B a n c o R e n n e R8 9

R I O G R A N D ED O S U L

S Ã O P A U L O

R I O D E J A N E I R O

B A H I A

M I N A S G E R A I S

D I S T R I T OF E D E R A L

A história do Banco Renner teve início no sul do Brasil, ao

oferecer soluções de crédito inovadoras como o CDC Veículos.

Hoje, a marca é a mais tradicional em financiamento de veículos

e ampliou ainda mais sua atuação através da associação com o

Grupo Record. Esta união possibilitou a expansão para São Paulo,

Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal. Há mais de

30 anos, o Banco Renner trabalha para satisfazer os interesses de

seus clientes, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

A t u A ç ã o

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D i r e t o r i A

João Luiz Urbaneja

Diretor

Felícitas Renner

Diretora

Mariângela da Rosa França Paiva

Diretora

Mathias Otto Renner

Diretor

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3 1 31 3

i n f o r m A ç õ e s f i n A n c e i r A s

A t i v o s t o t A i sTOTAL R$ 815.421

R$ 542.494 (66%)Operações de créditO*

R$ 4.456 (1%) R$ 26.843 (3%)

R$ 241.628 (30%)

permanente OutrOs créditOs**

dispOniBiLidades

Valores em milhares de Reais (R$). *R$ 22.635 Líquido da PCLD.

**R$ 18.535 Créditos Tributários, R$ 7.010 DepósitosJudiciais de Questionamento Tributário e R$ 1.298 Diversos.

o p e r A ç õ e s D e c r é D i t oTOTAL R$ 565.129

Valores em milhares de Reais (R$).

R$ 458.396 (81%)veícuLOs

R$ 5.977 (1%)

R$ 6.887 (1%)

R$ 3.121 (1%)

R$ 6 (0%)

R$ 66.276 (12%)

R$ 24.466 (4%)

títuLOs descOntadOs

antecipaçãO aLuguéis

créditO pessOaL

OutrOs

capitaL de girO

cOnsignadO privadO

O Banco Renner foca suas atividades em nichos de mercado,

nos quais tem expertise no crédito há 33 anos. Com uma política

conservadora, não atua em áreas de investimentos, ações,

derivativos, câmbio ou operações de tesouraria.

Dentro da área de crédito, o foco principal é o financiamento de

veículos (usados em sua maioria) e, em 27 anos, o Banco Renner

se tornou um dos principais players desse mercado.

Com larga experiência e conhecimento do mercado do Rio

Grande do Sul, aprimorou sua área de crédito desenvolvendo

um Credit Score extremamente aderente aos consumidores do

estado. Nesta área, o Banco Renner busca operações de menor

valor, diluindo o risco.

A partir da associação com o Grupo Record, em outubro de 2009,

iniciou suas atividades no crédito ao Middle Market, focando

fornecedores, prestadores de serviço, clientes e consignado

a funcionários do Grupo Record, de acordo com a estratégia

de atuar em nichos com baixa inadimplência. Esta atividade

representa hoje 19% dos ativos do Banco.

O gráfico Operações de Crédito mostra a distribuição dos ativos

do Banco em 31 de dezembro de 2013.

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R1 4 1 5B a n c o R e n n e R1 4 1 5

i n A D i m p l ê n c i A

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13 Out/13 Nov/13 Dez/13

4,65%

5,17%BACEN

RENNER

Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - BACEN

Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - BANCO RENNER

PROVISãO E PERdAS

O Banco Renner tem como estratégia atuar em nichos de mercado

que tragam segurança e rentabilidade.

O gráfico mostra a inadimplência, acima de 90 dias, que tem

se mantido dentro dos objetivos traçados. O comparativo com

o índice nacional divulgado pelo BACEN, o qual é fortemente

influenciado pelos financiamentos a veículos 0 Km, comprova a

qualidade dos financiamentos concedidos pelo Banco Renner.

