28
Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados SET 2003 NBR 10285 Válvulas industriais - Terminologia Palavra-chave: Válvula 28 páginas Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. As figuras de válvulas desta Norma são para fins de ilustração e nomenclatura somente, sem qualquer finalidade normativa, e não representam o desenho de nenhum fabricante. Introdução As válvulas de que trata esta Norma são aquelas utilizadas em tubulações e equipamentos. 1 Objetivo Esta Norma estabelece os termos e conceitos empregados nas válvulas para tubulações e equipamentos, destinadas ao bloqueio, regulagem e controle de fluidos de modo geral. 2 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Origem: Projeto NBR 10285:2002 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:009.17 - Comissão de Estudo de Válvulas NBR 10285 - Valves - Terminology Descriptors: Valve. Terminology of valve Esta Norma substitui a NBR 10285:1988 Válida a partir de 30.10.2003

NBR 10285 TB 321 - Valvulas

  • Upload
    xifel

  • View
    662

  • Download
    50

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13/28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT - AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2003,ABNT–Associação Brasileira deNormas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

SET 2003 NBR 10285Válvulas industriais - Terminologia

Palavra-chave: Válvula 28 páginas

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

As figuras de válvulas desta Norma são para fins de ilustração e nomenclatura somente, sem qualquer finalidade normativa,e não representam o desenho de nenhum fabricante.

Introdução

As válvulas de que trata esta Norma são aquelas utilizadas em tubulações e equipamentos.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os termos e conceitos empregados nas válvulas para tubulações e equipamentos, destinadas aobloqueio, regulagem e controle de fluidos de modo geral.

2 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Origem: Projeto NBR 10285:2002 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:009.17 - Comissão de Estudo de Válvulas NBR 10285 - Valves - Terminology Descriptors: Valve. Terminology of valveEsta Norma substitui a NBR 10285:1988 Válida a partir de 30.10.2003

Page 2: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:20032

2.1 adufa: Espécie de válvula-gaveta instalada em pequenas represas ou canais. Ver figura 1.

Figura 1 - Adufa

2.2 alavanca: Ver figuras 2 e 3.

Figura 2 - Válvula-esfera

Page 3: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 3

Figura 3 - Válvula-borboleta

2.3 altura da gaxeta: Altura total da gaxeta, depois de prensada, somando-se todos os seus anéis dentro da câmara.

2.4 agulha: Tipo de obturador usado normalmente nas válvulas-globo, onde se deseja uma regulagem mais precisa.Ver figura 4.

Figura 4 - Obturador tipo agulha

Page 4: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:20034

2.5 anel bipartido: Anel usado para fixar o obturador à haste, em algumas válvulas. Ver figura 5.

Ref. Nome do componente Ref. Nome do componente

1 Corpo 16 Porca de retenção da bucha da haste

2 Flange da extremidade 17 Preme-gaxeta, peça única

3 Ressalto para dreno do corpo 18 Flange do preme gaxeta

4 Flange da tampa 19 Preme-gaxeta, duas peças sobrepostas

5 Flange do corpo e tampa 20 Haste

6 Tampa 21 Bucha de contravedação

7 Anel de sede apoiado na borda 22 Porca do disco

8 Anel de sede apoiado no fundo 23 Porca do disco, tipo bucha de contravedação

9 Junta de vedação da tampa 24 Anel lanterna

9a Junta tipo anel da tampa 25 Gaxeta

10 Disco, tipo esfera 25a Excêntrico

10a Disco, tipo cônico 26 Parafuso prisioneiro do preme-gaxeta

10b Disco cônico/sede reduzida 27 Porca do parafuso prisioneiro do preme-gaxeta

10c Disco, tipo plano 28 Parafuso de olhal

11 Castelo 29 Parafuso prisioneiro da tampa

12 Anel bipartido 30 Porca para parafuso prisioneiro da tampa

13 Volante 31 Bujão

14 Porca do volante 32 Ressalto

15 Bucha da haste 33 Anel de vedação

Figura 5 - Válvula-globo de padrão reto

Page 5: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 5

2.6 anel de gaxeta: Componente que, alojado na câmara da gaxeta, propicia a vedação entre a haste e a tampa daválvula.

