NBR 15571 - 1 - 2013 - Edificações Habitacionais- Desempenho - Parte 1 - Requisitos Gerais

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Norma de Desempenho 2013 - part 1

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  • NORMABRASILEIRA

    ABNT NBR15575-1

    Quarta edio19.02.2013

    Vlida a partir de19.07.2013

    Edificaes habitacionais - DesempenhoParte 1: Requisitos geraisResidental buldngs - PerformancePart 1:General requirements

    ICS 91.040.01 ISBN 978-85-07-04036-1

    -: ..

    ASSOCIAOBRASILEIRADE NORMASTCNICAS

    Nmero de refernciaABNT NBR 15575-1 :2013

    71 pginas

    ABNT 2013

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    ABNT 2013Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode serreproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso porescrito da ABNT

    ABNTAv.Treze de Maio, 13 - 28 andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTe!. + 55 21 3974-2300Fax + 55 21 3974-2346abnt(g!abntorg,brwww.abnt.org.br

    i @ ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

    hnprussu por uns

  • Sumrio

    ABNT NBR 15575-1 :2013

    Pgina

    Prefcio ixIntroduo xi

    "0';

    12344.14.24.34.44.555.15.25.35.45.566.16.26.2.16.2.26.2.36.36.46.56.6788.18.28.2.18.2.28.2.38.38.3.18.3.28.48.4.18.4.28.5

    1.

    Escopo 1Referncias normativas 1Termos e definies 5Requisitos do usurio 11Generalidades 11Segurana 11Habitabilidade 11Sustentabilidade 11Nvel de desempenho 11Incumbncias dos intervenientes 12Generalidades 12Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema 12Projetista 12Construtor e incorporador 12Usurio 13Avaliao de desempenho 13Generalidades 13Diretrizes para implantao e entorno 14Implantao 14Entorno 14Segurana e estabilidade 14Mtodos de avaliao do desempenho 14Amostragem 14Relao entre normas 15Documento com os resultados da avaliao do sistema 15Desempenho estrutural 15Segurana contra incndio 15Generalidades 15Requisito - Dificultar o princpio do incndio 16Critrios para dificultar o princpio do incndio 16Mtodos de avaliao da segurana relativa ao princpio do incndio 16Premissas de projeto 16Requisito - Facilitar a fuga em situao de incndio 16Critrio - Rotas de fuga 17Mtodos de avaliao 17Requisito - Dificultar a inflamao generalizada 17Critrio - Propagao superficial de chamas 17Mtodos de avaliao da segurana inflamao generalizada de incndio 17Requisito - Dificultar a propagao do incndio 17

    (9 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii

  • ABNTNBR 15575-1 :2013

    8.5.18.5.28.68.6.18.6.28.78.7.18.7.299.19.29.2.19.2.29.2.39.39.3.19.3.21010.110.210.2.1

    10.2.210.2.310.310.3.1

    ~r.:1..

    10.3.21111.111.211.311.3.111.3.211.411.4.111.4.2

    11.51212.112.212.2.112.2.2

    r

    '.L

    iv

    Critrios 17Mtodos de avaliao 17Requisito - Segurana estrutural em situao de incndio 18Critrio 18Mtodos de avaliao 18Requisito - Sistema de extino e sinalizao de incndio 18Critrio - Equipamentos de extino, sinalizao e iluminao de emergncia 18Mtodos de avaliao 18Segurana no uso e na operao 18Generalidades 18Requisito - Segurana na utilizao do imvel 19Critrio - Segurana na utilizao dos sistemas 19Mtodo de avaliao 19Premissas de projeto 19Requisito - Segurana das instalaes 19Segurana na utilizao das instalaes 20Mtodo de avaliao 20Estanqueidade 20Generalidades 20Requisito - Estanqueidade a fontes de umidade externas edificao 20Critrio - Estanqueidade gua de chuva e umidade do solo e do lenolfretico 20Mtodo de avaliao 20Premissas de projeto 20Requisito - Estanqueidade a fontes de umidade internas edificao 21Critrio - Estanqueidade gua utilizada na operao, uso e manuteno doimvel 21Mtodo de avaliao 21Desempenho trmico 21Generalidades 21Simulao computacional - Introduo 21Requisitos de desempenho no vero 22Critrio - Valores mximos de temperatura 22Mtodo de avaliao 23Requisitos de desempenho no inverno 23Critrio - Valores mnimos de temperatura 23Mtodo de avaliao 24Edificaes em fase de projeto 24Desempenho acstico 25Genera Iidades 25Requisito -Isolao acstica de vedaes externas 25Critrio - Desempenho acstico das vedaes externas 25Mtodo de avaliao 26

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

  • 12.312.3.112.3.212.412.4.1

    12.4.21313.113.213.2.113.2.213.2.313.2.413.2.513.2.613.313.3.113.3.21414.114.214.2.114.2.214.2.314.2.4

    14.2.514.314.3.114.3.214.3.31515.115.215.2.115.2.215.315.3.115.3.215.415.4.115.4.2

    1616.1

    ABNT NBR 15575-1 :2013

    Requisito - lsotao acstica entre ambientes 26Critrio - tsotao ao rudo areo entre pisos e paredes internas 26Mtodo de avaliao 26Requisito - Rudos de impactos 26Critrio - Rudos gerados por impactos 26Mtodos de avaliao 26Desempenho lummico 26Generalidades 26Requisito - Iluminao natural 26Critrio - Simulao: Nveis mnimos de iluminncia natural 27Mtodo de avaliao 27Critrio - Medio in loco: Fator de luz diurna (FLD) 28Mtodo de avaliao 28Premissas de projeto 29Comunicao com o exterior 29Requisito - Iluminao artificial 30Critrio - Nveis mnimos de iluminao artificial 3OMtodo de avaliao 31Durabilidade e manutenibilidade 31Generalidades 31Requisito - Vida til de projeto do edifcio e dos sistemas que o compem 31Critrio - Vida til de projeto 31Mtodo de avaliao 32Critrio - Durabilidade 33Mtodo de avaliao 33Premissas 33Manutenibilidade 34Requisito - Manutenibilidade do edifcio e de seus sistemas 34Critrio - Facilidade ou meios de acesso 34Mtodo de avaliao - Anlise de projeto 34Sade, higiene e qualidade do ar 34Generalidades 34Requisito - Proliferao de micro-organismos 34Critrio 34Mtodo de avaliao 34Requisito - Poluentes na atmosfera interna habitao 34Critrio 35Mtodo de avaliao 35Requisito - Poluentes no ambiente de garagem 35Critrio 35Mtodo de avaliao 35Funcionalidade e acessibilidade 35Requisito - Altura mnima de p-direito 35

    @ ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v

  • ABNT NBR 15575-1:2013

    li

    Critrio - Altura mnima de p-direito 35Mtodo de avaliao 35Requisito - Disponibilidade mnima de espaos para uso e operao dahabitao 35Critrio - Disponibilidade mnima de espaos para uso e operao da habitao 35Mtodo de avaliao 36Requisito - Adequao para pessoas com deficincias fsicas ou pessoas commobilidade reduzida 36

    16.3.1 Critrio - Adaptaes de reas comuns e privativas 3616.3.2 Mtodo de avaliao 3616.3.3 Premissas de projeto 3616.4 Requisito - Possibilidade de ampliao da unidade habitacional 3616.4.1 Critrio - Ampliao de unidades habitacionais evolutivas 3616.4.2 Mtodo de avaliao 3717 Conforto ttil e antropodinmico 3717.1 Generalidades 3717.2 Requisito - Conforto ttil e adaptao ergonmica 3717.2.1 Critrio - Adequao ergonmica de dispositivos de manobra 3717.2.2 Mtodos de avaliao 3717.3 Requisito - Adequao antropodinmica de dispositivos de manobra 3817.3.1 Critrio - Fora necessria para o acionamento de dispositivos de manobra 3817.3.2 Mtodos de avaliao 3818 Adequao ambiental 3818.1 Generalidades 3818.2 Projeto e implantao de empreendimentos 3818.3 Seleo e consumo de materiais 3818.4 Consumo de gua e deposio de esgotos no uso e ocupao da habitao 3918.4.1 Requisito - Utilizao e reuso de gua 3918.4.2 Critrio 3918.4.3 Mtodo de avaliao 4018.5 Consumo de energia no uso e ocupao da habitao .40Bibliografia 72

    16.1.116.1.216.2

    16.2.116.2.216.3

    , )

    AnexosAnexo A (informativo) Desempenho trmico de edificaes - metodologia e dados tcnicos ..41A.1 Avaliao do desempenho trmico de edificaes por meio de medio .41A.2 Dados climticos brasileiros 42A.2.1 Mapa das zonas bioclimticas brasileiras 42Anexo B (normativo) Procedimento de avaliao do desempenho lumnico artificial .48B.l Generalidades 48B.2 Medio in loco para iluminao artificial 48B.3 Mtodo de clculo para iluminao artificial.. 48

    vi ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Anexo C (informativo) Consideraes sobre durabilidade e vida til... 49C.1 Conceituao 49C.2 Determinao da vida til de projeto 51Anexo D (informativo) Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia 59D.1 Introduo 59D.2 Diretrizes 59D.3 Instrues 59D.3.1 Generalidades 59D.3.2 Prazos 59Anexo E (informativo) Nveis de desempenho 63E.1 Generalidades 63E.2 Desempenho trmico 63E.2.1 Valores mximos de temperatura 63E.2.2 Valores mnimos de temperatura 64E.3 Desempenho lumnico 64E.3.1 Iluminao natural 64E.3.2 Iluminao artificial 65E.4 Durabilidade e manutenibilidade 65E.4.1 Generalidades 65E.5 Desempenho acstico 66E.5.1 Rudos gerados por equipamentos prediais 66E.5.2 Descrio dos mtodos: Mtodo de engenharia e mtodo simplificado de campo ..66E.5.2.1 Parmetros de avaliao 66E.5.2.2 Operao do equipamento 66E.5.2.3 Nveis de presso sonora de equipamento predial- Mtodos de avaliao 67E.5.2.4 Nvel de desempenho - Nveis de presso sonora contnuo equivalente, LAeq,nT 57E.5.2.5 Nvel de desempenho - Nveis de presso sonora mximos, LASmx.,nT 57Anexo F (informativo) Dimenses mnimas e organizao funcional dos espaos 68

    ,'):'.u.