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patrimôniO LíquidO

R$ 691.236 (85%)depósitOs a prazO

R$ 37.376 (4%)

R$ 86.809 (11%)

Outras OBrigações*

Valores em milhares de Reais (R$).* R$ 6.296 PPR + Dividendos, R$ 9.019 Impostos + Encargos, R$ 7.809 Diversos, R$ 7.323 Questionamento tributário com

depósito judicial e R$ 6.929 Provisões trabalhistas + Indenizatórias.

p A s s i v o s t o t A i sTOTAL R$ 815.421

D e p ó s i t o s A p r A z o c D BTOTAL R$ 691.236

e v o l u ç ã o D o s D e p ó s i t o s A p r A z o

e v o l u ç ã o D A c A r t e i r A D e c r é D i t o

Valores em milhares de Reais (R$).

Valores em milhares de Reais (R$).

20122011201020092008200720062005200420032002200120000

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

450.000,00

500.000,00

2013

53.02859.680 65.065

82.74292.806

103.638 110.406 124.560139.772

196.257

261.660

356.905

431.300

691.236

550.000,00

600.000,00

650.000,00

700.000,00

20122011201020092008200720062005200420032002200120000

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

450.000,00

500.000,00

2013

77.628 82.04294.627

118.074 118.545

151.340 147.797 156.681173.318

210.422

270.253

357.616

474.786

565.129

550.000,00

600.000,00

Para financiar suas atividades, o Banco Renner busca aplicadores

pessoa física, diluindo sua base de clientes com o objetivo de

minimizar riscos de resgates.

A partir de 2009, o Banco Renner aderiu às operações de

DPGE, criadas pelo Fundo Garantidor de Crédito, possibilitando

operações de mercado com prazos mais longos, tendo como

resultado um melhor equilíbrio entre os prazos das operações

ativas e passivas, importante para a segurança da atividade.

O gráfico Passivo Totais mostra o Passivo em 31 de dezembro de

2013.

O gráfico Depósitos a Prazo CDB apresenta a composição da

carteira passiva.

O gráfico Evolução dos Depósitos a Prazo mostra o crescimento da carteira passiva desde o ano 2000.

O gráfico Evolução da Carteira de Crédito mostra o crescimento da carteira de crédito desde o ano 2000.

R$ 229.908 (33%)

R$ 2.602 (0%)

R$ 144.449 (21%)

cdB pré-FiXadO

cdi pré-FiXadO

dpge pós-FiXadO

Valores em milhares de Reais (R$).

R$ 314.277 (46%)cdB pós-FiXadO

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R1 8 1 9B a n c o R e n n e R1 8 1 9

p r o v i s ã o

2,12%

4,30%

2,68%

5,22%

5,81%

4,13%

7,24%

6,78%

5,38%

6,35%

3,43%

2,83%

4,21%

20122011201020092008200720062005200420032002200120000%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

4,01%

2013

PROVISÃO / CARTEIRA DE CRÉDITO

p e r D A

0,45%

1,19%

3,10%

2,25%

7,14%

4,28%

2,95%

5,81%

5,04%

4%

4,54%

1,46%1,69%

20122011201020092008200720062005200420032002200120000%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

3,32%

2013

PERDA LÍQUIDA / CARTEIRA CRÉDITO MÉDIA

O gráfico Provisão mostra a provisão do Banco Renner desde o ano 2000.

O gráfico Perda mostra a perda efetiva comparada à provisão feita desde o ano 2000.

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R2 0 2 1B a n c o R e n n e R2 0 2 1

l u c r o l í q u i D o

p A t r i m ô n i o l í q u i D o

8.866

7.5278.582

6.997

3.245

5.116

3.630

2.782

4.619

2.834

5.212

7.364

11.507

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

18.00017.954

2012201120102009200820072006200520042003200220012000 2013

Valores em milhares de Reais (R$).