2.7 anel de vedação: Componente de algumas válvulas onde se localiza a sede. Ver figura 5.

2.8 anel-lanterna: Luva espaçadora, colocada entre grupos de anéis de gaxeta. Ver figura 6.

2.9 área de passagem: Área da seção do corpo da válvula por onde passa o fluido.

2.10 arruela de trava: Ver figura 4.

2.11 atuador: Equipamento usado para acionar as válvulas. São as alavancas, os volantes com ou sem mecanismos deredução e os dispositivos eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos, instalados sobre o castelo ou externamente aocorpo.

2.12 bóia: Peça usada no interior de algumas válvulas para abrir e fechar a saída de fluidos, ou peça usada na extremidadeda alavanca de algumas válvulas destinadas a controlar o nível de fluidos em recipientes.

2.13 borboleta: Ver “válvula-borboleta”.

2.14 bucha de contravedação: Ver “contravedação”.

2.15 bucha da haste: Ver figuras 5 e 6.

2.16 bujão do dreno: Ver figura 7.

2.17 bujão do anel-lanterna: Ver figura 6.

2.18 braço da portinhola: Ver figura 8.

2.19 by-pass: Ver “circuito de alívio”.

Page 6: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:20036

1 Porca do volante 13 Junta da tampa

2 Volante 14 Parafusos e porcas da tampa

3 Bucha da haste 15 Gaveta

4 Haste 16 Anel da sede

5 Flange do preme-gaxeta 17 Corpo

6 Preme-gaxeta 18 Ressalto para dreno

7 Gaxeta da haste 19 Extremidade soldada

8 Anel lanterna 20 Orifício de passagem da válvula

9 Bujão 21 Parafusos e porcas do preme-gaxeta

10 Limpador de gaxeta 22Parafusos do preme-gaxeta ou parafusos de olhal eporcas do preme-gaxeta

11 Bucha de contravedação 23 Parafusos do castelo

12 Tampa 24 Castelo

Figura 6 - Válvula-gaveta

Page 7: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 7

Figura 7 - Ressaltos dos corpos das válvulas

Figura 8 - Válvula de retenção com portinhola

Page 8: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:20038

2.20 cabeçote de manobra: Adaptador para acoplamento da haste ao sistema de acionamento. Ver figura 9.

Figura 9 - Cabeçote de manobra

2.21 câmara de condensação: Espaço entre a parte inferior da câmara de gaxeta e a bucha de contravedação.

2.22 câmara de entrada: Espaço compreendido entre o plano da entrada da válvula e a sede.

2.23 câmara de gaxeta: Espaço onde são alojados os anéis de gaxeta, destinados à vedação em torno da haste.

2.24 câmara de saída: Espaço compreendido entre a sede e o plano de saída da válvula.

2.25 castelo: Peça fixada à tampa onde é montada a bucha da haste. Em alguns casos, o castelo é integral à tampa.Ver figura 6.

2.26 classe de pressão: Ver “pressão nominal”.

2.27 circuito de alívio: Derivação externa ao corpo da válvula, para facilitar a sua abertura e/ou propiciar alívio parasobrepressões exercidas a jusante da válvula no sistema. Ver figura 10.

NOTA - Corresponde ao termo by-pass do inglês.

Figura 10 - Circuito de alívio by-pass

2.28 componentes internos: Diversos componentes do interior da válvula que entram em contato com o fluido.Consideram-se como componentes internos, por exemplo, a haste, o anel de vedação, o obturador e a bucha decontravedação.

NOTA - Este conceito coincide com a denominação TRIM do inglês.

Page 9: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 9

2.29 cone: Ver “obturador cônico”.

2.30 contrapeso: Tipo de atuador por gravidade utilizado no esforço de fechamento de alguns tipos de válvulas.Ver figura 11.

