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ANO XI l Nº 123 Junho de 2014 Distribuição gratuita. NA TRAJETÓRIA DO LUCRO FÁCIL RECEITA DAS CONCESSIONÁRIAS DE PEDÁGIO ATINGE ÍNDICES ASTRONÔMICOS. É URGENTE REVISÃO DOS CONTRATOS CARLOS ROESEL, ÍCONE DO SETOR DE TRANSPORTE, É HOMENAGEADO

NA TRAJETÓRIA DO LUCRO FÁCIL · Envie sua carta para Rua Santo Onofre 35, Brasileia - Betim/MG. CEP: 32600-084 [email protected] Expediente DIRETOR-GERAL/EDITOR Geraldo

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ANO XI l Nº 123 Junho de 2014

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NA TRAJETÓRIA DO LUCRO FÁCILRECEITA DAS CONCESSIONÁRIAS DE PEDÁGIO ATINGE ÍNDICES ASTRONÔMICOS. É URGENTE REVISÃO DOS CONTRATOS

CARLOS ROESEL, ÍCONE DO SETOR DE TRANSPORTE, É HOMENAGEADO

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4 Entre-Vias

Editorial

IMPRESSÃOGráfica Del Rey

TIRAGEM10 mil exemplares

TODOS OS DIREITOS RESERVADOSA reprodução total ou parcial de textos, fotos e artes é proibida sem autorização prévia.

ENTRE-VIAS não se responsabiliza por textos opinativos assinados. "As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, assim como os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes."

ENTRE-VIAS, por meio de um mailling especial, chega a empresários e executivos de empresas de transporte de cargas e às principais redes de postos de combustíveis. Autoridades, entidades de classe, sindicatos, indústrias e órgãos governamentais também recebem a publicação.

ASSINATURAS / ANUNCIANTESMinas GeraisRua Santo Onofre 35, Brasileia - Betim/MG. CEP: 32600-084(31) 3052-0103 / [email protected]

UMA PUBLICAÇÃO DA AUTO GESTÃO PUBLICIDADE E CONSULTORIA LTDA.CNPJ: 02.841.570/0001-30Rua Santo Onofre 35, Brasileia - Betim/MG.CEP: 32600-282Tel.: (31) 3052-0103 / 3594-4245 [email protected]

Entre-Vias apoia: www.anjosdoasfaltomg.blogspot.com

GERALDO EUGÊNIO DE ASSIS

Envie sua carta para Rua Santo Onofre 35, Brasileia - Betim/MG. CEP: 32600-084

[email protected]

ExpedienteDIRETOR-GERAL/EDITORGeraldo Eugênio de [email protected]

DIRETORA EXECUTIVATayla [email protected]

EDITORA-CHEFECristina Guimarã[email protected]

REDAÇÃOCristina Guimarães e Renata [email protected]

GERENTE COMERCIALPoliana [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALRodrigo do Espirito [email protected]

FINANCEIROPaula [email protected] [email protected]

MÍDIAS SOCIAIS E EVENTOSAmanda [email protected]

FOTOSArquivo Entre-Vias

DIAGRAMAÇÃORoger Simões

WEBAgência Primore

REVISÃOLílian de Oliveira

DISTRIBUIÇÃOAntônio Carlos dos Reis e Walquiria Regina

Não é de agora que Entre-Vias vem denunciando problemas que afetam a nossa ma-lha rodoviária. Seja caminhão, seja automóvel, todos sofrem com a péssima condição das estradas. Os pedágios, quando cobrados devidamente, são um alívio para os condutores de veículos, pois garantem manutenção adequada das vias a preço justo. No entanto, o que acontece é que tais cobranças estão sendo usadas como uma indústria que gera altos lucros às concessionárias.

A MG-050, que liga Belo Horizonte a grandes cidades do interior paulista, é um caso que merece destaque. A cobrança do pedágio é feita sem que a rodovia esteja duplicada e, o que é pior, em alguns trechos, sequer tem acostamento.

Nossa matéria de capa levanta dados, esclarece pontos e dá "nome aos bois". Estamos atentos a essa situação, que eleva o custo Brasil, prejudica principalmente os caminhonei-ros e traz à tona uma realidade que demonstra o quanto precisamos repensar a questão das concessões.

Carlos Alberto Roesel, um ícone no setor de transporte, recebe merecida homenagem. Ao lado dele, Raimundo Fernandes. Ambos são referência na luta por melhorias no setor de transporte e não poderiam deixar de ser destaque nesta edição.

Neste ano de grandes eventos em nosso país, estamos ansiosos com os resultados, cer-tos de que, desta vez, o transporte terá sua vez de ser valorizado. E, sempre que necessário, chamaremos a atenção para outros problemas que o atingem.

Muito mais que resultados positivos

instagram.com/revistaentrevias

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6 Entre-Vias

Sumário

Estrada dos Alvarengas, 5600, Assunção,São Bernardo do Campo (SP)(11) 4342-2584 / 4357-8973

[email protected]

EXPERIÊNCIAE NOVAS

SOLUÇÕES.Desde 1993 operando no segmento de

transporte de veículos leves por meio de

cegonhas, a Autoport oferece, com a mesma

qualidade, o transporte de caminhões e chassis. Com

pranchas especialmente fabricadas para este fim, a Autoport

disponibiliza um serviço diferenciado e com segurança, viabilizando

o deslocamento de veículos comerciais sem danos e desgastes para os

futuros proprietários. Experiência e novas soluções estão sempre na rota da

Autoport.

Distribuição nacional de veículos 0 km • Operação portuária • Transporte de peças

Gestão de pátios e armazenagem • Serviços automotivos (PDI - Pre Delivery

Inspection) • Transporte de caminhões, chassis e ônibus sobre pranchas.

20 CAPA Negócio lucrativo: concessionárias de pedágios arrecadam valores recordes

8 MEIO AMBIENTE Diesel terá 7% de biocombustível na mistura até o fim do ano

10 ESTRADAS n Organização ChildHood Brasil lança campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes n Norma do Contran impõe norma de 5% de tolerância para peso bruto total

14 LEGISLAÇÃO Contran prorroga prazo para início da cobrança do exame toxicológico para renovação da carteira de motorista

16 FIQUE DE OLHO ANTT prorroga prazo para quem vai renovar o registro de transportador

18 VEÍCULOS Picape Strada alcança a marca de 1 milhão de unidades vendidas no Brasil

16 ENTREVISTA Frente Parlamentar atua no combate ao roubo de cargas

28 MOBILIDADE Transbetim estuda fluxo no centro da cidade e usa tecnologia importada do Canadá

30 HOMENAGEM Carlos Roesel e Raimundo Fernandes são homenageados com Comenda Cidadania Sindical

34 SAÚDE Cuide do seu coração com alimentação balanceada e checape periódico

36 EVENTOS n Expominas sedia Minastranspor 2014 e 16º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas n GW Pneus inaugura loja em Minas Gerais

FOTO CAPA: Divulgação

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8 Entre-Vias Entre-Vias 9

Meio Ambiente

Mais biodiesel, menos poluiçãoGoverno anuncia aumento, para 6%, da quantidade do biocombustível no diesel e estima, em seis anos, redução de 23 milhões de toneladas de gás na atmosfera

partir de julho, a mistura obrigatória de biodiesel ao die-sel passa para 6% e, em novembro, aumenta para 7%. A medida, editada pelo governo federal, vai possibilitar a

redução da emissão de 23 milhões toneladas de gás carbônico na atmosfera até 2020. A intenção é cumprir as metas com as quais o país se comprometeu diante da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o Ministério de Minas e Energia, cerca de 1,2 bi-lhão de litros de diesel ao ano deixarão de ser importados.

O Programa Nacional de Biodiesel instituiu o percentual de 2% da mistura em 2008 e, em 2010, 5%. Mas, depois desse período, não havia previsão de novas mudanças. Ele foi criado em 2003 e, para a produção de insumos, hoje o país tem 83 mil agricultores e 77 cooperativas.

Segundo o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel, órgão ligado ao Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento, Odacir Klein, durante o anúncio, em maio, o biodiesel é um combustível renovável que diminui o efeito estufa. A cada 1% adicionado ao combustível convencional, segundo ele, é reduzido 0,7% na emissão de gases nocivos.

O biodiesel é um combustível derivado de fontes renováveis, como óleos vegetais. Estimulados por um catalisador, eles reagem quimicamente com o álcool. No Brasil, as principais oleaginosas que servem de matéria-prima para a produção são mamona, den-dê, canola, girassol, amendoim, soja e algodão. O biocombustível, segundo informações do programa, substitui total ou parcialmente o diesel de petróleo em motores de caminhões, tratores, caminho-netes, automóveis e motores de máquinas que geram energia.

O Brasil está hoje entre os maiores produtores de biodiesel do mundo. Em 2010, a produção nacional foi de 2,4 bilhões de litros. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a venda do diesel BX (mistura com 5%) é obrigatória em todos os postos de com-bustíveis que revendem óleo diesel. A partir de julho, os postos deverão receber a mistura com aumento para 6%.

Divulgação

Fotos: Ubirajara Machado e Tamires Kopp/MME/Divulgação

No Brasil, a mamona é a principal oleaginosa usada para fabricação do biodiesel

Sementes de mamona são ressecadas para extração do óleo

Indústrias abastecem todo o mercado nacional

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Estradas

10 Entre-Vias Entre-Vias 11

Copa do Mundo de Futebol no Brasil acaba em meados de ju-lho, mas o alerta é permanente.

