New LIVRO DIGITAL · 2020. 8. 21. · Fase 2: As 8 montanhas para reinventares a tua vida 42 CAPÍTULO 6 Fase 2: Ter clareza é ter poder 54 Capítulo 7 Fase 3: Os 3 bloqueadores

1Livro Digital | Reinventar a vida | Todos os direitos Mário Caetano ©

LIVRODIGITAL


ÍNDICE

Capítulo 1Porque precisamos de nos reinventar

3

Capítulo 2Fase 1: o sistema em 8 passos e os seus 3 primeiros passos

10

Capítulo 3O poder dos passos 4 e 5

23

Capítulo 4Fase 1: Os 3 últimos passos que fazem toda a diferença

31

Capítulo 5Fase 2: As 8 montanhas para reinventares a tua vida

42

CAPÍTULO 6Fase 2: Ter clareza é ter poder

54

Capítulo 7Fase 3: Os 3 bloqueadores da nossa felicidade

62

Capítulo 8Fase 3: Os 3 impulsionadores da nossa essência

68

Capítulo 9A vida precisa de ti. Aparece no NOVO MUNDO

76

Os conteúdos do livro digital “Reinventar a vida” foram criados e desenvolvidos pelo Mário Caetano pelo que a sua partilha carece da devida autorização e respectiva nomeação.


Capítulo 1

PORQUE PRECISAMOS DE NOS REINVENTAR


Porque precisamos de nos reinventar

A t-shirt vermelha caída por fora dos calções pretos dava-me um ar de desportista na manhã fria e invernosa naquele dia 1 de Janeiro de 2007. Estava pronto para a corrida matinal e tinha aprendido uns meses antes na certificação internacional em coaching, que quando partilhamos um objectivo com mais pessoas, aumentamos a possibilidade de ele se concretizar pois aumentamos o compromisso connosco através dos outros. Neste caso comprometi-me com mais de 400 pessoas que correria a minha primeira meia maratona alguns meses depois.

Acabado de ser promovido a regional manager de uma multinacional, tinha começado nesse mesmo dia um novo ciclo para mim na empresa em que trabalhava fazia 10 anos, mas mal sabia eu que o ciclo que tinha iniciado estava prestes a terminar.

Em Março desse mesmo ano e enquanto corria sobre a ponte 25 de Abril, em Lisboa, ro-deado por milhares de pessoas coloridamente vestidas, lembrava-me do compromisso assumido que me tinha feito chegar até ali e de uma história que anos mais tarde se iria repetir várias vezes – o poder alavancador das pessoas que nos envolvem.

Seis meses depois de ter sido promovido e de ter alcançado um posição de sonho dentro da empresa, tinha também alcançado outras coisas como consequência:

Uma enorme tensão no peito resultante do stress diário, uma falta de paz interior quando deitava a cabeça na almofada para adormecer, niveis de cansaço e desgaste crescentes, uma ausência de realização e preenchimento interior e a sensação constante que não conseguia explicar de que me faltava sempre alguma coisa na vida. Tinha tudo mas faltava-me algo.

Estava precisamente a terminar um ciclo e prestes a iniciar outro, através de uma mudança que se iria revelar tão profunda quanto o significado da palavra reinvenção.

Foi em Junho desse mesmo ano que viajei para um grande evento de desenvolvimento pessoal. Acompanhado pela minha esposa, grávida de 7 meses da nossa 2ª filha, aterramos em Londres num voo marcado por 7 horas de atraso e muito calor à mistu-ra. Dormimos 2 horas no hotel e dirigimo-nos ao excell center, onde, no meio de 10.000 pessoas aguardámos pela entrada para viver o primeiro de 4 dias que iriam impulsionar uma série de decisões que me fariam reinventar por completo a minha vida.

CAPÍTULO 1 | reinventar a vida



Findado o evento e regressado ao hotel já pela madrugada dentro e com a iluminação do quarto a meia luz, refletia sobre todas as decisões tomadas em tão pouco tempo.

Com o caderno de apontamentos aberto sobre a cama, escrevi as seguintes perguntas:

Como posso sentir-me mais preenchido no meu caminho?

Como posso sentir-me verdadeiramente realizado com aquilo que faço?

Como posso descobrir e viver do meu propósito de vida?

Como posso criar um negócio que ajude verdadeiramente as pessoas e crie impacto positivo nas suas vidas?

Como posso encontrar o meu caminho?

Nessa noite, TOMEI UMA DECISÃO que mudou totalmente a minha vida e me fez entrar num caminho jamais imaginado. Estava pronto para voltar para casa.

Após ter regressado da minha viagem e de ter voltado à rotina diária, procurava dentro de mim a coragem para comunicar ao meu diretor a decisão que tinha tomado. Não era nada fácil chegar ao pé dele e dizer-lhe olhos nos olhos que agradecia tudo o que ele tinha feito por mim, mas que estava na hora de encontrar o meu caminho. Não era nada fácil abandonar um local que tanto me tinha dado. Não era nada fácil largar uma rotina instalada durante anos e avançar para algo desconhecido.

As razões para o fazer eram as mais nobres possíveis:

Precisava de voltar a sentir-me entusiasmado por aquilo que fazia. Precisa de estar em contacto com a minha essência. Precisava de fazer algo que me preenchesse e com que me sentisse feliz. Precisava de me sentir em paz.

Passaram dias, semanas, e a decisão continuava por comunicar. Porque o medo era maior que a minha coragem e porque os pensamentos continuavam a vir à cabeça e a roubar-me aquilo que mais queria: a minha paz de espírito.

Pensamentos que ocupavam todo o espaço existente. Pensamentos que me dividiam


interiormente. Pensamentos que se repetiam vezes sem conta e que assumiam vozes dentro de mim. Vozes que me diziam:

Tens um trabalho seguro, porquê mudar?

Que história é essa de encontrares o teu caminho?

Do que é que vais à procuras? O que é que te falta?

E se não conseguires?

E se falhares?

Como é que vais sustentar a tua família?

A paz de espírito que mais precisava parecia mais longe, e no espaço deixado vago por ela crescia agora a frustração.

A frustração por me continuar a faltar a coragem.

A frustração por não conseguir sair do mesmo sítio.

A frustração por ter contado a minha decisão a alguns amigos e me terem criticado

e chamado de louco.

A frustração por parecer que ninguém me compreendia.

A frustração por ficar irritado com as crianças quando chegava stressado a casa

do trabalho.

A frustração por gerar insegurança no relacionamento com a minha companheira.

Sim, a frustração atua de forma transversal e não poupa ninguém à sua passagem. E por norma, esta frustração é descarregada em cima das pessoas mais próximas e que menos merecem: as que vivem lá em casa.

Os relacionamentos são profundamente afetados pela incapacidade de transmutarmos toda a frustração que vive dentro de nós. “Quem paga é o outro”, é uma expressão que se adequa aquilo que eu vivi, pela falta de coragem em comunicar uma decisão que interiormente eu sentia.



Como lidar então com a frustração?

Lembro-me de ter vestido uns calções, colocado uma t-shirt e agarrado num par de ténis, mesmo antes de bater com a porta de casa. E corri.

Corri para fugir de mim, para terminar de vez com aqueles pensamentos, para tirar aquele peso que sentia no meu peito. Corri e gritei. Gritei muito.

Gritei porque me faltava a coragem. Porque a dúvida me apertava. Porque a paz não chegava.

Gritei até o vento levar as palavras. Gritei até o sol queimar os lábios. Mas não parei. Por isso continuei. A correr. A gritar. Na esperança da frustração passar.

No regresso a casa reforcei a decisão, independentemente da frustração. Abri a porta, falei com a minha companheira e com a minha filha e pedi. Pedi perdão por tão infun-dada reação.

Como lidar então com a frustração?Com verdade. A verdade do coração.

No início de Setembro de 2007 nasceu a minha 2ª filha. Tinham passado 3 meses desde a minha tomada de decisão em me despedir. As responsabilidades aumentaram e nesse momento a comunicação da decisão tornou-se ainda mais difícil.

Quando prolongamos uma decisão tomada sem a assumirmos nem a comunicarmos, prolongamos uma dor, acentuando-a ao ponto dela se tornar insuportável.

Acordamos com ela.

Conduzimos com ela.

Almoçamos com ela.

Reunimos com ela.

Respiramos com ela.

Fingimos que está tudo bem, com ela.

E por fim, adormecemos com ela.



Para no dia seguinte voltarmos a repetir tudo.

A não ser que esta dor, mascarada de frustração, nos separe tanto interiormente que decidimos ter chegado o momento. O momento para AVANÇAR.

E esse momento chegou dia 1 de Outubro de 2007, 4 meses depois de ter tomado a deci-são. Frente a frente, com toda a coragem e determinação comuniquei a minha decisão, abandonando a minha dor e frustração. Daí a 3 meses, sairia de uma empresa com salá-rio mensal garantido e abraçaria num novo caminho. O do empreendedorismo. E tudo ficou mais claro. E tudo ficou mais leve. E eu fiquei em paz. Aquela que tanto procurava.

Ao contrário do que tinha planeado, esperava-me um caminho com poucos altos e mui-tos baixos. Esses baixos levaram à falência nos primeiros 6 meses do ano de 2008, de duas das três starts ups iniciadas nesse mesmo ano em que me tornei empreendedor. Essa falência financeira levou a um dos maiores ganhos da minha vida: o ganho de uma enorme dívida.

Essa dívida levou-me quase ao desespero enquanto olhava para fora e trouxe-me de volta à minha essência quando me voltei para dentro. Essa dívida transformou-se numa enorme benção e trouxe-me de volta a casa. A mim. A quem eu sou.



O meu nome é Mário Caetano, sou empreendedor, pai de 3 lindas meninas, casado com uma maravilhosa mulher, autor

dos livros “Abre” e “Inspira-te, coach e palestrante.

QUEM SOU EU


Desde 2008, altura em que decidi tornar-me Coach profissional, tornei-me também especialista em ajudar pessoas empreendedoras que sentem que lhes falta algo, a

descobrirem o seu Propósito de vida e a transformarem-no num negócio abundante que as preencha e realize e através do qual consigam fazer a diferença na vida das pessoas.

Desde 2008 já ajudei mais de 80.000 pessoas a reiventarem as suas Vidas através das minhas palestras, retiros, sessões de coaching, cursos e programas online.

Utilizando os princípios exatos da mudança que ensino através da minha experiência em mais de 6000 horas como formador e palestrante e mais de 6000 horas como coach, con-segui REINVENTAR a minha vida, passando de empreendedor falido e solitário a empre-

endedor abundante, unindo a espiritualidade à prática.

Sou Coach certificado, Practitioner em Programação NeuroLinguistica pela SRI Coaching (USA), Practitioner em Hipnoterapia pela American Board of Hipnotherapy e Practitioner

em Terapia da Linha do Tempo pela Synergetic Results International.


PORQUE É URGENTE REINVENTARMOS A NOSSA VIDA

Desde pequena, a lagosta cria uma casca dura que a protege. E como todos nós, a lagosta evidencia várias fases de crescimento, passando de juvenil a adulta. Em cada uma destas fases, a casca dura começa a apertar e o corpo em crescimento da lagosta começa a doer. Nesse momento, a lagosta procura uma gruta e enfrenta a dor do crescimento enquanto expulsa a carapaça dura para dar lugar a uma nova carapaça.

Durante este processo ela fica extremamente vulnerável.A lagosta enfrenta então um novo ciclo: Crescimento. Largar a antiga casca. Dor. Vulnerabilidade. Nova casca.

Se em algum momento do seu processo de crescimento a lagosta recusasse cres-cer e recorresse a algum tipo de ansiolitico para atenuar a dor, o seu corpo ficaria deformado e estaria enclausurado para sempre.

Nas linhas anteriores contei-te algumas das minhas histórias vividas em vários ci-clos que me transformaram na pessoa que sou hoje. Durante esta caminhada senti dor, prazer, desespero, clareza, frustração, benção, confusão, gratidão, alegria, feli-cidade, clareza, preenchimento e sofrimento.

Hoje percebo que um dos motivos do sofrimento interior é a falta de coragem em assumirmos o nosso crescimento, apegando-nos a um EU passado que julgamos saber quem é, em detrimento da descoberta e transformação ciclica, continua e expansiva do nosso Ser.

Este apego faz-nos sofrer porque nos impede de crescer.

Pelo momento actual de transformação global, a REINVENÇÃO apresenta-se como a solução.

Melhor, atrevo-me a dizer que não só se apresenta, como nos estende uma carpete vermelha e convida a entrar no baile. Da vida.