Figura 11 - Válvula de retenção de portinhola com contrapeso

2.31 contravedação: Sistema existente na parte interna de alguns tipos de válvulas, que permite a desmontagem dagaxeta para substituição, mesmo com a linha operando e com a válvula totalmente aberta. Pode ser obtido por uma buchaou diretamente na tampa/corpo.

2.32 corpo: Parte da válvula por onde passa o fluido e onde normalmente se alojam a sede e o obturador. Ver figuras 5e 6.

2.33 corpo bipartido: Tipo de construção em que, para facilitar a montagem dos componentes internos, o corpo éconstituído de duas peças flangeadas ou roscadas entre si. Muito usado em válvulas de esfera. Ver figura 12.

Figura 12 - Corpo bipartido

Page 10: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200310

2.34 corpo curto: Solução construtiva do corpo das válvulas, em que a sua dimensão face a face é inferior à dimensãoconvencional (corpo longo).

2.35 corpo integral: Corpo constituído de uma única peça. Ver figuras 5 e 6.

2.36 corpo longo: Tipo de construção do corpo das válvulas em que a dimensão face a face é considerada a convencional.

2.37 corpo LUG: Tipo de construção de corpo guarnecida de orelhas para alojamento de parafusos. Ver figura 3.

2.38 corpo oblíquo: Aquele em que a haste da válvula fica inclinada em relação ao eixo de entrada e saída das válvulas.Ver figura 13.

Figura 13 - Válvula-globo com corpo oblíquo

2.39 corpo partido: Tipo de construção em que o corpo da válvula é constituído de duas ou mais partes. Ver figuras 2e 12.

2.40 corpo soldado: Construção do corpo em que ele é constituído de partes soldadas.

2.41 corpo tripartido: Tipo de construção em que, para facilitar a montagem dos componentes internos, o corpo éconstituído de três peças flangeadas ou roscadas entre si. Muito usado em válvulas de esfera. Ver figura 2.

2.42 corpo wafer: Corpo de válvula desprovido de flange, para ser inserido entre dois flanges. Ver figura 3.

2.43 corpo “Y”: Ver “corpo oblíquo”.

2.44 cunha: Tipo de obturador das válvulas-gaveta, com faces convergentes. Ver “obturador” e figura 6.

2.45 cunha bipartida: Tipo de cunha constituída de duas partes articuladas. Ver figura 14.

2.46 cunha de expansão: Elemento do obturador tipo disco duplo, que promove o deslocamento dos discos contra assedes. Ver figura 15.

Page 11: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 11

Nome dos componentes

1 Porca do volante

2 Placa de identificação

3 Volante

4 Haste

5 Porca da gaxeta

6 Preme-gaxeta

7 Gaxeta

8 Tampa

9 Cunha bipartida

10 Corpo

Nome dos componentes

1 Porca do volante

2 Placa de identificação

3 Volante

4 Haste

5 Porca da gaxeta

6 Preme-gaxeta

7 Gaxeta

8 Tampa

9 Disco duplo

10 Cunha de expansão

11 Corpo

Figura 14 - Válvula-gaveta - Cunha bipartida Figura 15 - Válvula-gaveta - Cunha de expansão

Page 12: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200312

2.47 cunha flexível: Tipo de cunha cuja construção lhe confere flexibilidade. Ver figura 16.

2.48 cunha integral: Tipo de cunha feita de uma única peça maciça.

2.49 curso da haste: Deslocamento da haste entre as posições fechada e de máxima abertura, nas válvulas de hasteascendente. Ver figura 6.

2.50 curso do obturador: Deslocamento máximo do obturador em relação à sede.

Figura 16 - Válvula-gaveta - Cunha flexível

2.51 diafragma: Tipo de obturador que consiste em uma placa de material elástico, geralmente material elastomérico,presa pelo centro ao mecanismo de acionamento e pelas bordas ao corpo. Ver figura 17.