34.374

39.962

46.010

50.932 53.20156.336

58.67560.117

63.119 63.03365.953

70.717

78.374

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000 86.809

2012201120102009200820072006200520042003200220012000 2013

Valores em milhares de Reais (R$).

r e n t A B i l i D A D e

28,28%

20,25% 19,96%

14,44%

6,23%

9,34%

6,31%4,68%

7,50%

4,49%

8,08%

10,78%

15,44%

20122011201020092008200720062005200420032002200120000%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

21,74%

2013

LUCRO LÍQUIDO / PATRIMôNIO LÍQUIDO MÉDIO

O Banco Renner sempre apresentou resultados, desde a sua

abertura há 33 anos. O gráfico Lucro mostra a evolução dos

resultados desde o ano 2000.

O gráfico Patrimônio mostra a evolução do patrimônio líquido desde o ano 2000.

O gráfico mostra a rentabilidade sobre o Patrimônio Médio desde o ano 2000.

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3 2 32 3

Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos à

apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas aos

exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012.

PERFORMANCE

O Banco, em 31 de dezembro de 2013, apresentou um lucro de R$

17.954 mil (R$ 11.507 mil/2012), representando um crescimento

de 56,03 % na comparação com o exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2012.

Em 2013, o Banco Renner manteve uma posição destacada no

competitivo mercado gaúcho de crédito de veículos automotores

usados.

A carteira de operações de crédito finalizou o ano com um saldo

de R$ 565.129 mil (R$ 474.786 mil/2012), representando um

crescimento de 19,03% em relação ao ano anterior.

O volume das novas operações de CDC Veículos em 2013 foi

praticamente o mesmo atingido no ano de 2012, o volume total

de novas operações cresceu 15,77%, o que demonstra uma boa

capacidade de geração de negócios em um ano em que a economia

do país não apresentou os mesmos índices de crescimento dos

anos anteriores. As receitas da intermediação financeira apuradas

no ano foram de R$ 137.407 mil (R$ 115.290 mil/2012). A despesa

de provisão para devedores duvidosos contabilizada no exercício

foi de R$ 24.193 mil (R$ 22.003 mil/2012). A adequada aplicação

de políticas de segurança na concessão de créditos e a utilização

de instrumentos mitigadores de risco fizeram com que, no ano de

2013, os níveis de provisão para devedores duvidosos (Resolução

2682/99 do CMN) apresentassem uma redução de 5% em relação

a 2012. Os índices de atraso nas operações de financiamento de

veículos (pessoas físicas), vencidas há mais de 90 dias, apurados

pelo Banco, continuam a apresentar valores inferiores à média de

mercado deste segmento divulgada pelo Banco Central do Brasil.

A rentabilidade apurada sobre o patrimônio líquido calculado

sobre o ano anterior foi de 22,91% (16,27% em 2012).

A carteira de depósitos a prazo encerrou o exercício com o

saldo de R$ 691.236 mil (R$ 431.300 mil/2012). As despesas da

intermediação financeira – operações de captação no mercado

apuradas no ano foram de R$ 45.209 mil (R$ 39.498 mil/2012).

PERSPECTIVAS

O Banco pretende, para o ano de 2014, manter o ritmo de

crescimento das operações de crédito no segmento de veículos e

incrementar novas operações de crédito de recebíveis (Capital de

giro e Títulos descontados), explorando o potencial de negócios

existente dentro do grupo econômico. A administração tem uma

perspectiva bastante otimista de geração de resultados para o

próximo ano, embora entenda que 2014 será um ano bastante

atípico. A realização da Copa do Mundo no Brasil e as eleições

presidenciais serão eventos que certamente impactarão de alguma

forma na economia, fazendo com que os agentes econômicos

fiquem atentos aos acontecimentos e, pontualmente, tomem as

decisões necessárias a fim de aproveitar as oportunidades ou

reavaliar os riscos a que estarão sujeitos no mercado.

GESTãO dE RISCOS

Em conformidade com Circular BACEN nº 3477/09, estão

divulgadas no site da instituição as informações relativas à

gestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e à

adequação do Patrimônio de Referência (PR).

RISCO OPERACIONAl

Em atendimento à Resolução CMN nº 3380/06, o Banco

estabeleceu uma estrutura de gerenciamento dos riscos

operacionais responsável pela identificação, avaliação,

monitoramento, controle e mitigação dos riscos da instituição.

