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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN c ARAM~S DE AGO 01.017 ENSAl DE DOBRAMENTO ALTERNADO NBR 6004 Mfbdo de ensaio AGO/1984 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve o m&odo para verificar as condigoes de ductilidade de a- rames de ago pelo ensaio de dobramento alternado. Este ensaio aplica-se norma l- mente a urn di%netro ou dimensao caracterfstica, igual ou maior que 0,4 mm e ge- ralmente Go superior a 10 mm, devendo ser execu tado somente em arames novos (60 uti 1 izados) ou em arames ret i rados dos cabos de ace novos. 2 APARELHAGEM 2.1 Kiquinu de ensaio 2.1.1 Para a realiza.gzo deste ensaio, utiliza-se uma msquina de ensaio conforme a apresentada na Figura 1. 2.1.2 A miquina de ensaio consiste basicamente em dois suportes cilindricos ou mandris (A e B) e uma alavanca de dobremento (C), contend0 uma guia (D), confor- me apresenta a Figura 1, e cujas principais dimens6es s”ao indicadas na Tabela 1. 2.2 SihboZos e designagi?es OS simbolos e desEgnag&s sao OS constantes da Tabela 2. 2.3 Mandris e morsas 2.3.1 OS mandt-is e as faces das morsas devem ser de material de boa resistsncia ao desaaste, cum uma dureza, de preferkcia , nao menor que 750 HV. A construgao da miquina deve permitir a troca de mandris e morsas. 2.3.2 OS raios dos mandris &io podemaiferir das dimensoes nominais al6m das to 1ersncia indicadas na Tabela 1. A diferenga entre OS mandris, em nenhum caso,po de ultrapassar 0,05 mm. Origem: Projeto NBR 6004/64 CB-1 - Comiti Brasileiro de Minera@ e Metalurgia CE-1:22.96 - Comissb de Estudo de FbM5quina e Trefilados Esta Norma substitui a NBR 6004/80 SISTEMA NACIONAL DE ABNT -ASSOClA(ZAO BRASlLEIRA METROLOGIA, Nt3R&tAl1ZA~AO DE NORMAS TeCNlCAS E QUALIDADE INDUSTRIAL cp Pabwm-chew: arames de ~0. dobramanto. NBR 3 NORMA BRASILEI RA REGISTRADA CDU: 669426~634.Qk620.177 Todos OS direitos resewados 6 p6ginas

NBR 06004 - 1984 - Arames de Aco - Ensaio de Dobramento Alternado

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NBR 06004

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    c

    ARAM~S DE AGO 01.017

    ENSAl DE DOBRAMENTO ALTERNADO NBR 6004

    Mfbdo de ensaio AGO/1984

    1 OBJETIVO

    Esta Norma prescreve o m&odo para verificar as condigoes de ductilidade de a-

    rames de ago pelo ensaio de dobramento alternado. Este ensaio aplica-se norma l-

    mente a urn di%netro ou dimensao caracterfstica, igual ou maior que 0,4 mm e ge-

    ralmente Go superior a 10 mm, devendo ser execu tado somente em arames novos (60

    uti 1 izados) ou em arames ret i rados dos cabos de ace novos.

    2 APARELHAGEM

    2.1 Kiquinu de ensaio

    2.1.1 Para a realiza.gzo deste ensaio, utiliza-se uma msquina de ensaio conforme

    a apresentada na Figura 1.

    2.1.2 A miquina de ensaio consiste basicamente em dois suportes cilindricos ou

    mandris (A e B) e uma alavanca de dobremento (C), contend0 uma guia (D), confor-

    me apresenta a Figura 1, e cujas principais dimens6es sao indicadas na Tabela 1.

    2.2 SihboZos e designagi?es

    OS simbolos e desEgnag&s sao OS constantes da Tabela 2.

    2.3 Mandris e morsas

    2.3.1 OS mandt-is e as faces das morsas devem ser de material de boa resistsncia

    ao desaaste, cum uma dureza, de preferkcia , nao menor que 750 HV. A construgao

    da miquina deve permitir a troca de mandris e morsas.

    2.3.2 OS raios dos mandris &io podemaiferir das dimensoes nominais al6m das to

    1 ersncia indicadas na Tabela 1. A diferenga entre OS mandris, em nenhum caso,po

    de ultrapassar 0,05 mm.