“ESTOU AQUI PARA TE AJUDAR A CRESCER”

Através deste livro decidi partilhar contigo as 3 fases decisivas de um novo ciclo, supor-tadas por um sistema de 8 passos criados por mim e que utilizo na minha vida e na vida dos meus clientes de coaching e que me ajudaram a passar de uma situação de muita confusão e falência financeira para uma situação de total clareza e abundância.Se chegou o momento de reinventares a tua vida e queres saber como fazê-lo, então sugiro que te mantenhas agarrado a cada página deste livro porque prometo que te vou revelar tudo aquilo que precisas de saber, bem como o INIMIGO que está escondido nas trincheiras e que a qualquer momento pode comprometer toda a tua caminhada. No final de cada capítulo terás um link onde disponibilizo o PACK REINVENÇÃO. Este pack é constituído por conteúdos poderosos de apoio a cada uma das 3 fases decisivas do teu novo ciclo, e dele fazem parte:

MEDITAÇÕES GUIADAS

Este conteúdo valioso e super poderoso é pago e é totalmente opcional. Fica à vontade para escolheres ler apenas este livro ou seres apoiado por mim de forma mais personalizada em todo o teu processo de Reinvenção

WORKBOOKS COM EXERCÍCIOS ESCRITOS DE AUTO-COACHING

UM POR CADA FASE UM POR CADA FASE

AULAS EM VÍDEO

UM POR CADA FASE

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PORQUE PRECISAMOS DE NOS REINVENTAR

Capítulo 2

FASE 1: O SISTEMA EM 8 PASSOS E OS SEUS 3 PRIMEIROS

PASSOS


Para passar de empreendedor falido e solitário a empreendedor abundante, precisei de lidar com um INIMIGO que se esconde nos locais mais obscuros da nossa mente. Reve-la-se como um oportunista cirúrgico, espetando o seu bisturi silencioso no nosso balão de crescimento interior.

Chamo ao grande INIMIGO DA REINVENÇÃO, de fecho mental. O fecho mental bloqueia todo e qualquer processo de expansão e crescimento e tem nos 4 NÃOs INVISÍVEIS os seus grandes aliados.

O 1º não invisível: NÃO ACREDITO

Inconscientemente e perante uma nova ou velha situação, observa a partir de agora o número de vezes que já disseste para ti próprio “Não acredito no que ele diz”, “Não acredito que ele seja capaz de me ajudar”, “Não acredito em nada disto”, “Não acredito que seja possível”, ou “Não acredito que o caminho seja por aí”.

Quando dizemos que não acreditamos, estamos a fechar-nos a uma nova ideia e a uma nova crença. Sem espaço mental para novas ideias, não existe Reinvenção.Mesmo que não o verbalizes, repara quantas vezes já te podes ter fechado mentalmente a novas oportunidades.

O 2º não invisível: NÃO QUERO SABER

Repara quantas vezes já disseste ao longo da tua vida “Estou farto, Não quero saber mais disto”, “Não quero saber, isto não me importa”, ou um Não quero saber mascarado pela expressão “Deixa lá isso”.

Quando dizemos que não queremos saber, estamos a fechar-nos à aprendizagem. Sem espaço mental para aprendermos, não existe Reinvenção.

O sistema em 8 passos e os seus primeiros 3 passos

CAPÍTULO 2 | O sistema em 8 passos e os seus primeiros 3 passos


O 3º não invisível: NÃO SEI

Refugiamo-nos e tentamos esconder-nos ao pensarmos e dizermos Não sei. “Não sei fazer isso”, “Não sei nem conheço tão pouco”, “Não sei, nunca fiz, nunca me explicaram”.

Quando dizemos que não sabemos, estamos a fechar-nos a uma nova experiência. Sem espaço mental para nos abrirmos a novas experiências, não existe Reinvenção.

O 4º não invisível: NÃO SOU CAPAZ

Várias vezes já pensámos Não sou capaz. “Não sou capaz, isto não é para mim”, “Não sou capaz, não consigo”, “Não me vou meter nisto agora, com esta idade? Não sou capaz.”

Quando dizemos que não somos capazes, estamos a fechar-nos a conseguirmos encontrar uma outra solução. Sem espaço mental para novas soluções, não existe Reinvenção.

Foi este fecho mental que levou à falência empresas como a Kodak (1881-2012), que levou a lutas inglórias de taxistas contra a Uber ou que nos levará a guerras por água, alimentação e empre-go. O fecho mental é o grande inimigo. E está dentro, à espreita.

Se não nos reinventarmos vamos desaparecer, como aconteceu com os exemplos anteriores.

Então o que nos está a ser pedido?

Do que estamos realmente a falar?

Está a ser-nos pedido para mudar!

Este pedido é óbvio mas não é novo. A mudança sempre aconteceu ao longo de milhões de anos de evolução, só que agora o pedido é mais rápido, mais chocante, mais dilacerante. Mas não é novo.


“ É este fecho mental apoiado pelos 4 Nãos invisiveis que tem impedido a REINVENÇÃO do ser humano! ”


A REINVENÇÃO começa quando largamos os 4 Nãos invisiveis e abandonamos a per-gunta que nos foca no apego ao passado “Como é que vamos voltar a fazer o que fazía-mos?”.Para nos reinventarmos precisamos de mudar a pergunta que nos fazemos e começar a perguntar-nos:

“O que vamos fazer de diferente e autêntico, num mundo novo?”

Por tudo isto decidi trazer até ti um sistema poderoso que utilizei para reinventar a mi-nha profissão e o meu relacionamento amoroso, a relação com o meu corpo e com o dinheiro e até a forma como comecei a relacionar-me com a espiritualidade. Porque não precisamos mais de relações automatizadas. Precisamos de relações rein-ventadas. Relações ao nível de uma profissão ou negócio que nos preencha e realize. Relações que nutram a nossa saúde e vitalidade. Relações saudáveis e abundantes com o dinheiro. Relações ao nível da nossa alma. Connosco e com os outros.

O CICLO DA REINVENÇÃO

Para entrarmos no ciclo de reinvenção precisamos de passar por 3 fases sequenciais e cada uma destas fases é suportada por um sistema em 8 passos que te vou revelar por-menorizadamente ao longo deste livro.

Fase 1: LIBERTAR

Imagina-te a carregar o carro para as tuas merecidas férias, com as malas da família, brinquedos dos miúdos, caixa de transporte do cão, geleira, guitarra e sacos de comida. Depois de tudo arrumado, olhas para o carro e perguntas – “Onde é que a família se vai sentar?”Pois é, por vezes andamos tão ocupados a querer conquistar o nosso objectivo e alcan-çar o nosso ponto B, que nos esquecemos que não temos mais espaço. Dentro de nós.

Não temos mais espaço para novos pensamentos, para novos sentimentos, para novas ideias e para novas experiências. E sem espaço livre não existe espaço para a Reinvenção.

Por isso a fase 1 tem uma MISSÃO muito clara:De LIBERTAR espaço invisível que está ocupado. Por medos, tensões, tristeza e raiva. Tudo isso ocupa espaço e danifica a criatividade que vais precisar de utilizar na fase 2.



Fase 2: CRIAR

Se te entregarem um arco e uma flecha para as mãos e te disserem para atirar, a per-gunta que te surge naturalmente é – “Para onde?”

Sim, é verdade. Precisamos de um alvo específico, de um ponto B.

Por isso a fase 2 tem uma MISSÃO muito clara:

De CRIAR os alicerces para tornares clara a Visão que queres construir para a tua vida. Uma vida que te preencha e realize. Uma vida com sentido.

Fase 3: IMPULSIONAR

Concerteza que já definiste objetivos na tua vida e concerteza que não os alcançaste todos. Atingiste uns e falhaste outros. É natural. É humano. Mas pensa comigo: será que conseguirias alcançar objectivos que queres muito mas que nunca conseguiste?

Acredito que sim, se utilizares alguns segredos que te vou apresentar na fase 3.

Por isso a fase 3 tem uma MISSÃO muito clara:

De IMPULSIONAR os pilares certos que te vão permitir construir a ponte entre o teu pon-to A e o teu ponto B. De forma entusiasmada.


O CICLO DA REINVENÇÃOO CICLO DA REINVENÇÃO

CRIAR2

LIBERTAR1

IMPULSIONAR3


OS PRIMEIROS 3 PASSOS DO SISTEMA

Naquele momento passado da minha vida onde a falência prevalecia, cheguei um dia à noite a casa e depois de ter pousado o computador portátil no chão da entrada, fui abordado pela minha esposa com a seguinte pergunta – “E agora? O que é que vamos fazer? Perdemos todo o nosso dinheiro das poupanças, o que é que nos vai acontecer?”

E eu respondi-lhe – “Calma, não perdemos o nosso dinheiro. Ele está guardado”.

Imagina-a à minha frente com um olhar incrédulo e de olhos arregalados, a pensar “Enlouqueceu”.

Olhos nos olhos, eu disse-lhe “Eu sei que deves estar a pensar que não temos saída mas quero dizer-te com toda a certeza deste mundo que o nosso dinheiro não desapareceu. Ele está guardado”.

Neste momento ela abriu ainda mias os olhos. E eu continuei – “O Universo é tão, mas tão inteligente, que nos tirou o dinheiro e o colocou num cofre invisível. Esse cofre só pode ser aberto quando tivermos clareza acerca do nosso Propósito de vida. Portanto relaxa.

O nosso dinheiro está guardado e vamos aceder a ele quando tivermos a coragem de nos reinventarmos e de seguir o nosso caminho de forma autêntica.”

Deixa-me explicar-te o que aconteceu. Melhor, no que eu escolhi acreditar.Existiram um conjunto de acontecimentos nos quais o nosso dinheiro foi desaparecen-do. Isso foi o que aconteceu. Mas o que nos acontece não determina o que sentimos. O que determina o que sentimos é o significado que damos aquilo que nos acontece. Os acontecimentos ou eventos são isso e apenas isso.

Acredito que todos nós nascemos com um poder enorme: O PODER DA ESCOLHA. O poder de escolhermos sempre o significado que queremos atribuir aos eventos que nos acontecem. E percebendo isto, compreendemos que a escolha do significado é diferente do evento em si.

Então, se o segredo na forma como nos sentimos vem da escolha do significado, qual a origem do significado que atribuímos ao que nos acontece?



Os nossos pensamentos continuos originam uma espécie de DISCURSO INTERNO, onde parece que o mesmo por vezes se torna interminável. Aliás, estima-se que o ser humano tem cerca de 50.000 a 70.000 pensamentos por dia, a grande maioria deles inconscien-tes.

Existe no entanto, uma forma de direcionarmos os nossos pensamentos para os con-duzirmos ao invés de sermos conduzidos por eles. Esta forma de direcionamento de pensamentos reside nas perguntas que nos fazemos. E curiosamente, são quase sem-pre as mesmas. Daí a mudança ser tão desafiante para nós enquanto seres humanos e simultaneamente tão necessária.

Dentro das perguntas que nos fazemos, identifico dois tipos: as perguntas FORTES e as perguntas FRACAS.

Quando aprendemos a fazer perguntas FORTES na nossa vida aumentamos a probabi-lidade de obtermos respostas fortes e reveladoras. Quando a revelação é feita acontece aquilo que no mundo do coaching se denomina de insight. E quando se dá o insight, dá-se o GANHO DE CONSCIÊNCIA.

O SISTEMA EM 8 PASSOS QUE SUPORTA O TEU NOVO CICLO

O GANHO DE CONSCIÊNCIA é o passo 1 do sistema em 8 passos que te vou revelar.

Acredito que estamos neste plano terreno para elevarmos os nossos níveis de consci-ência. Todos os eventos que nos aconteceram e que irão acontecer têm um propósito muito bem definido: intensificar a nossa experiência enquanto seres humanos.

Sim, é verdade, acredito que os eventos ou os acontecimentos que nos colocam à prova, são os intensificadores que precisamos para ganharmos e elevarmos o nosso nível de consciência.

E o ponto chave que direciona os nossos pensamentos é a qualidade das perguntas que nos fazemos.



Repara, quando nos encontramos presos num estado de medo é porque as perguntas que nos fazemos são fracas. Perguntas como:

Porque é que isto me aconteceu?

Quando é que isto vai finalmente passar?

Quando é que vou ter a minha vida de volta?

Porque é que a vida é tão injusta?

Quando fazemos estas perguntas, distanciamo-nos da nossa essência e aproximamo--nos de tudo aquilo que não controlamos.

Quando nos fazemos perguntas fracas, baixamos a nossa frequência e começamos a isolar-nos. Lamentamo-nos, procuramos culpados e assumimos o papel de vítima. Focamo-nos inconscientemente no que nos falta, no que não temos, no que não conseguimos e no que não sabemos. Fechamo-nos. Em primeiro lugar mentalmen-te. Em segundo lugar fisicamente. E a escassez emocional, fisica, mental, espiritual e financeira começa a tomar conta das nossas vidas. Assumimos que somos incapazes de mudar, de nos reinventar.

Mas somos. Por isso estou aqui para te ajudar e dizer isto – somos capazes de nos reinventar!

E para isso podemos começar por escolher fazer uma coisa: distanciar-nos emocional-mente do evento, distanciando-nos assim do medo. E começando um caminho de aproximação à nossa essência.

Como?

Aumentando a nossa frequência através de perguntas de qualidade. Perguntas FORTES.

Em vez de fazermos a pergunta “Porque é que isto me aconteceu?”, perguntarmos “Que significado eu escolho dar a isto que aconteceu?, retirando o “me” da equação.

A vida não é acerca de mim nem de ti. A vida é a vida. É um grande mistério que não “nos” acontece, mas que vai acontecendo. Quando escolhemos, responsabilizamo-nos e fazemos parte da equação.



