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REGRAS GERAIS PARA EFETUAR ENSAIOS DE SOLIDEZ 17.008 DE COR EM MATERIAIS TEXTEIS NBR 10187 Proced 1 mento FEV 1988 ERRATA NO 1 NOV 1992 Esta Errata tern por objetivo alterar e acrescentar a secao 4.3.1.2 o seguinte: - a al ;nea b) passa a ter a seguinte redacao: ‘lb) Segundo tee i do testemunha : no case de amostra constiturda de urn unico corn ponente, deve estar de acordo corn a correspondkcia apresentada na Tabela, exceto quando o ensaio apresentar uma tabela definida,” - a Nota da Tabela passa a ter a seguinte redaG:o: “Nota : No case de ensaio de produto misto o Segundo tecido testemunha deve ser igual ao da segunda fibra predominante.” - acrescentar a al inea c) corn a segu in te redasao: “c) opcionalmente, o Segundo tecido testemunha pode ser constitu;do de urn tee i dc mu1tif ibra.” Orlgem: ABNT - MB418/86 CB-17 - ComltQ Brasllelro de Tlxte~s CE-17: 03.02 - ComIssa”o de Estudo de Solldez de Produtos Tdxte~s Palrvrarchwe~ material t9xtll. solldez de car. I NBR 3 .NORMA BRASJLEIRA REGISTRADA CDU: 677.016.47 Todor OS diwtos wsuvti~ 1 pigina

NBR 10187 - Regras Gerais Para Efetuar Ensaios de Solidez de Cor Em Materiais Texteis

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  • REGRAS GERAIS PARA EFETUAR ENSAIOS DE SOLIDEZ 17.008 DE COR EM MATERIAIS TEXTEIS

    NBR 10187

    Proced 1 mento FEV 1988

    ERRATA NO 1

    NOV 1992

    Esta Errata tern por objetivo alterar e acrescentar a secao 4.3.1.2 o seguinte:

    - a al ;nea b) passa a ter a seguinte redacao:

    lb) Segundo tee i do testemunha : no case de amostra constiturda de urn unico corn

    ponente, deve estar de acordo corn a correspondkcia apresentada na Tabela,

    exceto quando o ensaio apresentar uma tabela definida,

    - a Nota da Tabela passa a ter a seguinte redaG:o:

    Nota : No case de ensaio de produto misto o Segundo tecido testemunha deve ser

    igual ao da segunda fibra predominante.

    - acrescentar a al inea c) corn a segu in te redasao:

    c) opcionalmente, o Segundo tecido testemunha pode ser constitu;do de urn tee i

    dc mu1 tif ibra.

    Orlgem: ABNT - MB418/86

    CB-17 - ComltQ Brasllelro de Tlxte~s

    CE-17: 03.02 - ComIssao de Estudo de Solldez de Produtos Tdxte~s

    Palrvrarchwe~ material t9xtll. solldez de car. I NBR 3 .NORMA BRASJLEIRA REGISTRADA CDU: 677.016.47 Todor OS diwtos wsuvti~ 1 pigina

  • Y

    REGRAS GERAIS PARA EFETUAR ENSAIOS DE SOLlDEZ DE COR EM MATERIAIS TfiXTptS

    Procedimento

    17.008

    NBR 10187

    FEV/1988

    1 OBJETlVO

    Esta Norma fixa as condigoes exigiveis referentes aos mkodos de ensaio indivi

    duais, para determinaCao de solidez das cores de materiais tcxteis.

    2 NORMAS COMPLEMENTARES

    Na aplicaG;o desta Norma 6 necessk-io consultar:

    NBR 8428 - Condicionamento de materiais t6xteis para ensaios - Procedimento

    NBR 8429 - Emprego da escala cinza para avaliaCao da transferbcia de car em

    materiais t6xteis - Procedimento

    NBR 8430 - Emprego da escala cinza para avaliaGao da alteraFdo de car- em ma

    teriais t6xteis - Procedimento

    3 DE FINICGES

    Par-a OS efeitos desta Norma sso adotadas as defini&es 3.1 a 3.7.

    3.1 Solidez de car dos matericzis tGxteis

    ResistGncia da COT dos materiais t&xteis aos diferentes agentes aos quais o ma

    tet-ial possa ser exposto durante sua fabricaGio e uso subsequente.