A ChildHood Brasil, organização não go-vernamental criada pela rainha Silvia, da Suécia, lançou campanha #BrasilNaDefesa-DaInfancia em território nacional em parce-ria com vários órgãos, artistas como Xuxa e o cantor Sérgio Reis, para sensibilizar sobre a importância de denunciar qualquer tipo de exploração infantil. Também participa-ram os jogadores da Seleção Brasileira de futebol Neymar Jr. e Daniel Alves. Os profis-sionais da estrada são grande foco da cam-panha, já que, além de transitarem o país afora, têm muito contato com estrangeiros e visitantes.

A ChildHood organizou uma grande rede para proteger os direitos das crianças e adolescentes, principalmente durante o evento. “O importante é cada um fazer a sua parte. As ações não podem terminar com o final dos jogos, esse legado deve ficar”, alerta a campanha. A ideia é que todo o trabalho que está sendo desenvol-vido agora seja usado também nos próxi-mos grandes eventos realizados no Brasil, a exemplo das Olimpíadas de 2016. Mas, além dos esportivos, a ONG ressalta que todos os anos o Brasil recebe congressos, simpósios, feiras internacionais com gran-de fluxo de turistas, o que aumenta o risco para crianças e adolescentes que já estão em situação de risco social.

Todos juntos pelaONG lança campanha para conscientização da importância da denúncia de exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes

1 Porque crianças e adolescentes são seres em desenvolvimento e precisam estar protegidos

2 Porque toda criança tem direito a ser criança

3 Porque crianças e adolescentes não são explorados sexualmente porque é “bom” ou porque “querem”

4 Porque quando uma criança chega a essa situação é porque outros direitos já foram violados, por exemplo, negligência, violência física e psicológica

5 Porque a exploração sexual traz consequências graves, como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, tendência a suicídio, evasão escolar

6 Porque esses casos muitas vezes não chegam às autoridades competentes – notificar é fundamental

OITO MOTIVOS PARA PROTEGER A INFÂNCIA

Os conselhos tutelares de cada cidade também são parte importante do proces-so de proteção da criança e adolescente. Haverá plantão nos órgãos em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. A equipe está preparada para atender a ocorrência e retirar a criança ou adolescente da situa-ção de risco, levando-a para um local com segurança.

Outra indicação da ChildHood é que o denunciante procure a autoridade mais

próxima. O Ministério Público, Polícia Civil, Força Nacional de Segurança ou até mes-mo os homens do Exército, todos que estão nas ruas durante os grandes eventos po-dem ser procurados.

Segundo a organização, as pessoas de-vem ficar atentas. A exploração sexual pres-supõe uma relação de mercantilização, ou seja, o sexo é fruto de uma troca, seja de fa-vores seja de presentes. A ONG revela ainda que os exploradores aproveitam o cenário

de oferta de sexo para explorar crianças e adolescentes, por isso, é preciso evitar que elas fiquem expostas e sejam ali-ciadas pelas redes de exploração.

Na campanha, a ChildHood Brasil listou oito motivos para proteger a in-fância (veja acima) e, junto, uma per-gunta para os brasileiros refletirem e colaborarem: Qual o seu motivo para proteger crianças e adolescentes da ex-ploração e abuso sexual?

A

A organização incentiva que as pesso-as usem o Disque-denúncia (número 100). A ligação pode ser feita de qualquer tele-fone e é gratuita. O serviço atende todo o país e tem uma equipe especializada para encaminhar relatos relacionados à infância. O denunciante não precisa se identificar e recebe um número de protocolo para acom-panhar o caso. O pedido é para que quem presenciar um ato de violência ou mesmo suspeita de que uma criança ou adolescente

esteja em situação de vulnerabilidade ligue imediatamente para o Disque-denúncia.

Outra forma de ajudar na campanha é baixando o aplicativo Proteja Brasil, dispo-nível gratuitamente na Apple Store e Goo-gle Play. O app permite que se identifiquem mais rapidamente telefones e endereços disponíveis para reportar a situação de vio-lência. A polícia também deve ser acionada, de qualquer parte do país, por meio do te-lefone 190, se a violência estiver em curso.

7 Porque no Brasil a exploração sexual de crianças e adolescentes é um crime hediondo

8 Porque está previsto em lei: é dever de todos proteger crianças e adolescentes

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12 Entre-Vias

Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, em junho, a Resolução 489, que altera artigos

de documento editado em 2007, fixa meto-dologias para aferição de peso de veículos e estabelece percentuais de tolerância para a carga nas estradas. Agora, na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviá-ria, serão admitidas algumas tolerâncias. O documento entra em vigor em 1º de julho.

Segundo o presidente do Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais (Sintrauto--MG), Carlos Roesel, essa é uma luta antiga dos profissionais e da entidade. “Há tempos venho buscando uma solução para o pro-blema da pesagem. Os cegonheiros, mesmo trafegando com peso bruto total abaixo do

permitido, eram multados devido à compo-sição da carga. Agora, com essa alteração, a pesagem será feita de forma correta. Uma conquista que o Sintrauto-MG obteve para seus associados”, afirmou o presidente.

A primeira delas é o limite de 5% de pe-sos regulamentares para o peso bruto total (PBT), peso bruto total combinado e capaci-dade máxima de tração. Também passam a valer: 7,5% sobre os limites de pesos regu-lamentares por eixo para aqueles veículos que excederem os limites 5%; 10% sobre os limites de pesos regulamentares por eixo para os veículos que não excederem 5%. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima não pode ser incorporada ao limite de peso previsto na regulamentação.

A resolução prevê que, independente-mente da natureza da carga, o veículo po-derá prosseguir viagem sem remanejamen-to ou transbordo desde que os excessos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam simultaneamente inferiores a 12,5% do menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos ou indicados pelo fabricante ou importador.

Em 2012, foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial de Estudo so-bre Peso por Eixo de Veículos de Carga e Coletivos de Passageiros e seus Impactos sobre os Pavimentos. Várias possibilida-des de tolerância foram estudadas desde então, por exigência do setor de trans-porte.

Norma para pesagem nas estradasDocumento institui tolerância de 5% para peso bruto total e 7,5% no peso por eixo

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Divulgação

Estradas

Carlos Roesel, presidente do Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais (Sintrauto-MG)

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Legislação

14 Entre-Vias

Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou a data para começar a valer o teste toxico-

lógico para motoristas profissionais das categorias C, D e E. A decisão consta da Resolução 490/2014. O exame, que se tor-naria obrigatório a partir de 1º de julho,

será cobrado de 1º de setembro em diante. Até um dia antes da data, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) deve enviar aos Estados a lista completa com as clínicas autorizadas a realizar o teste.

A primeira resolução a respeito do exame foi publicada em novembro do ano passado e entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano, com prazo de 180 dias para começar a ser cobrado aos motoristas que irão renovar a Carteira Nacional de Ha-bilitação, mudar de categoria ou adquirir a primeira habilitação.

Segundo o Contran, a resolução tem como objetivo oferecer mais segurança no

trânsito e se baseia na Lei 12.619, de 30 de abril de 2012, e no documento do Contran nº 267, de 2008, que consideram crime dirigir sob influência de álcool ou outras substâncias psicoativas.

Dados do Ministério das Cidades e Denatran mostram que cerca de 43 mil pessoas morrem por ano em acidentes nas ruas e estradas do país. E estudos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), segundo informa-ções do Ministério das Cidades, dão conta de que as ocorrências mais violentas com caminhões acontecem à noite e envolvem condutores suspeitos de terem feito uso de substâncias psicoativas, como o rebite.

Corresponde ao condutor de veículo motorizado usado em transporte de carga com peso bruto total de até 3.500 kg. Para tê-la, o motorista deve estar habilitado há pelo menos um ano na categoria B

Habilita para o transporte de passageiros cuja lotação exceda oito lugares, sem contar o motorista. Deve ter, no mínimo, um ano de categoria C ou dois na B.

Habilita para conduzir a combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de peso bruto total; ou cuja lotação exceda oito lugares ou seja enquadrada na categoria trailer. O motorista deve ter a categoria C, no mínimo, há um ano.

Untitled-2 1 21/03/2014 10:49:50

Novo prazo para o exame toxicológico

O exame toxicológico tem valor em torno de R$ 270 e será custeado pelo pró-prio candidato à carteira de habilitação. Ele poderá ser realizado com fio de cabelo ou unhas e detecta o uso constante de diver-sos tipos de drogas e seus derivados, como cocaína (crack e merla), maconha, morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina e metanfetamina (rebites). A detecção con-sidera o período de três meses anteriores ao uso. Ele deverá ser apresentado na renova-ção da CNH a cada cinco anos ou mudança de categoria.

Segundo informações do Ministério das Cidades, divulgadas assim que a primeira resolução foi editada, o Brasil tem pelo me-nos sete empresas capazes de fazer o exa-me, com laboratórios e clínicas filiadas. O teste já é usado no país há pelo menos dez anos por forças de segurança, como Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, Marinha, Aeronáutica, po-lícias militares, civis e bombeiros nas suas diligências e investigações.

