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NESTA EDIÇÃO frequentemente está associada a outras doenças que também são hormonode-pendentes, como miomas e a endome-triose”, diz Dr. Edvaldo. Evidências recentes mostram

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Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º Região.Diretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP"Novos rumos”, pág. 18

NESTA EDIÇÃOConfira a opinião dos nossos colunistas

Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnolo-gia de São José do Rio Preto-SP.“O VCM e seu valor padrão”, pág. 14

Dra. Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HC - FMRP - USP. “Você tem queratose seborreica?”, pág 20

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Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 daAcademia Santarritense de Letras. “Carnaval: Fugacidade”, pág. 20

A Opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores.

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Editorial

Dr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dosHospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SIN-DRibeirão.“Quebrando o silêncio”, pág. 16

Alexandre CalegariGraduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Admi-nistração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos“Investir em eficiência para atender melhor:o que as empresas de saúde esperam da TI”, pág. 26

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Dra. Maria de Lourdes Pires NascimentoMD, Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD“Idade avançada e as principais causas dasanemias”, pág. 22

Atualização de

endereço

Câncer

Conhecida pelos médicos como metástase, a migração de células cancerígenas pelo corpo se dá principalmente quando o diagnóstico demora a acontecer ou quando o tratamento não tem efetividade ou início imediato, o que permite que as células cancerígenas se infiltrem no sistema circulatório e encontrem órgãos próximos ou que estão conectados à origem do câncer. Embora estejam mais associadas a tipos mais agressivos ou avançados de câncer, a evolução da medicina já propiciou um leque maior de opções para diagnóstico e tratamento das metástases, permitindo aos médicos buscar a remissão ou atrasar o desenvolvimento da doença.

O médico nuclear, Gustavo Gomes, diretor-clínico do Grupo Núcleos, conta que em alguns casos, as células cancerígenas se “camuflam” em órgãos impedindo sua identificação, principalmente quando falamos de metástases muito pequenas. “O cân-cer de próstata é um bom exemplo. É comum que a partir da região pélvica as células se instalem nos ossos em quantidades ínfimas, e por isso microscópica, na bacia. Em alguns casos só é possível encontrar e tratar essas metástases com a utilização de ra-diofármacos específicos”, explica.

Segundo o especialista, o princípio desse tratamento é emular o cálcio presente nos ossos, o que permite ao radiofármaco, nome dado ao composto que carrega con-centrações mínimas de radiação, seja absorvido pela estrutura óssea e se aproxime das células metastáticas. É nesse momento que libera uma carga de radiação que, aos moldes de tratamentos tradicionais como quimioterapia e radioterapia, ataca o câncer.

“O princípio é o mesmo, levar uma substância nociva até as células cancerígenas e ataca-las. A diferença é que com os radiofármacos da Medicina Nuclear esse efeito é mais direcionado, aumentando a efetividade e diminuindo efeitos colaterais. Existem estudos mostrando que esse tratamento, em poucas sessões, pode conter o avanço do câncer, garantindo meses a mais de vida para esse paciente”, finaliza.

Radioatividade na luta contra as metástases

Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clíni-cas - SBAC, biênio 2017 / 2018;Portador do TEAC nº 0558“Convite para o 45° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas”, pág. 12

Rodrigo MasiniMédico, CEO, Consultor estratégico em tecnolo-gia em saúde, marketing e negócios de saúde, Executive Coach, escritor e palestrante."Como a tecnologia está trazendo um novo conceito para a saúde, o de consumerização!”, pág. 18

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frequentemente está associada a outras doenças que também são hormonode-pendentes, como miomas e a endome-triose”, diz Dr. Edvaldo. Evidências recentes mostram também que a adeno-miose é uma possível causa de infertili-dade, assim como interfere nos proces-sos de fertilização in vitro.

Diagnóstico e tratamento - O gi-necologista irá realizar o exame físico, levantar a história clínica e solicitar al-guns exames. O exame mais comum é o ultrassom transvaginal, mas podem ser solicitados outros, como a ressonância magnética ou ainda cirurgias diagnós-ticas, como a histeroscopia ou a video-laparoscopia.

Um dos maiores desafios da ade-nomiose é o tratamento da infertili-dade. “Não há um consenso sobre a melhor forma de tratar os casos sinto-máticos, principalmente nas mulhe-res que querem engravidar. Quanto às técnicas cirúrgicas, em mulheres que desejam ter filhos é possível fa-zer a adenomiomectomia, cujo prin-cipal objetivo é retirar as lesões de forma segura, mantendo a integrida-de da parede uterina. Mesmo sabendo do impacto adverso no útero e para os resultados da fertilidade.

Naquelas que não desejam engra-vidar, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, a retirada do útero ainda é o tratamento com melhor resultado”, fina-liza Dr. Edvaldo.

O subfinanciamento, a incompetência de certos gestores e o descaso da parte expressiva da classe política continua ampliando o número de vítimas na saúde pública do Brasil. A má no-tícia da semana é que somente uma, entre cada sete crianças com microcefalia, recebeu atendi-mento segundo todos os protocolos necessários em 2017.

De acordo com diretriz do próprio Ministério da Saúde, o aconselhável é que esses pacientes tenham acesso à puericultura, à atenção especia-lizada e à estimulação precoce. Entretanto, apenas 14% receberam o tratamento completo, enquanto mais da metade era assistida de forma integral en-tre 2015, 2016 e o início de 2017.

O retrocesso, hoje, é recorrente em todos os setores da saúde, refletindo uma política economi-cista que simplesmente virou as costas para ações com impacto inclusivo. A PEC 241, aprovada por 366 votos na Câmara dos Deputados há pouco mais de um ano, certamente é um dos compli-cadores do quadro crítico do SUS, podendo, in-clusive, levar a rede pública de assistência a um colapso geral.

Acontece que a medida congelou por 20 anos os já parcos investimentos em áreas sociais. O único reajuste admitido em lei será pelo índice de inflação do ano anterior, que é infinitamente infe-rior à inflação anual da saúde.

Em 2017, a inflação oficial foi de 2,95%. Já elevação dos custos em saúde, especialmente em virtude de novas descobertas e tecnologias, ex-plodiu em tempos recentes. O índice de Variação

de Custos Médico-Hospitalares ficou em 15,40%, em 2012, 16%, em 2013, 15,80%, em 2014, 19,30%, em 2015, e 20,40%, em 2016.

Obviamente a conta da saúde, que não fechava de forma alguma antes da PEC 241, agora está fadada e per-manecer no vermelho por décadas, com alto risco de quebra. Só para ter uma ideia da inversão de priorida-des na atualidade, no orçamento de 2018 estão previstos gastos três ve-zes maiores com juros da dívida pú-blica do que com saúde e educação. Só a renúncia fiscal fica em R$ 283 bilhões, valor que supera com folga toda destinação prevista para Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia (R$ 250 bilhões).

Paradoxalmente, temos em nosso País um dos melhores projetos de siste-

ma universal de Saúde; enquanto isso a injeção de recursos ao setor é uma das piores do planeta. São cerca de US$ 1.300 per capita ao ano, contra a média de US$ 4.500 do Canadá e da França e de US$ 3.300 da Inglaterra, que tam-bém oferecem atendimento gratuito para todos.

Assim, as perspectivas para os bra-sileiros que necessitam de atendimento público pioram a cada dia. Neste mo-mento enfrentamos um surto de febre amarela, que pode até virar uma pande-mia. Só que não existem políticas claras e consolidadas para enfrentar a situação e, o que é mais grave, conforme espe-cialistas o País não está preparado para um eventual estouro do número de ca-sos, já que a rede de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a capaci-dade de exames seguem saturadas e não há verbas disponíveis para reverter tal quadro.

Diante de tantas incongruências e da falta de senso público da maior par-te dos nossos políticos, existe somente uma chance para salvar o paciente Bra-sil: votar bem nas próximas eleições, extirpando males históricos que nos im-pedem de progredir.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Mé-dica

Saúde do Brasil à beira do colapso Artigo

Útero aumentado, cólicas, dores pélvicas, san-gramento excessivo e dor durante a relação se-xual. Estes sintomas podem indicar uma série de doenças ginecológicas, entre elas a adenomiose. Pouco conhecida do público leigo, a adenomiose, até alguns anos atrás, só era diagnosticada depois que o útero era retirado e enviado para um estudo anatomopatológico.

Isso quer dizer que a mulher precisava passar por uma histerectomia para se livrar dos sintomas e descobrir o que os causava. Mas, com o avanço dos exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética, além das técnicas cirúr-gicas minimamente invasivas, como a histerosco-pia e videolaparoscopia, hoje é possível realizar o diagnóstico sem a necessidade de retirar o útero. E isso é muito importante para mulheres que de-sejam engravidar.

Aliás, um dos motivos da adenomiose se tornar mais conhecida é justamente devido ao fenômeno da maternidade tardia, já que a doença parece ser mais comum em mulheres entre os 40 e 50 anos de idade. Quando a mulher tem dificuldade para engravidar, a investigação do ginecologista pode levar ao diag-nóstico da adenomiose, por exemplo.

Mas, afinal, que doença é essa?Segundo o ginecologista e cirurgião, Dr. Edval-

do Cavalcante, a adenomiose se caracteriza pela in-vasão de células do endométrio no miométrio. “O endométrio é parte interna do útero, sendo extre-mamente vascularizado e repleto de glândulas que participam do ciclo menstrual. Já o miométrio é a camada muscular do útero, que participa das contra-ções uterinas no momento do parto”.

“Na endometriose, as células do endométrio mi-gram e podem ser encontradas em outros órgãos e

Adenomiose: parece endometriose, mas não éSaúde da Mulher

estruturas, como ovários, tubas uterinas e intestinos, por exemplo. Na adenomiose as células do endométrio se implantam no próprio útero, no miométrio. Portanto, a adenomiose se define pela presença de glândulas endometriais e de estroma (te-cido conjuntivo vascularizado) na camada muscular uterina”, explica Dr. Edvaldo.

Útero aumentado - Umas das con-sequências da implantação de células en-dometriais no miométrio é o aumento do volume uterino, que pode ser sentido no exame ginecológico e visto em exames de imagem. Quanto aos sintomas, Dr. Edvaldo explica que é muito variável e depende da profundidade do miométrio atingido.

“A adenomiose está associada a dis-menorreia (cólica menstrual), hemor-ragia, dor pélvica crônica e dispareunia (dor durante a relação sexual). O sintoma mais prevalente é a dor pélvica”, comen-ta o cirurgião. Um estudo realizado com 710 mulheres na pré menopausa que fi-zeram histerectomia mostrou que apenas 4,5% delas não apresentavam sintomas. A dismenorreia era a queixa mais preva-lente, relatada por 81,7% do grupo.

Comorbidades - E para quem acha que a adenomiose é o único problema, aqui vai uma informação importante: quase sempre está associada a outras doenças ginecológicas ou pélvicas. “A adenomiose está relacionada à produ-ção do estrogênio, ou seja, é uma do-ença hormonodependente. Desta forma,

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Você provavelmente nunca ouviu falar da maioria dessas doenças, mas de acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, 13 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de doença rara, a Mannosidose Alfa é uma delas.

Causada por mutações genéticas no gene MAN2B1 que gera um acúmulo progressivo de compostos tóxicos nas células de muitos tecidos e órgãos, a doença genética tem como sintomas traços faciais irregulares e angulosos, deficiência intelectual, distúrbios progressivos da função mo-tora e da fala, deficiência física e auditiva, imuno-deficiência e infecções recorrentes. Os pacientes diagnosticados com a Mannosidose Alfa ainda po-dem apresentar sintomas psiquiátricos e anormali-dades esqueléticas, o que compromete ainda mais a qualidade e expectativa de vida.