    3.2 TransferGncia de isr

    Passagem da car do corpo-de-prova para o tecido-testemunha, quando submetido a

    ensaio de solidez.

    3.3 Alterapik de car

    Mudanc;a de intensidade da cot-, nuance, brilho ou suas combina&es no corpo-de-

    prova, em comparaGS0 a amostra original.

    3.4 Corpo-de-prova

    Por~k~o de material, corn dinrensoes estabelecidas, extraida de amostra, a ser sub 7

    Orlgem: ABNT - MB-418/86

    CB-17 - Cornit Brasileiro de TQxteis

    CE-17: 03.02 - ComisGo de Estudo de Solidez de Produtos Tgxteis

    SISTEM~ N4CIONAL DE ABNT - ASSWIACA0 BRAS1LEWIA

    METROLOGIA, NORM~LIZA~AO DE NQRMAS T&XdICAS

    E C-X ULIDADE INDUSTRIAL Q

    -

    PahwaJ-ch*~Q: material t9xtiL solidet de car. I

    NBR 3 NORMA 6RASlLElRA REGISTRADA

    CDU: 677.016.47 Todor OS direitcw reuwados 6 piginas

  • metido a ensaio,

    3.5 Coqw-de-prova composto

    Conjunto formado pelo corpo-de-prova e tecido-testemunha usado nos ensaios para

    avaliaG:o de transfer&cia de cot-.

    3.6 ~e~~(-jOs-t estemunha

    Tecidos auxiliares, usados na preparasao do corpo-de-prova composto, pat-a aval i -

    ar a transferencia de COT em urn estado de solidez.

    3.7 Relap?o de banho

    RelaCao entre a massa do corpo-de-prova compost0 ou nao, express0 em gramas (g),

    e o volume do banho de ensaio, em mi 1 i 1 i tros (mL).

    4 ENSAIOS

    4.1 Pkw~pios dos m&odos

    4.1.1 OS rnetodos de ensaio de solidez fundamentam-se em que urn corpo-de-prova,

    ou corpo-de-prova composto, seja submetido a asao de agentes definidos em cada

    urn dos ensaios, sendo que a alteras; da car dQ mesmo e a transferencia de car

    para OS tecidos-testemunha sao avaliados conforme as NBR 84~9 e NBR 8430.

    4.1.2 Cada rnhodo de ensaio de solidez da car refere-se a urn s6 ensaio especlfi

    co.

    4.1.3 OS valores numericos de dimensoes, temperaturas e tempos s50 indicados

    corn as tolerancias admissiveis, ou pelo nbmero de cifras significativas dos valo

    res dados.

    4.1.4 A solidez da car e avaliada pela alteraGao da car do corpo-de-prova e pz

    la transfer&cia de car para OS tecidos-testemunha, individualmente, sendo que

    tanto para OS corpos-de-prova corn1

    ta ap6s a secagem e resfriamento,

    natural.

    para OS tecldosrtestemunha, a avaliaCao 6 fei-

    e apes terem readquiridos seu grau de umidade

    4,l. 5 OS metodos de ensaio de so idez podem ser empregados nao somente para ava

    liar a salidez da car do material, coma tambern para avaliar a solidez do corante

    em si.

    4.1.6 OS corpos-de-prova devem estar isentos de rugas, de forma que o tratamep to r-ecebido seja uniforme em toda a sua superficie.

    4.2 ZnsaIo ie so2idex para tingfhentus

    4.2.1 A solidez de urn tingimento 6 funGao de sua intensidade, ou seja, a cornpa-

    raGso de Indices de solidez de corantes 6 vslida quando associada a uma mesma

  • intensidade do tingimento. Para se estabeiecer esta intensidade criaram-se OS

    denominados padroes auxiliares.

    4.2.2 Padroes auxiliares sao conjuntos de 18 tingimentos de difer-entes cores

    do espectro visivel , que $ vista humana normal apresentam a mesma intensidade.