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Contran prorroga data para começar a exigir o teste aos motoristas candidatos às carteiras C, D e E

CATEGORIAS INAPTIDÃOO motorista em cujo exame for detecta-

da alguma substância psicoativa não será considerado automaticamente inapto a dirigir. Ele poderá comprovar o uso de me-dicamento por meio da prescrição médica que tenha a composição do elemento iden-tificado no teste. O médico avaliador deve-rá emitir um laudo comprovando ou não o uso ilícito ou dependência do candidato.

A resolução prevê que os procedimen-tos sejam feitos sob anonimato, que o can-didato tenha conhecimento antecipado do resultado e decida sobre a continuidade dos procedimentos de habilitação profissional.

Segundo o ministério, a PRF realizou, em 2010, exames toxicológicos em volun-tários no Espírito Santo. Todos eram cami-nhoneiros. O resultado revelou que um em cada três motoristas dirigia sob efeito de substância psicoativa. A droga mais fre-quente foi o álcool, seguido de maconha, anfetaminas, metanfetaminas, cocaína, cra-ck e merla.

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16 Entre-Vias

Fique de Olho

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prorrogou o prazo de validade dos Certifica-

dos de Registro Nacional de Transporta-dores Rodoviários de Cargas (RNTRC). A Resolução 4.330, publicada em maio no “Diário Oficial da União”, informa as novas datas para os certificados que têm validade de cinco anos e começariam a acabar, de forma escalonada, a partir de maio. Agora, o prazo vai até junho de 2015 (veja tabela). A ANTT informou que o novo cronograma não gera prejuízos ao exercício da atividade de transportador.

O RNTRC é uma exigência da Resolução 3.056/2009 da ANTT e serve para todos os transportadores que realizam atividade econômica rodoviária de carga no país, por conta de terceiros e mediante remunera-ção. As categorias empresas de transporte rodoviário de carga (TRC), cooperativa de transporte rodoviário de carga (CTRC) e transportadores autônomos de carga (TAC)

são obrigadas a fazer o registro. É vedada a inscrição ao transporte de carga própria (TCP). Segundo a ANTT, carga própria carac-teriza-se quando a nota fiscal dos produtos é emitida ou destinada à empresa.

Para fazer o cadastramento do RNTRC, é preciso ir a um posto de atendimento da ANTT. Durante a fiscalização, a agência exige documentos específicos e que o ve-

ículo tenha a identificação do número de inscrição nas laterais. O transportador deve ficar atento às infrações. Dificultar fiscali-zação, fazer transporte rodoviário irregular, diferente daquele que registrou, apresentar informação falsa para se inscrever, entre outras, podem resultar no cancelamento do registro por até dois anos e ainda em multa que chega a R$ 5 mil.

Nova data para o RNTRCANTT prorroga prazo para renovar o registro

A Validade atual do RNTRC Nova validade do RNTRC Maio/2014 Novembro/2014 Junho/2014 Dezembro/2014 Julho/2014 Janeiro/2015 Agosto/2014 Fevereiro/2015 Setembro/2014 Março/2015 Outubro/2014 Abril/2015 Novembro/2014 Maio/2015 Dezembro/2014 Junho/2015

FIQUE ATENTO ÀS DATAS

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18 Entre-Vias

Veículos

picape Fiat Strada completou a marca de 1 milhão de unidades vendidas no Brasil. A milionésima unidade foi uma Strada Adventure vermelha alpine. O veículo tão

versátil começou a ser produzido na fábrica de Betim, na Grande BH, há 15 anos. Chegou para complementar a família Palio, se-gundo informações da montadora, e foi lançado em três versões: Working 1.5, Trekking 1.6 8V e LX 1.6 16V. Para comemorar a marca, a Fiat planeja novidades na linha para 2015.

Para o diretor comercial da Fiat, Lélio Ramos, o Fiat Strada é

um carro para todas as horas. “É um utilitário, mas também é um automóvel que pode ser usado no dia a dia para o trabalho, para a família, para o lazer, aventura ou para o transporte de cargas”, afirma.

O que mais conquistou o público rapidamente foi o estilo, ro-bustez, confiabilidade e versatilidade. O modelo é econômico para o trabalho, jovem e descontraído para o lazer. A versão cabine estendida foi lançada em 1999. E, no ano seguinte, tornou-se líder de mercado. Foi quando a Fiat fez a primeira reestilização na linha,

1 milhão de picapes StradaFiat comemora marca

alcançada pelo veículo versátil e líder de mercado

Fotos: Fiat/Divulgação

assinada por Giorgetto Giugiaro. Seguindo a tendência, a Strada se renovou logo depois, em 2001.

Na reestilização, a Fiat criou a Strada Adventure. A segunda mudança no estilo foi feita em 2004, quando ganhou o motor 1.8 Flex, mais potente. Anos mais tarde, em 2008, foi lançado no mercado um modelo com ainda mais robustez: a versão Adventu-re Locker. O diferencial aumenta a capacidade de tração da picape em vários terrenos.

A primeira picape compacta com cabine dupla do país foi lan-çada em 2009 e, no ano seguinte, a Fiat Strada recebeu o câmbio automatizado Dualogic. Em 2013, o modelo ganhou novo visual, sendo introduzida a terceira porta. Entre as compactas, segundo dados da Fiat, a Strada supera a soma de todos os outros modelos comercializados e chega a uma participação no mercado de mais

de 50% no segmento. É o comercial leve mais vendido no país desde seu lançamento.

NOVIDADESE a picape Strada 2015 vai chegar ao mercado cheia de no-

vidades. A versão Trekking terá série com chave canivete com telecomando, predisposição para rádio e banco do motorista com regulagem de altura, enquanto a versão Adventure incor-pora predisposição para rádio na lista de equipamentos de sé-rie. Também terão kits opcionais com equipamentos como rá-dio CD/MP3/WMA integrado ao painel, viva-voz, entrada USB, retrovisores externos elétricos, volante de couro com comando do rádio, capota marítima, roda de liga leve 14”, faróis com máscara preta.

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Entre-Vias 19

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20 Entre-Vias Entre-Vias 21

Capa

uantia vultosa – R$14.508.553.000,00 –, com diversas casas decimais, revela a arrecadação de pedágio no ano passado. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) mostram o crescimento favorável nos últimos

anos: em 2012, o montante obtido por meio da cobrança da taxa foi de R$ 13.401.867,00 e, no ano anterior, R$ 12.105.804.000,00.A título de comparação, o montante de pedágio arrecadado em 2013 ultrapassa os faturamentos anuais de instituições bancárias como Bradesco, Santander e Caixa.

“Os números são estarrecedores. Sem dúvida, ser concessionária de pedágio é um dos melhores negócios atualmente, pois se cobram taxas abusivas, utiliza-se pouca mão de obra e a prestação de serviço não corresponde ao valor cobrado, ficando muito aquém do que deveria”, critica o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB/ SP).

A opinião é de quem conhece. Durante seus quatro primeiros mandatos, Marquezelli envidou esforços para a agricultura brasileira. Agora, nesta legislatura, o transporte ro-doviário é seu o foco de atuação. Nesse sentido, realiza diversos estudos sobre o tema e

Na contramão do transporteEnquanto empresários do setor atuam com afinco em busca de sustentabilidade financeira, concessionárias de rodovias faturam valores recordes e lideram ranking de arrecadação

reuniões com representantes do setor, buscando conhecer as adversidades. “Durante en-contros com os profissionais da área, especialmente do agronegócio, escuto reclamações sobre o impacto do pedágio nos custos, sendo as taxas cobradas no Brasil as mais caras do mundo.”

Na rodovia Florida’s Turnpike, nos Estados Unidos, o preço por quilômetro rodado é de R$ 0,076, enquanto a média nas estradas paulistas é de R$ 0,111, ou 46% superior ao da rodovia americana.Além disso, na Florida’s Turnpike, há o SunPass, que é um dispositivo colocado no automóvel que garante a passagem direta pelo pedágio. É como o Sem Parar, mas o SunPass garante desconto médio de 20% para o usuário. Assim, o pedágio fica bem mais barato para quem o utiliza.

No caso das rodovias italianas (R$0,134), elas são mais baratas do que as ro-dovias Anchieta (R$0,159), Imigrantes (R$ 0,152) e Castello Branco (R$ 0,145), en-quanto a Bandeirantes (R$ 0,135) e a Anhanguera (R$ 0,132) têm valores próximos aos da Itália.

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“Os números são estarrecedores. Sem dúvida, ser concessionária de pedágio é um dos melhores negócios atualmente, pois se cobram taxas abusivas, utiliza-se pouca mão de obra e a prestação de serviço não corresponde ao valor cobrado, ficando muito aquém do que deveria” Nelson Marquezelli, deputado federal (PTB/ SP)

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dos contratos de concessão das rodovias paulistanas!”

PESO-PESADOAtualmente, mais de 15 mil km estão

sob responsabilidade da iniciativa privada. As empresas, em troca do pedágio, devem cuidar da conservação e sinalização das ro-dovias, além de fornecerem serviços adicio-nais – como atendimento mecânico, socorro médico, instalação de cabines telefônicas a cada quilômetro, reaparelhamento da Polícia Rodoviária –, previs-tos no contrato de concessão.

