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2° SEMESTRE DE 2015 “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.” RAY KROC

“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.” RAY KROC · “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos. ” RAY KROC 2 Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

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2° SEMESTRE DE 2015

“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.”

RAY KROC

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Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

Governador: Reinaldo Azambuja

Secretaria de Estado de Saúde

Secretário de Estado de Saúde: Nelson Barbosa Tavares

HRMS

Diretor-Geral: Dr. Justiniano Barbosa Vavas

Diretor Técnico: Dr. Marco Antônio Duarte Cazzolato

Diretor Administrativo: Aldenir Barbosa do Nascimento

Diretor Clínico: Dr. Alexandre Frizzo

Diretora de Enfermagem: Enfa. Lucienne Gamarra Vieira Esmi

Diretor de Ensino e Pesquisa e Qualidade Institucional: Dr. José Júlio Saraiva Gonçalves

Coordenadora de Vigilância Hospitalar: Dra. Andyane Freitas Tetila

Equipe Técnica

Coordenação de Vigilância

Gerente do SCIH: Enfa. Caroline Aparecida Barbosa Coelho Rocha

Gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica: Enfa. Suse Barbosa Castilho

Chefia Administrativa da Coordenação de Vigilância Hospitalar: Aldair dos Santos Aleyne

Médica do SCIH: Dra. Andyane Freitas Tetila

O Plano de Segurança do Paciente elaborado pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, através da orientação competente da Coordenação de Vigilância Hospitalar, traz premissas estratégicas e ações de gestão de risco que devem nortear os procedimentos inerentes a todas as fases de assistência ao paciente realizadas neste hospital, buscando, assim, a máxima excelência na nossa função primordial, qual seja, o fornecimento de saúde de qualidade a toda população que dela necessita.

Ainda, verificamos que o Plano de Segurança do Paciente demonstra a preocupação desta Administração com os cuidados de saúde e segurança contínua do paciente, deixando latente a importância de que todo o ser humano que necessita de assistência à saúde pública deve obter junto deste – e em qualquer outro – hospital da rede pública.

Mesmo conhecendo as dificuldades da implementação de todas as metas trazidas no Plano de Segurança do Paciente, devemos sempre buscar a disseminação dessa cultura, sendo que isso não pode ser tratado como “algo a mais” no HR, mas, sim, como obrigação institucional, atendendo ao compromisso assumido pela atual gestão deste hospital e do Executivo Estadual em levar saúde com qualidade e eficiência a toda a população sul-mato-grossense.

Justiniano Barbosa VavasDiretor-Presidente da FUNSAU

Médica do SCIH: Dra. Cláudia Elizabeth Volpe Chaves

Médica do SCIH: Dra. Mara Luci Gonçalves Galiz Lacerda

Médico do SCIH: Dr. Rodrigo Nascimento Coelho

Enfermeira do SCIH: Simone Sousa Oliveira Fonseca

Enfermeira do SCIH: Vanessa Barbosa de Souza Corbetta

Técnica de Enfermagem do NVEH: Ligiane Martins

Assistente Administrativo do NVEH: João Francisco Duarte

Colaboradores

Acadêmica de Enfermagem Jéssica Martinez Vilhalva

Central de Atendimento Farmacêutico — CAF

Diretoria de Enfermagem — DENF

Faturamento

Laboratório de Análises Clínicas

Microbiologia

Patologia

Serviço Social

Serviços de Atendimento Médico — SAME

Tecnologia de Informação — TI

Serviço de Enfermagem

Medicina do Trabalho

Hospital Regional de Mato Grosso do Sul - HRMS 2016

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CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS EM HOSPITAIS: MELHORIA DA QUALIDADE, SEGURANÇA, REDUÇÃO DOS CUSTOS E CONTROLE DA RESISTÊNCIA BACTERIANA

O desenvolvimento e a utilização dos antimicrobianos foram a mais importante intervenção de saúde pública do século 20. Os antibióticos respondem por grandes gastos com medicamentos prescritos em hospitais, além de serem utilizados em larga escala na comunidade.

Entretanto, a utilização indiscriminada, aliada à grande capacida-de adaptativa dos microrganismos, possibilitou o surgimento de germes extremamente resistentes, o que exigiu, por sua vez, a pes-quisa e a síntese de drogas cada vez mais onerosas, acarretando importantes aumentos nos custos assistenciais.