    Foram montados sobre tecido opaco (gabardine de 15) e tecido brjlhante (cet im

    de viscose). Criaram-se 6 series de padroes auxiliares. 0 pad60 auxiliar base

    foi definido coma intensidade pad& l/l (I.P. l/l). OS demais sao mhiplos

    ou submultiplos desta intensidade e definidos coma intensidade padrao 2/l, l/3,

    l/4, l/12 e l/25 (I.P. 2/l, I.P. l/3, I.P. l/4, I,P. l/12 e I.P. l/25). C na ir6

    tensidade padrao l/l que o fabricante de corante deve ensaiar e apresentar OS

    indices de sol idez de seu produto. Se por motivos tknicos OS ensaios de sol i

    dez para urn grupo de Corante t-60 puderem ser executados na intensidade padrso

    l/l, pot- nao ser usual a aplicasao dos mesmos nesta intensidade, ela deve

    executada em outra, assinalando-se pot-em, em qua1 foi executada.

    4.2.3 Para marinhos e pretos, OS padroes auxiliares sao constituidos de

    nas dois tingimentds.

    a) azul-marinho claro awl-marinho escuro;

    b) preto preto intenso.

    Sao nestas duas intensidades que o fabricante de corante deve, se possivel,

    presentar OS indices de solidez de seu produto,

    4.2.4 OS padroes auxiliares nso foram criados cam o intuit0 de sobre eles

    realizar ensaios de solidez. Eles indic3m somente a intensidade na qua1 OS

    saios de solidez de urn corante devem set- executados.

    4.3 Corpo-de-prova

    4.3.1 Materiais emprcgados na ppeparrrC&o dns corpos-de-pro-w con~;xx~~~ ~=7,:~~c

    ser

    aPs

    a

    Se

    en

    -, . -4 C. 4

    Ziacao da solidez utiZizados em vdrios mitodos

    4.3.1.1 OS tecidos-testemunha podem ser os seguintes:

    a) algodao e linho: devem ser alvejados quimicamente, nao mercerizados,

    isentos de alvejante optic0 e acabamentos de qualquer natureza;

    b) outras fibras: devem ser previamente limpas para a remoCao de apres

    tos e impurezas, mantendo o seu grau de brancura original.

    4.3.1.2 OS tecidos-testemunha devem apresentar as seguintes caracteristicas:

    a> primei ro tecido-testemunha:

    - ser da mesma fibra que a amostra, quando esta for constituida de

    urn Gnico componente;

    - ser da fibra predominante da amostra, quando esta for constiturda

    de dois ou mais componentes;

  • 4 NBR 10187/1988

    b) Segundo tecido-testemunha: no case de amostra constituida de urn 6

    nice componente deve estar de acordo corn a correspondencia apresen -

    tada na Tabela.

    Nota: A construsao do tecido deve ser:

    a) numero de fios par- centimetro em urdume e trama: Z&6;

    b) titulo dos fios em urdume 7 trama: 30 tex;

    c) construC50: tela;

    d) gramatura: 130 g/m2 a 150 g/m2;

    e) viscosidade recjproca: a viscosidade reciproca (F) do algodso do re

    cido usado coma testemunha nao deve exceder 0,02 Pa.s., quando deter

    minada em solu~ao a 0,5% de celulose em oxide de cobre amoniacal.

    TABELA - Correspondhcia entre o primeiro e o Segundo tecido-testemunha para amostra constitu ida de urn tinico componente

    Se o primeiro tecido-teste 0 Segundo tecido-teste

    munha for de: munha deve ser de:

    algodao, 1 inho ou rami 12 ou viscose

    15 ou seda algodao

    viscose 1; ou algodao

    acetato de celulose viscose

    pol iamida la ou viscose

    pol iester ou acrjl ice 15 ou algodao

    Notu: No case de ensaio de produto misto deve ser

    igual ao da segunda fibra predominante.

    4.3.2 Prepara$ dos corpos-de-prova

    4.3.2.1 As fibras devem ser penteadas e comprimidas. Quando o ensaio requerer

    estes

    dos te

    o uso de tecido-testemunha, elas devem ser costuradas entre eles. Para

    ensaios as fibras devem ter percentualmente a metade da massa combinada

    cidos-testernunha.