A doença pode afetar uma cada 500.000 nas-cidos vivos e os primeiros sintomas começam a aparecer ainda na infância. O diagnóstico da Man-nosidose Alfa pode ser feito por um teste genético e quanto mais cedo a doença for identificada, me-lhor pois dessa forma é possível definir a melhor linha de tratamento e evitar a rápida progressão dos sintomas.

Embora não aja cura para ela, o gerenciamen-to dos efeitos é possível se quando feito de forma multidisciplinar. É necessário intervir e tratar as infecções, acompanhar o desenvolvimento da sur-dez com o otorrino e o desenvolvimento das alte-rações esqueléticas com fisioterapeutas e inclusive

13 milhões de brasileiros sofrem com alguma doença rara, segundo Interfarma

Doenças raras

cirurgias ortopédi-cas. Para orientar o de senvo lv imen to social da criança, é necessário contar com a intervenção educacional preco-ce.

O paciente com Mannosidose Alfa tem um prognós-tico de vida com-plicado, apesar de contar com todo o gerenciamento necessário para se desenvolver, a qualidade de vida decai com a progressão dos sin-tomas e inevitavelmente eles se tornam totalmente dependentes, podendo inclusive fazer uso da ca-deira de rodas.

Esperança de tratamento Atualmente, não existe um medicamento dis-

ponível para tratar a doença. No entanto, o Comitê de Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia (CHMP) concedeu um parecer positivo recomendando a autorização da comercialização do Lamzede® (princípio ativo velmanase alfa), terapia de reposição enzimática usada para evitar a acumulação da toxina que causa os sintomas da doença, desenvolvido pela Chiesi.

O parecer positivo do CHMP para o medicamento

órfão é uma das etapas finais antes da Comissão Eu-ropeia conceder a autorização de comercialização, que está prevista para o segundo trimestre de 2018. Aqui no Brasil, a submissão do medicamento para a apro-vaão da Anvisa está previsata para 2019.

A subsidiária brasileira da Chiesi Farmacêutica é responsável pelas operações industriais e comerciais da companhia em nosso país desde 1976, contribuindo para a balança comercial ao exportar aproximadamen-te 25% de sua produção anual para Europa e Paquistão e oferecendo aos profissionais de saúde e pacientes brasileiros medicamentos com a qualidade e a confia-bilidade reconhecidas em todo o mundo. No Brasil a Chiesi emprega aproximadamente 350 profissionais, dos quais cerca de 140 dedicam-se exclusivamente à divulgação científica para mais de 22 mil médicos.

Para outras informações, visite www.chiesi.com.br

O ser humano, assim como as plantas, precisa de nutrientes para o seu crescimento e desenvol-vimento saudável. Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre, zinco, ferro, manganês, molibdênio e boro são alguns exemplos de elementos imprescindíveis, geralmente encon-trados nas plantas.

Alguns são denominados de macronutrientes primários e podem, por exemplo, ser componentes de proteínas, enquanto outros são relevantes para uma série de processos ligados ao equilíbrio iôni-co do organismo. Há também os chamados macro-nutrientes secundários e os micronutrientes, que participam de uma série de processos e reações benéficas não somente à saúde das plantas, mas também à saúde humana.

Estes nutrientes fazem parte do dia-a-dia da produção agrícola e são fornecidos às plantas por meio do solo e dos fertilizantes. Todo processo de cultivo e adubação das plantas é essencial para ga-rantir alto teor nutritivo aos alimentos. Seguidas as regras de manejo responsável, trazem também resultados benéficos à produção e à saúde humana, sem agredir o meio ambiente.

A missão da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), lançada no Brasil há cerca de um ano, é esclarecer e informar a sociedade sobre os bene-fícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.

A NPV atua somente com informações embasa-das cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas.

“Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Por-

Agradeça ao magnésio, enxofre, cobre,zinco e ferro por sua vida

Artigo

tanto, as plantas também precisam de nutrientes, e é justamente nos fertilizantes que eles se encon-tram”, afirma Dr. Luís Ignácio Prochnow, Diretor do Instituto Internacional de Nutrição de Plantas (IPNI) do Brasil.

A mesma visão tem o professor da Universida-de Federal de Lavras, Dr. Luiz Roberto Guimarães Guilherme, uma das principais autoridades em agronegócio no Brasil.

“Aplicados de maneira correta, na dose correta, os fertilizantes promovem aumento da produtivi-dade e permitem a produção em larga escala, com produtos de melhor qualidade. Todos os nutrientes que eles contém são produzidos justamente para que a planta cresça mais saudável e para o aumento das safras, considerando que a população está cres-cendo muito. Quando utilizamos os fertilizantes de modo responsável conseguimos produzir mais alimentos na mesma área, e com isso evitamos a necessidade de desmatar novas áreas”.

O excesso ou a deficiência de um determinado nutriente em uma planta, como, por exemplo, o to-mateiro, são manifestados em suas folhas. Normal-mente, os sintomas são perceptíveis aos olhos e a identificação da presença ou ausência de nutrientes pode ser feita por análise foliar ou diagnose visual.

“Nós olhamos a planta e percebemos que ela tem um aspecto diferente de uma planta normal, o que retrata a deficiência ou o excesso de um deter-minado nutriente. Uma planta que apresenta folhas amareladas, por exemplo, pode estar deficiente em nitrogênio, já que o nitrogênio faz parte de clo-rofila; ou pode estar deficiente em enxofre. Uma planta que apresenta pontas amareladas pode estar deficiente em ferro”, acrescenta o professor Luiz Roberto.

Ele destaca, ainda, a crescente preocupação das indústrias com relação ao teor nutritivo dos pro-

dutos produzidos. “As indústrias de alimentos tra-balham com sistemas de processamento cada vez mais modernos para evitar que os produtos natu-rais percam nutrientes, já que produzir alimentos com maior valor nutricional é importante para a saúde humana. Vale ressaltar que o fato de um pro-duto in natura ser preparado em casa não assegura necessariamente maior teor de nutrientes, compa-rado a um produto processado, porque muitas ve-zes a maneira de se preparar o alimento provoca perdas”, comenta Dr. Luiz Roberto.

A escassez de alguns nutrientes no solo está diretamente relacionada à condição particular dos trópicos. A transformação dos solos no Brasil é muito mais acentuada do que em outros países como, por exemplo, a Argentina, porque as chuvas e as temperaturas são mais acentuadas. De maneira geral, isso deixa o nosso solo mais pobre devido à remoção de nutrientes por processos naturais de formação do solo.

A despeito desse complicador, em função não só da tecnologia, mas também do uso correto de fertilizantes, o País, que era dependente de im-portação de alimentos até a década de 1970, hoje produz acima do suficiente, podendo exportar seus produtos.

“O Brasil é o maior exportador mundial de soja e o segundo maior exportador de milho. São fatos concretos que comprovam que o uso adequado de insumos, como calcário e fertilizante, é benéfico não só para atender a demanda da nossa popula-ção, mas também atender o mercado externo”, res-salta o professor Luiz Roberto Guilherme. “Temos nossa posição de grande provedor mundial de ali-mentos já assegurada e o nosso próximo desafio é fornecer ao mundo alimentos de melhor qualidade nutricional. O uso corretor de fertilizantes é funda-mental para isso”, conclui.

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Dengue, febre amarela, zika e chikungunya são as doen-ças (arboviroses) que já estão instaladas no Brasil e são trans-mitidas pelo mesmo vetor no meio urbano - o mosquito Ae-des aegypti. Os sintomas das arboviroses urbanas são muito parecidos e o diagnóstico correto pode ajudar na condução de tratamentos mais eficazes.

A febre amarela é um doença viral, transmitida pelo Ae-des aegypti na cidade e pelos mosquitos dos gêneros Hae-magogus ou Sabethes nas áreas silvestres. Os insetos são os reservatórios mantenedores do vírus na natureza e são os res-ponsáveis pela infecção em macacos e pessoas. A febre ama-rela é a mais grave entre as doenças transmitidas pelo Aedes, podendo atacar, principalmente, o fígado, os rins, o coração e o sistema de coagulação. Os sintomas iniciais são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, a doença evolui e passa a apresentar sintomas seme-lhantes aos da hepatite, como olhos amarelos, urina escura e uma forte debilidade orgânica. "Os rins podem ser afetados ao ponto de pararem de funcionar e complicações inflamató-rias graves podem acometer os pacientes", afirma Bernardino Alves Souto, docente do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), especia-lista na área de Epidemiologia. O pesquisador alerta que a mortalidade da febre amarela é alta e atinge entre 40 e 50% das pessoas infectadas pelo vírus.

No caso da dengue, a doença apresenta quatro sorotipos diferentes. Os sintomas iniciais também são febre, dor de ca-beça, nos olhos e a dor muscular é mais intensa. O tratamento inicial é para conter os sintomas. O quadro pode agravar e progredir para a dengue hemorrágica, quando os episódios de sangramento podem ser severos e a doença passa a ser potencialmente fatal. "Ao ser infectada por um tipo de vírus da dengue, a pessoa ficará sempre imunizada para esse de-terminado sorotipo, mas não fica imune aos outros tipos de vírus da doença", relata o epidemiologista. A avaliação de um

Sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são muito parecidos e diagnóstico nem sempre é fácil

UFSCar/Pesquisa

médico é fundamental para o atendimento ao paciente. Em casos de dúvidas, o infectado deve ser tratado, inicialmente, como se estivesse contamina-do por dengue, já que a do-ença apresenta complicações agudas graves, podendo matar nos primeiros 15 dias de início

Alves Souto. O pesquisador acrescenta que o prejuízo econô-mico e social de uma epidemia de chikungunya seria grande, assim como o sofrimento dos doentes e suas famílias, além do elevado absenteísmo no trabalho.

Ao contrário da dengue, a febre amarela, zika e a chikun-gunya possuem, até então, apenas um tipo de vírus, o que deixa imunizadas as pessoas que forem infectadas por essas doenças. No geral, o tratamento das arboviroses serve para o alívio dos sintomas de febre, dor e mal-estar e o uso de anti--inflamatórios é contra indicado em casos de suspeita dessas doenças.

De acordo com Bernardino Alves Souto, o exame de san-gue é fundamental para o diagnóstico, mas o tratamento de cada paciente é realizado conforme a evolução, ou não, do quadro de saúde. "No caso da febre amarela e a dengue, os resultados dos exames podem confirmar com maior precisão qual das duas está afetando a pessoa, apesar de que alguns exames para febre amarela ainda apresentem reação cruzada com outras arboviroses. A evolução clínica também ajuda na definição do diagnóstico. Nos casos de dengue, chikungunya e zika, os resultados, às vezes, se confundem e é preciso acompanhar a evolução do paciente ou dos próprios exames que devem ser repetidos ou feitos por técnicas diferentes", aponta o professor. Ele afirma que os exames para o diagnós-tico estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) bra-sileiro, mas que é preciso descentralizar o processo para que os resultados cheguem mais rápido. "Os exames costumam ser encaminhados para alguns laboratórios mais centrais do SUS e isso atrasa muito até que o resultado esteja disponí-vel para o médico. É necessário descentralizar essas ações, principalmente nas cidades de interior das regiões mais afeta-das", defende. "Apesar disso, os exames específicos não são essenciais para o tratamento, de modo que o resultado acaba sendo mais importante para fins de vigilância epidemiológica do que para o cuidado com os doentes. Vale lembrar que a vi-gilância epidemiológica é tão importante quanto o tratamento dos infectados", reforça o professor.