Segundo levan-tamento do portal www.estradas.com.br, 5 mil usuários avaliaram o valor do pedágio e 92% acham caro, 6% jus-to e apenas 2% ba-rato. Se os serviços

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22 Entre-Vias

14 Concessionárias4.774 km

19 Concessionárias5.387 km

8 Concessionárias999 km

6 Concessionárias2.498 km

7 Concessionárias1.796 km

n Federaln São Paulon Paranán Rio G. do Suln PE/BA/ES/MG/RJ

EXTENSÃO (KM) E NÚMEROS DE CONCESSIONÁRIAS COM TRÁFEGO PEDAGIADO POR PROGRAMA

Fonte: Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR)

GRANDE SÃO PAULO, ALTO VALORA partir das comparações, o Estado

de São Paulo, com 19 praças de pedá-gio, ocupa lugar de destaque na lista das taxas mais caras e, consequentemente, de lucratividade. Segundo a ferramenta “Peda-giômetro”, que estima em tempo real a ar-recadação nos pedágios paulistas, o fatura-mento é de R$ 168,09 por segundo, ou seja, R$ 605.124,00 por hora, R$ 14.522.976,00 por dia e R$ 435.689.280,00 por mês.

No Brasil, os modelos de concessão adotados pelos governos federal e estadu-ais diferem entre si. O Programa de Con-cessões de Rodovias Federais, desde o seu início, em 1994, tem adotado como critério de decisão o valor do pedágio, vencendo aquele que oferecer a menor tarifa para a prestação do serviço. Esse modelo prioriza basicamente a aplicação de recursos na conservação, na recuperação e na operação das rodovias, sem a exigência de grandes investimentos em melhorias ou ampliações dos trechos concedidos.

No caso das concessões estaduais, principalmente as realizadas pelo governo do Estado de São Paulo, na primeira fase do programa, em 1997, adotou-se a con-cessão com pagamento de outorga, tendo o valor do pedágio sido fixado com base na tarifa quilométrica praticada até então pela Dersa, considerando o trecho de co-bertura de cada praça (TCP). Já na segunda fase, licitada em 2008, os vencedores fo-ram aqueles que, além de desembolsarem um valor de outorga fixado, ofereceram a menor tarifa.

Contudo, estudo realizado pela Fun-dação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) concluiu ganho indevido das empre-sas que exploram o pedágio em São Paulo de R$ 2 bilhões até 2012. A Artesp solici-tou a revisão de aditivos contratuais relati-vos a 12 concessionárias de rodovias, por meio da atualização de índices e de proce-dimentos na gestão. “A partir do resultado, a Artesp abriu processos administrativos de invalidação de termos aditivos desses contratos em análise. Eles estão resultan-do agora em ações judiciais, formalizadas por meio de ações da Procuradoria Geral do Estado. Por questões de sigilo judicial e segurança jurídica, a Artesp não comenta fatos relativos à supervisão permanente do

equilíbrio econômico-financeiro dos con-tratos de concessão de rodovias”, explica Rafaela Pires, da Assessoria de Imprensa da Agência.

Nesses 15 anos de concessão, análise re-alizada pelos assessores do deputado Mar-quezelli revelam que o aumento da arreca-dação foi de 1.498% – R$ 907.720.000,00 em 1998 e R$ 14.508.533.000,00 em 2013. Nesse mesmo período, o tráfego pe-dagiado teve variação de 606%, ou seja, no primeiro ano, foi de 230.103.812 e em 2013 chegou a 1.625.546.897. O crescimento da movimentação do fluxo de veículos somado ao índice de correção que rege os contratos de concessão gera o percentual de 855%, valor inferior ao 1.498% apurado.

Diante de tamanha incoerência, o par-lamentar publicou uma carta aberta ao go-vernador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin Filho, apelando para vetar todo e qualquer aumento de pedágios em rodovias estaduais privatizadas. “(...) E o faço, Senhor Governador, por entender que os contratos

acertados entre o governo do Estado e as empresas concessionárias de exploração das rodovias paulistas não previam o grande aumento de fluxo nos últimos cinco anos, resultando num superfaturamento das em-presas concessionárias. O caminhoneiro, o comerciante, o industrial e os paulistanos não suportam pagar qualquer aumento de pedágio. Ao contrário, Vossa Excelência de-veria propor uma redução dos valores cobra-dos atualmente. Os contratos de concessão de rodovias contêm cláusulas que prejudi-cam a população paulista, pois, repito, o aumento de fluxo de veículos transitando pelas estradas pedagiadas no Estado de São Paulo fez a arrecadação aumentar em números não condizentes com o espírito do processo de privatização. Os pedágios no Brasil são os mais caros do mundo, e as obras de melhoria dos 6.400 km da ma-lha paulista concedida à iniciativa privada não foram realizadas a contento. Nem o crime organizado tem uma taxa de retor-no igual em tão pouco tempo! Revisão já

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24 Entre-Vias Entre-Vias 25

fossem realmente prestados, talvez o valor da cobrança se justificasse. Além disso, a fiscalização das concessionárias de rodovias deixa a desejar.

O Projeto de Lei 7.547/10, proposto pelo deputado Marquezelli, prevê a redução de 50% do pedágio cobrado de veículos de carga – como caminhões – em rodovias federais. “São um verdadeiro absurdo as taxas cobradas, causando um aumento de preço de todos os produtos transportados por vias rodoviárias, e esse custo adicional sempre é repassado para o consumidor fi-nal. Além de aumentar os ônus dos trans-portadores de carga do país, esse corte de 50% dos pedágios vai aliviar as contas dos transportadores e diminuir os preços.

COBRANÇA INDEVIDAOutra adversidade enfrentada pelos

transportadores refere-se à cobrança de pe-dágio de caminhões com eixo suspenso. O ve-ículo que trafega vazio – com um ou dois ei-xos erguidos e, consequentemente, sem tocar o asfalto da rodovia – efetua o pagamento integral do pedágio. Se o caminhão não tem o peso suficiente para justificar o uso de todos os eixos, certamente deveria pagar apenas sobre os utilizados, enquanto, na realidade, os pedágios são cobrados integralmente.

Entre-Vias contatou a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) para apurar os critérios de cobrança e outras informações. Contudo, não obteve retorno. Em pesquisa, verificou-se que exis-tem decisões, no Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ), que determinam a cobrança por eixos suspensos pela categoria de veículo.

O advogado especialista em direito no trânsito Marcelo José Araújo produziu um artigo que subsidiou um projeto de lei para o Estado de São Paulo proibindo a cobrança de pedágio com eixo suspenso. “A argumentação das concessionárias seria de que os caminhoneiros iriam até um pou-

co antes da praça de pedágio com todos os eixos baixados, quando, num toque de botão, elevariam o eixo para se beneficiar, numa atitude maliciosa. Aqui fazemos uma análise sobre o momento em que o valor é cobrado, nos critérios da espécie do veículo e da quantidade de eixos, e concluímos que isso se dá no momento da passagem pela praça de pedágio, independentemente do que aconteceu antes dessa passagem ou acontecerá depois. Se um veículo transitar pela rodovia, mas efetuar o retorno antes do pedágio, terá usufruído e nada pagará.”

Aqueles que se sentirem lesados po-dem entrar na Justiça contra as concessio-nárias para reverter a cobrança. “Em cada situação individualizada, deverão demons-trar que no momento da passagem o eixo estava elevado e que não havia carga que motivasse estar em contato com o piso”, orienta o advogado.

O Plenário da Câmara dos Deputa-dos aprovou a emenda, sugerida pelo PTB, à proposta que reformula a lei de descanso dos caminhoneiros (projetos de lei 4246/12 e 5943/13) e incorpo-rou ao texto a isenção de pedágio para

reboques e semirreboques. O deputado Nelson Marquezelli ressalta que essas pautas são prioritárias, e os profissionais do transporte podem se sentir represen-tados por ele.

FISCALIZAÇÃONão são de agora os desafios de trans-

portadores e da sociedade quanto aos pedágios. Em 2011, foi protocolado um pedido de implementação de uma Co-missão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar a gestão das concessionárias e as denúncias sobre a prestação de serviço e os valores praticados. Finalmente, em abril deste ano, foi aprovado o requerimento para a instalação de CPI do tema.

No Sul do país, a apuração está mais avançada. No dia 3 de junho, a CPI do Pedágio, instalada em julho do ano pas-sado na Assembleia Legislativa do Paraná, votou e aprovou o relatório final que faz uma série de recomendações ao governo do Estado. Entre elas, que o Departamen-to de Estradas de Rodagem (DER) cumpra seu papel e passe a fiscalizar com rigor a

execução das obras que deverão ser feitas pelas concessionárias de pedágio até o fi-nal do contrato assinado em 1997. Outra indicação é que o DER publique, num prazo de 45 dias, todos os atos que fizeram mo-dificações no Programa de Exploração de Rodovias (PER).

O relatório da CPI pede ainda que seja feita uma investigação profunda da exis-tência de fraude ou lavagem de dinheiro operacional por meio de superfaturamento de obras ou terceirização de serviços. A in-vestigação poderá ser feita pelo Ministério Público Federal (MPF), que instituiu uma força-tarefa para analisar o pedágio no Paraná.

Cabe, neste momento, torcer para a regularização de um sistema nacional de concessão justo na prestação do serviço e na cobrança do valor.

“Em cada situação individualizada, os motoristas deverão demonstrar que no momento da passagem o eixo estava elevado e que não havia carga que motivasse estar em contato com o piso” Marcelo Araújo, advogado

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Entrevista

evantamento parcial da NTC&Logística aponta recorde no prejuízo causado por roubo de cargas no ano passa-do. Segundo dados da instituição,

a estimativa é de que as perdas cheguem a R$ 1 bilhão, contra R$ 960 milhões em 2012. Mais que o impacto financeiro, esse crime tira o sono e a vida de transportadores. Em razão disso, foi lançada a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Roubo de Cargas.