Quando nos perguntamos “O que posso aprender com isto que aconteceu?”, apropria-mo-nos da nossa responsabilidade. Esta apropriação faz-nos ter fome de aprender e quando escolhemos aprender deixamos para trás o papel de vítima abandonada e as-sumimos o nosso papel no mundo.

“Que coisas positivas encontro nisto que aconteceu?” é outra das perguntas fortes que nos podemos fazer. A apresentadora mundial Oprah Winfrey teve de fazer esta pergun-ta a si própria após ter sido violada na adolescência. O médico e fundador da Logotera-pia e análise existencial Viktor Frankl, teve de fazer esta pergunta a si próprio enquanto esteve preso nos campos de concentração nazi. O ex-presidente da África do Sul e pré-mio Nobel da Paz, Nelson Mandela, teve de se fazer esta pergunta vezes sem conta na sua cela em Robben Island, durante 27 anos de cativeiro.A aprendizagem é imprescindível à Reinvenção.

Outra pergunta que nos podemos fazer é “Que forças tenho e que já utilizei no passado para me superar e reconstruir?”.

Este tipo de pergunta tem a capacidade de direccionar o nosso foco de imediato para o nosso poder interior, tantas vezes utilizado no passado. E quando ganhamos consciên-cia deste poder interior e o aplicamos, tudo começa a mudar!

Quando fazemos as perguntas certas, ganhamos consciência do que está a mais e que já não nos serve. Ganhamos consciência do QUE queremos LIBERTAR. Damos assim o primeiro passo da fase 1 de um novo ciclo. De forma consciente.



Quando em Outubro de 2007 entreguei a minha carta de demissão depois de muita hesitação, fi-lo não por impulso, mas porque encontrei dentro de mim um conjunto de razões fortes e sólidas que não me deixaram vacilar quando o meu medo veio ao de cimo.Estas razões tornaram-se na minha bússola quando o nevoeiro apareceu no meu caminho, molhando o piso e tornando-o escorregadio, dando espaço para a dúvida e confusão.

Falo-te do passo 2: O PROPÓSITO.

Quando temos conscientes as razões porque fazemos aquilo que fazemos, pos-suímos um forte propósito. E quando possuímos um forte propósito, entramos na maratona da vida sabendo que tudo pode faltar, mas trazemos connosco a variável chave que fará toda a diferença: “água” suficiente para a longa jornada.

Quando descobrimos um forte PROPÓSITO, percebemos de forma clara porque é importante deixar ír o que está a mais e que já não nos serve. Percebemos PORQUE queremos LIBERTAR aquele espaço. Damos assim o segundo passo da fase 1 de um novo ciclo. De forma consciente.



Assim que enumeramos o número de razões suficientes para libertarmos espaço inte-rior (e existe sempre uma razão numérica), sentimo-nos impelidos a agir e a avançar.

Mas antes deste avanço pecisamos de ter consciente o passo 3: A DECISÃO.

A decisão é o lacre que sela o nosso compromisso e nos alinha com a nossa verdade interior. E num mundo em mudança acelerada torna-se imprescíndivel perceber que existem sempre duas forças invisiveis que influenciam as nossas decisões.

FORÇA INVISÍVEL ALFA: o nosso estado emocional.

O nosso estado emocional representa a forma como nos sentimos e influencia todas as nossas decisões. Somos seres que decidem emocionalmente e justificam-no de forma racional. As nossas emoções são o combustível para tudo aquilo que decidimos e faze-mos. Assim, tal como ensino nos meus retiros presenciais, precisamos de aprender a direccionar as nossas emoções tornando-nos guardiões das mesmas.

Quando aprendemos a alterar o nosso estado emocional, aprendemos a religar o nosso cérebro no curto prazo. Mas é vital sabermos também religá-lo no longo prazo, por isso é determinante conheceres a FORÇA INVISÍVEL BETA: o nosso modelo do mundo.

O nosso modelo do mundo é a nossa impressão digital invisível e é constituído pelas nossas crenças (aquilo em que acreditamos), pelos nossos valores (o mapa daquilo que mais valorizamos na vida), pela nossa pergunta-chave (criada na nossa infância e repe-tida milhares de vezes ao dia), e por muitas outras coisas.

Quando aprendemos a alterar o nosso modelo do mundo, aprendemos a religar o nosso cérebro no longo prazo.

De uma forma muito simples, as nossas decisões estão permanentemente a serem in-fluenciadas pela forma como nos sentimos e por aquilo em que acreditamos e valori-zamos.

Quando aprendemos a tomar DECISÕES, sentimo-nos mais seguros e confiantes para darmos o passo seguinte. Decidimos de forma verdadeira e comprometida LIBERTAR aquele espaço que está a mais. Damos assim o terceiro passo da fase 1 de um novo ciclo. De forma consciente.



IMPORTANTE

Como referi no capítulo anterior, quero apoiar-te de forma mais profunda na tua mu-dança de ciclo e por isso recomendo-te que: 1. Faças a meditação 1 “Alquimizar o medo em amor” que te vai ajudar finalmente a LIBERTAR o espaço que tens ocupado com coisas que já não te servem. 2. Faças a aula 1 em vídeo “Alquimizar o medo em amor” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a sentires-te mais leve e mais livre durante a fase 1. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 1 referentes aos 3 primeiros passos do sistema: Ganho de consciência, Propósito e Decisão.

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Capítulo 3

FASE 1:O PODER DOS PASSOS

4 E 5


Depois da coragem se ter revelado e de ter entregue a minha carta de demissão em Outubro de 2007, senti um alívio gigante. Parecia que me tinham tirado um peso de cima e que conse-guia caminhar mais leve. Mais livre.

Os efeitos de LARGAR AQUELA FRUSTRAÇÃO começaram a notar-se cada vez mais no meu dia. Brincava mais com as pessoas, sorria mais para os outros e encontrava soluções mais rá-pidas para os problemas que me apareciam. Sentia-me cada vez mais preparado para largar uma profissão de sucesso que abracei durante 10 anos seguidos e dar corpo às minhas novas ideias através do caminho do empreendedorismo.

Mas seguramente não estava preparado para o enorme desafio que a vida estava prestes a lançar-me. Como empreendedor, eu queria fazer vingar as minhas ideias, fazendo a diferença e criando impacto positivo na vida das pessoas. Para isso contava com sonhos ambiciosos, com uma forte vontade em construir uma equipa e um Propósito sólido que colava todas as restantes peças. Pensava eu…

Em Junho de 2008, encontrava-me no inicio do meu processo de falência financeira. Sentado num banco de jardim debaixo de uma grande árvore, as lágrimas corriam-me pelo rosto, en-quanto me perguntava:

Como é que isto aconteceu?Como é que cheguei até aqui?Como é que fali em 6 meses, duas das três empresas que criei?Como é que perdi todas as minhas poupanças?Como é que vou pagar as minhas contas?E culpei…Culpei a minha família porque não me apoiou.Culpei os meus amigos porque muitos deles desapareceram.Culpei o meu sócio e os meus novos colegas por não me terem dado a mão.Culpei a crise por ter perdido tudo.

Quando sentimos dor, a culpa bate-nos à porta e facilmente a deixamos entrar. E rapidamente podemos pegar no dedo que está apontado aos outros e virá-lo para nós. E foi isso que fiz.

Culpei-me por não ter conseguido ter sucesso. Culpei-me por não ter conseguido encontrar

CAPÍTULO 3 | O poder dos passos 4 e 5


soluções. Culpei-me por ter desiludido a minha companheira e por a ter colocado a ela e às minhas filhas numa situação de desespero.

Quando sentimos uma dor tão dilacerante que nos separa por dentro, buscamos cul-pados fora de nós para aquilo que nos está a acontecer, e culpamos os outros. O pai, a mãe, a família, o chefe, o médico, o condutor do carro da frente, e podemos não ficar por aqui…

Podemos encontrar a culpa também em algum evento que nos aconteceu, como uma crise, um acidente, um casamento, um divórcio, uma traição, ou por fim…Por fim culpamo-nos. A nós. Porque não conseguimos, porque desiludimos, porque fraquejámos, porque nos encolhemos, porque nos escondemos…

A culpa impede-nos de ver a nossa luz, porque nos empurra para uma escuridão. Infi-nita.

Mas podemos curá-la como já vimos anteriormente. Podemos transformar a dor da culpa em algo maior.

Algo benéfico. Algo que nos ajude a encarar o dia de amanhã com esperança.

Mas COMO?

Aplicando o sistema em 8 passos que suporta o nosso ciclo de mudança e que te vou continuar a revelar.

Vamos recapitular:

Passo 1: O GANHO DE CONSCIÊNCIA de que podemos sempre escolher um significa-do maior para a dor que estamos a sentir.

Passo 2: Possuir um forte PROPÓSITO através do número suficiente de razões que nos impelem a largar tudo aquilo que está a mais dentro de nós. Toda a culpa, tristeza, injustiça, critica e insuficiência que ocupam espaço precioso dentro de nós.



Passo 3: Tomar a DECISÃO autêntica que sela o nosso compromisso.

Passo 4: O PLANO.Sim, é verdade, precisamos de accionar o nosso hemisfério esquerdo e accionar um plano es-tratégico que nos ajude a alcançar a nossa meta.

A grande questão é que os planos podem ser chatos e cinzentos porque podem ser muito táti-cos. Então precisamos de tornar os nossos planos menos cinzentos e mais coloridos, ganhando entusiasmo para os construir. COMO DAR COR AO NOSSO PLANO

Aprendi que quando existe dúvida e confusão fora de mim, uma das formas mais eficazes de obter clareza é sentar-me num local tranquilo, fechar os olhos e respirar conscientemente en-quanto medito.

E num desses momentos de meditação, lembro-me de estar de olhos fechados enquanto meditava e de me ter chegado uma VISÃO interior que me entusiasmou e libertou no mesmo momento. Lembro de me ter projetado no futuro e de me ter visto em cima de um palco a falar para um público com muitas pessoas na audiência, luzes e som, onde a alegria e felicida-de pairavam no ar. Estava em Fevereiro de 2011 e encontrava-me financeiramente falido. Mas a primeira coisa que fiz assim que abri os olhos foi desenhar aquilo que vi, e assim que cheguei a casa recortei uma fotografia minha e colei-a por cima de uma outra fotografia e de segui-da emoldurei-a. Aprendi esta técnica de visualização e de co-criação da realidade com vários mentores, melhorando-a ao longo dos anos.

Esta técnica de visualização tem vindo a ser cientificamente provada ao longo do tempo, unin-do a parte lógica à parte emocional e religando toda a parte neuronal. Quando aprendemos a aplicar esta técnica consistentemente, entramos no processo de co-criação da realidade e ace-leramos toda a nossa reinvenção. Esta técnica aliada à meditação cria uma verdadeira transfor-mação nas nossas vidas.



Partilho aqui a junção de fotos que fiz em Fevereiro de 2011.

E partilho aqui aquilo que aconteceu 6 anos mais tarde, no Coliseu dos Recreios de Lisboa em Fevereiro de 2017.

É verdade, a VISÃO interior que me libertou e que me impulsionou para reinventar a minha vida tornou-se realidade. Não por ordem do acaso, mas porque segui à risca as 6 etapas de um plano que me entusiasmou e que vou partilhar agora contigo.



AS 6 ETAPAS DE UM PLANO COLORIDO

Etapa 1: PROJEÇÃO

É muito poderoso visualizar aquilo que verdadeiramente nos entusiasma de forma a criarmos um verdadeiro processo de libertação que nos impulsiona para outro patamar.

Torna-se importante então criar essa realidade de forma visual, ou seja, é vital que cries aquilo que queres e que te transportes para lá. Podes fazê-lo através de uma fotografia tua que represente exatamente essa projeção, esse estado de libertação de tudo o que identificaste nos exercícios escritos anteriores.

Sugiro que cries um quadro fotográfico onde projetes a tua visão.

Etapa 2: DESCRIÇÃO

Para além da criação deste quadro de projeção fotográfica, é importante que descrevas de for-ma escrita e detalhada tudo o que possa enriquecer e alimentar esta visão interior. Ou seja, é essencial descrever minuciosamente o que estás a ver, o que estás a sentir, como estás vestido, como sentes o teu corpo, em que ambiente te encontras, de quem estás rodeado, etc.

Quanto mais detalhes e particularidades específicas adicionares, maior a realidade da tua projeção.

Etapa 3: OS PASSOS A DAR

Consiste na definição do que é necessário fazer para caminhar em direção à projeção da tua Visão. É necessário definires pequenos passos que te entusiasmem. Os passos a dar represen-tam as tarefas escolhidas por ti que accionam de imediato a imagem da tua projeção.

Etapa 4: O INVESTIMENTO

É vital perceberes os 3 níveis de investimento que vais fazer: a quantidade de tempo que vais alocar à concretização da tua Visão, bem como a quantidade de energia que estás disposto a dispender, e qual a quantidade de dinheiro que estás comprometido em investir.



Etapa 5: O AGENDAMENTO

Tu és importante, portanto coloca-te em 1º lugar!

Depois de definires os passos a dar é importante enquadrá-los no tempo. No teu dia. É impor-tante definires em que momento do dia vais dar esses passos que definiste.

