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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN ABNT-Associaqk Brasileira de Normas TQcnicas IABW1992 1 NBR 12252 TGtica de salvamento e combate a inchdios em aeroportos Procedimento Origem: Projeto 00:001.03-057/88 CB-24 - Ccmit& Brasileiro de Prote@o contra lnckndio CB-08 - Ccmit& Brasileiro de Aeronautica e Transpofte A&o CE-24:301.01 - Comistio de Estudo de Instala@es Aeropot-Gxias NBR 12252 -Aircraft rescue and fire fighting operational procedures - Procedure Esta Norma foi baseada em document0 preparado pela DIRENtYMAer e no documento 9137 - AN 898 da ICAO Palavras-chave: Incindio. Aercnave. Combate a incendio I25 ptiginas SUMhI 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definiqdes 4 Condipdes gerais 5 Condipdes especificas ANEXO - Princlpios de salvamento s extin@o de inchdios I Objetivo Esta Norma fxa as condicbes exigiveis quanta h atua@o dos servi$os de salvamento e contra inchdio de aero- portos. em cases de emerghncias aeron8uticas. 2 Documentos complementares Na [email protected] data Norma 6 necesskio consultar: NSMA 3-4 Piano de EmergWcia AeronAutica em Aer6dromo do MAW NSMA92.01 - Niveis de Prote@o contra IncCndio em Aer6dromos do MAer 3 Defini@es Para os efeitos d&a Norma Go adotadas as defini@es de 3.1 a 3.14. 3.1 Area critica r&sea no solo. que, em “ez de abranger toda a aeronwe acidentada, se desenvolve apenas at6 as adjachcias do contorno da fuselagem. Nesta area devem ser de- senvolvidas prioritariamente as agdes de preven@, con- trole e extin& de inchdio, a fim de se assegurar a in- tegridade da fuselagem e, desta forma. as condi@es de sobrevive”& dos ocupantes da aeronave. 3.2 Area de movimento Park do aer6dromo destinada ao pouso e decolagem de fv3ronaves e a0 seu movimento no solo. em que se in- cluem a ha de manobras e os phtios. 3.3 Area de manobras Parte de urn aer6dromo a ser utilizada para decolagem, aterrissagem e movimento das aeronaves. em que se excluem OS phtias. Abrange a ha de pouso e as pistas de taxi. 3.4 PAti hea definida em urn aer6dromo terrestre, destinada as aeronaves durante o embarque ou desembarque de pas- sageiros ou carga, reabastecimento, estacionamento ou manuten~lo. 3.5 Acidente aeron8uko Toda ocorriacia relacionada corn a opera?Bo de uma ae- ronwe, que envolva qualquer pessoa ou ela mesma. co- mo no case, por exemplo, de tuna pessoa mower ou so- frer les6es, entre 0 momenta de embarque e o de desem- barque, ou da pr6pria aeronave sofrer danos que com-

NBR 12252 - 1992 - Tática de salvamento e combate a incêndios em aeroportos

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ABNT-Associaqk Brasileira de Normas TQcnicas

I ABW1992 1 NBR 12252

TGtica de salvamento e combate a inchdios em aeroportos

Procedimento

Origem: Projeto 00:001.03-057/88 CB-24 - Ccmit& Brasileiro de Prote@o contra lnckndio CB-08 - Ccmit& Brasileiro de Aeronautica e Transpofte A&o CE-24:301.01 - Comistio de Estudo de Instala@es Aeropot-Gxias NBR 12252 -Aircraft rescue and fire fighting operational procedures - Procedure Esta Norma foi baseada em document0 preparado pela DIRENtYMAer e no documento 9137 - AN 898 da ICAO

Palavras-chave: Incindio. Aercnave. Combate a incendio I25 ptiginas

SUMhI 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definiqdes 4 Condipdes gerais 5 Condipdes especificas ANEXO - Princlpios de salvamento s extin@o de inchdios

I Objetivo

Esta Norma fxa as condicbes exigiveis quanta h atua@o dos servi$os de salvamento e contra inchdio de aero- portos. em cases de emerghncias aeron8uticas.

2 Documentos complementares

Na [email protected] data Norma 6 necesskio consultar:

NSMA 3-4 Piano de EmergWcia AeronAutica em Aer6dromo do MAW

NSMA92.01 - Niveis de Prote@o contra IncCndio em Aer6dromos do MAer

3 Defini@es

Para os efeitos d&a Norma Go adotadas as defini@es de 3.1 a 3.14.

3.1 Area critica

r&sea no solo. que, em “ez de abranger toda a aeronwe acidentada, se desenvolve apenas at6 as adjachcias do

contorno da fuselagem. Nesta area devem ser de- senvolvidas prioritariamente as agdes de preven@, con- trole e extin& de inchdio, a fim de se assegurar a in- tegridade da fuselagem e, desta forma. as condi@es de sobrevive”& dos ocupantes da aeronave.

3.2 Area de movimento

Park do aer6dromo destinada ao pouso e decolagem de fv3ronaves e a0 seu movimento no solo. em que se in- cluem a ha de manobras e os phtios.

3.3 Area de manobras

Parte de urn aer6dromo a ser utilizada para decolagem, aterrissagem e movimento das aeronaves. em que se excluem OS phtias. Abrange a ha de pouso e as pistas de taxi.

3.4 PAti

hea definida em urn aer6dromo terrestre, destinada as aeronaves durante o embarque ou desembarque de pas- sageiros ou carga, reabastecimento, estacionamento ou manuten~lo.

3.5 Acidente aeron8uko

Toda ocorriacia relacionada corn a opera?Bo de uma ae- ronwe, que envolva qualquer pessoa ou ela mesma. co- mo no case, por exemplo, de tuna pessoa mower ou so- frer les6es, entre 0 momenta de embarque e o de desem- barque, ou da pr6pria aeronave sofrer danos que com-

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NBR 1225211992

prometam o seu desempenho ou a caracteristica do v60 ou, ainda. ser considerada desaparecida.

3.6 lncidente aeronhtico

Uma 0corGncia anormal, corn * aeronave, que n5.o se constitui em acidente.

3.1 Servi$o de salvamento e contra incCndio de aer6dromo (SESCINC)

Organismo do aeroporto, destinado essencialmente a atuar em favor do salvamento de vidas humanas, envolvi- dasem acidentesou incidentesaeron8uticos. Devedispor de instalapdes adequadas, equipamentos especiais de combate a in&ndio em aeronaves, equipamentos de pe- netra$Bo em aeronaves, de resgate de feridos e de pri- meiros socorros, e de pessoal especializado.

3.8 Se$Ho contra incdndio (SCI)

Edifica@o prcjetada pare servir de sede operational do sewico de salvamento e contra in&ndio do aerbdromo. e onde B abrigada a frota ou parcela da frota doe carros contra incbndio (Ccl) do aer6dromo. Localiza-se em posi- Q&O estrat6gica junta g irea de movimento e de maneira concatenada corn os setores avan@dos, case existam, a fim de possibilitar o mais r&pido atendimento a emerg&- cias aeronauticas que ocorram nas prcximidades da kea de movimento. t dotada de dependCncias e instala$bes especlficas, destinadas ao adequado funcionamento do SESCINC.

3.9 Setor avancado contra inchdio (SACI)

Edifica$bes projetadas pare sewirem de extensdes rerno- tas da SCI. abrigando parcelas da frota de carros contra incFtndio do aer6dromo e es respectivas equipagens. Lo- calizam-se normalmente ao longo das pistas de pouso e decolagem. a fim de tornar mais ripido o atendimento as emergCncias aeronfruticas que ocorram nas sues pro- ximidades. Sfio dotadas de dependkcias e instala@es especlficas destinadas ao seu adequado funcionamento.

3.10 Equipagem

Equipagem de urn CCI B o ntimero de bombeiros requeri- do pare a oper@o adequada do Ccl.

3.11 Flampa de abandono infkivel (Escorregadeira cu tobog:)

Dispositivo pare evacua~~o rapida dos ocupantes corn que contam certas aeronaves. Fica localizado nas saidas e, quando acionado, infla-se para fora da aeronave.

3.12 Tempo-resposta

Periodo compreendido entre a chamada B SCI e a primei- ra interven@o efetiva no local do acidente. Pressupde a partidadoCCldesuaposi~Honormal,atingindoacabecei- ra mais distante, em condi@es meteorol6gicas normais e em terreno regular.

3.13 Area de sele@o e classifica@o de vftimas (Area de triagem)

Localsituadocontraoventoaumadist~nciadeaproxima- damente 90 m dos destroqos.

3.14 Area do sinistro

Local em que cccrreu o acidente e pare c qual devem se dirigir todos OS recursos de socorro.

4 Condi@es gerais

4.1 Dimensionamento do SESCINC

0 dimensionamento minimo do ServiGo de salvamento e contra incandio de urn aer6dromo esta regulado pela NSMA 92-01 e depende do grau de risco do aer6dromo. caracterizado atrav& de sue categoria requerida. c acon- selhk dispor-se de algum meio de prote@o contra in- cdndio em terra, quando OS aer6dromos nso alcan~arem o menor grau de risco (categoria requerida).