    Origem: Projeto NBR 6004/64 CB-1 - Comiti Brasileiro de Minera@ e Metalurgia CE-1:22.96 - Comissb de Estudo de FbM5quina e Trefilados Esta Norma substitui a NBR 6004/80

    SISTEMA NACIONAL DE ABNT -ASSOClA(ZAO BRASlLEIRA

    METROLOGIA, Nt3R&tAl1ZA~AO DE NORMAS TeCNlCAS E QUALIDADE INDUSTRIAL cp

    Pabwm-chew: arames de ~0. dobramanto. NBR 3 NORMA BRASILEI RA REGISTRADA

    CDU: 669426~634.Qk620.177 Todos OS direitos resewados 6 p6ginas

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    2 NBR 6064/1964

    Suporte cilindrico (Mandril)

    Corpo-be- -jzovu 7 &

    FIGURA 1 - M4quina de ensaio de dobramento altarnado

    TABELA 1 - Dimensh da mhquina de jensaio

    Dismetro nominal do arame

    d

    Raio do mandril

    r

    0,4 5 d < 0,5 0,5 < d 6 0,7 0,7 < d < 1,O 1,0 < d < 1,5 1,5 < d < 2,0 2,O < d < 3,O 3,0 < d \< 4,0 4,0 < d < 6,0 6,0 < d < 8,O a,0 < d 4 10,O

    1,25 + 0,05 15 I,75 _+ 0,05 15 295 + O,l 15 3,75 + 0,l 20 5 It O,l 20 7,5 5 0,l

    10 k O,l 3'; 15 * O,l 20 5 O,l :; 25 I!z 091 100

    Distkcia

    h

    Unidade: mm -

    D Lzmetro do furo da guia

    d 9

    290 290 290 290 2,O e 2,5 2,5 e 3,5

    9,O e 11,0

    Nota: Para OS dismetros dentro da faixa indicada na Tabela 1, escolhem-se OS

    dismetros de furo da guia que assegurem o movimento 1 ivre do arame.

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    NBR 9004/1994 3

    Simbolo

    d

    6

    r

    h

    d Jig

    Nd

    2.3.3 OS cia de 0,

    2.3.4 As faces das morsas devem ser urn pouco sal

    TABELA 2 - Scmbolos e designa@s

    Des i gnagao

    Dismetro de urn arame de segao circular (Figura 1)

    Espessura minima de urn arame de se@o nao circular que 6 possivel prender entre duas morsas paralelas

    Raio de curvatura dos mandris, sobre OS qua is 6 dobrado o arame

    Distgncia entre a geratrit superior do mandril e a base inferior do dispositivo de guia

    DT&netro do furo.da guia

    Distkcia entre o centro de curvatura do mandril e a borda superior das morsas

    Niimero de dobramentos al ternados

    eixos dos mandris devem ser paralelos e

    mm (ver 3.2.2).

    i

    num mesmo pl-ano, corn to 1 er%r-

    entes, ultrapassando a superfi

    tie dos mandris de uma distsncia que nao exceda 0,l mm,medida pela folga entre o

    corpo-de-prova e cada mandr i 1.

    2.3.5 A borda superior das morsas deve estar abaixo do centro de curvatura dos

    mandris, a uma distzncia de 1,s mm para OS raios de mandris iguais ou menores

    que 2,s mm e de 3 mm para mandris maiores.

    2.4 Aluvanca de. dobromento e guia

    2.4.1 A distsncia entre o eixo de rotaG;jo da alavanca de dobramento e a parte

    mandris deve ser de 1 ,0 mm para todos OS cilindros, conforme indica

    1.

    superior dos

    do na Figura

    2.4.2 0 mov i

    cal deve ser

    mento angular da alavanca de dobramento a partir da posig;io verti-

    limitado por encostos, de tal maneira que a linha central da alava

    ca descreva urn arco de 90 (Figura 2).

    dobramento

    FIGUFIA 2 - MBtodo de contagem de dobramentos

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    A NBR 6064/1664

    2.4.3 A distsncia (h) entre a parte superior dos mandris e a face inferior da

    guia deve estar de acordo corn a descrita na Tabela-1.

    2.4.4 OS furos da guia devem ser alargados nas suas extremidades e o dizmetro

    deve estar de acordo CM a Tabela 1.

    2.4.5 Oeve-se assegurar urn correto alinhamento e contato do corpo-de-prova corn

    OS mandris, quando se ensaiam arames finos sobre mandris de raio igual ou menor

    que 2,s mm.

