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NESTA EDIÇÃO - BMN-Consultoria · em cerca de 5 a 10 minutos. Os sistemas são desenhados WORKSTATIONLAB – SOLUÇÃO COMPLETA PARA TLR – TESTES LABORATORIAIS REMOTOS E EMERGENCIAS

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Receba o LABORNEWS, atualize seu endereço. Para arquivo digital, encaminhe seu email para [email protected]

www.labornews.com.br | [email protected] 16 3629-2119 | 99793-9304

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º RegiãoDiretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP“Fator de qualidade 2017 ans e os Conselhos de Biome-dicina”, pág. 20

NESTA EDIÇÃOConfira a opinião dos nossos colunistas

Dr.Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospi-tais,Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão.“Entusiasmo para lutar”, pág. 14

Pedro Silvano GuntherDiretor da Hotsoft“Quais objetivos seu laboratório está buscando?”pág. 32

Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, biênio 2017 / 2018;Portador do TEAC nº 0558“2017: um ano difícil, mas produtivo”, pág. 12

Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tec-nologia de São José do Rio Preto-SP “Em nome do DNA - Controle de câncer por meio da biologia molecular do gene P53”, pág. 22

Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras. “Tempo: Essa incógnita”, pág. 20

A Opinião dos colunistas são de sua própria responsabilidade.O leitor pode escrever ou manifestar sua opinião conversan-

do com os mesmos através de seus emails.

Maria de Lourdes Pires NascimentoMD, Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD“Séries de interpretações dos exames básicos para avaliação da defesa e oxigenação”, pág. 30

Em seu primeiro jornal do ano, o LABORNEWS trazmuitas novidades e o trabalho de todos continua com fé e coragem para enfrentarmos um ano marcado por tantas mudanças no cenário da política sócio-econômica do País.

A maioria dos brasileiros assiste incrédula a todo um cenário infame, marcado por uma corrupção deslavada e inédita ,roubalheira sem precedentes nesse mundo pós moderno e vergonhosas prisões de governantes envolvidos.

Cá prá nós ,uma limpeza é necessária para extirpar todos esses protagonistas sem caráter e ética. Muita coisa ainda virá, mas com certeza com o aval do povo brasileiro que quer a justiça real, íntegra e definitiva.

O LABORNEWS inicia o ano de 2017, repetimos, cheio de boas novas e com fé ,criatividade, para apresentar a você, leitor, um mundo de novidades.

Apresentamos nessa nova edição, a mais nova colunista ,a jovem e competente Dra Heloisa Picado Copesco ,que vem com assuntos essenciais e muito úteis ao bem estar das pessoas. Uma abordagem científica e atualizada.

UM ano de mudanças

2017

Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica. Especializanda em Dermatologia no Hos-pital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo -HC - FMRP - USP. “Dermatologia e o dia-a-dia de meu leitor”, pág. 10

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O desenvolvimento de aplicativos para dispositivos mobile ou para o ambiente web é um fenômeno crescente na prestação de serviços, criando muitas facilidades e benefícios à sociedade, mas que também envolvem riscos. É o caso do aplicativo “Médico Pontual” que foi recentemente tirado do ar e não pode mais ser utilizado nas plataformas digitais. O referido aplicativo abria espaço para comentários sobre supostos “atrasos” de médicos em consultas, identificando-os pelo nome e número de CRM, entre outros dados. Sob o pretexto da “melhora da relação médico-paciente”, o serviço na realidade, expunha o profissional da Medicina, sem dar-lhe o direito de defesa.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) considera pertinente lembrar alguns preceitos do Código de Ética Médica (CEM), dentre eles o artigo 2º do capítulo I que atesta o seguinte: “o alvo de toda atenção do médico é a vida e a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor da sua capacidade profissional, utilizando todos os meios disponíveis e que julgar necessários para garantir adequada assistência ao paciente”.

Sob os preceitos deontológicos da Medicina, a duração de uma consulta ou procedimento depende de cada caso e da doença que se apresenta. Dessa forma, cada ato médico tem seu tempo, o que pode gerar atrasos, embora o profissional deva utilizar todos os meios para evitar ou minimizar o problema e, quando possível, informar antecipadamente ao paciente sobre eventuais

Uso de tecnologias impõe novos desafios na relação médico-paciente

Alerta Ético

ocorrências. Também é pertinente citar o artigo

8º, do capítulo I do CEM, no qual está estabelecido que o médico não pode, “em nenhuma circunstância, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho”. Já o artigo 8º, do Capítulo II, afirma que é direito do médico decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente, evitando que o acúmulo de encargos ou de consultas venha a prejudicá-lo.”

Vale lembrar que não há normativas na

legislação brasileira que determinem o tempo mínimo ou máximo de espera para consulta médica, o que torna sites e aplicativos com esse teor desprovidos de legalidade na oferta de “serviços” que em nada contribuem à boa relação médico-paciente.

Ainda sobre o episódio do aplicativo “Médico Pontual”, o Departamento Jurídico do Cremesp elaborou comunicado, a pedido da Diretoria da instituição, informando que os médicos que se sentiram lesados pela divulgação de seus nomes no aplicativo, no período em que o mesmo esteve no ar na internet, podem procurar seus direitos no âmbito da justiça.

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo - 31 de janeiro de 2017

A ECO Diagnóstica disponibiliza o único teste rápido semiquantitativo para PSA do mercado brasileiro.

Com o uso do PSA Semi Quantitativo ECO Teste, o laboratório poderá oferecer ao médico uma excelente ferramenta para tomada de decisão a partir de uma triagem para o diagnóstico utilizando o PSA como marcador.

Os resultados podem ser lidos em duas faixas de concentração:

Negativo: menor que 2,5ng/mLPositivo 1: entre 2,5 e 4,0ng/mLPositivo 2: acima de 4,0ng/mLOs outros testes rápidos para detecção de PSA

existentes no mercado possuem somente uma sensibilidade de 2,5ng/mL, limitando o resultado em, somente, maior ou menor que 2,5ng/mL.

Com o PSA Semi-Quantitativo ECO Teste, o laboratório poderá oferecer ao paciente e ao médico a possibilidade de liberar até dois resultados diferentes na mesma amostra, menor que 2,5ng/mL como Negativo, entre 2,5ng/mL e 4,0ng/mL, ou acima de 4,0ng/mL como Positivo.

O teste chega para completar a linha de diagnós-

tico de Arbovirose que a ECO possui em seu porti-

fólio. Além do ChikV IgM, a empresa possui os kits

de Dengue NS1, Dengue IgG/IgM e Zika IgG/IgM

por imunocromatografia.

o mercado atual

A ECO anuncia a publicação do registro do ChikV IgM ECO Teste. ANVISA número 80954880018

O primeiro lote do ChikV IgG/IgM ECO Teste estará disponível para venda em 3/4 semanas.

A ECO aguarda para as próximas se-manas a finalização dos registros dos tes-tes para detecção diferenciada de IgG/

IgM e do vírus Ag para Chikunguya, que prometem mudar o conceito de diagnósti-co para este vírus no Brasil.

www.ecodiagnostica.com.brcontato@ ecodiagnostica.com.br

(31) 3653-2025

PSA Semiquantitativo ECO Teste:dois resultados em um teste

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Para informações detalhadas, contate-nosANALISE PRODUTOS E SERVICOS PARA LABO-

RATORIOS [email protected] fone 11 5542-4699

O Ômega 3, é um ácido graxo essencial não produzido pelo corpo humano. É parte integrante do óleo de peixe, que é extraído e colocado em cápsula gelatinosa para consumo.

Se incluído regularmente na alimentação, o Ômega 3 provoca ação antioxidante no organismo reduzindo o índice elevado de triglicérides - gorduras provenientes do açúcar que em níveis eleva-dos prejudicam a saúde .

Associado a alimentação balanceada e à prática regular de exercícios físicos, também contribui com o equilíbrio do organismo dando maior disposição na realização das tarefas diárias.

“A cápsula de Ômega 3 é fundamental para quem procura manter uma vida saudável e equili-brada, pois possui quantidades de EPA e DHA, ácidos graxos, que ajudam a reduzir altos níveis de colesterol e triglicérides no sangue. Ela deve ser consumida junto com a alimentação de 2 a 4 cápsu-las por dia, dependendo do tamanho da cápsula 1.000mg ou 500mg. É contra indicado para pessoas alérgicas a peixes e frutos do mar “, afirma Maria Laura Álvares Lobo, farmacêutica responsável da Meissen - empresa de produtos naturais.

www.meissen.com.br

Ingestão diária contribui para uma vida saudável e equilibrada

Ômega 3

As soluções existentes no mercado têm objetivado tornar o resultado final das ações adotadas, favorável no que diz respeito à qualidade e o custo. Muitas vezes algo impossível de se traduzir em verdade, ora por diminuir a qualidade, ora por aumentar os custos.

A BIOMEDTECH DO BRASIL, trouxe a solução tão esperada para atender este objetivo, BMTLab®. São Soluções Hematológicas que atendem à todas as marcas de equipamentos destinados à hematologia existente no mercado nacional.