4.2 Atividades principais e acess6rias

4.21 OS SESCINC t&n coma razio de ser. pare implanta- @IO, o socorro as pessoas envolvidas en- emergQncias ae- ronzUicas, visando o salvamento de vidas.

4.22 0 combate a incendio num acidente aeron&utico, vi- sando especificamente a redup50 de perdas materiais, C considerado uma atiiidade acess6ria. que s6 deve ser le- vada a efeito ap6s o resgate dos ocupantes da aeronave.

4.23 Sem prejuizo da atividade principal, quando possivel e conveniente, es seguintes atividades podem ser exerci- das pelo SESCINC;

a) auxiliar no combate a incendio em instala@es ae- roportukias, ou em outras instala~des nas cerca- nias do aeroporto. onde o fogo ameace aquelas instala@es w posse interferir nas atividades de vao:

b) fiscalizar es instala~bes do aeroporto, no tocante a preven@o contra incendio:

c) realizar a inspe@o e manutenFBo preventiva dos equipamentos de contra inc&wYio das instalap3es.

4.3 lmediater no scccrrc

0 SESCINC deve estar estruturado de maneira a poder atuar no local da emergkcia aeronautica no menor tem- po possivel. Especificamente corn r&1$80 a alcanparem- se as cabeceiras. o tempo-resposta desejavel B 2 min. ngo devendo ultrapassar 3 min.

4.4 Acessos de emerghcia

4.4.1 A administra@o do aeroporto deve prover vias para acesso de emerg&?cia, de modo que seja o mais imedia- to possivel o atendimento aos acidentes/incidentes aero- nauticos. ocorridos na area de [email protected] do SESCINC. Em

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especial, deve-se dispor de fhcil acesso as areas de apro- xima@o das aeronaves. at8 uma dist&ncia de 1000 m das cabeceiras ou pelo menus at6 OS limites do aeroporto.

.w.2 Nos cases erm que o aeropotto esteja cercado, de- “em SW construidas entradas ou barreiras de emergencia posslveis de penetra@o pelos Ccl, para facilitar c acessc a locais fora do aeroporto.

4.5 Piano de amergCncia aeroneutica

4.5.1 Compete a administr#o dos aeroportos civis pla- nificar as a@es necess&ias ao pronto atendimento As e- merg&xias aeron&uticas. que cccrram nas &reas do aertr- dromo cu nas suas imedia@es. Tat planifica@o deve es- tar materializada atrav& do Piano de EmergWcia Aero- n&Utica do Aeroporto, confcrme estabelece a NSMA 3-4.

4.5.2 Ao SESCINC do aeroporto cumpre estabelecer a participa.@exataqueter~dentrodoPlanodeEmerg~ncia e conhecer todas as interfaces entre as was Andes e as dos demais setores participantes.

~5.3 As condiqdes em que se dara a suspens?io do mc- vimento de aercnaves no solo e do trsfego de outrcs vei- culos devem estar previamente definidas no Piano de Emerg.&xia, a fim de se facilitar c deslocamento dos CCI e agilizar c atendimento is emergencias.

4.5.40 Piano deEmergenciadevepre”erascondiFdesem que se dara c auxilic. na area do sinistro, dos carrcs- cisterna (cam-pipa cu similar) e velculos-plataformas das empresas que cperam no aeroporto.

4.6 Adestramento do pesscal do 8ESCINC

OS SESCINC devem dispor de urn prcgrama de instru@o permanente atualizado, que envolva. entre outros temas, a opera~Ho de todos OS seus equipamentos. c conhe- cimento dos aces?.cs acs diversos pontos desua Area de atua@o, a tatica de salvamento e combate a inci?ndic. as caracterlsticas pertinentes das aercnaves usu&ias do ae- r6dromo, c transporte de feridos e OS primeiros sc~crrcs de urgencia.

4.7 hea de atua@o

4.7.1 Grande percentagem dos acidentes cu incidentes aeron&uticos cccrre nas greas prbximas as pistas de pousos e decolagens. Na Figura 1. mostra-se a localiza- $20 de 254 ca?.cs de acidentes em pcusos e decolagens, registrados pela ICAO - International Civil Aviation Organi- zation, relatives ac period0 de 1970 a 1984. Pode-se obsenw que 31% (79 cases) cccrreram ncs primeiros 1000 ma partir da cabeceira da pista e a mencs de 30 m de seu eixo, e 16% (41 cases) cccrreram depois da pista, dentro de uma area retangular de 500 m x 60 m junta B cabeceira oposta.

4.7.2 OS SESCINC devem estar preparados para atuar em uma &?a mais ampla, at& a uma distancia de 6 km em torno do centrc geom6trico do aer6dromo. Esta Brea, em principio, deve ser familiar acs bombeiros do aer6dromc. e nela devem set previstos OS itinettitics de acesscs mais adequados acs Ccl.

5 Condi@x especificas

5.1 Procedimentos prhvios

5.1.1 OS SESCINC devem dispor de meios que lhes per- mitam manter sob observva$& OS procedimentos de pcu- so e decolagem das aercnaves e as atividades nas pistas de t&xi e nos p&tics.

5.12 OS SESCINC devem contar corn p&o(s) elevado(s) de observa@o, durante todo c tempo de oper@o de ae- rO”a”*S.

5.1.3Tais postos de observa+ e comunicaF8o pcdem se constituir em depend&&s da SCI e dos SACI. e devam estarlocalizadosdemaneiraaatender&snecessidadesde visualiza@a da area de movimento.

5.1.4 O(s) posto(s) de observ@o e comunica@o deve(m) contar corn meics de auxilio B obsetva@o visual e corn eqUipamentOS de CCmUniC@c e alarme. Como medida deseguranpa, deveexistirumaformaalternativadeccmu- nicaqso.

S.lSAsfun@es deobserva+ podem incluir,sempteque possivel, as seguintes verifica@es:

a) a presta@o de servipcs Bs aercnaves em use, in- cluindo c serviGo de reabastecimento de ccm- bustivel:

b) a ,disponibilidade de vias para OS Ccl, incluindo pi&s de taxi, as quais. corn freq08ncia. esteo ocupadas per aercnaves que aguardam autcriza- @o para decolar cu taxiar;

c) c efeito das condi$des meteorol6gicas que pcssa limitar c mcvimento dos Ccl.

5.2 ComunicaqBes e alertas

5.21 0 aeroporto deve dispor de meios e prccedimentos de comunicaqbes e alarme que possibilitem. ncs casts de [email protected], imediato acionamento e petfeita coordena- QHO dos recurscs contra in&ndio e de salvamento previs- tos ncs pianos de emergCncia do aeroporto.

5.2.2 OS sistemas de alarme e de comunica@o que se prevgem utilizar ncs casts de emergencia devem ofere- cer CONFIABILIDADE. CLAREZA e IMEDIATEZ de em- pregc. e integrar adequadamente c SESCINC acs demais setores participantes dos pianos de emergencia do a*KlpWt0.

5.2.3 A fixaqBo do aparelhamento necessario a urn aer& dromo, para fins de alarme e comunica@o de emerg&- cia. deve regular-se em fu@o das peculiaridades de ca- da aer6dromo, e de modo a atender ?IS condi@ss das seqdes antericres.

5.2.4 OS meios de comunica@o, para fins operacionais do aeroporto, devem estar disponiveis obrigatoriamente ncs postos e viaturas do SESCINC.

5.25 Em regra, admits-se ccmc essential c prescrito em 5.2.5.1 a 5.2.5.7.

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5.2.5.1 Comunica~Bo direta e/au bilateral do brgfio de TrB- fego ABreo (TWR) corn a Se$zo contra inc&ndio (SCI) e corn OS Setores Avanwdos (SACI). case existam. a fim de que possam ser mobilizados imediatamente os recursos de salvamento e combate a incendio por ocasiso de emergencia (sirene de alarme, telefone ponto-a-ponto, telefone comum, radiofonia e oubw+).

5.2.5.2Comunicag?1odireta e bilateral, duranteo transcor- rerda emerg&cia, abrangendo CI 6rg8o deTrhfego ABreo, a SCI, OS SACI (caso existam) 8 os CCI (transceptor VHF/UHF e equipamento de comunica@ de fins opera- cionais do aeroporto).

5.2.5.3 Equipamento de escuta de comunicaG8a TWFUaeronave (solo e v~o), localizado na SCI.

5.25.4 Comunicap@ dos CCI corn as equipes contra in- c&ndio, quando engajadas em uma oper@o (megafone do Ccl).

5.25.5 Comunica@o entre o chefe de equipe e os demais integrantes da equipe engajada nas opera@es (mega- fone port&til, apito, gestos, outros).