O grupo, formado por 183 deputados e três senadores, tem o objetivo de intensificar a atuação do Congresso Nacional para acele-rar a tramitação e aprovação de projetos de lei considerados prioritários para o enfrenta-mento a esse tipo de crime. Os integrantes também poderão agir como interlocutores junto ao Executivo a fim de solicitar a adoção de medidas que garantam mais proteção aos transportadores.

A Frente é presidida pelo deputado George Hilton (PRB-MG), que apresenta para os leitores de Entre-Viaso trabalho que será realizado.

Entre-Vias: Como surgiu a proposta de criar a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Roubo de Cargas?

George Hilton:Nós temos hoje, no partido, grupos temáticos que discutem as melhores alternativas para o país. Sob a coordenação de uma mulher que representa a luta dos ca-minhoneiros no Brasil, a cantora Sula Miran-da, temos o movimento PRB Transporte, que vem se destacando pela importância do tema. Amadurecemos a ideia de propor a criação desta Frente Parlamentar, impulsionados por uma audiência pública que realizamos na Câ-mara dos Deputados, na qual foram trazidos números assustadores. A vereadora republica-na Greyce Elias, do município de Patrocínio, situado na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, reforçou, na ocasião, a necessida-de de serem tomadas medidas efetivas para o combate a esse tipo de crime, muito recor-rente naquela região. Sabemos que a maior parte do nosso Produto Interno Bruto (PIB) é transportada nas estradas do nosso país, e o roubo de cargas representa um prejuízo bilio-nário para todos nós.

Quais são as principais atividades/linhas de ação da Frente?

Queremos mobilizar o país inteiro, não apenas o governo nas suas instâncias muni-cipal, estadual e federal, mas também a socie-dade, as câmaras legislativas e entidades liga-das ao setor. Por parte do Executivo, queremos convidar representante da Agência Nacional

do Executivo, da implementação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repres-são ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. A proposta ainda não foi votada na comissão porque o relator da matéria, deputado Oto-niel Lima (PRB/SP),aguarda resposta à con-sulta encaminhada ao Ministério da Justiça a respeito das providências já adotadas para a regulamentação da lei.

Quais projetos de lei que tratam des-se tema serão priorizados pela Frente?

Regulamentar a Lei Complementar 121/06 – Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, no que tange a: me-canismos de cooperação entre a União e as UF; participação obrigatória dos órgãos fa-zendários e identificação dos produtos (lote e número); alteração na Lei nº 9.613/98,

26 Entre-Vias Entre-Vias 27

Legislativo no combate ao roubo de cargas

Frente Parlamentar Mista, da Câmara dos Deputados, coloca em pauta a importância de se tratar o crime

L

de Transportes Terrestres (ANTT), da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Justiça. É necessário que haja um recrudescimento da legislação penal para tornar esse crime he-diondo e, consequentemente, as penas mais duras. Vamos trabalhar, no Parlamento, para dar celeridade aos projetos que versam sobre o tema, especialmente para a regulamentação da Lei Complementar 121/06 – que trata do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Para nós, essa legislação é o ponto de partida. Tal sistema propõe a cooperação en-tre União, Estados e municípios por meiodos vários órgãos de fiscalização, Polícias Civil, Militar e Federal e também da Receita Fede-ral. As informações apontam que existe uma organização criminosa por trás desses roubos, que,somente no ano passado, somaram um prejuízo de R$ 1 bilhão.

Nesse sentido, as ações planejadas terão interlocução com o Sistema Na-cional de Prevenção, Fiscalização e Re-pressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, fruto da Lei Negromonte?

Certamente. As ações da Frente serão to-das discutidas com os setores afins, tais como Confederação Nacional dos Transportes, As-sociação Nacional dos Transportadores de Cargas e Logística, federações e sindicatos, que são os detentores de dados capazes de subsidiar uma legislação eficiente e eficaz no combate ao roubo de cargas. Quanto à Ne-gromonte, começamos a atuar para que essa lei seja definitivamente regulamentada. Em 2013, apresentamos, na Comissão de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organiza-do da Câmara dos Deputados, a Proposta de Fiscalização e Controle 144 (PFC 144/2013), que propõe o acompanhamento, no âmbito

modificada pela Lei 12.693/2012, para agravamento penal aplicável nos delitos de carga, aprovando legislação que penalize com mais rigor o crime de receptação de cargas, inclusive com perdimento de bens; aprovar o Projeto de Lei 1.778/2011, que dispõe sobre a suspensão e cassação da inscrição no cadastro CNPJ/MF, por 180 dias, das empresas envolvidas na recepta-ção de mercadorias ilegais.

Os membros da Frente estão sen-síveis quanto à vulnerabilidade dos transportadores de cargas? O que será feito nesse sentido?

A Frente recebeu a adesão de mais de 180 parlamentares. Tenho recebido ligações de senadores que também estão dispostos a contribuir com o nosso trabalho. Sabemos que o transporte rodoviário de cargas é, sem dúvida, um dos pontos de maior vulnerabi-lidade. Responsável pelo deslocamento de 60,5% das toneladas/quilômetro movimen-tadas pelo país, o setor enfrenta problemas que vão desde a sua grande fragmentação, passando pela utilização de uma frota ob-soleta e pelo péssimo estado de uma par-te importante da malha rodoviária, até os pedágios excessivos e a escalada sem fim dos roubos de carga.Há ainda outros in-convenientes que contribuem para a vulne-rabilidade do setor, como insegurança nas operações, elevado custo de manutenção, poluição e consumo excessivos.

Como a Frente vai atuar no com-bate às quadrilhas de roubo de cargas, que estão cada vez mais “profissiona-lizadas”?

Nosso país não pode continuar a ser víti-ma desses delitos que acabam prejudicando a nossa economia. Se conseguirmos neutralizar a ação dos receptadores, seguramente, esses números alarmantes de roubos de cargas no país cairão. Hoje esses criminosos sabem que, se forem pegos, terão penas brandas, de um a três anos.E, com o cumprimento de um sex-to da pena, é colocado em liberdade, pron-to para continuar a praticar o mesmo crime. Os assaltos comuns em outros tempos estão sendo substituídos por roubos encomenda-dos e minuciosamente planejados, chamados de roubos direcionados. Existem equipes res-ponsáveis pelo planejamento do crime, outras pela emissão de notas fiscais falsas e, ainda, uma pessoa para efetuar o contato com o principal personagem de todo o processo, o receptador das mercadorias, que, na maioria das vezes, tem empresa legalmente estabe-

lecida para acobertar o verdadeiro desempe-nho criminoso.

Essa realidade me leva a afirmar que é insuficiente a atuação das autoridades e que será preciso aos órgãos governamentais, às polícias e a nós, membros do Legislativo, um trabalho conjunto para um combate repressi-vo ao roubo de cargas. Mas o foco deve ser a repressão e a investigação para neutralizar o receptador. Sem o receptador, obviamente, não haveria o criminoso.

E os receptadores, como serão tra-tados pela comissão mista?

Nós temos algumas propostas trami-tando na Casa para recrudescer esse tipo de crime, que é transnacional e atinge as nossas fronteiras. Uma delas visa caçar o CNPJ do estabelecimento que comercializar esses produtos roubados. Nós entendemos que a melhor maneira de combater esse tipo de crime é por meio de denúncia, para a qualas pessoas não precisarão se identificar. As empresas evoluíram muito com sistemas de rastreamento, mas as técnicas de roubo dos bandidos também estão cada vez mais sofisticadas. O tratamento dispensado pelo Código Penal ao receptador não caracteriza dolo na atividade receptadora, ou seja, di-ficilmente se encontrará alguém cumprindo pena por receptação, assim como facilmen-te se obterá a revogação da eventual pri-são, mediante pagamento de fiança. Desse modo, a punição atingirá, no máximo, o au-tor do roubo, facilmente substituível para a garantia da continuidade da ação criminosa. Temos consciência de que a ineficiência do poder público para combater este proble-ma custa caro ao país, que perde receita de impostos pela comercialização irregular de mercadorias.

Que mensagem o senhor gostaria de deixar para os leitores da Revista Entre-Vias?

Acredito que as coisas somente mudam quando a população se mobiliza. Quero pa-rabenizar a revista, pois, se o nosso traba-lho ficar só no Parlamento, as pessoas não poderão colaborar conosco. O papel da im-prensa e da mídia, sobretudo a especializa-da nesse setor, será fundamental para divul-gar as ações da nossa Frente. Quero chamar todos os mineiros para nos ajudar nessa luta contra o roubo de cargas. A atuação desta Frente Parlamentar será firme no sentido de buscar e oferecer ao país uma solução para esses graves problemas enfrentados em nos-sas estradas.

Deputado George Hilton

(PRB-MG)

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28 Entre-Vias

Mobilidade

a tentativa de identificar o fluxo real de veículos que circulam na região central de Betim, a prefeitura da

cidade, por meio da Empresa Municipal de Transporte e Trânsito (Transbetim), realiza um estudo cujo resultado vai apontar a ne-cessidade de intervenções no trânsito. Com um contador de tráfego, 27 cruzamentos em locais que são prioridade foram monitorados entre 6h e 19h.

“As ruas monitoradas abrangem um qua-drilátero: da avenida das Américas até a rua Santa Cruz e da avenida Edmeia Matos La-zzarotti à avenida Marco Túlio Isaac”, afirma o presidente da Transbetim, Gilvaldo de Vas-concellos Costa.