Figura 17 - Válvula-diafragma

Page 13: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 13

2.52 diâmetro nominal DN: Designação numérica do tamanho que é comum a todos os componentes do sistema detubulação que não sejam os componentes designados por diâmetros externos ou por tamanhos de rosca. É um númeroredondo conveniente para fins de referência e normalmente não é rigidamente relacionado às dimensões de fabricação.

NOTAS

1 O diâmetro nominal é designado pelas letras DN seguidas de um número, por exemplo DN 100.

2 Os diâmetros nominais em valores de DN devem ser os seguintes: 10; 15; 20; 25; 32; 40; 50; 65; 80; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400;450; 500; 600; 700; 800; 900; 1 000; 1 100; 1 200; 1 500 etc.

2.53 disco duplo: Nome dado ao obturador das válvulas-gaveta, quando ele tem faces paralelas que se posicionam pelaação de uma cunha de expansão ou por planos inclinados opostos. Ver figuras 15 e 18.

Figura 18 - Obturador com disco duplo e plano inclinado

2.54 distância centro a face: Nas válvulas angulares e de segurança/alívio, são as distâncias entre cada uma dasextremidades e o eixo da outra extremidade.

2.55 distância centro a topo: Maior altura da válvula medida a partir do eixo da tubulação.

2.56 distância face a face: Excetuando-se as válvulas angulares, é a distância entre as extremidades da válvula.

2.57 dreno: Orifício, geralmente na parte inferior das válvulas, para permitir drenagem. Ver figura 7.

2.58 eixo da portinhola: Em alguns tipos de válvulas de retenção, é a peça onde está articulado o braço da portinhola.Ver figura 8.

2.59 entrada da válvula: Abertura na extremidade da válvula por onde entra o fluido.

2.60 esfera: Tipo de obturador usado em algumas válvulas. Figura 19-a).

2.61 esfera aliviada: Tipo de obturador constituído de uma única peça fundida com passagem cilíndrica com alíviosinternos para redução de massa. Ver figura 19-b).

2.62 esfera com cavidade selada: Tipo de obturador constituído sob a forma de casca para redução de massa, compassagem cilíndrica. Ver figura 19-b).

2.63 esfera maciça: Tipo de obturador constituído de uma única peça maciça. Ver figura 19-a).

2.64 esfera oca: Tipo de obturador constituído sob forma de casca, para redução de massa.

2.65 esfera revestida: Aquela em que a superfície externa é revestida por outro material, para melhorar determinadascaracterísticas.

Page 14: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200314

Figura 19 - Disposição construtiva da esfera

2.66 extremidades: Regiões das válvulas destinadas a sua conexão com tubulação ou equipamento.

2.67 extremidade com bolsa: Tipo de extremidade para conectar com a ponta de tubos ou de conexões, nas ligações tipoponta e bolsa. Ver figura 20.

Figura 20 - Extremidade com bolsa

2.68 Extremidade com encaixe para solda: Tipo de extremidade em que o tubo penetra na extremidade da válvula erecebe um cordão de solda, para fixação e vedação. Ver figura 21.

Figura 21 - Extremidades com encaixe para solda

2.69 extremidade flangeada: Tipo de extremidade que possui flange para ligação a outro flange existente na tubulação.Ver figuras 5 e 6.

2.70 extremidade com ponta: Tipo de extremidade para conectar com a bolsa de tubos ou de conexões, nas ligações tipoponta e bolsa. Ver figura 22.

Page 15: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 15

Figura 22 - Extremidade com ponta

2.71 extremidade roscada: Tipo de extremidade cuja ligação à tubulação é feita por rosca. Ver figuras 13 e 14.

2.72 extremidade para solda de topo: Extremidade preparada para ser soldada de topo com a tubulação (pode serbiselada ou não). Ver figura 23.

Figura 23 - Válvula com extremidades para solda de topo

2.73 flange: Elemento de fixação nas ligações flangeadas. Ver figura 6.

2.74 fole externo: Componente externo usado em válvulas para impedir o contato da haste com o ambiente externo.

2.75 fole interno: Componente interno usado em válvulas para impedir vazamentos e o contato do fluido com a haste.Ver figura 24.