5.25.13 Telefone para comunic@io de ocorr6ncia de in- &ndio, corn nrimero de f&i1 memoriza@o.

5.2.5.7 Sinal luminoso do TWR (semhforo, ou pistola de sinaliza$80).

5.2.6 OS equipamentos de alarme e comunica$io de emergencia devem ser testados diariamente.

5.27 A bem da confiabilidade e clareza da comunica@o oral. os integrantes do SESCINC devem adotar, quando oportuno, o c6digo international de comunica$Bo utiliza- do pelos 6rgsos de controle de tr&fego a6re0, apresenta- dos a seguir:

Letra

A-Alfa

B - Bravo

C - Charlie

D - Delta

E - Echo

F - Foxtrot

G -Golf

H Hotel

I India

J -Juliet

K - Kilo

L Lima

M -Mike

Prontincia

&FA

BRAVO

g&q LI

UTA

EC0

Fox TROT

g&E

OU

IN DIA

DJVLIET

&lLO

UMA

&yg

Letra

N - Novemtx

0 - Oscar

P - Papa

Q - Quebec

R - Romeo

S Sierra

T Tango

U - Uniform

V-Victor

W-Whisky

x X-Ray

Y Yankee

z - Zulu

Nota: A eilaba t6nica B a sublinhada

Prontincia

NOW BER

0s CAR

pAPA

QUEBEC

ROMEO

SI E RRA

MGO

lu NI FORM

ETOR

&&

Ex RAY

MQUI

zu LU

2 Das 7 SETE

3 TRES a OITO

4l I9 QUATRO NOVE

5 CINCO 0 ZERO

5.2.7.1 Corn excepHo dos milhares redondos. todos os nllmeros devem ser transmitidos enunciando-se cada algarismo separadamente. OS milhares redondos sgo enunciados transmitindo-se cada algarismo conespon- date ao ntimero de milhares, seguido da palavra MIL.

Prondncia

MEIA

Exemplos:

10 - UN0 ZERO

75 - SETE CINCO

100 UN0 ZERO ZERO

587 CINCO OITO SETE

5.000 - CINCO MIL

11.000 - UN0 UN0 MIL

25.000 DOIS CINCO MIL

38.146 - TR& OITO UN0 QUATRO MEIA

527.2 OS ntimeros que contenham fra$Bo decimal devem ser pronunciados conforme prescrito na seqHo anterior, enunciando-se a palavra “DECIMAL” ein lugar davirgula.

Exemplos:

118.1 UN0 UN0 OITO DECIMAL UN0

119,7 - UN0 UN0 NOVE DECIMAL SETE

120,4 - UN0 DOIS ZERO DECIMAL QUATRO

5.28 0 pessoal do SESCINC dew estar familiarizado corn OS tipos de sinais luminosos e sue interpretapso, confor- me Figura 2.

5.2.9 Ao receber “ma comunica@o referente a emerg&- cia aeronautica, patiindo do TWR. o SESCINC deve pro- ceder de imediato de acordo corn os requisites exigidos para 0 case.

5.2.10 Quando “ma comunica~~o. notificando a ocon&n- cia de uma emergCncia aeronautica, for transmitida. 60 pelo TWR, mas por algum brgso ou pessoa ligada ao sistema aeroportuario, o SESCINC deve iniciar was a- @es de imediato e. paralelamente, comunicar ao TWR.

5.2.11 Quandofor recebida uma notificaqBo de ocorrBncia de uma emergencia aeron6utica ainda n%o constatada pelosistemaaeroportu&io. deve-secolherjuntoafontede informa& o maior nlimero de subsidios, retransmitir es- tas informa@es ao TWR e aguardar as instruqbes em estado de alerta.

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6 NBR 12252/l 992

SINAL EMITI DO

PELA TORRE

VERDE CONTiNUO

/ \

VERMELHO CONTiNUO

f \

VERMELHO INTERMITEtjTE-

\ f\--;(y) f ’ / ; .A L,J’h J

BRANCO INTERMITENTE

0+-x I If

‘-\,,‘-\ / -\ ,-, x-1 \,J \,,‘L L’

AVIA ND SOLO

E VIATURAS

LIVRE DECOLAGEM

LIVRE TRANSIT0

LIVRE TAXI

MANTENHA POSI(iiO

SAIA DA PISTA DE

POUSO OU DE TAXI

REGRESSE A0 ESTACIONAMENTO

AVliiO NO AR

LIVRE POUSO

REGRESS0 E POUSO

ti PASSAGEM PARA OUTRO AVIAO. CONTI-

NUE NO CIRCUIT0

AERdDROh40 IMPRATI-

&EL. NI\O POUSE

I Figura 2 - Sinais luminosos da torre flWR]

5.212 A fim de que se ~0666 reconhecer corn maior precisao c grau de riscc a seguran~a do vbc em situapdes anormais, S&J convencionados OS seguintes tipos de hta:

5.212.1 ALERTA BRANCO - Caracteriza urn6 situaG% ancxmal em que a possibilidade de urn acidente aerontiu- tico ainda 6 remota.

5.2.12.2ALERTAAMAFiELO-Caracterizaumapossibilida- de de acidente aercnktico corn riscc iminente.

5.2123 ALERTA VERMELHO Caracteriza a oconk7cia consumada do acidente cu a situa$Zo em que sua cccr- rdncia B urn fato irreversivel e imediato.

5.213 Na situaqBo de ALERTA BRANCO. c SESCINC de- ve aswmir urn estado de prontid%, tomando todas as prcvid6ncias necesskias para poder deslocar-sede ime- diato corn cs recurscs de salvamento e contra inchndio.

6.214 Na situap& de ALERTAAMARELO. c SESCINC de- ve deslocar sew recurscs de salvamento e combate a

incbndio para locais predeterminados, a,companhando, ap66 c toque, a aercnave no seu deslocamento. at6 6 parada total dos motores.

5.215 Na situa$Bo de ALERTA VERMELHO, c SESCINC deve deslocar seus recur606 de salvamento e combate a inc&ndio, imediata e diretamente ac local do acidente, e- xecutando,emseguida, asa~desdesalvamentoeccmba- tea inc&ndio.

6.216.1 Caso a aercnave ainda se encontre em “60, o SESCINC deve posicionar as viaturas em locais prede- terminados, aguardando c pcusc para atua@o imediata.

5.216 A informa~8o quanta ac tip0 de alerta dew ser fornecida ac SESCINC pelo 6rgHo de controle de trafegc a&eo. devendo c SESCINC atuar de conformidade corn esta informa$k e, ainda, de acordo corn a sua avalia~~o pr6pria quanta &s medidas necess&ias no transcorrer da emergfincia.

5.217 Aose receber a notifica$Ho do kg&a deccntrcle de trifego aCreo, da ocorrCncia de uma emergencia aerc-

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n&Utica, c SESCINC deve estar atento para as seguintes informapdes:

a) tipo de alerta;

b) natureza da emerg&ncia;

c) tipo e modelo da aeronave;

d) pista a ser usada;

e) quantidade de pessoas a bordo;

0 horario estimado para o pouso (ou horario de acid&%);

g) quantidade de combustivel na aercnave;

h) tipo de carga perigosa:

i) outras informa$des julgadas oportunas (auto- ridades, detentes. animais. etc.).

5.3 Procedimentos iniciais

53.1 Ao ser nctificada urn% emerg&ncia aeron&utica, o e- quipamento necessario deve imediatamente ser enviado par% o local do acidente. No caec de a aercnave ainda se encontrar em vao, cs CCI devem se dirigir par% 8% posi- @es de espera fixadas, correspondentes B pista a ser usada pela aercnave.

5.3.2 Uma vez recebida a chamada, compete ao chefe da equip% em sewi$o a responsabilidade de tomar as medi- das SubseqOentes que se fizerem necesskias.

5.4 Posicionamento de espere dos CCI

5.4.1 OS CCI devem ser posicionados de maneira a prc- pacionar cobertura a drea potential do acidente, par% possibilitar que, pelo rnenos, urn deles possa chegar ac local do acidente no menor tempo possivel. Dew-se ela- bow pianos detalhadcs par% cada aeroporto, antes da ocorr&Ma, levando em conta cs fatores locais.

5.4.2 Em se tratando de emerg6ncia prcvocada por defei- to no trem de pouso cu problemas no% pneus. ha sempre a possibilidade de a aercnave sair da pista % irse chocar contra OS Ccl. Nesse ceso, deve-se posicionar as viatu- I%% nas prcximidades do pcnto de toque e ir acompa- nhando a aercnave ao lcngo da pista, depois de ela efe- tuar contato corn 0 solo.

6.6 Deslocamento ao local do acidente

5.5.1 OsmotoristasdosCCIdev%mconhecerperfeitam%n- te os acessce normais % de emerg6ncia. as condi@es to- pogreficas na Brea de atua?Zo do SESCINC, bem coma o desempenho de sues viaturas sobre terrenos desfavora- veis ac trtifego, de modo a decidirem sobre c itinerario.

5.52 Ao trafegarem sobre &was de movimenta@o de aercna~es no solo, cs motoristas devem estar atentos B presenqa eventual de aeronaves e Bs determina~bes da tcrre de controle.