A Estrutura de Gerenciamento de Riscos Operacionais está

formalizada na Política de Gestão do Risco Operacional.

A metodologia utilizada para a condução do macroprocesso de

gestão de risco operacional está baseada no COSO - Committee

381.762441.967 15,77%

2013 2012

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

238.604

21.862

4.925

176.576

234.364

20.907

5.754

120.737

1,81%

46,25%

4,57%

-14,40%

Volume de Operações de Crédito Variação

CDC Veículos e Créd. Pessoal c/ Garantia Veículos

Recebíveis (Giro e Desconto de Títulos)

Consignado Privado

Demais Operações

458.396

74.762

24.466

7.505

380.672

63.678

25.816

4.620

20,42%

17,41%

-5,22%

62,45%

Carteira de Crédito 2013 2012 Variação

474.786565.129 19,03%

431.300691.236 60,27%

2013 2012

Depósito a Prazo c/ Garantia Especial - DPGE

544.185

144.449

2.602

276.479

152.421

2.400

96,83%

-5,23%

8,42%

VariaçãoCarteira de Depósitos a Prazo

Certificado de Depósito Bancário - CDB

Certificado de Depósito Interbancário - CDI

r e l A t ó r i o D A A D m i n i s t r A ç ã o

D e m o n s t r A ç õ e s f i n A n c e i r A s

Senhores Acionistas,

Page 12: N U A L 2013 1 - Banco Renner · O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner. A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a carteira de financiamento de veículos

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R2 4 2 5B a n c o R e n n e R2 4 2 5

CIRCULANTE

Disponibilidades

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRASDE LIQUIDEZ Aplicações no mercado aberto

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Créditos vinculados - depósitos no Banco Central do Brasil

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Setor privado

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)

OUTROS CRÉDITOS

Diversos

Outros valores e bens

Despesas antecipadas

Bens não de uso próprio

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Setor privado

Carteira própria

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)

OUTROS CRÉDITOS

Diversos

PERMANENTE

INVESTIMENTOS

Participações em controladas:

No país

IMOBILIZADO DE USO

Outras imobilizações de uso

INTANGÍVEL

(Depreciações acumuladas)

(Amortizações acumuladas)

Gastos de aquisição e desenvolvimento de logiciais

4

6

7

8

5

6

7

8

9

3.6

3.7

-

-

541.916

1.287

240.018

240.018

323

323

299.902

315.302

(16.047)

229

229

157

141

16

269.049

242.592

248.580

501

25.837

501

25.837

4.456

2.976

2.976

1.096

2.702

384

(1.606)

(626)

1.010

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

306.336

338

56.265

119

56.265

96

96

248.639

263.486

Créditos cedidos 6 650 -

-

-

-

(14.847)

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa de créditos cedidos) 7 (3)

Créditos cedidos 6 597 -

- (Provisão para créditos de liquidação duvidosa de créditos cedidos) 7 (3)

864

864

Aplicações no mercado aberto 4 119

118

16

226.613

206.179

211.300

463

(5.121)

19.971

463

19.971

1.858

475

475

1.106

2.352

277

(1.246)

(505)

782

134

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRASDE LIQUIDEZ

(6.582)

of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission que

prevê avaliações nos processos, identificação dos riscos inerentes

e o plano de ação para mitigação. Para apuração do capital

requerido para o risco operacional, é utilizada a abordagem

padronizada.

RISCO dE MERCAdO

Em atendimento à Resolução CMN nº 3464/07, a estrutura de

gestão do risco de mercado do Banco concentra-se na medição,

monitoramento e no controle da exposição do risco das operações

incluídas na carteira de não negociação – banking book. Esta

estrutura está formalizada na Política de Gestão do Risco de

Mercado e estabelece limites operacionais e procedimentos

destinados a manter a exposição ao risco de mercado em níveis

considerados aceitáveis pela instituição.

