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 Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: RiodeJaneiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endere çoTelegr áfico: NORMAT ÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas 8 páginas NOV./1988 Pro etos e instala ões de salas de ro e ão cinemato ráfica NB-1186 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Aspectos físicos da sala de projeção 5 Condições ambientais de conforto 6 Projeção da imagem 7 Reprodução do som 1 Objetivo Esta Norma fixa padrões técnicos para a execução de cál- culos, projetos e instalações para o funcionamento de sala de projeção cinematográfica e seus equipamentos, visando atingir um nível de qualidade de projeção de imagem, re- produção de som e conforto para o espectador. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-2958 - Reverberação - Análise do tempo de rever- beração em auditório - Método de ensaio NB-10 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros básicos de projeto - Procedi- mentos NB-95 - Níveis de ruídos aceitáveis - Procedimento NB-101 - Tratamento acústico em recintos fecha- dos - Procedimento Palavras-chave: Acústica. Aspectos físicos. Projeção. Som e  imagem Procedimento Origem: Projeto 00:001.06-006/87 CENI - Comissão de Estudo Não-Integrada CE-00:001.06 - Comissão de Estudo de Acústica GT-04 - Grupo de Trabalho de Acústica Arquitetônica NB-1186 - Cinematography - Design and installations of motion-Picture rooms - Procedure ISO 2969 - Cinématographie - Réponse electro- acoustique de la chaîne B des salles de contrôle et d’exploitation cinématographique - Spécifications et mesurages 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.11. 3.1 Cadeia A Parte do sistema de reprodução do som que vai da leitura ótica ou magnética até a entrada do potenciômetro princi- pal (ver Figura 1). 3.2 Cadeia B Parte do sistema de reprodução do som que vai da entrada do potenciômetro principal até a área de avaliação da sala ou auditório. 3.3 Distorção trapezoidal Deformação em forma de trapézio da i magem projetada, resultante da inclinação do eixo ótico do projetor em rela- ção à normal da tela. 3.4 Escalonamento visual Colocação das poltronas de maneira que a linha de visão que vai do espectador à borda inferior da tela não seja obstruída pelos espectadores situados nas poltronas à sua frente. Cópia não autorizada

NBR 12237 - Projetos e Instalacoes de Salas de Projecao Cinematografica

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NBR 12237 - Projetos e Instalações de salas de projeção cinematográfica

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  • Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    8 pginas

    NOV./1988

    Projetos e instalaes de salas deprojeo cinematogrfica

    NB-1186

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Aspectos fsicos da sala de projeo5 Condies ambientais de conforto6 Projeo da imagem7 Reproduo do som

    1 ObjetivoEsta Norma fixa padres tcnicos para a execuo de cl-culos, projetos e instalaes para o funcionamento de salade projeo cinematogrfica e seus equipamentos, visandoatingir um nvel de qualidade de projeo de imagem, re-produo de som e conforto para o espectador.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    MB-2958 - Reverberao - Anlise do tempo de rever-berao em auditrio - Mtodo de ensaio

    NB-10 - Instalaes centrais de ar condicionado paraconforto - Parmetros bsicos de projeto - Procedi-mentos

    NB-95 - Nveis de rudos aceitveis - Procedimento

    NB-101 - Tratamento acstico em recintos fecha-dos - Procedimento

    Palavras-chave: Acstica. Aspectos fsicos. Projeo. Som e imagem

    Procedimento

    Origem: Projeto 00:001.06-006/87CENI - Comisso de Estudo No-IntegradaCE-00:001.06 - Comisso de Estudo de AcsticaGT-04 - Grupo de Trabalho de Acstica ArquitetnicaNB-1186 - Cinematography - Design and installations of motion-Picture rooms -Procedure

    ISO 2969 - Cinmatographie - Rponse electro-acoustique de la chane B des salles de contrle etdexploitation cinmatographique - Spcifications etmesurages

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.11.

    3.1 Cadeia A

    Parte do sistema de reproduo do som que vai da leituratica ou magntica at a entrada do potencimetro princi-pal (ver Figura 1).

    3.2 Cadeia B

    Parte do sistema de reproduo do som que vai da entradado potencimetro principal at a rea de avaliao da salaou auditrio.

    3.3 Distoro trapezoidal

    Deformao em forma de trapzio da imagem projetada,resultante da inclinao do eixo tico do projetor em rela-o normal da tela.

    3.4 Escalonamento visual

    Colocao das poltronas de maneira que a linha de visoque vai do espectador borda inferior da tela no sejaobstruda pelos espectadores situados nas poltronas sua frente.

  • 2 NB-1186/1988

    Figura 1

    3.5 Feixe de projeo

    Fluxo luminoso que vai do projetor tela, delimitado pelasbordas desta (ver Figura 3).

    3.6 Formato de projeo

    Proporo entre a altura e a largura da imagem formada noplano da tela.