5.5.3 Cumpre so(s) Posto(s) de Observa@o e Comunica-

~Bo da SESCINC e B Terre de Controle dar as orient@%% necesskias aos Ccl, en- especial quando o local do aci- dent% MO estiver id%ntific&vel ac nivel do solo. Para tanto, devem existir em cada Ccl, no(s) Posto(s) de ObservaGao eComunica@oenaTorredeControle. mapasdegradeda k?.a de atua@o do SESCINC. corn as vias de acesso de- vidamente demarcadas.

5.5.4O~CCId%tipoataqu%r~pidod%vemavan~arindepen- dentemente do% CCI de tipo ataque principal, estes nor- malmente mais lentos. Caso se faqa necess8rio. cumpre aos primeiros orientar cs demais, via rsdio, sobre c itine- rkio.

55.5 OS itinerkios dos CCI par% OS locais de acidentes fo- r% do aer6dromo devem ser traFados de forma a se e- vitarem abases no caminho. A coop%ra@o da policia lc- cal, previamente estabelecida, deve ser acionada. OS mo- toristas devem ter muita cautela ao trafegar em via% que interceptem outras estradas.

5.5.6 AC se aproximarem do local do acidente, 0% motoris- tas devem observar a presenqa de sobreviventes, de rno- do a evitar possiveis atropelamentos.

5.6 Procedimentos bhicos no local do acidente

56.1 Todo o pessoal que estiver atuando diretamente na &%a do acidente deve estarvestido corn roupa protetora adequada. Em geral. C necesshrio refo&ar e%sa prote@io. mediante c “so de mangueiras que lanGam espuma para abriracessosasaidas,tantoparaopessoaldesalvamento coma par% cs ocupantes da aercnave.

5.62 Deve-se dispor de rcupas pro&tow extras, desti- nadas aos ocupantes da aercnave.

5.6.3 Depois que os CCI estiverem em posi@o adequada. as mangueiras devem ser distendidas % posicionadas, independentemente da ext%nsHo do inc&ndio na hora da chegada da aercnave. lsto garante uma pronta interven- @c, em case de defl%gr@o repentina de incgndio.

5.6.4 Caso ocorra urn grande vazamento de combustivel. sem a deflagraqk de inckdio, dew-se eliminar o maicr ntimero possivel de fontes de igni@o. enquanto se neu- tralizacu secobrecom %spumaccombustiv%ld%rramado.

5.6.5 As aercnaves de turbina podem conservar calor re- sidual suficiente par% inflamar OS vapores de combustive1 at6 30 min depois que OS motores estiverem parados, ou 10 min em se tratando de motores a pist8o. Desta forma, pode ser necesssrio resfriar cs motores desligados. case haja combustlvel derramado.

5.6.6 Quando o combustive1 derramado for coberto corn espuma. deve-se levar em considerapk a quantidade de dgua que seri exigida para c salvamento e a sua quantida- de total disponivel. Nesse sentido, pode SW importante contar corn c auxilio de canes-cisterna ,(carros-pipa cu similar).

5.6.7 As opera@es de salvamento devem ser executadas. sempre que possivel. atrav6s das portas regulares e das escotilhas, por6m o pessoal deve ser treinado ncs procedimentosdearrombamentoedispordasferramentas necess&ias. Ver Anexo.

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5.5.5 0 salvamento dos ocupantes da aeronave deve ser efetuado CM a maim presteza possivel. Ainda que se deva ter cuidado na retirada dos ocupantes feridos para Go agravar suas lesbes, a tarefa primordial B proceder B SUB remo@o da area alcarwda pelo fogo.

5.6.8 As tubulacbes danificadas de combustivel, fluidos hidr6ulicos. &lcool e 6100 que apresentarem vazamentos devem ser vedadas ou neutralizadas.

5.6.10 Quando nao se puder remover a fonte de calor e as chamas constituirem “ma ameaw, deve-se proteger OS tanques de combustivel expostos, “Ho incendiados, por meio de agentes apropriados.

5.5.11 Em geral, podem-se usar as janelas da aeronave para Salvamento ou ventilapkx Algumas delas sHo cons- truidas para servirem coma saida de emergCncia e n&e case &Ho identificadas e providas de dispositivos para abertura dos trincos, tanto por fora coma por dentro da cabina. A maior parte destas saidas abre-se para dentro.

5.6.12 t absolutamente proibido fumar no local do aciden- tee nas was imedia@es.

5.6.r3Aventila@odas Breas dos tanques de combustivel deveserfeitacom cuidado.Ousoindevidodeferramentas para arrombamento de entrada pode resultar em derra- mamentodesnecess&riodecombustivel,aumentandoas- sim 0 perigo.

5.7 Extin~~o de incdndios

57.1 Aspectos bkicos

5.7.1.1 OS bombeiros de aer6dromo utilizando OS CCI de- vem proteger a Brea critica da aeronave, dominando quaisquer in&ndios neste local, a fim de que se possa realizar a evacua@o dos ocupantes.

5.7.1.2 Nos in&ndios em aeronave. 6 comum que ocorra queima de materiais classe A, coma por exemplo a maio- ria das bagagens. tapeparias e outros materiais s6lidos. Neste case, deve usar-se apenas &gua coma agente ex- tintor, de prefer&Ma na forma de neblina.

5.7.2.1 Ao se combater o fogo nas rodas e freios, OS bom- beiros devem se aproximar pela frente ou por tr& das rodas, nunca na dire@ do seu eixo.

5.7.2.2 0 agente extintor deve ser aplicado exatamente sobre o freio, tendo em vista que a transfer&cia de calor se d6 do freio para as rodas.

5.7.2.3 NHo se devem aplicar jatos sblidos de Qgua ou di6xido de carbono. Recomenda-se a aplica&%o de pb quimico.

5.7.2.4 Quando os pneus estiverem vazios. pode-se user corn seguranca qualquer agente extintor, por n?io mais haver perigo de explos80.

Nota: $ vedado o use de &gua e CO,. se existir fog0 em ares de magnasio.

5.7.2.5 Freios aquecidos, sern incbndio. normalmente se resfriam por si mesmos, sem o emprego de nenhum agente extintor.

5.7.3 tn&xfio no8 m*tore* de foguete

5.7.3.1 NHo se devefazernenhuma tentativa paraextinguir o fogo em motores de foguete, em virtude de o combustl- vel propulsor canter se” pr6prio agente oxidante.

Nota: A queima deste combustlvel 6 muito intensa e de pcwa dura@o. Contudo. normalmente n& contribui de nwdo significativo pare maioree danos. Pode ocorrer a combus- t8o de reslduos intern05 (Mantes de borracha e feltro), caracterirada par urn role de fuma$a preta no fin- do im pulse. Este material residual pcde ainda queimar lenta- mente durante 2 min ou 3 min. produzindo uma pequena cilams no cam de ckeecsrga.

5.7.3.2 Havendo fogo em torno dos motores de foguetes, pode-se usar corn eficiencia a Bgua ou a espuma para o combate ao inchndio. Neste case. deve-se tomar muito cuidado ao se aproximar dele, em virtude do rastro de ar quente. Em n8o havendo, OS elementos de igniq$o e os cabos dos motores de foguete nZo destruidos devem ser removidos o mais breve possivel.

Quando o incdndio for localizado den&o da nacele, e nso puder ser dominado por meio do sistema de extin@o da aeronave, deve seraplicado primeiramente p6 quimico ou di6xido de carbono. Deve ser aplicada espuma ou 6gua pulverizada extemamente. para resfriar as estruturas ad- jacentes da aeronave. NBo se dew tocar nunca “as hblices, mesmo estando paradas.

5.7.5 lnc6ndlos de motores de turbina fjato,

5.7.5.1 A medida mais eficiente nos cases de inc6ndio no interior das c3maras de cornbust& consiste em desligar OS motores.

5.7.5.2 lnc6ndio.s externos &s C3maras de combustfio dos motores de turbina, por&n localizados dentro da nacele, s80 combatidos corn maior eficidncia pelo sistema de extin@ de inc&dios da pr6pria aeronave.

5.7.5.3 OS bombeiros devem proteger OS materiais com- bustiveis das chamas que s&rem da turbina ou dos es- CXpfS.

5.7.5.4 Se o fogo persistir depois de terse esgotado o sis- tema de extin$?.o da aeronave, e a turbina estiver parada, deve-se combat&lo corn di6xido de carbono ou p6 qui- mica. Externamente, deve-se empregar espuma ou igua pulverizada para manter resfriadas as estruturas adjacen- tes. NBo se deve usar espuma nos tubos de admissso ou escape dos motores de turbina. salvo quando “80 se puder controlar o fogo por meio de outros agentes.

5.7.5.5 OS bombeiros devem man&r-se distantes em pelo menos 7,5 m da admisseo de urn motorde turbina operan- do, para evitarem ser sugados, e 4,5 m da park posterior, para evitarem queimaduras.