Além disso, várias publicações confirmam que infecções por bac-térias multirresistentes elevam a morbimortalidade e o tempo de permanência hospitalar dos pacientes.

O uso racional dos antimicrobianos pode ser definido como a prática de prescrição que resulta na ótima indicação, dosagem, via de administração e duração de um esquema terapêutico ou profilático, propiciando o alcance de sucesso clínico com mínima toxicidade para o paciente e reduzido impacto sobre a resistência microbiana.

Um programa de uso racional de antimicrobianos em instituições de saúde (Stewardship) pode ser definido como ações destinadas a racionalizar a prescrição dessas drogas, variando de simples ava-liações do consumo global a complexos processos de assessoria

por médicos infectologistas, padronização de condutas e medidas intervencionistas.

No Brasil, as Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), conforme exigências legais, são as responsáveis pela im-plementação desses programas, seja assumindo as principais atividades executivas com o apoio de setores-chave (Farmácia, Laboratório de Microbiologia), seja estimulando a participação de profissionais de áreas afins (infectologistas, representantes de clí-nicas médicas e cirúrgicas, microbiologistas, administradores, etc.).

Independentemente da estratégia utilizada, planificação minucio-sa do programa com definição de seus objetivos, sustentabilidade, indicadores e alcance, discussões com lideranças do corpo clínico e aval da alta direção são fundamentais para o seu sucesso.

No HRMS, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, com seus médicos infectologistas, juntamente com a Farmácia Hospitalar, promove o controle para o uso racional dos antimicrobianos pres-critos na rotina diária. Um programa de Stewardship encontra-se em fase de implantação, com ferramentas de aprimoramento. Para tanto, contamos com a colaboração e, principalmente, ade-são de todo o corpo clínico assistencial.

Coordenadora de Vigilância HospitalarDra. Andyane Freitas Tetila

COMBATEAOS ANTI-

MICROBIANOS

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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E QUALIDADE INSTITUCIONALCoordenação de integração e normatização de ensino e pesquisa

No ano de 2015, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS acolheu estagiários e residentes nos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Nutrição, Serviço Social e Medicina, além de Programas de Residência Médica, Multiprofissional e de Enfermagem Obstétrica, totalizando em média 320 estagiários e residentes/mês.

Atualmente, o HRMS oferece Programas de Residência Médica nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cardiologia, Nefrologia, Medicina Intensiva Adulta, Cancerologia Pediátrica, Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatologia e Anestesiologia, totalizando nos 12 programas 104 vagas (R1, R2 e R3) disponibilizadas.

O Programa de Residência Multiprofissional, que teve início em 2012, com vagas nas áreas de Análises Clínicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, totaliza uma oferta de 28 vagas (R1 e R2).

O desenvolvimento das ações relativas a ofertas de campos de prática para a realização de estágios curriculares obrigatórios ocorre mediante parcerias com instituições de ensino superior e técnico, visando a troca de experiências, aprendizado e formação de profissionais para atuação no Sistema Único de Saúde/SUS.

Em 2015, através da Coordenação Nacional Telessaúde Brasil Redes - Departamento de Gestão da Educação na Saúde/DEGES - Ministério da Saúde, o HRMS recebeu o equipamento para acesso a videoconferência, que será instalado no Auditório Jacarandá, viabilizando a participação dos servidores do hospital nos eventos disponíveis.

Já em 2016, o HRMS passará por uma nova recertificação como Hospital de Ensino, confirmando sua vocação como Centro Formador frente às diferentes áreas da saúde, tanto no nível técnico como no superior.

O HRMS foi selecionado para participar do Projeto Trienal 2015-2017, “Aplicação da Telemedicina na capacitação de apoio diagnóstico e terapêutico nas emergências” no contexto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde/PROADI-SUS, desenvolvido em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, visando à capacitação de equipe multidisciplinar. Essa capacitação ocorrerá através de módulos e-learning e através do recurso da Telemedicina com foco nas principais e mais graves situações encontradas nos serviços de emergência: AVE (Acidente Vascular Encefálico), sepse, SCA (Síndrome Coronariana Aguda) e trauma.