Um produto elaborado com matéria prima importada, e utilizada pelos fabricantes dos equipamentos, o que au-menta a fidelidade dos resultados obtidos. Esta importan-te condição além de oferecer a possibilidade de diminuir os custos diretos, favorece em muito evitando a necessi-

o mercado atual Uma solução inovadora

dade de repetições de leituras de amostras, lavagem do equipamento por possibilitar a formação de resíduos em seu interior, entre outros.

Não troque o seu reagente, mude a solução, utilize BMTLab®.

A Análise em parceria com a Lumira DX lança no mer-cado a solução completa para realização de testes emergen-ciais e remotos em Bioquímica, Hematologia, Marcadores Cardíacos, Distúrbios de coagulação, Gasometria, Diabetes e testes rápidos.

Trata-se de uma plataforma com sistemas individuais capazes de processar testes das mais diversas especialidades em cerca de 5 a 10 minutos. Os sistemas são desenhados

WORKSTATIONLAB – SOLUÇÃO COMPLETA PARA TLR – TESTES LABORATORIAIS REMOTOS E EMERGENCIAS

para que o operador efetue os testes em 1 ou 2 etapas com grande facilidade e rapidez.

O volume de amostra utilizado é muito baixo, incluindo a possibilidade de coleta por punção digital.

A interface dos equipamentos que compõe a estação pode ser realizada individualmente ou através de um único computador, facilitando também a comunicação com o Sis-tema de Informática do Laboratório – LIS.

O novo presidente da SBAC, Dr. Luiz Fernando Barcelos, a diretoria executiva e conse-lho fiscal eleitos para o Biênio 2017/2018 tomaram posse no dia 16/12, em cerimônia realizada no Hotel Othon Palace, no Rio de Janeiro. Dr. Barcelos foi empos-sado pelo membro mais antigo da sociedade, Dr. José Abol Corrêa (Diretoria de Administração do PNCQ). O novo presidente en-tregou uma placa ao Dr. Jeroli-no Lopes Aquino, seu antecessor, em homenagem pelos seus dois anos de dedicada gestão.

Posse da diretoria da SBACSBAC

Cerimônia de posseDr. Jerolino Lopes Aquino e o novo presidenteda SBAC, Dr.Luiz Fernando Barcelos

Fone: (11) 3777-1247(11) 98233-4645

www.biomedtech.com.br

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5, 4, 3, 2, 1: Feliz ano novo! E logo começam nossas promessas e desejos.

Promessa para emagrecer, promessa de passar mais tempo com a família, promessa para viajar, promessas disso e daquilo. Infelizmente o ano vai, muitas vezes, com várias das promessas descumpridas.

Dentre as coisas que eu havia me prometido, reaproximar-me da escrita, apesar das atribulações diárias, era uma delas.

Por isso, receber o convite para iniciar essa coluna foi de grande alegria para mim. De fato, faz-me feliz a possibilidade de dissipar um assunto que tanto gosto, a dermatologia.

Com certeza, muito há a ser dito sobre a pele, esse fascinante órgão que reveste nosso corpo! E que merece ser diariamente protegido, não somente para evitar manchas inestéticas, mas também, prevenir tumores cutâneos. Por isso, preste atenção: filtro solar deve ser de fator mínimo 30, que bloqueie tanto raios UVA quanto UVB e reaplicado a cada 3 horas, ou sempre que necessário - se suor excessivo, após banho de mar ou piscina. Evite a exposição solar das 10 às 16 horas e procure locais de sombra mesmo quando em uso de protetor solar. Lembre-se, também, de usar chapéu com abas e óculos de sol, com proteção contra radiação ultravioleta, quando pertinente. Se apresentar uma lesão de pele que tenha várias tonalidades de cor, que aumente de tamanho ou forma ou ainda, que apresente sintomas

“Dermatologia e o dia-a-dia de meu leitor”Opinião

HELOISA DA ROCHA PICADO COPESCOMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo -HC - FMRP - USP.

como sangramento, procure seu dermatologista.

Cuide-se!Que as auto dívidas sejam, sim, cobradas por nós mesmos,

principalmente as que remetem a promessas para nos sentir melhor. Que possamos usar do ânimo dessa época do ano para por em prática nossos planos e perder (ou ganhar?) tempo inserindo hábitos de preocupação com nossa pele, nossa mente, nossa saúde. Nosso auto cuidado.

Nesse novo começo de ciclo, sejamos coerentes com o que prometemos e esperamos ao aproveitar as oportunidades que nos gerem bem estar, e eventualmente, por meio destas, fazermos o bem também ao próximo. Este é meu desejo.

E, aqui, minha promessa: dedicar-me a ser um elo construtivo entre os avanços da dermatologia e o dia-a-dia do meu leitor.

[email protected]

A LumiraDx buscando soluções customizadas e otimizadas para Point of Care apresenta a sua Workstation Lab.Portátil e dinâmica oferece soluções laboratoriais nas áreas de Gasometria, Eletrólitos e Metabólitos, Bioquímica, Hematologia, Uroanálise, Perfil

Lipídico, Hemoglobina glicada, Testes Rápidos, Marcadores Cardíacos e outros parâmetros.A unidade móvel Workstation Lab é customizada de acordo com o perfil e necessidade de cada cliente, proporcionando a otimização de espaço,

gerenciamento através de um único operador e agilidade no processo de liberação de resultados.A rastreabilidade é possível através do sistema integrado all in one, interfaceando, gerenciando e integrando dados de paciente, resultados e im-

pressão de laudos.

o mercado atual LumiraDx apresenta sua unidade móvel para diagnósticos

Soluções em análises clínicas em uma única unidade de diagnósticos móvel.

O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, foi criado para ressaltar a importância da prevenção da doença, a necessidade de diagnósticos precoces e os investimentos para o desenvolvimento de métodos de triagem e tratamentos. Os exames de diagnóstico in vitro são grandes aliados de médicos e pacientes para diagnóstico precoce e tratamento do câncer, doença com estimativa de 595 mil novos casos no Brasil em 2016, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Entre o rol de exames que auxiliam médicos e pacientes, existem os usuais e as inovações. O teste de Elastase Pancreático, incorporado recentemente nos laboratórios, auxilia a detecção de neoplasias e pancreatites de forma menos invasiva. O teste é bastante acessível e indolor, pois é realizado utilizando amostra de fezes.

Testes fecais baseados em marcadores tumorais podem oferecer uma boa escolha não invasiva ao paciente. Nesta categoria, o exame de sangue oculto é o mais disseminado como auxiliar na triagem do câncer colorretal. Contudo, novos testes mais sensíveis destinados à identificação e ao monitoramento de recidivas ou metástases já estão disponíveis, como o exame M2-PK, que detecta um biomarcador da enzima M2-PK, associada a este câncer. “O diferencial deste teste comparado ao sangue oculto é a sua alta especificidade, detectando a neoplasia mesmo na ausência de sangramento”, explica Daiana Godoi, gerente de produtos da Vyttra Diagnósticos.

Dentre os exames usuais há o PSA, marcador para triagem e monitoramento do câncer de próstata. Para outras neoplasias de alta incidência como o câncer de ovário, mama e gástrico, os marcadores mais utilizados são o CA 125, CA 15-3 e o CA19-9, respectivamente.

“Acreditamos que todos têm direito a um diagnóstico rápido e de qualidade. A Vyttra Diagnósticos tem a missão de oferecer melhores resultados para os laboratórios e maior acesso do cidadão a um diagnóstico rápido e de qualidade. Quanto antes a doença for detectada, maior é a possibilidade de cura”, finaliza Claudia Goulart, presidente da Vyttra Diagnósticos.

Diagnóstico in vitro ajuda no rastreio e monitoramento do

câncer

Dia Mundial do Câncer

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Como novo presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC, lembrei em meu discurso de posse que a entidade possui desde sua fundação objetivos fortes que vêm sendo cumpridos com excelência ao longo dos últimos 50 anos, mesmo em tempos de crise.

Temos grande atuação na formação e na atualização profissional – nosso grande objetivo. Na SBAC, somos absolutamente conscientes de que o certificado que recebemos quando nos formarmos na faculdade é uma habilitação legal para exercer a profissão pelo resto da vida, mas que o conhecimento tem prazo de validade. A tecnologia muda muito rápido, e é preciso ter consciência da necessidade de atualização constante, ou acabamos não atendendo às expectativas da sociedade. Por isso, é nossa obrigação disponibilizar um ambiente que possibilite aos profissionais de análises clínicas a opção de se manterem sempre atualizados com as últimas tecnologias, com professores de ponta transmitindo conhecimento.

Assim, nossos atuais associados são pessoas físicas, com as quais temos a obrigação de prover a atualização científica, através dos congressos, cursos

presenciais, cursos a distância, pós-graduação, revista científica e a distinção através da outorga do título de especialista. Mas temos que lembrar, que é cada vez mais necessário, trabalhar para que os laboratórios consigam ter um bom desempenho técnico e saúde financeira, porque é o ambiente de trabalho do nosso profissional.