    Lil Figuras

    Figura 1 - Sugesto de alturas de janelas 30Figura A.1 - Mapas das zonas climticas brasileiras 42C.1 - Desempenho ao longo do tempo 50

    TabelasTabela 1 - Mtodos de medio de propriedades trmicas de materiais e elementos

    construtivos 22Tabela 2 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de vero 23Tabela 3 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de inverno 23Tabela 4 - Nveis de iluminncia geral para iluminao natural* 27Tabela 5 - Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitao* 28Tabela 6 - Nveis de iluminamento geral para iluminao artificial 30

    .L

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados vii

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Tabela 7 - Vida til de projeto (VUP)* 32Tabela 8 - Parmetros de qualidade de gua para usos restritivos no potveis 39Tabela A.1 - Dados de algumas cidades brasileiras 45Tabela A. 2 - Dados de dias tpicos de vero de algumas cidades brasileiras 46Tabela A.3 - Dados de dias tpicos de inverno de algumas cidades brasileiras 47Tabela C.1 - Efeito das falhas no desempenho 51Tabela C.2 - Categoria de vida til de projeto para partes do edifcio 52Tabela C.3 - Custo de manuteno e reposio ao longo da vida til.; 52Tabela C.4 - Critrios para o estabelecimento da VUP das partes do edifcio 53Tabela C.5 - Vida til de projeto mnima e superior (VUP) a 54Tabela C.6 - Exemplos de VUP a aplicando os conceitos deste Anexo 55Tabela 0.1 - Prazos de garantia] 60Tabela E.1 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de vero 63Tabela E.2 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de inverno 64Tabela E.3 - Nveis de iluminamento natural 64Tabela E.4 - Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitao 65Tabela E.5 - Nveis de iluminamento geral para iluminao artificial 65Tabela E.6 _ Parmetros acsticos de verificao 66Tabela E.7 - Valores mximos do nvel de presso sonora contnuo equivalente, LAeq,nT,

    medido em dormitrios 67Tabela E.8 - Valores mximos do nvel de presso sonora mximo, LASmx.,nT, medido em

    dormitrios 67Tabela F.1 - Mveis e equipamentos-padro 68Tabela F.2 - Dimenses mnimas de mobilirio e circulao 69

    viii ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 15575-1 :2013

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As NormasBrasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), soelaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve serconsiderada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15575-1 foi elaborada no Comit Brasileiro de Construo Civil (ABNT/CB-02), pelade Comisso de Estudo de Desempenho de Edificaes (CE-02: 136.0 1). O Projeto circulou emConsulta Nacional conforme Edital n 07, de 16.07.2012 a 13.09.2012, com o nmero de ProjetoABNT NBR 15575-1.

    Esta Norma, sob o ttulo geral "Edificaes habitacionais - Oesempenhd', tem previso de conter asseguintes partes:

    Parte 1: Requisitos gerais;

    Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;

    Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;

    Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedaes verticais internas e externas - SVVIE;

    Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;

    Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitrios.

    Esta parte da ABNT 15575 entra em vigor 150 dias aps sua publicao. Devido repercusso queesta parte da ABNT NBR 15575 ter sobre as atividades do setor da construo civil, bem como necessidade de adequao de todos os segmentos desta cadeia produtiva. envolvendo projetistas,fabricantes, laboratrios, construtores e governo.

    Esta quarta edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 15575-1 :2012), a qual foitecnicamente revisada.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This part of ABNT NBR 15575 provides the requrements and performance critetie that are appled toresidental buildings, as a whole integrated, as well as be evaluated in an isolated way for one or morespecifc systems.

    This part of ABNT NBR 15575 does not apply to:

    Works already completed,

    () ABNT 2013 Todos 05 direitos reservados ix

  • ABNT NBR 15575-1:2013

    Construction in progress on the date of exigibility of this Standard,

    Projects filed in the competent organs of the date of exigibility of tbis Standars,

    Renovaton and repar works,

    Retrofit of buildngs,

    Temporary building:

    This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance eva/uation of constructivesystems.

    The requirements provided in lhis part of ABNT NBR 15575 (C/a uses 4 to 17) are supplemented by therequirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6.

    The electrica/ systems of residentia/ bui/dngs are part of a broader set of Standards based onABNT NBR 5410 end, therefore, the performance requrements for these systems are not provded intrs part of ABNT NBR 15575.

    This part of ABNT NBR 15575 provides criteria for thermel, ecoustic, luminous and tire safetypertormence, that shall be met indvidual/y and alone by the conflcting nature itself of the measurementscriterie, e.g., acoustic performance (window closed) versus ventilaton performance (open window).

    Requirements app/icab/e on/y for buildings up to tive floors will be specified in their respective C/a uses.

    L,

    X ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Introduo

    Normas de desempenho so estabelecidas buscando atender aos requisitos dos usurios, que, no casodesta Norma, referem-se aos sistemas que compem edificaes habitacionais, independentementedos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado.

    o foco desta Norma est nos requisitos dos usurios para o edifcio habitacional e seus sistemas,quanto ao seu comportamento em uso e no na prescrio de como os sistemas so construdos.

    A forma de estabelecimento do desempenho comum e internacionalmente pensada por meio dadefinio de requisitos (qualitativos), critrios (quantitativos ou premissas) e mtodos de avaliao, osquais permitem a mensurao clara do seu atendimento.

    As Normas prescritivas estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ouprocedimentos, buscando o atendimento aos requisitos dos usurios de forma indireta.

    Por sua vez, as Normas de desempenho traduzem os requisitos dos usurios em requisitos e critrios,e so consideradas complementares s Normas prescritivas, sem substitu-Ias. A utilizao simultneadelas visa atender aos requisitos do usurio com solues tecnicamente adequadas.

    No caso de conflito ou diferena de critrios ou mtodos entre as Normas requeridas e esta Norma,deve-se atender aos critrios mais exigentes.

    A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes no so considerados em Normasprescritivas especficas, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificao eo conforto ttil e antropodinmico dos usurios.

    Todas as disposies contidas nesta Norma aplicam-se aos sistemas que compem edificaeshabitacionais, projetados. construdos. operados e submetidos a intervenes de manuteno queatendam s instrues especficas do respectivo manual de uso, Operao e manuteno.

    Durante o perodo entre 12 de novembro de 2010 12 de maro de 2013, a exigibilidade da edioanterior, ABNT NBR 15575-1 :2012, foi suspensa.

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados xi

  • Li:1

    u

    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-1 :2013

    Edificaes habitacionais - DesempenhoParte 1: Requisitos gerais

    1 Escopo

    1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critrios de desempenho aplicveiss edificaes habitacionais, como um todo integrado, bem como a serem avaliados de forma isoladapara um ou mais sistemas especficos.

    1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 no se aplica a:

    obras j concludas,

    obras em andamento na data da entrada em vigor desta Norma,

    projetos protocolados nos rgos competentes at a data da entrada em vigor desta Norma,

    obras de reformas,

    retrofit de edifcios,

    edificaes provisrias.

    1.3 Esta parte da ABNT NBR 15575 utilizada como um procedimento de avaliao do desempe-nho de sistemas construtivos.

    1.4 Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575 (Sees 4 a 17) so complemen-tados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-1 a ABNT NBR 15575-6.

    1.5 Os sistemas eltricos das edificaes habitacionais fazem parte de um conjunto mais amplo deNormas com base na ABNT NBR 5410 e, portanto, os requisitos de desempenho para esses sistemasno so estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575.

    1.6 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece critrios relativos ao desempenho trmico, acstico,lumnico e de segurana ao fogo, que devem ser atendidos individual e isoladamente pela prprianatureza conflitante dos critrios de medies, por exemplo, desempenho acstico (janela fechada)versus desempenho de ventilao (janela aberta).

    1.7 Requisitos aplicveis somente para edificaes de at cinco pavimentos so especificados emsuas respectivas sees.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para refe-rncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-seas edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 5382, Verificao de luminncia de interiores

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1

    G: /\POtO DESEN\! urm PORTO ALECRE. RS :MFG'ESS/\O

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso

    ABNT NBR 5413, lIuminncia de interiores

    ABNT NBR 5419, Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas

    ABNT NBR 5629, Execuo de tirantes ancorados no terreno

    ABNT NBR 5649, Reservatrio de fibrocimento para gua potvel- Requisitos

    ABNT NBR 5671, Participao dos intervenientes em servios obras de engenharia e arquitetura

    ABNT NBR 5674, Manuteno de edificaes - Requisitos para o sistema de gesto de manuteno

    ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

    ABNT NBR 6122, Projeto e execuo de fundaes

    ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos

    ABNT NBR 6479, Portas e vedadores - Determinao da resistncia ao fogo

    ABNT NBR 6488, Componentes de construo - Determinao da condutncia e transmitnciatrmica - Mtodo da caixa quente protegida

    ABNT NBR 6565, Elastmero vulcanizado - Determinao do envelhecimento acelerado em estufa

    ABNT NBR 7190, Projeto de estruturas de madeira

    ABNT NBR 7398, Produto de ao ou ferro fundido galvanizado por imerso a quente - Verificao daaderncia do revestimento - Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 7400, Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a quente - Verificaoda uniformidade do revestimento - Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 8044, Projeto geotcnico - Procedimento

    ABNT NBR 8094, Material metlico revestido e no revestido - Corroso por exposio nvoa salina- Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 8096, Material metlico revestido e no revestido - Corroso por exposio ao dixido deenxofre - Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 8491, Tijolo macio de solo-cimento - Especificao

    ABNT NBR 8681, Aes e segurana nas estruturas - Procedimento

    ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto de edifcios

    ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos

    ABNT NBR 9062, Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado

    ABNT NBR 9077, Sadas de emergncia em edifcios

    2 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

    !-lV'" '3( pOi, c: \PO:O DrSEN\f UF8 PQf

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    ABNT NBR 9457, Ladrilho hidralico - Especificao

    ABNT NBR 9575, Impermeabilzao - Seleo e projeto

    ABNT NBR 10151, Acstica - Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto dacomunidade - Procedimento

    ABNT NBR 10152, Nveis de rudo para conforto acstico - Procedimento

    ABNT NBR 10834, Bloco vazado de solo-cimento sem funo estrutural- Especificao

    ABNT NBR 10898, Sistema de iluminao de emergncia

    ABNT NBR 11173, Projeto e execuo de argamassa armada - Procedimento

    ABNT NBR 11682, Estabilidade de encostas

    ABNT NBR 12693, Sistemas de proteo por extintores de incndio

    ABNT NBR 12722, Discriminao de servios para construo de edifcios - Procedimento

    ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos

    ABNT NBR 13434-1, Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 1: Princpios deprojeto

    ABNT NBR 13434-2, Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 2: Smbolos e suasformas, dimenses e cores

    ABNT NBR 13438, Blocos de concreto celular autoclavado - Especificao

    ABNT NBR 13523, Central de gs liquefeito de petrleo - GLP

    ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio

    ABNT NBR 13858-2, Telhas de concreto - Parte 2: Requisitos e mtodos de ensaio

    ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaborao de manuais de uso, operao e manuteno dasedificaes - Requisitos para elaborao e apresentao dos contedos

    ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de ao de edifcios em situao de incndio -Procedimento

    ABNT NBR 14432, Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes -Procedimento

    ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificao

    ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio

    -,. ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situao de incndios,

    ABNT NBR 15210-1, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessrios - Parte 1:Classificao e requisitos

    @ ABNT 2013 - Iodos os direitos reservados 3

    Impres'So pv G, APOiO DESEN\! U!~BPORTe j\LEGf~E.RS NPRE"SAO

  • ABNT NBR 15575-1:2013

    ABNT NBR 15215-3, Iluminao natural - Parte 3: Procedimento de clculo para a determinao dailuminao natural em ambientes internosABNT NBR 15220-2, Desempenho trmico de edificaes -Parte 2: Mtodos de clculo da transmitncia trmica. da capacidade trmica. do atraso trmico e dofator solar de elementos e componentes de edificaes

    ABNT NBR 15220-3, Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclmtico brasileiroe diretrizes construtivas para habitaes unifamiliares de interesse social

    ABNT NBR 15220-4, Desempenho trmico de edificaes - Parte 4: Medio da resistncia trmicae da condutividade trmica pelo princpio da placa quente protegida

    ABNT NBR 15319, Tubos de concreto. de seo circular, para cravao - Requisitos e mtodosde ensaio

    ABNT NBR 15526, Redes de distribuio interna para gases combustveis em instalaes residenciaise comerciais - Projeto e execuo

    ABNT NBR 15575-2, Edificios hebitecionets de at cinco pavimentos - Desempenho Parte 2: Requisitospara os sistemas estruturais;

    ABNT NBR 15575-3, Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos - Desempenho Parte 3: Requisitospara os sistemas de pisos internos;

    ABNT NBR 15575-4, Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos - Desempenho Parte 4: Sistemasde vedaes verticais externas e internas;

    ABNR NBR 15575-5, Edificios habtacionais de at cinco pavimentos - Desempenho Parte 5:Requisitos para sistemas de coberturas

    ABNT NBR 15575-6, Edificios habitacionais de at cinco pavimentos - Desempenho Parte 6: Requisitospara os sistemas hidrossanitrios

    ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 1 - Projeto

    ABNT NBR 15961-2, Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 2 - Execuo e controle deobras

    ABNT NBR 17240. Sistemas de deteco e alarme de incndio - Projeto, instalao, comissionamentoe manuteno de sistemas de deteco e alarme de incndio - Requisitos

    ISO 7726, Ergonomics of the thermal environment-Instruments for measuring physical quantties

    ISO 8302, Thermal lnsuletion - Determination of steady-state thermal resistance and related properties- Guarded hot pIa te apparatus

    ISO 10052, Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulaton and of serviceequipment sound - Survey method

    ISO 15686-1, Buildings and constructed assets - Service /ife planning - Part 1: General principIes andframework

    ISO 15686-2, Buildings and constructed assets - Service lite planning - Part 2: Service lite predictionprocedures

    ISO 15686-3, Buildings and constructed assets - Servce /ite planning - Part 3: Performance auditsand reviews

    4 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

    I

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    ISO 15686-5, Buildings and constructed assets - Service life p/anning - Part 5: Ufe cycle costing

    ISO 15686-6, Buildings and constructed assets - Service tite planning - Part 6: Procedures forconsidering environmental impacts

    ISO 15686-7, Buildings and constructed assets - Servce ute planning - Part 7: Performance evaluationfor feedback of servce tite data from practice

    ISO 16032, Acoustcs - Measurement of sound pressure leveI from service equipment in buildngs -Engineering method

    UNE - EN 410 - 1998, Vidrio para Ia editicacin - Determinacin de Ias caractersticas luminosas ysolares de los acristalamientos

    UNE - EN 12898, Vdro para Ia edificacn - Determnacin de Ia emisivdad

    ANSI/ASHRAE 74, Method of measuring solar-optcal properties of materiaIs

    BS 7453, Gude to durablity of buildngs and building elements, products and components

    JIS A 1423, Simplfied test method for emssivity by nfrared radio meter

    ASHRAE Standard 140, American society of heating, refrgerating and airconditoning engneers. NewASHRAE standard ads in evafuating energy analysis programs: Standard 140-2007

    Eurocode 2, Desgn of concrete structures

    Eurocode 3, Design of steef structures

    Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures

    Eurocode 5, Design of timber structures

    Eurocode 6, Design of mansory structures

    Eurocode 9, Design of afuminium structures

    ASTM C1371, Standard test method for determinaton of emittance of materiais near roomtemperature using portable emissometers

    ASTM C177, Standard test method for steady-state heat flux measurements and thermal transmssionproperties by means of fhe guarded-/tot-plate apparatus

    ASTM C351-92B, Standard test method for mean specific hest of thermal insuletion

    ASTM C518, Standard test tnethod for steady-state thermet transmission properties by means of theheet f/ow meter apparatus

    ASTM E424-71, Standard test methods for solar energy transmittance and reflectance (Terrestrial) ofsheet materiaIs

    ASTM G154-06, Standard practice for operatng fluorescent fght apparatus for UV exposure ofnonmetallic materiaIs

    ASTM D1413-07, Standard test method for wood preservatives by laboratory soil-block cultures

    @ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    3 Termos e definies

    Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1agente de degradaotudo aquilo que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho

    3.2absortncia radiao solarquociente da taxa de radiao solar absorvida por uma superfcie pela taxa de radiao solar incidentesobre esta mesma superfcie (ver ABNT NBR 15220-1)

    3.3capacidade trmicaquantidade de calor necessria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema emkJ/(m2.K) calculada conforme ABNT NBR 15220-2:2005,4.3

    3.4componenteunidade integrante de determinado sistema da edificao, com forma definida e destinada a atenderfunes especficas (por exemplo, bloco de alvenaria, telha, folha de porta)

    3.5condies de exposioconjunto de aes atuantes sobre a edificao habitacional, incluindo cargas gravitacionais, aesexternas e aes resultantes da ocupao

    3.6construtorpessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, contratada para executar o empreendimento de acordocom o projeto e em condies mutuamente estabelecidas

    3.7critrios de desempenhoespecificaes quantitativas dos requisitos de desempenho, expressos em termos de quantidadesmensurveis, a fim de que possam ser objetivamente determinados

    3.8custo globalcusto total de uma edificao ou de seus sistemas, determinado considerando-se, alm do custoinicial, os custos de operao e manuteno ao longo da sua vida til

    3.9degradaoreduo do desempenho devido atuao de um ou de vrios agentes de degradao

    3.10desempenhocomportamento em uso de uma edificao e de seus sistemas

    6 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

    hpl'Y';SO po . G: APOiO DESENV UFB FornO ALEGRE. RS :tJPEESS!\O

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    3.11dia tpico de projeto de verodia definido como um dia real, caracterizado pelas seguintes variveis: temperatura do ar, umidaderelativa do ar, velocidade do vento e radiao solar incidente em superfcie horizontal para o dia maisquente do ano segundo a mdia do perodo dos ltimos dez anos. A Tabela A.2 apresenta os dadospara algumas cidades

    3.12dia tpico de projeto de invernodia definido como um dia real, caracterizado pelas seguintes variveis: temperatura do ar, umidaderelativa do ar, velocidade do vento e radiao solar incidente em superfcie horizontal para o dia maisfrio do ano segundo a mdia do perodo dos ltimos dez anos. A Tabela A.3 apresenta os dados paraalgumas cidades

    3.13durabilidadecapacidade da edificao ou de seus sistemas de desempenhar suas funes, ao longo do tempoe sob condies de uso e manuteno especifica das no manual de uso, operao e manuteno

    NOTA O termo "durabilidade" comumente utilizado como qualitativo para expressar a condio em quea edificao ou seus sistemas mantm seu desempenho requerido durante a vida til

    3.14elementoparte de um sistema com funes especficas. Geralmente composto por um conjunto de componentes(por exemplo, parede de vedao de alvenaria, painel de vedao pr-fabricado, estrutura de cobertura)

    3.15empresa especializadaorganizao ou profissional liberal que exerce funo na qual so exigidas qualificao e competnciatcnica especfica

    3.16especificaes de desempenhoconjunto de requisitos e critrios de desempenho estabelecidos para a edificao ou seus sistemas.As especificaes de desempenho so uma expresso das funes requeridas da edificaoou de seus sistemas e que correspondem a um uso claramente definido; no caso desta parte daABNT NBR 15575, estas especificaes referem-se a edificaes habitacionais

    3.17requisitos do usurioconjunto de necessidades do usuano da edificao habitacional e seus sistemas, tecnicamenteestabelecidas nesta parte da ABNT NBR 15575

    3.18estado da arteestgio de desenvolvimento de uma capacitao tcnica em um determinado momento, em relaoa produtos, processos e servios, baseado em descobertas cientficas e tecnolgicas e experinciasconsolidadas e pertinentes

    3.19falhaocorrncia que prejudica a utilizao do sistema ou do elemento, resultando em desempenho inferiorao requerido

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    3.20fornecedororganizao ou pessoa que fornece um produto (por exemplo, produtor, distribuidor, varejista oucomerciante de um produto ou prestador de um servio ou informao)

    3.21garantia legaldireito do consumidor de reclamar reparos, recomposio, devoluo ou substituio do produtoadquirido, conforme legislao vigente

    3.22garantia contratualcondies dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos,recomposio, devoluo ou substituio do produto adquirido

    3.23incorporadorpessoa fsica ou jurdica, comerciante ou no, que, embora no efetuando a construo, compromisseou efetive a venda de fraes ideais de terreno, objetivando a vinculao de tais fraes a unidadesautnomas, em edificaes a serem construdas ou em construo sob regime condominial, ou quemeramente aceita propostas para efetivao de tais transaes, coordenando e levando a termoa incorporao e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega em certo prazo e preoe determinadas condies das obras concludas

    3.24inovao tecnolgicaaperfeioamento tecnolgico, resultante de atividades de pesquisa, aplicado ao processo de produo

    >'.' do edifcio, objetivando a melhoria de desempenho, qualidade e custo do edifcio ou de um sistema

    3.25inspeo predial de uso e manutenoanlise tcnica, atravs de metodologia especfica, das condies de uso e de manuteno preventivae corretiva da edificao

    3.26manual de uso, operao e manutenodocumento que rene as informaes necessrias para orientar as atividades de conservao,uso e manuteno da edificao e operao dos equipamentos

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    NOTA Tambm conhecido como manual do proprietrio, quando aplicado para as unidades autnomas,e manual das reas comuns ou manual do sndico, quando aplicado para as reas de uso comum.