    3.7 Pista sonora tipo 1

    Pista sonora tica monofnica pr-enfatizada convencio-nal, conhecida como pista sonora Academia.

    3.8 Pista sonora tipo 3

    Pista sonora tica estereofnica pr-enfatizada, com sis-tema eletrnico de reduo de rudos.

    Nota: A pista sonora tipo 2 no mencionada por no se aplicaraos prpositos desta Norma.

    3.9 Plano da tela

    A prpria tela quando esta for plana, ou um plano que pas-sa pelos quatro vrtices da tela quando esta for curva.

    3.10 Resoluo

    Nitidez aparente determinada pela capacidade de um sis-tema reproduzir um nmero especfico de linhas pretas eespaos brancos igualmente espaados, em grupos colo-cados em ngulo reto, um em relao ao outro.

    3.11 Tela

    Se refere imagem projetada na tela no formato extremode 1:2,35.

    4 Aspectos fsicos da sala de projeo

    4.1 Dimenses da tela

    4.1.1 A relao entre a distncia (D) da tela com a face doencosto da poltrona mais afastada e a largura (L) da teladeve ser menor ou igual a 2,9 (ver Figura 2).

    4.1.2 A tela pode ser plana ou curva. Sendo curva, o seuraio de curvatura (R) deve ser superior a duas vezes a dis-tncia (D) entre a tela e a face anterior do encosto da pol-trona mais afastado da tela, ou seja:

    R > 2 D

    4.2 Implantao das poltronas

    4.2.1 A face anterior do encosto da poltrona mais prxima tela (ver Figura 2) deve se situar a uma distncia mnima(D mn) igual a 60% da largura (L) da tela (D mn = 0,6 x L),sendo que o ngulo de viso do espectador mais prximo tela (ver Figura 3) no deve ser superior a:

    a) = 40 em relao a um plano horizontal que passepela borda superior da tela;

    b) = 30 em relao a um plano horizontal que passepelo centro da tela.

    4.2.2 A face anterior do encosto da poltrona mais afastadada tela (ver Figura 2) deve se situar a uma distncia mxima(D mx) igual a 2,9 vezes a largura (L) da tela, ou seja:

    D mx - 2,9 L

    4.2.3 Todos os assentos devem estar compreendidosentre dois planos verticais que passem pelas extremidadeslaterais do plano da tela formando um ngulo () de 110com este plano (ver Figura 2).

  • NB-1186/1988 3

    rantir um escalonamento visual vertical de 0,125 m (corres-pondente ao comprimento entre o topo da cabea e o nveldos olhos), considerando-se uma altura de 1,20 m do nveldos olhos ao solo (ver Figura 3). Deve-se ainda, de formaa garantir uma boa visibilidade da tela, dispor as poltronasem quincunce, ou seja, quando num grupo de cinco pol-tronas quatro formam um retngulo ficando uma no centro(ver Figura 5).

    4.2.4 Todas as linhas de viso devem estar compreendidas,em corte longitudinal, abaixo de um plano que passe pelaborda superior do plano da tela, inclinado 110 em relaoa este plano (ver Figura 4).

    4.2.5 Posicionamento das poltronas

    4.2.5.1 As poltronas devem ser dispostas de forma a se ga-

    Figura 3

    Figura 2

  • 4 NB-1186/1988

    Figura 4

    Figura 5

  • NB-1186/1988 5

    4.2.5.2 O ngulo formado pelo eixo perpendicular ao pla-no do encosto e o eixo da viso ao centro da tela, para ca-da poltrona, deve ser menor ou igual a 15 (ver Figura 6),ou seja:

    - 15

    4.2.5.3 O espaamento entre as poltronas, medido da fa-ce anterior de um determinado encosto at a face anterior

    do encosto imediatamente frente (ou atrs), no deve serinferior a 1,00 m (ver Figura 7).

    4.3 Implantao da cabine de projeo

    4.3.1 A inclinao vertical do eixo tico de projeo em re-lao ao plano horizontal no deve conduzir a uma distor-o trapezoidal de imagem superior a 5%, sendo recomen-dvel limitar esta distoro ao valor de 3% (ver Figura 8).

    Figura 7

    Figura 6

  • 6 NB-1186/1988

    4.3.2 A inclinao lateral do eixo tico de projeo em rela-o ao plano vertical no deve conduzir a uma distorotrapezoidal de imagem superior a 5%, sendo recomend-vel limitar esta distoro ao valor de 3% (ver Figura 8).

    4.3.3 A borda inferior do feixe de projeo deve se situar auma altura mnima de 1,90 m acima do plano de implantaodas poltronas e de circulao do pblico.

    5 Condies ambientais de conforto

    As condies ambientais de conforto obedecem sNB-10, NB-95 e NB-101.

    6 Projeo da imagem

    6.1 Velocidade de projeo

    So 24 fotogramas por segundo, com tolerncia de maisou menos 1 fotograma (24 1 fotog/s).