A SBAC tem sido sensível aos problemas decorrentes do cenário político-econômico brasileiro, e vem buscando soluções para lidar com eles. O momento é delicado, mas é fato que a crise financeira dos laboratórios vem de mais tempo: a tabela de remuneração dos serviços prestados ao SUS não é reajustada há mais de 20 anos, e as das operadoras de planos de saúde, em alguns casos, sofreram redução. Isso torna compreensível o fato de que os laboratórios estejam passando por extrema dificuldade – e o que ainda mantém a sobrevida do setor é que a crise é de sub financiamento, e não de demanda.

Além dos desafios naturais decorrentes da situação financeira precária, os laboratórios continuarão a absorver as novas tecnologias, enfrentar o crescimento dos testes rápidos – tendência mundial que deve mudar bastante o mercado – e o fenômeno da terceirização de serviços, que precisa de alguns limites. Tudo isso enquanto continua a promover e garantir a segurança dos pacientes. Acredito que os profissionais de análises clínicas precisam trabalhar tais demandas em conjunto com representantes de sociedades, sindicatos e conselho.

2017: um ano difícil, mas produtivoOpinião

LUIZ FERNANDO BARCELOSNovo Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC,biênio 2017 / 2018;Portador do TEAC nº 0558

Nos últimos anos, principalmente após a criação das agências reguladoras, temos trabalhado intensamente em favor dos laboratórios, através da participação dos inúmeros grupos de trabalho que vêm construindo o sistema regulatório no país. A partir deste ano, a sociedade pretende incrementar a participação dos laboratórios, acolhendo-os como sócios empresariais – categoria prevista em nosso estatuto, mas que não havia sido incentivada até hoje. Com isto, poderemos oferecer serviços aos associados através de vantagens, na certificação digital, planilha de compras, exposição privilegiada da marca do laboratório no nosso site, acesso à conteúdos restritos de gestão e assessoria jurídica, participação cada vez maior nos fóruns, etc.

Já temos programas destinados a qualificação dos laboratórios que são o controle da qualidade através do PNCQ e a acreditação através do SNA/DICQ que sempre serão incentivados por erem fundamentais em sua qualificação. O próximo Congresso, a ser realizado em João Pessoa, apresentará inúmeras novidades tecnológicas abordadas através de cursos, conferências, mesas redondas, seminários de lâminas, encontro com o especialista e outras atividades da programação científica. Ao mesmo tempo, mais de 80 expositores disponibilizarão em seus estandes a possibilidade de conhecer e aprender sobre o que há de mais moderno em equipamentos, reagentes diagnósticos e materiais de apoio da área técnica.

Será um ano difícil, mas com certeza muito produtivo.

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2017: um ano difícil, mas produtivo

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Um ano difícil e que merecia ter acabado de forma me-lhor, 2016 foi único sob todos os aspectos. Crise financeira que se agravou, impeachment e troca compulsória de co-mando no cargo máximo da República, desemprego e de-saceleração da economia, sem falar nas denúncias de cor-rupção em cada porta que se abriu em Brasília são apenas alguns exemplos de mais este ciclo que se encerrou.

Embora não deixem muita saudade, no entanto, todos esses acontecimentos devem nos servir de alerta para o mui-to que ainda precisa ser feito. Neste novo ano, mais uma vez, nos vemos obrigados a recuperar o fôlego e planejar

novas formas de nos mobilizarmos, a fim de não entregar os pontos em meio a tantas dificuldades. E certamente não o faremos.

Motivos não faltam. Um Congresso Nacional que, na calada da noite, resolve votar medidas contra a corrupção, desconfigurando seu texto e moldando-o de acordo com in-teresses de terceiros, como aconteceu recentemente, é um claro exemplo disso. Daí a importância de acompanharmos os nomes de quem votou contra e a favor deste absurdo. Importante também entidades, como a FEHOESP, posicio-narem-se, como de fato fizemos neste caso.

Isso significa que continua sendo necessária a mobiliza-ção enquanto sociedade civil organizada, por meio da atua-ção das nossas entidades representativas.

Os primeiros passos foram dados, com a condução do impeachment e a vontade popular traduzida nas inúmeras manifestações que ocuparam nossas ruas. Mas de nada va-lerá todo esse esforço se não continuarmos atentos e prontos para lutar pelos interesses públicos, que no final beneficiam toda a sociedade brasileira. A nossa responsabilidade, por-tanto, é cada vez maior e devemos usar isso como motivo

Entusiasmo para lutar

Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirã[email protected]

Opinião

de muito entusiasmo para 2017.Até porque, de todas as mudanças ocorridas até aqui,

ainda não tivemos nenhum resultado prático nem para as nossas empresas, nem para o setor de saúde como um todo. A crise da saúde suplementar, com a diminuição importante do número de usuários, e do próprio Sistema Único de Saú-de (SUS), que se degrada progressivamente, são situações que não nos deixam mascarar a difícil realidade.

O setor público, inclusive, que tem sido objeto de dis-cussão por conta das medidas que limitam os gastos do go-verno e que tanto tem gerado acalorados debates. Acredi-tamos na necessidade deste remédio que, embora seja dos mais amargos, é absolutamente necessário neste momento em que nos encontramos, como forma de fazer o país não gastar mais do que arrecada. Com isso, cabe-nos agir no sentido de orientar para que se melhore a qualidade dos gastos do governo, primando pela eficiência e responsabi-lidade acima de tudo.

Precisamos, enfim, de muito entusiasmo para obter bons resultados para todos os setores do país, inclusive o da saú-de. Que tenhamos um ano produtivo de vitórias.

O médico patologista clínico César Alex de Oliveira Galoro assume o gerenciamento médico do Laboratório Sabin para o interior do estado de São Paulo, região onde o Grupo possui 17 unidades, concentradas em Ribeirão Preto, São José dos Campos, Taubaté e Jacareí e, mais recentemente, em Campinas.

Atualmente, o Sabin conta com 225 unidades no Brasil. Para 2017, os objetivos são crescimento orgânico nas regiões onde já atua, com a abertura prevista de 20 novos espaços, além do crescimento na área de diagnóstico por imagem.

Alex Galoro, atual presidente da SBPC/ML, também gerenciará Laboratório Sabin

Laboratório Sabin

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Métodos da CoagulaçãoA Coagulação Sanguínea em condições normais ocorre

sempre quando um vaso sanguíneo se rompe e ocorre o sangra-mento. Forma-se um coágulo dentro de alguns minutos no local da lesão vascular, fazendo cessar o sangramento. A produção do coágulo funciona como um tampão para evitar a hemorra-gia. A formação do coágulo de fibrina envolve interações entre proteases plasmáticas e seus cofatores que atingem a gênese da trombina e converte o fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel.

Para o estudo da coagulação, utiliza-se o plasma livre de hemácias, glóbulos brancos e plaquetas. A coleta sanguínea da amostra da coagulação deve ser com o mínimo de estase venosa, pois a própria punção venosa leva à exposição de fa-tor tecidual capaz de estimular a coagulação. O anticoagulante utilizado é o citrato de sódio e a proporção entre o volume de anticoagulante e o volume total de sangue é padronizada.

Os testes coagulométricos são embasados no tempo que o plasma leva para coagular, a partir do momento em que se adiciona o cloreto de cálcio, o qual vai devolver este íon que é rompido pelo anticoagulante. A formação do coágulo pode ser visualizada no tubo nas técnicas manuais ou detectada através dos coagulômetros. Os métodos coagulométricos são:

• O Tempo de Protrombina (TP) que baseia-se na determina-ção do tempo de formação do coágulo de fibrina após a adição de tromboplastina tecidual e de cálcio. Está determinação favorece a

ativação do fator VII, seguida da ativação do fator X ,iniciando a via comum da coagulação. Dessa forma, o TP verifica os fatores envolvidos na via extrínseca e na via comum. O TP depende do nível dos fatores vitamina K, sendo o teste usado no controle de pacientes em uso de anticoagulantes orais. O TP pode ser expres-so pela Relação (R) do tempo obtido com o plasma do paciente e o tempo de um pool de plasmas de indivíduos normais. Em pacientes que recebem drogas antivitamina K, o nível de anti-coagulação é medido por diferentes reagentes e precisaram-se padronizar os resultados, de modo que se estabelece uma zona terapêutica comum. Essa padronização é feita por meio da deter-minação do Índice de Sensibilidade Internacional de cada trom-boplastina (ISI), com o qual pode-se calcular o chamado RNI (Razão Normatizada Internacional) e corresponde à relação do TP do paciente com o TP do normal. Assim, qualquer que seja a sensibilidade do reagente utilizado, o nível de anticoagulação avaliado pelo RNI será sempre o mesmo.

• O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) ba-seia-se na determinação do tempo de coagulação do plasma após adicionar um ativador da fase de contato da coagulação que subs-titui o fosfolipídeo da membrana plaquetária. O TTPA é muito útil para identificar anormalidades dos fatores intrínsecos, porém é relativamente insensível aos efeitos da heparina. O TTPA esta-rá aumentado quando o paciente apresentar hemofilias, doenças

Caroline Caselato S. [email protected]+55 (35) 3214-4646

hepáticas, uso de anticoagulantes e deficiência de vitamina K. A BioTécnica disponibiliza em sua linha de produtos os kits

para dosagem TP e TTPa. Acesse www.biotecnica.ind.br

Referência Bibliográfica:1. LOURENÇO; DM, Alves, EC. Controle laboratorial da

anticoagulação oral. Rev da Assoc Méd Brasil. 1994;41(2):103-8.2. DEMBITZER; FR, SUAREZ; Y, ALEDORT; LM,

PEERSCHKE EL. Screening coagulation testing using the APTT: which reagent to choose? Am J Hematol. 2010;85(9):726.