RODA DE CONVERSA A importância da Notificação Compulsória foi o assunto discutido com profissionais de enfermagem do Pronto Atendimento Médi-co. A metodologia utilizada foi a “Roda de Conversa”, onde foram debatidos, com muito envolvimento dos participantes, assuntos como assistência a pacientes, relato de vivências próprias e de fa-miliares e colegas de trabalho em relação à dengue, zika, chikun-gunya e acidente de trabalho.

Através de relatos interessantes, os profissionais que atuaram na Atenção Básica como agentes de saúde compartilharam suas vi-vências prévias traduzindo de maneira bem clara e prática a impor-tância do controle do Aedes aegypti.

Da experiência, surgiu como proposta para integração e comunica-ção entre os setores Núcleo de Vigilância Epidemiológica, SESMET e PAM a criação do Grupo de Notificação do HRMS por meio ele-trônico de comunicação, espaço a ser utilizado para compartilhar conhecimento, esclarecimento de dúvidas e para disparo dos ca-sos de Notificação Compulsória e Imediata, a fim de que todas as ações de vigilância sejam realizadas o quanto antes para a prote-ção de todos, buscando criar um ambiente seguro para usuários e profissionais.

Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

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COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO E DESEMPENHO HOSPITALAR

DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES

Segundo a FNQ (2005), os indicadores podem ser definidos como “dados ou informações numéricas que quantificam as entradas (recursos ou insumos) e o desempenho de processos, produtos de uma organização como um todo”.

No serviço de saúde, o uso efetivo dos dados qualitativos e quantitativos disponíveis, como exemplo os relativos ao desempenho dos processos, satisfação de clientes, aplicação de seus recursos, entre outros, que podemos chamar de indicadores de qualidade e produtividade, é uma dimensão relevante na gestão. O valor de um indicador será tanto melhor quanto mais fidedigno for seu resultado. Porém, mais importante do que o resultado isolado de um indicador é a construção da série histórica desse indicador, capaz de apontar tendências. E estas irão nortear o constante aperfeiçoamento na gestão do HRMS (Programa CQH - Compromisso com a Qualidade Hospitalar, 2009).

O resultado de um indicador pode ser uma taxa ou coeficiente, um índice ou um número absoluto. A taxa ou coeficiente pode ser definido como o número de vezes que um fato ou processo ocorreu dividido pelo número de vezes que o evento observado poderia ter ocorrido, multiplicado por uma base, definida por fontes existentes, como exemplo, hospitais de mesmo porte. O índice é a relação entre dois números ou a razão entre determinados valores. Números absolutos podem ser indicadores, à medida que comparam medidas iguais, maiores ou menores com a referência numérica prévia resultante de atividades, ações, estudos de processos e resultados.

PAINEL DE BORDOO painel de bordo pode ser definido como um painel de indicado-res, sistematicamente selecionados, buscando mostrar melhor visi-bilidade dos processos internos desenvolvidos no hospital, gerando resultados de suma importância para a tomada de decisão da ges-tão e seus colaboradores, sendo utilizado como uma ferramenta importante na implementação do planejamento estratégico.

O objetivo principal do painel de bordo do HRMS é transformar dados em informações dos principais segmentos inseridos no hospital, tais como: Pessoal (Recursos Humanos), Assistência ao Paciente, Recursos Financeiros, Clientela, Fornecedores, Processos/Resultados e Sociedade (Impacto Ambiental), visando à melhoria contínua no desenvolvimento dos processos de trabalho no âmbito do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

Outra finalidade do painel de bordo é servir de instrumento de controle e avaliar as perspectivas de mudança em curto, médio e longo prazos, analisar os fatores internos e externos da instituição. O principal referencial de Benchmarking utilizado pelo HRMS são os indicadores dos hospitais gerais do CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar), que possibilitam uma análise crítica da instituição.

PRINCIPAIS INDICADORES DO HRMS

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HOSPITAL REGIONAL – SAÚDE EM NÚMEROS – ANO BASE 2015

ALERTA DE CASOS HUMANOS DE FEBRE AMARELAO Ministério da Saúde encaminhou em dezembro de 2015 ofício informando a sazonalidade da ocorrência de febre amarela nos anos de 2014/2015 e advertindo que, na retomada do monitora-mento de casos de epizootia em 2016, novas ocorrências da doen-ça se mantêm, principalmente na Região Centro-Oeste e regiões limítrofes de Minas Gerais.