A previsão é de que o projeto seja con-cluído em setembro. “Logo após a conclusão dos estudos, vamos iniciar as intervenções que precisam ser feitas. O plano de obras será executado junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, à Secreta-ria Adjunta de Obras e Serviços Públicos, à de Meio Ambiente e à Diretoria de Políticas Urbanas. O mobiliário urbano também será analisado, por exemplo, se há abrigos de ôni-bus, lixeiras e se outros equipamentos estão corretamente posicionados e não interferem na passagem do pedestre”, afirma. O estudo, segundo Givaldo, envolve o tráfego como um todo, para verificar se semáforos e sinaliza-ção estão nos locais adequados, se os tem-pos semafóricos atendem à demanda ou se devem ser deslocados para outro lugar.

Tecnologia para melhorar o trânsitoTransbetim faz estudo e usa contador de tráfego para identificar o fluxo de veículos na região central

O estudo também pode apontar se a rua está com sua capacidade excedida e deve se tornar mão única. Do mesmo modo, a acessibilidade será estudada, por exemplo, se os passeios estão adequados e nivelados. Além disso, o paisagismo e a arborização serão readequados, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Por meio do contador de tráfego, equi-pamento que é formado por uma minicâme-ra presa a uma base fixa, é possível medir o fluxo de veículos durante um tempo de-terminado. As imagens são analisadas por um software, que quantifica aqueles que seguiram em frente, os que convergiram à esquerda e à direita, além de separá-los por categoria – caminhão, carro, ônibus ou moto.

O simulador conta o volume de tráfego na via e verifica o sentido da rua, direciona as ações refletindo a realidade e permite fazer projeções futuras. As imagens são transferidas para um banco de dados de informações sobre o trânsito da cidade.

“Esse sistema de contagem é inédito. É completamente digital, antes era feito

por pessoas e era falho. O equipamento é importado do Canadá e o software trans-forma as imagens em números, classifica os tipos de veículos e verifica quantos pedes-tres passaram pelo local. Contratamos uma empresa para que pudéssemos ter uma base de dados confiável para executar o projeto de forma assertiva”, ressalta Costa.

MUDANÇAS DE CIRCULAÇÃOConforme Osías Baptista, engenheiro

e consultor em engenharia de transpor-tes e trânsito da empresa contratada pela Transbetim, o projeto será totalmente fun-damentado nas contagens e medições de tráfego. “Com o resultado do fluxo, conse-guimos propor mudanças de circulação. As imagens são enviadas dentro de uma rede digitalizada num modelo de microssimula-ção e, a partir daí, podemos testar alterna-tivas de mudanças de tráfego sem precisar, no futuro, refazer um projeto executado” explica. Ainda de acordo com Osías, será levantado tudo que aconteceu na área central durante o período e todos os dados

serão trabalhados, simulando o que pode ocorrer quando o projeto for concluído.

Segundo Gilvaldo de Vasconcellos, a princípio, o projeto será realizado no cen-tro, considerado área crítica de circulação, já que 99% das linhas do transporte coleti-vo transitam na região. Linhas de ônibus de cidades vizinhas como Esmeraldas, Sarzedo e São Joaquim de Bicas passam por dentro da cidade, além dos veículos para carga e descarga no comércio.

“A necessidade de realizar o estudo surgiu dos questionamentos de que a mobi-lidade atual não funciona corretamente. Re-cebemos relatórios das empresas de trans-porte público que mostram que os atrasos acontecem devido à falta de agilidade no trânsito do centro. E esse projeto terá impac-to positivo tanto para o transporte público quanto para o pedestre e para o estaciona-mento rotativo, que também será revisto. Além disso, pretendemos tornar os pontos de carga e descarga mais seguros para aten-der melhor ao comércio da cidade”, comple-ta o presidente da Transbetim.

Gilvaldo afirma que o contador de tráfego levantou o real fluxo de veículos na região central de Betim com o intuito de aprimorar o trânsito

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30 Entre-Vias

les se destacam na luta pelos direi-tos dos trabalhadores do transpor-te rodoviário e nada mais justo que

serem reconhecidos por isso. Carlos Roesel, presidente do Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais (Sintrauto), e Raimundo Luiz Fernandes, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Centro-Oeste (Setcom), foram homenagea-dos com a Comenda Cidadania Sindical. A indicação foi feita pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, por meio do vereador Joel Moreira Filho (PTC), e pela Ordem dos Advogados do Brasil – Minas Gerais, por intermédio do presidente da Comissão de Direito Sindical, Bruno Reis de Figueiredo.

A honraria foi entregue durante o 2º Congresso Nacional de Direito Sindical, promovido pela seccional mineira em con-junto com o Conselho Federal da OAB, e

Homenagem

Trabalho reconhecidoCarlos Roesel e Raimundo Fernandes, lideranças do setor de transporte, são homenageados com a Comenda Cidadania Sindical

PERFILCarlos Roesel iniciou sua trajetória político-sindical há 18 anos. Hoje, à frente do Sintrauto, busca o respeito de cada um dos associados com transparência e empenho. Durante toda a carreira, conquistou cada degrau até chegar ao topo. Participou de comissões, de cargos intermediários por mais de dez anos até de fato assumir a presidência. A segurança no trânsito, melhores condições de trabalho para a categoria e redução dos acidentes sempre foram prioridades em seus dois mandatos.

Raimundo Luiz Fernandes é um profissional conhecido e respeitado na área de transportes. Defende os interesses do segmento atuando ativamente no Setcom. Empresário do ramo, iniciou seu próprio negócio em 1992. É, ainda, atual presidente da Casa do Rotariano em Contagem, sócio honorário do Rotary Clube Contagem das Gerais, do Rotary Clube Cidade Industrial e do Rotary Clube BH Oeste, fundador e conselheiro da Associação de Proteção aos Transportadores de Cargas (Atrac) e vice-presidente do Centro de Atenção e Inclusão Social (CAIS).

realizado nos dias 5 e 6 de junho no Mi-nascentro, em Belo Horizonte. O objetivo é conceder destaque para representantes que estiveram em evidência no último ano na realização das suas categorias, no âmbi-to da luta social, jurídica e sindical de seus representantes. “O senhor Carlos Roesel e o senhor Raimundo Luiz Fernandes foram escolhidos pelo relevante trabalho que eles realizam à frente dos seus sindicatos na busca pela valorização da cidadania”, afir-ma o vereador Joel Moreira Filho.

Segundo o presidente da Comissão de

Direito Sindical, Bruno Reis de Figueiredo, a OAB tem o intuito de realizar anualmente a entrega da Comenda Cidadania Sindical para os dirigentes que se destacarem. “Foi a primeira vez que homenageamos esses representantes sindicais tão importantes. É uma comenda que avalia sindicalistas da central sindical nacional”, destaca.

Além da comenda, durante o evento, foram entregues outras cinco medalhas no âmbito jurídico. Entre os agraciados estão o ministro do Supremo Tribunal Federal, Car-los Ayres Britto.

E

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Homenagem

“A homenagem é merecida. Conheço o Carlos Roesel há cerca de 30 anos e sei que ele tem ideias incríveis voltadas para a área de transporte. Os acertos dele são muito grandes. O Raimundo, por sua vez, destina sua vida para o lado sindical há muitos anos. O empenho dele é notável. É uma pessoa que se dedica plenamente, capaz de deixar o lado pessoal para ir a Brasília ou a qualquer lugar para lutar pelos direitos dos trabalhadores.” Márcio Arantes, presidente da Associação Particular de Ajuda ao Colega (Apac) Sul

“Carlos Roesel é uma pessoa que já mostrou a sua capacidade. Presta um trabalho muito importante como nosso representante. Precisamos de mais pessoas como ele, que luta incondicionalmente para alcançar avanços para a categoria.” José Geraldo de Farias, presidente da Cooperativa de Automóveis e Consumo do Estado de Minas Gerais (Coopercemg)

“Ressalto a importância de uma pessoa com a capacidade do Carlos Roesel no setor, pois seu desempenho como sindicalista e líder de uma categoria se destaca em seus atos e resultados evidentes ao longo de sua gestão. Ele está sempre sintonizado com nossa atual realidade e constantes mudanças no setor.” Jésus Gontijo de Andrade, presidente da Associação Particular de Ajuda ao Colega (Apac) Norte

“Carlos Roesel é um exemplo para todas as lideranças do nosso setor. Tem feito um trabalho extraordinário, contribuindo não só para o setor de cegonheiros, mas para todos os setores de transporte do Brasil. É um exemplo de persistência e perseverança em busca de melhorias para o setor.” Sérgio Pedrosa, presidente do Setcemg

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Saúde

nascimento de um filho, o gol do time preferido, um susto. Situa-ções que pedem muito do coração

de repente, o qual, se não estiver prepa-rado, pode falhar. Estimativas feitas pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) indicam que mais de 300 mil pes-soas por ano no Brasil sejam acometidas por morte súbita. Por isso, é importante fazer exames constantemente e mudar al-guns hábitos de vida, como a alimentação.