3. RAVEL, Richard. Laboratório Clínico. Aplicações Clíni-cas dos Dados Laboratoriais. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

4. DAVIE EW & RATNOFF OD. Waterfall sequence for intrinsic bloond clotting. Science 145: 1310-1312, 1964.

o mercado atual

Roche expande menu para monitoramento de drogas imunossupressoras

O monitoramento de drogas imunossupressoras é parte indispensável na rotina clínica de pacientes que receberam transplantes de órgãos. Com o lan-çamento dos testes Elecsys® para monitoramento de Everolimus e Sirolimus, a Roche consolida a oferta de testes nessa área, em uma mesma plataforma, juntamente com os outros testes já disponíveis: Elecsys® Ciclosporina e Ele-csys® Tacrolimus.

Segundo a gerente de Produto, Ingrid Furlan, ter o painel completo de marcadores é essencial para oferecer flexibilidade ao laboratório e conveni-ência para o paciente, que geralmente faz uso da combinação de medicamen-tos por um longo período.

“ A a d e q u a d a t e r a p i a c o m i m u n o s s u p r e s s o r e s , d e f i n i d a c l i n i c a -m e n t e e c o m o m o n i t o r a m e n t o d a d r o g a t e r a p ê u t i c a , a j u d a a p r e v e -n i r a r e j e i ç ã o a g u d a d o ó rg ã o t r a n s p l a n t a d o e a g a r a n t i r a s o b r e v i d a

p o r l o n g o s p e r í o d o s , t a n t o d o p a c i e n t e q u a n t o d o d o a d o r.

Os medicamentos imunossupressores em geral possuem janela terapêutica bem estreita, por isso é importante que os testes para monitoramento tenham precisão e consistência para avaliar a concentração no sangue total.

www.roche.com.br

o mercado atual

Wama anuncia novo kit para diagnóstico da Febre Chikungunya

A WAMA Diagnóstica, empresa líder no segmento de de-senvolvimento e produção de testes rápidos no Brasil lançou mais um produto que auxiliará no diagnóstico da Chikungunya, arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti: o kit Imu-no-Rápido Chikungunya IgG/IgM. O teste conta com a meto-dologia imunocromatográfica para realizar detecção qualitativa dos anticorpos de classe IgG/IgM contra o vírus no soro, plas-ma ou sangue total humano, identificando assim a infecção.

A febre Chikungunya foi identificada inicialmente durante um surto no sul da Tanzânia em 1952. O nome vem do idioma africano Kimakonde e significa “inclinou-se ou contorceu-se de dor”, referindo-se à aparência dos pacientes que se inclinam por causa da dor nas articulações que a doença provoca. Atualmente, já foi detectada em mais de 60 países na Ásia, África, Europa e nas Américas. Nas últimas décadas, os mosquitos vetores da doença se espalharam, levando a um aumento abrupto nos surtos.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 já foram regis-trados mais de 230 mil casos prováveis de febre Chikungunya no Brasil, distribuídos em mais de 2 mil municípios, e 120 óbitos já foram confirmados pela doença. Ela se concentra principalmente na região Nordeste, onde a taxa de incidência pode chegar a 370 casos para cada 100 mil habitantes. Com a chegada do verão, épo-ca em que ocorrem mais casos de infecção, a atenção ao controle

www.wamadiagnostica.com.br

do vetor e diagnóstico da Chikungunya deve ser redobrada.A Chikungunya causa febre e graves dores nas articulações.

Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. A dor nas articulações é, por vezes, debilitante e pode ter duração variada. A maioria dos pacientes se recupera completamente, mas, em alguns casos, a dor nas articulações pode persistir por vários meses, ou até mesmo por anos. Embora ainda raramente, pode haver comprometimento ocular, neurológico e cardiovascular, principalmente em pa-cientes idosos, o que pode levar a morte. Os sintomas muitas vezes são confundidos com outras doenças, principalmente a Dengue, dificultando o diagnóstico diferencial.

Após a transmissão pela picada do Aedes aegypti, o apareci-mento dos primeiros sintomas se dá entre 4 e 8 dias, podendo va-riar em alguns casos de 2 a 12 dias. Como resposta à infecção, o organismo começa a produzir anticorpos, inicialmente da classe IgM, após 7 a 10 dias do aparecimento dos primeiros sintomas. Após aproximadamente 20 dias, os níveis de anticorpos da classe IgG contra o Chikungunya começam a ser produzidos, e podem persistir detectáveis por meses ou anos após a infecção.

Devido à co-circulação dos vírus Zika, Chikungunya e Dengue, os quais são transmitidos pelo mesmo vetor, realizou--se uma avaliação da reatividade cruzada em amostras positivas

para Dengue e Zika. Este estudo foi efetuado no Laboratório de Virologia Molecular – Centro de Pesquisa em Virologia – da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP-RP). Nenhuma amostra testada proveniente de pacientes com Zika e Dengue mostrou resultado positivo com o teste Chikungunya IgG/IgM da WAMA, demonstrando alta especificidade do teste.

O kit Imuno-RÁPIDO Chikungunya IgG/IgM da WAMA Diagnóstica é um teste imunocromatográfico altamente sensí-vel e específico para detecção qualitativa dos anticorpos contra Chikungunya no sangue total, soro ou plasma humano, com a finalidade de auxiliar no diagnóstico de indivíduos com infec-ção pelo vírus da Chikugunya. Sendo assim, mais uma vez a WAMA Diagnóstica sai na frente, oferecendo a seus clientes um kit inovador e garantido pelo rígido controle de qualidade ao qual seu portfólio de produtos é submetido, reafirmando as-sim sua posição de destaque no mercado, com crescente parti-cipação no cenário nacional e internacional.

Wama Diagnóstica lança novo kit imuncromatográfico rápido para anticorpos contra a Febre Chikungunya.

(16) 3377-9977 | FAX: (16) 3377-997

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FATOR DE QUALIDADE 2017 ANS E OS CONSELHOS DE BIOMEDICINA

Dr. Dácio Eduardo Leandro CamposPresidente do CRBM - 1ª RegiãoDiretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP

A edição da Instrução Normativa nº 64 publicada pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar confere aos conselhos profissionais a atribuição de verificar a qualidade mediante a recepção e consolidação dos dados dos prestadores vinculados as entidades e enviar à ANS as informações coletadas e já consolidadas. Esta infor-mação será coletada através de questionário disponível nos sites dos conselhos profissionais. Os conselhos, após análise dos questionários, terão até o dia 28 de feverei-ro para informar à ANS quais são os prestadores que se enquadram em tais níveis. Deste modo, os responsáveis pelos estabelecimentos registrados nos Conselhos Re-gionais de Biomedicina deverão concluir o questionário até o dia 25 de fevereiro, após esse período o Conse-lho Federal de Biomedicina e os Conselhos Regionais de Biomedicina farão a compilação das informações que seguirá para análise da ANS. O questionário faz parte de uma série de critérios da Agência Nacional de Saú-de Suplementar (ANS) para concessão dos reajustes dos contratos entre operadoras e prestadores de serviços não

hospitalares (SADTs), além do mais, o formulário pos-sibilita que o Conselho faça um diagnóstico do setor no âmbito nacional. A Nota Técnica n.º 45/2016/GEEIQ/DIDES/ANS de 01 de novembro de 2016 foi editada com o objetivo de apresentar os critérios para a aplicação do Fator de Qualidade – FQ 2016/2017 para prestadores de serviços hospitalares e não hospitalares. Nesta nota foi fixado os critérios de qualidade considerados para fins de aplicação do Fator de Qualidade ano base 2016 a ser aplicado em 2017 (FQ 2016/2017) relativo ao reajuste definido pela ANS nos casos previstos no art. 4º da RN n.º 364/2014. Tal nota foi fundamentada pelas instruções normativas da diretoria de desenvolvimento setorial (DI-DES) nº 63 e 64.

O Fator de Qualidade será aplicado de acordo com os seguintes percentuais:

• Nível A – 105% (cento e cinco por cento) do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA para os prestadores de serviços de saúde que se enquadrem nos cri-térios estabelecidos para o Nível A do Fator de Qualidade;

• Nível B – 100% (cem por cento) do IPCA para os prestadores de serviços de saúde que se enquadrem nos critérios estabelecidos para o Nível B do Fator de Qua-lidade; e

• Nível C – 85% (oitenta e cinco por cento) do IPCA para os prestadores de serviços de saúde que não atenderem ao disposto nos incisos I e II deste artigo. ” (NR)

Para concessão dos percentuais de reajustes de acordo

[email protected]

com os níveis estabelecidos pela ANS, os interessados de-verão seguir os seguintes critérios:

• Nível A: Possuir selo de acreditação ou certificação emitida por entidade acreditadora/certificadora que tenha obtido reconhecimento da competência para atuar no âmbi-to dos prestadores de serviços de saúde pelo Instituto Na-cional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) ou pelo The International Society for Quality in Health Care (ISQUA).