É vital agendares a hora e frequência diária deste momento de libertar e enraizar a projeção da tua visão e marcá-lo na tua agenda para que possas efetivamente cumprir. Tudo o que não é agendado é facilmente corrompido por interrupções e imprevistos.

Etapa 6: O COMPROMISSO

O compromisso aumenta quando partilhas o teu plano com pelo menos 1 pessoa que esteja na mesma frequência de onda que tu, ou seja, que esteja num nível de desenvolvimento parecido ao teu. É importante certificares-te que se trata de uma pessoa que te apoie, que te ouça e com quem te entusiasme estar.

Embora estivesse a cumprir na integra os primeiros 4 dos 8 passos deste sistema, eu continua-va falido. E explico-te rapidamente porquê.

Lembro-me de um hábito diário que tinha na altura:

Levava as minhas duas filhas pequenas à escola e como esta ficava situada perto de Monsanto, eu decidia ir meditar diariamente para a floresta a seguir a deixá-las na escola. Lembro-me que me encostava a um tronco de uma árvore, fechava os olhos e ficava ali a me-ditar durante cerca de 4 horas.

A reflexão é muito importante na nossa vida, mas 4 horas?!?

Deixa-me apresentar-te o passo 5, sem o qual nada funciona na nossa vida.

Passo 5: A AÇÃO

Eu fechava os olhos durante 4 horas para encontrar a minha paz interior. E depois saía da minha meditação e nada fazia.



Por vezes, as pessoas elaboram o seu plano em todas as etapas acima descritas e nada mais fazem e por isso nada acontece. Porquê?

Pelo medo de falhar, de serem julgadas, de se exporem, de serem diferentes. Pelo medo de falharem novamente.

O medo anda muitas vezes de mão dada com a SEDUÇÃO de percorrermos caminhos que sempre percorremos. De fazer o que já sabemos.

A isto, chamo de “fazer por fazer” ou seja, é um fazer automatizado. Não estamos propriamente entusiasmados, nem a fazer algo novo, então procuramos ocupar o nosso tempo e espaço com coisas que nos distraem, utilizando a desculpa no final do dia de que...não temos tempo para fazer aquilo que nos entusiasma. Chamo a isto de preguiça activa.

A preguiça activa leva-nos a pensar que estamos em ação em direção à nossa Visão, mas se repararmos bem, esta deixa-nos com um sentimento de vazio no final do dia.

Isso é o oposto de REINVENTAR. A Reinvenção acontece quando ativamos o “fazer por querer”, que consiste no fazer entusiasmado. Este fazer acontece quando aprendemos com o desco-nhecido, e aprendemos com o desconhecido quando arriscamos e nos abrimos a novas experi-ências e aprendemos com os testes da vida.

O “fazer por querer” acontece quando damos as mãos ao grande lapidador da Reinvenção:

A AÇÃO comprometida com a nossa Visão.

Mas deixa-me avisar-te de um enorme perigo que estará à espreita:

Durante o nível de ação que vais ter, vais ser seduzido. Sim, vais ser seduzido a vestir o “uniforme do sabotador” que te vai tentar a fazeres tudo, excepto aquilo que te comprometeste a fazer ao nível da tua alma.

Por favor, toma atenção para não vestires o uniforme que mantém a essência humana adormecida. É tempo de acordar. E o passo 6 do próximo capítulo vai ajudar-te a fazê-lo.



1. Faças a meditação 1 “Alquimizar o medo em amor” que te vai ajudar finalmente a LIBERTAR o espaço que tens ocupado com coisas que já não te servem. 2. Faças a aula 1 em vídeo “Alquimizar o medo em amor” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a sentires-te mais leve e mais livre durante a fase 1. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 1 referentes aos passos 4 e 5 do sistema e consigas assim construir detalhadamente o teu plano e entres em ação de forma focada.

Se ainda não aderiste ao PACK REINVENÇÃO e queres um acompanhamento mais personalizado da minha parte, sugiro que cliques no BOTÃO e o faças agora.

Como referi no capítulo anterior, quero apoiar-te de forma mais profunda na tua mudança de ciclo e por isso recomendo-te que:

PACK REINVENÇÃO


IMPORTANTE



Capítulo 4

OS ÚLTIMOS 3 PASSOSQUE FAZEM TODA A

DIFERENÇA


Abrimos o instagram, facebook ou Linkedin e rapidamente percebemos que para sermos mais precisamos de fazer mais. Cresce de imediato em nós um sentimento de insuficiência se não estamos a ser produtivos o suficiente face a tudo aquilo que está comparativamente a ser feito pelos nossos ídolos. Ou con-correntes.

De seguida brota a auto-punição porque devíamos estar a fazer mais, ou a des-cansar mais, ou a dar mais atenção à família e não o estamos a conseguir fazer. A auto-punição, grande parte das vezes invisível, tem na sua raiz a falta de mere-cimento ou um baixo nível de merecimento.

Como resultado da auto-punição sentimo-nos frustrados, tristes, incompreendi-dos ou injustiçados, mas na verdade o que está a crescer dentro de nós é pura e simplesmente o sentimento de ingratidão.

Sei que aquilo que te acabei de escrever pode representar um verdadeiro mur-ro no estômago, mas para compreenderes e integrares o passo 6 e conseguires Reinventar a tua vida, precisas de acordar para tudo aquilo que fazes e que por vezes te deixa à beira de um ataque de nervos.

E ainda não acabei este momento de verdade (que sei que te vai ajudar a dares o passo seguinte), portanto permite-me dizer-te o seguinte:

O sentimento de insuficiência, a auto-punição e a ingratidão constituem uma tríade que tem como ponto central algo importantissimo - a desvalorização.

CAPÍTULO 4 | os últimos 3 passos que fazem toda a diferença


A incapacidade de valorizarmos o momento presente, a pessoa com quem nos cruza-mos ou a circunstência que vivemos, impede-nos que o passo 6 aconteça.


Desvalorização

InsuficiênciaInsuficiência PuniçãoPunição

IngratidãoIngratidão


Passo 6: A CELEBRAÇÃO.

Se queres Reinventar a tua vida é imprescindível que tragas momentos de celebração para o teu dia.

É vital celebrarmos as nossas pequenas conquistas diárias para que consigamos usu-fruir da nossa vida, independentemente das circunstâncias, ambiente ou contexto. Assim conseguiremos sair do modo de sobrevivência.

E este modo de sobrevivência a que me refiro, nada tem a ver com dinheiro, saúde, amor, tempo ou energia pois conheço bastantes pessoas, algumas delas minhas clien-tes de coaching, que são imensamente abundantes em termos de dinheiro, saúde, networking ou família mas vivem num medo constante de perda que lhes provoca um nível de ansiedade alto, levando-os a viverem continuamente num modo de sobrevi-vência diário.

O medo provoca um baixo nível de frequência vibratória diária que afecta todas as cé-lulas do nosso corpo e altera as nossas emoções e bem estar, levando-nos rapidamente da luta interior ao conflito exterior.

Por tudo isto é imprescindível trazermos o modo de celebração para o nosso dia, reli-gando o nosso cérebro através da alteração do nosso estado emocional, como referi no passo 3, e começando a ver o que anteriormente não víamos – todos nós temos motivos diários para celebrar.

A celebração torna-se então no ponto central da nova tríade da Reinvenção, que tem como vértices 3 importantes pontos.

O preenchimento interior como oposto ao sentimento de vazio.

O preenchimento interior de uma forma muito simples e direta, resulta de um estado de profunda conexão interior, connosco próprios, e de conexão exterior, com o Todo.

A realização pessoal como oposto à insatisfação.

A realização pessoal resulta de estarmos a cumprir a nossa missão e a viver o nosso Pro-pósito de vida, sentindo que estamos a fazer a diferença na vida das pessoas e a contri-buir para um mundo melhor.



A gratidão como oposto à comparação.

Se olharmos para este vértice como uma árvore, a celebração representa a copa verde e frondosa, a apreciação o seu tronco que suporta e canaliza toda a energia e a gra-tidão representa as suas raízes. A gratidão é a raíz da celebração e é composta por 3 níveis:

A gratidão activa tem um grande impacto no cérebro e na redução dos níveis de stresse.

Quanto mais agradecemos activamente, mais estimulamos a nossa motivação que ajuda à nossa regulação emocional, tornando duradouros os efeitos destes benefícios no cérebro.

A gratidão activa é a raiz da celebração e a celebração é um passo fundamental que é necessário dar se quisermos reinventar a nossa vida.


Nível 1- A gratidão automatizada: a gratidão que serve as condutas so-ciais, como um obrigado ou um bom dia.

Nível 2- A gratidão passiva: a gratidão que é despoletada por eventos pontuais, que embora muito importantes e marcantes, não aconte-cem diariamente. É um tipo de gratidão que geralmente marca um determinado tempo na nossa vida entre o antes e o depois e nos leva a fazer planos, como por exemplo o nascimento de um filho ou uma conquista profissional, aniversário ou casamento.

Nível 3- A gratidão activa: o acto genuíno de agradecer activamente todos os dias por quem somos, pelo que temos, pelo que fazemos, pelo que recebemos, por as pessoas que cruzam o nosso caminho, pela benção de estarmos vivos, e por tudo o mais que sintamos.


Para criarmos o hábito de celebrar diariamente precisamos de educar o nosso cérebro através da aplicação de determinadas estratégias que partilho através dos exercícios práticos no workbook.

Das milhões de escolhas que fiz na minha vida, lembro-me de uma que fiz, quando, em Abril de 2010 me encontrava financeiramente falido e escolhi investir num retiro presencial de 6 dias em Bali, na Indonésia, com um dos meus mentores. Mesmo sem dinheiro, escolhi arriscar e recorri ao último crédito que restava no meu cartão, e fui.

Após o meu regresso e assim que cheguei a Portugal, decidi começar a colocar em prática tudo aquilo que aprendi com o meu mentor, ou como eu costumo chamar, o meu acelerador.


Gratidão

Realização PessoalRealização Pessoal Preenchimento InteriorPreenchimento Interior

CelebraçãoCelebração

Cumprir uma missão enquanto sentimos que estamos a fazer

a diferença

Conexão profunda | Interna connosco |Externa com o todo



Um acelerador é uma pessoa que tem a capacidade de nos levar do ponto A ao ponto B muito mais rapidamente do que se fizessemos o nosso caminho sozinhos, com mais resultados e com menos esforço.

Constatei que na minha vida um dos motivos pelos quais não obtive resultados mais rápidos em várias áreas da minha vida foi porque não tive a humildade suf iciente para acelerar com as pessoas certas em determinados momentos. E a partir do momento em que o fiz, a minha vida transformou-se por completo.

Nas últimas linhas tenho estado a falar-te da importância do passo 7.

Passo 7: O ACELERADOR.

Um acelerador é uma pessoa fulcral para quem pretende acelerar a reinvenção da sua vida.

Através do acelerador certo conseguimos:

Acelerar a nossa fome de crescer e fazer a diferença.

Acelerar a nossa aprendizagem.

Acelerar a implementação e niveis de concretização.

Acelerar os ajustes necessários.

Acelerar o nosso foco.

E por consequência acelerar os nossos níveis de preenchimento interior e realização.

Um acelerador também nos ajuda de outras formas, tais como:

Parar de nos lamentarmos.

Parar de encontrarmos desculpas para não fazermos aquilo que precisa de ser feito.

Parar de adiar.

Por mais insights que tenhas tido ou terás enquanto leres todos estes capítulos, considero que este livro é um acelerador de nível 1. No entanto existem aceleradores de nível 1000.



Eu sou um acelerador para milhares de pessoas através dos meus cursos online para pessoas que querem descobrir o seu Propósito de vida, dos meus programas de men-toria para empreendedores, ou dos meus retiros presenciais e sessões de coaching.

Busco também de forma continua aceleradores para a minha vida, onde escolho inves-tir o meu tempo, o meu dinheiro e a minha energia a aprender com as pessoas certas.

Rodearmo-nos das pessoas certas, que nos ajudam a acelerar a nossa aprendizagem e os nossos resultados, é um passo essencial para reinventarmos a nossa vida.

Há uns anos atrás a vila de Sintra, em Portugal, foi fustigada por ventos avassaladores. Como resultado, árvores centenárias foram derrubadas pelos ventos e sucumbiram.

Mas mesmo ao lado dessas árvores, estavam plantados vários bambus, que curiosa-mente dobraram mas não quebraram. Estou a falar-te do último passo deste poderoso sistema.



Passo 8: O AJUSTE.

Quando estamos tão mergulhados no fazer de forma perfeita, criamos mentalmente uma imagem de que tudo correrá conforme imaginámos. E isso impede-nos de fazer-mos os ajustes necessários e continuarmos motivados por seguirmos em frente.

A imagem A traduz a realidade de uma pessoa que tem coragem para reinventar a sua vida enquanto mergulha no seu dia.

O ajuste e a flexibilidade são a capacidade de nos irmos adaptando aquilo que vai acon-tecendo, mantendo sempre o foco naquilo que queremos alcançar.

A rigidez quebra a nossa coragem, destrói a união e a conexão e impede que a leveza e a fluidez ocorram nsas nossas vidas. Por tudo isto é deveras importante trazermos flexibilidade para o nosso dia. Para a nossa vida.