RISCO dE CRÉdITO

O gerenciamento do risco de crédito do Banco atua em

conformidade com a Resolução CMN nº 3721/09 e ocorre por

meio do monitoramento da qualidade da carteira de crédito,

de políticas, normas, testes de estresse e análise dos níveis de

concentração e inadimplência para adequada apropriação de

provisões de crédito. As medidas para controle do risco de

crédito estão formalizadas em política, disponível a todos os

colaboradores.

RISCO dE lIQUIdEZ

A gestão do risco de liquidez concentra-se na prevenção,

controle e monitoramento de situações que, de alguma forma,

possam afetar o equilíbrio econômico-financeiro da instituição.

O Banco dispõe de política para gestão de risco de liquidez em

conformidade com a Resolução CMN nº 4090/12, que revogou a

Resolução CMN nº 2804/00.

GERENCIAMENTO dE CAPITAl

A estrutura para gerenciamento de capital do Banco está definida

com base na Resolução CMN 3988/2011 e prevê procedimentos

para apuração do Patrimônio de Referência Exigido, Patrimônio

de Referência, Índice de Basileia, limites mínimos, elaboração

de plano de capital, testes de estresse e relatórios gerenciais

periódicos sobre a adequação de capital.

BASIlÉIA

Ao fim do semestre encerrado em 31 de dezembro de 2013, o

Banco apresentou índice de Basiléia superior a 15%, margem

suficiente para alavancar seus negócios e em consonância com as

regulamentações do Banco Central do Brasil.

Em conformidade com a regulamentação do Banco Central do

Brasil, o Banco disponibiliza informações referentes à sua estrutura

de gerenciamento de riscos e de gerenciamento de capital no

site: www.bancorenner.com.br.

Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2014.

A Diretoria

B A l A n ç o sp A t r i m o n i A i s

A t i v o p A s s i v o

Levantados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012(Valores expressos em milhares de reais)

10

10

10

11.1

11.2

11.3

11.1

11.2

12

CIRCULANTE

DEPÓSITOS

Depósitos à vista

Depósitos interfinanceiros

Depósitos a prazo

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Pagamentos e recebimentos a liquidar

OUTRAS OBRIGAÇÕES

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados

Sociais e estatutárias

Fiscais e previdenciárias

Diversas

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

DEPÓSITOS

Depósitos a prazo

OUTRAS OBRIGAÇÕES

Fiscais e previdenciárias

Diversas

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL - DE DOMICILIADOSNO PAÍS De domiciliados no País

491.669

471.712

2.236

2.602

466.874

-

-

19.957

185

6.296

8.834

4.642

236.943

221.760

221.760

15.183

7.323

7.860

86.809

70.000

70.000

220.950

210.305

556

2.400

207.349

2

2

10.643

58

3.664

3.608

3.313

235.483

221.551

221.551

13.932

5.996

7.936

78.374

64.000

64.000

12.2RESERVAS DE LUCROS 16.809 14.374

Page 13: N U A L 2013 1 - Banco Renner · O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner. A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a carteira de financiamento de veículos

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R2 6 2 7B a n c o R e n n e R2 6 2 7

(Aumento) ou Redução em aplicações interfinanceiras

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADESOPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO

LUCRO LÍQUIDO

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO

Depreciação e Amortizações

Equivalência Patrimonial

Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa

Provisão para riscos

Baixa de imobilizado de uso

Imposto de renda e contribuição social - diferidos

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES

(Aumento) em títulos e valores mobiliários

(Aumento) ou Redução em relaçõesinterfinanceiras

(Aumento) em operações de crédito

(Aumento) ou Redução em outros créditos

(Aumento) ou Redução em outros valorese bens

Aumento em depósitos

Aumento ou (Redução) em outrasobrigações

Aquisição de investimentos

Dividendos pagos

Caixa Líquido proveniente das (usadonas) atividades operacionais

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DEINVESTIMENTO

Aquisição de imobilizado de uso e intangívelCaixa Líquido usado nas atividadesde investimentos

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DEFINANCIAMENTO

Juros sobre o capital próprio pagos

Caixa Líquido usado nas atividadesde financiamentoAumento (Redução) líquido de caixae equivalentes de caixa