NOTA - Em válvulas de alívio e em válvulas de segurança, o fole interno tem também a finalidade de evitar o efeito da contrapressãovariável na pressão de abertura.

Page 16: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200316

Figura 24 - Válvula com fole

2.76 gaveta: Obturador das válvulas de mesmo nome. Ver “válvula-gaveta”.

2.77 gaxeta: Conjunto de anéis de material deformável, usado para fazer a vedação junto à haste das válvulas. Verfigura 6.

2.78 guilhotina: Obturador das válvulas de mesmo nome. Ver “válvula-guilhotina”.

2.79 haste: Peça cilíndrica cuja ação sobre o obturador promove a abertura e o fechamento das válvulas. Ver figuras 1 e 6.

2.80 haste ascendente: Tipo construtivo de válvula em que, durante a abertura, a haste se projeta para o exterior,aumentando, conseqüentemente, a distância centro a topo da válvula. Ver figura 26.

2.81 haste não ascendente: Tipo construtivo de válvula em que, durante a abertura, a haste não se projeta para o exterior,permanecendo inalterada a distância centro a topo da válvula. Ver figura 27.

2.82 indicador de abertura: Dispositivo acoplado à haste nas válvulas de haste não ascendente, com o objetivo de indicaras posições de abertura ou fechamento da válvula.

2.83 junta de vedação: Peça auxiliar na vedação entre dois componentes, geralmente usada entre corpo e tampa.Ver figuras 5 e 6.

2.84 limitador de curso: Batente para a alavanca e outros atuadores, usado nas válvulas de esfera, macho, borboleta eoutras.

2.85 macho: Nome dado ao obturador das válvulas macho. Ver figura 25.

Page 17: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 17

Figura 25 - Obturadores de válvulas macho2.86 obturador: Componente que, trabalhando junto à sede, promove a abertura, fechamento e controle de fluxo dasválvulas. Em função do tipo da válvula, os obturadores adquirem nomes e geometrias específicas, decorrentes de seusaspectos ou funcionalidade. Ver tabela 1.

Tabela 1 - Obturadores das válvulas

ObturadorVálvulaTipo Subtipo Figura

Integral 6

Flexível 16Cunha

Bipartida 14

Cunha de expansão 15

Gaveta

Discos duplosPlano inclinado 18

Plano – 13

Cônico – 5

Agulha –

Parabólico –

Globo

Esférico –

4

IntegralEsfera EsferaOca

19

Simples 8

Dupla 44Portinhola

Diafragma 41

Esfera - 42

Plano -

Cônico 21

Esférico -

Retenção

Pistão

Parabólico -

Guilhotina Guilhotina – 35

CônicoMacho MachoCilíndrico

25

Concêntrico 3Borboleta DiscoExcêntrico -

Diafragma Diafragma – 17

Page 18: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200318

2.87 passagem plena: Característica de toda válvula tal que qualquer seção transversal, ao percurso do fluido, tenha umaárea de passagem maior ou igual à mínima estabelecida conforme o tipo de válvula.

2.88 passagem reduzida: Característica de toda válvula com passagem inferior à plena, estabelecida conforme o tipo deválvula.

Nome dos componentes

1 Porca do volante

2 Placa de identificação

3 Volante

4 Haste

5 Porca do preme-gaxeta

6 Preme-gaxeta

7 Gaxeta

8 Tampa

9 Cunha sólida

10 Corpo

Nome dos componentes

1 Porca do volante

2 Placa de identificação

3 Volante

4 Haste

5 Porca do preme-gaxeta

6 Preme-gaxeta

7 Gaxeta

8 Estojo da gaxeta

9 Tampa

10 Cunha sólida

11 Corpo

Figura 26 - Válvula-gaveta - Haste ascendente Figura 27 - Válvula-gaveta - Haste não ascendente

Page 19: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 19

2.89 passagem reta: Característica das válvulas com extremidades de entrada e saída coaxiais.

2.90 passagem venturi: Característica de toda válvula que sofre um afunilamento gradual da área de passagem.