Segundo especialistas, em tempo de Copa do Mundo, é preciso lembrar que não são só os atletas profissionais que precisam passar por avaliações periódicas. O checa-pe, pelo menos uma vez ao ano, é funda-mental para os atletas de fim de semana ou mesmo para quem mantém atividade física regular. "Os exames são úteis não só para avaliar a eventual presença de algum risco, mas também para orientar sobre o exercí-cio a ser feito. E isso tem de ser realizado por um especialista", diz o cardiologista e membro da Sobrac Maurício Pimentel.

Além do risco de infarto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia dá orientações quanto aos fatores risco para várias doen-ças cardiovasculares. Colesterol, diabetes, estresse, hipertensão, obesidade e tabagis-mo são alguns deles. A principal forma de evitar as enfermidades é controlar o peso. Também é importante não fumar, medir a pressão arterial com frequência, diminuir a

Cuide do seu coraçãoEspecialistas alertam que o órgão precisa ser examinado pelo menos uma vez ao ano. Atividades físicas e redução do consumo de carne vermelha são fundamentais

O

quantidade de sal nos alimentos, praticar esportes, escolher bem os alimentos, iden-tificar se é diabético ou tem colesterol alto e evitar o estresse.

Sem nenhum cuidado, o coração acaba reclamando. O ataque cardíaco, por exem-plo, é uma manifestação de dor no peito, geralmente súbita, de forte intensidade como um aperto, constrição, podendo ser sufocante ou em queimação. Associada à sudorese, podendo agir no pescoço, costas e braço esquerdo. A dor é chamada de an-gina, sendo provocada pela má circulação do sangue no coração, e pode levar ao ata-que cardíaco. Dependendo da intensidade, pode levar à parada cardíaca e até à morte.

O aparecimentos dessas complicações, segundo a SMC, está associado a vários fatores. Na maioria dos casos, alterações na saúde que, por descuido, permanecem sem controle ou são mal controladas por longo período. Por isso, a importância de se procurar um serviço médico ao menor sinal de que a saúde do coração não anda bem.

O ideal, segundo especialistas, é con-sultar um especialista periodicamente. Se na família houver casos de pessoas que já sofreram ataque cardíaco, é preciso ficar alerta. Se necessário, é importante contro-lar rigorosamente a hipertensão, colesterol, obesidade, principalmente quando há acú-mulo de gordura na região abdominal, e o diabetes mellitus.

DICAS DE PREVENÇÃO

Faça um checape pelo menos uma vez ao ano

Não fume e não use drogas

Se tiver antecedentes familiares para doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos, fique mais atento

Tenha uma alimentação saudável, reduza o consumo de sal e carne vermelha

Beba água regularmente

Pratique atividade física com orientação de um profissional da área

Mulheres, não deixem de ir ao ginecologista regularmente

Caso tenha dor no peito ou no tórax acima do umbigo, vá rapidamente ao hospital mais próximo

A maioria dos casos de entupimentos das artérias coronárias, que levam ao risco maior de causar infarto, pode ser tratada com angioplastias e Stent, quando necessário

O tratamento mais efetivo para o infarto é o desentupimento da artéria coronária, por trombolíticos ou angioplastia, desde que realizado dentro das primeiras duas horas do início do quadro

Fique atento ao peso corporal

Evite o estresse

Cheque sua pressão arterial

Monitore o colesterol

CONSUMO DE CARNERecentemente, um trabalho científico

da Harvard School of Public Health, institu-to de pesquisa em saúde dos mais reconhe-cidos do mundo, apontou que o consumo de carne vermelha aumenta a mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares. Uma porção diária de carne vermelha pro-cessada, por exemplo, pode aumentar em 20% o risco de morte prematura. Os dados foram coletados a partir de pesquisa com mais de 37 mil homens, acompanhados por 22 anos, e 83.644 mulheres, estudadas por 28 anos. O estudo sugere que a carne seja substituída por nozes, o que reduz a mortalidade em 19%, ou grãos integrais, diminuindo em 14%.

GESTAÇÃOOs cuidados com o coração, segundo

orientação da Sociedade Mineira de Car-diologia, começam ainda na gestação. O tabagismo, uso de drogas, abuso no consu-mo de bebidas alcoólicas, uso de alguns me-dicamentos e infecções durante a gravidez podem prejudicar o desenvolvimento do co-ração do bebê. Durante o pré-natal, é impor-tante que o médico acompanhe a evolução do órgão e identifique qualquer problema.

Logo no nascimento, o bebê deve ter contato com hábitos saudáveis em sua rotina. Quando começa a comer, o ideal é evitar o sal e a ingestão de gorduras e frituras. São hábitos, segundo a sociedade, que diminuem os riscos de contrair, na vida adulta, doenças como a hipertensão arte-rial, obesidade, aterosclerose e infarto. Um dos alertas da SMC é para que a pessoa evite o que é rico em colesterol e gordura animal, preferindo uma alimentação equili-brada e variada.

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ealizar a manutenção de cami-nhões é de extrema importância para garantir a conservação do

veículo e a segurança do motorista. Na maioria das vezes, o motorista não dis-põe de muito tempo e precisa otimizar o período para ajustes e manutenção. Pen-sando nisso, a GW Pneus foi inaugurada em Betim. A empresa surgiu a partir dos objetivos e do empreendedorismo de dois irmãos, Gerson e Wanderlei Barroso, e chega à cidade para atender ao público não só da Grande Belo Horizonte, mas a todos que transitam pela BR-381.

A GW Pneus está entre os cinco maio-res revendedores do Brasil e é o maior for-necedor Bridgestone do Estado. Fundada há 23 anos, a empresa oferece manuten-ção ágil, com produtos de alta qualidade, confiabilidade e segurança. Além disso, dis-ponibiliza aos transportadores o BTS (Ban-dag Truck Service), a maior rede de serviços do Brasil para caminhões e ônibus, sempre com foco de atendimento às necessidades dos clientes, oferecendo serviços e produ-tos de qualidade.

A empresa proporciona atendimento e serviços padronizados, mão de obra qualifi-cada e autopeças dos principais fabricantes do segmento. Segundo Marcos Aoki, dire-tor de vendas e marketing da Bridgestone do Brasil, a parceria consolida o modelo de negócio proposto pela Bridgestone Bandag na região, cujo diferencial é o conceito Ci-clo de Vida Total do Pneu. “Somos a única empresa do setor a proporcionar uma so-lução completa ao consumidor. Podemos controlar o pneu desde o início da opera-ção, passando pelos serviços para aumen-tar sua vida útil e pelo serviço de recapa-gem, que garante ‘nova vida’ aos pneus até a sua retirada e reciclagem, preservando a natureza”, afirma.

A GW Pneus junta-se a uma rede de mais de 145 BTSs no Brasil. “A abertura desta recapadora é de extrema importância para o segmento de transporte. Queremos ter nossa rede oficial de revendedores dis-ponível para os clientes que vivem na re-gião e para aqueles que estão em viagem e necessitam de um serviço padronizado e de qualidade”, afirma Marcos Aoki.

R

GW Pneus: tudo pronto para atender ao motorista

36 Entre-Vias Entre-Vias 37

Evento

Endereço: Rodovia Fernão Dias, KM 493, entrada pelo Posto Pampas, em Betim, Minas Gerais Telefone: (31) 3593.0885

ma das principais feiras de relacio-namento e negócios do país volta-da para o Transporte Rodoviário de

Cargas (TRC), a Minastranspor 2014 será realizada, este ano, em Belo Horizonte, no Expominas, de 20 a 22 de agosto. Si-multaneamente ao evento, acontece o 16º Encontro Mineiro dos Transportadores Ro-doviários de Cargas, um espaço de discus-são, reflexão e compartilhamento de ideias sobre os caminhos do TRC e o seu futuro.

A sustentabilidade – econômica, ambien-tal e social – no transporte rodoviário de car-gas será o tema central. A proposta é discutir os principais assuntos que trazem impacto ao transporte rodoviário de cargas com debates, palestras e mesas-redondas, compostas por importantes nomes do setor. Durante o even-to, os participantes têm a oportunidade de conferir o que há de mais novo em tecnologia e produtos para o TRC, além de se informar sobre o que acontece no país e no mundo com reflexos no setor de transporte.

“Na parte econômica da sustentabilida-de, daremos ênfase ao trabalho com resulta-dos positivos. Ambientalmente, o destaque será o Programa Despoluir e, na área social, queremos reafirmar nossa determinação em dar dignidade ao nosso trabalhador, aos nossos motoristas, principalmente lutando para o aperfeiçoamento da Legislação do Tempo de Direção (Lei 12.619/12)”, explica Vander Francisco Costa, presidente da Fede-ração das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg).

LEGISLAÇÃO TRABALHISTADurante o 16º Encontro Mineiro dos

Transportadores Rodoviários de Cargas, estarão presentes autoridades, lideranças do Estado e representantes de fornece-dores da cadeia produtiva do transporte.

O transporte em evidência

Minastranspor 2014 e 16º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas serão realizados em agosto, em BH. Foco é buscar soluções para os problemas de logística

Serão realizadas palestras sobre econo-mia e política, com especialistas sobre os temas, além de debate sobre a legislação trabalhista, com a presença de desembar-gadores e juízes do Trabalho, empresários e trabalhadores. Além disso, a Fetcemg fará a entrega do Prêmio Melhor Ar 2014.

“Discutiremos as relações de trabalho com a presença do ministro do Tribunal Su-perior do Trabalho (TST) Carlos Alberto Reis de Paula, de advogados e desembargadores. Teremos um comentarista político-econômi-co, que vai apresentar o cenário pré-eleições, e um palestrante que abordará a sustentabi-lidade econômica. Os temas são oportunos e tenho certeza de que quem participar fará bons negócios e terá mais informações sobre o TRC”, destaca o presidente da Fetcemg.