Quando permitimos ajustarmo-nos aquilo que acontece, permitimos que a aprendiza-gem aconteça. Desta forma reinventamo-nos e evoluimos.

Imagem A

Imagem B


Quando fazemos zoom out e nos distanciamos, podemos ver que a imagem B traduz arealidade de uma pessoa que teve a coragem para reinventar a sua vida e passou a últimadécada a ajustar-se e a adaptar-se continuamente.


O ajuste é imprescindível para conseguirmos reinventar a nossa vida. Para nos estarmos constantemente a adaptar e a evoluir.

E para continuarmos a evoluir, vamos passar de imeditao à Fase 2, não sem antes resu-mir os 8 passos do sistema que continuará a suportar a reinvenção da tua vida.

Passo 1: O GANHO DE CONSCIÊNCIA daquilo que queres libertar e não queres mais para a tua vida, libertando espaço que está ocupado. Escolhe sempre um significado maior e positivo para aquilo que te acontece.

Passo 2: O PROPÓSITO. O elemento chave que vai alavancar as tuas ações quando os obstáculos surgirem no teu caminho.

Passo 3: A DECISÃO. Direciona as duas forças invisiveis que influenciam as tuas deci-sões: A força invisível Alfa: O teu estado emocional. A força invisível Beta: O teu modelo do mundo.

Passo 4: O PLANO colorido e as suas 6 etapas:

1. A projeção.

2. A descrição.

3. Os passos a dar.

4. O investimento.

5. O agendamento.

6. O compromisso.

Passo 5: A AÇÃO. O agarrar no grande lapidador da nossa essência e “Fazer por querer”.

Passo 6: A CELEBRAÇÃO. A gratidão activa é a raiz da celebração e a celebração é a por-ta de entrada para a religação neuronal de muitos de nós.

Passo 7: O ACELERADOR. A pessoa chave com quem podes aprender a reinventares-te rapidamente.

Passo 8: O AJUSTE. A importância da flexibilidade para alcançares aquilo que mais que-res e mereces.



Como referi no capítulo anterior, quero apoiar-te de forma mais profunda na tua mudança de ciclo e por isso recomendo-te que:

1. Faças a meditação 1 “Alquimizar o medo em amor” que te vai ajudar finalmente a LIBERTAR o espaço que tens ocupado com coisas que já não te servem. 2. Faças a aula 1 em vídeo “Alquimizar o medo em amor” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a sentires-te mais leve e mais livre durante a fase 1. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 1 referentes aos passos 6, 7 e 8 do sistema e consigas assim religar o teu cérebro para celebrares mais no teu dia, consigas encontrar rapidamente a pessoa que te vai ajudar a acelerar a reinvenção da tua vida e consigas realizar os ajustes necessários para continuares focado no teu caminho.



PACK REINVENÇÃO

IMPORTANTE



Capítulo 5

AS 8 MONTANHAS PARAREINVENTARES A TUA VIDA

FASE 2:


Adoro a metáfora da conquista da ilha desconhecida. Esta metáfora ensina-nos que se queremos conquistar uma ilha, devemos construir o nosso barco, navegar até lá, e as-sim que colocarmos os pés em terra firme temos duas opções:

Ou mantemos o barco amarrado à margem para se alguma coisa correr mal termos uma forma de voltarmos para trás, ou então queimamos o barco e a partir desse mo-mento a única solução é lidarmos com todas as adversidades e conquistarmos a ilha desconhecida.

Acredito que não existe uma opção certa, mas prefiro claramente a segunda. Não só prefiro em teoria, pois, quando em 2007 tomei a decisão de me despedir e de me tornar empreendedor, foi isso que fiz. Queimei o meu barco e só tinha uma solução: conquis-tar a minha ilha.

Só que para conquistarmos as nossas novas ilhas, precisamos de nos reinventar - precisamos de uma nova forma de pensar e de uma nova forma de fazer.

Foi exactamente isso que tive de fazer a partir do momento em que me tornei empreendedor. A esse momento de viragem chamo de NOVO MUNDO.

Nesse novo mundo tive de reinventar uma nova profissão, uma nova agenda e novos hábitos.

Tive de reinventar uma nova forma de lidar com o dinheiro.

Tive de reinventar a forma como comunicava no meu relacionamento.

Tive de reinventar os momentos como estava em família.

Tive de reinventar novas amizades.

Tive de reinventar a forma como me realizava e preenchia.

Tudo isto representou para mim a descoberta de um novo mundo, e a vida está a mos-trar-nos que nunca foi tão importante como agora ganharmos coragem para nos rein-ventarmos como espécie.

Pelo convite que a vida nos está a fazer em termos globais para entrarmos neste novo ciclo, dou-te ainda mais a mão nesta nova fase.



Fase 2: CRIAR

Relembro-te que a fase 2 tem uma MISSÃO muito clara:

De CRIAR os alicerces para tornares clara a Visão que queres construir para a tua vida. Uma vida que te preencha e realize. Uma vida com sentido.

Adoro a natureza e adoro subir e descer montanhas. Faço-o para me conectar, faço-o a correr e a caminhar. A montanha permite-me purgar e libertar o que está a mais, ver para lá do óbvio, tornar claro o que está escuro, lidar com o frio, calor, chuva e nevoeiro, perceber quem está na mesma frequência que eu, dar a mão ao outro e ajudar, per-ceber e sentir aquilo que me realiza e preenche, e como consequência revela-me de forma muito clara a vida a falar por entre picos e vales, subidas e descidas.



Acredito que a montanha é não só uma grande aliada na minha vida, como na vida de todos nós. Por isso vou ajudar-te a ganhares clareza de forma muito objectiva e prática das 8 “montanhas” que influenciam de forma invisível a nossa vida, tal como o fiz com milhares de outras pessoas.

Em Agosto de 2018 debaixo de um calor tórrido com um carro atulhado de malas e brinquedos de 3 crianças e em viagem de férias com destino marcado para a bela cos-ta vicentina, decidi sair da auto estrada e parar numa estação de serviço para comprar água fresca para a família.

Enquanto aguardava no carro que a Sandra, a minha esposa voltasse, ouvia a discussão entre as minhas 3 filhas sobre que música é que se ouviria a seguir. Óbvio que a minha seleção de músicas para a viagem estava colocada de parte. Assim que a Sandra entrou no carro, brindou-nos a todos com garrafas de água fresca e não só. Trazia na sua mão direita um livro que que me ajudaria a reinventar uma mon-tanha da minha vida. O autor desse livro é um atleta extremo, chama-se Wim Hoff e o seu método para nos sentirmos saudáveis assenta em 3 pilares: terapia através do frio, respiração e compromisso.

Assim que chegámos à nossa casa de férias, arrumámos as coisas e de seguida fomos para a praia. Deitei-me na minha toalha e comecei a ler desenfreadamente o livro. Existem livros que nos chegam às mãos no momento certo, e o que a Sandra fez comi-go qualquer um de nós pode fazer também, fazendo chegar os livros certos aos nossos amigos.

Na manhã seguinte, sentado à mesa da sala, abri o computador para investigar mais sobre o autor do livro e vi que 5 meses depois ele estaria a dar um retiro de 6 dias na Po-lónia em pleno Inverno. Vi com atenção os testemunhos de verdadeiras transformações nas vidas das pessoas que já tinham feito aquele retiro e inscrevi-me de imediato online.

Em Janeiro de 2019 encontrava-me num hotel na vila de Przesieka, na Polónia, rodeado de neve, gelo e 80 participantes prontos a mergulhar numa experiência transformadora.



A montanha da SAÚDE

As 8 montanhas que vou abordar na fase 2 não têm uma ordem sequencial, mas gos-to sempre de começar pela montanha da saúde porque sem saúde nada fazemos. A montanha da saúde influencia a nossa alegria, produtividade, criatividade, dinheiro e realização pessoal. A saúde na verdade influencia tudo na nossa vida.

A saúde retrata a relação que temos com o nosso corpo, com o nosso nível de energia e vitalidade, com o nosso nível de alegria e produtividade, e consequentemente como estamos e vivemos o nosso dia.

A montanha da saúde, vitalidade e energia está ligada com tudo aquilo que nós conse-guimos produzir em nós próprios, que se torna no que somos e fazemos. Esta monta-nha interaje com todas as outras montanhas de uma forma muito íntima. É importante tratar do nosso templo, da nossa parte física, para conseguirmos alavancar todas as outras montanhas.

Ter saúde não é apenas sinónimo de “não estar doente”. Ter saúde é ser um constante gerador de energia, vitalidade e alegria que alimenta o nosso corpo, tornando-o mais forte e alinhado. Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos essenciais que nos tragam saúde, vitalidade e energia. Diariamente.

A montanha do GRUPO DE INFLUÊNCIA

No 4º dia do retiro na Polónia e depois de ter estado imerso durante vários minutos em água gelada, ter caminhado descalço pelo gelo e de ter mergulhado na respiração consciente como nunca antes o tinha feito, estava prestes a entrar numa outra aventu-ra: subir pelo meu póprio pé uma montanha e alcançar o seu cume apenas em calções e em tronco nu, numa viagem de 2,5 horas e com temperaturas a rondarem os 20 graus negativos, rodeado de mais 80 participantes.




Uma coisa é certa: quando as coisas apertam e a pressão aumenta, todos queremos estar rodeados das pessoas certas. Aquelas que nos apoiam e suportam nos momentos mais dificeis, mas também nos desafiam a sermos melhores em todos os nossos aspectos.

Essas pessoas precisam de estar na mesma frequência que nós senão o alcançar dos objectivos fica comprometido.

Antes de subirmos aquela montanha na Polónia, trabalhámos o foco e a união e comprometemo-nos em conjunto que estaríamos lá uns para os outros, independente-mente das condições adversas. E conseguimos fazê-lo.

O contrário também se verifica: quantas vezes os nossos sonhos foram criticados, castrados e intoxicados por pessoas que nos rodeavam?

Jamais conseguiremos reinventar a nossa vida se nos mantivermos envoltos em ambientes pobres de pensamento e ricos em toxicidade.

“Tu transformas-te na média das 5 pessoas com quem passas o teu dia”Disse-o Jim Rohn uma vez. E eu acredito.

Esta poderosa frase leva-nos à importância vital do grupo de influência na nossa vida. A maior parte das vezes nem pensamos nisso e no entanto a modelagem e o espelho estão sempre a acontecer de forma inconsciente. Mesmo não querendo, absorvemos inconscientemente os comportamentos das pessoas com quem contactamos mais no nosso dia. Absorvemos os seus pensamentos, ações, emoções, a forma como reagem, o


que dizem e o que fazem, o quanto ganham e quanto gastam, ou seja, o seu exemplo é captado inconscientemente por nós e sem nos apercebermos, espelhamos tudo isso.

Para reinventarmos a nossa vida é determinante rodearmo-nos das pessoas certas, investirmos o nosso preciso tempo com as pessoas certas, investirmos a nossa energia com as pessoas certas e investirmos o nosso dinheiro com as pessoas certas. Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos essenciais onde nos consigamos rodear do grupo de influência certo.

A montanha do DINHEIRO

Durante o meu processo de falência financeira descobri algo incrivel acerca da mi-nha relação com o dinheiro. Descobri que a minha impressão digital financeira, que todos temos, era pouco saudável. Ou seja, descobri que em mim estavam enraizadas crenças profundamente limitadoras acerca do dinheiro.

Todos nós ouvimos durante a nossa infância expressões como “O dinheiro é sujo”, “o dinheiro é a razão de todos os males”, “as pessoas ricas são gananciosas”, ou “o dinheiro corrompe as pessoas”. Estas são algumas das várias crenças limitadoras acerca do dinheiro que são espalhadas aos 4 ventos por pais, familiares e educadores.

De coração, deixa-me dizer-te algo muito importante: o dinheiro não corrompe as pessoas. São as pessoas que corrompem o dinheiro.

O dinheiro é só uma energia. E é muito importante aprender a lidar com a energia do dinheiro. Como o dinheiro não vai desaparecer no novo mundo, é muito importante reinventarmos a forma como lidamos com o dinheiro.

Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos essenciais onde consigamos lidar de forma saudável e abundante com a energia do dinheiro.

A montanha da PROFISSÃO

A profissão é uma extensão da nossa essência, e é através da nossa essência, utilizando



os nossos dons e os nossos talentos, que nos expressamos ao mundo.70% a 80% do nosso tempo diário é despendido a trabalhar (no que nos realiza, ou não).

Fomos habituados a separar o pessoal do profissional e quero dizer-te que também eu acreditei nisso e actualmente não acredito mais. Porquê?

Porque tudo o que separa faz sofrer e neste novo mundo não faz mais sentido sofrer-mos por escolha própria. Muitas pessoas realizam-se no seu hobbie e arrastam-se na sua profissão, porque estão separadas de si mesmas.

Nós somos um. Somos a pessoa, e a profissão precisa de fazer parte da pessoa como extensão da sua essência. Desta forma a profissão contribui através de uma alta percen-tagem do nosso tempo e energia diários para nos realizarmos pessoalmente, para nos realizarmos enquanto individuos.

A profissão é um veículo de expressão. Expressão de amor próprio, de força, de coragem e de criatividade. A tua profissão é onde tu também te realizas pessoalmente.