2.91 porca do preme-gaxeta: Elemento que promove o aperto do preme-gaxeta. Ver figura 27.

2.92 porca de união: Peça de ligação entre o corpo e tampa, usada em algumas válvulas.

2.93 portinhola: Nome dado ao obturador de certos tipos de válvulas de retenção. Ver figura 8.

2.94 preme-gaxeta: Peça colocada sobre as gaxetas, destinada a comprimi-las pelo aperto de uma porca ou de parafuso.Ver figuras 6 e 27.

2.95 pressão de trabalho: Pressão de operação de um sistema.

2.96 pressão nominal (PN): Designação numérica expressa por um número inteiro, para fins de referência. Todos oscomponentes do sistema de tubulação designados pela mesma pressão nominal devem ter as mesmas dimensões deacoplamento. A pressão de trabalho admissível depende do material, projeto e temperatura de trabalho e deve serselecionada nas tabelas de pressão-temperatura. A correspondência entre os valores de pressão nominal (PN) e classe depressão usada pela ANSI está apresentada na tabela 2.

Tabela 2 - Correspondência entre valores PN e ANSI

PN 2,5 6 10 16 20 25 40 50 100 150 250 420

ANSI – – – 125 150 200 – 300 600 900 1 500 2 500

2.97 pressão máxima de trabalho: Pressão interna máxima admissível para cada valor de temperatura de trabalho,enquadrada nas respectivas faixas de relação pressão-temperatura, segundo a respectiva classe de pressão.

2.98 pistão: Tipo de obturador da válvula de retenção tipo pistão. Ver “obturador” e figura 28.

Figura 28 - Válvula de retenção horizontal tipo pistão (guia)

2.99 purgador: Tipo de válvula automática destinada à drenagem de líquidos de tubulações ou equipamentos com vaporou gases.

2.100 registro: Nome pelo qual são conhecidas algumas válvulas.

2.101 ressalto do flange: Pequena saliência na face dos flanges, onde se assentam as juntas. Ver figuras 5 e 6.

2.102 ressalto para dreno e circuito de alívio: Saliência no corpo da válvula que permite a conexão de dispositivos dedreno e/ou circuito de alívio. Ver figuras 7 e 10.

2.103 relação pressão x temperatura: Correspondência entre pressão e temperatura de trabalho, que permite seleçãodas válvulas dentro das PN existentes e dos respectivos materiais.

2.104 sede: Superfície de vedação no corpo da válvula que recebe o obturador. No caso de algumas válvulas, esta sede éobtida no próprio corpo. Em outras é comum se fazer a sede em anel de vedação que é posteriormente montado no corpoda válvula, existindo também a construção da sede diretamente sobre o corpo, através de revestimento.

Page 20: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200320

2.105 sede de contravedação: Superfície de vedação na bucha de contravedação ou na tampa, que promove aestanqueidade no espaço entre a haste totalmente aberta e o castelo, permitindo a troca de gaxeta. Ver figura 6.

2.106 sentido de fluxo: Sentido de passagem de fluxo ao qual alguns tipos de válvulas devem obedecer para o perfeitofuncionamento. Exemplo: válvulas-globo, retenção etc. É normalmente indicado por uma seta em relevo no corpo daválvula.

2.107 superfície de vedação: Superfícies da sede e do obturador que se encostam para promover estanqueidade.

2.108 superfície de vedação integral: Aquelas que são obtidas diretamente sobre o material do corpo.

2.109 superfície de vedação depositada: Aquelas que são obtidas por usinagem de material depositado.

2.110 tampa: Ver figuras 5, 6 e 27.

2.111 tampão: Ver figura 29.

Figura 29 - Válvula angular de incêndio com tampão e corrente

2.112 torneira: Nome atribuído às válvulas utilizadas em ligações prediais.

2.113 trava: Ver arruela de trava.

2.114 trim: Ver “componentes internos”.

2.115 válvula: Nome de equipamento capaz de bloquear, regular, alterar ou controlar o fluxo de fluidos.