    4.3,2.2 A preparasao dos corpos-de-prova, quando se encontram em forma

    fios, pode ser feita de acordo corn OS seguintes procedimentos:

    a) fazer urn tecido de malha corn o fio nas dimensoes preestabe

    de

    let i das

    exigidas para elaboracao do ensaio, corn gramatura de 130 g/m2

    150 g/r+;

    a

    b) enrolar OS fios compactamente sobre urn cartao, nas dimensoes prees

    tabelecidas exigidas para elaboraC$o do ensaio, quando o t ratamen -

  • to for a seco;

    c) fazer uma meada atada rlas duas extremidades, nas dimensoes preestabe - lecidas exigidas para elaborasso do ensaio, quando o tratamento for

    a irmido,

    Nota: Quando for neces+$-io ensaiar o corpo-de-prova a timldo acompanhado de te

    cido-testemunha, o corpo-de-prova simples deve ter percentualmente a meta U

    de da massa combinada dos tecidos-testemunha.

    4.4

    4.4,l OS equipamentos e acesskios requeridos devem ser especificados em

    mktodo de cnsaio dt: ~olide~ de CQI WI materiais t6xteis.

    4.4.2 Escalas para avaliaCao da alterasao e transferkcia de car de materiais

    tixteis,

    4.4.3 Reayentes: as so)uCoes de ensaio devem set- preparadas corn agua destilada,

    expressando as concentraC6es dos banhos em gramas por litro (g/L), devendo indi

    car em cada metodo de solidez as especificaC6es e limitaC6es dos produtos qu Trni

    cos , fornecendo no case de substancias cristalizadas a quantidade de agua de

    cristalizaGa0 e para llquidos a densidade,

    Execu&o do ensaio

    4.5. I Generalidades

    4.5.1.1 As condicoes de ensaio foram escolhida5 para que correyondam o mais e -

    xatamente posshel aos tratamentos comu ente empregados ns fabricaGao ou em 7

    con

    diG6es normais de use, lavando-se em conta a simplicidade e reprodutibilidade

    dos ensaios.

    4.5, 1.2 Cada mhodo de ensa

    mete o corpo-de-prova, inclu

    cia de car- para o tecido-tes

    mobtras de controle a fim de

    reta.

    io descreve uma s&-ie de opera@es, a s quais

    i ndo a avaliaC%o da alteraC$o de car e a tra

    temunha. Em slguns mkodos prescreve- se 0 us0

    verificar se o ensaio foi executadq de manei

    St? sub

    nsfet+n -7

    de 2

    ra car

    4.5.1.3 Para OS ensaiqs nos quais o material 6 molhado localmente, depositar u

    ma gota de agua ou reativo mediante uma vareta de vidro. Deve ter-se o cuidado

    de nao raspar a superficie do mesmo, para que nao se produza uma modif icaCao da

    reflexao da luz, e em cgnseqllencia, do aspect0 do material.

    4.5.1.4 Quando for definido uma rela$ao percentual para impregnasao, deve-se

    obter esse valor pel+ passagem do corpo-de-prova entre cilindros de bqrracha es -

  • 6 NBR 10187/1988

    premendo entre placas de vidro, ou por centrifugacao.

    4.5.2 Condicionamento

    4.5.2.1 Usualmente nso & necessario urn condicionamento especial dos corpos-de-

    prova e tecidos-testemunha.

    4.5.2.2 Em ensaios nos quais a diferenca de umidade sobre o corpo-de-prova e/au

    tecidos-testemunha possa influenciar a avaliasso, recomenda-se o cond i c i onamen to

    das amostras conforme NBR 8428.

    4.5.3 CondicCes de observagGc e ihmina~~o pura avaliacGo da soPidez

    4.5.3.1 Para aval iar a sol idez das cores, colocar urn segment0 de material origi

    nal e o corpo-de-prova ensaiado, ou o tecido-testemunha original e o tecido-tes

    temunha ensaiado, urn ao Jade do outro, no mesmo piano e orientados na mesma di

    reGS0. Todos esses segmentos de tecidos se colocam em duas ou mais espessuras,se

    necessar io, a fim de evitar o efeito do fundo sobre seu aspecto. Colocar ao lado

    e no mesmo plano a escala comparatlva correspondente.

    4.5.3.2 As superficies a serem comparadas sao iluminadas pela luz do dia prove

    niente do sul, no hemisfgrio sul ou por fonte de luz equivalente a 600 lux ClX7

    ou mais. A luz deve incidir sobre as superficies num angulo de 45 e a observa

    ~$0 tao perpendicularmente ao plano das superficies, o quanto possivel.

    5 RESULTADOS

    Relatar as informa$oes requeridas no item de resultados de cada metododeensaio.

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