É tempo de Reinventar a tua profissão. A tua expressão pessoal de realização acontece através das tuas forças, do teu entusiasmo e do teu propósito de vida. Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos es-senciais onde consigamos trabalhar numa profissão que nos entusiasme, preencha e realize.

A montanha da realização pessoal e do PROPÓSITO DE VIDA

Todos buscamos um sentido maior para a vida, tentando encontrar aquilo que nos pre-enche e realiza. Fazemo-lo através das nossas profissões, dos nossos relacionamentos, das nossas amizades, daquilo que nos diverte e entusiasma, dos nosso hobbies e da ajuda que damos incondicionalmente ao outro.

Tudo isto que fazemos reflecte aquilo que temos dentro, a nossa essência. Só que a nossa essência já aqui referida várias vezes, aparece como um conceito muito abstrato e conceptual.Para tornarmos o conceito de essência mais prático, precisamos de a descodificar. Esta descodificação precisa de acontecer para que consigamos alcançar a nossa realização pessoal, ou seja, a nossa essência precisa de ser abundantemente materializada, pois vivemos num mundo também ele material.



Para fazermos a transferência de um conceito abstrato como a essência, para algo que queremos alcançar, como a nossa realização pessoal, precisamos de algo que una estes dois pontos. Essa ponte chama-se propósito de vida.

Se possuirmos uma bússola, o nosso propósito de vida é o ponteiro que indica a desco-dificação da essência.

O segredo de vivermos diariamente alinhados com o nosso propósito de vida é uma profunda sensação de conexão, preenchimento, paz interior e felicidade.


ESSÊNCIA

REALIZAÇÃO PESSOAL

Acredito que todos os seres humanos têm uma missão a cumprir enquanto nos encon-tramos neste plano e falhar o nosso propósito de vida é falhar a nossa missão. Por isso é vital subires a montanha do teu propósito de vida.Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos es-senciais onde consigamos estar permanentemente alinhados com o nosso propósito de vida.



A montanha do RELACIONAMENTO

Todos queremos amar e sermos amados, pois é algo essencial para nos ligarmos en-quanto seres humanos. Um relacionamento amoroso acontece para dar corpo a esta enorme necessidade de conexão.

A grande questão é que a maioria das pessoas pensa que um relacionamento acon-tece por si só, em vez de perceberem que precisa de ser conscientemente construído passo-a-passo.

Os relacionamentos nunca foram testados como o estão a ser nos tempos atuais. Discute-se por falta de amor, por falta de paixão, pela falta de confiança, por falta de dinheiro, pela falta de emprego ou pelos filhos que se encontram no meio. Exigimos que o outro nos dê aquilo que nos falta.

O que se desconhece, é que um relacionamento é um intensificador. Um intensifica-dor da escassez ou da abundância que temos dentro e que levamos para o relaciona-mento.

Torna-se então vital aprendermos a construir um relacionamento feliz, percebendo que existem algumas variáveis chave que fazem funcionar um relacionamento, das quais destaco três:

- O amor.

- A paixão.

- A visão individual ligada à visão do casal.

Quando descobres como funciona um relacionamento de verdade, transformas-te por completo. De verdade.Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos essenciais onde consigamos construir um relacionamento feliz, assente na verdade.

A montanha da FAMÍLIA

A montanha da família representa uma enorme dualidade nas nossas vidas. Pais, ir-mãos, tios e avós recriam constantemente personagens de heróis e vilões.


O seio familiar, tantas vezes evidenciado, é um ponto fulcral de teste às nossas escolhas pessoais, intensificando as nossas emoções ao máximo e “obrigando-nos” a lidar com crenças impulsionadoras e limitadoras, com opiniões construtivas e destrutivas, com verdadeiros rasgares de alma e momentos de apaziguamento.

A montanha da família é um local onde deve ser promovida a verdade, o igual valor na relação, o perdão, a cura e uma comunicação o mais direta e amorosa possível.

Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos es-senciais onde consigamos criar laços familiares fortes assentes no amor e na verdade.

A montanha da AVENTURA e DIVERSÃO

Quando olhamos para a sociedade ocidental onde a cultura instalada nos diz que se não produzirmos mais não merecemos mais, podemos aproximar-nos a passos largos de uma vida de trabalho sem usufruto. E os momentos de usufruto diário são essenciais para quem pretenda alcançar niveis elevados de preenchimento e realização pessoal.

Torna-se então urgente usufruirmos mais do nosso dia e criarmos momentos de des-frute, alegria, diversão e comunhão connosco e com aqueles que nos rodeiam.

Por outro lado é também muito importante “apimentarmos” a nossa vida e a aventura torna-se também ela essencial durante a nossa caminhada, pois é através desses mo-mentos em que nos encontramos com o desconhecido, que vamos descobrindo mais acerca da vida, que vamos crescendo e nos vamos expandindo.

Para reinventarmos a nossa vida vamos precisar de criar uma visão aliada a hábitos es-senciais onde consigamos trazer para o nosso dia momentos novos, divertidos e alegres.

Destas 8 montanhas derivam muitas mais, mas estas 8 são por mim consideradas as “montanhas mãe” de onde tudo nasce e por onde todo o processo de CRIAÇÃO precisa de passar.



Como referi no capítulo anterior, quero apoiar-te de forma mais profunda na tua mu-dança de ciclo e por isso recomendo-te que:

1. Faças a meditação 2 “Cria a vida que queres” que te vai ajudar finalmente a CRIAR a vida que queres. 2. Faças a aula 2 em vídeo Abrir o coração para criar a visão” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a preencheres o espaço que agora se encontra livre e fértil. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 2 que te sugiro em cada uma das 8 montanhas para que no final consigas escolher uma e uma só montanha que pretendas subir neste momento da tua vida e que alavanque todas as outras.


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IMPORTANTE



Capítulo 6

FASE 2: TER CLAREZA É TER PODER


Quando a informação é muita e quando esta coloca em perspectiva verdades até então não questionadas, podemos ficar com dúvidas.

Por isso quero dizer-te que estou aqui. Ao teu lado. Para te ajudar a ter clareza e apoiar neste momento tão importante da tua vida.

Assim, trago-te algumas respostas a perguntas que possam estar a formular-se dentro de ti. Uma delas é:

“Como é que sei que escolhi a montanha certa?”

Durante a minha adolescência escolhi seguir a área de economia e mais tarde de con-tabilidade. Aos 18 anos e não tendo média para entrar numa universidade pública, es-colhi frequentar uma universidade privada, inicialmente paga pelos meus pais, e depois quando o dinheiro se acabou, paga por mim. Trabalhava de dia para pagar os meus estudos à noite.

Enquanto frequentava o 3º ano nocturno do curso de Gestão de banca e seguros, e durante uma aula de microeconomia, algo dentro de mim despertou. Dentro de mim surgiu uma voz que me perguntou “sentes-te feliz com isto que estás a fazer?”.

A resposta veio rápido e pela primeira vez na vida admiti para mim mesmo que não me sentia feliz na vida. Tinha 21 anos e nesse momento acordei. Nesse momento percebi que todos os “meus” objectivos afinal não eram meus. Eram objectivos dos meus pais que eu escolhi para mim e os abracei como se fossem meus. Percebi que para não os desiludir e não acabar com os sonhos que tinham para mim, eu tinha seguido até aquele momento uma vida que não era minha, e que eu pensava que era.

Percebi que me corrompi para não perder o amor deles. Violei a minha essência para não os desiludir. Para não perder o seu amor, perdi a minha liberdade.

Meu amigo, minha amiga, é importantissímo seres totalmente verdadeiro contigo próprio neste momento. Por isso peço-te que te foques numa única coisa e que sejas

CAPÍTULO 6 | Fase 2: ter clareza é ter poder


totalmente honesto contigo através da pergunta que te faço:

“A montanha que escolheste subir entusiasma-te?”

Os objectivos são teus ou são objectivos que os outros ou a sociedade escolheu para ti?

Sabes, através da pergunta certa, vem a resposta certa. E quando vem a resposta certa, acontece um momento de clareza. E ter clareza é ter poder.

Quando segues o caminho do entusiasmo e do teu coração, as portas abrem-se e a fluidez acontece. Sente então se o objectivo que definiste para a montanha que escolheste subir te entusiasma.

Não existe uma montanha certa, tal como também não existe uma montanha errada. Existe uma montanha a subir e uma escolha a ser feita. O fator X é o entusiasmo.Escolhe tendo como base a tua essência. Escolhe bem.

“Está bem, mas qual a montanha mais importante para mim neste momento?”

Tu não és uma montanha, tu és as 8 montanhas.

Por exemplo se escolheste subir a montanha do propósito de vida, o que vai aconte-cer por consequência, é que vais tocar na tua realização pessoal, logo vais começar a conseguir colocar em prática os teus projetos, e a montanha da profissão vai ser alavan-cada por consequência. Automaticamente começas a sentir-te mais entusiasmado, a criatividade dispara, a coragem aumenta, a produtividade aumenta, e por consequência aumentas a possibilidade de começar a ganhar mais dinheiro. A montanha do dinhei-ro é alavancada e começa a subir e por consequência podes começar a proporcionar momentos em família diferentes…e por aí fora. Todas as montanhas estão interligadas.Uma montanha cria raízes para as outras montanhas.

“Posso mudar de montanha?”

Percebe se estás a fugir de algo ou se a vida te está mesmo a mostrar evidências para que mudes. Se um processo nos causa dor e continuamos a repetir esse mesmo padrão, vai gerar sofrimento.



“Então o que implica mudar de montanha?”

Implica acuidade sensorial, que consiste em termos sensibilidade para perceber o que se passa à nossa volta.

Foca-te na montanha que escolheste, mas vais cuidando das outras, porque estão TODAS interligadas.

“Qual é a montanha do relacionamento comigo próprio?”

São todas. Todas as montanhas refletem a relação que tens contigo numa determinada área.

Quando escolhes uma montanha, tu entras numa relação consciente com essa montanha de forma íntima. Então, por exemplo se escolheste a montanha da Saúde, esta relação parte sempre da pergunta: “Como é que eu me relaciono com a minha Saúde?”Como te nutres, como ganhas vitalidades, como ages para alcançar o teu bem-estar?O mesmo processo acontece com qualquer outra montanha que escolhas.

“Porque separamos a montanha da profissão e a montanha do dinheiro?”

São montanhas distintas, mas dependem uma da outra.

A montanha da profissão é onde vais manifestar a tua essência, a tua mensagem, onde entregas o teu tempo, a tua energia, o teu amor e o teu conhecimento. É aqui que acon-tece o DAR.

A montanha do dinheiro é onde se manifesta a energia do retorno. É aqui que acontece o RECEBER.

Neste novo mundo é importante caminharmos para termos uma profissão alinhada com o nosso propósito, sendo bem remunerados e vivendo bem financeiramente. Esta é a ligação desejada. Quando isto acontece, existe um equilibrio entre o DAR e o RECE-BER.

O factor ganhar muito dinheiro pode vir ao de cimo como um fator de justiça interna, onde o juiz interno é representado pelo nível de merecimento (o músculo invisivel que precisa de ser diariamente treinado).




“Já escolhi a montanha, mas tenho alguma dificuldade em ser específico. O que posso fazer?”

Teres mais dinheiro, mais saúde, mais paz interior, mais amor, mais felicidade ou senti-res-te mais realizado é muito importante. Mas chamo a isto de objectivos subjectivos.

São objectivos abstratos e tudo o que é abstrato torna-se muito mais difícil de ser alcançado.

Se não sabes especificamente aquilo que queres, nunca o conseguirás alcançar!

Sei que esta é uma frase dura, mas necessária. E escrevi-a porque estou aqui para te ajudar.

E porque estou aqui para te ajudar, peço-te que te recordes agora do 1º passo do siste-ma de 8 passos: O GANHO DE CONSCIÊNCIA.

Ganha consciência do que queres especificamente e que depende de ti. Por exemplo:

✓ Se escolheste subir a montanha da família, podes querer ter mais tempo em família, mais momentos de união, amor e felicidade ou senti-res mais harmonia familiar. Traduzindo isto termos específicos, podes decidir passar 1 hora por dia com a família, em estado de presença total e entrega, agendando e definindo especificamente o que vais fazer nessa hora.

✓ Se escolheste subir a montanha da saúde e vitalidade, podes querer ter mais energia e mais bem estar. Traduzindo isto termos específicos, podes decidir melhorar a tua alimentação e preencher 80% do teu prato com vegetais a cada refeição ou treinar 4x por semana, ou meditar todos os dias durante 10 minutos.

✓ Se escolheste subir a montanha do dinheiro, podes querer ter mais dinheiro ou mais qualidade de vida e uma vida melhor. Traduzindo isto termos específicos, podes escolher especificamente quanto dinheiro queres ganhar por mês, sejam 1.000€, 5.000€, 10.000€, 20.000€ ou 50.000€.

✓ Se escolheste a montanha da profissão, podes querer ser promovido, trabalhar menos horas ou encontrar um emprego que te preencha. Traduzindo isto termos específicos poderá ser investir num curso e aprender qual a profissão que te preencha e realize.