• Nível B: Responder ao questionário sobre qualidade que estará disponível a partir de janeiro de 2017 no site do Conselho.

• Nível C: Para aqueles que não atenderem os requisitos dos níveis A ou B.

O Conselho Federal de Biomedicina prestará gratui-tamente todo o serviço de consultoria e dúvidas para os responsáveis pelos SADTs e demais interessados, mas para que a colaboração seja efetiva é necessário atentar ao prazo para resposta do questionário SADT com link disponível nos sites do CFBM e dos regionais de biome-dicina. Os interessados em esclarecer qualquer dúvida que possa ocorrer o canal de atendimento dos nossos es-pecialistas é através do e-mail: [email protected].

Este momento é muito importante e cumprir o prazo de envio do questionário é fundamental. Nossos especialistas e auditores estão disponíveis para atender esta demanda.

Saudações Biomédicas

Opinião

Realmente, há muito de verdade na assertiva acima do es-critor, dramaturgo e cineasta francês: Marcel Pagnot (1895 – 1979). Ela fala sobre a transitoriedade da vida e sobre a eterna insatisfação do “homo sapiens”, que habita o planeta Terra.

Hoje pelo sim e pelo não falarei do passado, mas procurarei fazê-lo de um modo mais crítico.

Naturalmente, não deixaria de lembrar-me minha infância e adolescência, na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, interior

de São Paulo, cidade em que nasci e onde resido, cidade que amo e respeito como a um presépio.

Naqueles tempos fagueiros Santa Rita parecia-me o centro do mundo, todos se conheciam, havia diferenças que eram mais sociais do que econômicas. Existiam boas escolas, diversões: cinemas, bailes, a praça “Rui Barbosa”, hoje “Zequinha de Abreu”, quermesse da padroeira, a missa das 10:00 horas, na Igreja Matriz aos domingo, quando as moças se esmeravam nos trajes para observarem seus “flertes.”

Mas, é claro que existiam dificuldades, naquela época, os meios de comunicação, o telefone, por exemplo, era terrível levava-se até três horas de espera para falar em São Paulo. As notícias nos chegavam pelos jornais, rádio, nem sempre bem sintonizado, revistas eram raras.

Anos de 1960 e 1970, eleição de presidente da Repúbli-ca Juscelino Kubitschek. Início de uma nova era: mudança de capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, vinda da primeira indústria automobilística para o Brasil. Novos problemas passam a existir, inflação que começa de forma suave, e vai aumentando sem que o povo perceba, decadên-cia econômica e moral do Rio de Janeiro, dando abertura à formação de favelas, de bandidagem, de quadrilhas do jogo e do crime.

De outro lado, iniciavam-se os inesquecíveis “Festivais

“Tempo: Essa incógnita”

[email protected]

Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras

de Música Popular Brasileira”, surge um novo ritmo brasileiro a “Bossa Nova”, surge também o cinema novo com Glauber Rocha e muitos outros, a Literatura de Contestação e a Regio-nalista.

O Brasil, pós-Juscelino cresceu muito, mudou muito. Mas, acredito ter sido o aparecimento da Informática o que mais al-terou a vida das pessoas, mudando até o modo de elas pensa-rem. De outro lado, creio que no tempo presente os problemas principais do Brasil são: Corrupção e falta de Educação de boa qualidade, os muitos outros problemas derivam destes dois itens.

Assim, quando pensamos no tempo passado, normalmente idealizamos, como se tivéssemos vivido num paraíso. Esque-cemos que ocorreram problemas dos mais diversos, angústias, insegurança.

O tempo presente está aí como um presente mesmo, como uma dádiva, para lutarmos por dias melhores, com as forças de que dispomos.

Hoje o Brasil, apesar de tudo o que tem acontecido de ruim tem a maior Biodiversidade do planeta. O Agronegócio, neste momento, dribla a inflação apavorante tem safra recorde e inje-ta até R$ 237 bilhões no País.

São notícias alvissareiras que podem nos ajudar a conse-guirmos um futuro melhor e um presente mais feliz.

Opinião

“Algumas pessoas acham difícil serem felizes, porque julgam o passado melhor do que foi, o pre-sente pior do que é e o futuro melhor do que será.”

(Marcel Pagnot)

Procedimentos neurocirúrgicos com as principais técnicas e avanços da atualidade

A neurocirurgia é uma das mais desafiadoras áreas da medici-na e vem obtendo importantes avanços nas últimas décadas. Ribei-rão Preto acompanha esta tendência e disponibiliza hoje recursos tecnológicos e procedimentos para a cura de doenças neurológicas compatíveis com os principais centros de saúde do mundo. A equi-pe de neurocirurgiões do Hospital Especializado oferece suporte 24 horas por dia para casos urgentes, realizando em média cerca de 10 procedimentos de alta complexidade por mês na instituição.

A neurocirurgia trata das doenças do crânio e encéfalo e da coluna vertebral e medula espinhal, como os tumores, as patologias vasculares, hidrocefalias, infecções e parasitoses; traumatismos de crânio e coluna vertebral, os nervos periféri-cos e plexos braquial e lombo-sacral. A especialidade utiliza em seus tratamentos um aparato tecnológico de última geração como aspirador ultrassônico, neuronavegação, monitorização

Ribeirão Preto/SP

O neurocirurgião do Hospital Especializado Dr. Luiz Anto-nio Araujo Dias Jr, diz que os procedimentos para retirada de tumores malignos e be-nignos representam cerca de metade dos casos atendidos

eletrofisiológica intraoperatória e microscopia neurocirúrgica, entre outros recursos cada vez menos invasivos e mais eficazes.

Segundo o neurocirurgião e integrante da equipe do Hos-pital Especializado Dr. Luiz Antonio Araujo Dias Jr, os proce-dimentos para retirada de tumores malignos e benignos repre-sentam cerca de metade dos casos atendidos. Já os traumas e as cirurgias neurovasculares, principalmente para o tratamento de aneurismas intracranianos, nervos periféricos e movimentos involuntários, somam aproximadamente 40% das operações re-alizadas pela equipe. Também é responsável pelas neurocirur-gias pediátricas e procedimentos mais raros como o tratamento, por diversos métodos, da neuralgia do trigêmeo, doença que provoca fortes dores na face e se apresenta rebelde aos trata-mentos clínicos.

(www.hospitalespecializado.com.br)

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Prof. Dr. Paulo Cesar NaoumProfessor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciên-cia e TecnologiaAcadêmico da [email protected]

A biologia molecular é ainda um tabu entre os colegas que atuam em análises clínicas e medicina laboratorial. Há três razões que justificam o distan-ciamento dessa nova ferramenta laboratorial.

A primeira razão é a dificuldade que os biólogos moleculares tem de expressar sobre as aplicabili-dades dos testes moleculares, a segunda é o des-conhecimento por parte da maioria dos médicos a respeito do emprego dessa tecnologia no auxílio diagnóstico ou no acompanhamento de patologias de seus pacientes e, finalmente, a terceira razão, é o elevado custo/benefício de suas aplicações na rotina laboratorial.

É correto afirmar que vários laboratórios clíni-cos no Brasil já dispõe de um rol de análises mole-culares disponíveis para seus clientes. Mesmo as-sim ainda é pouco, principalmente diante do que dispomos atualmente sobre o farto conhecimento do DNA humano.

Para exemplificar o emprego da biologia mole-cular nas análises laboratoriais cito a proteína P53 produzida por um gene conhecido também por P53. Em situações normais o gene P53 produz quantida-des normais da proteína P53, que tem como princi-pal atividade induzir a morte de células velhas ou de células que se tornam anormais em nosso orga-

nismo. Esse mecanismo de indução de morte celular é conhecido por apoptose. Quando esse gene está defeituoso, quer seja por baixa produtividade da proteína P53 ou por alteração na estrutura da pro-teína P53, a indução à morte das células velhas, ou das células anormais, se torna insuficiente.

Nesse contexto, células velhas ou células anor-mais vão se aglomerando até formar um tumor pri-mário com milhões de células, que pode se tornar benigno ou maligno. Sabe-se que quase 50% de todos os tipos de câncer estão relacionados com a diminuição da quantidade da proteína P53 causa-do por bloqueio parcial no funcionamento do gene P53, ou por mutação na estrutura desse gene e que torna a proteína P53 defeituosa (P53patia) sem efeito para a sua função.

Embora exista no mercado laboratorial um tes-te classificado como marcador tumoral da prote-ína P53, o mesmo oferece apenas a avaliação da concentração de P53, independentemente se sua estrutura esteja normal ou defeituosa. Se a con-centração da proteína P53 estiver diminuída pode significar a propensão para determinados tipos de câncer. Mas se a concentração estiver normal o médico não pode afirmar que o paciente esteja protegido contra o câncer, uma vez que, embora

EM NOME DO DNACONTROLE DE CÂNCER POR MEIO DA BIOLOGIA MOLECULAR DO GENE P53

ocorra situações de concentração normal, o pa-ciente pode ser portador de P53patia. É justamente para estes casos que se aplica as ferramentas da biologia molecular para analisar se o gene P53 é normal ou tem mutação.