Prevenção - "Para prevenção dessas doenças o foco principal deve ser o combate ao mosquito transmis-sor, adotando cuidados ambientais e evitando qualquer empoçamento de água. Também é importante usar repe-lentes, calças compridas, blusas de mangas compridas e roupas de cores claras porque o mosquito tem preferên-cia por materiais e locais escuros. É preciso ficar atento aos cantos escuros da casa, ralos e sifões das pias e calhas para evitar que o Aedes encontre alojamento e condições para reprodução. Além disso, é fundamental que as pes-soas estejam engajadas em cuidar de seus espaços e en-tornos e que cobrem duramente ações do poder público", afirma Alves Souto.

O docente também considera que o combate ao Ae-des aegypti é ineficaz no Brasil desde que a dengue re-tornou ao País há mais de 40 anos. "A falta de políticas públicas responsáveis em relação à educação, à convi-vência social e ao meio ambiente é evidente e não será compensada por meio de tecnologias focais, biomédicas ou industriais", destaca. Ele alerta, inclusive, que "assim como chegaram ao Brasil doenças mais recentes como zika e chikungunya, outras transmitidas pelo Aedes ae-gypti estão a caminho, como a febre mayaro, febre do Nilo Ocidental, encefalite japonesa e febre de rocio, além do alto risco de reurbanização da febre amarela". De acordo com pesquisas na área de infectologia e com da-dos do Ministério da Saúde, já há o registro da circulação de alguns desses "novos vírus" no Brasil. "Precisamos agir antes que epidemias mais devastadoras acometam o nosso País", conclui o docente.

dos sintomas. "Se um caso de dengue for tratado como zika ou chikungunya, oportunizamos a ocorrência de complica-ções mortais. O contrário não causa nenhum dano", explica o docente da UFSCar. O índice de mortalidade da dengue é bastante inferior ao da febre amarela e chega a 2% em epide-mias de repetição.

O zika vírus apresenta os mesmos sintomas iniciais, com maior ocorrência de manchas na pele e coceira. A presença do vírus, às vezes, passa despercebida em alguns pacientes, mas pode causar problemas graves em bebês durante a gestação, como a microcefalia, e induzir a problemas neurológicos sé-rios em quem é infectado. Além da transmissão pelo Aedes, Bernardino Alves Souto lembra que já foi observada a trans-missão do zika por meio de relação sexual o que reforça a necessidade do uso de preservativos.

No caso da chikungunya, além dos sintomas iniciais co-muns à outras doenças, provoca dor articular mais intensa e prolongada. "A chikungunya pode deixar sequelas incapaci-tantes e, mesmo na fase aguda, deixar a pessoa quase inválida até que melhore. Além disso, pessoas portadoras de doenças crônicas podem ter complicações graves e até fatais, se in-fectadas por qualquer arbovirose", esclarece Alves Souto. De acordo com o docente, a experiência mundial com a doença, mostra que a chikungunya dificilmente aparece, pela primeira vez, como uma epidemia de grandes proporções. A doença surge de forma esporádica por alguns anos em alguma po-

pulação até causar uma epidemia maior. Dados do Boletim Epidemiológico da Vigilância em Saúde, do Mi-nistério da Saúde brasileiro, mostram que entre janeiro e setembro de 2017 foram confirmados mais de 121 mil casos de chikungunya no País, com a maior inci-dência na região Nordeste, seguida das regiões Sudeste, Norte, Centro-Oeste e Sul. No mesmo período do ano passado, foram confirmados laboratorialmente 99 óbitos por chikungunya no Brasil e outros 159 estavam em in-vestigação.

"Se imaginarmos um cenário com epidemia de chikungunya na propor-ção do que aconteceu com a dengue em 2015, tere-mos um contingente muito grande de pessoas absolu-tamente incapacitadas para o trabalho e dependentes de cuidados por terceiros no período endêmico, enorme sobrecarga no sistema de saúde, aumento considerá-vel no consumo de medi-camentos e na ocorrência de complicações de outras doenças, além de um núme-ro significativo de pessoas com sequelas temporárias e uma quantidade menor de pessoas com sequelas de-finitivas da doença", alerta

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São tiras teste para determinação semi-quantitativa na urina, e uma área de compen-sação. Possui baixo custo e facilidade na ob-tenção da amostra para análise, proporciona informações preciosas sobre patologias do

URI-COLOR CHECKTiras-teste para Urianálise com 10 parâmetros

trato renal e algumas moléstias extra renais.

Apresentação:5mm = 100 testes2,5mm = 200 testes

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cobas h 232 - A Inovação Point of Care para Emergências Cardíacas

Como parte contínua da inovação que a Ro-che vem trazendo nos últimos anos, acaba de ser lançado no mercado brasileiro, o novo cobas h 232, sistema Point of Care para Emergências Cardíacas.

O novo cobas h 232 é menor e mais com-pacto, o equipamento tem agora menor tempo de inicialização, um novo software, aumento na me-mória, comunicação Wi-Fi, leitura de QR code e leitor de código de barras integrado.

Com o novo cobas h 232, os testes de Tro-ponina, Mioglobina, CK-MB, D-Dímero e NT--proBNP são realizados em 3 passos simples com uso de sangue total heparinizado.

Segundo a gerente de produto de Point of Care da Roche Diagnóstica, Juliana Inácio, o sistema é ideal para uso pré-hospitalar (em ambulâncias), nas emergências dos hospitais e em unidades remotas.

"Com o novo cobas h 232 entregamos resul-tados de marcadores cardíacos com alto valor clínico em um ambiente crítico, onde minutos fazem a diferença. A ferramenta oferece Segu-

rança a partir de resultados padronizados e com excelente correlação com o método laboratorial Roche1; Rapidez e Mobilidade, com resultados em 12 minutos ou menos e sistema portátil com bateria que pode ser usada em movimento2, além de Conectividade a partir da comunicação com LIS/HIS (cobas IT 1000)2", afirma.

Para mais informações: 0800 77 20 295 ou [email protected]

Referências:1 Bertsch, T. et al. Clin Lab. 2010;56(1-

2):37-492 Roche (2016). cobas h 232 POC system Ope-

rator’s Manual, Version 6.0.

www.roche.com.br

Novo cobas e 801

O módulo cobas e 801 é o mais novo membro da série de analisadores modulares cobas® 8000, que veio para revolucionar a eficiência dos laboratórios. Utilizando a consolidada tecnologia de Eletroqui-mioluminescência (ECL), o novo módulo é capaz

de duplicar a capacidade de testes de imunologia atualmente disponível sem aumentar a necessidade de espaço físico. O conceito de modularidade per-mite mais de 450 configurações para área de soro com até quatro módulos cobas e 801 configurados em série, oferecendo até 1.200 testes/hora em até 192 posições de reagente.

Com amplo portfólio de mais de 95 ensaios de imunologia, o sistema requer baixo volume de amostra e oferece carga contínua de consumíveis e reagentes, com tempo de reação de 18 minutos para testes de rotina e 9 minutos para testes de emergên-cia, as ponteiras descartáveis eliminam o risco de contaminação cruzada em ensaios de imunologia. Essas características viabilizam um crescimento

sustentável, beneficiam pacientes e profissionais de saúde, fornecendo resultados rápidos e precisos para suportar as decisões médicas para o melhor tra-tamento.

Registro ANVISA: 10287411196; ©2017 Rwoche – Agosto/2017 – ERDL1024 COBAS é uma marca registrada da Roche.As demais marcas mencionadas são de responsabilidade de suas

respectivas empresas.Roche Diagnóstica Brasil Ltda.Av. Engenheiro Billings, 1729 - prédio 38São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil0800 77 20 295

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É com muita satisfação que convidamos todos para o 45° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas! O CBAC 2018, que acontecerá entre os dias 17 e 20 de junho de 2018, será sediado na cidade do Rio de Janeiro, conhecida por suas belas paisagens e clima agradável nesta época do ano.

O evento deverá reunir milhares de pessoas, entre farmacêuticos, médicos, biomédicos e profissionais que atuam na área laboratorial, oferecendo mais de 70 palestras ministradas por grandes nomes do cenário nacional e internacional, além de uma área com mais de 80 expositores.

Em 2018 a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas

trará um congresso multidisciplinar e multiprofissional entusiasmante, atendendo como sempre a diversas especialidades das Análises Clínicas. O CBAC é parte de nossa valorosa missão de promover discussões prolíficas nos campos de trabalho, ensino e pesquisa da área, colocando em debate os avanços mais recentes em nosso campo de atuação.

O Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, maior evento na área laboratorial do país, possui grande importância para quem busca aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos e teóricos. Haverá sem dúvida uma intensa troca de informações entre os participantes que terão a oportunidade de conhecer o que há de mais moderno no setor. Uma excelente oportunidade para a troca de experiências entre nossa comunidade.

Apresentaremos uma qualificada programação científica, agregando assuntos recentes e de grande relevância à temas já tradicionais. O conteúdo teórico será distribuído em atividades multidisciplinares, conferências, mesas-redondas e sessões interativas, além de cursos teóricos e práticos,

Convite para o 45° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas

encontros com especialistas, minicursos e seminários apresentados como programação extra. Simultaneamente ao evento, ocorrerão o 6º Núcleo de Gestão e Qualidade Laboratorial e o 4° Fórum de Proprietários de Laboratórios.

Uma vez que o evento reúne diversos profissionais com amplo conhecimento técnico e científico, o CBAC 2018 será uma ótima oportunidade para fazer networking e rever rostos conhecidos de todos os cantos do país. Para completar, teremos uma programação social com a familiar animação carioca!

Tudo isso acontecerá no Centro de Convenções SulAmérica, espaço moderno localizado em ponto com bastante segurança e de muito fácil acesso para todos os congressistas, com várias opções de transporte chegando de diferentes pontos da cidade.

Aguardamos todos vocês no Rio!O Congresso Brasileiro de Análises Clínicas é promovido

anualmente pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. Toda a programação do evento pode ser acessada no site: sbac.org.br/cbac

LUIZ FERNANDO BARCELOSPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC,biênio 2017 / 2018;Portador do TEAC nº 0558

[email protected]

Opinião

Grupo Fleury gera R$ 2,2 milhões de valor agregado com sugestões de fornecedores

Programa de gestão de fornecedores re-conhece parceiros que contribuem com ino-vações, aperfeiçoam processos e otimizam custos

O Grupo Fleury anuncia as seis empresas vencedoras da 8ª edição do Programa de Ex-celência em Relacionamento com a Cadeia de Fornecimento (PERC). Ao longo do ano, as inovações e melhorias de processos suge-ridas pelos 51 fornecedores participantes do programa e geraram valor agregado para a companhia de R$ 2,2 milhões em 2017. Das 404 ideias sugeridas pelos fornecedores par-ticipantes do programa, 122 foram implemen-tadas.

Avaliados nas dimensões Qualidade, Ter-mos e Condições, Sustentabilidade, Com-pliance, Criatividade e Inovação, o Grupo Fleury elegeu dois destaques em 2017, sen-do a Nexus Engenharia e Construção a ga-nhadora em ‘Expansão’ e a GE Healthcare em ‘Parceria Estratégica’. Os demais ven-cedores foram: Manserv Facilities (catego-ria Serviços); Accenture Avanade (categoria

São Carlos sedia I Congresso Paulista de Ciência e Tecnologia aplicadas à Gerontologia Evento é organizado pela UFSCar e vai de-

bater soluções inovadoras para problemas do envelhecimento

Entre os dias 16 e 18 de maio, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sedia o I Congres-so Paulista de Ciência e Tecnologia aplicadas à Ge-rontologia. O evento, organizado em parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PP-GGero) da Universidade e a Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (Abrafige), é aberto a estudantes de graduação e pós-graduação, pes-quisadores e profissionais interessados na temática.