✓ Se escolheste a montanha da realização pessoal e propósito de vida, podes querer descobrir os teus dons e talentos, fazeres aquilo que adoras, perceberes a tua missão ou como podes deixar o teu legado e fazer a diferença. Traduzindo isto termos específicos precisas de perceber que para te realizares precisas de descobrir o teu propósito de vida de uma forma prática e este ser auto-sustentável.

Para que percebas melhor o ciclo do Propósito, partilho contigo este esquema:


LIBERTAR

O CICLO DO PROPÓSITO DE VIDAO CICLO DO PROPÓSITO DE VIDA

5

DESCOBRIR O PROPÓSITO

LAPIDAR O PROPÓSITO

ACEITAR O PROPÓSITO

VIVER DO PROPÓSITO

SERVIR COM PROPÓSITO

1

2

3

4


Estas são as 5 fases do ciclo do Propósito de vida:


1ª fase – Descobrir o propósito: descobres o teu propósito de vida.

2ª fase – Lapidar o propósito: lapidas a descoberta do teu propósito de vida, entrando em ação.

3ª fase – Aceitar o propósito: deixas finalmente de duvidar e aceitas o teu propó-sito de vida.

4ª fase – Viver do propósito: aprendes a tornar-te auto-sustentável e financeira-mente abundante através do teu propósito de vida.

5ª fase – Servir com propósito: serves os outros, o mundo, com a tua mensagem e com o teu propósito de vida.

O propósito de vida é um estado de alimento interior, cumprindo a agenda da tua alma, a tua missão aqui na terra de forma muito prática.

Ao contrário de várias outras montanhas, a montanha da realização pessoal e do Propósito de vida não são ensinadas na escola. Então como podes descobrir e aprender como viver do teu Propósito de vida neste novo mundo?

Poderás fazê-lo através de livros, cursos, retiros, sessões de coaching, programas online e mentores (os aceleradores). Se quiseres acelerar o teu processo de descoberta, entra em contacto comigo através do email [email protected] Antes de iniciarmos a fase 3 do processo de Reinventar a vida, deixa-me fazer-te um

mailto:info%40mariocaetano.net%20%20%20?subject=livro%20digital%20-%20reinventar%20a%20vida


1. Faças a meditação 2 “Cria a vida que queres” que te vai ajudar finalmente a CRIAR a vida que queres. 2. Faças a aula 2 em vídeo “Abrir o coração para criar a visão” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a preencheres o espaço que agora se encontra livre e fértil. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 2 que te sugiro e que te vão ajudar a ganhares mais clareza sobre COMO aplicar os 8 passos no objectivo especifico que definiste para a tua montanha.


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IMPORTANTE



Capítulo 7

FASE 3: OS BLOQUEADORES

DA FELICIDADE


resumo rápido da missão de cada uma das 2 fases anteriores.

Fase 1: LIBERTAR

Libertar significou desocupar, esvaziar, limpar, soltar, aliviar, retirar os obstáculos visíveis e invisíveis que tinhas dentro. A consequência foi ganhar espaço.

Fase 2: CRIAR

Criar significou gerar o novo, inventar, imaginar, conceber, ousar com valentia. A conse-quência foi ganhar entusiasmo e e clareza.

Esta é a missão da fase 3.Fase 3: IMPULSIONAR

Impulsionar significa estimular e incentivar, encorajar, vivificar, oxigenar. Vivificar é trazer vida ao processo, mas não existe vida se não houver oxigénio. A consequência é o ganho de força e expansão.

A Sandra Matos, minha esposa e companheira, tinha um sonho que a acompanhava antes de ser mãe: fazer uma viagem à India.

Em 2013 ela tomou a decisão de viajar sozinha à India e deu corpo ao seu sonho forma-lizando a sua inscrição 6 meses antes da viagem.

1 mês antes da sua viagem percorri com ela um check list do material necessário a levar e constatei que lhe faltava o visto. Passadas 3 semanas o visto continuava a faltar e percebi de imediato o processo de boicote interno que o auto-sabotador dela estava a criar e prestes a vencer.

As desculpas foram várias desde o não ser seguro viajar para um país tão distante ao deixar-me sozinho durante duas semanas com as nossas 3 filhas, uma delas bébé. Foi nesse momento que lhe fiz a seguinte pergunta: “Como te vais sentir ao adiar novamente o teu sonho?”

É no terreno da expansão que os sonhos se realizam e é importante lembrares-te que os teus sonhos nunca desistem de ti. Mas por vezes existe algo muito escondido que te

CAPÍTULO 7 | Fase 3: os bloqueadores da nossa felicidade


impede, bloqueia e trava. E a consequência é adiar, adiar e mais uma vez adiar.

Por isso, antes de te revelar os IMPULSIONADORES, vou ajudar-te a tornar claro os teus possíveis BLOQUEADORES, porque podemos libertar e criar, mas existe algo no plano invisível que pode estar a bloquear a impulsão dos teus sonhos.

Como te referi no incío deste livro, entre os anos de 2008 a 2011, vivi a chamada noite negra da alma. Durante esse período de enorme falência financeira, várias vezes afirmei e me perguntei:

“Eu sou mesmo um falhado”.

“Olha só onde meti a minha família”.

“O que é que eu fui fazer?”

“Porque é que não faço nada de jeito?”

“Porque é que estou outra vez a passar por isto?”

Estas perguntas inconscientes (e muito fracas) conduziram-me a respostas também elas muito fracas.

A consequência de nos encontrarmos num circuito fechado inconsciente de perguntas e respostas fracas é um bloqueio mental continuo. Estou a falar-te do 1º bloqueador.

Bloqueador 1: O DISCURSO INTERNO TÓXICO

É determinante conseguir perceber que se não estamos a conseguir avançar, é porque existe algo dentro de nós que está em conflito. O ambiente externo pode contribuir bas-tante para o nosso discurso interno, mas a escolha de observarmos conscientemente estes pensamentos é nossa.Tal como nas artes marciais, podemos deixar que estes pensamentos venham, pode-mos conversar com eles e de seguida deixá-los ir. Ajudo as pessoas a fazerem este pro-cesso no retiro A Transformação.

Todos nós somos influenciados por tudo o que acontece. Neste momento a nossa forma de ver o mundo está a ser influenciada por tudo o que se está a passar à nossa volta, mas temos sempre a capacidade de escolher filtrar aquilo que queremos absorver. O que comanda o nosso discurso interno é o criador de significados: a nossa mente. Não é o evento ou a experiência que dita a forma como nos sentimos, mas sim o significado



que escolhemos dar ao evento ou à experiência.

Mais do que nunca neste momento, o mundo está a pedir-te isto: olha para o teu dis-curso interno e transforma-o. Transmuta a tua sombra e faz brilhar a tua luz.

Há algum tempo atrás, uma mulher na casa dos 40 anos procurou-me para a ajudar.

Ela tinha uma família que amava, um relacionamento estável, uma carreira de sonho onde ganhava financeiramente muito bem, mas no entanto ela sentia que lhe faltava sempre alguma coisa que a impedia de sentir-se verdadeiramente preenchida e reali-zada.

Aceitei ajudá-la e ela tornou-se minha cliente, fazendo sessões de coaching, passando pelo curso online “Descobre e vive financeiramente do teu Propósito”, foi ao Brasil fazer o retiro “A viagem ao teu Propósito de vida” e participou no meu programa anual de mentoria para empreendedores “Máximo Impacto”.

Com tudo isto ela descobriu a sua mensagem e o seu Propósito de vida, e descobriu que a sua missão passava por ajudar as pessoas a serem mais autênticas, mais genuínas e mais livres.

Comecou a escrever posts, a ter o seu site, a gravar vídeos e a gravar podcasts. Começou a aparecer para a vida de forma AUTÊNTICA.

Só que quando começou a aparecer, o seu grupo de influência (que tinha uma fortíssi-ma influência na sua forma de estar, de pensar e de sentir), começou a criticá-la seve-ramente. Ela teve de lidar com a opinião dos outros e com o julgamento diário. E nesse momento o 2º bloqueador tornou-se visível na sua vida.

Bloqueador 2: O MEDO

Nós boicotamos a nossa essência por medo. Medo da opinião dos outros. Medo de fa-lharmos. Medo de não conseguirmos. Medo de não sermos suficientes. Medo de que não gostem mais de nós, de não sermos amados, de sermos rejeitados. Medo, medo e mais medo.



Deixa-me dizer-te isto: Se estamos a ser criticados é porque estamos a aparecer, e se estamos a aparecer é por-que estamos a fazer o nosso caminho, a enfrentar os nossos medos e a lapidar o nosso Propósito de vida. Se estás a ser criticado, estás de parabéns. Estás a APARECER.

Se queres atrair algo, tens de vibrar nesse algo primeiro.

Torna-te intimo dos teus medos. Em vez de fugires deles, abraça-os. Conversa com eles. Percebe que eles estão cá para te entregarem uma mensagem. Descodifica essa mensagem.

Durante a minha noite negra da alma, “escondi-me” de mim mesmo através de longos pro-cessos de meditação e de uma espera passiva e infinita na floresta de Monsanto em Lisboa, como te referi num capítulo anterior deste livro.

Nesse momento especif ico da minha vida em que me sentia perdido e sem rumo, permiti que o 3º bloqueador entrasse em mim.

Bloqueador 3: A PERDA DE PROPÓSITO

Quando perdemos o propósito, perdemos o rumo, perdemo-nos no caminho, perdemos a nossa bússola, perdemos o nosso GPS.

A perda de propósito leva-nos a sentir uma grande apatia, uma coçante inação, um continuo arrastamento, e por consequência acabamos por nos conformar. O conformismo é a consequência da perda de Propósito.O conformismo é incompativel com o reinventar a vida.O conformismo é incompatível com a fase que estamos a viver mundialmente.

Presta então muita atenção ao próximo capítulo.Em 2015, eu a Sandra e as crianças decidimos mudar de casa. Embora vivêssemos numa



1. Faças a meditação 3 “Expande e valoriza o teu ser” que te vai ajudar final mente a ganhares a IMPULSÃO que precisas. 2. Faças a aula 3 em vídeo em vídeo “Religar e abrir o caminho interno” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a ganhares força, coragem e impulsão. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 3 que te sugiro e que te vão ajudar a identificares melhor os teus bloqueadores.



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Capítulo 8

FASE 3: OS 3 IMPULSIONADORES

DA NOSSA ESSÊNCIA


casa que nos acolheu e que foi muito importante para nós, ganhámos consciência que o nosso ciclo naquela casa tinha terminado pois as razões para sair estavam encontradas.

Tomámos então a decisão, elaborámos o nosso plano colorido começando sempre pela projeção e visualizando que tipo de casa queríamos, o tipo de cozinha, quartos, chão, os cheiros, sons, e despoletando todas as sensações de viver já numa casa assim.

De seguida entrámos em ação e iniciámos a procura, fomos celebrando os “pequenos” pormenores e pistas com que o Universo nos presenteava diariamente e fizemos os ajustes que considerámos necessários.

5 meses depois de termos aplicado o sistema de 8 passos, uma imobiliária convidou-nos a visitar uma casa.

Numa tarde quente de Julho, enquanto conduzia o carro e procurava encontrar a casa para a qual tinhamos agendado visita, olhei para o meu lado direito e vi uma belissíma casa rodeada por um terreno maravilhoso. O primeiro pensamento que me ocorreu foi “Não pode ser esta”.

Chegados em frente ao enorme portão elétrico, a Sandra ligou ao consultor imobiliário e ele rapidamente abriu o portão. Era mesmo a casa que tinha visto enquanto conduzia.

Depois de estacionarmos o carro perto do jardim, fomos recebidos amavelmente pelo consultor e pela proprietária da casa, que nos convidaram a entrar.

Ao entrar pela porta principal e ao olharmos para a nossa direita, deparei-me com be-lissimas portas de correr em madeira, estilo japonês. Olhei para a sala de estar e vi a luz do sol a trespassar as janelas enormes que uniam o chão de madeira ao teto em pladur, pejado de luzes cuidadosamente embutidas. Pensei de imediato “Isto não é para mim”.

De seguida mostraram-nos a enorme cozinha com uma bela “ilha” no meio, com vista para o jardim das traseiras onde visualizei de imediato as minhas 3 crianças a brincar.

Dos quartos no piso onde nos encontrávamos, aos quartos com suite e varanda com vis-ta para as montanhas no piso de cima, a casa era mesmo belissíma e alguns pormenores eram exactamente iguais aqueles que tinhamos projectado no nosso plano meses antes.

CAPÍTULO 8 | Fase 3: os 3 impulsionadores da nossa essência



Agradecemos a visita dizendo que depois diriamos a nossa resposta e eu pensei “Quem sou eu para ter uma casa assim?”.

Assim que entrámos no carro, a Sandra virou-se para mim e disse-me – “A casa é esta mesmo e a cozinha e o tipo de chão foi exactamente aquilo que projectei. Vamos mudar para cá”.

Fiquei em silêncio com a sua decisão e senti internamente que tinha batido no meu teto de merecimento, tantas vezes explicado por mim nos meus cursos online e trabalhado nos retiros que facilito.

Percebi que para o meu nível de merecimento subir eu precisava de me impulsionar.