A Minastranspor, que está em sua quarta edição, terá de 70 a 80 exposito-res em mais de seis mil metros quadrados somente de estandes. “Estamos confiantes de que a feira será ainda melhor que as de-mais, consolidando a Minastranspor como a segunda maior do país. Em 2012, tivemos recorde de público nas palestras, principal-mente no segundo dia, quando discutimos a legislação profissional com a presença do ministro do TST”, ressalta Vander Costa.

Em 2012, O 15º Encontro Mineiro dos Transportadores Rodoviários de Cargas e a Minastranspor, realizados no Expominas, superaram as expectativas dos organiza-dores. O evento, que acontece a cada dois anos, é uma iniciativa da Fetcemg e de seus sindicatos filiados.

UDivulgação

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INAUGURAÇÃO GW PNEUSNo dia 22 de maio, foi inaugurada, em Betim, a nona loja da GW PNEUS em Mi-

nas Gerais, um BTS – Bandag Truck Service –, que atenderá o mercado de caminho-neiros autônomos e as transportadoras com Pneus Bridgestone, Reforma Bandag e serviços para manutenção completa de caminhões. Na ocasião, parceiros comerciais, clientes e amigos, além de gerentes e diretores da Bridgestone, como Marcos Aoki, diretor de vendas e marketing da Bridgestone do Brasil, estiveram presentes.

Evento

Marcos Aoki, diretor comercialBridgestone do Brasil

Ariadne, consultora de vendas GW Pneus e cliente GW Pneus

Fernando Braga, gerente de vendas GW Reformadora, e Wilson, cliente GW Pneus

Equipe GW Pneus

Equipe BTS Betim GW Pneus

Marcos Aoki, diretor Bridgestone; Gerson Barroso, diretor GW Pneus; Vanderlei Barroso, diretor GW Pneus; e Divair Freitas, gerente Regional Bridgestone

Equipe GW Pneus comemorando

38 Entre-Vias

Vagner, assessor comercial Bridgestone do Brasil, e Douglas Pereira, gerente comercial GW Pneus

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EsportesPOR MARCEL MORAES*

*Colunista esportivo associado a ANCE, trabalhou na rádio Itatiaia e na rádio Ouro Preto, colunista do jornal “O Tempo”, associado ao sindicato dos jornalistas, formado em jornalismo pela Estácio de Sá. E-mail: [email protected]

40 Entre-Vias

COPA DOS BILHÕESCom certeza, esta Copa do Mundo de futebol no Brasil bateu todos os recordes de arrecadação de todos os mundiais realizados até o momento. Os números chegam perto dos R$ 50 bilhões, que foram totalmente embolsados pela Fifa (federação Internacional de Futebol), entidade que tem sua sede na Suíça e dispõe de menos de 100 funcionários. Agora eu pergunto: para onde vai tanto dinheiro que a Fifa arrecada? Quais os verdadeiros gastos que essa entidade tem mensalmente? E o porquê dessa verdadeira mamata que o nosso governo ofereceu para a realização desse Mundial, sem cobrar nem um centavo e ainda disponibilizar milhões de reais para realizações de festas em todas as sedes? Resumindo, a Fifa vem para o país, organiza a Copa, não gasta nada, o governo banca tudo. No final, leva bilhões de reais e manda um abraço e um elogio para o povo brasileiro dizendo que esta foi a melhor Copa do Mundo de todos os tempos.

LEVIR CULPI APROVOUO técnico do Galo, Levir Culpi, tem elogiado bastante o futebol do meio-atacante Maicosuel. Segundo Levir, o jogador agradou e com certeza tem vaga garantida na equipe titular, que retorna ao Campeonato Brasileiro mais forte com esses reforços e a volta de alguns jogadores, como Ronaldinho. A atuação do Galo no campeonato com certeza promete e deve ser bem melhor que na primeira etapa.

O BRASIL PRECISA MUDARO futebol brasileiro está mostrando, nesta Copa, um futebol muito apático. A seleção do técnico Luís Felipe não tem agradado à torcida, já que alguns setores da seleção não estão correspondendo, como o meio de campo, o ataque e as laterais. O pior é que não vejo, no grupo de jogadores, a solução para esses gravíssimos problemas, para que possamos apresentar um futebol mais competitivo nesta competição.

CRUZEIRO COM RITMO FORTEO Cruzeiro continua em ritmo intenso de treinamentos. O técnico Marcelo Oliveira tem observado vários jogadores e está dando oportunidades para todos que viajarão para os Estados Unidos. Aquele que mais se destaca até o momento é o zagueiro Manoel, que tem agradado bastante ao técnico cruzeirense.

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Iveco Hi-Way

aixo custo operacional de con-sumo e manutenção, alta pro-dutividade e eficiência na ges-tão e monitoramento de frota, tudo isso com a mais avançada

tecnologia. Este é o Iveco Hi-Way, eleito o ca-minhão do ano na Europa em 2013. Fabricado em Sete Lagoas, o veículo tem como evidência o design moderno e aerodinâmico. O destaque também fica para a cabine, a mais confortável do segmento. Uma pessoa de até 1,90 metro pode ficar em pé sem tocar a cabeça no teto. Entre os bancos, o espaço é semiplano. O in-terior foi projetado para garantir o máximo de conforto e praticidade ao motorista e aos ocu-pantes. E para oferecer um descanso tranquilo aos motoristas, a cabine leito tem 2,5 metros de largura por 2,25 de comprimento.

Tantos atributos refletem-se nas vendas. “O Hi-Way vem atendendo bem às expecta-tivas da Iveco para o segmento. Os clientes já assimilaram que temos em mãos um produ-to diferenciado, vencedor de um prêmio que poucos caminhões no mundo conseguiram al-cançar: o International Truck of the Year 2013, dado pela imprensa especializada na feira de Hannover, na Alemanha. Para nós, é uma satis-fação receber diversos feedbacks positivos dos nossos clientes, que comprovam, dia a dia, na prática, tudo o que falamos no lançamento do produto, que se destaca em itens como con-forto a bordo, segurança, tecnologia, desem-

penho e economia de combustível”, afirma o diretor comercial da Iveco, Alcides Cavalcanti.

O Iveco Hi-Way dispõe de quatro anos de garantia, a maior do segmento. O modelo é o mais moderno extrapesado do mercado e possibilita ao transportador redução no custo total de sua operação. Os motores FPT Cursor 13 oferecem baixo consumo de combustível e excelente desempenho, produzindo torque máximo a partir de baixas rotações, o que tor-na mais fáceis as subidas de ladeiras e reduz o número de trocas de marcha. “O Hi-Way é um veículo premium, do qual a Iveco se orgulha muito e que, mais importante que isso, vem encantando os nossos clientes. Ele se destaca entre os concorrentes do segmento dos extra-pesados como o caminhão mais completo de série da categoria”, destaca Cavalcanti.

O modelo está disponível em três faixas de potência: 440 cv, 480 cv e 560 cv, o que o coloca entre os caminhões com maior desem-penho nesse setor. “É um caminhão preparado para fornecer o conforto e a segurança de que o condutor necessita para percorrer longas distâncias, seja qual for a carga e a aplicação. O Iveco Hi-Way também vem, de série, com o mais completo mecanismo de gerenciamento de frota do mercado, o Iveco Frota Fácil, além de contar com programas de pós-venda exclu-sivos e completos, para garantir o caminhão sempre em funcionamento”, revela o diretor comercial da Iveco.

Um Iveco de pesoB

Divulgação

INFORME PUBLICITÁRIO

“Tínhamos um Iveco Stralis 380 cv e o substituímos por um Iveco Hi-Way 440 cv trucado. O Hi-Way veio com uma proposta diferente. Em viagens de média e curta distância, proporciona economia e faz uma média de 2,7 km/L. Ele oferece muito conforto para o motorista e detém muita tecnologia embarcada. O motor de 440 cv visa diminuir a emissão de poluentes de acordo com o programa Proconve P7”. Cléber Alessandro, secretário da Sindrauto e proprietário de um Iveco Hi-Way.

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GRUPO

O Grupo SADA tem se destacado como um dos mais sólidos grupos empresariais; marcando história, conquistando novos espaços e reconhecimento em todas as áreas que atua. Buscando satisfazer as expectativas e necessidades dos clientes e visando a liderança de mercado. O Grupo SADA é uma holding que atua nos ramos de: Transporte, Logística, Indústria, Comércio, Concessionários, Serviços Gráficos, Jornal, Bioenergia (combustível renovável), dentre outros.

Os resultados alcançados nas performances operacionais consolidam o alto padrão de excelência na gestão empresarial do Grupo, pela conquista do gerenciamento do Sistema de Qualidade - TS 16949, NBR ISO 9001:2008 - com rigoroso cumprimento dos requisitos ambientais - ISO 14000 e a manutenção dos objetivos traçados, fundamentados na transparência e seriedade de seus dirigentes.

As constantes transformações no cenário mundial nos levam sempre a reavaliar nossos processos quanto à missão, princípios, conceitos operacionais.

A SADA está comprometida há vários anos com uma abordagem para o desenvolvimento sustentável, que visa tornar o Grupo um modelo de négocio em termos de proteção do meio ambiental, responsabilidade social e governança corporativa.

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