No período 2014/2015, ocorreram 17 casos de epizootias* de ma-cacos confirmadas para febre amarela, sendo:

• 06 casos em Tocantins

• 05 casos em Goiás

• 01 caso no Pará

• 02 casos no Distrito Federal

• 03 casos em Minas Gerais

No mesmo período, foram registrados 08 casos em humanos de febre amarela, cujos locais prováveis de infecção foram:

• 05 casos de Goiás

• 02 casos do Pará

• 01 caso de Mato Grosso do Sul

Destes, 04 foram a óbito (letalidade de 50%), 04 eram moradores ou trabalhadores rurais e 04 eram viajantes que se expuseram du-rante viagem, lazer ou trabalho.

Com base nessas informações, as orientações são que todos os serviços de saúde estimulem os moradores das áreas de ocor-rência, em que o estado de Mato Grosso do Sul está incluído, a buscarem vacinação contra a febre amarela, considerando o alto grau de letalidade. A orientação sobre a vacina de febre amarela está disponível no site do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul

A FEBRE AMARELA É UMA DOENÇA FEBRIL AGU-

DA, POTENCIALMENTE GRAVE, QUE VAI DESDE

AS FORMAS ASSINTOMÁTICAS OU POUCO SINTO-

MÁTICAS, SIMILARES A UM QUADRO GRIPAL, ATÉ

FORMAS GRAVES, POTENCIALMENTE FATAIS.

QUADRO CLÍNICO: FEBRE ALTA, MAL-ESTAR,

DOR DE CABEÇA, DORES MUSCULARES, PROS-

TRAÇÃO, NÁUSEAS E VÔMITOS. APÓS TRÊS A

QUATRO DIAS, REMISSÃO DA FEBRE E MELHO-

RA DOS SINTOMAS EVOLUINDO PARA CURA EM

CERCA DE 85% DOS CASOS.

NAS FORMAS GRAVES (EM TORNO DE 15% DOS

CASOS) DÁ-SE INÍCIO UMA SEGUNDA FASE COM

ICTERÍCIA, INSTALAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA HE-

PÁTICA E RENAL, PODENDO OCORRER ACOME-

TIMENTO NEUROLÓGICO E COMA. A MORTALI-

DADE É ELEVADA PARA QUEM EVOLUI PARA

ESSA SEGUNDA FASE, CHEGANDO ATÉ 50%.

para consulta no ícone do NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIO-LÓGICA, com título ALERTA DE CASOS HUMANOS DE FEBRE AMARELA, recomendações da vacinação, após a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS).

SERVIÇO PRODUÇÃO

CONSULTAS AMBULATORIAIS 60.852

INTERNAÇÕES 15.246

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 9.582

HEMODIÁLISE 8.816

FISIOTERAPIA 52.737

ATENDIMENTOS NO PAM 38.538

ATENDIMENTOS NO SAD 6.006

EXAMES DE CARDIODIAGNÓSTICO 10.202

EXAMES DE HEMODINÂMICA 1.251

EXAMES DE IMAGEM 65.978

EXAMES LABORATORIAIS 680.616

BANCO DE SANGUE – COLETAS 3.839

BANCO DE SANGUE – TRANSFUSÕES 13.561

REFEIÇÕES SERVIDAS 870.915

MANUTENÇÃO PREDIAL 6.702

PESO DE ROUPA LAVADA (kg) 756.145

* Epizootias são notificações de ocorrência de óbito ou adoeci-mento de grupos de animais por determinada doença.

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ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA RELACIONADA AO TRABALHO

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirma que ocorrem anualmente cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho no mundo, sendo que cerca de 2 milhões são fatais e que o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de aciden-tes fatais e do total de acidentes (ZINET, 2012, p. 16).