    !.U3.27manutenoconjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional daedificao e seus sistemas constituintes, a fim de atender s necessidades e segurana dos seususurios

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    3.28manutenibilidadegrau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estadono qual possa executar suas funes requeridas, sob condies de uso especificadas, quandoa manuteno executada sob condies determinadas, procedimentos e meios prescritos

    8 () ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    3.29norma de desempenhoconjunto de requisitos e critrios estabelecidos para uma edificao habitacional e seus sistemas, combase em requisitos do usurio, independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes

    3.30norma prescritivaconjunto de requisitos e critrios estabelecidos para um produto ou um procedimento especfico, combase na consagrao do uso ao longo do tempo

    3.31operaoconjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos, com a finalidade de mantera edificao em funcionamento adequado

    3.32manifestao patolgicairregularidade que se manifesta no produto em funo de falhas no projeto, na fabricao. na instalao,na execuo, na montagem. no uso ou na manuteno, bem como problemas que no decorram doenvelhecimento natural

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    3.33p-direitodistncia entre o piso de um andar e o teto deste mesmo andar

    3.34prazo de garantia contratualperodo de tempo, igualou superior ao prazo de garantia legal. oferecido voluntariamente pelofornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia oucontrato, para que o consumidor possa reclamar dos vcios aparentes ou defeitos verificados naentrega de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto,a critrio do fornecedor

    3.35prazo de garantia legalperodo de tempo previsto em lei que o comprador dispe para reclamar dos vcios (defeitos) verificadosna compra de produtos durveis. Na Tabela 0.1 so detalhados prazos de garantia usualmentepraticados pelo setor da construo civil, correspondentes ao perodo de tempo em que elevada aprobabilidade de que eventuais vcios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a semanifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior quele previsto

    3.36requisitos de desempenhocondies que expressam qualitativamente os atributos que a edificao habitacional e seus sistemasdevem possuir, a fim de que possam atender aos requisitos do usurio

    3.37retrofitremodelao ou atualizao do edifcio ou de sistemas, atravs da incorporao de novas tecnologiase conceitos, normalmente visando valorizao do imvel, mudana de uso, aumento da vida til eeficincia operacional e energtica

    3.38runacaracterstica do estado-limite ltimo, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformaoexcessiva

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    3.39sistemamaior parte funcional do edifcio. Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a umamacrofuno que o define (por exemplo, fundao, estrutura, pisos, vedaes verticais, instalaeshidrossanitrias, cobertura)

    NOTA As ABNT NBR 15575-2 a ABNT NBR 15575-6 tratam do desempenho de alguns sistemas daedificao.

    3.40transmitncia trmicatransmisso de calor em unidade de tempo e atravs de uma rea unitria de um elemento oucomponente construtivo; neste caso, dos vidros e dos componentes opacos das paredes externase coberturas, incluindo as resistncias superficiais interna e externa, induzida pela diferena detemperatura entre dois ambientes. A transmitncia trmica deve ser calculada utilizando o mtodode clculo da ABNT NBR 15220-2 ou determinada atravs do mtodo da caixa quente protegida daABNT NBR 6488

    3.41usurioproprietrio, titular de direitos ou pessoa que ocupa a edifcao habtaconal

    3.42vida til (VU)perodo de tempo em que um edifcio e/ou seus sistemas se prestam s atividades para as quaisforam projetados e construdos, com atendimento dos nveis de desempenho previstos nesta Norma,considerando a periodicidade e a correta execuo dos processos de manuteno especificados norespectivo manual de uso, operao e manuteno (a vida til no pode ser confundida com prazo degarantia legal ou contratual)

    NOTA O correto uso e operao da edificao e de suas partes, a constncia e efetividade das operaesde limpeza e manuteno, alteraes climticas e nveis de poluio no local da obra, mudanas no entornoda obra ao longo do tempo (trnsito de veculos, obras de infraestrutura, expanso urbana etc.). Interferemna vida til, alm da vida til de projeto, das caractersticas dos materiais e da qualidade da construocomo um todo. O valor real de tempo de vida til ser uma composio do valor terico de vida til de projetodevidamente influenciado pelas aes da manuteno, da utilizao, da natureza e da sua vizinhana. Asnegligncias no atendimento integral dos programas definidos no manual de uso, operao e manuteno daedificao, bem como aes anormais do meio ambiente, iro reduzir o tempo de vida til, podendo este ficarmenor que o prazo terico calculado como vida til de projeto.

    7'3.43vida til de projeto (VUP)perodo estimado de tempo para o qual um sistema projetado, a fim de atender aos requisitosde desempenho estabelecidos nesta Norma. considerando o atendimento aos requisitos dasnormas aplicveis, o estgio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento daperiodicidade e correta execuo dos processos de manuteno especificados no respectivo manualde uso, operao e manuteno (a VUP no pode ser confundida com o tempo de vida til, durabilidade,e prazo de garantia legal ou contratual)

    NOTA A VUP uma estimativa terica do tempo que compe o tempo de vida til. O tempo de VU podeou no ser atingido em funo da eficincia e registro das manutenes, de alteraes no entorno da obra,fatores climticos, etc.

    10 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 15575-1 :2013

    4 Requisitos do usurio

    4.1 Generalidades

    Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, apresenta-se uma lista geral de requisitos dosusurios, descrita em 4.2 a 4.4 e utilizada como referncia para o estabelecimento dos requisitose critrios. Sendo atendidos os requisitos e critrios estabelecidos nesta Norma, considera-se paratodos os efeitos que estejam atendidos os requisitos do usurio.

    4.2 Segurana

    Os requisitos do usurio relativos segurana so expressos pelos seguintes fatores:

    segurana estrutural;

    segurana contra fogo;

    segurana no uso e na operao.

    4.3 Habitabilidade

    Os requisitos do usurio relativos habitabilidade so expressos pelos seguintes fatores:

    estanqueidade;

    desempenho trmico;

    desempenho acstico;

    desempenho lumnico;

    sade, higiene e qualidade do ar;

    funcionalidade e acessibilidade;

    conforto ttil e antropodinmico.

    4.4 Sustentabilidade

    Os requisitos do usurio relativos sustentabilidade so expressos pelos seguintes fatores:

    durabilidade;

    manutenibilidade;

    impacto ambienta!.

    4.5 Nvel de desempenho

    4.5.1 Em funo das necessidades bsicas de segurana, sade, higiene e economia, so estabe-lecidos para os diferentes sistemas requisitos mnimos de desempenho (M) que devem ser conside-rados e atendidos.

    @ ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11

  • ABNT NBR 15575-1:2013

    4.5.2 As referencias informativas de valores relativos aos nveis intermedirio (I) e superior (S) estoindicadas no Anexo E nesta parte da ABNT NBR 15575 e nas ABNT NBR 15575-2 e ABNT NBR15575-3, no Anexo F da ABNT NBR 15575-4 e no Anexo I da ABNT NBR 15575-5.

    5 Incumbncias dos intervenientes

    5.1 Generalidades

    As incumbncias tcnicas de cada um dos intervenientes encontram-se estabelecidas em 5.2 a 5.5e na ABNT NBR 5671.

    5.2 Fornecedor de insumo, material, componente e/ou sistema

    Cabe ao fornecedor de sistemas caracterizar o desempenho de acordo com esta Norma.

    Convm que fabricantes de produtos, sem normas brasileiras especficas ou que no tenham seusprodutos com o desempenho caracterizado, forneam resultados comprobatrios do desempenho deseus produtos com base nesta Norma ou em Normas especficas internacionais ou estrangeiras.

    5.3 Projetista

    Os projetistas devem estabelecer a vida til de projeto (VUP) de cada sistema que compe esta parte,com base na Seo 14.

    Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, produtos e processos que atendam ao desempenhomnimo estabelecido nesta parte da ABNT NBR 15575 com base nas normas prescritivas e nodesempenho declarado pelos fabricantes dos produtos a serem empregados em projeto.

    Quando as normas especficas de produtos no caracterizam desempenho, ou quando no existemnormas especficas, ou quando o fabricante no publica o desempenho de seu produto, recomendvelao projetista solicitar informaes ao fabricante para balizar as decises de especificao.

    Quando forem considerados valores de VUP maiores que os mnimos estabelecidos nesta Norma,estes devem constar nos projetos e/ou memorial de clculo.

    5.4 Construtor e incorporador

    5.4.1 Salvo conveno escrita, da incumbncia do incorporador, de seus prepostos e/ou dos pro-jetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competncias, e no da empresa construtora, a iden-tificao dos riscos previsveis na poca do projeto, devendo o incorporador, neste caso, providenciaros estudos tcnicos requeridos e prover aos diferentes projetistas as informaes necessrias. Comoriscos previsveis, exemplifica-se: presena de aterro sanitrio na rea de implantao do empreen-dimento, contaminao do lenol fretico, presena de agentes agressivos no solo e outros riscosambientais.

    5.4.2 Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o manual de uso, o e manuteno, ou documentosimilar, conforme 3.26, atendendo ABNT NBR 14037. O manual deve ser entregue ao proprietrioda unidade quando da disponibilizao da edificao para uso. Deve tambm ser elaborado o manualdas reas comuns, que deve ser entregue ao condomnio.

    12 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 15575-1 :2013

    5.4.3 O manual de uso, operao e manuteno da edificao (3.26) deve atender ao dispostona ABNT NBR 14037, com explicitao pelo menos dos prazos de garantia aplicveis ao caso, previs-tos pelo construtor ou pelo incorporador, e citados no Anexo D.

    NOTA Recomenda-se que os prazos de garantia estabelecidos no manual de uso, operao e manuteno,ou documento similar, sejam iguais ou maiores aos apresentados no Anexo D.

    5.5 Usurio

    Ao usurio ou seu preposto cabe realizar a manuteno, de acordo com o estabelecido naABNT NBR 5674 e o manual de uso, operao e manuteno, ou documento similar (ver 3.26).

    O usurio no pode efetuar modificaes que prejudiquem o desempenho original entregue pelaconstrutora, sendo esta ltima no responsvel pelas modificaes realizadas pelo usurio.

    NOTA Convm que, para atendimento aos prazos de garantia indicados na garantia contratual, osresponsveis legais mantenham prontamente disponveis, quando solicitados pelo construtor ou ncorporador,conforme descrito na ABNT NBR 5674.

    6 Avaliao de desempenho

    6.1 Generalidades

    6.1.1 A avaliao de desempenho busca analisar a adequao ao uso de um sistema ou de um pro-cesso construtivo destinado a atender a uma funo, independentemente da soluo tcnica adotada.