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Alguns motores sHo construidos corn pews de titinio. as quais. se forem incendiadas. 60 podem ser apagadas corn 0s agentes extintores convencionais.

5.7.7.1 Estes mototes podem se encontrar g altura de at6 IO,5 m, podendo-se tomar necesskria a utiliza@o de escadas, plataformas elevadas e mangueiras de grande cornpimento.

5.7.7.2 Pode ser necess&rio elevado regime de descarga dos agentes extintores, para se fazer frente aos grandes volumes internos dos motores. Deste modo, C necess&io se planejarem corn antecedkcia os procedimentos a serem seguidos.

5.7.7.5 OS agentes extintores mais apropriados para o combate a indndio nos motores. desde que se disponha de adequado regime de descarga. Go os hidrocarbone- tos halogenados e em menor grau o dikdo de carbono.

5.7.7.4 Quando o indndio em urn motor evoluir a ponto de ameaqar a estrutura adjacente da aeronave, dew-se utili- zar qualquer agate extintor.

5.7.7.50s bombeiros n&osedevem posicionardiretamen- te abaixo do motor, a fim de evitar os riscos provenientes decombustivelderramado, metalderretidoefogonosolo.

5.7.8 Controle de IncBndio em magnkio

5.7.8.1 As estiuturas das aeronaves podem apresentar Ii- gas de magnkio. Em geral, tais componentes s6 se in- cendeiam quando ficam expostos as chamas, durante b&ante tempo.

5.7.8.2 SPo excepdes aos componentes acima 0s com- ponent% dos trens de pouso que podem incendiar-se por ocasiao de incidentes no pouso. ou em conseqO6ncia de fogo nos freios. E. ainda, alguns elementos do grupo mo- topropulsor de helic6pteros que podem incendiar-se corn o fogo do motor.

5.7.8.3 0s incCndios de magn&io podem ser atacados nas fases iniciais corn agentes especiais coma o trimetoxibo- r6xido e o cloreto temario eut6tico.

5.8 TMfoas de salvsmento

5.8.~ 0 objetivo geral das a@es deve ser o de estabelecer condiqdes em que seja possivel a sobreviv6ncia dos ocu- pantes e nos quais se possam efetuar as opera@?s de salvamento.

5.82 0 estabelecimento das condigdes necessirias a so- brevivBncia dos ocupantes da aeronave deve efetivar-se mantendo-se a fuselagem resfriada e a &rea critica livre de quaisquer focos de inc&ndio.

5.83 Quando o inci2ndio compromete as condiqdes mini- mas de sobrevivCncia dos ocupantes ou as opera&es de salvamento, ocontroledoinc(?ndiodeveserempreendido pfioritariamente.

5.8.4 Visto que a evacua~80 da aeronave e qualquer ope- ra@o de salvamento no seu interior n8o podem ser reali- zadas eficazmente quando o incendio pde em perigo OS ocupantes ou o pessoal de salvamento, faz-se indispen- s&et alcan$ar, o quanta antes, o controle do incdndio.

5.8.5 As opera@es de salvamento devem incluir:

a) proteqgo das rotas seguidas pelos ocupantes da aeronave que conseguirem abandon8-la;

b) auxilio. no sentido de que os equipamentos de evacua@o de emergencia a bordo sejam utilizados eficazmente;

c) proviseo de iluminaqgo. se necesskia para ace- lerar a evacua@o da aeronave; e

d) agrupamento dos sobreviventes em local seguro.

5.8.6 Durante o abandon0 da aeronave por sew ocupan- tes, a penetra@o na aeronave s6 dew ser realizada a- travk de acessos distintos dos utilizados pelos ocupan- tes.

5.8.7 0 salvamento dos ocupantes incapazes de abando- nar a aeronave por meios pr6prios pode implicar a ne- cessidade de interven@o de pessoal distinto de saka- mento, tais coma: equipes medicas e serviGos de emer- gkncia externos. Neste caso, o SESCINC dew coordenar a atu@o de tais equipes.

5.8.8 Durante a atuacBo das equipes no interior da aero- nave, dew-se assegurar a protep6o contra inchndio, tan- to no interior quanta fora da aeronave. atendendo-se g ne- cessidade de renova~Ho peri6dica da camada de espuma sobre o combustive1 derramado. e possibilitando-se a entrada de ar, de modo a tornar respir&el a atmosfera, no local dos trabalhos.

5.8.9 As atividades na Area do incCndio devem ser coor- denadas por meio de urn sistema de comunica@o seguro e eficaz, a fim de se garantir a adequada particip@o das equipes envolvidas e facilitar o traslado dos sobreviven- tes a urn lugar seguro, corn a menor demora possivel.

5.8.10 OS primeiros carros contra incCndio (Ccl) a alcan- harem o local do acidente. em que n8o haja in&ndio ir- rompido. devem aplicaruma camada de espuma sobre as &as onde haja combustivel derramado. Simultaneamen- te. dew-se iniciar o auxilio a evacua&+o da aeronave.

5.8.11 Ao serem utilizadas portas ou janelas da aeronave para a penetra@o das equipes de salvamento ou para a evacua@~o, a aeronave dew ser provida de proteFBo contra a propag@o das chamas para o seu interior e pa- ra as vias de evacua~80, case irrompa urn in&ndio.

53.12 0 interval0 entre a chegada do primeiro CCI e a presenqa de “ma frota de CCL capaz de controlar o inc&ndio na drea critica, MO deve ultrapassar 1 min.

5.8.13 0 modelo de CCI previsto para alcan~ar em primei- ro lugar o local do acidente deve ter capacidade de aplicar uma vaz20 adequada. durante pelo menos 1 min.

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5.8.32 OS equipamentos necess&ios a equipe do SESCI NC, que podem ser transportados tanto nos CCI de tip0 ata- que rapido quanta nos de tipo ataque principal, devem incluir ainda os seguintes:

a) cunhas, tampdes para estancarmangueiras, tubu- la$~Zo de combustivel e fluido hidrhulico, croques e escadas de tipo e tamanho apropriados z+ aerona- ve acidentada;

b) equipamento que permita introduzir arfresco, atra- v& de urn ventilador e condutos;

c) equipamento que permita aspergir agua no inte- rior da fuselagem.

5.8.33 0 equipamento de emerg6ncia do aeroporto dew incluir escadas para utiliza@o nos cases em que o equi- pamento de evacua@o da aeronave nZo funcione ou no case em que seja necesserio efetuar a evacua~80 pelo bordo de ataque da asa.

5.8.34 As escorregadeiras sic os meios preferenciais de evacua@io. Alguns bombeiros devem permanecer junto a elas, a fim de ajudar os passageiros a se levantarem e OS auxiliar a atingirem local seguro.

5.8.35 No case de as escorregadeiras terem sido danifica- das pelo use ou pela exposi@o ao fogo. devem ser ime- diatamente utilizadas as escadas de emerg6ncia. previs- tas nos pianos de emergkcia.

5.8.36 OS passageiros que se utilizam de saidas de emer- g6ncia localizadas sobre as asas e deslizam pela traseira da asa ou “flaps” devem contar corn o auxilio de bombei- ros no sentido de alcanFarem urn local seguro.

5.8.37 A fim de coordenar melhor os procedimentos de evacuap~o. deve-se estabelecer comunica@o dir& en- tre a tripula@o e a equipe de salvamento e combate a inc6ndio.

5.838 Caso o chefe de equipe julgue necess&ia a eva- ~a$80 da aeronave, isto deve ser recomendado ao co- mandante da aeronave, atrav& da torre de coatrole.

5.8.39 A decisio e a maneira de evawar a aeronave Go da responsabilidade da tripulaptio, desde que esta esteja em condiqbes de desempenhar was funqbes.

5.8.40 0 pessoal do SESCINC deve informar a tripulaq8o acerca das condiG6es anormais externas. visto que ela dispde de visibilidade restrita.

5.8.41 A prote@o de toda a opera$& de evacua@o e resgate C de responsabilidade do SESCINC.

5.8.42 Caso a tripula$go nZo esteja em condiqdes de de- sempenhar was fun@??., o SESCINC deve assumi-las.

5.8.43 Atrav& da comunica$8o direta entre as pessoas encarregadas pela tripula@o e pelo pessoal do SESCINC, devem ser informados todos os fatores pertinentes para, em seguida, iniciarem-se coordenadamente es a@es.

5.8.44 A comunica@o dir& deve ser efetuada atraves de algum sistema que assegure confiabilidade e clareza, me- diante a utiliz@o de urn ou mais dos seguintes meios:

a) radioequipamento que opere em urn nljmero ra- zo&vel de freqij&cias apropriadas;

b)sistema ‘“intercom”, corn queest?io providas asae- ronaves em maioria e que consiste em uma insta- la$Bo dotada de tomadas localizadas geralmente na parte dianteira da aeronave, ao lado da porta de entrada, onde devem ser conectados os fones de ouvidoemicrofonesda equipedesalvamento. Nos cams em que os motores da aeronave estejam em funcionamento e impossibilitem, pelo barulho, a comunica@o via rtidio, o sistema “intercom” cons- tit&se em alternativa adequada;

c) amplificadores portateis que devem ser utilizados porum bombeiroposicionadoao lado esquerdodo nariz da aeronave, quando n20 for possivel a utili- za&o de outros meios.