Escolhi esse exemplo para o presente artigo porque os cientistas identificaram que a principal causa da P53patia é a ausência (deleção) de um gru-po de aminoácidos em sua estrutura, o que causa a formação de uma cavidade na molécula da proteína P53 e que a torna incapaz de sinalizar a indução da morte de células velhas ou de células anormais.

Recentemente a bioengenharia médica produziu uma droga capaz de preencher esta cavidade, cor-rigindo, assim, o defeito molecular e evitando que seus portadores desenvolvam os diversos tipos de câncer relacionados com alterações da proteína P53 (referência: Science, volume 354, páginas: 27-28, 2016). Esta descoberta oferece a oportunidade para a incorporação laboratorial das análises molecula-res do gene P53 para prevenção clínica do câncer.

(O presente tema e os próximos a serem apresentados são ex t ra ídos do l iv ro EM NOME DO DNA do mesmo autor des te a r t igo . O l ivro em forma de e -Book pode ser acessado no s i te www.c ienc ianews.com.br )

Opinião

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Um novo capítulo do caos da saúde marca o começo de 2017. Apresenta-se no país uma nova epidemia: a da febre amarela. Já foram registra-das mortes em Minas Gerais e há uma série de suspeitas em diversos estados brasileiros. Refle-xo da inoperância e má gestão, capitaneada pelo Ministério da Saúde e reforçada pelos prefeitos, governadores e secretários. Tal qual em epidemias de tempos passados, os gestores revelam que os cidadãos estão à deriva.

Os sintomas da febre amarela incluem febre, do-res de cabeça, icterícia, dores musculares, náuseas,

O estado febril da saúde brasileiraArtigo

vómitos e fadiga. Uma pequena percentagem de do-entes que contraem o vírus possui sintomas graves e cerca de metade deles morrem no prazo de 7 a 10 dias.

Interessante refletir que a incidência da febre amarela está presente na América do Sul e Central e na África. Mas, nos séculos. XVII a XIX, a febre amarela também foi levada para a América do Norte e Europa, causando enormes surtos que destruíram as economias e o desenvolvimento, tendo, em cer-tos casos, dizimado as populações. Hoje, porém, não existe mais nesses lugares. Por que não podemos er-

radicá-la como ocorreu com os países desses conti-nentes, mais desenvolvidos?

Fato é que os dados sobre a febre amarela nes-te começo de ano sinalizam que teremos mais um ano preocupante na saúde. São pelo menos sete mortes provocadas em Minas Gerais. Os óbitos destas primeiras semanas de janeiro já superam a marca registrada em 2016, quando cinco casos fo-ram comprovados. Em 2009, ano em que foi iden-tificado um surto da doença em vários Estados do País, 17 pacientes tiveram a morte confirmada pela doença.

Além disso, a Secretaria de Saúde de Minas in-formou haver 184 casos suspeitos de febre amarela no Estado, com 53 óbitos. Desse total, 37 pacien-tes são considerados como portadores prováveis da infecção. Outros 15 casos (além dos 7 anunciados como confirmados) são considerados como prová-veis. Espírito Santo e São Paulo também têm sus-peitas.

No núcleo da epidemia, os representantes do Ministério e autoridades municipais e estaduais parecem perdidos sobre a vacinação, o tratamento e a gestão dessa crise. Vacinas, aplicação de lar-vicidas nas regiões mais suscetíveis ao desenvol-vimento das larvas, fiscalização intensa do com-portamento dos cidadãos no sentido de evitar a proliferação de focos do mosquito devem ser me-didas constantes.

A principal queda de braço está relacionada às doses da vacina. Enquanto o Ministério da Saú-de recomenda que a população adulta receba duas doses do imunizante, com intervalo de 10 anos entre as aplicações, o Estado de São Paulo indica que apenas uma dose seja dada, seguindo a orien-tação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Não importa, neste momento, quem tem a razão ou não, mas é necessário se chegar a um rápido consenso, pois os brasileiros precisam ser imuni-zados imediatamente, pois a vacina fornece uma imunidade eficaz no prazo de 30 dias a 99% das pessoas vacinadas.

Uma vez presente os sintomas, a detecção ime-diata e cuidados hospitalares adequados aumentam a sobrevida dos doentes. A rede SUS precisa dispo-nibilizar postos de laboratórios em todos os locais, especialmente os de risco, além de oferecer condi-ções para que se possa iniciar mais rapidamente o tratamento necessário.

No meio desta polêmica, logicamente, milha-res de cidadãos não conseguem encontrar a vaci-na nos postos de saúde dos municípios brasilei-ros. Seria descaso? Fato é que o ministro Ricardo Barros evita reconhecer a possibilidade de surto, mas admitiu que a situação gera alerta. A suspei-ta de 53 óbitos em Minas Gerais não seria o bas-tante para se falar em epidemia ou surto? A cer-teza de que os modos de se evitar a contaminação também não estão sendo observadas não servem como indício de que o Estado gastará muito mais para cuidar de seus doentes do que para prevenir a doença?

Lamentavelmente, parece que não aprendemos nada com as epidemias de dengue, zika vírus, en-tre outras. A febre é alta no que se refere à gestão de recursos públicos e pode ser um indicador de in-fecções incuráveis. Mas remediar não é a solução, é preciso evitar a doença. É preciso sim fazer uma intervenção mais séria, mais humana e menos dema-goga e política.

* [email protected]

Sandra Franco*

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“A Medicina Laboratorial na assistência à saúde” é o tema central do 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/M), que será de 26 a 29 de setembro de 2017, no Palácio das Convenções do Anhembi Parque, em São Paulo. Nesta entrevista, o presidente do Congresso, Gustavo Campana analisa alguns desafios da especialidade e sua importância no contexto da saúde. Campana é diretor de Comunicação e Marketing da SBPCML e editor-chefe de Notícias-Medicina Laboratorial.

Qual é a importância da medicina laboratorial no atendimento a saúde?

Gustavo Campana - Os resultados dos exames laboratoriais suportam 70% das decisões médicas. Cada vez mais, a Medicina Laboratorial tem sido vista como uma importante fonte de informação para a assistência à saúde, ocupando uma posição central para a assistência ao paciente de forma segura e custo-efetiva, uma vez que absorve em torno de 5% dos custos em saúde. O maior desafio tem sido acompanhar o rápido avanço da tecnologia diagnóstica e inseri-lo na prática clínica, uma vez que os recursos disponíveis são limitados.

No cenário atual, qual o espaço que o PALC pode ocupar?

Gustavo Campana - O foco na segurança do paciente tem criado um ambiente propício para a busca de acreditação pelos prestadores de serviços laboratoriais, o que temos observado pelo aumento da procura pelo PALC, o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da SBPC/ML. Neste aspecto, temos como

O 51º CBPC/ML e os desafios da Medicina LaboratorialEntrevista

Entrevista com o presidente do congresso, Gustavo Campana

importante desafio o engajamento do setor em investimentos em qualidade, uma vez que o reconhecimento destes programas é ainda incipiente na visão das fontes pagadoras.

Por que é importante que o profissional de Patologia Clínica se capacite?

Gustavo Campana - Temos falado constantemente sobre o empoderamento do paciente, isto é, estes têm ficado cada vez mais preocupados com sua saúde, por isso buscam informações sobre testes laboratoriais na internet. A capacitação dos profissionais de laboratórios para atender estas novas demandas é um desafio.

A crise econômica que afeta o país impactou os laboratórios? Como?

Gustavo Campana - Com a crise econômica, temos perdido um número significativo de beneficiários de saúde privada, devido ao aumento das taxas de desemprego, com pressão por preços bastante significativa. Em termos de custos, a grande maioria dos insumos laboratoriais é importada e sofreu, nos últimos tempos, um aumento significativo devido às taxas de cambio. Assim, os laboratórios têm o importante desafio de gestão de sua produtividade e da otimização dos recursos.

Como abordar esses desafios na programação científica do 51º CBPC/ML?

Gustavo Campana - O tema central do congresso é “A Medicina Laboratorial na assistência à saúde”. Pretendemos abordar, em conjunto com as mais diversas especialidades médicas, o papel da patologia clínica na assistência a saúde

e destacar os laboratórios como uma fonte importante de informação e auxílio aos clínicos, otimizando os recursos diagnósticos e melhorando os desfechos clínicos. Nas questões de gestão, pretendemos realizar um módulo específico de gestão, que aborde os principais pilares de gerenciamento aplicado aos laboratórios, tais como estratégia, operações e pessoas.

Dentre as novas tecnologias para diagnóstico laboratorial, quais são as despertam maior interesse?

Gustavo Campana - Damos destaque aos testes genéticos, que têm crescido bastante e os Testes Laboratoriais Remotos.

A opção por cursar Medicina nasce do desejo genuíno de cuidar das pessoas, bem como de zelar pelo bem-estar do outro; ao menos na maioria dos casos.

Porém, esse sonho não raramente vira pesadelo, quando se vence a etapa do vestibular em diversas escolas médicas do Brasil.

