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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN DEFlNl@ES GERAIS DE ENGRENAGENS 04.008 NBR 6174 Terminologia DEZ/1980 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma define OS termos gerais de uso em engrenagens. 1.2 Nela sao apresentados apenas OS termos e as definisoes gerais de natureza gE 0mGtrica ou cinematica. As definic;oes peculiares 5s engrenagens cil indricas, as engrenagens c5-i i cas , aos sem-fim e 2s coroas set-so objet0 de outras normas. 2 DEFlNl@ES Para efeitos desta Norma sao adotadas as definiG6es de 2.1 a 2.4.3.2. 2.1 Definicces cinema-ticas 2.1.1 DefiniGoes consequentes da posicZo relativa dos eixos. 2.1.1.1 Engrenaqem Todo element0 mec5nico denteado de forma constante, destinado a transmitir, movi mento a e/au , receber movimento de urn outro element0 meckico denteado tambern de forma constante, pela aCa”o dos dentes em contactos sucessivos( Ver Figura 14 em Anexo) . 2.1.1.2 Par de engrenagens Mecanismo elementar constituido de duas engrenagens que podem girar em torno de seus eixos geometricos, em que uma delas faz girar a outra pela asao dos dentes em contactos sucessivos. (Ver Figura 1 em Anexo). 2.1.1.3 Sistema de engrenagens Qualquer combinasa”o de engrenagens que podem participar de transmissoes de movi mento de urn mecanismo considerado. (Ver Figura 2 em Anexo). 2.1.1.4 Caixa de engrenagens Sistema de engrenagens que se encontra encerrado em uma caixa. Origem: ABNT - TB-59/79 C&4 - Cornit Brasileiro de MecBnica CE-4~04.01 - ComissZo de Estudo de Engrenagens SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCI&A~ BRASlLElRA METROLOGIA, NORMALIZA~AO E OUALIDADE INDUSTRIAL DE NORM+ TWJICAS 0 Poiawos-chm: engrenagem. I NBR 3 NORMA BRA@lLEIRA REGISTRADA CDU: 821.833:001.4 Todos os direitos resewadOS 13 peginas

NBR 6174 TB 59 - Definicoes Gerais de ens

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DEFlNl@ES GERAIS DE ENGRENAGENS 04.008

NBR 6174

Terminologia DEZ/1980

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma define OS termos gerais de uso em engrenagens.

1.2 Nela sao apresentados apenas OS termos e as definisoes gerais de natureza gE

0mGtrica ou cinematica. As definic;oes peculiares 5s engrenagens cil indricas, as

engrenagens c5-i i cas , aos sem-fim e 2s coroas set-so objet0 de outras normas.

2 DEFlNl@ES

Para efeitos desta Norma sao adotadas as definiG6es de 2.1 a 2.4.3.2.

2.1 Definicces cinema-ticas

2.1.1 DefiniGoes consequentes da posicZo relativa dos eixos.

2.1.1.1 Engrenaqem

Todo element0 mec5nico denteado de forma constante, destinado a transmitir, movi

mento a e/au , receber movimento de urn outro element0 meckico denteado tambern de

forma constante, pela aCa”o dos dentes em contactos sucessivos( Ver Figura 14 em

Anexo) .

2.1.1.2 Par de engrenagens

Mecanismo elementar constituido de duas engrenagens que podem girar em torno de

seus eixos geometricos, em que uma delas faz girar a outra pela asao dos dentes

em contactos sucessivos. (Ver Figura 1 em Anexo).

2.1.1.3 Sistema de engrenagens

Qualquer combinasa”o de engrenagens que podem participar de transmissoes de movi

mento de urn mecanismo considerado. (Ver Figura 2 em Anexo).

2.1.1.4 Caixa de engrenagens

Sistema de engrenagens que se encontra encerrado em uma caixa.

Origem: ABNT - TB-59/79

C&4 - Cornit Brasileiro de MecBnica

CE-4~04.01 - ComissZo de Estudo de Engrenagens

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCI&A~ BRASlLElRA

METROLOGIA, NORMALIZA~AO

E OUALIDADE INDUSTRIAL DE NORM+ TWJICAS

0

Poiawos-chm: engrenagem. I NBR 3 NORMA BRA@lLEIRA REGISTRADA

CDU: 821.833:001.4 Todos os direitos resewadOS 13 peginas

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2 NBR 6174/1960

2.1.1.5 Trem de engrenagens

Qualquer combinasao’de pares de engrenagens, que participam da transmissao de urn

determinado movimento. (Ver Figua 3 em Anexo).

2.1.1.6 Par de engrenagens paralelas

Par de engrenagens cujos eixos geom<tricos sao paralelos.(Ver Figura 4’em Anexo).

2.1.1.7 Par de engrenagens concorrentes

Par de engrenagens cujos eixos geom<tricos sa”o concorrentes. (Ver Figura 5 em Ane -

x0).

2.1.1.8 Par de engrenagens reversas

Par de engrenagens cujos eixos geomgtricos na”o sa”o coplanares:(Ver Figura 6 em

Anexo) .

2.1.1.9 Disthcia e?tre eixos

Di stsncia entre OS eixos geometricos de urn par de engrenagens. (Ver Figura 7 em

Anexo) .

2.1.1.10 Angulo entre eixos

Angulo que urn dos eixos geomgtricos deve girar em torno da perpendicular comum

(aos eixos) de modo a conduzir OS dois ao paralelismo e,de modo a ocasionar senti -

dos de rotaGao opostos. (Ver Figura 8 em Anexo).

2.1.1.11 Diferencial

Conjunto mecinico constituido de engrenagens planetarias e satglites, que pe rmL

tern uma diferenGa de rotaSso entre duas arvores. (Ver Figurag em Anexo).