5.8.45 0 pessoal do SESCINC dew ainda estar adestrado para comunicar-se corn a tripul@o por meio dos sin& convencionados de manobras, em especial o sinal de “Desligar Motores” descrito na Figura 3.

A

~~~~ !&+ e tic na horizontal, m&2 a frente do pesco$o. palma voltada para baixo. A tie se movimenta alternadamente de urn e de outrc lade, enquan,o o braGo ~ermanece dobfado.

Figura 3 - Sinal de manobra no solo: “DeSligar Motor&’

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5.846 0 pessoal do SESCINC deve se assegurer de q”e a aeronave estt, aterrada, e. portanto, descarregada de ele- tricidade estatica excessiva. antes de entrar em contato corn da.

5.8~7 As aeronaves que tenham aterrissado em emer- g&m% e que se dirijam ao terminal devem parer antes de alcan~aremoterminal,afimdequeopessoaldoSESClNC inspecione a &a que suspeite de in&ndio.

shi5 0 pessoal do SESCINC deve proceder corn maxi- ma prud6ncia ao aproximar-se da aetonave que, mesmo acidentada, mant6m, em geral, algum dos motores em funcionamento. a fim de que haja ilumina@o e comunica- Rio a bordo (ver 5.7.5.5).

5.8.49 A decisao quanta ao posicionamento dos CCI dew considerar OS seguintes fatores:

a) tipo de propuls60 da aeronave,

a configura@o em flecha da asa e o aquecimen- to da atmosfera at& dos motores de turbina dificultam, quando n30 impedem, o posicio- namento dos CCI nesta brea;

b) condi$des do vento,

- no Anexo, s&o fomecidas es possibilidades de posicionamento, em fun~&o da park da aerona- ve incendiada. e es condi$des do vento;

c) condi@es do terreno,

- OS CCI nHo devem se posicionar em depres- s6es do terreno ou em aclives imediatamente abaixo da aeronave:

d) manobrabilidade e seguranV&

- os CCI devem observar uma dist&xia suficien- te, pare propiciar liberdade de manobras e se- guranqa contra ocorr&wias imprevisiveis. coma irruppbes, propag@o do inc6ndio ou explos~o dos tanques;

e) linha de tire,

- quando ee tratat de aeronaves militares equipa- das de armamento, OS CCI Go se devem posi- cionar nas linhas de tiro das armas.

5.8.50 OS membros da tripula@o devem informar OS de- talhes relacionados corn a aeronave e o pessoal do SESCINC, tomar conhecimento deles.

5.8.~ No case de aeronaves mistas de transporte de car- gas e passageiros. o pessoal do SESCINC deve informar- se acerca da configur@o da cabina, em vista de que o espe~o destinado a carga pode prolongar-se em direF5.o a proa, at6 atingir es saidas localizadas sobre es asas, impedindo a evacua~Ho por esta rota.

5.8.520s membros da tripula@xo devem ser informados a- cercados equipamentos disponiveis, pelo pessoal em ter-

ra. pare evacua~Bo (escadas conduzidas pelo SESCINC, plataformas).

5.6.53 A abertura de portas e saidas de emerg6ncia s6 de- ve ser efetuada nos pontos nHo sujeitos a entrada das chamas ou gases t6xicos na fuselagem e nos pontos em que MO provoque a propaga@o do fogo a outras partes da aeronave.

5.8.54 A evacua~~o atraw& das portas disponiveis B pre- ferencial em rela$Ho B utiliz@o das saidas sobre es eses, quando a distkcia entre a asa e o solo for excessiva.

5.8.55 Numa evacua@o atrav& das saidas sobre as asas, utiliza-se o bordo de fuga preferencialmente ao bordo de ataque.

58.56 Portas equipadas corn escadas ou escorregadeiras devem ser utilizadas. unicamente, quando representarem urn fator decisive de risco B vida dos ocupantes da aero- nave.

5.9 Acidente envolvendo materiais radioativos

5.9.1 Providenciar pare que se possa. a qualquer tempo, estabelecer contacto corn especialistas na 6rea de prote- @o radiol6gica.

5.9.2 0 pessoal do SESCINC deve estar instruido acerca deste tip0 de emerg&ncia, em especial no reconhecimen- to dos rbtulos de identifica$Ho de material radioativo (conforme Figura 4).

5.93 A instru$Ho dew abranger:

a) os riscos radiol6gicos;

b) es medidas de protegBo;

c) os regulamentos sobre transporte;

d) es tknicas b&sicas que permitem proteger es pes- soas da~radia$ao e contaminap8o: e

e) 0s meios que permitem evitar que a contamina@o se estenda.

5.9.4Avigilkcia, quantoaosurgimentoderadia~8oouva- ria@o dos niveis de radia$Ho, dew ficar a cargo do 6rgHo especializado.

5.9.5 Caso se disponha de equipamentos medidores de radiapgo (Contador Geiger ou similar), 6 necessario que o pessoal do SESCINC OS saiba operar.

5.93 A expans60 da contamina$8o radioativa, que posse ocorrer pelo emprego dos agentes extintores, C de importancia secundaria em rel@o ao salvamento de vidas, efetuado atrav& desks age&s extintores.

5.9.7 Providenciar o controle do acesso a irea do sinistro. a fim de se facilitar o trabalho das equipes do SESCINC e se controlar toda possivel exposiG$o & red&k ou g contaminapao radioativa.

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CLASSE I - BRANCO

CLASSE II - AMARELO

CLASSE III - AMARELO

Figura 4 - Substincia radioativa - Mtulos de identifica@o

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5.9.8 As @es no local do acidente devem se realizar na seguinte ordem:

a) sakamento e assist&Ma medica 9s vltimas;

b] domfnio do inc8ndio;

c) controle de todo o risw de radiapHo por pessoal especializado;

d) descontaminapHo da Brea do sinistro por pessoal especializado.

5.9.9 As pessoas encarregadas do transporte dos lesio- nados devem ser instruidas pars informar 80 pessoal m& dice que os acidentados provavelmente estHo conta- minados por material radioativo.

5.9.19Apartir dasa@es decombatea inc%dio, o pessoal do SESCINC dew posicionar-se a favor do vento e evitar, se posslvel, a fumapa, vapores e pb decorrentes do in&n- dio, considerando-os coma produtos t6xicos.

5.9.110 pessoal do SESCINC deve estar instruido de que a vestimenta protetora de que dispBe. embora constitua prote& contra fogo, de nada serve contra os efeitos di- retos da radispk

5.9.12 No local do acidente, s6 deve ser permitida a pre- senp de pessoas relacionadas corn o salvamento e corn- bate ao inc6ndio. As equipes auxiliares e as pessoas que tenham sofrido o acidente, mas que n8o se encontrem le- sionadas corn gravidade, devem aguardar a monitora@o do local a distkcia e a barlavento em rela@o ao local do acidente.

5.9.13 OS veIcuIos. equipamentos e outros materiais en- volvidos no acidente nBo devem sair do lug% at& que pes- soal especializado e qualificado o autorize.

5.9.14 Proibir que se coma, beba ou fume na drea suspei- ta de estar contaminada.

5.9,,5 Terminadas as @es do SESCINC, providenciar a descontami!x+o da area do sink&o, garantindo-se que ningu6m ocupe os velculos. edificapdes. drew e equipa- me&s, at8 que sejam avaliados pelos peritos.

5.9.160 risco de contaminapHo radioativa est& diretamen- te ligado a distkcia da fonte radioativa e do tempo de per- manCncia pr6ximo a esta fonte.

5.10 Interferkwia illcita

5.10.1 A partir do acionamento para atender a urns sus- peita de bomba a bordo de urns aeronave, a equip% do SESCINC dew? ma&r-se em &ado de alerta, pronta pars interfen@ imediata em coordenapHo corn autori- dade competente.

5.19.2 0 envolvimento do SESCINC numa opera~80 de suspeita de bomba em aeronave ou seqijestro limita-se a assumir urn estado de alerta pars intervir nos cases de evacua~~o da aeronave, explosHo ou incgndio.

5.103 Dew ser observada a dist@ncia de 500 m definida pelo piano de emergkcia do aeroporto, para o posicio- namento dos Ccl.

5.19.4 A aeronave envolvida deve ficar permanentemente sob a prote@o do SESCINC em rsla@o as atividades de salvamento e combate a in&ndio, at8 que seja liberada pelos 6rgHos competentes.

5.11 Procedimentos posteriorea ao acidente

5.11.1 0 pessoal do SESCINC deve estar instruido a res- peito dos regulamentos atinentes so traslado dos restos da aeronave e humanos.

5.11.2 0 pessoal do SESCINC deve estar instruido e pode compreenderas tecnicaseprocedimentosa queserecor- re na investiga@o de acidentes aeronauticos.

5.113 0 traslado dos cadaveres dos ocupantes que ainda se encontram entre os escombros. depois de extinto ou controlado o incEtndio, dew ficar exclusivamente a cargo das autoridades competentes ou sob sua dire$Bo, a fim de se evitar prejuizo Bs investigaqbes.