Lamentavelmente a má qualidade da formação predomina em nosso País sob as vistas grossas das autoridades responsáveis pelo ensino e a saúde, entre outras. Assim, vemos jovens estudantes com potencial incrível tornarem-se vítimas de um este-

Escolas médicas de má qualidade: estelionato da pior espécieMedicina

lionato da pior espécie. O péssimo nível de docentes, a estrutura inade-

quada das faculdades, a falta de hospital-escola são flagrantes. Como em medicina praticamente não há reprovação, em curto espaço de tempo colocamos na linha de frente do atendimento milhares de profissio-nais com formação inadequada e insuficiente.

Há quem diga que as lacunas de conhecimento podem ser corrigidas durante a residência. Falácia. Guardadas as proporções, isso seria como preparar o alicerce depois da casa construída.

Devido à mercantilização da formação e ao des-compromisso social de maus empresários do ensino e ges-tores, o Brasil já é o segun-do país do mundo com maior quantidade de cursos de Me-dicina. Os alunos concluem a graduação despreparados, pois não se leva em conta questões de suma importân-cia para quem lidará com vidas humanas. Alguns pos-suem até certo nível de esco-laridade, mas não a base ne-cessária de educação médica.

Educação médica tem como esteio a ética, a moral, a construção de valores e a cidadania. Investe na cons-trução do conhecimento e no aprendizado à beira do leito. Médico precisa obrigatoria-

mente terprincípios e gostar de gente. Mas isso não é a

regra hoje em dia. O Exame do Conselho Regional de Medicina

do Estado de São Paulo (CREMESP), já em sua 11ª edição, é uma evidência das distorções que aqui exponho. Em 2016, houve reprovação de 48% dos participantes. Ou seja, quase metade dos recém-for-mados não conta com a base mínima para passar na prova, que é bem rasa, aliás. Principalmente os que saem das instituições particulares, cujo percentual de inaptos chega a 58%.

Recente levantamento da Sociedade de Medi-cina e Cirurgia de Campinas com médicos e aca-dêmicos da região concluiu que 61% alegam que a faculdade não contribuiu em nada, ou de forma pífia, para atuação frente ao mercado de trabalho, em relação às operadoras de saúde. Além disso, a mesma declaração é utilizada referente à gestão e administração do negócio (57%) e do direito mé-dico (30%). Ou seja, o profissional sai das escolas sem capacidade de lidar com os problemas da socie-dade e com a rotina do ambiente de trabalho.

Saúde é coisa séria. Escolas médicas sem es-trutura necessária para munir o especialista com conteúdo científico, humano e prático contribuem compromete a segurança da população. Aliás, pen-sar somente no aspecto monetário desse.

processo é desconsiderar o fator humano. É, vol-to a frisar, estelionato.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade

Brasileira de Clínica Médica

Matéria reproduzida/ Fonte SBPC/ML

Dr. Gustavo Campana

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SÉRIE 1: PLAQUETAS E2 – ALTERAÇÕES PLAQUETÁRIAS: TA-

BAGISMO, DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA / INFARTO DO MIOCÁRDIO E EMBOLISMO

AGUDO PULMONAR

TABAGISMO – As atividades plaquetárias na presen-ça do fumo estão entre aqueles temas para os quais existem diversos trabalhos científicos, encontrando-se referencias desde a década de 1960 (12). É consenso científico que, as contagens das Plaquetas (Plt/mm3) são mais altas em fumantes, do que em não fumantes. Homens e Mulheres fumantes regulares, mesmo aqueles que fumavam uma vez por semana, apresentaram valores de Plt/mm3 mais eleva-dos do que os não fumantes (10). Adolescentes (de 14 a 16 anos) com pouco tempo do hábito do tabagismo (início na semana anterior a coleta sanguínea) apresentaram valores de Plt/mm3 mais elevados do que os adolescentes que não eram fumantes (11).

O fumo nas Plaquetas modifica a morfologia, aumenta a ativação, gerando a disfunção das Plaquetas, especialmente agregação plaquetária, que é um prejuízo para a capacidade metabólica da Plaqueta in vivo. Estas alterações plaquetárias passam a ser um fator de risco para o desenvolvimento da trombose arterial, da isquemia cardíaca, da doença cardiovas-cular arterioesclerótica (2, 3,10).

Nos fumantes crônicos também existem anormalidades nas funções vasculares, que associadas as alterações pla-quetárias facilitam o aparecimento das doenças cardiovas-culares (7).

DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA e INFARTO DO MIOCÁRDIO - Vários estudos encontraram uma associação entre aumento do VPM uu3 e Doença Arterial Coronária ou com a ocorrência do Infarto Agudo do Miocárdio (4, 8,13).

A Doença Arterial Coronária é a principal causa da Arte-rioesclerose e suas complicações. As atividades das Plaquetas tem um papel importante no início das lesões arterioescleró-ticas e na formação dos trombos. Já vimos anteriormente que as Grandes Plaquetas são enzimaticamente e metabolicamente mais ativas tendo um alto potencial para as habilidades trom-bóticas quando comparadas com as Pequenas Plaquetas. O Volume Plaquetário Médio (VPM uu3) foi significantemente mais alto em pacientes com Doença Arterial Coronária (VPM = 9.37 uu3 + 0.88) quando comparado com os Controles que

Séries de interpretações dos exames básicos para avaliação da defesa e oxigenação

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MDHematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD

[email protected]

Opinião

não tinham a Doença Arterial Coronária (VPM = 9.21 uu3 + 0.58).

O Infarto de Miocárdio é a maior causa de morbidade e mortalidade em países industrializados. Fatores de risco endó-genos e exógenos, tais como fumo, hipercolesterolemia, dia-betes mellitus e hipertensão (6) significantemente aumentam o risco individual para o Infarto do Miocárdio. Isto somente é explicado, em parte, em alguns casos (1). Deste modo ou-tros fatores de risco relevantes necessitam ser identificados para se calcular o risco individual da presença do Infarto do Miocárdio. Pacientes com antecedentes de doença da artéria coronária e aumento dos valores do Volume Plaquetário Mé-dio (a partir de VPM 11 uu3), possuem alto risco de ter In-farto do Miocárdio. Estes pacientes podem facilmente serem identificados previamente durante as analises hematológicas de rotina, podendo ser beneficiados através de um tratamento preventivo.

Em relação aos valores do VPM uu3, o melhor ponto de corte para suspeitar quem são os casos com Doença Arterial Coronariana e Infarto do Miocárdio, e que estão em risco, são aqueles que apresentam o valor do VPM a partir de 9,25 uu3. A partir deste achado científico se pode sugerir que a ava-liação do VPMuu3 pode ser benéfica para detectar aqueles pacientes com alto risco de ter Doença Arterial Coronária e Infarto do Miocárdio.

EMBOLISMO AGUDO PULMONAR - É o bloqueio da artéria pulmonar ou em um de seus ramos. Geralmente ocorre quando um trombo venoso profundo (sangue coagu-lado de uma veia) se desloca de seu local de origem, ou seja, emboliza para o fornecimento sanguíneo de uma artéria em um dos pulmões. Os sintomas são: dificuldade de respiração, dor torácica durante a inspiração e palpitações. O Embolismo Pulmonar Agudo pode ser responsável pelo colapso cardio-vascular severo, com mortalidade devido ao próprio embolis-mo pulmonar (14).

A ativação e agregação das Plaquetas são os eventos cha-ves na formação dos trombos e na vasoconstricção do embo-lismo pulmonar. Depois que surge o Embolismo Pulmonar aparecem elevados produtos de degradação da Fibrina, que é uma consequência da disseminação dos trombos. As Plaque-tas liberam fatores que induzem a vasoconstricção que tem efeitos hipóxicos. O resultado desta instabilidade hemodinâ-mica pode ser fatal.

No Embolismo Pulmonar Agudo temos: valores diminuí-dos para a Contagem de Plaquetas (Plt/mm3) ou seja, presen-ça de Trombocitopenias. Os Volumes Globulares das Plaque-tas são maiores, com valores médios mais elevados, a partir de VPM = 9.6 uu3 (+ 1.0), sendo estas Plaquetas mais ativas (5). As Plaquetas ativadas liberam agentes vasoativos, tais como serotonina, adenosina difosfato (ADP), fator de crescimento derivado da plaqueta, fator ativador da Plaqueta, Prostaglan-

dinas e Tromboxano. Estes fatores humorais são poderosos vasoconstrictores (9).

Referências1) Kornerup KN, Page CP. The role of platelets in the pa-

thophysiology of asthma. Platelets 18 (5): 319-328, 2007.2) Loke WM, Sing KL, Lee CY, et al. Cyclooxygenase-1

mediated platelet reactivity in young male smokers. Clin Appl Thromb Hemost. 20 (4): 371-377, 2014.

3) Marasini B, Biondi ML, Barbesti S, Zatta G, Agostoni A. Cigarette smoking and platelet function. Thromb Res. 44 (1): 85-94, 1986.

4) Martin JF, Bath PM & Burr ML. (1991) Influence of platelet size on outcome after myocardial infarction. Lancet, 338, 1409–1411, 1991.

5) McCarthy B, Mammen E, Leblanc LP, et al. Subclinical fat embolism: a prospective study of 50 patients with extremi-ty fractures. J Trauma. 13: 9-16, 1973.

