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Introdução ao AT - H 9.
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Antigo Testamento II Histricos e Poticos 147
O LIVRO DE NEEMIAS
TTULO
O ttulo deste livro o nome de seu personagem principal, Neemyah. Neemias era um judeu do exlio, cuja famlia permanecera na regio da Prsia depois que Ciro decretara
o retorno dos judeus sua terra. Na corte persa ele galgara a importante posio de copeiro
do rei. Seu livro conta a histria de como a influncia inerente a essa posio foi usada para
o bem do povo de Deus.
DATA E AUTORIA
A data de Neemias dada no livro de maneira bastante clara em 1.1 (no ano
vigsimo) e em 2.1 (no ano vigsimo do rei Artaxerxes). A histria secular situa a partida de
Neemias, de Sus, no ano 445 a.C.
H bastante debate entre os estudiosos quanto relao cronolgica entre Esdras e
Neemias. Alguns propem que Esdras chegou mais tarde, no ano 398 a.C., o stimo ano do
rei Artaxerxes II (O. Eissfeldt, The Old Testament: An Introduction, p. 554). Outros pedem
uma emenda textual em Esdras 7.7,8 de modo que o texto seja trigsimo-stimo ao invs de
stimo, situando assim a chegada de Esdras a Jerusalm, em 428 a.C. (J. Bright, Uma
Histria de Israel, p. 545.).
As principais razes para rejeitar o ponto de vista tradicional, relatado no texto
bblico, a aparente contradio entre a imagem de Esdras como um reformista bem-
sucedido e a presena dos mesmos problemas no tempo de Neemias. Alm do mais, a
reao violenta de Neemias aos problemas do divrcio e do Sbado (captulo 13) so
supostamente injustificveis se Esdras tivesse resolvido firmemente o problema, 26 anos
antes, por meio de uma aliana (Ed 10.3) (sendo os anos 458 para as reformas de Esdras e
432 para as de Neemias).
Ainda assim, tais obstculos so, em sua maioria, artificiais. A natureza cclica da
lealdade espiritual de Israel um fato bem estabelecido no Antigo Testamento e meramente
manifestou-se novamente depois do exlio. Contudo, a reao de Neemias era justificada
luz da aliana renovada em sua gesto (cf. Ne 10.30-39). A data tradicional de Neemias
fixa e no h motivo slido para rejeitar a prioridade histrica de Esdras.
Embora os manuscritos hebraicos antigos renam Esdras-Neemias em um nico
documento, o ttulo de Neemias indica sua existncia independente. A maior parte do livro
vem do que eram provavelmente as memrias pessoais de Neemias (1.17.3 e 11.113.31), com uma seo de cronologia, tomada de emprstimo a Esdras (8.110.39). Neemias, o autor principal, era um filho do exlio, cuja famlia no retornara a Jerusalm e,
eventualmente, chegou ao topo da burocracia persa. Seu emprego era servir como copeiro
ao rei Artaxerxes (1.11), posio de bastante influncia por causa da intimidade com o rei
(F. C. Fensham, The Books of Ezra and Nehemiah, p. 157). Alguns afirmam que Neemias,
em virtude de tal posio, teria sido um eunuco. Embora isso no seja confirmado,
permanece uma possibilidade, que tornaria suas realizaes ainda mais notveis (cf. Is
56.4,5).
Antigo Testamento II Histricos e Poticos 148
CONTEXTO HISTRICO
Embora no haja motivos para duvidar que o relato de Hanani (1.3) se referia aos
resultados permanentes da invaso de Nabucodonozor, em 588-586 a.C., as tristes
condies descritas pelo irmo de Neemias poderiam muito bem ter sido agravadas por
eventos recentes.
Megabizus, o governador da satrapia de Abar-Nahara (ou Trans-Eufrates), por volta
de 455 a.C., abafou uma revolta no Egito e levou refns Prsia sob o juramento de
proteo. Contra sua vontade, esses refns foram executados, o que fez com que Megabizus
se revoltasse e proclamasse a independncia de sua satrapia. Por vrios anos, ele resistiu s
tentativas persas de recuper-la, para finalmente, por volta de 447 a.C., apenas dispersar
suas tropas e novamente proclamar lealdade ao trono persa.