O objetivo do evento é proporcionar um espaço acadêmico amplo de discussão com renomados pes-quisadores da área de Gerontologia que, por meio da ciência e tecnologia, pretendem trazer contribuições e

soluções inovadoras para os principais problemas que a sociedade apresenta à medida que envelhece.

A programação é composta por mesas-redondas, palestras, debates e apresentações de trabalhos. Do-centes da UFSCar, de outras instituições brasileiras e da Universidade de Nottingham (Reino Unido) con-duzirão atividades diversas relacionadas à temática central do encontro.

O professor Tiago da Silva Alexandre, do Depar-tamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, é o presidente do Congresso e destaca que o evento é um espaço para compartilhar as novas descobertas da área que a Academia disponibilizará para a prática clínica nos próximos anos. Além de Alexandre, outros docentes do DGero e de outras universidades tam-bém compõem a comissão organizadora. A iniciativa

tem patrocínio da Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Funda-ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e apoio da Apsen Farmacêutica.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.ctgero.ufscar.br. Há descontos para inscrições feitas até o dia 5 de março. O prazo para submissão de trabalhos vai até o dia 31 de março e as orientações devem ser conferidas no site do evento.

As atividades do Congresso serão realizadas no Centro de Pesquisa em Materiais Avançados e Ener-gia (CpqMAE) da UFSCar, que fica na área Norte do Campus São Carlos. A programação completa já está disponível e outras informações também podem ser solicitadas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (16) 3306-6671.

Tecnologia da Informação e Telecomunica-ções); Philips (categoria Engenharia Clínica); e Roche Diagnóstica (categoria Insumos).

Para a edição de 2018, o PERC conta com 48 fornecedores confirmados distribu-ídos em três categorias: Insumos, Serviço, TI e Telecom.

Iamspe assina convênio com Beneficência Portuguesa

de Ribeirão Preto e amplia atendimento na região

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) está adequando a ca-pacidade de atendimento aos servidores públicos estaduais, seus beneficiários e agregados na re-gião de Ribeirão Preto, por meio de sua rede cre-denciada.

A partir deste início de março, a Beneficência Portuguesa passa a atender os servidores de Ri-beirão Preto e região com pronto-socorro adulto e internações.

Além disso, os novos laboratórios atenderão exames cardiológicos (mapa, holter, ecocardiogra-ma, eletro e cintilografia), endoscopia e colonosco-pia, suprindo a demanda do município por estes procedimentos.

Com os novos prestadores, o Iamspe, que aten-de 16,8 mil vidas na cidade, investe mais R$ 3,75 milhões no município em 2018. Nos últimos três anos, foram cerca de R$ 15 milhões em recursos.

“Gradativamente, vamos adaptar a rede Iams-pe e melhorar ainda mais a qualidade dos serviços dos prestadores que já integram a rede”, explica o chefe de gabinete do Iamspe, Roberto Baviera.

Na região de Ribeirão Preto (29,2 mil vidas), o Iamspe dispõe de rede credenciada em três muni-cípios com mais de 40 serviços médicos, laborato-riais e hospital, além do Ceama no município.

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Prof. Dr. Paulo Cesar Naoumbiomédico, professor titular pela Unesp,diretor da Academia de Ciência e Tec-nologia e ocupa a cadeira 33 da ARLC. Autor do livro Em nome do DNA, Livraria Médica Paulista, [email protected]

Há evidentes discrepâncias entre resultados do va-lor padrão do VCM, o Volume Corpuscular Médio das hemácias, emitidos pelos laboratórios clínicos. Este índice, como se sabe, é obtido da divisão do valor porcentual do hematócrito em relação ao número de hemácias por mililitros cúbicos de sangue. Desta di-visão resulta um valor referencial de decilitro cúbico de 10 elevado a menos 15, cuja unidade é o fentolítro (fL). Há publicações de valores padrões de VCM que variam do tradicional 77 a 94 fL até os recentes 83 a 110 fL. A explicação para esses valores diferentes se justifica inicialmente entre as metodologias não auto-matizadas e as automatizadas.

Por volta dos anos 40 do século passado a Socieda-de Internacional de Hematologia resolveu padronizar todos índices hematimétricos para que se pudessem relacionar alterações quantitativas com patologias. Es-

pecialmente para o VCM, obtinham-se valores de he-matócrito por meio da centrifugação em 1500 rpm/20 minutos em tubo de Wintrobe que comportava 1 ml de sangue total, e contagem de eritrócitos em câmara de Neubauer. Sabe-se, atualmente, que os erros des-tas avaliações eram significativos para uma mesma amostra de sangue quando analisadas por diferentes laboratórios, devido, principalmente, às qualidades das centrífugas usadas.

Quando surgiu o microhematócrito houve sensí-vel melhora da reprodutibilidade técnica deste índi-ce. Nos primórdios da automação as discrepâncias dos valores padrões de VCM continuaram. Como ex-plicar tamanhos desajustes na automação? As amos-tras de sangue fornecidas para calibração pelas in-dústrias produtoras de equipamentos automatizados são provenientes de sangue de aves. O problema é que as hemácias de aves (patos e galináceos) são nu-cleadas, portanto, essas hemácias não são bicôncavas como as humanas. Obviamente por serem nucleadas, as hemácias de aves são maiores e resultam VCM com valores máximos de até 110 fL, perdendo assim a possibilidade de suspeitar da presença de hemácias macrocíticas. Qual é a solução para resolver esse pro-blema? O ideal seria, inicialmente, abolir o sangue

O VCM e seu valor padrãode aves como amostra de calibração e usar sangue de pessoas hígidas com valores de hemoglobina nor-mal (12 a 16 g/dL), microhematócrito normal (40 a 55%), e eritrócitos normais contados na câmara de Neubauer (4 a 6 milhões/mm3).

Usando amostras de sangue avaliadas primeiramen-te por estes testes, será possível calibrar o equipamento automatizado conforme a orientação do POP do labora-tório. Por fim, para obter o real padrão de todos os va-lores hematimétricos, incluindo o VCM, faça o seu pa-drão utilizando amostragem de pessoas hígidas da sua cidade e região. Recomenda-se quatro grupos, cada um com número mínimo de 30 amostras de sangue, sen-do um grupo constituído por crianças e adolescentes, um por adultos do sexo masculino, outro por adultos do sexo feminino, e um por idosos de ambos sexo.

Os resultados devem receber tratamento estatístico básico (média e desvio padrão) e estes lhe proverão os reais valores hematimétricos do hemograma, notada-mente do VCM do seu laboratório e da sua população. E muitas macrocitoses em pessoas com hemoglobinas normais serão detectadas, alertando previamente al-terações hepáticas dos consumidores contumazes de cerveja e de outros líquidos alcoólicos. Os médicos certamente vão agradecer!

Opinião

Vem aí a 16ª edição do Congresso Brasileiro de Biomedicina e a 4ª edição do Congresso Internacional de Biomedicina. Neste ano, os eventos serão realiza-dos na cidade de São Paulo (SP), entre os dias 5 e 8 de setembro, e contará com a participação de renomados

Sede da 16ª edição do Congresso Brasileiro de Biomedicina e 4º Congresso Internacional de Biomedicina

especialistas da área que abordarão os principais te-mas da Biomedicina. A programação do evento está sendo montada de acordo com os interesses da catego-ria, prometendo ser plural, multidisciplinar, interativa e dinâmica.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Silvio José Cecchi, esses encontros são uma oportunidade ímpar para troca de experi-ências, atualização de conhecimento, descoberta de novas tendências e construção de networking. “Já es-tamos na 16ª edição e a cada uma delas percebemos maior participação, entrosamento e engajamento por parte dos nossos profissionais. Isso é fundamental para termos uma categoria cada vez mais coesa, unida e participativa. Juntos seremos sempre mais fortes”, destacou Cecchi.

São Paulo

O presidente reforçou ainda que neste ano a pro-gramação dos encontros será construída de acordo com o interesse da categoria e que um fórum online será criado para ampliar o debate sobre a agenda de atividades. “Abriremos em breve uma enquete no nos-so Facebook para assim conhecermos os interesses dos nossos profissionais. Nosso trabalho sempre foi focado na interação e participação ativa dos biomé-dicos e agora queremos que tenham voz também nos nossos eventos”.

Em 2018, a organização do Congresso será realiza-da pela parceria entre Conselho Federal de Biomedi-cina, Conselho Regional de Biomedicina -1ª Região e Associação Brasileira de Biomedicina, além do apoio dos demais conselhos regionais de Biomedicina e de entidades parceiras.

o mercado atual Linha F-LineA ECO Diagnóstica possui no seu portifolio os produtos para LINHA F-LINE (Sistema

de Ensaio Fluorescente) que consiste em analisadores e um menu completo de testes.A tecnologia aplicada na linha F-Line é a química fluorescente a base de európio, que

permite uma detecção altamente sensível dos analitos alvos, antigênos e anticorpos. Os analisadores consistem em uma única plataforma para todo o menu de testes e libe-

ram resultados qualitativos e quantitativos. São 2 modelos de aparelho, F100 e F200, para atender o fluxo de trabalho de cada

cliente. Os aparelhos foram concebidos para uma medição fácil e confiável de diversos parâmetros e já possuem registro da ANVISA.

Funcionam via computadores, sistema LIS/HIS, via bluetooth e também pelo sistema de ser-vidor em nuvem (Cloud), o que proporcionará aos usuários muita facilidade, rapidez e segurança.

A ECO Diagnóstica lançará em breve os analisadores e estarão disponíveis para os labo-ratórios, hospitais e clínicas de todo país com toda a linha de testes.

Já possuimos o registro do teste para detecção qualitativa do antígeno de Le-gionella pneumophila sorogrupo 1, níveis da isoenzima creatina quinase-MB (CK--MB), da procalcitonina (PCT), do antí-geno RSV (Vírus Sincicial Respiratório), Tiroxina T4, TSH, Troponina, Cistatina C e estamos com mais de 15 produtos aguardando aprovação da ANVISA para linha de arbovirose, doenças respiratórias, marcadores cardíacos e tumorais, doenças infecciosas e crônicas entre outros.

Mais informações em nosso sitewww.ecodiagnostica.com.br [email protected]

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Opinião

Neste março, mês das mulheres, certamente não ha-verá assunto mais debatido do que o assédio. O tema saiu definitivamente do armário em 2017, com uma enxurra-da de denúncias vindas de Hollywood, capitaneadas por mulheres bem-sucedidas, influentes e empoderadas.

Bem longe da calçada da fama, no Reino Unido, a Universidade de Cambridge admitiu, em fevereiro deste ano, enfrentar “problemas significativos” de abuso sexu-al, depois de ter recebido ao menos 173 denúncias desde maio de 2017. Um dado do Centro Nacional de Recursos contra a Violência Sexual do Reino Unido estima que 90% dos casos de assédio que ocorrem em universidades

não são denunciados. A porcentagem deve se repetir em outros setores.