Disponibilidades

Aplicações interfinanceiras de liquidez

Aplicações interfinanceiras de liquidez

Caixa e equivalentes a caixa noinício do período

Disponibilidades

Caixa e equivalentes a caixa no fim do período

21.829

9.189

12.640

208

341

12.767

1.909

2

(2.587)

(60.324)

(22)

963

(85.069)

3.115

(20)

254.470

(524)

134.418

(372)

(3.472)

(3.919)

(5.019)

91

55.082

55.173

1.287

179.813

181.100

(3.100)

(1.100)

43.154

17.954

25.200

489

599

24.193

4.690

2

(4.773)

93.550

(60.324)

(38)

(230)

(111.868)

(458)

(23)

261.616

4.875

136.704

(588)

(3.688)

(7.419)

(8.519)

124.497

338

56.265

56.603

1.287

179.813

181.100

(3.100)

(1.100)

32.779

11.507

21.272

662

(272)

22.003

4.332

118

(5.571)

(50.237)

-

(463)

(76)

(129.323)

2.815

72

74.633

2.105

(17.458)

-

(744)

(744)

(2.850)

(2.850)

(21.052)

110

77.545

77.655

338

56.265

56.603

-

9

7

11

8

4

10

4

112.589

125.927

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Operações de crédito

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Operações de captação no mercado

Operações de venda ou transferênciade ativos financeiros

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Receitas de tarifas bancárias

Despesas de pessoal

Outras despesas administrativas

Despesas tributárias

Resultado de participações em controlada

Outras receitas operacionais

Outras despesas operacionais

RESULTADO OPERACIONAL

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E DAS PARTICIPAÇÕES NO LUCRO

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Provisão para imposto de renda

Provisão para contribuição social

Ativo fiscal diferido

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO (R$)

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

(3.619)

(1.626)

9.189

13

7

9

14

12.3

(6.231)

72.698

67.146

5.552

(26.474)

(39.300)

(12.767)

33.398

(19.194)

12.613

(11.411)

(16.077)

(3.368)

(341)

75

(685)

14.204

14

14.218

(3.403)

(2.371)

2.587

(3.919)

6,16

29 32

137.407

129.679

7.728

(45.209)

(69.461)

(24.193)

67.946

(37.613)

20.319

(21.994)

(29.038)

(599)

620

(690)

30.333

30.362

(9.644)

(8.925)

(5.492)

4.773

(2.764)

17.954

(3.919)

12,03

115.290

109.024

6.266

(59) (59) -

(39.498)

(61.501)

(22.003)

53.789

(39.047)

21.544

(22.847)

(33.250)

(5.491)

272

932

(207)

14.742

14.774

(2.047)

(4.694)

(2.923)

5.570

(1.220)

11.507

(3.850)

7,71

D e m o n s t r A ç õ e sD o r e s u l t A D o

D e m o n s t r A ç õ e sD o f l u x o D e c A i x A

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2013(Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação)

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

D e m o n s t r A ç õ e s D A s m u t A ç õ e sD o p A t r i m ô n i o l í q u i D oPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2013(Valores expressos em milhares de reais)

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013

Lucro líquido do semestre

Destinações:

Reserva legal

Juros sobre o capital próprio

Dividendos

Reserva de capital de giro

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Aumento do Capital Social

Lucro líquido do exercício

Destinações:

Reserva legal

Juros sobre o capital próprio

Dividendos

Reserva de capital de giro

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Aumento do Capital Social

Lucro líquido do exercício

Destinações:

Reserva legal

Juros sobre o capital próprio

Reserva de capital de giro

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

70.000 - 1.851 6.961 8.327 87.139

- - - - 9.189 9.189

- - 460 - (460) -

- - - -

- - - -

- - - -

(3.919)

(5.600)

(3.919)

(5.600)

- - - 7.537 -

70.000 - 2.311 14.498 - 86.809

64.000 - 1.413 12.961 - 78.374

6.000 - - (6.000) - -

- - - - 17.954 17.954

- - 898 - (898) -

- - - - (3.919) (3.919)