O resultado final de tudo isso foi uma situao extremamente instvel na Palestina ao
longo da segunda metade do sculo 5 a.C. O sentimento anti-judaico entre as naes
vizinhas pode ter despertado a violncia que causou (ou aumentou) as condies caticas
descritas por Hanani.
Assim, foi muito oportuno para Artaxerxes encontrar um servo, disposto e capaz,
para o representar e reforar seu controle sobre Abar-Nahara, visto que uma Palestina
pacfica (ou ao menos pacificada) seria essencial para evitar problemas renovados no Egito,
que Megabizus submetera alguns anos antes.
Quando Neemias chegou Palestina, o cenrio poltico envolvia despeito, inveja,
intriga e at tentativa de assassinato contra um p, governador provincial oficialmente indicado. Os inimigos de Israel eram seus vizinhos contguos, os samaritanos ao norte,
liderados por Sambalate, o horonita, membro de uma famlia poderosa que retinha o
controle da Samaria havia vrias dcadas, (F. C. Fensham, Ezra and Nehemiah, p. 163) os
amonitas, ao leste, liderados por Tobias, chefe com um bom nome judeu e importantes
ligaes em Jerusalm (cf. Ne 6.17-19 e 13.4-9), os arbios ao sudeste, liderados por um tal
de Gesem (ou Gasmu, nome atestado por descobertas recentes, (Cf. William F. Albright,
The Archaeology of Palestine, p. 145) e intitulado como rei de Quedar). Finalmente, ao
oeste, sem lder identificado, os asdoditas, inimigos perenes de Israel, um remanescente dos
filisteus.
Os motivos para o dio deles eram indubitavelmente raciais, muito provavelmente
econmicos (pois Jerusalm atrairia comrcio e lucro), e possivelmente tambm polticos,
pois Neemias seria visto como algum fortemente pr-Prsia e estrategicamente colocado
entre governadores que, muito provavelmente, teriam tomado o partido de Megabizus em
sua revolta.
O perodo ps-exlico uma das pocas mais coloridas na histria judia. Eventos que
deixariam uma marca indelvel no judasmo aconteceram ou comearam a acontecer nessa
poca.
PROPSITO E DESENVOLVIMENTO
O livro de Neemias revela grande preocupao com a restaurao adequada da
soberania de Deus sobre Israel de acordo com as formas cultuais e estipulaes legais das
alianas anteriores. A primeira orao de Neemias o identifica com o propsito de Deus
para Jerusalm (1.4-11) e com a aliana Dele (mosaica). No captulo 9, a orao nacional
por arrependimento traz memria a fidelidade de Deus a Suas promessas da aliana,
apesar das muitas falhas de Israel. Alm disso, o captulo 7 relata os esforos do copeiro,
Antigo Testamento II Histricos e Poticos 149
feito governador, em relao ao retorno divinamente arquitetado sob o comando de
Zorobabel; e, no captulo 12, as referncias detalhadas aos msicos e levitas apontam para
um esforo consciente para identificar as rduas tarefas para restabelecer Jerusalm como
um centro de adorao, como a primeira consagrao da cidade por Davi.
Assim, o propsito do livro indica para alm da reconstruo da cidade e seus muros,
pois aponta para o restabelecimento de Jerusalm como a cidade escolhida de Deus na terra.
O cuidado com que Neemias registra seus esforos para preservar a santidade de Israel
como nao e sua pureza tnica (cf. Ne 13.29-31) tambm evidencia a preocupao do autor
com a restaurao de Israel como comunidade adoradora.
O livro de Neemias est dividido em duas partes. Os captulos 1 a 7 lidam com a
reconstruo de Jerusalm como cidade de Deus, e os captulos 8 a 13 lidam com a
restaurao de Israel como comunidade adoradora de Deus por meio dos esforos conjuntos
de Esdras e Neemias.
Neemias, enquanto servia como copeiro de Artaxerxes, recebeu a notcia de que
Jerusalm estava em caos e runa. Esdras 4.21-23 indica que os judeus tentaram reconstruir
Jerusalm, mas sofreram oposio de seus vizinhos e, finalmente, uma proibio imperial
embargou qualquer obra que estivesse sendo feita. vista do desassossego militar no qual a
Palestina estava envolvida durante a revolta de Megabizus, no improvvel que Jerusalm
(sob reconstruo) tenha sofrido um pouco das crueldades da guerra. Os samaritanos podem
ter se envolvido no processo.