Mais perto de nós, na área da saúde, foi a vez da ONG Médicos sem Fronteiras abrir sua chaga. Sua cúpula re-conheceu, também no início de fevereiro, 24 casos de as-sédio ou abuso sexual cometidos por seus profissionais, somente no ano passado. O anúncio abalou ainda mais as estruturas do setor humanitário, uma vez que a ONG britânica Oxfam enfrenta críticas internacionais por de-núncias de que foi omissa diante de casos de exploração sexual cometidos por seus funcionários no Haiti e em ou-tros países.

Em todos os cenários, os números devem estar subes-timados porque, em geral, as vítimas se calam, seja por medo, vergonha ou até mesmo por receio de perderem seus empregos e prejudicarem a carreira. Se atrizes pode-rosas demoraram anos para virem a público, que dirá mu-lheres sem projeção na mídia. A criação de mecanismos de denúncia anônima pode encorajar as vítimas porque ajuda a diminuir a retaliação e a exposição.

É um bom começo. Entretanto, mais do que encorajar

Quebrando o silêncioDr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão

[email protected]

as mulheres a denunciar, é preciso que os homens tam-bém se apropriem do problema, mesmo porque, embora em menor escala, também são assediados. Chega de fin-gir que o abuso limita-se aos assediadores e suas vítimas. Chega de hipocrisia. O combate ao assédio começa na mudança da postura do homem em relação à mulher. Ser contra o assédio é, também, ser contra piadas machistas, a discriminação da mulher no local de trabalho e ser con-tra a valoração da mulher exclusivamente pela aparência física. O abuso só irá parar quando homens e mulheres tiverem a mesma importância, os mesmos direitos e de-veres.

Assédio sexual é um problema da nossa sociedade e não apenas de parte dela. Torna-se fundamental que nós, homens, adotemos tolerância zero em relação a todo tipo de abuso. Por se tratar de uma mudança acima de tudo cultural e social, os comportamentos não vão mu-dar como num passe de mágica. A coragem de milhares de mulheres foi um necessário e extraordinário primeiro enorme passo. Agora, cabe a nós, homens, avançar nesta causa.

o mercado atual

Novo Adaptador para Coleta de Hemocultura+ Adaptador Luer VACUETTE®

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Resultados falso-positivos são causados pela con-taminação da amostra, que pode ocorrer de diversas maneiras, como por meio de contaminantes da pele e de técnicas de transferência. Esse risco é minimizado quando são utilizados produtos adequados e de quali-dade, embalados individualmente e estéreis.

Quando se trata da coleta de hemocultura, os resultados falso-positivos normalmente são provenientes de erros que ocorrem durante o procedimento. O novo Adaptador para Coleta de Hemocultura + Luer Integrado VACUETTE® é conectado ao dispositivo, tornando o sistema de coleta de sangue a vácuo seguro, tanto para frasco de hemocultura

Praticidade e Segurança!como para tubos de coleta de sangue a vácuo.

Entre as características que ajudam a amenizar as chances de contaminação durante a coleta, destacam--se o próprio Luer Integrado, que proporciona segu-rança na coleta em sistema fechado, e o Adaptador, que se adequa a diversos frascos de hemocultura e tubos para coleta de sangue a vácuo. Tais aspectos minimizam os riscos de acidentes aos profissionais de saúde e garantem a qualidade das amostras.

As principais vantagens do Adaptador para Coleta de Hemocultura + Adaptador Luer VACUETTE® da Greiner Bio-One são:

- Embalagem individual e estéril;- Pode ser usado com frascos de hemocultura de diversos

fabricantes e também com tubos de coleta de sangue a vácuo; - Fabricado com adaptador Luer macho padrão in-

tegrado (ISO 594), compatível com qualquer conector Luer fêmea padrão;

- Isento de látex e de DEHP.

Stago e CQC: tudo pela qualidade de vidaO Hospital das Clínicas da Faculdade de Medi-

cina de Ribeirão Preto (HCRP) acaba de incorporar o que há de mais moderno em tecnologia de Hemos-tasia da Stago Diagnóstica.

A Stago reconhecida internacionalmente como uma referência para as comunidades científicas e laboratórios na área de Hemostasia, tem o ob-jetivo claro de proporcionar aos profissionais de saúde, ferramentas diagnósticas inovadoras e de excelência para compreender, diagnosticar, pre-venir, tratar e acompanhar as patologias relacio-nadas à coagulação.

Estão sendo instalados nos Laboratórios de He-

mostasia do Hospital e da Unidade de Emergência, 2 novos Equipamentos de Hemostasia modelos R-Max, de alta capacidade de produção, condizente com os desafios de ser parceiro de um hospital do porte do HCRP.

Além da disponibilização da tecnologia para atendimento dos pacientes, estão sendo treinados e capacitados, mais de 20 técnicos e usuários da tecnologia. O que reforça ainda mais, os objetivos da STAGO e do CQC que é a difusão do conheci-mento em busca de melhor qualidade de vida para os pacientes que são atendidos pelo hospital uni-versitário.

Jaqueline Campos – Assessora Científica CQC eCarlos Kawamata – Especialista de Produto e Aplicação da Stago

Pesquisa inédita

A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) acaba de realizar levantamento inédi-to com os ginecologistas e obstetras em atividade em terras paulistas sobre o atendimento a adolescentes de 13 a 19 anos. Convidados a participar, por meio que questionado estrutura-do enviado online, 849 especialistas em tocoginecologia res-ponderam. Chama a atenção o fato de que 94,94% dos gine-cologistas e obstetras que participaram da pesquisa atendem adolescentes. Para 78,3% dos especialistas mais da metade das pacientes desta faixa etária são sexualmente ativas.

A percepção de 42,3% dos médicos é que apenas uma pe-quena parte das adolescentes recebeu orientações sobre Do-enças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), enquanto 36,18% responderam “menos da metade”. Sobre orientações a res-peito de métodos anticoncepcionais, os índices de percepção são respectivamente 32,52% (uma pequena parte) e 39,84% (menos da metade).

Um dado igualmente alarmante: 32,38% dos GOs res-ponderam que menos da metade das adolescentes atendidas utilizam preservativo na primeira relação sexual. Já 45,26% afirmam que apenas uma pequena parte faz uso de preservati-vo na primeira relação.

Quando indagados se a adolescente utiliza preservativo

SOGESP mostra que maioria das adolescentes não usa preservativos rotineiramente, 45,93% dizem que menos da metade 39,97% têm a percepção de que isso ocorre com apenas uma pequena parcela. Em outra questão, 55,56% relevam a percepção de a maioria das adolescentes não sabe que o preservativo ajuda a evitar a transmissão de DSTs.

“É preocupante saber que a maioria das jovens conhece sobre DST, segundo a opinião dos ginecologistas, sabendo também que o preservativo é uma forma de evitar a conta-minação. No entanto, apenas poucas utilizas o preservativo consistentemente, comenta Luciano Pompei, secretário geral da SOGESP.

Anticoncepção - Já 64% dos especialistas têm a percepção de que a maioria das adolescentes conhece a pílula do dia seguinte.

“Este dado é importante para alertar aos ginecologistas e obstetras sobre a vulnerabilidade da população de adolescen-tes visto que na maioria das vezes a orientação sobre DST e anticoncepção ocorre após o início da vida sexual”, pontua Silvana Maria Quintana, segunda secretária da SOGESP.

A partir destas informações a SOGESP pretende organi-zar uma campanha para levar informações adequadas com conteúdo de fácil entendimento às adolescentes, preferencial-mente antes do início da vida sexual ativa.

“É papel do ginecologista e obstetra entender o comporta-

mento de suas pacientes em todas as fases da fase e desenhar políticas para fazer frente aos problemas e para melhor aten-dê-las”, argumenta Rossana Pulcineli Francisco, presidente da SOGESP “É isso que buscamos fazer, ao promover um levantamento destes. Também é uma forma de alertar as au-toridades do setor de que precisamos de políticas específicas de educação e conscientização das adolescentes, pois, além do aumento recente de índices de Sífilis e HIV, o Brasil tem números assustadores de gravidez na adolescência”.

Números gerais - A pesquisa foi realizada de 16 de feve-reiro a 12 de março de 2018.

849 GOs responderam à pesquisa, sendo a maioria do interior do estado de São Paulo (51%).

A maioria das respostas foi de GOs do sexo feminino (66%).OMS - Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS),

divulgado em 28 de fevereiro de 2018, portanto há menos de uma semana, registra que a cada mil adolescentes brasileiras en-tre 15 e 19 anos, 68,4 ficaram grávidas e tiveram seus bebês.

O índice está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média é de 46 nascimentos a cada mil. Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3 nascimentos a cada 1 mil adolescentes de 15 a 19 anos. As taxas do relatório da OMS se referem ao último período analisado - entre 2010 e 2015.

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SOGESP mostra que maioria das adolescentes não usa preservativos

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Opinião Novos rumos

Dr. Dácio Eduardo Leandro CamposPresidente do CRBM - 1ª RegiãoDiretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP

Sem dúvida alguma, a Biomedicina se estabeleceu com sucesso na área da saúde e educação do Brasil.

Em quase 50 anos a categoria cresceu, ampliou suas atividades e conseguiu que seus membros se especializas-sem e ocupassem cargos de destaque no pais e no mundo.

Desde sua origem, projeto elaborado pelo governo na década de 1960, os egressos de História Natural, Ciên-cias Biológicas – Modalidade Médica e agora Biomedi-cina, lutaram muito pela regulamentação da profissão e para criar espaços no mercado de trabalho.

Nova dentre as profissões da saúde, os diplomados

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dependem muito da política, dos políticos e de quem ocu-pou o governo durante todo esse tempo.

E foram grandes batalhas.Atualmente a Biomedicina conta com mais de 70.000

profissionais, ocupando todo o território nacional, repre-sentados pelos 6 Conselhos Regionais, pelo Conselho Federal e pela Associação Brasileira de Biomedicina.

O Federal aprovou seus cursos para 36 habilitações garantindo mercado e competência para seus filiados. E vários dos profissionais ocupam espaços nos órgãos bra-sileiros de saúde, mostrando a excelência de sua forma-ção desde as bancadas estudantis.

Falta agora todos os seus órgãos diretivos se unirem e trabalharem por uma representatividade política.

É necessário termos gente nossa nas Câmaras Muni-cipais, nas Assembleias e no Congresso Nacional.

É necessário, também, influenciarmos as decisões do MEC, da Saúde e os projetos sociais do país.

Temos que ter representantes para defender as con-

quistas da classe e abrir novos horizontes neste pais que caminha para a tecnologia e robotização.

Temos que estar lá para evitar monopólios das cate-gorias maiores e mais poderosas, antigas e representadas.

Temos que levar às Prefeituras e Assembleias as prerrogati-vas que conseguimos com a nossa regulamentação; estamos pre-sentes em todos os concursos públicos da cidade até a federação.

E para não ficarmos restritos a nós mesmos, temos que auxiliar o Sistema Único de Saúde – SUS, desmo-ralizado por todos que ocuparam o Ministério da Saúde nos últimos anos. Sem reajuste na tabela a quase 20 anos. Hospitais e Laboratórios penam para manter a qualidade no atendimento do serviço público.

Com tudo isso, pensamos grande: nosso XVI Con-gresso Brasileiro e Internacional de Biomedicina será de 05 à 08 de setembro de 2018, em São Paulo, na sede da UNINOVE – Barra Funda, com abertura no dia 05, às 20:00 horas, no Villa Country, da Avenida Matarazzo.