    2.5 Manuten.$o da m&w&a de ensaio

    2.5.1 0 eixo da alavanca. de dobramento e. a guia, devem set- manti,dos em boas

    condi@es, a fim de evitar as folgas (afrouxamento).

    2.5.2 Quando necessGrio, devem-se verificar a altura do limite das paradas e a

    distsncia de 0,l mm das faces das morsas.

    3 EXECUCAO DO ENSAIO

    3.1 Corpo-de-prova 0 corpo-de-prova 6 constituido de arame, de comprimento suficiente para o en-

    saio. Este corpo-de-prova deve ser o mais retilineo possivel antes do ensaio,

    podendo, entretanto, ser levemente curvado no plano onde o ensaio.de dobramen-

    to deve ser efetuado. Se for necesssrio urn endireitamento, este deve ser fei to

    2 ma0 ou, nao sendo possivel , podem ser usados urn martelo de madeira, cobre ou

    plistico e uma superficie plana do mesmo material.

    3.2 Procedimento

    3.2.1 Sao dados na Tabela 1 o raio do mandril r, a distancia h e o di%netro do

    furo da guia d g

    que correspondem ao dismetro do arame. Para o arame de perfi 1

    especial, consultar a especificacao do produto.

    3.2.2 Com a alavanca de dobramento na posisao vertica.1, introduz-se o corpo-de

    -prova num dos furos da guia e entre OS dois mandris. Uma extremidade do arame

    t$ presa entre as morsas, de modo que o corpo-de-prova fique perpendicular aos

    eixos dos mandris, conforme indicado na Figura 1..

    3.2.2.1 Corpos-de-prova de se~$o nao circular sad colocados de forma que sua

    maior dimensao seja paralela ou aproximadamente paralela 5s faces das morsas,

    coma apresentado na Figura 3.

    3.2.3 0 m6todo de contagem consiste em dobrar a parte livre do corpo-de-prova

    sobre o mandri 1 A, em 90, e traz&la de volta a sua,posi$o initial, vertical,

    o que consti tu i urn dobramento. Oepois dobrar o corpo-de-prova sobre o mandril B,

    no mesmo plan0 e em 900, mas no sentido oposto (ver Figura 2). Repetir este pro

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    NBR 6004/1664 6

    cedimento at6 atingir o kimero especificado.de dobramentos ou ocorrer a ruptura

    compl eta.

    FIGURA 3 - Exemplo da posi$o do corpo-de-prova corn w@o RIO circular

    3.2.4 Durante o ensaio, o dobramento G considerado se ocorrer ruptura quando de

    sua volta g posi@o vertical. No entanto, ele nao 6 considerado se a ruptura se

    der durante o dobramento a 90.

    3.2.5 Se a maquina de ensaio dispoe de urn contador nos limites das paradas, co

    ta-se coma urn dobramento o primeiro a 90 e, o Segundo 6 considerado a 1800 na

    d i re$o oposta, conforme a Figura 2.

    3.2.5.1 OS dobramentos subsequen.tes sao contados para cada movimento de 1809,

    mas o dobramento onde ocorre a ruptura nao d contado.

    3.2.6 OS dobramentos devem ser executados de maneira uniforme e constante, sem

    paradas significativas entre si e a uma velocidade tal que o aquecimento produ-

    zido nao afiete o resultado do ensaio; salvo especificaSa0 em conttGri0, a veloci

    dade do ensaio nao deve exceder de urn dobramento por Segundo.

    3.2.7 0 ensaio deve set- efetuado Z temperatura ambiente, salvo especifica@o em

    contririo.

    4 RESULTADOS

    4.1 Quando for exigido urn ntimero minim0 de dobramentos, o ensaio pode ser intel

    rompido ao atingir-se o nimero especificado.

    4.2 0 relathio de ensaio referente a esta Norma deve indicar o seguinte:

    a) niimero desta Norma;

    b) identificaG:o do produto;

    c) plano de amostragem;

    d) niimero de corpos-de-prova;

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    6 NBR 6664/1964

    e) dismetro nominal do arame;

    f) raio dos mandris;

    g) niimero de dobramentos.

    Nota: Para o case da se~$o 4.1, 6 suficiente a indicagao do niimero de dobramen-

    tos , seguido da expressso sem ruptura.

    IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

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