    6.1.2 Para atingir esta finalidade, na avaliao do desempenho realizada uma investigao siste-mtica baseada em mtodos consistentes, capazes de produzir uma interpretao objetiva sobre ocomportamento esperado do sistema nas condies de uso definidas. Em funo disso, a avaliao dodesempenho requer o domnio de uma ampla base de conhecimentos cientficos sobre cada aspectofuncional de uma edificao, sobre materiais e tcnicas de construo, bem como sobre os diferentesrequisitos dos usurios nas mais diversas condies de uso.

    6.1.2.1 Recomenda-se que os resultados desta investigao sistemtica. que orientaram a realiza-o do projeto, sejam documentados por meio de registro de imagens, memorial de clculo, observa-es instrumentadas, catlogos tcnicos dos produtos, registro de eventuais planos de expanso deservios pblicos ou outras formas, conforme convenincia.

    6.1.3 Os requisitos de desempenho derivados de todos os requisitos dos usurios podem resultarem uma lista muito extensa; neste sentido conveniente limitar o nmero de requisitos a serem con-siderados em um contexto de uso definido. Dessa forma, nas Sees 7 a 17 so estabelecidos osrequisitos e critrios que devem ser atendidos por edificaes habitacionais .

    6.1.4 Os requisitos de desempenho previstos nesta Norma devem ser verificados aplicando-se osrespectivos mtodos de avaliao explicitados nas suas diferentes partes.

    6.1.5 Todas as verificaes devem ser realizadas com base nas condies do meio fsico na pocado projeto e da execuo do empreendimento.

    6.1.6 A avaliao do desempenho de edificaes ou de sistemas, de acordo com esta Norma, deveser realizada considerando as premissas bsicas estabelecidas nesta Seo.

    NOTA Recomenda-se que a avaliao do desempenho seja realizada por instituies de ensinoou pesquisa, laboratrios especializados, empresas de tecnologa, equipes multiprofissionais ou profissionaisde reconhecida capacidade tcnica.

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    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13

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  • ABNT NBR 15575-1:2013

    6.2 Diretrizes para implantao e entorno

    6.2.1 Implantao

    Para edifcios ou conjuntos habitacionais com local de implantao definido, os projetos dearquitetura, da estrutura, das fundaes, contenes e outras eventuais obras geotcnicas devemser desenvolvidos com base nas caractersticas do local da obra (topogrficas. geolgicas etc.),avaliando-se convenientemente os riscos de deslizamentos. enchentes, eroses, vibraestransmitidas por vias frreas, vibraes transmitidas por trabalhos de terraplenagem e compactaodo solo, ocorrncia de subsidncia do solo, presena de crateras em camadas profundas, presenade solos expansveis ou colapsveis. presena de camadas profundas deformveis e outros.

    Devem ainda ser considerados riscos de exploses oriundas do confinamento de gases resultantes deaterros sanitrios, solos contaminados, proximidade de pedreiras e outros, tomando-se as providnciasnecessrias para que no ocorram prejuzos segurana e funcionalidade da obra.

    6.2.2 Entorno

    Os projetos devem ainda prever as interaes entre construes proxrrnas, considerando-seconvenientemente as eventuais sobreposies de bulbos de presso, efeitos de grupo de estacas,rebaixamento do lenol fretico e desconfinamento do solo em funo do corte do terreno.

    Tais fenmenos tambm no podem prejudicar a segurana e a funcionalidade da obra, bem como deedificaes vizinhas.

    O desempenho da edificao est intimamente associado a todos os projetos de implantaoe ao desempenho das fundaes, devendo ser atendidas as disposies das Normas aplicveis,particularmente das ABNT NBR 8044, ABNT NBR 5629, ABNT NBR 11682, ABNT NBR 6122e ABNT NBR 12722.

    6.2.3 Segurana e estabilidade

    Do ponto de vista da segurana e estabilidade ao longo da vida til da estrutura, devem ser consideradasas condies de agressividade do solo, do ar e da gua na poca do projeto, prevendo-se. quandonecessrio, as protees pertinentes estrutura e suas partes.

    6.3 Mtodos de avaliao do desempenho

    6.3.1 Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicando-se os respectivos mtodos deensaio previstos nesta parte.

    6.3.2 Os mtodos de avaliao estabelecidos nesta Norma consideram a realizao de ensaios la-boratoriais, ensaios de tipo, ensaios em campo, inspees em prottipos ou em campo, simulaes eanlise de projetos. A realizao de ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas explicitamen-te referenciadas. em cada caso, nesta parte da ABNT NBR 15575.

    6.4 Amostragem

    6.4.1 No caso de sistemas construtivos j utilizados em outras obras, pode-se considerar naavaliao a realizao de inspees de campo, atendendo aos requisitos e critrios de desempenhoestabelecidos nesta Norma, desde que se comprove que a edificao habitacional ou o sistema sejaigual ao da avaliao que se deseja proceder.

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    14 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    6.4.2 Do ponto de vista da durabilidade, as avaliaes de campo somente devem ser aceitas se aconstruo ou instalao tiver ocorrido h pelo menos dois anos.

    6.4.3 Sob qualquer aspecto, deve-se tomar a mxima precauo para, com base nas anlises decampo, no se inferir ou extrapolar resultados para condies diversas de clima, implantao, agres-sividade do meio e utilizao,

    6.4.4 Sempre que a avaliao estiver baseada na realizao de ensaios de laboratrio, a amostra-gem deve ser aleatria.

    6.5 Relao entre normas

    6.5.1 Quando uma Norma Brasileira prescritiva contiver requisitos suplementares a esta Norma, elesdevem ser integralmente atendidos.

    6.5.2 Na ausncia de Normas Brasileiras prescritivas para sistemas, podem ser utilizadas NormasInternacionais prescritivas relativas ao tema.

    6.6 Documento com os resultados da avaliao do sistema

    6.6.1 O relatrio resultante da avaliao de desempenho deve reunir informaes que caracterizema edificao habitacional ou sistema analisado.

    6.6.2 Quando houver a necessidade de realizao de ensaios laboratoriais, o relatrio de avaliaodeve conter a solicitao para realizao desses ensaios, com explicitao dos resultados pretendidose a metodologia a ser seguida, de acordo com as normas referenciadas nesta Norma.

    6.6.3 A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de todas as informaes que a carac-terizem, considerando sua participao no sistema.

    6.6.4 A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um documento de avaliao do desempe-nho, baseado nos requisitos e critrios avaliados de acordo com esta Norma.

    6.6.5 O relatrio deve ser elaborado pelo responsvel pela avaliao e deve atender aos requisitosestabelecidos em 6.7.

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    7 Desempenho estrutural

    Ver ABNT NBR 15575-2.

    8 Segurana contra incndio

    8.1 Generalidades

    Os requisitos desta Norma relativos segurana contra incndio so pautados em:

    proteger a vida dos ocupantes das edificaes, em caso de incndio;

    dificultar a propagao do incndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimnio;

    proporcionar meios de controle e extino do incndio;~:;.',

    dar condies de acesso para as operaes do Corpo de Bombeiros.

    ABNT 2013 . Todos os direitos reservados 15

    h '1;11

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Os objetivos principais de garantir a resistncia ao fogo dos elementos estruturais so:

    possibilitar a sada dos ocupantes da edificao em condies de segurana;

    garantir condies para o emprego de socorro pblico, onde se permita o acesso operacional deviaturas. equipamentos e seus recursos humanos, com tempo hbil para exercer as atividades desalvamento (pessoas retidas) e combate a incndio (rescaldo e extino);

    evitar ou minimizar danos prpria edificao, s outras adjacentes, infraestrutura pblica e aomeio ambiente.

    De forma a atender aos requisitos do usurio quanto segurana (ver 4.2), devem ser atendidos osrequisitos estabelecidos na legislao pertinente e na ABNT NBR 14432.

    8.2 Requisito - Dificultar o princpio do incndio

    Dificultar a ocorrncia de princpio de incndio por meio de premissas adotadas no projeto e na cons-truo da edificao.

    8.2.1 Critrios para dificultar o princpio do incndio

    8.2.1.1 Proteo contra descargas atmosfricas

    Os edifcios multifamiliares devem ser providos de proteo contra descargas atmosfricas, atendendoao estabelecido na ABNT NBR 541 9 e demais Normas Brasileiras aplicveis, nos casos previstosna legislao vigente.

    8.2.1.2 Proteo contra risco de ignio nas instalaes eltricas

    As instalaes eltricas das edificaes habitacionais devem ser projetadas de acordo com aABNT NBR 5410 e Normas Brasileiras aplicveis.

    NOTA Recomenda-se evitar o risco de ignio dos materiais em funo de curtos-circuitos e sobretenses.

    8.2.1.3 Proteo contra risco de vazamentos nas instalaes de gs-r~ As instalaes de gs devem ser projetadas e executadas de acordo com as ABNT NBR 13523.L e ABNT NBR 15526.

    8.2.2 Mtodos de avaliao da segurana relativa ao princpio do incndio

    A comprovao do atendimento ao requisito de 8.2, pelos critrios estabelecidos em 8.2.1.1 a 8.2.1.3,deve ser feita pela anlise do projeto ou por inspeo em prottipo.

    8.2.3 Premissas de projeto

    Quando houver ambiente enclausurado, devem ser atendidas a ABNT NBR 15526 e outras NormasBrasileiras aplicveis.

    8.3 Requisito - Facilitar a fuga em situao de incndio

    Facilitar a fuga dos usurios em situao de incndio.

    16 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 15575-1 :2013

    8.3.1 Critrio - Rotas de fuga

    As rotas de sada de emergncia dos edifcios devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077.

    8.3.2 Mtodos de avaliao

    Anlise do projeto ou por inspeo em prottipo.

    8.4 Requisito - Dificultar a inflamao generalizada

    Dificultar a ocorrncia da inflamao generalizada no ambiente de origem de eventual incndio.

    8.4.1 Critrio - Propagao superficial de chamas

    Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termoacstico empregados na face internados sistemas ou elementos que compem a edificao devem ter as caractersticas de propagaode chamas controladas, de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3a ABNT NBR 15575-5 e ABNT NBR 9442.

    8.4.2 Mtodos de avaliao da segurana inflamao generalizada de incndio

    A comprovao do atendimento aos requisitos estabelecidos em 8.4.1 deve ser feita por inspeo emprottipo ou ensaios conforme Normas Brasileiras especficas.

    8.5 Requisito - Dificultar a propagao do incndio

    Dificultar a propagao de incndio para unidades contguas ou entre edificaes.

    Caso no seja possvel o atendimento ao critrio de isolamento de risco distncia ou proteo(8.5.1), a edificao no considerada independente e o dimensionamento das medidas de proteocontra incndio deve ser feito considerando o conjunto de edificaes como uma nica unidade.

    8.5.1 Critrios

    8.5.1.1 Isolamento de risco distncia

    A distncia entre edifcios deve atender condio de isolamento, considerando-se todas as interfe-rncias previstas na legislao vigente.