Participem. Saudações Biomédicas

Nos últimos anos, desde empresa de tecnologia até as grandes corporações financeiras, todas, tornaram-se mais centradas no consumidor. Elas se concentraram em me-lhorar a experiência dos seus produtos e serviços, além de criar políticas amigáveis aos seus clientes, num esfor-ço para atrair um público moderno, exigente e cada vez mais informado, modificados pela experiência que a in-ternet trouxe em suas vidas. No setor de saúde, essa mu-dança veio mais devagar, apesar de estar sendo altamente disruptiva. A saúde enfrenta altas exigências regulatórias, descredibilidade sustentada e aumento desenfreado dos custos. Não é segredo que os custos com os cuidados de saúde estão subindo no mundo todo. Por exemplo, as des-pesas dos EUA em saúde passaram dos US$ 3T no ano passado e representaram mais de 17% do PIB. Enquanto isso, o custo dos cuidados de saúde está crescendo em US$ 1000 por ano em média para uma família de quatro pessoas, atingindo quase US$ 27 mil em 2016, de acordo com o Milliman Medical Index. No Brasil, apesar dos dados serem incertos, não estamos diferentes.

Por outro lado, os profissionais de saúde, ainda orien-tados por uma cultura universitária que ensinava um mo-delo de negócios dos anos 80 associado a sua incapacida-de de se reconhecerem como empresários de saúde, en-frentam uma ameaça existencial gerada por um mercado de saúde cada vez mais competitivo. Além disso, muitos ou se sentem incapazes ou não enxergam qual o sentido de mudar o sistema em que trabalham, pois apesar dos desafios, ele ainda funciona. Sim, mas ele já começa a ce-der lugar para um outro, o da consumerização da saúde.

Entendo este cenário, as maiores franquias mundiais

incentivaram a criação de novas tecnologias e conceitos, com objetivo de entregar uma experiência mais benéfi-ca e autônoma aos consumidores. Desde de dispositivos portáteis(wearebles) que oferecem dados médicos, até serviços de telemedicina, além de modelos alternativos de atenção primária, enfim, as empresas estão apostando em tecnologias e novos conceitos para melhorar a ex-periência do consumidor na saúde mais acessível e per-sonalizada.

Por exemplo, uma das maneiras pelas quais gover-nos, os seguradoras e os em-presários estão derrubando os custos, é disponibilizan-do, educando e incentivando as pessoas a serem melhores consumidores na compra de seus cuidados de saúde. Veja no Brasil, para encorajar essa tendência, eles empurraram as pessoas para planos de saú-de mais flexíveis e com menos normas da ANS(empre-sariais), em detrimento aos particulares. Além, disso eles incentivam um mercado de planos e clínicas, ditas popu-lares. Em outras palavras, se os consumidores precisam pagar mais de seus próprios bolsos, pensa-se que eles se tornarão mais sensíveis ao preço, avaliando cuidadosa-mente diferentes opções com base no preço, qualidade e conveniência. Este é um dos grandes impulsionadores da consumerização de cuidados de saúde.

Por outro lado, pode ser vis-to como o uso de smartphones também ajudou a consumerizar os cuidados de saúde. Os celu-lares permitem que as pessoas monitorem sua saúde fora das paredes hospitalares, especial-mente através de wearables(dis-positivos que oferecem dados

Como a tecnologia está trazendo um novo conceito para a saúde, o de consumerização!RODRIGO MASINI

Médico, CEO, Consultor estratégico em tecnologia em saúde, marketing e negócios de saúde, Executive Coach, escritore palestrante

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médicos, como relógios e outros), que coletam dados e sincronizam para interfaces móveis para rastreamento e análise, normalmente celulares ou centrais de análise de dados de empresas. Estas tecnologias, também, criam uma oportunidade para desenvolver novos modelos co-merciais, como a telemedicina, que permite a comuni-cação remota com os médicos. Ao fazê-lo, o celular empondera os consumidores nos seus cuidados, já que qualquer indivíduo pode pegá-lo de seu bolso e acessá-lo em qualquer lugar e a qualquer momento, conforme sua conveniência, tendo a monitorização dos dados de saúde que deseja.

Por fim, devido à sua experiência na construção de relacionamentos diretos com o consumidor e profici-ência na criação de softwares, as grandes empresas de tecnologia estão agora vendo a oportunidade de entrar no setor de saúde. Empresas como Google, Apple, GE e outros estão investindo cada vez mais em startups de saúde ou se concentrando em iniciativas internas volta-das para a inovação em saúde. Muitos desses gigantes tecnológicos e startups que se concentram na experiência do cliente, vêem os cuidados primários como o melhor lugar para entrar no mercado de saúde, uma vez que é o portal para a maioria das pessoas no sistema de saúde. Há, também, uma escassez significativa de serviços de atenção primária, especialmente nas áreas rurais. Essas empresas vêem a oportunidade de trazer serviços foca-dos na saúde para indivíduos desatendidos e desenvolver novos relacionamentos com os consumidores através da tecnologia. Gerando, novamente o conceito que a saúde pode ser consumida.

Portanto, o movimento se iniciou e não podemos fa-zer nada para voltar atrás. Apesar dos desafios regula-mentares, de estrutura física e humana e segurança dos dados ainda serem grandes, eles serão resolvidos! A con-sumerização da saúde veio para ficar estude e aprenda a utilizá-la ao seu favor e de seu paciente.

Riscos

A automedicação é vista por muitas pessoas como uma solução rápida para aquela dor ou qualquer ou-tro sintoma que as estão incomodando. Pode ser uma dor de cabeça, muscular, abdominal, e diversas outras perturbações como alergias, ansiedade, cansaço, dentre outros. Como já estão acostumadas a sempre tomar o mesmo remédio, então, quando pressentem o sintoma indesejado, vão até a farmácia e compram os medica-mentos sem prescrição recente.

“O remédio que achamos que é o certo para nosso alí-vio pode até resolver no momento, mas também pode trazer uma série de outras complicações no futuro. Isso porque, se você não é um profissional da saúde, não conhece as espe-cificidades de cada medicamento e as necessidades do or-ganismo quando está com alguma dor ou doença” explica Dra. Patrícia Filgueiras dos Reis, que atende pelo Docway.

Os perigos de se automedicarPara o especialista, quando fazemos uso frequente do

mesmo medicamento, o organismo pode criar resistência ou dependência daquele determinado remédio. Além disso, nem sempre conhecemos a causa do sintoma. “Às vezes uma dor comum pode ser algo mais sério e precisar de um tratamento específico. Por isso a importância de consultar um médico antes de comprar qualquer medicamento”, co-menta. É claro que devemos, se o soubermos tomar algu-mas medicações sintomáticas numa situação repentina. Por exemplo, se tivermos um pico febril ou uma dor de cabeça isolada, devemos tomar o analgésico/antitérmico que esta-mos habituados a usar nestes casos e observar a evolução do quadro. Se os sintomas persistirem, aí devemos buscar atendimento e avaliação médica adequada.

Outro problema são aqueles remédios que camuflam os sintomas, mas não curam a doença, como por exemplo,

alguns fármacos usados para rinite E anti-inflamatórios em geral. Segundo o médico, é comum que as pessoas façam uso desses medicamentos achando que estão re-solvendo o problema, quando na verdade ele pode estar piorando e tendo os seus sintomas atenuados.

E a lista de problemas quanto à automedicação não para por aí. Às vezes, um remédio pode cortar o efeito de outro. “Isso acontece com alguns tipos de antibióti-cos e anticoncepcionais. varia de caso para caso, mas pode acontecer do primeiro medicamento inibir o efei-to do segundo, que é de uso contínuo”, analisa.

Por isso, é imprescindível consultar um médico quando sentir qualquer dor ou perturbação recorrente ou persistente, e não fazer uso de remédios continu-amente sem orientação. As consequências podem ser mais sérias do que imaginamos.

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A ceratose seborreica, queratose seborreica ou ainda verruga seborreica, é uma lesão de pele muito comum, de caráter benigno! Acomete pessoas de ambos os sexos e aparece principalmente a partir dos 30 ou 40 anos, sendo bastante frequente em pessoas idosas.

Estima-se que mais de 90% dos adultos acima de 60 anos tenha uma ou mais destas ceratoses!

Veja abaixo a foto de uma queratose seborreica:

Essas lesões apresentam superfície graxenta, oleosa, e aumentam em quantidade com o passar dos anos, em pessoas geneticamente predispostas.

Algumas dúvidas sobre queratoses seborreicas:Onde as lesões ocorrem mais?As lesões de ceratose seborreica aparecem principal-

Você tem queratose seborreica?DRA. HELOISA DA ROCHA PICADO COPESCOMédica. Especializanda em Dermatologiano Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo -HC - FMRP - USP.

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Acima um trecho da inesquecível marchinha carnava-lesca: “Máscara Negra”, do compositor e cantor carioca Zé Kéti. Ela reflete o mundo próprio do Carnaval: alegria e tristeza misturadas, multidões, personagens das antigas comédias italianas que se incorporaram ao rito carnava-lesco: Pierrô, Colombina e Arlequim e a fugacidade de um amor de Carnaval.

De acordo com historiadores, o Carnaval originou-se de rituais pagãos na Grécia antiga, passando para Roma, então capital do Império Romano, nos séculos II e III d.C (de-pois de Cristo) era considerado uma festa popular e profana. Mais tarde, incorporou-se ao calendário cristão.

Carnaval, vem do latim, “carne vale”, que possivelmen-te quer dizer “festa da carne” e se caracteriza pela alegria descabida, pela eliminação da repressão e da censura, liber-dade total. Seriam três dias de alegria efêmera e liberdade.

No Brasil, essa festa começou ainda na época do Bra-sil Colônia, seu nome era entrudo, também uma festa

popular, uma brincadeira que consistia em lançar água, farinha, tinta uns aos outros.

Hoje o Carnaval no Brasil, na maior parte das capitais, é uma festa sofisticada com maravilhosas escolas de samba, no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Recife predomina o frevo e em Salvador os trios: os trios elétricos e o axé.

Mas, em meio a toda essa exuberância a violência aumenta terrivelmente, o consumo de drogas lícitas ou ilícitas percorrem o país.

Lembrei-me de uma triste estória, que se passou num Carnaval longínquo. Num Carnaval do passado Elza e Fernando se encontraram no salão de um clube em uma cidade do interior paulista, olharam-se ao som da marchi-nha “Máscara Negra” foi o suficiente para se apaixonarem.

Ficaram juntos os três dias de Carnaval, era a Colom-bina e Fernando o romântico Pierrô. Certamente, pensa-va se amariam para sempre.

Mas, o Carnaval acabou e eles tiveram de partir, se sepa-rarem, como ambos eram de São Paulo capital, seria fácil se encontrarem. Entre juras de amor e fidelidade, eles trocaram papéis com seus endereços, naquela época não havia celula-res, possivelmente estavam na pré-história do mundo.

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Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras

Opinião

Acontece que Elza perdeu o papel com o endereço dele e Fernando nunca discou para ela. Voltou àquela cidade do interior, dezenas de vezes, tentando encontrar seu Pierrô apaixonado

Elza perguntava por ele, mas ninguém o conhecia. E perguntavam: Fernando de que? Fernando do Carnaval, dizia ela. Às vezes pensava que tudo, que vivera, poderia ter sido apenas um sonho.

Passaram-se muitos anos e certo dia, andando num shopping de São Paulo, viu um homem que chamou sua atenção. Teve certeza era Fernando, o Pierrô, que foi apaixonado. Ele havia envelhecido, mas conservava os mesmos traços. Ao seu lado estava uma senhora, possi-velmente, sua esposa e três crianças, seus netos: dois me-ninos e uma menina.