    6.2 Resoluo da imagem projetada

    Resoluo mnima da imagem projetada em todos os for-matos de projeo (ver Figura 9):

    Figura 8

    H = altura da imagemh = altura da janela de projeoL = largura da imageml = largura da janela de projeo = ngulo de projeo, vertical ou horizontal = arc tang PO/PA2 = ngulo do feixe de projeo = arc tang 0,5h/df ou arc tang 0,51/dfdf = distncia focal da lenteD = PA = distncia projetor/telaD = PC = distncia de projeoH ou L = CB = CDCE = CF = T

    % distoro = T/T x 100 ou% distoro horizontal = L sen / Dcos% distoro vertical = H sen / Dcos

  • NB-1186/1988 7

    a) zona central - - 68 linhas/mm; b) zona lateral - - 48 linhas/mm.

    Tabela 1 - Perda de transmisso de rudo

    31,5 Hz 63 Hz 125 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

    38 dB 48 dB 52 dB 66 dB 66 dB 66 dB 66 dB 66 dB

    Figura 9

    6.3 Sincronismo do obturador

    Garantir ausncia de fantasma na imagem.

    6.4 Luminosidade na tela

    Medidos no centro geomtrico da tela 55cd/m2 (16 ftL),com tolerncia de mais ou menos 7cd/m2 (2 ftL). A dis-tribuio da luz deve ser tal que a luminosidade refletidanos pontos situados no eixo horizontal da tela, a umadistncia de 5% da sua largura medidos a partir de suasextremidades, no seja menor que 34cd/m2 (10 ftL), nemmaior que 85% da luminosidade no centro geomtrico datela, sendo recomendado um valor de 75%.

    6.4.1 A diferena de luminosidade entre os projetores nodeve ser superior a:

    a) mesmo formato: 7cd/m2 (2 ftL);

    b) formatos diferentes: 14cd/m2 (4,1 ftL).

    6.5 Estabilidade horizontal e vertical de imagem

    6.5.1 Instabilidade tolerada:

    a) para bitola 16 mm: mximo de 0,3% das dimensesda imagem projetada;

    b) para bitola 35 mm: mximo de 0,25% das dimen-ses da imagem projetada.

    6.6 Qualidade de cor da luz de projeo

    Temperatura de cor igual a 5400 K com tolerncia de maisou menos 400 K.

    6.7 Formatos de projeo

    6.7.1 Projeo em 16 mm, dimenses da janela do projetor(altura x largura):

    - formato 1:1,33 : (7,26 x 9,65) mm

    6.7.2 Projeo em 35 mm, dimenses da janela do projetor(altura x largura):

    a) formato 1:1,37 : (15,29 x 21,00) mm 1%;

    b) formato 1:1,66 : (12,62 x 21,00) mm 1%;

    c) formato 1:1,85 : (11,33 x 21,00) mm 1%;

    d) formato 1:2,35 : (18,21 x 21,29) mm

    7 Reproduo do som

    7.1 Critrio de isolamento de rudos

    Nveis de rudos ambientais abaixo de 40 dB (A), NC 30.

    7.2 Perda de transmisso de rudos entre salasadjacentes

    Os parmetros obedecem Tabela 1.

    7.3 Tempo de reverberao da sala

    Os parmetros obedecem s NB-101 e MB-2958.

    7.4 Volume sonoro

    Garantir nvel sonoro entre 80 dB e 85 dB SPL (C).

    { + 0%- 1%

    { + 0%- 1%

  • 8 NB-1186/1988

    7.5 Resposta de freqncia

    O bedece ISO 2969, respe itando-se a F igura 10 e a Ta-be la 2 .

    7.6 Flutuao e cintilamento (Wow and Flutter)

    Garantir variaes de velocidade menores que 0,20% picoa pico, para bitola 16 mm, e menores que 0,15% pico apico para bitola 35 mm, segundo os padres CCIR (ComitConsultatif Internationale de Radiocomunication) 431961e 98193, respectivamente.

    7.7 Distoro harmnica total

    7.7.1 ParmetrosGarantir valores de distoro harmnica menores que 5%do sinal de entrada.

    7.7.2 Instrumento de medioFilme teste-padro e medidor de distoro.

    7.7.3 Condies de medioProjetor em funcionamento com as cadeias A e B em ope-rao.

    Figura 10

    Freqncias Caractersticas Tolerncias(Hz) (dB) (dB)

    + -

    40 - 7,0 5 863 - 3,0 5 7125 0 4 4250 0 4 4500 0 4 41000 0 4 42000 - 1,0 4 42500 - 3,0 4 43150 - 5,0 4 44000 - 7,5 4 45000 - 10,5 4 46300 - 14,0 4 47100 - 16,0 4 48000 - 18,0 4 49000 - 20,5 4 410000 - 23,0 4 4

    Tabela 2 - Resposta de freqncia

    licenca: Cpia no autorizada