    8.5.1.2 Isolamento de risco por proteo

    As medidas de proteo, incluindo no sistema construtivo o uso de portas ou selos corta-fogo, devempossibilitar que o edifcio seja considerado uma unidade independente.

    8.5.1.3 Assegurar estanqueidade e isolamento

    Os sistemas ou elementos de compartimentao que integram as edificaes habitacionais devematender ABNT NBR 14432 e parte da ABNT NBR 15575 para minimizar a propagao do incndio,assegurando estanquedade e isolamento.

    8.5.2 Mtodos de avaliao

    Para isolamento de risco: anlise do projeto e dimensionamento das distncias seguras, tendo emconta a ignio-piloto por radiao e a conveco atravs da cobertura.

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 17

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Anlise do projeto ou inspeo em prottipo atendendo legislao vigente.

    Para os sistemas da edificao, consultar as demais partes da ABNT NBR 15575.

    8.6 Requisito - Segurana estrutural em situao de incndio

    Minimizar o risco de colapso estrutural da edificao em situao de incndio.

    8.6.1 Critrio

    8.6.1.1 Minimizar o risco de colapso estrutural

    A edificao habitacional deve atender ABNT NBR 14432 e s normas especficas para o tipo deestrutura conforme mencionado em 8.6.2.

    8.6.2 Mtodos de avaliao

    Anlise do projeto estrutural em situao de incndio.

    Atendimento s seguintes Normas de projeto estrutural:

    ABNT NBR 14323, para estruturas de ao;

    ABNT NBR 15200, para estruturas de concreto;

    para as demais estruturas, aplica-se o Eurocode correspondente, em sua ltima edio.

    8.7 Requisito - Sistema de extino e sinalizao de incndio

    /)

    As edificaes multifamiliares devem dispor de sistemas de alarme, extino, sinalizao e iluminaode emergncia.

    8.7.1 Critrio - Equipamentos de extino, sinalizao e iluminao de emergncia

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    9.2 Requisito - Segurana na utilizao do imvel

    Assegurar que tenham sido tomadas medidas de segurana aos usurios da edificao habitacional.

    9.2.1 Critrio - Segurana na utilizao dos sistemas

    Os sistemas no podem apresentar:

    a) rupturas, instabilidades, tombamentos ou quedas que possam colocar em risco a integridadefsica dos ocupantes ou de transeuntes nas imediaes do imvel;

    b) partes expostas cortantes ou perfurantes;

    c) deformaes e defeitos acima dos limites especificados nas ABNT NBR 15575-2 aABNT NBR 15575-6.

    9.2.2 Mtodo de avaliao

    Anlise do projeto ou inspeo em prottipo.

    9.2.3 Premissas de projeto

    Devem ser previstas no projeto e na execuo formas de minimizar, durante o uso da edificao,o risco de:

    a)

    c: b)'/'0,0

    ('",) c)

    queda de pessoas em altura: telhados, ticos, lajes de cobertura e quaisquer partes elevadas daconstruo;

    acessos no controlados aos locais com riscos de quedas;

    queda de pessoas em funo de rupturas das protees, as quais devem ser ensaiadas conformeABNT NBR 14718 ou devem possuir memorial de clculo assinado por profissional responsvelque comprove seu desempenho;

    d) queda de pessoas em funo de irregularidades nos pisos, rampas e escadas, conforme aABNT NBR 15575-3;

    e) ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes, resultando em partescortantes ou perfurantes;

    f) ferimentos ou contuses em funo da operao das partes mveis de componentes, comojanelas, portas, alapes e outros;

    ."5 g) ferimentos ou contuses em funo da dessolidarizao ou da projeo de materiais ou:) componentes a partir das coberturas e das fachadas, tanques de lavar, pias e lavatrios, com ou

    sem pedestal, e de componentes ou equipamentos normalmente fixveis em paredes;

    11) ferimentos ou contuses em funo de exploso resultante de vazamento ou de confinamento degs combustvel.

    9.3 Requisito - Segurana das instalaes

    Evitar a ocorrncia de ferimentos ou danos aos usurios, em condies normais de uso.

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 19

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    9.3.1 Segurana na utilizao das instalaes

    A edificao habitacional deve atender aos requisitos das Normas especficas.

    NOTA Por exemplo, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR 13523, ABNT NBR 15526,ABNT NBR 15575-6 etc.

    9.3.2 Mtodo de avaliao

    Anlise do projeto ou inspeo em prottipo.

    10 Estanqueidade

    10.1 Generalidades

    A exposio gua de chuva, umidade proveniente do solo e aquela proveniente do uso daedificao habitacional devem ser consideradas em projeto, pois a umidade acelera os mecanismos dedeteriorao e acarreta a perda das condies de habitabilidade e de higiene do ambiente construdo.

    10.2 Requisito - Estanqueidade a fontes de umidade externas edificao

    Assegurar estanqueidade s fontes de umidades externas ao sistema.

    10.2.1 Critrio - Estanqueidade gua de chuva e umidade do solo e do lenol fretico

    Atendimento aos requisitos especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.

    10.2.2 Mtodo de avaliao

    Anlise do projeto e mtodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.

    10.2.3 Premissas de projeto

    Devem ser previstos nos projetos a preveno de infiltrao da gua de chuva e da umidade do solonas habitaes, por meio dos detalhes indicados a seguir:

    .-1.'u. a) condies de implantao dos conjuntos habitacionais, de forma a drenar adequadamente a gua

    de chuva incidente em ruas internas, lotes vizinhos ou mesmo no entorno prximo ao conjunto;

    b) sistemas que impossibilitem a penetrao de lquidos ou umidades de pores e subsolos, jardinscontguos s fachadas e quaisquer paredes em contato com o solo, ou pelo direcionamento dasguas, sem prejuzo da utilizao do ambiente e dos sistemas correlatos e sem comprometer asegurana estrutural. No caso de haver sistemas de impermeabilizao, estes devem seguir aABNT NBR 9575;

    c) sistemas que impossibilitem a penetrao de lquidos ou umidades em fundaes e pisos emcontato com o solo;

    d) ligao entre os diversos elementos da construo (como paredes e estrutura, telhado e paredes,corpo principal e pisos ou caladas laterais).

    20 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    10.3 Requisito - Estanqueidade a fontes de umidade internas edificao

    Assegurar a estanqueidade gua utilizada na operao e manuteno do imvel em condiesnormais de uso.

    10.3.1 Critrio - Estanqueidade gua utilizada na operao, uso e manuteno do imvel

    Devem ser previstos no projeto detalhes que assegurem a estanqueidade de partes do edifcio quetenham a possibilidade de ficar em contato com a gua gerada na ocupao ou manuteno doimvel, devendo ser verificada a adequao das vinculaes entre instalaes de gua, esgotos ouguas pluviais e estrutura, pisos e paredes, de forma que as tubulaes no venham a ser rompidasou desencaixadas por deformaes impostas.

    10.3.2 Mtodo de avaliao

    Anlise do projeto e mtodos de ensaio especificados nas ABNT NBR 15575-3 a ABNT NBR 15575-5.

    11 Desempenho trmico

    11.1 Generalidades

    A edificao habitacional deve reunir caractersticas que atendam aos requisitos de desempenhotrmico, considerando-se a zona bioclimtica definida na ABNT NBR 15220-3.

    Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece um procedimento normativo apresentado a seguir, comum procedimento informativo mostrado no Anexo A para avaliao da adequao de habitaes:

    a) Procedimento 1 - Simplificado (normativo): atendimento aos requisitos e critrios para os sistemasde vedao e coberturas, conforme ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5. Para os casos emque a avaliao de transmitncia trmica e capacidade trmica, conforme os critrios e mtodosestabelecidos nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5, resultem em desempenho trmicoinsatisfatrio, o projetista deve avaliar o desempenho trmico da edificao como um todo pelomtodo da simulao computacional conforme 11 .2.

    b) Procedimento 2 - Medio (informativo, Anexo A): verificao do atendimento aos requisitose critrios estabelecidos nesta Norma, por meio da realizao de medies em edificaes ouprottipos construdos. Este mtodo de carter meramente informativo e no se sobrepe aosprocedimentos descritos no item a), conforme disposto na Diretiva 2 da ABNT.

    11.2 Simulao computacional - Introduo

    Para a avaliao de desempenho trmico por simulao computacional, os requisitos, critriose mtodos so detalhados em 11.3 e 11.4.

    .; Para a realizao das simulaes cornputacionais, devem ser utilizadas como referncia as Tabelas A.1 ,A.2 e A.3, que fornecem informaes sobre a localizao geogrfica de algumas cidades brasileiras eos dados climticos correspondentes aos dias tpicos de projeto de vero e de inverno.

    Na falta de dados para a cidade onde se encontra a habitao, recomenda-se utilizar os dadosclimticos de uma cidade com caractersticas climticas semelhantes e na mesma zona bioclimticabrasileira (conforme a parte 3 da ABNT NBR 15220-3).

    ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 21

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    NOTA Arquivos climticos gerados por instituies de reconhecida capacitao tcnica (universidades ouinstitutos de pesquisa) podem ser utilizados, desde que a fonte seja devidamente referenciada e os dadossejam de domnio pblico.

    Para a realizao das simulaes computacionais recomenda-se o emprego do programa EnergyPlus.Outros programas de simulao podem ser utilizados, desde que permitam a determinao docomportamento trmico de edificaes sob condies dinmicas de exposio ao clima, sendocapazes de reproduzir os efeitos de inrcia trmica e validados pela ASHRAE Standard 140.

    Para a geometria do modelo de simulao, deve ser considerada a habitao como um todo,considerando cada ambiente como uma zona trmica. Na composio de materiais para a simulao,deve-se utilizar dados das propriedades trmicas dos materiais e/ou componentes construtivos:

    obtidos em laboratrio, atravs de mtodo de ensaio normalizado. Para os ensaios de laboratrio,recomenda-se a utilizao dos mtodos apresentados na Tabela 1;

    na ausncia destes dados ou na impossibilidade de obt-tos junto aos fabricantes, permitidoutilizar os dados disponibilizados na ABNT NBR 15220-2 como referncia.

    Tabela 1 - Mtodos de medio de propriedades trmicas de materiaise elementos construtivos

    Propriedade Determinao

    Condutividade trmica ASTM C518 ou ASTM C177 ou ISO 8302

    Calor especfico ASTM C351 - 92b.,.