Afastou-se para chorar e pensar na fugacidade de um amor de Carnaval, pensou no de 1960, em uma cidade linda do interior, mas, ainda teve tempo de ouvir Fernan-do dizer para a netinha: “Vem Elza vem brincar, sempre é Carnaval”

Quantas águas haviam rolado e o Pierrô apaixonado continuava vivo em seu coração!

“Carnaval: Fugacidade”“Quanto riso, oh, quanta alegria/Mais de mil palhaços no salão/Arlequim está chorando pelo amor da Colombina/No meio da multidão.”

mente na cabeça e no tronco. Qual o formato e tamanho das lesões?Geralmente, são arredondadas ou ovalares mas po-

dem ter formatos irregulares. O tamanho pode variar de 1 milímetro a vários centímetros de diâmetro. Seus limites são bem definidos e a coloração pode variar de amarela-da, marrom claro, marrom escuro a negra.

Queratoses seborreicas geram sintomas?Não são acompanhadas de qualquer sintoma, a não ser

que estejam localizadas em áreas de trauma de repetição, quando podem ficar inflamadas e doloridas.

Essas lesões podem ser retiradas de várias formas. Consulte seu dermatologista para saber mais, incluindo as opções terapêuticas.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial que reúne mé-dicos, especialistas e laboratórios clínicos, lamenta o comentário do Ministro Ricardo Barros que em entrevista à emissora de rádio no último dia 8 de fevereiro, afirmou que "metade dos exames laboratoriais nem sequer são retirados". A declaração foi utilizada como uma das justificativas do Ministro para o não cumprimento da sua promessa de informatizar 41 mil unidades de saúde, feita em 2016 e até hoje não cumprida.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial considera lasti-mável que o Ministro procure buscar, em outros setores, justificativas para o não cum-primento das metas relacionadas à implantação de prontuários eletrônicos, definidas pelo próprio Ministério. A SBPC/ML considera, ainda, fundamental a realização de exames em diferentes momentos da assistência à saúde proporcionando diagnósticos rápidos e tratamentos imediatos, possibilitando a redução de custos no sistema de saúde.

A SBPC/ML afirma que o investimento em tecnologia da informação não é novo e representa uma das formas de gerar eficiência para o sistema de saúde. Essa é uma solução já aprovada em vários países que compartilham informações, devidamente autorizados pelos pacientes, e que este deveria ser o foco do Ministério. Ciente da necessidade de se utilizar padrões e terminologias, a SBPC/ML já se adiantou nesse processo e está trabalhando em conjunto com a ANS (Agência Nacional de Saúde).

Estudos recentes revelam que, ao longo de 10 anos, os gastos anuais com exames laboratoriais representam somente 1,4% na Alemanha, 1,6% na Itália e 2,3% nos Es-tados Unidos da América. Logo, os exames laboratoriais não representam o principal problema do sistema de saúde. Contradizendo a informação divulgada de que 50% dos exames laboratoriais não são retirados, a SBPC/ML realizou em 2017, uma pesquisa junto a 81 laboratórios brasileiros, localizados em diferentes regiões do país, que con-cluiu: dos mais de 93 milhões de exames coletados de 7 milhões de pacientes, apenas 5,4% dos resultados não foram acessados. Vale lembrar que com o avanço da tecno-logia, qualquer pessoa com um smartphone ou acesso à internet tem a possibilidade de acessar os resultados através dos portais de laboratórios, evitando a necessidade de retirada do exame nos laboratórios. "Estamos prontos e dispostos a contribuir com a discussão sobre sub e super-utilização de exames laboratoriais, propondo soluções que já são utilizadas com êxito em outros países. Não queremos que o setor que representa-mos venha a ser apontado por fazer qualquer tipo de lobby ou por representar as forças ocultas citadas pelo Ministro", afirma o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

SBPC/ML se posiciona sobre fala de Ministro da Saúde Ricardo Barros

Em tempo

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial argumenta que exames fazem parte do gerenciamento de assistência à saúde e entende que minimizar sua importância é prestar um desserviço à saúde dos pacientes. Foco

da atuação do Ministério deve ser a informatização das unidades de saúde.

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Homenagem

Em 3 e 4 de abril de 2018, no Transamerica Expo Center, em São Paulo o Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem, CONDEPE, fará uma revisão completa do que há de mais moderno e eficaz no universo do cuidado em Enfermagem. A meta é qualificar a assistência, melhorar a performance/resultados de instituições de saúde, além de ge-rar negócios importantes para as empresas.

Voltado especialmente a enfermeiros, técnicos e auxiliares, passará a limpo o conhecimento científico. Ao mesmo tempo, tratará com especial atenção da prá-

Exemplo de dedicaçãotica em áreas diversas. Segundo a presidente científica do CONDEPE, Renata Pietro, a ideia é fazer com que os profissionais tenham a vivencia, conheçam e possam compartilhar não apenas o conhecimento como também trocar experiências com professores especialistas.

O programa do Congresso contempla as mais diferen-tes intervenções de rotina, desde o atendimento básico, ao paciente neonatal, ao paciente que precise de uma atenção domiciliar, até aquele doente crítico, aquele paciente grave que precisa de um atendimento onde o diferencial quem

faz é o profissional que está promovendo os cuidados.“Vamos priorizar a tríade conhecimentos, habili-

dades e atitudes, para que o profissional desenvolva as melhores práticas e o cuidado seguro. Sabemos que a promoção do cuidado seguro vem de uma fundamenta-ção e uma condição de educação. Quando fornecemos educação adequada para esses profissionais, consegui-mos fazer com que as pessoas tenham uma prática mais segura. Assim, estamos melhorando resultados não só para o paciente como também para a instituição”.

O diagnóstico de câncer chama atenção em qualquer cir-cunstância. Especialmente em casos em que a doença não tem cura, como o mieloma múltiplo, - segundo tipo de câncer de sangue mais frequente no mundo² - a convivência com as consequências pode ser impactante. Nesse sentido, é impor-tante que a qualidade de vida seja preservada e os cuidadores são importantes aliados para a manutenção do tratamento e para que os pacientes se sintam seguros e confiantes.

No caso do mieloma múltiplo, que traz debilidades com o passar dos anos, o papel do cuidador é ainda mais importante. Este é um câncer da medula óssea e tem incidência maior em homens com mais de 60 anos, podendo atingir também mu-lheres e homens de faixas etárias mais jovens¹. Os sintomas podem ser similares os sinais do avanço da idade, o que pode levar a um diagnóstico tardio da doença.

Dependendo do estágio da doença, o paciente pode sofrer com a dificuldade para exercer as atividades de rotina e no ma-nejo do tratamento. Dores ósseas, problemas nos rins, fraturas e o próprio cansaço¹ são sintomas que, ocasionados pela progres-são do mieloma múltiplo, podem levar à essa incapacidade.

Em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Lin-foma e Leucemia (ABRALE) com 200 pacientes de mieloma no Brasil, 53% dos indivíduos diagnosticados relataram uma mudança na rotina após o tratamento³.

Cuidadores exercem papel importante no tratamento do mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é uma das doenças que mais afeta a qualidade de vida do indivíduo4. De acordo com a Dra. Paula Tanaka, gerente médica da área de oncologia da Takeda, “por conta da fragilidade desse paciente, o cuidador é uma peça--chave para auxílio ao tratamento. A pessoa que acompanha o paciente vai ajudá-lo no caminho, que pode ser muitas vezes mais longo, comprometendo a qualidade de vida, além de estar presente para fornecer suporte e amparo”, explica a Dra. Paula.

Ainda de acordo com a especialista, a presença de um cui-dador se torna muito importante no auxílio ao manejo com os medicamentos, acompanhamento nas consultas médicas e no apoio psicológico para a aceitação da doença.

Entre as diversas possibilidades que um cuidador passa a oferecer para um paciente com mieloma múltiplo, a garantia que a jornada de tratamento, que pode ser bastante longa, não está sendo feita sozinha. “Para o paciente, saber que ele não está sozinho é muito importante. Muitas vezes, o cuidador pode ser uma pessoa da família com um envolvimento ainda maior por acompanhar o paciente desde o diagnóstico da do-ença”, finaliza a especialista.

consulte o site: http://www.takedaoncology.com/ Referências1. International Myeloma Foundation Latin America [Internet]

2017. [cited 2017 feb 22]. Available from: http://www.mielomabra-sil.org/faq.php

2. International Myeloma Foundation Latin America [Inter-net] 2017 [cited 2017] Available from: http://www.mielomabra-sil.org/conteudo_detalhes.php?conteudo=noticias&id_conteu-do=604&busca=segundo

3. Observatório de Oncologia. Os Desafios do Mieloma Múlti-plo no Brasil. Disponível online em: https://observatoriodeoncolo-gia.com.br/os-desafios-do-mieloma-multiplo-no-brasil/

4. Johnsen AT, et al. Health related quality of life in a nationally representative sample of haematological patients. European Jour-nal of Haematology. 2009;83(2):139-48. Available from: http://on-linelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1600-0609.2009.01250.x/epdf

5. IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/166. IMS Health do Brasil - MAT Mai/167. IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 -

MAT Mai/168. IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16 7

Qualidade de vida

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Estudos populacionais evidenciam que, as causas das anemias em idosos podem ser sintetizadas nestes três grupos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7):

1) Anemias por Perdas Sanguíneas ou por Deficiên-cias Nutricionais

As perdas sanguíneas geralmente são por neoplasias e as deficiências nutricionais são por carências de Ferro, de Vitamina B12, de Acido Fólico.

2) Anemias de Doenças CrônicasAs Doenças Inflamatórias, Neoplásicas, Metabóli-

cas e Hormonais podem estar incluídas neste grupo. A anemia das chamadas Doenças Crônicas, constituem um terço das Anemias dos Idosos. Nestes pacientes os me-canismos destas anemias são decorrentes de alterações da resposta inflamatória que parece estar exacerbada nos idosos. A menor sobrevida das hemácias nos processos inflamatórios, contribui para o aparecimento de Anemias.

Idade avançada e as principais causas das anemias

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento, MDHematologista, Universidade Federal daBahia / UFBa, MD

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3) Anemias de Causas InexplicáveisNos idosos existe menor sensibilidade dos Eritroblastos

à Eritropoietina, provavelmente este fato pode ser respon-sável pelo aumento da necessidade de maior produção da Eritropoietina, que manteria os níveis de estimulação para a formação das Hemácias e da Síntese de Hemoglobina. En-tretanto existe também uma menor sensibilidade dos Rins à hipóxia. Estes fatos nos idosos (menor sensibilidade dos eritroblastos a eritropoietina e menor sensibilidade dos rins em responder a necessidade da resposta com produção da eritropoietina) facilitarão para que exista uma produção ina-dequada de Hemácias com presença de Estados Anêmicos.

Alterações hormonais, por reduções na produção de Testosterona e ou de Estrogênios, parecem colaborar para as Anemias não totalmente explicadas. O mesmo vale para redução do Hormônio Tireoidiano (hipotireoidismo).

O uso de medicamentos pode interferir na Hemato-poiese porque não é raro o uso de diversos medicamen-tos por idosos, muitas vezes este fato pode dificultar o diagnóstico da causa etiológica da anemia.

Avaliação do Paciente de Idade Avançada: É im-portante uma Anamnese completa, ou seja a história, o interrogatório sobre os diversos sistemas, hábitos, vícios (tabagismo, etilismo) tipo de alimentação, comorbida-des, uso de medicamentos, assim como exame físico de-

talhado. Todas estas informações, contribuirão, para que se chegue a causa da anemia, em uma boa parcela dos casos.