(5.600) (5.600)

- - - 7.537 -

70.000 - 2.311 14.498 - 86.809

60.000 375 838 9.504 - 70.717

4.000 (375) - (3.625) - -

- - - - 11.507 11.507

- - 575 - (575) -

- - - - (3.850) (3.850)

- - - 7.082 -

64.000 - 1.413 12.961 - 78.374

12.1

12.3

12.3

12.2

12.1

12.3

12.3

12.3

12.2

12.3

12.3

12.2

(7.537)

(7.537)

(7.082)

Page 14: N U A L 2013 1 - Banco Renner · O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner. A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a carteira de financiamento de veículos

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R2 8 2 9B a n c o R e n n e R2 8 2 9

n o t A s e x p l i c A t i v A sà s D e m o n s t r A ç õ e s f i n A n c e i r A sPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2013(Em milhares de reais) Continuação

ContinuaContinua

Page 15: N U A L 2013 1 - Banco Renner · O ano de 2013 foi um bom ano para o Banco Renner. A Carteira Ativa cresceu 19%, para R$ 565MM, sendo que a carteira de financiamento de veículos

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R3 0 3 1B a n c o R e n n e R3 0 3 1

Continuação Continuação

Continua

Felícitas Renner

Diretora

Vladimir da S. Bicca

Contador - CRC-RS 063202/O-0

CPF : 355.890.430-34

Mathias Otto Renner

Diretor

Edison O. Dias

Gerente - CRC-RS 41472

CPF: 358.440.510-68

Mariângela da Rosa França Paiva

Diretora

D i r e t o r i A

Á r e A c o n t Á B i l

João Luiz Urbaneja

Diretor

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R3 2 3 3B a n c o R e n n e R3 2 3 3

Aos Administradores e Acionistas do Banco A. J. Renner S.A.

- Porto Alegre - RS

Examinamos as demonstrações financeiras do Banco A. J.

Renner S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial

em 31 de dezembro de 2013, e as respectivas demonstrações

do resultado das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, assim

como o resumo das principais práticas contábeis e demais

notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações

Financeiras

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e

adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis

às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

financeiras livres de distorção relevante, independentemente

se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre

essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,

conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de

exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de

distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos

selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores

e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do

auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante

nas demonstrações financeiras, independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor

considera os controles internos relevantes para a elaboração

e a adequada apresentação das demonstrações financeiras

do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que

são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar

uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco.

Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das

práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação

da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em

conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e

apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,

a posição patrimonial e financeira do Banco A. J. Renner S.A.

em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações

e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos

naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil.

Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2014.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RS

Marcelo de Figueiredo SeixasContadorCRC nº. 1PR 045.179/O-9

p A r e c e r D o s A u D i t o r e si n D e p e n D e n t e s

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 3B a n c o R e n n e R3 4 3 5B a n c o R e n n e R3 4 3 5

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Rio Grande do Sul

porto alegreAv. Carlos Gomes, 3004º, 11º e 13º andar Boa VistaTel [51] 3287.3300

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novo HamburgoRua Lima e Silva, 222 Sala 903 Tel/Fax [51] 3594.3424

caxias do sul Rua Sinimbu, 2222Sala 23 CentroTel/Fax [54] 3214.4181

passo FundoRua Gen. Osório, 1204Sala 303 Centro Tel [54] 3902.1160Fax [54] 3312.5478

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são pauloMatriz Cristal PromotoraRua São Carlos do Pinhal, 696 8° andar Bela vista Tel [11] 3076.4700

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BrasíliaSRTVS Quadra 701 Lote 5Bloco B Sala 807 Asa SulCentro EmpresarialTel [61] 3963.5046

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salvadorAv. ACM, 3129Edifício Base Empresarial6º andar Sala 601Parque Bela VistaTel [71] 3451.2333

Equipe de Captação

Gerente Captação (RS)Tel [51] 3287.3333Fernando Azeredo

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