Independente de qualquer destruio a que Hanni tenha se referido (1.1-3), Neemias
a viu como uma conseqncia das falhas de Israel em relao aliana e buscou a
interveno de Deus segundo Sua fidelidade aliana (1.4-11; cf. Dt 30.1-5). Neemias,
depois de um intervalo de 4 meses, apresenta sua petio a Artaxerxes (2.1-8). Seu pedido
para ir a Jerusalm transformou-se em uma ausncia de doze anos de Sus.
A estratgia de Neemias era bem diferente da de Esdras. Enquanto o sacerdote tinha
vergonha de pedir ao rei uma escolta armada (Ed 8.22), o copeiro indicado para governador
no s pediu isso, mas tambm cartas reais a fim de evitar o tipo de oposio enfrentada,
algumas dcadas antes, por Sesbazar e Zorobabel. Neemias, ao chegar a Jerusalm,
investigou a necessidade e sondou a disposio do povo para o trabalho, oferecendo um
apelo apaixonado para que a nao deixasse sua apreenso, fundamentada na bondade de
Deus em relao a ele e sua misso (2.9-18). Esse passo audaz prontamente desafiado pela
oposio das naes vizinhas, que no tinham interesse em ver uma Jerusalm renovada, e
que indubitavelmente se tornaria um grande centro poltico e comercial na regio (2.19,20).
A resposta de Neemias indica sua convico bsica de que sua misso no era apenas
reconstruir uma cidade, mas renovar um povo e livr-lo de seu envolvimento com tudo o
que era estranho a sua santa vocao (2.20).
O captulo 3 revela no s o talento de Neemias como administrador, mas o
envolvimento generalizado do povo na obra. Todas as classes de pessoas trabalham, com
poucas excees (3.5), e muitas pessoas fazem turno duplo (3.27, 32).
A obra de reconstruo de Jerusalm como cidade de Deus, porm, no progrediu
sem oposio. Os inimigos, cuja presena fora introduzida no captulo 2, retornaram com
vigor renovado, determinados a mais uma vez frustrar os esforos dos israelitas (4.17.4). Insultos e zombaria foram as primeiras armas usadas pelo inimigo (4.1-5) na tentativa de
fazer cair o moral dos construtores. A resposta de Neemias orar para que os insultos
lanados contra ele e seu povo possam voltar como bumerangue aos inimigos (4.5).
Os insultos foram seguidos por intrigas, ameaas de invaso e rumores de desnimo
entre as pessoas que no estavam diretamente envolvidas com o projeto (4.6-12). A reao
Antigo Testamento II Histricos e Poticos 150
de Neemias foi preparar uma linha inicial de defesa nos lugares mais expostos, enquanto ele
vistoriava as necessidades e encorajava o povo (4.13,14). Quando a ameaa de um ataque
surpresa passou, o povo deu continuidade obra (4.15).
Entretanto, o perigo de invaso permanecia, e Neemias organizou o povo para a
defesa sem atrasar a obra (4.16-22), exigindo que aqueles que moravam fora da cidade
pernoitassem e, assim, fortalecer a defesa e diminuir a possibilidade de desero. A medida
do compromisso de Neemias com sua tarefa aparece em 4.23.
Neemias, alm de enfrentar dura oposio externa, precisava lidar com srios
obstculos internos, o primeiro dos quais foi o desequilbrio social que ameaava desfazer
toda a estrutura da nao (5.1-19). A obra nos muros mantinha os homens longe de seus
campos, o que agravava o problema com colheitas insuficientes; isso levou escravizao
de israelitas por israelitas e, pior de tudo, a venda de israelitas, como escravos, para
estrangeiros (5.1-5). A reao de Neemias foi dupla. Primeiro, ele confrontou os poucos
ricos com as exigncias da lei (cf. x 21.1-6; 22.25-27; Lv 25.35-46; Dt 24.10-13) sobre
usura (5.6-13), extraindo deles uma promessa de anistia financeira. Segundo, ele mesmo deu
exemplo de generosidade (5.14, 15), identificao com as necessidades e os fardos do povo
(5.16) e de austeridade (5.17-19).