Referências1 - Artz A, Fergusson D, Drinka P, et al. Mechanisms

of unexplained anemia in the nursing home. J Am Geriatr Soc. 52:423-427, 2004.

2 - Gabrilove J., et al. Anemia and the elderly: clinical considerations. Best Pract Res Clin Haematol. 18(3):417-22, 2005.

3 - Hofbrand A. Essential Haematology. Chapter 3 - Hypochromic Anemias. Page 28. Fifth Edition. Bla-ckwell Publishing. 2006.

4 - Lorenzi, Therezinha F. Manual de Hematologia, Ca-pítulo 3 - Anemias. 4ª Edição. Guanabara Koogan. 2006.

5 - Price E, Schier S, et al. Anemia in the elderly: in-troductiom. Semin Hematol. 45 (4): 207-209, 2008.

6 - Schrier SL, Price EA. Extrinsic nonimmune he-molytic anemias in: Hoffman R, Benz EJ, Shattil SJ, et al. Eds. Hoffman Hematology: basic Principles and Practice Chap 48. Sth Ed. Pa. Churchill Livingstone Elsevier, Phi-ladelphia, Pa. 2008.

7 - Zago M, Falcão R., Pasquini R. Hematologia, Fun-damentos e prática. Parte IV – Anemias por Insuficiência da medula óssea. Atheneu. 1ª. edição, 2001

Opinião

Homenagem

Neste ano, a Dra. Silvia completa 51 anos de carreira e 75 anos de idade. Quarenta anos dedica-dos ao Boldrini que é o maior hospital especializa-do no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue da América Latina. Localizado

Exemplo de dedicaçãoem Campinas, atualmente o Boldrini acompanha cer-ca de 10 mil crianças e adolescentes de diversas ci-dades brasileiras e alguns vindos de outros países da América Latina, a maioria (69%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do

país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnósti-co e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, a disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças.

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Opinião

Alexandre CalegariMais de 16 anos de experiência em Tecno-logia da Informação na área deMedicina Diagnóstica. Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV,atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de [email protected]

Estudo da Dell Technologies feito para o IFTF (Ins-titute for the Future) a fim de mapear o impacto das no-vas tecnologias na vida e no trabalho das pessoas até 2030 aponta que, na próxima década, todas as organiza-ções do mundo deverão ter seus negócios baseados em tecnologia. O relatório, intitulado “The Next Era of Hu-man-Machine Partnerships” (A Nova Era de Parcerias Homem-Máquina), mostra como as empresas precisam

Investir em eficiência para atender melhor:o que as empresas de saúde esperam da TIrepensar seus investimentos e modelos de trabalho para se adaptarem a um futuro que “está logo ali”.

Muitas empresas do setor de saúde, especialmente na área de medicina laboratorial e diagnóstica, já têm se antecipado a esta realidade e enxergado nas soluções em tecnologia da informação uma ferramenta indispensável, tanto para se comunicarem melhor com a sociedade digi-tal que as cerca, como para posicionarem suas operações de acordo com este novo panorama, que exigirá delas cada vez mais velocidade, interação e bom desempenho.

Vale destacar que laboratórios cujos processos são to-talmente automatizados fazem a informação chegar em menos tempo e com maior precisão na “palma” do smar-tphone, do notebook ou do tablet tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes. Tudo isso se traduz em ganho de eficiência para todos os agentes envolvidos e demonstra

o papel estratégico fundamental da TI na medicina.E melhorar a eficiência operacional é justamente o que

as organizações de saúde mais esperam da tecnologia da informação, segundo demonstrou outro estudo, também da Dell, anterior à pesquisa para o IFTF, que mostrou que para as empresas desse setor o ganho de eficiência vem em primeiro lugar, citado por 55% dos entrevistados, seguido por outras demandas: melhorar a segurança (53%), au-mentar a produtividade dos funcionários (50%), melhorar os processos operacionais (46%) e reduzir custos (44%).

Em medicina laboratorial, investir em eficiência sig-nifica prestar um atendimento em que pesem a excelên-cia, a agilidade e a maior atenção à pessoa, o que pode ser determinante para a fidelização deste “paciente mobile” com os serviços prestados pelo laboratório e, consequen-te, com o sucesso do negócio.

Anderson A. B. Silvawww.biotecnica.ind.br [email protected]

+55 (35) 3214-4646

Proteínas do complementoO Sistema Complemento é constituído por uma série de pro-

teínas que circulam livremente no sangue, com função importan-te na defesa humoral inespecífica. As proteínas deste sistema são ativadas pelos anticorpos e trabalham complementando-os, por isso o nome. Cerca de 30 proteínas séricas que agem em cascata, cujo produto final, chamado de complexo de ataque à membrana (MAC), ao se fixar sobre a célula alvo, como por exemplo uma bactéria, induz a produção de poros que leva a lise da mesma. As vias de ativação da cascata do complemento são a clássica e a alternativa. A ativação da via clássica é geralmente iniciada por IgG ou IgM ligada a um antígeno. A via alternativa é uma defesa imediata, independente de anticorpos, contra organismos inva-sores. Além do MAC, durante o processo de ativação da cascata do complemento são liberados fatores promotores da inflamação: anafilatoxinas (C5a), que levam à degranulação dos mastócitos com a liberação de histamina, prostaglandinas e leucotrienos com consequente vasodilatação e quimiotáticos (C3a e C5a), que atuam atraindo macrófagos e neutrófilos para o local da inflamação.

As principais funções das proteínas do complemento são:

* Opsonização: processo para potencializar a fagocitose.* Quimiotaxia e ativação de fagócitos.* Lise de bactérias e células infectadas ou transformadas.* Regulação da resposta de anticorpos.* Limpeza de imune-complexos e fagocitose de célu-

las apoptóticas.Já a deficiência de complemento pode aumentar a susceptibi-

lidade a infecções e pode predispor o paciente a outras doenças.As anormalidades do complemento podem ser genéti-

cas ou adquiridas, sendo as adquiridas as mais comuns. Ní-veis deprimidos de complemento total (clinicamente mais significativos do que as elevações) podem resultar de for-mação excessiva de complexo antígeno-anticorpo, síntese insuficiente de complemento, formação de inibidor ou ca-tabolismo aumentado de complemento e são característicos nas doenças autoimunes tais como: lúpus eritematoso sis-têmico (LES) e glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda. Também podem ocorrer em pacientes com cirrose hepática avançada, mieloma múltiplo, hipogamaglobulinemia e en-

xertos rejeitados. A deficiência de C3 é característica em in-fecção piogênica recorrente e a C4 é característica em LES. O complemento total elevado pode ocorrer em icterícia obs-trutiva, tireoidite, febre reumática aguda, artrite reumatoide, infarto agudo do miocárdio, colite ulcerativa e diabetes.

Os ensaios de complemento são indicados em pacien-tes com doença imunomediada conhecida ou suspeitada ou com resposta repetidamente anormal à infecção. Di-versos métodos de laboratório são utilizados para avaliar e medir o complemento total e seus componentes.

A Biotécnica disponibiliza em sua linda de produtos, kits monoreagentes para determinação de C3 e de C4 pelo método turbidimétrico.

o mercado atual

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ABRILCONDEPE 2018 (Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem)Data- 03 e 04 - Transámerica-SP www.condepe2018.com.br MAIO

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaData-15 a 18 - Centro de |Convenções Sul América-Rio de Janeiro/RJwww.cbgmcbteim2018.com.br

JUNHO45º Congresso Brasileiro de Análises ClínicasData: 17 a 20 de junho de 2018 SETEMBRO

OUTUBROHOSPITALMED-Data 03 a 05Centro de Convenções dePernambuco-Recife/PEhttp://www.hospitalmed.com.br

2018

A organização Contas Abertas divulgou, recentemente, que entre os anos de 2003 e 2017 o Ministério da Saúde dei-xou de aplicar aproximadamente R$ 174 bilhões no setor da Saúde. Esse valor representa 11% do total que foi autorizado, no período, pelo Orçamento Geral da União.

Quase metade do dinheiro não aplicado teria como des-tino a realização de obras e a aquisição de equipamentos médico-hospitalares direcionados ao Sistema Único de Saú-de (SUS). Os dados apurados demonstraram, ainda, que o valor aplicado em 2017 foi menor do que os três anos ante-riores. No último ano, a dotação autorizada foi de R$ 129,68 bilhões, enquanto o total realizado foi de R$ 115,87 bilhões. Levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo, os investimentos feitos em 2014, 2015 e 2016 foram superiores em, respectivamente, R$ 5,7 bilhões, R$ 3,4 bilhões e R$ 2,8 bilhões.

Na avaliação do diretor administrativo e ex-presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, o levanta-mento evidencia a ineficiência dos sucessivos governos e ad-ministrações do Ministério da Saúde. “São recursos que não conseguiram aplicar. O Ministério é uma máquina burocrática,

União deixou de aplicar, nos últimos 15 anos,cerca de R$ 174 bilhões na Saúde

Balanço

complexa sim, mas isso mostra a falta de eficiência da pasta em cumprir com o seu orçamento.”

Os números retirados do Sistema Integrado de Admi-nistração Financeira (Siafi) também mostram outro cenário preocupante: o investimento previsto para 2018 é o menor desde 2005, para construção, ampliação e reforma de unida-des de saúde e compra de equipamentos. São apenas R$ 5,4 bilhões neste sentido.

No dinheiro que deveria ser destinado às melhorias em infraestrutura, inclusive, também é notável a não aplicação de orçamentos autorizados nos últimos 15 anos. Da dota-ção total no período, quase R$ 125 bilhões, apenas R$ 51 bilhões foram efetivados – com cerca de R$ 74 bilhões dei-xando de ser aplicados.

Para Meinão, isso é uma lástima, já que além de um pro-blema de ordem administrativa, a má gestão afeta diretamente o acesso da população aos tratamentos. “Em um sistema já bastan-te prejudicado e sem o financiamento necessário, a falta desse di-nheiro agrava ainda mais a situação do sistema público, trazendo consequências aos brasileiros”, afirma.

*Com informações do Con-selho Federal de Medicina e da organização Contas Abertas

JULHOConvenção Brasileira de Hospitais (CBH)Data- 26 a 28 - UNIP /São Paulohttp://anad.org.br/congresso

No Brasil, a hepatite C é a maior responsável por casos de cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado, de acordo com o Ministério da Saúde. Em São Paulo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, cerca de 50% dos transplantes de fígado ocorrem em pacientes portadores de vírus da hepatite B ou C, sendo que o segundo responde sozi-nho por 40% de todos os transplantes de fígado.

Além disso, as terapias disponíveis para o tratamento dos doentes com hepatite C são dispendiosas, apresentam efeitos colaterais e resistência viral. Por todas essas ques-tões, estudos para o desenvolvimento de terapias antivirais mais eficientes são necessários.

Compostos isolados do veneno de animais têm mostra-do atividade contra alguns vírus, como da dengue, da febre amarela e do sarampo. Foi a partir dessa linha de investiga-ção que pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Universidade de São Paulo (USP) acabam de publicar dois artigos nos quais apresentam resultados promissores de compostos capazes de combater o vírus da hepatite C.

http://agencia.fapesp.br/compostos_do_veneno_de_cascavel_tem_acao_contra_virus_da_hepatite_c/26952/

Compostos do veneno de cascavel têm ação contra

vírus da hepatite C

Saúde

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