5.11.4 Sendo necess6rio retirar algum sobrevivente dos destroqosdaaeronave, devemseranotados, omais breve possivel. a posiCHo e o nljmero do assento que ocupava.

5.11.5 Ouando houver sobreviventes a dist&xia dos des- trogos da aeronave, was posi@es devem ser identifica- das par meio de uma estaca corn etiqueta onde fiquem escritos o nome da vitima e, se possivel, o ntimero do assento.

5.11.6 OS sobreviventes trasladados devem ter afixada s seus corpos uma etiqueta indicando onde foram encon- trades.

5.11.~ OS objetos pessoais devem ser mantidos junta aos corpos das vitimas.

511.8 Se as circunstkxias permitirem, dew-se fotografar o local antes de se removerem OS corpos das vltimas. As fotografias devem ser remetidas & comissHo de investiga- ~Bo do acidente, corn a maior bfevidade.

5.11.9 OS destro@x da aeronaveacidentada, incluindo OS comandos, n50 devem ser adulterados ou removidos, enquanto a autoridade incumbida da investiga@o n8o o autorizar.

5.11.10 Caso alguma parte da aeronave, ou OS comandos, tenha que ser removida por amea~ar diretamente vidas humanas,deve-sefazertodoopossivelpararegistrarsuas condiqdes originais, em partiCUlsr. fotografando o local.

5.11.11 Aose encerrar a opera~Po inicial de salvamento, o pessoal do SESCINC deve tomar todo o cuidado possivel pars 60 alterar as condiqdes locais, que podem consti- tuir-se em elementos valiosos para a investiga~80.

5.11.12 As ambulancias e canes contra in&ndio Go de- vem circular entre OS destrocos da aeronave quando pu- derem faz&lo par outsa via.

5.11.13 Owe ser observada a localiza@o das sacolas e malotes do correio e comunicada B autoridade. Se possl- vel, o correio deve ser protegido para evitar novas es- tragos.

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5.11.14 0 pessoal do SESCINC que tiversido molhado por combustive1 ou fluidos hidkulicos deve trocar a roupa molhada e lavar-se bem corn Bgua e sabeo o mais breve p0dA?l.

5.12 Acidentes em locais de acesso dificultado

5.12.1 Nos aeroportos em que uma propor@io consider& vel das chegadas e saidas de aeronaves tenha lugar so- bre extensdes d’&gua. zonas pantanosas ou outras varie- dades de terreno dificil. a administra@o do aeroporto de- ve dispor de procedimentos e meios especiais de salva- mento “estes locais, “a vizinhanFa imediata do aeroporto e onde os carros contra inc&dios convencionais nIio po- dem proporcionar resposta eficaz

5.12.1.1 OS tipcs de terreno dificil, em que se necessita de equipamento especial, s80:

a) o mar e outras exte”s6es consider&& de agua adjacentes ao aeroporto;

b) os pHntanos ou superflcies similares, em especial os estuerios dos rios que tenham marb;

c) as zonas montanhosas.

6.12.2 NBo C necessz%io que estes servi$os especiais se- jam organicos da administr&o do aeropotio, desde que existam e estejam prontamente disponiveis os sewi$os deentidadesalheias aoaeroporto, comopartedoplanode emergCncia aeronMica.

5.123 AC elaborar o piano de emergencia aeron&utica, a administr@o do aeroporto deve considerar os serviCos e instalapdes de que j6 se ocupam os 6rgBos de busca e salvamento, de maneira a poder delinear claramente a divisZo deresponsabilidades quanta ao atendimento dos acidentes aeronsuticos que ocorram “a vizinhan@ do **tOpOttO.

5.12.4 Todas as opera$Bes e os exercicios de avaliaq8o da efic&cia operational devem incluir o 6rgAo de busca e salvamento, a fim de se garantir a mobiliza@o eficaz de todos os recursos disponiveis.

5.12.5 0 objetivo das opera$bes 6 o de criar condiqbes “as quais seja posslvel a sobreviv&ncia e que permitam reali- zar corn Oxito a opera@o total de saivamento.

5.12.5 Dew-se dispor de urn meio de acudir rapidamente o local do sinistro e de proporcionar urn socorro prelimi- nar enquanto se aguarda a chegada de uma expediqgo maior de salvamento.

5.12.7 0 objetivo do socorro initial 6 suprimir os riscos imediatos que ameaqam os sobreviventes. proteg&-los, incluindoa presta@o de primeirossocotros gsvitimas le- sionadas, e utilizar o equipamento de comunica$go pars determinar os lugares que devem ser atendidos pelo servi~o de salvamento.

5.12.8 Se comparados salvamento e combate a in&ndio, deve ser dada Bnfase ao primeiro.

e.12.8 A magnitude do aparelhamento de salvamento de-

ve guardar rela~io corn a capacidade da maior aeronave que utilize 0 aeroporto.

5.12.100 treinamento requerido pelo pessoal respons&~el pela execu~go das opera@es deve refletir as condiqbes especificas do tipo de terreno existente.

5.12.~ OS equipamentos que se deve dispor variam sa- gundo as condi@es especificas do tipo de terreno em que irHo desenvolver-se as opera@es de salvamento. SBo basicamente OS seguintes:

a) equipamento de comunica$Zo. preferencialmente urn transmissor/receptornafreqij~nciaabibuldaao SESCINC, e equipamento de sinks visuais;

b) equipamento de auxilio B navega$8o;

c) es1ojo de primeiros socorros;

d) equipamento salva-vidas, incluindo jalecos salva- vidas, tendas de campanha, mantas imperm&- veis e Bgua pot8vel;

e) equipamento de iluminaq8o;

0 cordas, croques para as lanchas, megafones e ferramentas corn0 alicates para cortar arames e facas de ponta cega para cortar cintos de segu- ramp.

5.12.12 Deve-se dispor dos seguintes tipos de veiculos, conforme as “ecessidades operacionais:

a) helic6pteros;

b) aerodeslizadores:

c) lanchas de varies tipos e capacidades;

d) veiculos anfibios:

e) veiculos sobre lagartas; e

fJ veiculos para qualquer tipo de terreno.

5.12.13 Para se obter uma perfeita coordena$Ho corn os helic6pteros nas opera$des em terra ou em Agua, deve-se dispor de comunica@es, atrav& das quais se possa controMos do local do sinistro, sob a direq8o de algu6m familiarizado corn as exigCncias operacionais dos heli- c6pteros.

5.12.14 OS helic6pteros podem ser utilizados para Ianmar bates salva-vidas, quando se trata de extensdes d’agua, e outros equipamentos de salvamento. quando se trata de acidentes ocorridos em terra.

5.12.15 Para os cases de acidente em Bgua, deve-se dis- por de pessoal e embarca?des (lanchas e bates salva-vi- das) em propor~so adequada so nljmero de ocupantes da mayor aetonave que utilize 0 aeropotio.

512.16 A sele@ de cada tip0 de lancha a ser utilizada “os acidentes em 6gua deve basear-se “as condi@es do local e “a missi a que se destina.

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5.12.17Deve-se lan~arm~o tambern deembarca@es que se desloquem mediante jato d’agua abaixo da superficie, o que elimina o riscc de es hblices entrarem em contato corn 0s sobreviventes qus se encontrem “a Agua.

5.12.1QAs intervenqbes particulares desalvamento devem sercontroladas, a fim de n&a criarem dificuldades no local do sinistro.

5.13 Procedimento no case de acidente em Agua

5.13.1 Devem-se fragmentar cu emulsificar cs bolsdes de combustive1 “a superficie, corn esguichos de grande ve- locidade de descarga, cu ainda neubaliz&-lcs, corn a uti- liza& de espuma cu uma elevada conce”tra%k de pb quimico.

513.2 Devem-se envier eo local do acidente equipes de mergulhadores bem adestrados “a utiliza#zo dos equi- pamentos de mergulho autdnomo e “es tknicas de bus- ca e recuperapk submarinas.

5.13.3 Nas opera+% em que haja mergulhadores “a bgua, deve-se utilizar a si”aliza@o regulamentar 8 ad- vertir es embarca@es presentes pare que atuem corn a maior cautela.

513.4 Havendo in&ndio, a aproxima@o deve ser execu- tada considerandoadire~Boeavelocidadedovento, bem coma a conente e a velocidade d%gua.

5.13.5 Para se deslocar c fogo da 6rea onde se encontre, deve-se executar “ma varredura por descarga de jatos

d’bgua corn mangueiras, ou, se necesszkio, utilizar espu- ma cu cutros agentes extintores.

5.13.5 Na prepare@ para o combate ao inc&“dio. deve- se considerar que es vitimas encontram-se. corn maicr probabilidade, a favor do vento e das correntezas.

5.13.7 Case as parks ocupadas de eeronave se encontrem Rutuando, deve-se ter grande cuidado em “80 se alterarem sues condiqks de estarqueidade e realizar o mais rApida e cuidadosamente possivel o traslado doe ocupantes.