2.1.1.12 Engrenagens planetirias do conjunto diferencial

Element0 mecanico que recebe pothcias ctasengrenagens satglites e transmite 5s at-

vores.

2.1.1.13 Engrenagens sat<lite do conjunto diferencial

Element0 mecanico intermediario do diferencial que transmite potk,cia 5s engrena

gens planetarias e peimite a diferenciaG:o de rotasao dessaj planetarias. Para i?

so ela descreve movimento de rotaCa”o em torno de seu prGprio eixo e em movimento

de translaG:o em torno do eixo das engrenagens planetarias.

2.1.2 Definico”es consequentes da conj’ugaga”o de engrenagens

2.1.2.1 Engrenagem conjugada

Qualquer das engrenagens de urn par de engrenagens, considerada em relaG;o a outra.

2.1.2.2 Engrenagem menor

A engrenagem do par ,de engrenagens que tern o menor numero de dentes.

2.1.2.3 Engrenagem maior

A engrenagem do par de engrenagens que tern o maior numero de dentes.

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NBR 61?4/1980 3

2.1.2.4 Engrenagem motora

A engrenagem do par de engrenagens que aciona a outra.

2.1.2.5 Engrenagem movida

A engrenagem do par de engrenagens que 6 acionada pela outra.

2.1.2.6 Sistema planetirio

Sistema de transmissao mecZnico corn a finalidade de modificar a relasa”o e/au sen -

tido de rotaCao da transmissao. E constituido fundamentalmente de uma eng rena

gem solar, uma coroa e uma ou mais engrenageng intermediarias denominadas plane

tarias. (Ver Figura 10 km Anexo).

2.1.2.7 Engrenagem solar

A engrenagem do sistema planetsrio que tern o,seu eixo geom6trico fixo. (Ver Figu -

ra 11 em Anexo) .

2.1.2.8 Engrenagem planetaria do sistema planetirio

Engrenagem cujo eixo geometric0 gira em torno do eixo geometrico de eng renagem

solar.

,?,.1.2.9 Coroa do sistema planetari

Engrenagem corn denteado interno, e

te pot&cia a engrenagem planetsri

2.1.3 Ve Zocidades re Zativas

0

eixo geomGtric0 f

a do sistema.

ix0 , que recebe e/au transmi -

2.1.3.1 Razao ou relaGa”o do par de engrenagens

0 numero maior ou igual a unidade, que exprime a razao entre as velocidades an -

gulares da engrenagem menor e da engrenagem maior, em urn par de engrenagens.

2.1.3.2 Razao ou relata”o de transmissao

0 quociente entre as velocidades angulares da primeira engrenhgem motora de urn

trem de engrenagens e da Gltima engrenagem movida.

2.1.3.3 Trem de reduCa”o (ou redutor)

Urn trem de engrenagens no qua1 a velocidade angular da iltimasengrenagem movida

d menor que a velocidade angular da primeira engrenagem motora.

2.1.3.4 Trem de multiplicatao (ou ampliasao)

Urn trem de engrenagens no qua1 a velocidade-angular da iiltimas engrenagem movida

e' maior que a velocidade angular da primeira engrenagem motora.

2.1.4 SuperfCcies primitivas

2.1.4.1 Superficie primitiva de funcionamento

Superficie geometrica gerada pelo eixo instantzneo de rota&. (Ver 2.4.3.1), no

movimento relativo, da engrenagem conjugada em relar$!io a engrenagem considerada,

em urn par de engrenagens. (Ver Figura 51 em Anexo).

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4 NBR 6174/1960

2.1.4.2 Superficie primitiva de refergncia’~

Superficie conventional corn referzncia 5 qua1 sao definidas as dimensoes dos de;

tes de uma engrenagem considerada isoladamente. (Ver Figura 12).

2.1.4.3 Superficie de refergncial

Qualificativo aplic&el 5 todo o termo definido a partir da superficie primitiva

inido a ‘part

de refersncia de uma engrenagem.

2.1.4.4 Superficie de funcionamento

Qualificativo aplicavel a todo o termo def

de funcionamento de uma engrenagem.

2.2 CaracterGticas do denteado

2.2.1 Dimenso”es e coeficientes

2.2.1.1 Dente

ir da superficie pr i

Em uma engrenagem <‘cada urn dos elementos salientes dest i

cia por contato a outro element0 meGnic0.

2.2.1.2 Va”o de dentes

.O espaco entre dois dentes adjacentes de uma engrenagem .

2.2.1.3 Dimensoes do denteado

Quanto ao conceit0 das dimensoes do denteado(altura, sa li

nados a transmit

mitiva

r pot& -

- . encra, profundidade, pas

so, espessura, i ntervalo, corda e suplemento) pode ser consultada a terminologia

relativa ao tipo da engrenagem considerada.

2.2.1.4 Module e “diametral pitch”

OS conceitos de m6dulo e de “diametral pitch” .

encontram-se na terminologia do t’

po da engrenagem considerada.

2.2.2 Superfi’cie da cabeca e do p&

2.2.2.1 Superficie da cabeca .

Superficie coaxial a engrenagem e que contern as cristas dos tientes.(Ver Figura 13

em Anexo) .

2.2.2.2 Superficie do pg’

Superficie coaxial s engrenagem, tangente ao fundo dos vaos dos dentes.

1 Por convenca”o o qualificativo “de refe&cia” pode ter omitido por ser suben tendido, exceto quando estiver em oposicao explicita ao qualificativo “de fuE c ionamento”. Adicionar as palavras “do denteado” depois de “superficie de t-e fer2nci a”, em case de risco de confusao corn as superficies de inicio de usin: gem, chamadas tambern superficies de referkcia.