    Medio conforme mtodo de ensaioDensidade de massa aparente preferencialmente normalizado, especfico para o

    material

    Emissividade Medio JIS A 1423/ASTM C1371 - 04a

    Absortncia radiao solarMedio ANSI/ASHRAE 74/88ASTM E1918-06, ASTM E903-96

    Medio conforme ABNT NBR 6488 ou clculoResistncia ou transmitncia trmica de conforme ABNT NBR 15220-2, tomando-se porelementos base valores de condutividade trmica medidos

    ASTM E903-96

    Caractersticas fotoenergticas (vidros) EN 410 -1998/EN 12898

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    11.3 Requisitos de desempenho no vero

    Apresentar condies trmicas no interior do edifcio habitacional melhores ou iguais s do ambienteexterno, sombra, para o dia tpico de projeto de vero, conforme 11.3.1.

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    11.3.1 Critrio - Valores mximos de temperatura

    O valor mximo dirio da temperatura do ar interior de recintos de permanncia prolongada, como salase dormitrios, sem a presena de fontes internas de calor (ocupantes, lmpadas, outros equipamentosem geral), deve ser sempre menor ou igual ao valor mximo dirio da temperatura do ar exterior.

    22 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 15575-1 :2013

    o nvel para aceitao o M (denominado mnimo), ou seja, atende ao critrio de 11.3.1 mostrado naTabela 2.

    Tabela 2 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de vero

    CritrioNvel de desempenho

    Zonas 1 a 7 Zona 8r--------------------------~~----.--------------_+---------------------~Ti,mx. ~ Te,mx.M Ti,mx. ~ Te,mx.

    Ti,mx. o valor mximo dirio da temperatura do ar no interior da edificao, em graus Celsius.Te,mx. o valor mximo dirio da temperatura do ar exterior edificao, em graus Celsius.NOTA Zonas bioclimticas de acordo com a ABNT NBR 15220-3.---------------------_._---------_. __ ._------------------------

    A Tabela E.1 apresenta a caracterizao para os nveis de desempenho I (intermedirio) e S (superior)opcionais.

    11.3.2 Mtodo de avaliao

    Simulao computacional conforme procedimentos apresentados em 11 .2.

    11.4 Requisitos de desempenho no inverno

    Apresentar condies trmicas no interior do edifcio habitacional melhores que do ambiente externo,no dia tpico de projeto de inverno, conforme 11.4.1, nas zonas bioclimticas 1 a 5. Nas zonas 6, 7 e 8no necessrio realizar avaliao de desempenho trmico de projeto para inverno.

    11.4.1 Critrio - Valores mnimos de temperatura

    Os valores mnimos dirios da temperatura do ar interior de recintos de permanncia prolongada,como salas e dormitrios, no dia tpico de projeto de inverno, devem ser sempre maiores ou iguais temperatura mnima externa acrescida de 3C.

    O nvel para aceitao o M (denominado mnimo), ou seja, atende ao critrio de 11.4.1 mostrado naTabela 3.

    Tabela 3 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de inverno

    Nvel de Critriodesempenho Zonas blocllmtlcas 1 a 5 I Zonas bioclimticas 6, 7 e 8

    M Ti,mn. ::~(Te,mn. + 3C) Nestas zonas, este critrio nopode ser verificado........................ _._ .._._- ......... -.----.-.._ .._._ ......Ti,mn. o valor mnimo dirio da temperatura do ar no interior da edificao, em graus Celsius;Te.mn. o valor mnimo dirio da temperatura do ar exterior edificao, em graus Celsius.NOTA Zonas bioclimticas de acordo com a ABNT NBR 15220-3.

    A Tabela E.2 apresenta a caracterizao para os nveis de desempenho I (intermedirio) e S (superior)opcionais.

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  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    11.4.2 Mtodo de avaliao

    Simulao computacional conforme procedimentos apresentados em 11.2.

    11.5 Edificaes em fase de projeto

    A avaliao deve ser feita para um dia tpico de projeto, de vero e de inverno.

    Para unidades habitacionais isoladas. seguir o procedimento estabelecido em 11.5.1 e 11.5.2.

    Para conjuntos habitacionais ou edifcios multipiso, selecionar unidades habitacionais representativas,conforme estabelecido a seguir:

    a) conjunto habitacional de edificaes trreas: selecionar uma unidade habitacional com o maiornmero de paredes expostas e seguir o procedimento estabelecido em 11.5.1 e 11.5.2;

    b) edifcio multipiso: selecionar uma unidade do ltimo andar, com cobertura exposta, e seguir oprocedimento estabelecido em 11.5.1 e 11.5.2.

    11.5.1 Simular todos os recintos da unidade habitacional, considerando as trocas trmicas entre osseus ambientes e avaliar os resultados dos recintos, dormitrios e salas. considerando as condiesapresentadas abaixo.

    Na entrada de dados, considerar que os recintos adjacentes, de outras unidades habitacionais,separados, portanto. por paredes de geminao ou entrepisos, apresentem a mesma condio trmicado ambiente que est sendo simulado.

    A edificao deve ser orientada conforme a implantao. A unidade habitacional desta edificaoescolhida para a simulao deve ser a mais crtica do ponto de vista trmico.

    Caso esta orientao da edifcao no esteja definida, esta deve ser posicionada de tal forma que aunidade a ser avaliada tenha a condio mais crtica do ponto de vista trmico.

    Como condio crtica do ponto de vista trmico, adotar:

    a) vero: janela do dormitrio ou da sala voltada para oeste e a outra parede exposta voltada paranorte. Caso no seja possvel, o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltada para oeste;

    J,b) inverno: janela do dormitrio ou da sala de estar voltada para o sul e a outra parede exposta

    voltada para leste. Caso no seja possvel, o ambiente deve ter pelo menos uma janela voltadapara o sul;

    { i

    Jj c) obstruo no entorno: considerar que as paredes expostas e as janelas esto desobstrudas, ouseja, sem a presena de edificaes ou vegetao nas proximidades que modifiquem a incidnciade sol e/ou vento. Edificaes de um mesmo complexo, por exemplo um condomnio, podemser consideradas, desde que previstas para habitao no mesmo perodo. Esta informao deveconstar na documentao de comprovao de desempenho;

    d) obstruo por elementos construtivos previstos na edificao: dispositivos de sombreamento (porexemplo, para-sis, marquises, beirais) devem ser considerados na simulao.

    Adotar uma taxa de ventilao do ambiente de 1 ren/h. A taxa de renovao da cobertura deve ser amesma, de 1 ren/h.

    24 ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosImpresso por G' APO!O DESENV URB PORTO ALEGRE, F

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    A absortncia radiao solar das superfcies expostas deve ser definida conforme a cor e ascaractersticas das superfcies externas da cobertura e das paredes expostas, conforme orientaesdescritas a seguir:

    a) cobertura: valor especificado no projeto, correspondente, portanto, ao material declarado para otelhado ou outro elemento utilizado que constitua a superfcie exposta da cobertura;

    b) parede: assumir o valor da absortncia radiao solar correspondente cor definida no projeto.Caso a cor no esteja definida, simular para trs alternativas de cor:

    cor clara: o. = 0,3;

    cor mdia: (J = 0,5;

    cor escura: o. = 0,7.

    11.5.2 A unidade habitacional que no atender aos critrios estabelecidos para vero deve ser simu-lada novamente, considerando-se as seguintes alteraes:

    ventilao: configurao da taxa de ventilao de cinco renovaes do volume de ar do ambientepor hora (5,0 ren/h) e janelas sem sombreamento;

    sombreamento: insero de proteo solar externa ou interna da esquadria externa com dispositivocapaz de cortar no mnimo 50 % da radiao solar direta que entraria pela janela, com taxa deuma renovao do volume de ar do ambiente por hora (1,0 ren/h);

    ventilao e sombreamento: combinao das duas estratgias anteriores, ou seja, insero dedispositivo de proteo solar e taxa de renovao do ar de 5,0 ren/h.

    11.5.3 O Anexo A apresenta dados climticos brasileiros de referncia.

    ',9, 12 Desempenho acstico

    ....1>

  • ABNT NBR 15575-1:2013

    12.2.2 Mtodo de avaliao

    Especificado nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5.

    12.3 Requisito - Isolao acstica entre ambientes

    Propiciar condies de isolao acstica entre as reas comuns e ambientes de unidades habitacionaise entre unidades habitacionais distintas.

    12.3.1 Critrio - Isolao ao rudo areo entre pisos e paredes internas

    Os sistemas de pisos e vedaes verticais que compem o edifcio habitacional devem ser projetados,construdos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3e ABNT NBR 15575-4.

    12.3.2 Mtodo de avaliao

    Mtodos especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-4.

    12.4 Requisito - Rudos de impactos

    Propiciar condies mnimas de desempenho acstico no interior da edificao, com relao a fontespadronizadas de rudos de impacto.

    12.4.1 Critrio - Rudos gerados por impactos

    0:'

    Os sistemas que compem os edifcios habitacionais devem atender aos requisitos e critriosespecificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-5.

    12.4.2 Mtodos de avaliao

    Anlise do projeto e atendimento aos mtodos de ensaios especificados nas ABNT NBR 15575-3 eABNT NBR 15575-5.

    13 Desempenho lumnico

    13.1 Generalidades

    Durante o dia, as dependncias da edificao habitacional lstadas na Tabela 4 devem receberiluminao natural conveniente, oriunda diretamente do exterior ou indiretamente, atravs de recintosadjacentes.

    Para o perodo noturno, o sistema de iluminao artificial deve proporcionar condies internassatisfatrias para ocupao dos recintos e circulao nos ambientes com conforto e segurana.

    13.2 Requisito - Iluminao natural

    Durante o dia, as dependncias da edificao habitacional lstadas na Tabela 4 devem receberiluminao natural conveniente, oriunda diretamente do exterior ou indiretamente, atravs de recintosadjacentes.

    26 ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosIi"lP!PiS: po . Q, APOiO DESEN\! UF~BPORTe ALEGRE, RS HPf~ESSf\O

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    13.2.1 Critrio - Simulao: Nveis mnimos de iluminncia natural

    Contando unicamente com iluminao natural, os nveis gerais de iluminncia nas diferentesdependncias das construes habitacionais devem atender ao disposto na Tabela 4.

    Tabela 4 - Nveis de iluminncia geral para iluminao natural*

    Dependncia lIuminncia geral (Iux) para o nvel mnimode desempenho M

    Sala de estarDormitrioCopa/cozinharea de servio

    ~ 60

    BanheiroCorredor ou escada interna unidadeCorredor de uso comum (prdios)Escadaria de uso comum (prdios)Garagens/estacionamentos(demais ambientes)

    No requerido

    Valores mnimos obrigatrios, conforme mtodo de avaliao de 13.2.2.

    NOTA 1 Para os edifcios rnultipiso, so permitidos, para as dependncias situadas no pavimentotrreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua, nveis de iluminncia ligeiramente inferiores aos valoresespecificados na tabela acima (diferena mxima de 20 % em qualquer dependncia).