2.116 válvula de agulha: Válvula de regulagem e bloqueio, subtipo da válvula-globo, com obturador tipo agulha.Ver figuras 4 e 30.

2.117 válvula angular: Tipo de válvula em que as extremidades de entrada e saída estão a 90º.

2.118 válvula de alívio: Dispositivo automático de alívio de pressão, atuado pela pressão estática na entrada, e que seabre à medida que a pressão aumenta acima da pressão de ajuste, o que ocorre no trabalho com líquidos.

2.119 válvula auto-operada: Tipo de válvula que apresenta elemento sensor integrado. A auto-operação pode ser feitaatravés de sensores integrados à válvula, trasmitindo energia ao elemento controlador, ou através do próprio elementocontrolador que se desloca sobre efeito direto das condições controladas. Exemplo: termostáticas, de alívio, de retenção,reguladoras de pressão etc.

Page 21: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 21

Figura 30 - Válvula de agulha

2.120 válvula de bloqueio: Tipo de válvula que funciona em condições de abertura ou fechamento total da passagem dofluido.

2.121 válvula de bóia: Tipo de válvula auto-operada, caracterizada por seus movimentos de abertura e fechamento emfunção de elemento flutuante que atua sobre o obturador. Ver figura 31.

Figura 31 - Válvula de bóia

2.122 válvula-borboleta: Tipo de válvula de bloqueio ou controle, caracterizada pela rotação de uma peça circular (disco)em torno de um eixo perpendicular à direção de escoamento do fluido. Ver figura 3.

2.123 válvula combinada: Tipo de válvula que, devido a sua forma construtiva, pode apresentar durante o seufuncionamento características relativas ao tipo de bloqueio, ao tipo de controle ou ao tipo auto-operada.

2.124 válvula de contorno: Ver “circuito de alívio”.

2.125 válvula de controle: Tipo de válvula que permite a modulação de características de fluxo, tais como vazão, pressãoe temperatura, sem intervenção manual. Em vários casos são de construção semelhante às válvulas de bloqueio, masinternamente concebidas para modulação. Suas características de controle são preestabelecidas, implicando repetibilidade.

2.126 válvula-diafragma: Tipo de válvula de bloqueio e/ou de controle cujo obturador é do tipo diafragma. Ver figura 17.

2.127 válvula-esfera: Tipo de válvula que, conforme a sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizadapelo obturador tipo esférico. Ver figuras 2 e 12.

2.128 válvula de fecho rápido: Tipo de válvula de bloqueio, subtipo da válvula-gaveta de acionamento rápido por meio dealavanca e com sistema obturador constituído por dois discos planos que se encaixam entre duas sedes em planosparalelos ou convergentes. Ver figura 32.

Page 22: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200322

2.129 válvula de fundo de tanque: Tipo de válvula de bloqueio usada em fundos de reservatórios de fluidos, compossibilidade de precipitação de sólidos. Ver figura 33.

Figura 32 - Válvula de fecho rápido

Figura 33 - Válvula de fundo de tanque

2.130 válvula-gaveta: Tipo de válvula de bloqueio caracterizada pelo obturador que se encaixa, seguindo movimentoretilíneo perpendicular ao sentido do fluxo, entre duas sedes em planos paralelos ou convergentes. Ver figura 6.

2.131 válvula-globo: Tipo de válvula que, conforme sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizada porobturador que se desloca coaxialmente à direção do fluxo na passagem da válvula. Ver figura 5.

2.132 válvula-globo angular: Subtipo de válvula-globo em que as extremidades de entrada e saída estão a 90º.

2.133 válvula-globo tipo passagem reta ou “Y”: Subtipo de válvula-globo em que as extremidades são coaxiais e omovimento da haste se processa a 45º em relação ao sentido geral do fluxo. Ver figura 13.

2.134 válvula-globo reta: Designação dada ao grupo mais comum das válvulas-globo, em que as extremidades sãocoaxiais e o movimento da haste se processa perpendicularmente ao sentido geral do fluxo. Ver figura 5.