Mal tinham sido vencidos os obstculos internos, a oposio externa mostrou a cara
feia novamente, dessa vez por meio de insinuaes (6.1-9). Neemias convidado para uma
conferncia regional, fora de Jerusalm, na plancie de Ono, uma terra-de-ningum na
regio de fronteira entre Samria e Filstia. Sua convico que o trabalho de restaurar
Jerusalm como cidade de Deus muito mais importante do que uma reunio com seus
inimigos mortais. Neemias, quando ameaado com chantagem poltica, agiu com base na
autoridade que Deus lhe dera, sem dvida apoiando sua recusa de aceitar a presso dos
inimigos com o documento oficial que lhe dava permisso para reconstruir e,
invariavelmente, buscando a fora de Deus para vencer a oposio.
O ato final de oposio externa foi provavelmente o mais sutil, visto que envolvia
uma quinta coluna. Tobias e Sambalate compram os servios de lderes religiosos em uma
tentativa de atrair Neemias para dentro do Templo, e assim desacredit-lo diante do povo
(6.10-14). Neemias, ciente da sutil conspirao, recusou-se a fazer aquilo que a lei proibia.
Sua resposta, mais uma vez, entregar seus inimigos ao disciplinar de Deus (6.14).
Apesar de todos os pesares, a obra nos muros terminada em 52 dias, em 25 de Elul
(2 de outubro de 445 a.C.). A tabela a seguir d uma cronologia do projeto de Neemias:
Neemias ora diante do triste relato sobre Jerusalm Dezembro de 446
Neemias apresenta seu pedido a Artaxerxes Maro-Abril de 445
Neemias chega a Jerusalm como governador Junho-Julho de 445
A obra nos muros de Jerusalm iniciada 21 de Agosto de 445
Os muros de Jerusalm so terminados 2 de Outubro de 445
Neemias relata que a oposio a sua presena e servio continuou mesmo depois do
trmino dos muros, visto que Tobias manteve uma rede de contatos em Jerusalm (6.17-19).
Seu papel como a eminncia parda de Israel permaneceria por muitos anos (cf. 13.4,5).
Um ltimo obstculo precisava ser vencido antes que a vida na Jerusalm
reconstruda se tornasse normal, a inrcia social de Israel precisava ser vencida. Neemias
fez isso em dois estgios, o primeiro relatado em 7.1-3, o estabelecimento de autoridades
civis com as quais ele poderia repartir a responsabilidade de governar a cidade e a indicao
Antigo Testamento II Histricos e Poticos 151
de uma equipe cultual, que conduziria o negcio mais importante de Jerusalm, o culto a
Yahweh.
O segundo estgio iniciado em 7.4-73 e retomado em 11.1. O motivo para essa
separao claro. O captulo 7 conta ao leitor que as pessoas que se instalariam na
Jerusalm reconstruda podiam traar sua linhagem at os habitantes originais de 537 a.C.
Os captulos 8 11 indicam que alm da pureza racial, a pureza religiosa era exigida daqueles que morariam na cidade de Deus. Portanto, as reformas promovidas por Neemias e
Esdras no aconteceram em um vcuo, mas eram parte integrante do estabelecimento de
Jerusalm como cidade de Deus e de Israel como Sua comunidade adoradora.
Os captulos 8 13 indicam como essas reformas aconteceram. A proeminncia da Palavra de Deus notvel no captulo 8 e tambm no captulo 13. O reavivamento foi
desencadeado durante o ms de Tishri, repleto de festas. A leitura e a interpretao da Lei
(do hebraico para o aramaico, 8.1-8), foram seguidas de uma resposta emocionada do povo
(8.9-18), que incluiu uma celebrao mpar da Festa dos Tabernculos (8.17 no entra em
conflito com Esdras 3.4, visto que a nfase em Neemias est na maneira da celebrao, no
na celebrao em si).
Neemias, provavelmente para manter o clima alegre da narrativa, no relatou a
celebrao do Dia da Expiao embora os efeitos da festa apaream no reavivamento e na
renovao da aliana que se segue nos captulos 9 e 10. O povo se preparou (9.1-3), houve
uma linda mistura de adorao comunitria e confisso nacional de pecados (9.5b-31) e
petio por interveno divina a favor da comunidade atormentada (9.32-37). A renovao
da aliana descrita em 9.3810.39, com nfase na pureza tnica, no guardar o Sbado e no sustento adorao no templo (10.30-39). Tragicamente, esse compromisso teve vida curta.