Dados da Previdência Social em 2013: número de acidentes de trabalho de aproximadamente 737,4 mil acidentes (Î de 0,40% em relação a 2012); decréscimo de 0,13% na assistência médica; aumento do número de óbitos para 1,05% em re-lação a 2012; aumento de 0,87% nas in-capacidades temporárias; incapacidades permanentes decresceram em 12,96%. As principais consequências desses aci-dentes de trabalho foram as incapacida-des temporárias com menos de 15 dias e com mais de 15 dias, cujas participações atingiram 46,04% e 36,79% do total, respectivamente. Sabe-se, no entanto, que dados a respeito do tema representam apenas uma parte do total dos acidentes ocorridos, por excluírem os agravos não registrados pelas instituições, ou seja, subnotificação, que, segundo dados da Pesquisa Nacional por amostra de domicílios (PNAD), atingiram 37,4% dos trabalhadores brasileiros em 2009 (ZINET, 2012).

A equipe multidisciplinar da saúde ocupacional do Hospital Regio-nal de Mato Grosso do Sul, que executa as atividades da saúde do Trabalhador, tem papel central na intervenção sobre os determi-nantes e agravos a saúde desses trabalhadores. As atividades con-figuram-se como uma estratégia de enfrentamento das situações

que colocam em risco a saúde dos trabalhadores, sendo compostas pela intervenção articulada em três dimensões: a promoção da saú-de, a prevenção das enfermidades e acidentes e, ainda, a atenção curativa, considerando o trabalhador um ser individual e coletivo e sujeito do seu processo de trabalho.

Os dados do Serviço de Medicina do Trabalho confirmam a ótica da subnotificação, pois, diante da complexidade no processo de traba-lho no índice de acidente de trabalho e de doenças ocupacionais, são muito pequenos.

Keila Regina de Oliveira

Gerente de Direitos, Vantagens e Assistência ao Servidor

0123456789

Acidente de Trabalho no HRMS em 2015 registrado pelo SESMET

AGRESSÃO FÍSICA

ATÍPICO

BIOLÓGICO

QUÍMICO

PERFUROCORTANTE

PERFUROCORTANTE COM MATERIAL BIOLÓGICOTÍPICO

Fonte: NVEH/HRMS - Dados sujeitos a alteração.

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DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAANO 2015

AGRAVOS Total de Notificações

ACIDENTE DE TRABALHO 135

ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 147

AIDS 32

CHIKUNGUNYA 7

CONJUNTIVITE 87

COQUELUCHE 36

CRIANÇA EXPOSTA AO HIV 7

DENGUE 170

ESQUISTOSSOMOSE 1

FEBRE AMARELA 1

GESTANTE EXPOSTA AO HIV 12

HEPATITE VIRAL 116

INTOXICAÇÃO EXÓGENA 87

LEISHMANIOSE VISCERAL 170

LEPTOSPIROSE 10

MALÁRIA 2

MENINGITE 71

PARALISIA FLÁCIDA AGUDA 3

PROXIMIDADE POR MORCEGO 4

REAÇÃO VACINAL 3

ROTAVÍRUS 2

SÍFILIS ADQUIRIDA 8

SÍFILIS CONGÊNITA 89

SÍFILIS GESTACIONAL 61

SÍNDROME RUBÉOLA CONGÊNITA 2

SRAG 56

TÉTANO ACIDENTAL 2

TOXOPLASMOSE 3

TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 7

TOXOPLASMOSE GESTACIONAL 4

TUBERCULOSE 57

VARICELA 5

VIOLÊNCIA 68

TOTAL 1465

PRODUTIVIDADE ANO 2015

Investigação Epidemiológica - Fichas produzidas 1654

Notificação - Casos enviados ao Distrito Sul 1654

Planilha de diarreia enviada ao Distrito Sul 52

Busca passiva BE - Boletim de Emergência 38510

Visitas para busca ativa no LAC-HMRS 1355

Busca ativa nos serviços 1849

Busca passiva no SAME/Prontuários 1037

Busca por CID para PFA - Paralisia flácida aguda 52

Busca por CID para doença respiratória J09-J18 52

Investigação óbito fetal 51

Investigação óbito infantil < 1 ano 45

Investigação óbito infantil < 5 anos 4

Investigação óbito materno 5

Investigação óbito mulher idade fértil - 09 a 49 anos 50

Investigação óbito causa desconhecida 9

Investigação óbito por DNC 9

Busca passiva óbito na patologia 75

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Fonte: NVEH/ HRMS - Dados sujeitos a alteração.

Fonte: NVEH/ HRMS - Dados sujeitos a alteração.