2.135 válvula-globo de retenção: Tipo de válvula combinada que pode operar como válvula-globo ou como válvula deretenção. Ver figura 34.

2.136 válvula-guilhotina: Válvula tipo bloqueio, caracterizada pelo obturador constituído por uma lâmina plana que sedesloca perpendicularmente ao sentido do fluxo. Ver figura 35.

Page 23: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 23

Figura 34 - Válvula-globo de retenção

Figura 35 - Válvula-guilhotina

2.137 válvula macho: Tipo de válvula que, conforme sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizadapelo obturador cônico ou cilíndrico vazado, inteiriço ou segmentado, que se desloca segundo movimento de rotação emtorno do seu próprio eixo e perpendicular ao sentido de fluxo. Ver figura 36.

2.138 válvula-mangote: Tipo de válvula de bloqueio em que a obturação é propiciada pelo estrangulamento de umelemento de mangueira. Ver figura 37.

2.139 válvulas de múltiplas vias: Tipo de válvula com mais de duas extremidades. Ver figura 38.

2.140 válvula ocular: Válvula do tipo de bloqueio, caracterizada pelo obturador que se desloca perpendicularmente aosentido do fluxo, seguindo movimento em torno de eixo externo ao seu campo de ação. Ver figura 39.

Page 24: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200324

Figura 36 - Válvula macho

Figura 37 - Válvula-mangote

Page 25: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 25

Figura 38 - Válvula de cinco vias

Figura 39 - Válvula ocular

Page 26: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200326

2.141 válvula de pé: Ver “válvula de retenção” de fundo de poço ou reservatório. Ver figura 40.

2.142 válvula para hidrante ou angular de incêndio: Válvula de bloqueio, geralmente subtipos das válvulas-globoangulares ou das válvulas-gaveta, nas quais as extremidades de saída têm roscas próprias para acoplamento rápido emdispositivos contra incêndio. Ver figura 29.

2.143 válvula de retenção: Válvulas auto-operadas, de acionamento automático, proporcionado pelas diferenças depressão a montante e a jusante exercidas pelo fluido e em conseqüência do próprio fluxo. São utilizadas para impedir umretorno dos fluidos nas tubulações. Conforme a construção, podem operar nas posições vertical, horizontal ou inclinada.Ver figuras 28, 41, 42, 43 e 44.

2.144 válvula de regulagem: Tipo de válvula com as características das válvulas de controle com atuação manual.

2.145 válvula de retenção de diafragma: Válvula de retenção de portinhola com obturador tipo diafragma. Ver figura 41.

Figura 40 - Válvula de pé

Figura 41 - Válvula de retenção de diafragma

Page 27: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:2003 27

2.146 válvula de retenção de esfera: Válvula de retenção com obturador tipo esfera. Ver figura 42.

2.147 válvula de retenção de disco e mola: Válvula de retenção com obturador tipo disco, auxiliado pela ação de mola.Ver figura 43.

2.148 válvula de retenção de dupla portinhola: Válvula de retenção cujo obturador é constituído de dois semicírculosarticulados no diâmetro comum, funcionando como dobradiça. Ver figura 44.

Figura 42 - Válvula de retenção tipo esfera

Figura 43 - Válvula de retenção de disco e mola

Figura 44 - Válvula de retenção de dupla portinhola

Page 28: NBR 10285 TB 321 - Valvulas

NBR 10285:200328

2.149 válvula de retenção de fundo de poço ou reservatório: Designação dada às válvulas de retenção aplicadas naextremidade inferior das tubulações de sucção. Ver “válvula de pé”.

2.150 válvula de retenção de pistão: Válvula de retenção cujo obturador é do tipo pistão. Ver figura 28.

2.151 válvula de retenção de portinhola: Válvula de retenção com obturador tipo portinhola. Ver figura 8.

2.152 válvula de segurança: Dispositivo automático de alívio de pressão, atuado pela pressão estática na entrada ecaracterizado pela abertura instantânea (pop action). Isto ocorre quando o fluido é vapor ou gás.

________________