Os captulos 11.1 12.26 apresentam a repovoao de Jerusalm e o estabelecimento da equipe cultual em torno de Jerusalm para o funcionamento adequado do templo. um
tributo viso e capacidade organizadora de Neemias que tais medidas tenham sido
tomadas antes que a glria da dedicao dos muros ofuscasse a sensao da necessidade
espiritual da comunidade.
A cerimnia de consagrao o segundo ponto climtico do livro (com o trmino da
obra, 6.15,16). As celebraes incluram preparaes meticulosas (12.27-30), alegres
apresentaes musicais por um coral duplo (12.31-42) e uma procisso festiva do povo
sobre os muros (12.38). Sacrifcios foram ofertados no Templo (12.43) e oficiais foram
designados para a superviso do ministrio no Templo (12.44-47).
O pargrafo em 13.1-3 no pode ser precisamente situado no tempo, embora 13.4
indique que os versculos anteriores se referem a um tempo depois do retorno de Neemias
Prsia e sua nova vinda a Jud. De qualquer modo, isso colocado aqui para enfatizar a
tragdia da acomodao religiosa na comunidade restaurada. No se sabe por quanto tempo
Neemias ficou na Prsia depois de sua gesto de 12 anos como governador de Jud.
Aparentemente foi tempo o suficiente para permitir que Tobias se insinuasse no centro da
vida de Israel, o templo (13.4,5). A reao de Neemias (13.6-9) foi to justificada quanto o
azorrague e o virar de mesas por Jesus, cinco sculos depois.
O livro se encerra com uma srie de novas reformas impostas por Neemias, que
percebeu os dramticos perigos de uma atitude mesquinha para com a adorao (13.10-14),
do desrespeito ao Sbado (13.15-22) e da diluio tnica (13.23-28). Neemias, longe de ser
um racista bitolado, entendia as rigorosas exigncias de um Deus santo quanto pureza da
comunidade que tinha Seu nome. De acordo com isso, o livro termina com uma de suas
muitas oraes, pedindo a Deus que Se lembrasse de suas obras de leal amor para promover
a restaurao de Israel como comunidade de Yahweh (13.29-31).
Antigo Testamento II Histricos e Poticos 152
ESBOO
I. A Reconstruo dos muros de Jerusalm (1.16.19) A. A autoridade de Neemias (1.12.8) 1. Tristes notcias de Jerusalm (1.1-3)
2. A Orao de Neemias (1.4-11)
3. A autorizao recebida para fortificar Jerusalm (2.1-8)
B. Planos para construir os muros (2.9-20)
1. A chegada de Jerusalm (2.9-11)
2. Uma inspeo preliminar (2.12-16)
3. A cooperao dos lderes recebida (2.17-20)
C. O trabalho terminado (3.16,19) 1. Uma lista detalhada dos construtores (3.1-32)
2. Obstculos externos e internos (4.16.14) 3. O muro concludo em 52 dias (6.15-19)
II. Reformas e Instruo Religiosa (7.113.31) A. O incio da reorganizao da cidade (7.1-73)
1. A nomeao dos funcionrios civis (7.1-4)
2. O planejamento do censo (7.5-73)
B. Um reavivamento religioso liderado por Esdras (8.110.39) 1. A leitura e a exposio da Lei de Moiss (8.1-12)
2. A celebrao da Festa dos Tabernculos (8.13-18)
3. A confisso do Povo (9.1-38)
4. O pacto selado (10.1-39)
C. Os planos para repovoar Jerusalm (11.112.26) 1. A sorte lanada para trazer os judeus a Jerusalm (11.1-2)
2. Um registro das famlias judaicas (11.312.26) D. A consagrao dos muros (12.27-43)
E. A instituio de outras reformas (12.4413.31) 1. Provises feitas para os lderes religiosos (12.44-47)
2. O rebaixamento de Tobias (13.1-9)
3. A correo dos abusos nos servios do Templo (13.10-14)
4. A reforma da observncia do Sbado (13.15-22)
5. As providncias em relao aos casamentos mistos (13.23-31)