O 1º grande impulsionador: VALORIZA-TE

Podes ter criado mais espaço livre dentro de ti, ter ganho consciência e clareza sobre o que queres, encontrado a montanha que te entusiama subir, e desenvolvido o melhor plano. Mas sem desenvolveres este impulsionador chegará uma altura em que te vais travar a ti próprio e encontrarás muitas “desculpas” para não fazeres aquilo que precisa de ser feito.

Para te impulsionares precisas de te VALORIZAR.

Para ires subindo os diversos níveis da montanha que escolheste, precisas de te sentir merecedor do usufruto do patamar que queres conquistar (relê esta frase por favor).

O nível de reinvenção é diretamente proporcional ao nível de valorização que constróis diariamente dentro de ti.

Este impulsionador tem raízes muito invisíveis e profundas. Valorizares-te é aquilo que vai impulsionar a tua vida. Um nível mais profundo da valorização é o merecimento, que é um músculo escondido, invisível e imprescindível de ser trabalhado diariamente. E na raiz do merecimento está o amor-próprio que é a base e a fundação da valorização pessoal.



É esta a ordem:

Valorização « Merecimento « Amor-próprio

Meu amigo, minha amiga, relembro-te que para te impulsionares precisas de te valorizar. Todos os dias.

Todos os anos no mês de Dezembro viajo para o Brasil e em Dezembro de 2019 não foi excepção. Reservo os primeiros 8 dias do mês em terras da Bahia para organizar todos os preparativos para o retiro “A viagem ao teu propósito de vida”, para que nos 8 dias seguintes entregue os conteúdos ao mais alto nível enquanto ajudo as pessoas a mer-gulharem profundamente num processo de cura e revelação.

Durante esses 15 dias que passo no Brasil, mudo por completo a minha alimentação tornando-a vegan. Faço-o por vários motivos, mas um dos quais é porque o local onde facilito o retiro mesmo em frente ao mar, apenas produz cozinha vegan. Por consequ-ência o meu corpo muda também: o meu peso dimimui, bem como a percentagem de massa gorda.

Existe outro factor que constato – porque mudo de ambiente e porque me encontro sozinho na fase de preparação (sem a minha família), tenho “mais tempo” para fazer várias coisas que adoro, como por exemplo meditar. Medito várias vezs ao dia sem interrupções, o que com crianças à volta a realidade é bem diferente.

Depois do retiro concluído, regresso a casa e por hábito usufruímos em família das últimas férias do ano.

Foi isso que aconteceu na última quinzena de 2019, onde decidimos viajar em família até Cuba para conhecermos um novo país, uma nova cultura e para aprendermos e nos expandirmos enquanto família.

Nesse ano optámos por ficar num hotel de 5 estrelas e usufruir de um regime de tudo incluído. Durante 15 dias mudei a minha alimentação e comi e bebi coisas que gostava e


outras que não precisava. Mas fi-lo e a consequência foi uma mudança corporal: o meu peso aumentou, bem como a percentagem de massa gorda.

Constatei outro factor: como o hotel tinha 2 quartos comunicantes, onde as minhas 3 filhas ficavam num quarto e nós no outro, o número de solicitações e interrupções foi enorme e por consequência o número de vezes que meditei diariamente baixou de 3 para 1.

Refiro tudo isto porque te quero falar do 2º impulsionador que influencia invisivelmente todos os resultados que temos na nossa vida.

O 2º grande impulsionador: ESCOLHE O TEU AMBIENTE

No espaço de apenas 1 mês o meu corpo sofreu alterações antagónicas f ruto do ambiente onde estava inserido e das escolhas que fui fazendo. O “ambiente” que te envolve, também denominado de paisagem cultural, vai influenciar fortemente todos os resultados na tua vida.

O teu ambiente pode sufocar-te, esmagar-te e abafar-te ou pode impulsionar-te, desafiar-te e expandir-te.

“O ambiente que nos envolve molda o nosso corpo, molda as nossas decisões e molda a nossa forma de pensar”, refere o autor Bruce Kasanoff.

Ele refere que “se lutares contra o teu ambiente vão acontecer duas coisas:

- ou vais falhar, - ou vais esforçar-te muito mais e ficar com menos energia, menos vitalidade e por consequência vais-te desgastar e começar a sofrer”.

Quando te encontras envolto num ambiente árido, é preciso fazeres um esforço enor-me para floresceres um bocadinho. Mas quando estás num ambiente nutritivo e onde existe entusiasmo, dedicação, empenho, apoio e desafio, o esforço dá lugar à impulsão e à fluidez. Poderá existir trabalho árduo, mas este não é encarado como esforço, e em vez de te desgastar, alimenta-te.

Lembra-te que podes sempre escolher o ambiente onde queres crescer e aprender com quem já trilhou o caminho que queres trilhar. O ambiente certo onde te podes



reinventar e onde os teus sonhos podem ganhar vida é uma escolha tua, embora muitas vezes não pareça.

Escolheres conscientemente o teu ambiente será determinante para conseguires impulsionar os teus sonhos e conseguires subir as tuas montanhas.

Há uns anos atrás uma mulher procurou-me para a ajudar. Era consultora imobiliária de profissão, divorciada, com 2 filhos adolescentes, vivia numa excelente casa, adorava via-jar e conhecer novos locais, ganhava financeiramente muito bem, mas...sentia dentro de si um vazio que precisava urgentemente de ser preenchido e precisava de perceber especificamente o que lhe faltava. Ajudei-a através do curso online “Descobre e vive financeiramente do teu Propósito” e de sessões de coaching personalizadas.

Como resultado ela ganhou brilho e energia e descobriu finalmente o que a preenchia e realizava. Reinventou a sua profissão e acima de tudo reinventou a sua vida. Falo-te do 3º impulsionador que influencia a nossa felicidade e a nossa vida.

O 3º grande impulsionador: DESCOBRE O TEU PROPÓSITO DE VIDA

Se perdermos a consciência do nosso propósito de vida, faltar-nos-á sempre a força necessária ao nosso motor para manter o entusiasmo em procurar terra firme para lançarmos as nossas sementes e estaremos sempre à mercê de ventos que ora sopram numa direção, oram sopram noutra, levando-nos a sentir que andamos à deriva.

Oprah Winfrey, considerada a mulher com maior poder de influência em termos mundiais, revela numa das suas 10 regras para o sucesso, o seguinte:

“Se desconheces o teu Propósito de vida, esse deve tornar-se no objetivo nº 1 da tua vida”. Porquê?

Porque o teu Propósito é o teu GPS e é através dele que segues as coordenadas certas que te colocam no TEU caminho.



O propósito de vida é a tua bússola, cuja agulha aponta para a tua realização pessoal.

É através do teu Propósito de vida que tomas as decisões de forma clara quanto ao rumo a seguir.

É através do teu Propósito que eliminas a dúvida e deixas de procurar cons-tantemente algo fora de ti.

É através do teu Propósito de vida que deixas de te sentir aprisionado às opi-niões dos outros, deixas de perder tempo com coisas que não interessam, dei-xas de perder energia com pessoas que não acrescentam valor e deixas de perder dinheiro em investimentos sem sentido.

Quando descobrimos e percebemos o nosso propósito de vida, PERDEMOS o medo e GANHAMOS um nível de CLAREZA INCRIVEL. É como nos sentirmos perdidos na escuridão do caminho que estamos a percorrer e de repente des-cobrimos que temos uma lanterna, clicamos NO botão e IMEDIATAMENTE trazemos luz para o nosso caminho.O propósito de vida não é algo a conquistar fora. É um encontro que se dá dentro de ti e que podes aprender a fazê-lo.

Ao integrares conscientemente estes 3 grandes impulsionadores na tua vida, a tua vida transformar-se-á. Começa agora.




1. Faças a meditação 3 “Expande e valoriza o teu Ser” que te vai ajudar finalmente a ganhares a IMPULSÃO que precisas 2. Faças a aula 1 em vídeo “Religar e abrir o caminho interno” com exercícios práticos de yoga somático, que te vão ajudar a ganhares força, coragem e impulsão. 3. Faças os exercícios práticos de auto-coaching no workbook 3 que te sugiro e que te vão ajudar a integrares os 3 impulsionadores na tua vida.



IMPORTANTE

PACK REINVENÇÃO



Capítulo 9

A VIDA PRECISA DE TI.

APARECE NO NOVO MUNDO.


Está provado que mais de 90% das pessoas que iniciam a leitura de um novo livro não chegam ao fim, por isso quero dar-te os parabéns por teres chegado até aqui. Tal como te prometi no inicio deste livro, ao longo dos últimos 8 capítulos revelei-te as 3 fases decisivas de um novo ciclo e o sistema em 8 passos que te suportou e apoiou em todo o processo para reinventares a tua vida.

Desejo que as meditações guiadas te tenham ajudado a libertar, criar e impulsionar as tuas decisões, que os vídeos tenham conseguido movimentar conscientemente a ener-gia através do teu corpo e que os workbooks tenham direccionado a tua mente com a estrutura que a mesma pede. O PACK REINVENÇÃO tem essa intenção.

Quero também dizer-te que reinventar a vida não ocorre apenas através de um even-to revelador na nossa vida, de um vídeo inspirador ou de um livro transformador. A verdadeira reinvenção da vida acontece diariamente através de pequenas mudanças e pequenos ajustes, que te vão conduzir à transformação desejada.

Possuo um mantra na minha vida que me ajudou e ajuda a focar-me no que mais im-porta: o momento.

O meu dia é a minha vida em ponto pequeno. Para reinventar a minha vida, preciso de reinventar o meu dia.

Apenas não conseguimos reinventar a nossa vida se continuarmos a recorrer a velhos padrões para encontrar novas soluções.

Apenas não conseguimos reinventar a nossa vida se continuarmos a recorrer a velhas formas de pensar, de fazer e de sentir. Assim, continuamos no velho mundo.Sabemos que AINDA nos encontramos no velho mundo quando, em vez de nos sen-tirmos preenchidos com aquilo que fazemos, sentimo-nos vazios sempre à procura de algo.

Em vez de nos sentirmos enérgicos sentimo-nos esgotados.

Em vez de sentirmos harmonia nas relações sentimos luta e conflito.

Em vez de sentirmos amor sentimos medo.

Em vez de sentirmos força e vitalidade sentimo-nos esgotados.

Em vez de sentirmos alegria e felicidade sentimos tristeza e ansiedade.

Em vez de nos sentirmos em paz e realizados sentimos tristeza e frustração.

CAPÍTULO 9 | A vida precisa de ti.Aparece no NOVO MUNDO


No velho mundo as pessoas vão tristes para o trabalho, vivem tristes no trabalho e saem tristes do trabalho.

No NOVO MUNDO a tristeza no trabalho dá lugar ao preenchimento e à realização pessoal.

Estamos a viver um verdadeiro momento de separação das águas entre o velho mundo e o NOVO MUNDO.

Criar negócios abundantes que façam a diferença na vida das pessoas será a forma de estar na vida, através do empreendedorismo justo e bondoso.

O NOVO MUNDO é feito de pessoas empreendedoras como eu e tu que não se resig-nam mais e que se focam em criar um impacto positivo, deixando um legado para os filhos dos nossos filhos.

O NOVO MUNDO comporta a descoberta do nosso verdadeiro Eu e a ligação ao TODO e à inteligência universal.

É a essência humana genuína que nos permitirá fazer parte deste NOVO MUNDO que já nasceu.

Permite-me que cite Jack Kérouac

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de casos. Os pinos re-dondos em buracos quadrados. Os que fogem ao padrão. Aqueles que veem as coisas de um modo diferente. Não se adaptam às regras, nem respeitam o status quo. Podes citá-los, discordar, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que não podes fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E en-quanto alguns os veem como loucos, nós vemo-los como geniais. Porque as pessoas su-ficientemente loucas para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.”

Meu amigo, minha amiga, o ser humano nasceu para ser feliz e abundante, mas há uma coisa que tens de saber: quem ficar no velho mundo vai sofrer.

O NOVO MUNDO neste momento precisa de ti, portanto APARECE.Neste momento e mais do que nunca, o NOVO MUNDO está a pedir-te que apareças com tudo aquilo que tens dentro.

CAPÍTULO 9 | A vida precisa de ti.Aparece no NOVO MUNDO


Em breve saberás tudo acerca do próximo passo que criei para crescermos em conjunto no NOVO MUNDO. E como quero que sejas o primeiro a saber deste passo tão importante, convido-te a juntares-te a nós clicando no botão.

Grato por me leres e por acreditaresCaminhamos juntos

Mário Caetano Coach, autor e palestrante

CAPÍTULO 9 | Aparece no NOVO MUNDO

NOVO MUNDO

Os conteúdos do livro digital “Reinventar a vida” foram criados e desenvolvidos pelo Mário Caetano pelo que a sua partilha carece da devida autorização e respectiva nomeação.

https://www.mariocaetano.net/lista-espera-novo-mundo/

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New LIVRO DIGITAL · 2020. 8. 21. · Fase 2: As 8 montanhas para reinventares a tua vida 42 CAPÍTULO 6 Fase 2: Ter clareza é ter poder 54 Capítulo 7 Fase 3: Os 3 bloqueadores