5.13.8 Case haja alguma se@ da aercnave submersa. e- xiste a possibilidade de a aeronave canter ar suficiente no seu interior pare preserver a vida. OS mergulhadores devem, port&o. efetuar a penetra$8o pelo ponto mais profundo possivel.

513.9 Quando nao se puder determinar corn preciseo c local do acidente, cs mergulhadores devem executar urn rastreamentosubmarino. sinalizando corn b&as OS locais onde se encontram es parks importantes da aeronave.

513.10 Case “80 se disponha de mergulhadores em “time- ro suficiente, devem-se realizar opera@es de dragagem.

5.13.11 Em nenhum casc, devem-se executar simultanea- mate es opera$bes de dragagem e mergulho.

513.12 Deve-se estabelecer urn post0 de comando local mais adequado na Costa adjacente ao local do sinistro e onde a chegada e a partida das embarcapBes de sal- vamento sejam facilitadas.

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ANEXO - Principios de salvamento e extin@o de in&ndios

A-l Introdu@o

A-l.1 Este Anexo fomece informwbes de car6ter geral sobre OS principios de salvamento e extinG%o de incdn- dios. Deve ser acrescido de infornwdes adicionais e mals detalhadas, fomecidas pelos fabricantes e empre- sas a6reas. sobre as aeronaves de interesse que operam no aeroporto.

A-1.2 0 objetivo deste Anew B complementar as infor- ma@es contidas no texto data Norma e proporcionar ao pessoal do SESCINC as informa@es de que necessitam pare avaliar a natureza dos problemas particulares que de-

vem ser superados. para garantir a efickia das opera- ~6es de salvamento e extinc8o de incEtndio a bordo das aeronaves. Apesar disto. coma a quantidade de liquidos inflam&eis e de materiais combustiveis a bordo das ae- ronaves varia conforme o modelo d&as e o tipo de ope- ra@es a,que se destina, faz-se ainda indispensavel pro- ceder as inspe@s pessoais. Somente isto permitira ava- liar toda a diversidade de opera@es de aeronaves que se realizam em urn mesmo aeroporto.

Nota: Nas Figuras 5 a 12, a seguir. s&o nwstrados os acessos principais das aeronaves, as principais zones que consti- teem risco de incendio. hem coma 0s princlpios b&sicos pare extin@o de inckndio.

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Estas ilustraqbes indicam OS principais aspectos a consi- dew para se ter acesso Bs aeronaves. Dew-se examinar individualmentecadaaeronave. paraseconhecerontime-

r0 de POrtas e janelaS We oferecem maior facilidade de abertura pelo lado de fora.

A porfa da emerghcia do costado dlreito, existante em algumos oeronave*. permite, rm alguns CIBOB, o ocessc, atravis da wrta do lavabo ou da porta do compartimsnto

th as portas de

A portah -so b cabins do piloto 0916 gualmnte b frsnte, no omtado dirolto ; al#umas YBL(LI Ntd b elpwrdo.

( f 1 A mnioria da8 mqanetoa oh para a dirrito.

-=Alpumas

1 portal (2) do

abertar empurrando e derli- rando-ar (3 1 para trdr , wtms

puxando e deblizandc-as pora fem.

(1) A maiorio dar mo$anetas abre para a direito. 1

Ugumas portas (2) do abort ,mpurrando e (3) dssllrando

ma cima

Figura 5 - Acesso por pottas normais

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Algumas aeronaves th escadas. a frente (como ilustra- do) ou atrhs sob a empenagem, que s90 paties integran- tes da estrutura.

1 - Abrir puxando LI ma$wwta

4 - Puxar a awx&.l

Figura 6 - Acesso par portas normais

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A localiza@o das janelas de emerg6ncia varia. Podem ser identificadas pelo contorno da junta entre a abertura e a fuselagem e pelas marcas dos dispositivos de abertura,

similares aos que estio ilustrados. Devem serverificadas as caracteristicas especificas da aeronave.

Algumos janelas do mergdncia tim cordal pora factlitar D

SPRNG LOPSED ACES FLAP

Man&e de abertura extema das portas Drincipais

1 - Puxar a manete.

2- Girar a man& no sentido dos ponteiros do relhgio.

3. Puxar a porta para fora.

Manete de abertura wterna dos gorges

1. Empurrar o FLAPE.

2. Puxar a man&e para fora.

3- Girar a manete no sentido inverse dos ponteiros do rehgio.

4- Empunar a porta para dentro.

Saida de Emeradncia

1. Empurrar o rethgulo para dentro.

2. Empurrar a janela para dentro e levantar

Man& de abertura extema das Dortas de sewico

1. Puxar a manete para fora.

2- Girar a manete no sentido inverse dos ponteiros do rel6gio.

3. Puxar a porta para fora.

Abertura extema da ianela direita dos Dilotos

1. Empurrar o painel de acesso para dentro.

2. Puxar a manete corn firmeza para fora.

Ftgura 7 - Procedimentos normais para abertura externa de portas, janelas de emerghcia e por6es

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Nas modernas aeronaves. movidas por turbinas. C ex- tremamente dificil fazer tortes nas 6reas de pen&a@.

devido ~3 espessura da chapa utilizada. a condi@ da fuselagem ser reforqada, ao isolamento, etc.

I!- Anteparo da part8 pressurizada. NBo se dew pen&w & for~aatresdesteponto.(Casosedesprendaoconjuntoda empenagem, pode ser passive1 penetrar atrav6s da es- cotilha do a&pan)

I- ~orqar as portas ou janelas normais ou de emergkxka, se for possivel.

2- Ao cortar dew-se considerar que OS ocupantes podem estar expostos a ferimentos pelas ferramentas de torte.

Nota: Nas aerorwes que MO apresentarem indica$Bo externa das areas de cowam, deve-se collar entre ES jawas.

Figura 8 -Areas de pen&a.+ e torte

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Tanques de combustivel normalmente nas asas. Alguns penetram na fuselagem. outros par fora dos m&ores, mas prkdmos ao corpo da aeronave. Estes tanques &Ho interconectados e tCm vPlvulas para aliment&k transversal. OS suspiros dos tanques acham-se normalmente no bordo de fuga da asa.

OS tanquesde61eoesteonormalmente nasnacelesdosmotores. atrkdo anteparo corta-fogo, &vezes a frente desk anteparo. As bat&as normalmente &So g frente, corn0 ilustradas na Figura e indicadas no lado de fora. Devem ser desconectadas, case n8o tenha irrompido 0 incCndio ap6s 0 acidente. Algu- masvezes, es% no alojamentodarodadafrsnte. Normalmente, est@o providas de bomededesconexPo

rapida.

a3 Dep6sitos do fluido utilizado no sistema hidrMico. dispostos altemadamente na parte anterior da fuselagem ou pr6xima da raiz da asa.

0 Cilindros de oxigenio

Figura 9 - Principais zonas que constituem risco de inc6ndio

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Rota de fuga da tripula@o de vclo e dos passageiros da parte dianteira da cabin&

dos pa

Mangueira posicionada para utilizap~o em case de necessidade

Utiliza@o de tr& velculos pesados emum inc6ndionak?adomotoreno tanque de combusthel mais prbximo da fuselagem. 0 primeiro principio que se deve obsetvar 6 o de manter a integridade da fuselagem.

Utiliza@o de tr& veiculos pesados para aplicar espuma ou agentes quimicoscombinadosemum inchndio “a asa, em urn dos lados. corn vento quasetransversal. Seomotorhdireita continuafuncionando.deve-seatacar oinc&ndioapartirdeumpontosituado A frente da asa.

DirepHo do vento

e fuga ssageiros

Mangueira posicionada para ser utilizaqno em ‘\ case de necessidade ,x3 ,

/ dos passageiros

Rota de fuga da tripul@o de v60 e dos

dianteira da

DireGo do vento Figura 11 - Principios de extin@o de inckdios

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I Rota de fuga dos passageiros

I .._ _, Utlllzaqao de tres ve~culos pesados, para atacar urn dos incgndios mais dificeis de combater, em

j? r 1

queo incendioafeta todaaenvergadura. Oin&ndio B atacado na dire@ a favor do vento e o objetivo perseguido B proteger a integridade da fuselagem ao mesmo tempo em que se assegura a fuga dos ocupantes pelas portas dianteiras da cabine.

UtilizapBa de dois veiculos pesados no lncendio do motor 61 direita.

Neste case, a operap60 se encontra em controlar o inc&ndio, manter a fuselagem protegida do calor radiante e evitar que o contato direto das chamas destrua a integridade da fuselagem.

Rota de fuga da tripula@o de vdo e dos passageiros

Figura 12 - Princfpios de extin@o de incbdios