6) McKarns SC, Smith CJ, Payne VM & Doolittle DJ. Blood parameters associated with atherogenic and thrombo-genic risk in smokers and nonsmokers with similar life-styles. Modern Pathology. 8, 434–440, 1995.

7) Nowak J, Murray JJ, Oates JÁ, Fitzgerald GA. Bioche-mical evidence of a chronic abnormality in Platelet and vas-cular function in healthy individuals who smoke cigarettes. Circulation, 76 (1): 6-14, 1987.

8) Pizzulli L, Yang A, Martin JF & Luderitz B. Changes in platelet size and count in unstable angina compared to sta-ble angina or non-cardiac chest pain. European Heart Journal, 19, 80–84, 1998.

9) Stratmann G, Gregory GA. Neurogenic and humo-ral vasoconstriction in acute pulmonary thromboembolism. Anesth Analg. 97: 341-354, 2003.

10) Suwansaksri J, Wiwanikit V, Soogarun S. Effect of smoking on Platelet count and Platelet parameters: na obser-vation. Clin Appl Thromb Hemost. 10 (3): 287-288, 2004.

11) Tell GS, Grimm RHJr, Vellar OD, Theodorsen L. The relationship of white cell count, platelet count, and hemato-crit to cigarette smoking in adolescents: the Oslo Youth Study. Circulation. 72 (5): 971-974, 1985.

12) Thomas CB. Characteristics of smokers compared with nonsmokers in a population of healthy young adults, in-cluding observations on family history, blood pressure, heart rate, body weight, cholesterol and certain psychologic traits. Ann Intern Med. 53: 697-718, 1960.

13) Van der Loo B. & Martin JF. A role for changes in platelet production in the cause of acute coronary syndromes. Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, 19, 672–679, 1999.

14) Varol E, Icli A, Uysal BA, Ozaydin M. Platelet indices in patients with acute pulmonar embolism. Scand J Clin Lab Invest. 71 (2): 163-167, 2011.

Empresas associadas à ABIMO (Associa-ção Brasileira da Indústria de Artigos e Equi-pamentos Médicos, Odontológicos, Hospita-lares e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto Brazilian Health Devices, executado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Expor-tações e Investimentos), participaram entre os dias 6 e 9 de fevereiro da MEDLAB, feira voltada totalmente para o setor de laborató-rio do Oriente Médio. É o primeiro ano em que a MEDLAB acontece fora da Arab Heal-th, maior evento do setor de saúde do Oriente

Brasil na feira mais importante do setor de laboratório no Oriente Médio

Médio, que ocorre no Centro de Convenções de Dubai.

A região dispõe de elevada renda per capi-ta, população com alto índice de consumo, eco-nomia progressiva, baseada na liberalização e diversificação. As empresas brasileiras Bioclin, Biomedtech, DK Diagnostics, Indrel, Labtest, LB Diagnóstica e Lupetec terão a oportunida-de de participar de uma importante plataforma de negócios em busca de novos mercados. As companhias apresentarão ao Oriente Médio re-agentes de diagnóstico ou de laboratório, diag-nóstico In Vitro, aparelhos e instrumentais para

análises clínicas, testes laboratoriais, refri-geradores para laboratório e produtos para hematologia.

Os números dos últimos três anos elevam as expectativas em relação às vendas brasileiras do setor de saúde ao Oriente Médio. Compos-ta por Arábia Saudita, Afeganistão, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Irã, Jordânia, Qatar, Síria, Turquia, Kwait, Líbano e Omã, a região importou um montante de US$ 11.911.462 das empresas brasileiras em 2015, valor 12% superior à somatória de importações de 2014.

MEDLAB

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Opinião

Pedro Silvano [email protected]

Quais objetivos seu laboratório está buscando?

A pergunta óbvia, vinda do administrador laboratorial, é: “O que fazer” para atingir esses objetivos? Cada fornecedor de produtos e serviços vai tentar demonstrar que a sua solução ajuda, de alguma maneira, no atingimento da tais objetivos. Caberá ao administrador avaliar e decidir.

Nesse momento me lembro de uma palestra da CLMA (Clinical Laboratory Management Association) em Denver, nos idos de 1996, intitulada “LIS Vendor Selection Process”. Foi algo que mudou para sempre

a minha forma de ver o processo de contratações, de qualquer tipo de produto ou serviço. O argumento era tão simples, tão óbvio e tão importante. Você não seleciona um serviço/produto. Você seleciona um fornecedor.

Atingir objetivos não é suficiente. Você precisa “manter” esses objetivos atendidos. O tempo se encarrega de destruir tudo o que você construiu. Sem tréguas. Só a vigilância constante manterá o seu negócio num ciclo virtuoso. Com a ajuda dos melhores fornecedores que estiverem ao seu alcance.

Em recente artigo para o Saúde Business, um consultor elencou os objetivos que as empresas do setor perseguem: “Melhorar a experiência de atendimento do paciente, diminuir custos, reduzir o risco de erros humanos e potencializar a assertividade das tomadas de decisão”. Bravo! Muito bom. Não se pode discordar dele.

De acordo com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças do Papilomavirus Humano (INCT – HPV), o HPV é a doença sexualmente trans-missível mais comum no mundo com estimativa de que 50% da população sexualmente ativa já tenha sido infectada pelo vírus. A infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Andreia Maruzo Pe-rejão, explica que isso se deve ao fato, principalmente, de o vírus nos homens muitas vezes ser assintomático, então eles transmitem a doença sem saber que estão infectados.

Por esse motivo, a partir de janeiro deste ano, o Mi-nistério da Saúde passa a vacinar gratuitamente meninos entre 12 e 13 anos contra o HPV. “As vacinas, tanto em meninos quanto em meninas, focam numa faixa etária em que normalmente ainda não se iniciou a vida sexual, sendo mais efetiva a prevenção. No entanto, é possível em clínicas particulares a aplicação da vacina em outras idades”, informa a infectologista.

Vacinação em meninos é essencial para o combate da doença

Segundo a infectologista, o vírus do HPV pode ocasio-nar verrugas genitais e alguns tipos de cânceres, como de colo de útero, de pênis, laringe e ânus, podendo levar a mor-te. O tratamento é específico de acordo com cada diagnós-

tico. O principal para alcançar a cura do HPV – quando não há o desenvolvimento de câncer – é a eliminação das verrugas, seja por meio de medicamento ou cirúrgico. “É necessário sempre acompanhamento médico para garan-tir que os sintomas do vírus não retornarão. Os exames que identificam a doença são o Papanicolau no caso das mulheres e o Penioscopia no caso dos homens”, diz Dra. Andreia Maruzo Perejão.

A prevenção é feita pelo uso de preservativos, po-rém sem a garantia de 100% de eficácia. Por isso, a vacinação é de extrema importância. “A vacina, além de prevenir a doença, diminui a probabilidade de transmissão”, explica a infectologista. “É necessária a realização de todas as doses para a garantia da prote-ção. Dependendo da faixa etária e tipo da vacina, pode ser aplicada em duas ou três doses. Na rede pública, o esquema adotado é de duas doses. A vacinação é contraindicada apenas para quem é alérgico a algum componente da fórmula”, finaliza a profissional.

HPV

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EXPEDIENTE

LEIA e anuncieTel. (16) 3629-2119

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2017

EMNovembro

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O evento acontecerá na sede da AMRIGS, em Porto Alegre.Informações: (51) 9388 0060, e-mail [email protected] ou www.las.org.br

Anuncie: www.labornews.com.br [email protected] 3629-2119 | 99793-9304

MaioHospitalar - 16 a 19 de maio

Local: ExpoCenter Norte - São Paulo-SP

Junho44º Congresso CBAC

11 a 14 de junhoLocal: Centro de Convenções de João Pessoa-PB

Setembro51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica Medicina

Laboratorial26 a 29 de setembro

Local: Palácio das Convenções do Anhembi

São Paulo-SP

Com o aumento do acesso à tecnologia médica, pesso-as em todo o mundo estão superando problemas de saúde e usando sua “vida extra” para ajudar suas comunidades. Roberta Alves Silva, de Belo Horizonte, foi selecionada para o Bakken Invitation Award de 2016 por seu traba-

lho com a Associação Educacional em Diabetes (Colônia Diabetes Weekend), projeto que trabalha com a educação

continuada em Diabetes.Neste ano o Bakken Invitation Award, criado pela Fun-

dação Medtronic, está homenageando 15 pessoas exempla-res de oito países diferentes, comprometidas com o lema

de “viva e se doe” e que buscam fazer mudanças positivas na sociedade com serviços de caridade e voluntariado. Cada homenageado escolhe uma instituição para rece-

ber uma doação de US$ 20 mil da Fundação Medtronic e ganha uma viagem para o Havaí em janeiro, onde ocorre a cerimônia de premiação com a presença do co-funda-

dor da Medtronic, Earl Bakken – ele mesmo um paciente, que dedica seu “tempo extra” a obras de caridade. Em seu quarto ano, o Bakken Invitation Award já homenageou 47 indivíduos e investiu quase US$ 1 milhão para apoiar seu

contínuo trabalho voluntário.

Brasileira é premiada com o Bakken

Invitation Award 2016 da Fundação

Medtronic

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