    NOTA2 Os critrios desta tabela no se aplicam s reas confinadas ou que no tenham iluminaonatural.

    NOTA3 Deve-se verificar e atender s condies mnimas requeridas pela legislao local.

    o Anexo E contm recomendaes de outros nveis de desempenho relativos a estes critrios.

    13.2.2 Mtodo de avaliao

    As simulaes para o plano horizontal, em perodos da manh (9:30 h) e da tarde (15:30 h),respectivamente, para os dias 23 de abril e 23 de outubro e sua avaliao devem ser realizadas comemprego do algo ritmo apresentado na ABNT NBR 15215-3, atendendo s seguintes condies:

    considerar a latitude e a longitude do local da obra, supor dias com nebulosidade mdia (ndicede nuvens 50 %);

    supor desativada a iluminao artificial, sem a presena de obstrues opacas (janelas e cortinasabertas, portas internas abertas, sem roupas estendidas nos varais etc.);

    simulaes para o centro dos ambientes, na altura de 0,75 m acima do nvel do piso;

    para o caso de conjuntos habitacionais constitudos por casas ou sobrados, considerar todas asorientaes tpicas das diferentes unidades;

    ,1:)ABNT 2.013 - Todos os direitos reservados 27

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    para o caso de conjuntos habitacionais constitudos por edifcios multipiso, considerar, alm dasorientaes tpicas, os diferentes pavimentos e as diferentes posies dos apartamentos nosandares;

    em qualquer circunstncia, considerar os eventuais sombreamentos resultantes de edificaesvizinhas, taludes, muros e outros possveis anteparos, desde que se conheam o local e ascondies de implantao da obra.

    13.2.3 Critrio - Medio in loco: Fator de luz diurna (FLD)

    Contando unicamente com iluminao natural, o fator de luz diurna (FLD) nas diferentes dependnciasdas construes habitacionais deve atender ao disposto na Tabela 5 (ver ISO 5034-1).

    Tabela 5 - Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitao*

    Dependncia FLD (%) para o nvel mnimo dedesempenho M

    Sala de estarDormitrioCopa/cozinha

    20,50 %

    rea de servio

    BanheiroCorredor ou escada interna unidadeCorredor de uso comum (prdios)

    No requeridoEscadaria de uso comum (prdios)Garagens/estacionamentos(demais ambientes)

    Valores mnimos obrigatrios, conforme mtodo de avaliao de 13.2.4.NOTA 1 Para os edifcios multipiso, so permitidos, para as dependncias situadas no pavimentotrreo ou em pavimentos abaixo da cota da rua, nveis de iluminncia ligeiramente inferiores aosvalores especificados nesta tabela.NOTA 2 Os critrios desta tabela no se aplicam s reas confinadas ou que no tenham iluminao

    , natural.

    O Anexo E contm recomendaes de outros nveis de desempenho relativos a estes critrios.

    13.2.4 Mtodo de avaliao

    Realizao de medies no plano horizontal, com o emprego de luxmetro porttil, erro mximo de 5 % do valor medido, no perodo compreendido entre 9 h e 15 h, nas seguintes condies:

    medies em dias com cobertura de nuvens maior que 50 %, sem ocorrncia de precipitaes;

    medies realizadas com a iluminao artificial desativada, sem a presena de obstrues opacas(janelas e cortinas abertas, portas internas abertas, sem roupas estendidas nos varais etc.);

    medies no centro dos ambientes, a 0,75 m acima do nvel do piso;

    28 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

  • .0."j

    '1)

    ABNT NBR 15575-1 :2013

    para o caso de conjuntos habitacionais constitudos por casas ou sobrados, considerar todas asorientaes tpicas das diferentes unidades;

    para o caso de conjuntos habitacionais constitudos por edifcios multipiso, considerar, alm dasorientaes tpicas, os diferentes pavimentos e as diferentes posies dos apartamentos nosandares;

    na ocasio das medies no pode haver incidncia de luz solar direta sobre os luxmetros, emcircunstncia alguma;

    o fator de luz diurna (FLD) dado pela relao entre a iluminncia interna e a iluminncia externa sombra, de acordo com a seguinte equao:

    FLO=100x EEe

    onde

    Ei a iluminnica no interior da dependncia;

    Ee a iluminncia externa sombra.

    13.2.5 Premissas de projeto

    Os requisitos de iluminncia natural podem ser atendidos mediante adequada disposio dos cmodos(arquitetura), correta orientao geogrfica da edificao, dimensionamento e posio das aberturas,tipos de janelas e de envidraamentos, rugosidade e cores dos elementos (paredes, tetos, pisos etc.),insero de poos de ventilao e iluminao, eventual introduo de domo de iluminao etc.

    A presena de taludes, muros, coberturas de garagens e outros obstculos do gnero no podemprejudicar os nveis mnimos de iluminncia especificados.

    Nos conjuntos habitacionais integrados por edifcios, a implantao relativa dos prdios, de eventuaiscaixas de escada ou de outras construes, no podem prejudicar os nveis mnimos de iluminnciaespecificados.

    13.2.6 Comunicao com o exterior

    Recomenda-se que a iluminao natural das salas de estar e dormitrios seja provida de vos deportas ou de janelas. No caso das janelas, recomenda-se que a cota do peitoril esteja posicionadano mximo a 100 cm do piso interno, e a cota da testeira do vo no mximo a 220 cm a partir do pisointerno, conforme Figura 1.

    ABNT 2013 -Todos os direitos reservados 29

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Figura 1 - Sugesto de alturas de janelas

    13.3 Requisito - Iluminao artificial

    Propiciar condies de iluminao artificial interna, de modo a garantir a ocupao dos recintose circulao nos ambientes com conforto e segurana.

    13.3.1 Critrio - Nveis mnimos de iluminao artificial

    Os nveis gerais de iluminao promovidos nas diferentes dependncias dos edifcios habitacionaispor iluminao artificial devem atender ao disposto na Tabela 6.

    NOTA Para iluminao de emergncia, consultar ABNT NBR 10898.

    Tabela 6 - Nveis de iluminamento geral para iluminao artificial

    '.

    --lIuminamento geral para o nvel

    Dependncia mnimo de desempenholux

    Sala de estarDormitrioBanheiro

    ~ 100

    rea de servio

    Copa/cozinha ~ 200*

    Corredor ou escada interna unidadeCorredor de uso comum (prdios)Escadaria de uso comum (prdios) ~ 75*

    Garagens/estacionamentos internos ecobertos

    Garagens/estacionamentos descobertos ~ 20*

    * Valores obtidos da ABNT NBR 5413.NOTA Deve-se verificar e atender s condies mnimas requeridas pela legislao local.

    ... ...... -.- ............................................... _ ...... _ ...... .................... _ ........ .................................................. _- ........................................ _- ................. __ .._ ......

    (~ O Anexo E contm recomendaes de outros nveis de desempenho relativos a estes critrios.

    30 ABNT 2013 - Todos os direitos reservados

  • LIJ.

    ABNT NBR 15575-1 :2013

    13.3.2 Mtodo de avaliao

    Anlise de projeto ou inspeo em prottipo, utilizando um dos mtodos estabelecidos no Anexo B,para iluminao artificial.

    14 Durabilidade e manutenibilidade

    14.1 Generalidades

    A durabilidade do edifcio e de seus sistemas um requisito econormco do usuano, pois estdiretamente associado ao custo global do bem imvel. A durabilidade de um produto se extinguequando ele deixa de atender s funes que lhe forem atribudas, quer seja pela degradao que oconduz a um estado insatisfatrio de desempenho, quer seja por obsolescncia funcional. O perodode tempo compreendido entre o incio de operao ou uso de um produto e o momento em que o seudesempenho deixa de atender aos requisitos do usurio preestabelecidos denominado vida til.No Anexo C, feita uma anlise mais abrangente dos conceitos relacionados com a durabilidade e avida til, face importncia que representam para o desempenho do edifcio e seus sistemas.

    Projetistas, construtores e incorporadores so responsveis pelos valores tericos de vida til deprojeto que podem ser confirmados por meio de atendimento s Normas Brasileiras ou Internacionais(por exemplo, ISO e IEC) ou Regionais (por exemplo, Mercosul) e, no havendo estas, podem serconsideradas normas estrangeiras na data do projeto. No obstante, no podem prever, estimar ou seresponsabilizar pelo valor atingido de vida til (VU), uma vez que este depende de fatores fora de seucontrole, como o correto uso e operao do edifcio e de suas partes, a constncia e efetividade dasoperaes de limpeza e manuteno, alteraes climticas e nveis de poluio no local, mudanasno entorno ao longo do tempo (trnsito de veculos, rebaixamento do nvel do lenol fretico, obras deinfraestrutura, expanso urbana etc.).

    O valor final atingido de vida til (VU) ser uma composio do valor terico calculado como vida til deprojeto (VUP) influenciado positivamente ou negativamente pelas aes de manuteno, intempriese outros fatores internos de controle do usurio e externos (naturais) fora de seu controle.

    O Anexo O apresenta sugesto de diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia.

    O prazo de garantia da solidez e segurana das edificaes fixado por lei.

    14.2 Requisito - Vida til de projeto do edifcio e dos sistemas que o compem

    Projetar os sistemas da edificao de acordo com valores tericos preestabelecidos de vida til deprojeto.

    14.2.1 Critrio - Vida til de projeto

    O projeto deve especificar o valor terico para a vida til de projeto (VUP) para cada um dos sistemasque o compem, no inferiores aos estabelecidos na Tabela 7, e deve ser elaborado para queos sistemas tenham uma durabilidade potencial compatvel com a vida til de projeto (VUP) a seremconsiderados nos projetos elaborados a partir da exigibilidade desta parte da ABNT NBR 15575.

    @ABNT 2013 Todos os direitos reservados 31

    . G, APOiO DESENV UI~F3POHTO /\LEC

  • ABNT NBR 15575-1 :2013

    Tabela 7 - Vida til de projeto (VUP)*

    rsi~t~~~r--------------------------- ..- - ----.------------ - -1-- -..---------.-.-- -.- - ..---------- -------------.---- -..-------.- ---j

    !! Estrutura[ Pi~;~i~~~~~;~..Iveda;o vertical externa -jl---------------~-4-0---------------i

    VUP mnima em anos

    ~ 50Conforme ABNT NBR 8681

    ~13

    I Vedao vertical interna ~ 20------------- ..-------f-----------.-

    ~20Cobertura

    Hidrossanitrio ~ 201-.--.-------- ..----------.-.--..---.------------ - - -- ..-.--.---.-.--..--.-.---.- -----------------------l, Considerando periodicidade e processos de manuteno segundo a ABNT NBR 5674 e Iespecificados no respectivo manual de uso,